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Regulamento da Manutenção Ferroviária

Objetivo

Regulamenta todo o processo de manutenção da Via Permanente

Aplicação

Este documento aplica-se a todos os empregados próprios e contratados, envolvidos na


manutenção ferroviária da VLI.
Regulamentos de S&S e
Meio Ambiente
Regras Gerais de Saúde e Segurança
10.1 Parar imediatamente toda atividade que apresentar situações de risco grave e iminente.
10.2 É obrigatória a elaboração de AR (Análise de Risco – Simplificada ou Planejada) para todas as atividades de manutenção que
não possuem procedimento ou se este não contempla todos as etapas no procedimento de Gerenciamento de AR e PT.
10.3 É obrigatório a elaboração da PT (Permissão de Trabalho) para todos os serviços considerados especiais. Em caso de trabalho
em altura e em espaço confinado deverá ser preenchida a lista de verificação antes de iniciar o trabalho.
10.4 É obrigatório o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) devidamente homologados e em perfeitas condições de uso.
10.5 É obrigatório para todo deslocamento em veículos automotores, contratados ou alugados, obedecer os padrões de
segurança para utilização de veículos automotores, conforme procedimento de Gerenciamento de Diretrizes Complementares de
Saúde e Segurança.
10.6 É proibida a condução de veículos rodoviários com excesso de jornada, salvo com autorização formal do superior imediato, e
a utilização de veículos da empresa para fins particulares.
10.7 No deslocamento dos empregados envolvidos na manutenção ferroviária todas as bagagens deverão ser colocadas no porta
malas do veículo rodoviário.
10.8 É obrigatória a instalação de extintores de incêndio portáteis apropriados a classe de fogo a extinguir em todas as instalações
fixas (oficina de locomotivas, de vagões e de máquinas de via), veículos ferroviários e rodoferroviários.
10.9 É obrigatório que os extintores de incêndio das instalações físicas e dos veículos ferroviários e rodoferroviários sejam
inspecionados mensalmente, estejam em condições de uso e dentro do prazo de validade.
10.10 É proibido obstruir qualquer dispositivo ou sistema de combate a incêndio, incluindo a área demarcada.
10.11 É obrigatório à equipe de atendimento de emergência (socorro ferroviário) cumprir os procedimentos locais específicos de
emergência em casos de acidentes ferroviários, quedas de barreiras e inundações.
Regras Gerais de Saúde e Segurança
10.12 É obrigatório fechar a torneira de ar comprimido ao realizar a atividade de acoplamento e desacoplamento manual dos
mangotes, evitando assim os acidentes causados pelo mangote sob pressão.
10.13 É proibido que qualquer empregado em treinamento realize suas atividades sem acompanhamento de outro empregado
capacitado para tal.
10.14 É obrigatório que todo empregado em treinamento, ao se comunicar via rádio durante sua identificação, informe claramente
que a operação está sendo realizada por empregado em treinamento.
10.15 É proibido atender telefones celulares durante a execução das atividades de manutenção em equipamentos e componentes
ferroviários.
10.16 É proibido fumar próximo ao local de abastecimento de veículos ferroviários e rodoviários e em locais onde são armazenados
e manuseados produtos químicos.
10.17 É obrigatória a instalação de lava-olhos e chuveiros de emergência em postos de abastecimento de veículos ferroviários e
rodoviários.
10.18 É obrigatória a instalação de lava-olhos e chuveiros de emergência em áreas de armazenamento, manuseio e manipulação
de produtos químicos, desde que haja compatibilidade com os produtos.
10.19 É proibida a permanência de pessoas não autorizadas pela gerência/supervisão no local de manutenção de equipamentos,
componentes e veículos ferroviários.
10.20 É obrigatório verificar as condições das escadas, guarda-corpo, balaustre e estrado de veículos ferroviários antes de iniciar as
atividades.
Regras Gerais de Saúde e Segurança
10.21 É obrigatório, ao acessar veículos ferroviários, verificar as condições dos pisos irregulares e escorregadios principalmente em
períodos de chuva.
10.22 É obrigatório subir e descer de veículos ferroviários de frente para a escada, usando sempre as duas mãos.
10.23 É proibido apoiar em veículos ferroviários durante ou na iminência de sua movimentação.
10.24 Para toda ocorrência ferroviária, a equipe de socorro e operação de guindaste ferroviário deverá realizar a avaliação do
cenário, elaborando AR (análise de risco) antes de iniciar a atividade.
10.25 É obrigatória a colocação de cunhas de segurança em todos os vagões, truques e rodeiros estacionados ou aguardando
manutenção.
10.26 É obrigatório transitar nas áreas internas das oficinas, obedecendo as placas e faixas de sinalização e circulação.
10.27 É obrigatório, em deslocamento nos locais de trabalho, verificar as condições do ambiente como pisos, bueiros, valas,
escadas, passarelas, canaletas, vegetação, trilhos, dormentes e demais obstruções e comunicar qualquer irregularidade que possa
comprometer a segurança.
10.28 É obrigatório manter a ordem e a limpeza dos locais de trabalho.
10.29 É proibido pisar nos mangotes de veículos ferroviários, mesmo quando autorizada a transposição de composições
ferroviárias.
10.30 É proibido permanecer dentro do gabarito da linha férrea quando não estiver realizando atividades e sem estar devidamente
autorizado.
10.31 É dever de todos conhecer os procedimentos de fuga e evacuação de sua área em caso de emergência.
Regras Gerais de Saúde e Segurança
10.32 É proibido transportar pessoas juntamente com ferramentas, produtos inflamáveis (gasolina, álcool, óleo diesel e gases) e
materiais explosivos no mesmo compartimento de veículos ferroviários ou rodoviários (caminhões, ônibus e caminhonetes).
10.33 É proibido realizar manutenção, inspeção e reparos de qualquer equipamento ou máquinas sustentados somente por
sistema hidráulico, sem nenhum outro dispositivo de segurança.
10.34 É obrigatório que os marcos de entre vias sejam confeccionados em formatos isentos de arestas cortantes e/ou perfurantes.
10.35 É proibida a realização de serviços em sistemas eletrificados sem a capacitação prevista pela NR 10 (curso específico para
eletricistas).
10.36 É proibida a realização de serviços em espaços confinados, sistemas pressurizados (vasos de pressão), eletricidade e trabalho
em altura por uma única pessoa.
10.37 Em caso de descargas atmosféricas (raios) procure abrigo em edificações tais como oficinas, estações, prédios ou casas.
Nunca embaixo de arvores, cercas ou quaisquer materiais metálicos. Se estiver próximo a veículos, entre, feche as portas e janelas e
não toque nas partes metálicas. Não permanecer próximo a materiais metálicos como: chaves, trilhos, equipamentos ferroviários,
tratores e outros. Em campo aberto, fique agachado, com os pés juntos e nunca deitado no chão ou em pé.
Transporte e manuseio de cargas
11.1 É proibido transitar no raio de ação ou área de risco de equipamentos móveis em funcionamento ou se posicionar sob cargas
suspensas.
11.2 É proibido utilizar cabos de aço, cintas, cordas, correntes, roldanas, ganchos e acessórios que possuam emendas e cuja
inspeção não tenha sido realizada dentro do prazo definido no plano de inspeção.
11.3 É proibido permanecer no raio de ação dos cabos de aço e/ou cintas quando os mesmos estiverem içados e/ou tensionados.
11.4 É proibida a utilização dos acessórios (cabo de aço, correntes e cintas) com carga acima da capacidade fornecida pelo
fabricante.
11.5 É proibida a utilização de ganchos sem a trava de segurança durante as atividades de içamento e/ou tensionamento de
cargas.
11.6 É obrigatório que todos os equipamentos de transporte e manuseio de cargas estejam em perfeitas condições de uso e com
a indicação de carga máxima permitida em local visível.
11.7 É obrigatório, ao iniciar qualquer levantamento manual de carga, certificar-se de que a mesma não ultrapasse o peso
recomendado. Caso não se sinta em condições de levantar a carga sozinho, solicite o auxílio de um colega.
11.8 É obrigatório, ao pegar e carregar um volume ou recipiente, flexionar o joelho e não a coluna. Lembre-se: quem levanta o
peso são as pernas, não a coluna.
11.9 É obrigatório, nas operações com guindaste, posicionar o equipamento o mais próximo possível da carga a ser içada,
evitando com isso trabalhar com a lança totalmente estendida.
11.10 É obrigatório que haja uma correta comunicação e sincronismo entre o operador e o ajudante durante a operação do
guindaste.
Transporte e manuseio de cargas
11.11 É obrigatório para os operadores de equipamentos de guindar estarem habilitados e portar o cartão de identificação com
nome e fotografia em local visível, obedecendo o prazo anual de validade.
11.12 É obrigatório ao motorista de caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) assegurar que a carga esteja bem distribuída
pelos eixos do caminhão, de forma a não deixar o mesmo adernado.
11.13 É proibido ao motorista de caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) deslocar o caminhão com o braço do munck
estendido.
11.14 É proibido ao motorista do caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) trafegar com pessoas sobre a carroceria.
11.15 É obrigatório ao motorista de caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) garantir a correta amarração da carga na
carroceria do caminhão antes de iniciar a movimentação.
11.16 É proibido içar a carga sem que o caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) esteja devidamente patolado.
11.17 É obrigatório que o caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) tenha o gráfico de carga (diagrama de carga) de forma
visível próximo ao comando hidráulico (alavancas de operação) e o operador saiba interpretá-la. Também sinalizar e isolar as áreas
de risco durante a movimentação de carga.
11.18 É proibido o transporte de empregados sobre a plataforma de vagões, exceto durante os processos de descarga de material.
11.19 É proibida a permanência de empregados sobre as plataformas dos trens de trilho durante a carga, descarga ou transporte
dos mesmos.
Máquinas, equipamentos e ferramentas diversas
12.1 É proibido utilizar ferramentas e equipamentos cuja inspeção não tenha sido realizada dentro do prazo definido no plano de
inspeção.
12.2 É proibida a utilização de ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo as mesmas serem substituídas pelo
responsável da área.
12.3 É obrigatório, ao utilizar ferramentas manuais, verificar os pontos de apoio e impacto bem como a área ao seu redor.
12.4 É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos e locais inapropriados.
12.5 É proibida a utilização de máquinas e equipamentos sem a devida instalação e sinalização dos dispositivos de proteção nas
partes móveis.
12.6 Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir o seu acionamento por pessoa não autorizada.
12.7 É obrigatório que a área de movimentação de máquinas e equipamentos de guindar esteja desobstruída e sem possibilidade
de pessoas transitando abaixo ou na linha de projeção das cargas.
12.8 O operador ou ajudante não podem colocar a mão na carga, devendo utilizar corda ou outro meio para direcioná-la.
12.9 É obrigatório o acionamento do alarme sonoro e do giroflex quando da movimentação da ponte rolante.
12.10 É obrigatória a identificação de todos os dispositivos de acionamento de máquinas e equipamentos (botoeiras, chave liga-
desliga, chave de emergência) e que os mesmos estejam em perfeitas condições de uso.
12.11 É obrigatório que todos os empregados que executam atividades com esmerilhadeiras, policortes e lixadeiras sejam
treinados nos procedimentos específicos para estas atividades e utilizem a máscara de proteção facial.
12.12 É proibida a utilização de esmerilhadeiras, policortes e lixadeiras cujos discos apresentem sinais de trincas, batidas,
empenamentos, desgaste das telas laterais, umidade ou outra situação de risco.
Transporte e manuseio de cargas
12.13 É proibida a utilização de esmerilhadeiras, policortes e lixadeiras sem os dispositivos de proteção dos discos.
12.14 É obrigatório verificar o estado de conservação dos cabos e fiações para evitar choque elétrico (cabos desencapados ou com
problemas de isolamento, emendas em contato com água ou superfície úmida, etc.).
12.15 É proibida a exposição e acondicionamento de combustíveis em locais onde haja possibilidade de ignição ao fogo (faíscas,
cigarros, etc.).
12.16 É obrigatório desligar o motor, puxar o freio de estacionamento, travar as rodas e outras partes móveis quando houver
manutenção em equipamentos de grande porte.
12.17 É obrigatório utilizar sinais sonoros de advertência (buzina ou alarme de ré) para prevenir a aproximação de terceiros quando
da movimentação de equipamentos de grande porte.
12.18 Todos os discos de desbaste com risco de quebra devem ser devidamente recolhidos e descartados.
12.19 É proibido o uso de ponteiras e talhadeiras sem empunhadeira de proteção.
Trabalho em altura
13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de pessoas e projeção de materiais.
13.2 É proibida a realização de qualquer atividade em altura sem o uso correto dos dispositivos contra quedas, como cinto de
segurança tipo pára-quedista, trava-quedas retrátil - quando aplicável, linha de vida homologada por engenheiro responsável ou
algum outro dispositivo que elimine o risco de queda.
13.3 É obrigatório o isolamento por meio de barreira física da área de trabalho que esteja em manutenção com risco de queda de
pessoas.
13.4 É obrigatório que os andaimes sejam dimensionados por engenheiro responsável e construídos de modo a suportar com
segurança as cargas de trabalho a que estão sujeitos.
13.5 É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação.
13.6 É proibida a utilização, sobre o piso de trabalho de andaimes, de escadas e outros meios para se atingir lugares mais altos.
13.7 É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com empregados sobre os mesmos.
13.8 É proibida a fixação dos sistemas de sustentação dos andaimes por meio de calços improvisados.
13.9 É proibida a montagem e/ou desmontagem e movimentação de andaimes próximo a redes elétricas sem a sua
desenergização ou isolamento das partes energizadas.
Solda e Oxi-corte
14.1 É obrigatório que as operações de soldagem e corte a quente sejam realizadas por empregados qualificados. O uso do capuz
de proteção é obrigatório.
14.2 É proibida a utilização de qualquer equipamento de soldagem elétrica sem o correto aterramento de proteção (carcaça).
14.3 É proibido movimentar a máquina de solda se a mesma estiver energizada.
14.4 É obrigatória a utilização de anteparo de segurança (biombo) para a proteção dos trabalhadores nas atividades de solda e
maçarico. O material utilizado nesta proteção deve ser resistente ao calor/fogo.
14.5 É obrigatória a utilização de mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e chegada do maçarico (válvula
de segurança).
14.6 É obrigatório, ao transportar os cilindros de gases, garantir as condições de segurança, evitando que os mesmos sofram
ações mecânicas (impactos/quedas) onde há risco de rompimento da sua proteção.
14.7 É obrigatório armazenar os cilindros de gases na posição vertical e os mesmos devem estar presos por correntes e/ou cintos
adequados.
14.8 A área de armazenagem dos cilindros de gases devem ser arejadas, protegidas contra intempéries e sinalizadas com placas
de advertência.
14.9 É obrigatório que todos os cilindros de gases possuam proteção superior (capacete) quando não estiverem em utilização.
14.10 É obrigatório, ao término das atividades de oxi –corte, retirar todos os gases restantes nas mangueiras e realizar o
fechamento das válvulas dos cilindros.
14.11 É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde estejam depositadas, ainda que
temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis e explosivas (área classificada).
Trabalho em altura
14.12 É proibida a utilização de óleos e graxas em conjunto com cilindros de oxigênio durante a execução das atividades de oxi-
acetileno.
14.13 É obrigatória a realização de inspeções regulares nas linhas de acetileno e oxigênio.
14.14 É obrigatório verificar as condições das mangueiras e válvulas de oxigênio/acetileno nos cilindros e linhas, bem como a
substituição imediata no caso de constatação de anormalidade.
Regras de SS para a Manutenção de Via Permanente
15.1 É obrigatório o uso de perneira e estar atento para as condições do ambiente de trabalho ao realizar a manipulação de
aparelhos de manobra para evitar quedas e ataques de animais peçonhentos.
15.2 É obrigatório ao colaborador estar atento ao seu posicionamento e postura corretos ao realizar a manipulação de aparelhos
de manobra, ficando fora do raio de ação da haste do aparelho e com atenção ao gabarito das linhas adjacentes.
15.3 É obrigatório que o transporte de dormentes seja realizado por duplas, para evitar esforço excessivo.
15.4 A movimentação de dormentes diretamente com as mãos é proibida devido aos riscos de seu manuseio.
15.5 É obrigatório manter os dedos nas laterais das placas de fixação quando forem aplicadas sob os trilhos para evitar
aprisionamento dos dedos ou esmagamento de mãos.
15.6 É obrigatório verificar se há a presença de insetos e animais peçonhentos (cobra, escorpião, aranha, entre outros) nos locais
de trabalho.
15.7 É proibido executar corte de trilhos utilizando máquinas de disco abrasivo em trechos constituídos por TLS (Trilho Longo
Soldado) ou TCS (Trilho Continuamente Soldado) ao se verificar que estejam tensionados em função de altas temperaturas. Nessas
situações deve-se utilizar corte através de maçarico.
15.8 É obrigatório desalinhar o topo dos trilhos ao desmontar a primeira junta ou efetuar o primeiro corte para então retirar as
fixações, minimizando assim os riscos de chicoteamento da barra durante os serviços de substituição de trilhos e alívio de tensões
térmicas.
15.9 É proibida a presença de pessoas próximas ao policorte durante a atividade de corte de trilhos.
15.10 É proibido o corte com a policorte sem que a mesma esteja com suporte acoplado no trilho.
Regras de SS para a Manutenção de Via Permanente
15.11 É obrigatório manter-se sempre afastado do raio de projeção da marreta utilizada por outro empregado e interromper sua
atividade se verificar que outro empregado próximo ao raio de ação da sua ferramenta.
15.12 É obrigatório que a equipe de substituição de trilhos fique atenta e sincronizada para evitar acidentes quando for executar a
movimentação da barra de trilho.
15.13 É obrigatório que as atividades de esmerilhamento de trilhos e solda aluminotérmica sejam precedidas de medidas de
prevenção de combate a incêndio nos dormentes e vegetação ao longo da via, tais como:
a. Atenção às margens da ferrovia para evitar incêndios causados por fagulhas de esmerilhamento;
b. Os resíduos de cadinhos, formas e embalagens usados na soldagem de trilhos da ferrovia devem ser recolhidos e destinados
para local adequado.
15.14 É obrigatório, em qualquer atividade, observar o estado de conservação das ferramentas. Se algum defeito for identificado
na ferramenta ela não poderá ser utilizada e a tarefa deverá ser paralisada até a sua substituição.
15.15 É proibido utilizar pregos de linha com suspeita de trincas ou corrosão abaixo de sua cabeça.
15.16 É proibido realizar a atividade de remoção de prego, grampos e outros equipamentos de linha quando verificada a presença
de pessoas no raio de projeção.
15.17 É obrigatório apoiar os pés com firmeza e posicioná-los ao lado da alavanca de unha quando da atividade de retirada dos
pregos de linha para obter boa estabilidade antes de se encaixar a alavanca.
15.18 É proibido utilizar pedras como calços para a alavanca de unha.
15.19 É proibido utilizar outra ferramenta para bater na alavanca de unha. Caso não consiga retirar o prego com segurança, solicite
o reforço de outro empregado para exercer força na alavanca. Se mesmo assim for necessário “acordar” o prego, deve ser utilizado o
trinchete ou unha com a utilização de marreta.
Regras de SS para a Manutenção de Via Permanente
15.20 É obrigatório estar atento quanto ao posicionamento das mãos na alvanca durante a retirada de pregos de linha para evitar
que elas sejam esmagadas ou pressionadas contra os trilhos.
15.21 É obrigatório que a aplicação ou retirada de retensores de trilho seja realizada somente através da utilização de marreta.
15.22 É proibido realizar a atividade de colocação e retirada de retendores de trilho quando verificada a presença de pessoas no
raio de projeção do retensor ou da marreta.
15.23 É obrigatório que a chave de junta tenha a abertura exata, de acordo com a porca do parafuso de junta que será aplicado ou
retirado.
15.24 É proibido utilizar calços na abertura da chave de junta quando da aplicação e remoção manual da porca do parafuso de
junta.
15.25 É proibido bater na chave de junta com outra ferramenta para aplicação e remoção de parafuso.
15.26 É obrigatório que a chave de aplicação e remoção manual do Tirefond seja utilizada sempre por duas pessoas.
15.27 É proibido improvisar alavancas para o acionamento do macaco na atividade de levantamento da linha.
15.28 É obrigatório retirar a alavanca do encaixe após o acionamento do macaco na atividade de levantamento da linha.
15.29 É proibido colocar pés e dedos debaixo dos trilhos e dormentes levantados. Existe risco do macaco desarmar.
15.30 É obrigatório verificar as condições do local de trabalho (cortes, aterros, árvores, pedras, lastro, tipo de vegetação, etc.) antes
de iniciar o serviço de roçada.
15.31 É obrigatório realizar a retirada e aplicação de fixações elásticas ou rígidas somente utilizando as ferramentas específicas
indicadas a cada espécie de sistema de fixação.
15.32 É obrigatório verificar as condições das ferramentas a serem utilizadas nos serviços de roçada.
15.33 É obrigatória a utilização da máscara facial e da camisa de manga comprida ao utilizar roçadeira manual.
Regras de SS para a Manutenção de Via Permanente
15.34 É obrigatória a utilização de perneiras de segurança nos serviços de capina e roçada.
15.35 É proibida a utilização de roçadeira com lâminas de corte metálicas.
15.36 É obrigatório observar se as linhas estão livres e desimpedidas antes de atravessá-las. Fora do gabarito da linha procure
andar em fila única.
15.37 É obrigatório atentar para o risco de quedas ou escorregões ao caminhar sobre o lastro de brita.
15.38 É proibido passar ou saltar de um vagão a outro, de uma locomotiva a outra ou de um vagão a uma locomotiva sem que seja
através das escadas.
15.39 É proibido transpor engates de vagões ou locomotivas para atravessar a linha, mesmo que os veículos estejam estacionados.
15.40 É proibido saltar ou pular de qualquer equipamento rodante, mesmo quando parado, sem utilizar corretamente a escada.
15.41 É obrigatório observar atentamente se não existe a aproximação de outro equipamento ou trem na linha adjacente, bem
como obstruções e desníveis no piso ao descer do trem ou qualquer equipamento.
15.42 Antes de realizar qualquer serviço com ferramentas manuais (alavancas, tenazes, marretas, forcados, pás, alicates,
trinchetes, picaretas, dentre outras que se possa utilizar) é obrigatório verificar a existência de trincas, escoamentos e/ou defeitos
que possam expor os trabalhadores a riscos de acidentes. Verificar também a condição dos cabos de madeira das ferramentas com o
mesmo propósito.
Regras Gerais de Eletroeletronica
16.1 É proibida a circulação de trens em locais sob manutenção, exceto o equipamento de via que está atendendo a manutenção
eletroeletrônica.
16.2 É obrigatório comunicar a atividade de manutenção ao CCM/CCO através de LDL e aguardar autorização quando os
executores estiverem corrigindo um defeito em um determinado trecho e houver necessidade de atingir ou interferir em outro
trecho ou equipamento.
16.3 É obrigatória a colocação de placas “Homens Trabalhando na Linha” quando há execução de serviços de manutenção nos
quais é interditada a linha e nos serviços de emendas de cabos e abertura de valas à margem da ferrovia.
16.4 É obrigatório estar atento para as condições do ambiente de trabalho ao realizar a manipulação de AMV e usar a perneira,
evitando quedas e ataques de animais peçonhentos.
16.5 É obrigatório, ao manusear o AMV, estar atento para o posicionamento e postura corretos, mantendo-se fora do raio de ação
da haste do aparelho de manobra e do gabarito das linhas adjacentes.
16.6 É obrigatório verificar a existência de obstruções causadas por brita e/ou objetos estranhos no lastro do AMV e utilizar
dispositivos de bloqueio antes de iniciar a atividade.
16.7 É obrigatório, em locais com alto índice de vandalismo, solicitar o acompanhamento da segurança patrimonial e ficar atento
à aproximação de pessoas.
16.8 É obrigatório verificar o deslocamento de veículos rodoviários, locomotivas e equipamentos de via ao atravessar ruas e linhas
férreas, evitando o risco de atropelamento.
16.9 É obrigatório utilizar dispositivos de bloqueio nas instalações elétricas durante a realização de manutenções.
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Regras Gerais de Eletroeletronica
16.10 É obrigatório que, após o bloqueio e antes de intervir nos sistemas elétricos, seja confirmada a ausência de tensão através do
uso de equipamentos apropriados, testados e compatíveis com o nível de tensão do sistema. Se constatado algum sinal de presença
de tensão, reiniciar todo processo.
16.11 É proibido executar manutenções elétricas em sistemas, máquinas e equipamentos sem que os mesmos estejam aterrados.
16.12 É proibido executar serviços em linhas elétricas aéreas durante os períodos que estejam ocorrendo descargas atmosféricas.
16.13 É obrigatório, ao trabalhar próximo a partes móveis de equipamentos, não utilizar trajes folgados (capas, blusas de manga
compridas, casacos de frio, etc.), cabelos longos soltos, adornos (anéis, cordões, pulseiras, etc.) etc., que possibilitem o contato com
as partes móveis em movimento.
16.14 É obrigatório verificar a condição de fixação dos postes antes de iniciar qualquer atividade de manutenção.
16.15 É obrigatório atentar para a circulação de trens no local onde está sendo realizada a manutenção.
16.16 É obrigatório sinalizar e isolar com placas de advertência a área de manutenção.
16.17 É obrigatório inspecionar as escadas e equipamentos antes de iniciar a atividade de manutenção.
16.18 A linha de vida deverá ter a capacidade para quantos empregados necessitarem estar presos, sendo necessária a validação
técnica do engenheiro responsável (mecânico ou civil) durante a execução de tarefas sobre a estrutura. Para manutenção em
oficinas, atentar para a especificação técnica de capacidade da linha de vida no local.
16.19 É obrigatório verificar a presença de insetos e animais peçonhentos nos locais de manutenção.
16.20 É obrigatório atentar para as manobras ferroviárias nos pátios e oficinas.
Regras Gerais de Eletroeletronica
16.21 É obrigatório recolher as baterias e todos os equipamentos e materiais da eletroeletrônica após a realização das atividades
de manutenção.
16.22 É proibido realizar a manutenção da locomotiva sem que a mesma esteja sinalizada com a placa “em manutenção”.
16.23 É obrigatório sinalizar a locomotiva com o cartão de bloqueio quando há realização de manutenções eletroeletrônicas.
16.24 É obrigatório efetuar corretamente a retirada e colocação dos equipamentos e/ou ferramentas das bancadas, armários e/ou
prateleiras, evitando o prensamento das mãos, atrito, perfuração, corte por compressão ou queda dos mesmos sobre os membros
superiores e inferiores.
16.25 É obrigatório, ao manusear equipamentos e/ou ferramentas, verificar a existência de quinas vivas, pontas, parafusos,
limalhas, rebites e vidros quebrados que possam vir a causar perfurações e/ou cortes nos membros superiores e inferiores.
16.26 É proibido manusear líquidos inflamáveis próximos a possíveis fontes de calor (ferro de solda, componentes aquecidos,
estufa, etc.) e/ou equipamentos energizados.
16.27 É obrigatório conferir os níveis de tensões e corrente elétrica disponíveis nas tomadas e fontes das bancadas e verificar se as
mesmas estão em conformidade com as etiquetas e displays indicativos.
Regras Gerais de Meio Ambiente
20.1 É obrigatório que todo empregado conheça os procedimentos VLI.
20.2 É obrigatória a comunicação de toda ocorrência ambiental ao superior imediato e/ou à área de meio ambiente ou seguir o
procedimento específico da área. Os incidentes significativos também precisam ser comunicados – exemplos: vazamento de óleo,
derrame de tambor durante a movimentação, vazamento eventual durante o abastecimento de locomotiva, rompimento de
tubulação hidráulica, etc.
20.3 É obrigatório, quando da ocorrência de vazamento de óleo, efetuar a contenção do vazamento e utilizar material (manta)
absorvente e/ou areia. Após o estancamento do vazamento, todo material deve ser removido do local, fazendo uso de vassoura e
pá, colocado em coletor apropriado para segregação de resíduo perigoso e destinado para o local adequado.
20.4 É obrigatório, durante a limpeza de áreas contaminadas, isolar e identificar o local, proteger as saídas d´água tais como
drenos, canaletas e bueiros.
20.5 É obrigatório realizar reunião para investigar a análise de causa de ocorrência ambiental em caso de acidentes críticos e
definir plano de ação.
20.6 É obrigatório, ao realizar o abastecimento de diesel na locomotiva, verificar o correto encaixe do bico da mangueira no bocal
do tanque.
20.7 É obrigatório encaixar corretamente a tampa do bocal do tanque da locomotiva ao término do abastecimento de diesel
dentro da oficina.
20.8 É obrigatório verificar se há vazamentos de óleo diesel nas tampas, bujões, bocal de abastecimento e visores ao término da
manutenção no tanque de combustível dos veículos de via.
20.9 É obrigatório, durante a realização dos serviços de manutenção, fazer a segregação correta de sucatas metálicas, madeiras,
embalagens, a fim de evitar sua contaminação com óleo.
Regras Gerais de Meio Ambiente
20.10 É proibido descartar qualquer tipo de resíduo diretamente no solo e/ou no piso (mesmo que seja pavimentado).
20.11 É proibido utilizar a caldeira para atividades não relacionadas ao fornecimento de vapor.
20.12 É obrigatório, ao realizar a manutenção dos vagões abertos, certificar-se que os drenos estejam limpos e desobstruídos.
20.13 É obrigatório cadastrar no sistema “MAXIMO” os equipamentos críticos (separador de água e óleo, fossas sépticas, cabine de
pintura, monitoramento fumaça preta, estações de tratamento de efluentes).
20.14 É obrigatório verificar a existência de vazamentos, trincas e fixação das caixas de engrenagem do truque ao término da
manutenção.
20.15 É obrigatório consultar e manter a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos) e o Diamante de
Hommel atualizados e aplicáveis, nos pontos de uso dos produtos químicos. Os usuários deverão ser treinados formalmente.
20.16 É proibido fazer o fracionamento de produtos químicos no local de realização dos serviços de manutenção. O fracionamento
somente poderá ser realizado por pessoal autorizado, seja do almoxarifado e ou laboratório.
20.17 Quando for inevitável o fracionamento de produtos químicos no local de realização dos serviços, este deverá ser realizado
em recipientes identificados com o nome do produto e com a etiqueta do Diamante de Hommel, aprovado e/ou conforme a
orientação do fabricante.
20.18 Em caso de fracionamento de produtos inflamáveis, os vasilhames devem estar identificados e serem dotados de válvula de
alívio de pressão interna e válvula corta-chamas e o transbordo somente será permitido se ambos os recipientes estiverem
interligados a um cabo terra.
20.19 É obrigatório, durante o uso de produtos químicos, certificar-se da preservação da rotulagem/identificação na embalagem do
produto utilizado.
Regras Gerais de Meio Ambiente
20.20 É proibido realizar a manutenção de equipamentos ou peças em local que não seja adequado para este fim.
20.21 É obrigatório manter o piso limpo nos locais de desmonte de filtro de óleo.
20.22 É proibido deixar ferramentas, peças e panos contaminados com óleo e/ou graxa sobre a bancada, exceto quando estiverem
em uso.
20.23 É proibido jogar tinta, vernizes ou qualquer outro produto, seja de natureza química ou não, em canaletas de drenagem
pluvial.
20.24 É obrigatório, ao realizar a manutenção emergencial em equipamentos que estejam fora do local específico para
manutenção, tomar todas as medidas de prevenção, evitando a contaminação do solo e dos recursos hidrícos, tais como o uso de
bandejas de contenção.
20.25 É obrigatório verificar e inspecionar a existência de vazamentos nas tubulações de diesel e óleo lubrificante, resfriador de
óleo e alojamento dos filtros ao término da manutenção.
20.26 As valas de manutenção devem estar limpas e os drenos desobstruídos quando da sua não utilização.
20.27 As bombas de drenagem de óleo das valas devem ser mantidas em perfeito funcionamento e o histórico das manutenções
realizadas deve ser mantido no sistema informatizado de manutenção.
20.28 É proibido realizar a poda e corte de árvores e vegetação em qualquer local sem autorização prévia da área de Meio
Ambiente.
20.29 É proibido utilizar motosserras sem a licença de uso e/ou taxas quitadas junto aos orgãos específicos.
20.30 É proibido utilizar ferramentas sujas de óleo e graxa durante a substituição de trilhos, dormentes e talas.
20.31 É proibido assentar dormentes de madeira nativa ao longo da via.
20.32 É proibido realizar obras e serviços ao longo da via sem a utilização de banheiros químicos.
Regras Gerais de Meio Ambiente
20.33 É proibido realizar obras e serviços em Área de Preservação Permanente sem a autorização prévia da área do Meio
Ambiente.
20.34 É proibido fazer uso de materiais inflamáveis que produzam faíscas e/ou fogo próximos à vegetação ao longo da via.
20.35 É obrigatório solicitar autorização a área de Meio Ambiente para realizar a limpeza em bueiros e áreas adjacentes quando
inseridos em áreas de preservação permanente (APP).
20.36 É proibido utilizar equipamentos de pequeno porte (parafusadeiras, motosserras) com presença de vazamento de
combustível.
20.37 É obrigatório realizar o manuseio de embalagens contendo produtos químicos ou inflamáveis em superfícies
impermeabilizadas (piso de concreto ou bandejas metálicas).
20.38 É obrigatório realizar o transporte de produtos químicos ou inflamáveis dentro da embalagem e na carretinha do auto de
linha. Devem ser mantidos amarrados para evitar riscos de queda e vazamentos.
20.39 É obrigatório manter a ficha de emergência junto ao produto químico, inflamável e cilindros de gases que estiverem sendo
transportados.
20.40 É obrigatório acondicionar os produtos químicos ou inflamáveis utilizados ao longo da via em locais com piso
impermeabilizado (concreto ou bandejas metálicas), sinalizados e com os equipamentos e materiais específicos para combate a
incêndio e vazamentos.
20.41 É obrigatório comunicar ao CCE (Centro de Controle de Emergência) e à área de Meio Ambiente todo caso de incêndio ou
incidente/acidente ambiental ao longo da via.
Regras Gerais de Meio Ambiente
20.42 É proibido realizar manutenção no vagão de gás GNL e em suas tubulações ao longo da via, exceto em casos de ocorrências
ambientais.
20.43 É proibido dispor terra, entulho, sobras de materiais e sucatas resultantes de manutenção e infraestrutura de via em
encostas, rios e terrenos baldios..
20.44 É obrigatório comunicar à área de Meio Ambiente a presença de animais silvestres e domésticos mortos ao longo da via.
20.45 É proibido realizar capina química em área de preservação permanente ou próximo a reservas ambientais.
20.46 É proibido fazer a capina química ao longo da via sem a prévia comunicação e autorização da prefeitura local.
20.47 É proibido fazer uso de qualquer herbicida sem a manutenção da cópia do certificado do Responsável Técnico da FISPQ
(Ficha de Informações Sobre Produtos Químicos) e do Diamante de Hommel.
20.48 É obrigatório realizar a drenagem de água parada dentro das houses (módulos) ao longo da ferrovia.
20.49 É obrigatório posicionar geradores movidos a óleo ou gasolina em áreas pavimentadas e com bacia de contenção para evitar
contaminação do solo.
20.50 É obrigatório fazer a comunicação à área de Meio Ambiente de qualquer ocorrência de vazamentos em tubulações e
registros, falha na operação de bombas, equipamentos marcadores de nível, temperatura e pressão.
20.51 É proibido entrar e depositar qualquer tipos de materiais, equipamentos e/ou resíduos nas áreas destinadas ao
armazenamento de resíduos sem a devida autorização da área de Meio Ambiente.
20.52 É obrigatório manter nos locais de manutenção, prédios administrativos e estações ao longo da via coletores identificados de
acordo com o padrão para a coleta seletiva de resíduos.
20.53 É obrigatório emitir o documento de Movimentação Interna de Resíduos (MIR) para envio à Central de Armazenamento de
Resíduos (CAR) e Central de Materiais Descartáveis (CMD).
Regras Gerais de Meio Ambiente
20.54 É proibido dispor qualquer tipo de resíduos em caçambas sem a autorização do responsável pela sua instalação.
20.55 É proibido descartar resíduos em local não destinado para este fim.
20.56 É obrigatório manter a sinalização e rotulagem de riscos nas áreas de armazenamento e uso de produtos químicos. As
FISPQ´s devem ser protegidas contra intempéries e mantidas junto aos produtos químicos em linguagem que possa ser
compreendida pelo(s) usuário(s).
20.57 É obrigatório fazer uso e manter nos locais de armazenamento de produtos químicos a tabela de compatibilidade química
dos produtos.
20.58 É proibida a aquisição e o uso de produtos químicos no processo de manutenção sem a prévia aprovação da área de Meio
Ambiente.
20.59 É proibido o uso, em qualquer processo da manutenção, do pó de chumbo puro ou de qualquer outro metal pesado. Sendo
imprescindível o seu uso, este deverá ser aprovado previamente pela área de Meio Ambiente.
20.60 É proibido armazenar os cilindros de gás sem o capuz de proteção e sem amarração contra queda.
20.61 É obrigatório fazer o uso racional dos recursos naturais (água, energia, combustível) durante a realização dos serviços de
manutenção sem a geração de desperdícios.
20.62 É obrigatório atender as recomendações dos procedimentos e legislações ambientais aplicáveis a unidade para minimizar os
riscos da ocorrência de impactos ambientais.
20.63 É obrigatório conhecer os aspectos e riscos ambientais associados às atividades e produtos da manutenção ao longo da via.
Regras Gerais de Meio Ambiente
20.64 É obrigatório fazer a parada das atividades de manutenção ao longo da via quando da ocorrência de falhas nos sistemas de
controle da poluição (emissões atmosféricas, vazamentos e ruído excessivo).
20.65 É proibido deixar peças, equipamentos, tambores ou qualquer tipo de vasilhame que possam acumular água parada,
expostos a céu aberto.
20.66 É obrigatório desligar fontes de energia elétrica enquanto não estiver utilizando o local e equipamentos.
20.67 É proibido utilizar aparelhos de ar condicionado com as janelas e portas abertas.
20.68 É obrigatório que cada área possua um Kit de emergência para incidente e acidente ambiental.
20.69 É obrigatório realizar a disposição e armazenamento correto dos resíduos, bem como a segregação correta dos resíduos,
respeitando o procedimento de Segregação de Resíduos da VLI.
20.70 É obrigatório conhecer os aspectos e impactos ambientais associados às atividades executadas, bem como os controles
operacionais a serem implementados para minimizar e/ou eliminar os impactos gerados.
Gestão de Recursos Hidricos
21.1 É obrigatório lavar as mãos sujas de óleo e graxa nos locais destinados para este fim (pia industrial).
21.2 É proibido lavar locomotivas, veículos de via e vagões fora do local adequado para este fim.
21.3 É proibido lavar peças, panos e ferramentas contaminadas com óleo e graxa em locais não destinados para este fim.
21.4 É obrigatório lavar peças, equipamentos e ferramentas utilizando somente detergentes e desengraxantes homologados pela
área de Meio Ambiente.
21.5 Os locais destinados à lavagem de peças, panos, ferramentas e limpeza das mãos que estiverem sujas de óleo e graxa devem
possuir identificação (pia industrial).
21.6 É proibido armazenar/empilhar material sobre as canaletas de drenagem.
21.7 É proibido direcionar o efluente (água e óleo) para o separador de água e óleo que estiver em manutenção.
21.8 É proibido o dreno e descarte de óleo nas canaletas da rede de efluentes.
21.9 É proibido descartar/jogar efluentes sejam industriais ou sanitários em lagoas, rios e córregos sem o devido tratamento.
21.10 É proibido descartar/jogar qualquer tipo de material, equipamento, lixo, sobre encostas de rios, córregos e lagoas.
21.11 É proibido fazer qualquer tipo de lançamento de efluentes e/ou produtos em canaletas, drenos e bueiros de água pluvial.
21.12 É obrigatório manter os registros de bacias de contenção fechados e identificados.
21.13 As canaletas de drenagem pluvial e oleosa devem ser mantidas limpas e o dreno desobstruído.
21.14 É obrigatório destinar adequadamente os efluentes líquidos oriundos dos banheiros químicos nas frentes de trabalho ao
longo da via.
21.15 É obrigatório manter as canaletas de drenagem ao longo da via sempre limpas e desobstruídas.
Gestão de Recursos Hidricos
21.16 É proibido fazer uso das águas de domínio público (córregos, rios, lagoas e poços artesianos) sem a devida licença (outorga)
do órgão responsável, mesmo que seja temporário, para realização de serviços de manutenção.

21.17 É obrigatória a comunicação ao meio ambiente e ao órgão competente, quando da realização de obras em pontes e sistemas
de drenagem, sejam de natureza emergencial ou de mantenção.

21.18 É obrigatório manter nos locais de uso e ou intervenção nos recursos hídricos, cópia da licença/autorização expedida pelo(s)
órgão(s) competente(s).

21.19 É obrigatório comunicar o responsável pela manutenção predial quando do vazamento de descargas, torneiras, registros e
tubulações.

21.20 É obrigatório corrigir todos os vazamentos de água existentes na área de trabalho.


Gestão de Recursos Sólidos
22.1 É proibido reaproveitar e fazer uso de embalagens não aprovadas (ex. garrafas pets) para armazenar produtos químicos,
combustíveis e inflamáveis.
22.2 Todos os resíduos contaminados com óleo, graxa, tintas, vernizes e qualquer outro produto químico, devem ser separados
(segregados) dos resíduos não contaminados (papel, papelão e copos descartáveis).
22.3 É proibido armazenar resíduos em local não identificado para este fim.
22.4 É proibido acondicionar resíduos em recipientes/coletores que já estejam no limite de capacidade.
22.5 É obrigatório solicitar a retirada de recipientes ou coletores de resíduos que já estão com sua capacidade máxima.
22.6 É obrigatório dispor EPI´s usados, pilhas, baterias e produtos químicos e outros tipos de resíduos utilizados na manutenção
nos coletores destinados exclusivamente para este fim.
22.7 É obrigatório, ao segregar e destinar lâmpadas fluorescentes e de vapores de mercúrio, acondicioná-las em embalagens que
protejam contra quebra e separados dos demais resíduos de vidro comum.
22.8 É proibido misturar latas vazias de tinta e/ou vernizes e pincéis contaminados com tinta com sucata metálica, plásticos e
papéis diversos.
22.9 É obrigatório, ao realizar o içamento do conjunto de mancais esgotar o óleo dos mancais de suspensão e da caixa de
rolamento, direcionar o óleo para o recipiente adequado.
22.10 É obrigatório, ao realizar a manutenção no trecho ou pátios, recolher todos os resíduos gerados e destiná-los
adequadamente.
22.11 Todos os recipientes destinados ao armazenamento de resíduos devem possuir identificação específica de acordo com o
procedimento específico da VLI.
Gestão de Recursos Hidricos
22.12 É proibido misturar resíduos de sucata metálica com resíduos de limalha sujas com óleo.
22.13 É obrigatório acondicionar baterias (insumos/resíduos) em bacias de contenção e separadas (segregadas) dos demais
resíduos.
22.14 Os locais destinados ao armazenamento de resíduos, Depósito Intermediário de Resíduos (DIR), devem possuir identificação.
22.15 É obrigatório recolher os resíduos de lastro contaminado com óleo presentes nas entradas e saídas das oficinas e
providenciar sua correta destinação.
22.16 É obrigatório manter madeiras, dormentes, trilhos e sucatas metálicas organizadas no local de armazenamento.
22.17 É proibido jogar materiais (copos descartáveis) que foram utilizados para recolher amostras de óleo lubrificante em lixeiras
comuns e nos tambores de óleo.
22.18 É obrigatório destinar os resíduos de entulho de construção civil gerados nas frentes de trabalho ao longo a via para locais
autorizados.
22.19 É proibido deixar no local resíduos gerados durante a manutenção ao longo da via (cadinhos, dormentes, trilhos, resíduos de
alimentos, etc).
22.20 É obrigatório destinar adequadamente os resíduos gerados durante a manutenção ao longo da via (cadinhos, dormentes,
trilhos, resíduos de alimentos, etc).
22.21 É obrigatório segregar (separar) as embalagens de herbicida dos demais resíduos gerados durante a manutenção ao longo
da via e fazer a destinação adequada conforme orientação do fabricante .
22.22 É obrigatório destinar adequadamente os resíduos de lastro contaminado com óleo ou graxa recolhidos ao longo da via.
22.23 É obrigatório realizar a limpeza do óleo isolante dos transformadores ou disjuntores durante a manutenção e fazer a correta
destinação dos resíduos gerados.
Gestão de Recursos Hidricos
22.24 É obrigatório que o operador do caminhão melosa efetue o recolhimento dos resíduos de vazamentos de óleo e graxa e faça
a destinação adequada o resíduo.
22.25 É obrigatório garantir que não haja vazamento de óleo ao transportar equipamentos que contenham óleo hidráulico em seu
interior (Ex.: cilindros hidráulicos).
22.26 É obrigatória a retirada de lubrificantes em excesso dos equipamentos de Eletroeletrônica ao longo da via (Ex.: controlador
de circuito, motores de chave elétrica).
22.27 É proibido o descarte de resíduos eletroeletrônicos junto aos resíduos comuns.
22.28 É proibida a doação e venda de resíduos a terceiros sem a autorização da área de Meio Ambiente.
22.29 É obrigatório o atendimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos da unidade, respeitando: ELIMINAR A GERAÇÃO,
REDUZIR A GERAÇÃO, REUTILIZAR, RECICLAR e DESTINAR PARA LOCAIS AUTORIZADOS/LICENCIADOS.
Emissões Atmosféricas
23.1 É proibido transitar com veículos rodoviários a diesel com emissão de fumaça preta fora dos padrões da Escala de
Ringelmann.

23.2 É obrigatório manter equipamentos e veículos utilizados na atividade de manutenção em perfeito funcionamento e com o
programa de manutenção atualizado.

23.3 É obrigatório efetuar a parada do equipamento/veículo ao sinal de falhas na seu funcionamento e que favoreçam o aumento
das emissões atmosféricas.

23.4 É obrigatório realizar o monitoramento e a medição do nível de emissão de fumaça preta veículos a diesel.

23.5 É obrigatório trafegar em baixa velocidade, quando da circulação em vias não pavimentadas, de forma a minimizar a emissão
de material particulado.

23.6 É obrigatória a cobertura ou lonamento de caminhões/caçambas que trafegarem com solo ou material laterítico ou outro
insumo mineral que for ser utilizado na atividade de manutenção.
Obras de manutenção e emergenciais
24.1 É proibido realizar obras de manutenção e/ou emergênciais em áreas de preservação permanente (APP), pontes e leitos de
rios sem a comunicação prévia à área de Meio Ambiente e autorização do órgão responsável.
24.2 É obrigatório, na movimentação de terra, realizar contenção para evitar o carreamento para o leitos de rios. E quando na
proximidade de áreas antropizadas, manter as vias úmidas e fazer o lonamento durante o transporte para evitar carreamento e
deposição sob as vias.
24.3 É proibido realizar a abertura de acessos e supressão de vegetação em áreas de preservação permanente sem a
comunicação prévia a área de Meio Ambiente e autorização do órgão responsável.
24.4 É proibido qualquer tipo de intervenção em área de preservação permanente sem autorização da área de Meio Ambiente ou
do órgão ambiental competente.
24.5 É proibido construir/instalar canteiros de obras em áreas de preservação permanente.
24.6 É proibido lançar os efluentes sanitários dos banheiros químicos diretamente no solo e em cursos d´água.
24.7 É proibido contratar empresas de locação de banheiros químicos sem que estas possuam licença ambiental.
24.8 Os locais de armazenamento temporário dos resíduos deverão ser cobertos, sinalizados, identificados, cercados, com piso
impermeabilizado, com canaletas e caixa de contenção e afastados de encostas e leitos de rios.
24.9 É obrigatória a proteção de nascentes, cursos d´água, drenos e áreas com vegetação durante o uso e estacionamento dos
equipamentos leves e pesados.
24.10 É proibida a utilização de Áreas de Emprestimos (AE) e Áreas de Deposição de Material Excedente (ADME) sem a
comunicação prévia à área de Meio Ambiente e autorização do órgão ambiental responsável.
24.11 É proibido descartar materiais em Áreas de Preservação Permanente (leitos de rios, encostas, nascentes,...).
Obras de manutenção e emergenciais
24.12 É proibida a realização de manutenção de veículos na frente de obra, salvo ser for situação emergencial. Neste caso deverão
ser adotadas todas as medidas para evitar contaminação do solo ou corpos d’água existentes nas proximidades.

24.13 Todo resíduo gerado nas obras de manutenção e/ou emergencial deverá ser devidamente segregado, acondiconado e
destinado em conformidade com o procedimento estabelecido pela área de Meio Ambiente da unidade.

24.14 É obrigatório fazer a aspersão das vias de acesso e em obras de corte e aterro onde tiver comunidades nas proximidades das
obras.
Regulamentos de Processos
Regras Gerais de Processos de Manutenção
30.1 Os empregados, cujos deveres são determinados por estas regras, devem ter em local de fácil acesso para consulta este
documento em meio eletrônico ou impresso.
30.2 Todos os empregados que atuam na manutenção ferroviária deverão conhecer estas regras e praticá-las. O não cumprimento
das regras deste documento será considerado falta grave, devendo o empregado informar ao seu superior imediato qualquer
infração destas regras que tenha vindo a presenciar.
30.3 Os empregados são proibidos de trabalhar sob o efeito de bebidas alcoólicas, portar ou usar narcóticos, bem como
medicamentos capazes de alterar o seu comportamento. Se for observado qualquer indício deste tipo de comportamento no
empregado que irá iniciar sua jornada de trabalho, o mesmo deverá ser impedido de fazê-lo. Quem observar qualquer alteração de
comportamento e não tomar as devidas providências também estará sujeito a medidas administrativas cabíveis.
30.4 Os empregados em serviço deverão exibir identificação regulamentar e sempre se apresentar bem trajados, com asseio e
devidamente uniformizados.
30.5 Os empregados devem proteger os interesses e zelar pelo patrimônio da empresa.
30.6 Nenhum empregado está isento de responsabilidade, sob alegação de ignorar as regras contidas neste documento.
30.7 Todo empregado deve conhecer as suas atribuições, responsabilidades e fluxos de trabalho.
30.8 Todos os empregados devem zelar pelas informações contidas nos sistemas corporativos, conforme Diretrizes para
Segurança da Informação.
Execução da Manutenção
31.1 Todos os serviços de manutenção deverão seguir as diretrizes de Saúde, Segurança e Meio ambiente.
31.2 Em toda frente de serviço deverão ser atendidos os aspectos de 5S.
31.3 Uso dos ativos e ferramentas deve refletir preocupação com a limpeza e conservação dos mesmos, sendo responsabilidade
dos usuários evitarem danos, choques, colisões, sobrecargas ou qualquer outra ocorrência que comprometa a conservação do
patrimônio.
31.4 É obrigatório restaurar as informações (TAG, TARA, Num.Série, Classe, etc.) sempre que houver uma intervenção ou uma
degradação das mesmas, garantindo a visibilidade e legibilidade da identificação física dos ativos.
31.5 Todo ativo em condições de risco deverá ser interditado e a condição do mesmo informada em tempo hábil às pessoas
responsáveis.
31.6 Todo ativo deverá ser liberado somente em condição operacional segura.
31.7 É obrigatória a presença da Ordem de Serviço impressa ou em meio eletrônico no local de execução dos serviços, salvo nas
ocorrências de corretivas emergenciais momento no qual deverá ser realizado o Relato de Corretiva ou a abertura de Ordem de
Serviço de corretiva.
31.8 Toda demanda de manutenção identificada deverá ser informada com tempo hábil para solução da mesma, caso necessário
o inspetor deve ser acionado para interditar o ativo.
31.9 É obrigatório informar ao PCM (Planejamento e Controle da Manutenção) qualquer movimentação de componente ocorrida
na área (instalação, desinstalação e substituição).
31.10 É obrigatório, ao encerrar a atividade no ativo, preencher a ficha física/eletrônica do plano de trabalho preventivo ou
corretivo, com informações da atividade.
Ordem de serviço
32.1 Toda atividade de manutenção deverá obrigatoriamente possuir Ordem de Serviço (OS) cadastrada no Sistema Informatizado
de Manutenção.
32.2 Todo desvio durante a de execução da atividade de manutenção (aguardando material, aguardando ferramenta, aguardando
transporte, aguardando liberação da operação, etc) deverá estar registrado na Ordem de Serviço na função serviço/demora.
32.3 Toda Ordem de Serviço deverá possuir o correto apontamento de mão de obra trabalhada (H/H) por matrícula do serviço
executado, exceto terceiros que podem ser apontados no sistema por categoria.
32.4 Todo material utilizado na execução dos serviços de manutenção deverá estar registrado na respectiva Ordem de Serviço.
32.5 Toda Ordem de Serviço de corretiva (Tipo MC e Tipo CP) deverá possuir o correto apontamento da classe de falha.
32.6 Toda Ordem de Serviço deverá possuir motivo do serviço e demais campos obrigatórios das Ordens de Serviço devem seguir
orientação do Sistema informatizado da manutenção ferroviária da logística – VLI.
32.7 Todo serviço de manutenção, ao ser finalizado, deverá ter sua respectiva Ordem de Serviço encerrada.
32.8 O coletor de dados, quando não estiver em uso, deverá ser armazenado de forma a manter a carga de sua bateria (quando
aplicável).
32.9 As apropriações da Ordem de Serviço deverão ser realizadas prioritariamente via coletor de dados (quando aplicável).
32.10 Todo serviço de manutenção deverá ser executado, obrigatoriamente conforme descrito na Ordem de Serviço. As exceções
devem ser autorizadas formalmente pelo superior imediato e registradas na Ordem de Serviço.
32.11 Não deverá ser aberta nova Ordem de Serviço caso uma outra já exista para o mesmo serviço no sistema informatizado de
manutenção.
Gestão de Ferramentas
33.1 Toda ferramenta e/ou instrumento do Book de ferramentas utilizadas/aplicadas para manutenção deverão estar cadastradas
no sistema informatizado de controle de ferramentaria.
33.2 Deverá ser realizado inventário periódico (mínimo de uma vez por ano) das ferramentas e/ou instrumentos.
33.3 Toda necessidade de aquisição ou reposição de ferramentas e/ou instrumentos identificados na execução das atividades de
manutenção deverá ser informada ao superior imediato.
33.4 Todo empréstimo de ferramenta e/ou instrumento deverá ser registrado no sistema informatizado de controle de
ferramentaria.
33.5 Toda ferramenta e/ou instrumento deverá ser inspecionado periodicamente conforme cor do mês estabelecida pelo padrão
utilizado na área.
33.6 Deverá ser realizada a baixa física da ferramenta e/ou instrumento sem condição de uso.
33.7 É obrigatória a baixa da ferramenta sem condições de uso no sistema informatizado de manutenção e no sistema de
ferramentaria.
33.8 Toda ferramenta e/ou instrumento calibrável utilizado pela manutenção deverá estar cadastrado no sistema informatizado
de manutenção e com os seus respectivos planos de calibração.
33.9 Toda ferramenta e/ou instrumento disponibilizado para atividades de manutenção deverá estar em condições de uso e os
que necessitam de calibração só poderão ser utilizados até a data limite do certificado de calibração.
33.10 Toda ferramenta com calibração vencida deve ter seu status alterado no sistema para reparo e estar, fisicamente,
indisponível para empréstimo.
Gestão de Ferramentas
33.11 Toda ferramenta deve ter seu local de acondicionamento devidamente identificado conforme padrão pela ferramentaria
local.
33.12 Toda ferramenta emprestada deve passar por uma inspeção (física) no momento do seu empréstimo e devolução.
33.13 Toda ferramenta extraviada ou avariada deve ter sua ficha de danos e extravios preenchida e assinada.
Inspeção
34.1 Todos os ativos devem possuir planos de inspeção em conformidade com a sua estratégia de manutenção.
34.2 Todo parâmetro de controle (ponto de monitoramento) definido na Estratégia de manutenção deverá ser coletado e
registrado no sistema informatizado de manutenção.
34.3 Toda falha e defeito identificados devem ser registrados no Sistema Informatizado da Manutenção.
34.4 As atividades de inspeções preditivas deverão seguir as mesmas regras presentes neste documento.
Planejamento, Programação e Controle da Manutenção
35.1 O Plano de Médio Prazo deverá ser desdobrado do Plano Diretor de Manutenção.
35.2 O Plano de Médio Prazo deverá ser reavaliado sempre que houver alteração no orçamento da manutenção.
35.3 O orçamento da manutenção deverá levar em consideração o plano de médio prazo, projeção das manutenções condicionais
e corretivas baseado no histórico ou simulador.
35.4 O plano de curto prazo deverá ser desdobrado do plano de médio prazo.
35.5 Toda execução de manutenção, seja ela programada ou emergencial, deve ser registrada em Ordem de Serviço no sistema
informatizado da manutenção.
35.6 Todo material necessário deve estar disponível na frente de serviço em tempo hábil para a execução da atividade de
manutenção.
35.7 Todo serviço de manutenção que seja executado de forma repetitiva (ex. manutenção preventiva sistemática) deve ser
cadastrado no Plano de Trabalho do sistema informatizado de manutenção, com atividade e recurso necessário registrados.
35.8 Todo material que seja de troca obrigatória deve ser inserido no Plano de Trabalho.
35.9 As manutenções que forem executadas por terceiros cujo contrato seja a preço unitário deverão ser registradas nas Ordens
de Serviço e feitas as medições via aplicação de Medição de Contrato no Sistema Informatizado da Manutenção.
35.10 É obrigatório o check de preenchimento das OS’s antes da liberação do ativo.
35.11 Os desvios de planejamento devem estar registrados no plano de curto prazo e atualizados no plano de médio prazo.
35.12 Toda liberação do ativo deverá ser formalmente comunicada às áreas responsáveis pelo recebimento do mesmo.
Planejamento, Programação e Controle da Manutenção
35.13 É obrigatório que toda reunião sistêmica ocorra conforme padrão específico e deverá ter sua ATA registrada.
35.14 Não é permitido que o técnico do CTD (Centro de tomada de decisão) assuma as atividades sem antes ter total
conhecimento do serviço.
35.15 É obrigatório que o funcionário do CTD (Centro de Tomada de decisão) reporte as anormalidades observadas em seu turno
de trabalho para o superior imediato.
35.16 O Técnico do CTD (Centro de Tomada de Decisão) deverá informar ao CTF (Controlador de Tráfego Ferroviário) e ao CAT
(Centro de Apoio ao Trem) a situação atualizada dos trens avariados na malha ferroviária.
35.17 É obrigatório que o técnico do CTD (Centro de Tomada de decisão) mantenha a mesma informação atualizada nos sistemas
utilizados para registro de atendimento.
35.18 É obrigatório que o técnico do CTD (Centro de Tomada de decisão) conheça a capacidade de tração das locomotivas por
trecho das ferrovias e possibilidades de acoplamento.
35.19 É obrigatório que o técnico do CTD (Centro de Tomada de decisão) conheça o critério para redução de carga no trem quando
isolar motor de tração na locomotiva e, se necessário, efetuar cálculo de quantos vagões serão necessários retirar do trem.
35.20 É proibido que o técnico do CTD (Centro de Tomada de decisão) realize atividades que não estejam alinhadas com seu gestor.
35.21 É obrigatório que o técnico do CTD (Centro de Tomada de decisão) formalize todas as ocorrências ferroviárias aos envolvidos.
35.22 É obrigatório que o técnico do CTD (Centro de Tomada de decisão) realize todos os acionamentos internos e externos,
conforme ordem e prioridades descritas nas classe de ocorrências.
Gerenciamento de informações
36.1 Todos os ativos rastreáveis da manutenção ferroviária devem ser identificados conforme padrão de tagueamento
(Tagueamento de equipamentos, Componentes e Ativos fixos da Manutenção Ferroviária da logistica - VLI).
36.2 Os ativos definidos no padrão de tagueamento (Tagueamento de equipamentos, Componentes e Ativos fixos da Manutenção
Ferroviária da logistica - VLI) devem estar cadastrados no Sistema Informatizado da Manutenção.
36.3 Todas as informações técnicas dos ativos devem estar corretamente cadastradas no Sistema Informatizado de Manutenção.
36.4 A criticidade dos ativos deve estar corretamente cadastrada no Sistema Informatizado de Manutenção conforme estratégia
de manutenção vigente.
36.5 A rastreabilidade de movimentação de ativos é obrigatória para os itens definidos no padrão de tagueamento (Tagueamento
de equipamentos, Componentes e Ativos fixos da Manutenção Ferroviária da logistica - VLI).
36.6 Deverá ser atualizada a posição operacional do ativo rastreável no sistema informatizado de manutenção sempre que houver
a movimentação física do mesmo.
36.7 É obrigatório que na aquisição, movimentação ou baixa de ativos sejam atualizadas todas as informações necessárias nos
respectivos sistemas (base Contábil, Manutenção, Operação, etc).
36.8 O inventário de ativos deve estar sempre atualizado no Sistema Informatizado de Manutenção.
36.9 Todas as documentações técnicas (manuais, procedimentos, plano de trabalho, desenhos, etc) devem estar disponíveis ao
executante da atividade de manutenção.
36.10 Deverá existir mapeamento atualizado das tarefas críticas da manutenção de acordo com o gerenciamento da rotina da área.
Gestão de modificação de ativos
37.1 Toda modificação deverá ser aprovada pela Engenharia.
37.2 Toda modificação em ativos deve seguir fluxo específico de solicitação e aprovação conforme descrito pela Engenharia.
37.3 Toda execução de modificação deverá, obrigatoriamente, ser informada ao superior imediato e possuir Ordem de Serviço
cadastrada no Sistema Informatizado de Manutenção.
37.4 Após a liberação da modificação deverá ser atualizada toda a documentação técnica pertinente.
37.5 Deverão ser acompanhados os resultados previstos da modificação.
Regulamento Específico de
Via Permanente
Deveres e obrigações
40.1. Para serviço de bitolamento da via é proibido a utilização de trena, devendo ser utilizado gabarito apropriado, seja medindo
boleto a boleto na linha de bitola ou patim a patim.
40.2. É obrigatória a utilização de ferramenta de precisão devidamente calibrada e aferida.
40.3. É proibido efetuar serviços de correção de nivelamento transversal sem a utilização de régua de superelevação.
40.4. É obrigatório conferir os valores de nivelamento e alinhamento após a realização da correção geométrica manual.
40.5. É proibido efetuar concordância de bitola com valores superiores aos da tabela abaixo.

40.6. É obrigatório o conhecimento do raio das curvas para realizar o cálculo da superelevação a ser adotada.
40.7. É proibido às equipes de Via Permanente realizar qualquer tipo de intervenção em sistemas sob responsabilidade da
Eletroeletrônica, CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL (CCO) ou CENTRO DE CONTROLE DE PÁTIO (CCP) sem a devida autorização e
acompanhamento quando aplicável.
Deveres e obrigações
40.8. É obrigatória a execução do check list de recebimento após a construção de linhas.
40.9. É proibido implantar na via dispositivos de transição de perfis de trilhos com talas de junção recortadas com maçarico.
40.10. Trilhos ou qualquer outro material a ser depositado ao longo das ferrovias deverão ser posicionados de forma a não colocar
em risco os executantes das atividades de manutenção e operação, interferirem no gabarito de circulação dos trens ou colocar em
risco os transeuntes.
40.11. É proibido manter a linha suspensa por macacos sem a utilização de calços de segurança ao executar serviços de elevação
da grade e/ou trilho.
40.12. É obrigatório realizar o acabamento do lastro após a realização de qualquer serviço na Via Permanente garantindo que a
fixação fique descoberta.
Trilhos
41.1. É proibido manter juntas desligadas (junta seca) na via.
41.2. As juntas de trilhos deverão apresentar perfeito alinhamento na linha de bitola e na superfície de rolamento.
41.3. Todas as juntas na via deverão possuir, no mínimo, dois parafusos em cada extremidade.
41.4. Todas as juntas na via deverão possuir arruelas específicas de pressão nos parafusos, exceto as juntas coladas.
41.5. É proibido cortar/furar trilhos com maçarico para aplicação na via. Em situações de emergência poderá ser utilizado maçarico
para corte/furo de trilho, desde que a velocidade da via só seja liberada com restrição, após sanar a situação de emergência o
reparo deve ser feito de imediato.
41.6. É proibido efetuar cortes de trilhos sem a devida fixação dos suportes dos equipamentos de corte aos trilhos.
41.7. É proibido efetuar corte de trilho longo soldado ou contínuo soldado sem verificar o seu estado de tensão.
41.8. É proibido substituir ou aplicar trilhos fora das condições prescritas pelo processo de alívio térmico de tensão.
41.9. É proibido instalar na via trilhos com comprimento inferior a 4 metros em tangentes e inferiores a 6 metros em curvas.
41.10. É proibido inserir materiais isolantes para tentar recuperar juntas encapsuladas danificadas.
41.11. Todas as talas de junção trincadas ou fraturadas deverão ser substituídas.
41.12. Trilhos com defeitos superficiais sobre pontes, viadutos e em túneis devem ser priorizados para serviço de esmerilamento ou
substituição.
41.13. É proibido utilizar broca para furação de trilho com diâmetro diferente da estabelecida para o perfil de trilho.
41.14. É proibido carregar TLS em trem de trilho sem remover as soldas aluminotérmicas.
41.15. É proibido descarregar TLS de trem de trilho sem utilização de rampa/calha de descarga.
Trilhos
41.16. É obrigatória a programação de esmerilhamento ou a substituição do trilho em situações em que o balanço da via seja
causado por trilhos com defeitos superficiais.
41.17. É obrigatório que todo furação de trilho seja realizada com gabarito graduado de acordo com o perfil de trilho.
41.18. É obrigatório o uso do biombo para corte e esmerilhamento manual do trilho.
41.19. É obrigatório manter-se fora do raio de ação do dispositivo ou acessório de arraste de trilho durante a atividade de
movimentação longitudinal de trilhos.
41.20. É proibido realizar movimentação longitudinal sobre dispositivos instalados na via permanente tais como DDC – detector de
descarrilamento, hot box – caixa quente, hot wheel, - roda quente, etc.
41.21. É proibido uso de artifícios (ex. “bater viola”) para unir juntas que não sejam através de ferramentas homologadas.
Soldas Aluminotérmicas

42.1. É obrigatória a verificação do tipo de trilho a soldado antes da programação do serviço.


42.2. É proibido efetuar soldagem de fechamento fora da faixa de temperatura neutra e se a temperatura do trilho estiver em
declínio utilizar o tensor hidráulico.
42.3. É proibida a permanência de pessoas não envolvidas diretamente no processo, num raio de 5 metros, durante o processo de
reação.
42.4. É obrigatório que os empregados se posicionem a uma distância mínima de 5 metros da solda, desde o pré-aquecimento até
o final da vazão do metal líquido e escória (exceto para o soldador e manuseador do cadinho).
42.5. É proibida a execução de soldagem em que a diferença entre os trilhos de mesmo perfil seja maior que 3 mm na altura e 2
mm nas laterais.
42.6. É proibido soldar trilhos de perfis diferentes sem utilização de formas especiais de transição.
42.7. A soldagem de perfis de trilho diferentes deverá ser escalonada, de modo que sempre a junção seja entre um perfil superior
e seu imediatamente inferior.
42.8. É proibida a passagem de qualquer equipamento ferroviário sobre solda aluminotérmica recém executada antes que a
temperatura da mesma atinja 200º Celsius.
42.9. É obrigatório o uso de régua e a cunha graduada devidamente calibradas.
42.10. É proibido o uso cadinhos e formas trincadas ou qualquer outro dano que altere a qualidade da solda.
42.11. É proibido o uso cadinhos, formas e porções contaminados ou com sinais de umidade.
42.12. É proibido o manuseio da porção de solda em um raio menor que 2 metros da região da chama.
42.13. É obrigatório realizar a regulagem da rebarbadora conforme perfil que será soldado antes do início da soldagem.
Soldas Aluminotérmicas
42.14. É obrigatório ao utilizar o corta quente para retirada de rebarbas, que os demais empregados não envolvidos, mantenham-se
atrás da linha de trabalho do operador do corta quente.
42.15. É proibido o uso de voltagem ou pressão das máquinas esmeriladoras acima do especificado pelo fornecedor.
42.16. É proibido o esmerilamento do patim e alma do trilho.
42.16. É proibido o uso de maçarico para corte em solda aluminotérmica, exceto em condições emergenciais como atendimento a
acidentes.
42.17. É proibido o uso do policorte em pontos de concentração de tensão nos trilho (furos, entalhes etc..).
42.18. É proibido o uso de óleo ou graxa na região de montagem das formas.
42.19. É obrigatória a conferência da contraflecha para compensar a retração da solda durante o seu esfriamento.
42.20. É proibido utilizar qualquer quantidade de porção de outra embalagem ou qualquer outro artifício para complementar a
solda.
Dormentes e fixações
43.1. É proibido utilizar artifícios que possam danificar o dormente na execução dos serviços de quadramento e reespaçamento de
dormentes.
43.2. É proibido utilizar a ponta da picareta para movimentar dormente durante serviços de substituição ou aplicação.
43.3. É obrigatório o uso de tenaz para retirar o dormente de madeira da cava e posicioná-lo em forma de pilhas no ponto em que
será recolhido.
43.4. Todos os retensores aplicados deverão estar totalmente em contato com a face lateral do dormente.
43.5. Todo serviço de retensoramento da via deverá ser executado dentro da faixa neutra de temperatura.
43.6. Toda aplicação de dormentes deverá ser efetuada respeitando-se o espaçamento definido para o tipo de dormente.
43.7. É proibida a transição de diferentes tipos de dormentes em curvas, pontes, viadutos e túneis, salvo em casos de ocorrências
quando deverá ser inserida a restrição de velocidade até correção definitiva da transição. O ponto de transição deverá ser
posicionado a uma distância mínima de 30 metros desses elementos.
43.8. É proibido utilizar broca para furar dormentes com diâmetro diferente da estabelecida para o tipo de fixação a ser utilizado.
43.9. É proibido cravar tirefond com marreta ou marrão.
43.10. É proibido realizar levante da grade para substituição de dormentes exceto durante serviços de renovação e recuperação de
linha.
43.11. É proibido aplicar e retirar grampos elásticos sem a utilização de ferramental apropriado. Somente em grampos danificados
por acidente poderão ser utilizados métodos alternativos para sua retirada, quando devem ser analisadas todas as questões de
segurança e saúde pertinentes à garantia da integridade dos executores da atividade.
43.12. É proibido reaplicar dormentes que estejam com furos inutilizados sem o tarugamento apropriado.
Dormentes e fixações
43.13. É proibido alterar o posicionamento dos furos dos dormentes sem o correto tarugamento dos furos que serão inutilizados.
43.14. É proibido aplicar dormentes em regiões de junta sem observar o seu correto posicionamento em relação ao espaçamento
especificado.
43.15. É obrigatória a verificação da bitola antes de ser realizada a furação dos dormentes a serem aplicados.
43.16. É obrigatório o uso de ferramenta adequada para retirada e aplicação de placas de apoio.
43.17. É proibido aplicar tirefond ou prego no dormente com a furação realizada incorretamente.
43.18. É obrigatório o recolhimento das cintas de amarração dos fardos de dormentes logo após a descarga.
43.19. É proibido realizar a furação no dormente fora do seu esquadro.
43.20. É obrigatório utilizar calço para levantamento do trilho durante a manutenção da palmilha ou da galocha.
43.21. É obrigatória, durante a atividade de retirada ou aplicação de fixação com a chave de tirefond, a participação de dois
executantes.
43.22. É proibida a utilização de picareta de soca para remover o lastro durante a manutenção de dormentes.
43.23. É proibido depositar dormentes obstruindo os dispositivos de drenagem.
43.24. É obrigatório o entalhamento do dormente na falta de placa de apoio.
Lastro
44.1. Após descarga de lastro em AMVs (Aparelho de Mudança de Via) é obrigatório efetuar a limpeza das calhas de contratrilho e
jacarés, as placas de deslizamento de agulhas e a região entre o trilho de encosto e agulha.
44.2. Após descarga de lastro em PNs (passagem em nível) é obrigatório efetuar a limpeza da gola do contratrilho.
44.3. É proibido efetuar descarga de lastro sobre equipamento de sinalização, detectores de descarrilamento, way side - , hot box
– caixa quente, ou aqueles que possam ser danificados.
44.4. Antes da realização da descarga, verificar a condição das comportas dos vagões quanto à sua abertura e fechamento visando
garantir a real quantidade de brita a ser descarregada.
44.5. É obrigatório uso de alavanca apropriada para realizar a abertura das comportas do vagão de brita.
44.6. É obrigatório fechar e travar as comportas dos vagões após a descarga da brita.
44.7. É obrigatório na descarga parcial do vagão, conferir o equilíbrio da carga restante antes da movimentação do trem de serviço.
44.8. É obrigatório o uso do rádio, garantindo a comunicação entre o operador do trem e os responsáveis pela descarga.
44.9. É obrigatório, após o término da descarga do lastro garantir a limpeza do boleto.
44.10. É proibido entrar no vagão se o mesmo não estiver adaptado com os dispositivos de segurança (escada interna e ponto de
ancoragem para cinto).
44.11. Em caso de linha dupla ou pátio, é obrigatória a interdição das duas linhas para a realização da descarga.
Construção de AMV’s
45.1. É obrigatório em serviços de montagens de AMVs (Aparelho de Mudança de Via) que o responsável pela equipe de instalação
tenha em mãos o seu projeto de assentamento, contendo a disposição de todo o material utilizado, bem como dos dados
geométricos.
45.2. O material no canteiro de obra deverá ser ordenado de modo a evitar equívocos na aplicação das peças ou seu extravio.
45.3. Os dormentes comuns e de AMV (Aparelho de Mudança de Via) descarregados com o auxílio de empilhadeira não
necessitam ser estocados sob a forma de pilha 1 para 8.
45.4. É obrigatório que a marcação dos pontos notáveis para instalação do AMV (Aparelho de Mudança de Via) seja realizada com
auxilio de levantamento topográfico.
45.5. É obrigatório verificar e conferir as marcações do espaçamento dos dormentes, a distribuição das placas de apoio e a furação
dos trilhos para assentamento das agulhas, as ordenadas e abscissas referentes à questão do enquadramento das agulhas, e no caso
de agulhas embutidas, o paralelismo dos trilhos de encosto, visando à manutenção da geometria do aparelho.
45.6. É proibida a aplicação de dormentes intercalados na região do AMV (Aparelho de Mudança de Via), devendo obedecer ao
comprimento conforme projeto de assentamento e abertura de entretrilho de 1200 mm.
45.7. Nos AMV (Aparelho de Mudança de Via) dotados de chave de mola é obrigatório a instalação de aparelhos de manobra com
porca e contra-pino no eixo ajustável para garantir a fixação do eixo excêntrico.
Manutenção em AMV’s
46.1. É proibida a presença de dormentes inservíveis nas regiões da agulha e do jacaré.
46.2. É obrigatória a correção imediata do nivelamento das juntas em toda região do AMV (Aparelho de Mudança de Via).
46.3. É proibida a presença de soldas no trilho de encosto na região da agulha e na extensão do contratrilho. Sendo permitido a
solda apenas na distância de 1200mm antes e depois do contratrilho.
46.4. É obrigatório inspecionar e comparar o desgaste do avanço dos trilhos de encosto e o desgaste das agulhas.
46.5. É obrigatório checar todas as cotas de salva-guarda antes de liberar o tráfego no AMV (Aparelho de Mudança de Via).
46.6. É obrigatório aplicar novos trilhos de encosto sempre que não haja o perfeito ajuste e proteção das pontas das agulhas.
46.7. É obrigatório efetuar o esmerilamento das pontas das agulhas e jacarés quando apresentarem vestígios de escoamento de
material.
46.8. É obrigatório efetuar o esmerilamento dos trilhos de encosto dos contratrilhos para a retirada dos seus defeitos superficiais.
46.9. É obrigatório obedecer aos limites de tolerância de cada componente do AMV (Aparelho de Mudança de Via) nos serviços de
esmerilamento.
46.10. O esmerilamento dos jacarés de ponta fixa e móvel deverá ser realizado a partir da utilização de gabaritos específicos,
paquímetros e régua metálica.
46.11. As agulhas ao apresentarem evidências de desgaste provocado pelo toque de rodas na barra de reforço (talão) ao longo de
seus corpos deverão ser substituídas, assim como o trilho de encosto.
46.12. É obrigatório que o aparelho de manobra seja devidamente regulado para que atue com pressão suficiente para vedar com
segurança as agulhas nas duas direções.
46.13. É obrigatório utilizar todos os furos disponíveis na base do aparelho de manobra e dos trincos para sua fixação ao dormente.
Manutenção de AMV’s
46.14. É proibida a aplicação de óleo lubrificante (apenas graxa) em excesso na manutenção de AMV (Aparelho de Mudança de Via).
46.15. É obrigatório que as placas de deslizamento da região da agulha estejam sempre limpas e devidamente lubrificadas. Em
locais onde a lubrificação das placas não é permitida, que as agulhas sejam dotadas de dispositivo de roletes e que eles estejam
devidamente ajustados.
46.16. Não é permitida a montagem dos parafusos dos punhos em posição invertida ou com ausência das porcas e arruelas.
46.17. Não é permitida a presença de agulhas defeituosas.
46.18. É proibida a existência de folga entre a ponta da agulha e o trilho de encosto.
46.19. É obrigatório, para o Aparelho de Manobra New Century, a observação da condição do parafuso do balancinho ou pino
excêntrico e substituí-lo caso necessário.
46.20. É proibida a ausência de parafusos de fixação do contratrilho e do coice da agulha.
46.21. É proibida a ausência de barras de conjugação secundária e calço de encosto da agulha.
Regras Gerais de Manutenção de VP com EGP
110.1. É proibido circular com o EGP (Equipamentos de Grande Porte), quando aplicável, desprovido de chave de punho, chave de
travador e manivela de AMV (Aparelho de Mudança de Via).
110.2. É obrigatório obedecer a VMA dos EGP’s (Equipamentos de Grande Porte) na ferrovia de acordo com ROF, normas e
procedimentos internos.
110.3. É obrigatório que na execução de serviços com EGP`s (Equipamentos de Grande Porte), todos os componentes essenciais
estejam operacionais.
110.4. É obrigatório consultar previamente a programação semanal de serviço.
110.5. É obrigatório que as ferramentas de desgastes estejam dentro dos padrões de operação do EGP (Equipamentos de Grande
Porte).
110.6. É obrigatório informar às pessoas próximas ao EGP (Equipamentos de Grande Porte) quando o motor for acionado seguindo
o procedimento de operação do equipamento.
110.7. É obrigatório inspecionar a área de manobra antes de posicionar o equipamento rodoferroviário na via.
110.8. É obrigatório no início da jornada, conhecer as informações anotadas e preencher o diário de bordo que deve permanecer
no equipamento.
110.9. É obrigatório informar ao Help Desk ou CCM toda falha, defeito ou desvios que ocorrer no equipamento e solicitar abertura
de OS.
110.10. É obrigatório conhecer e obedecer aos procedimentos específicos de movimentação e manobras das oficinas.
Regras Gerais de Manutenção de VP com EGP
110.11. A equipe é obrigada a garantir a confiabilidade das informações relativas aos serviços executados pelos EGP’s
(Equipamentos de Grande Porte).
110.12. É obrigatório estabelecer canal de contato via radio ou autotrack entre EGP’s (Equipamentos de Grande Porte) que
estejam circulando e/ou trabalhando na mesma SB.
110.13. É obrigatório informar PCM/CCM/Superior Imediato caso haja atraso na saída do equipamento para frente de
trabalho comprometendo a aderência da programação.
110.14. É proibida a permanência de qualquer pessoa não envolvida no processo próximo aos equipamentos durante o
abastecimento dos EGPs (Equipamentos de Grande Porte).
110.15. É obrigatório manter EGP’s (Equipamentos de Grande Porte) com freio de viagem e estacionamento devidamente
regulados.
110.16. É obrigatório o uso de calço de estacionamento, para todos os EGP´s (Equipamentos de Grande Porte) no modo
ferroviário, quando estes estiverem desligados.
110.17. É obrigatório realizar procedimentos de segurança ao se ausentar da cabine do EGP (Equipamentos de Grande Porte)
para evitar movimentação indesejada.
110.18. É obrigatório que os operadores cumpram todos os procedimentos de parada e estacionamento.
110.19. É proibido operar os equipamentos sem a lubrificação adequada.
110.20. É proibido inibir o funcionamento dos dispositivos de segurança dos EGP’s (Equipamentos de Grande Porte).
Regras Gerais de Manutenção de VP com EGP
110.21. É proibido fumar nos EGP’s (Equipamentos de Grande Porte) durante sua operação e abastecimento.
110.22. É proibido o uso de telefones celulares durante o abastecimento e deslocamento do EGP (Equipamentos de Grande
Porte).
110.23. É obrigatório uso dos travamentos de segurança nos componentes dos EGP’s (Equipamentos de Grande Porte) em
trabalho ou em deslocamento.
110.24. É obrigatório executar serviços de via com EGP’s (Equipamentos de Grande Porte) corretamente calibrados/aferidos.
110.25. É obrigatório garantir a qualidade da realização dos serviços com EGP’s (Equipamentos de Grande Porte).
110.26. É obrigatória a presença de operador auxiliar na cabine oposta ao sentido de operação na locomoção do EGP
(Equipamentos de Grande Porte).
110.27. É obrigatório a todos os EGPs (Equipamentos de Grande Porte) ao transpor PNs (passagem em nível), cumprir os
procedimentos de buzina e velocidade.
110.28. É obrigatório ao executar serviço com EGP’s (Equipamentos de Grande Porte) sobre componentes da via permanente
(PN – passagem em nível, AMV - Aparelho de Mudança de Via, hot Box – caixa quente, hot wheel – roda quente, graxeiros, contra-
trilho, detectores de descarrilamento, etc), evitar qualquer avaria no EGP (Equipamentos de Grande Porte) ou componente.
110.29. É obrigatório desligar a chave geral das baterias dos Equipamentos de Via após o término de quaisquer atividades.
110.30. É obrigatório aos EGP’s (Equipamentos de Grande Porte) de manutenção de geometria e inspeção portar régua de
superelevação e régua bitoladora para conferencia dos parâmetros durante a execução do serviço.
Regras Gerais de Manutenção de VP com EGP
110.31. É obrigatório o operador conhecer e obedecer à capacidade de carga/lotação e tração do equipamento que está
operando.
110.32. É obrigatório sempre conferir o travamento do engate no acoplamento entre Equipamentos/Vagões.
110.33. É proibido içamento de carga acima da capacidade máxima permissível de acordo com a tabela de carga do
equipamento.
110.34. É proibida a presença de pessoas no raio de giro da carga a ser movimentada.
110.35. É obrigatório informar ao responsável pelo trecho da Via Permanente quaisquer problemas durante a operação do
equipamento que venha a comprometer a qualidade do serviço.
Esmerilamento Mecanizado de Trilho
111.1. E obrigatório a presença de um operador na cabine oposta ao sentido de operação, tanto na locomoção quanto na execução
de serviço do EGP (Equipamentos de Grande Porte) esmerilhador.
111.2. É obrigatório quando identificado princípio de fogo na vegetação/dormentação, interromper o trabalho e atuar no combate
do mesmo imediatamente e no término do serviço realizar nova conferência do trecho.
111.3. É proibido realizar o serviço de esmerilhamento, quando o equipamento de 24 rebolos estiver com 4 (quatro) motores
elétricos avariados, sendo que não pode haver mais de dois avariados no mesmo carro esmerilhador.
111.4. É proibido parar o EGP (Equipamentos de Grande Porte) esmerilhador quando os carros estiverem em posição de trabalho e
os motores elétricos estiverem ligados.
111.5. É obrigatório parar o serviço de esmerilhamento quando existir pessoas no raio de projeção de fagulha do EGP
(Equipamentos de Grande Porte).
111.6. É proibido circular ao arredor do EGP (Equipamentos de Grande Porte) com os motores elétricos ligados.
111.7. É proibido arremessar ou exercer impacto excessivo de forma a danificar os rebolos.
111.8. É obrigatório carregar os programas de esmerilhamento somente nas entradas e saídas de curva.
Regularização do Lastro
112.1. É obrigatório na operação com a reguladora de lastro manter distância de segurança de no mínimo 20 metros do outro
equipamento.
112.2. É obrigatório varrer a via após as atividades de regularização de lastro ficando as fixações visíveis.
112.3. É obrigatório despressurizar o sistema hidráulico da vassoura para deslocamentos na ferrovia.
112.4. É obrigatório verificar a aproximação de trens na linha adjacente antes de acionar o arado lateral.
112.5. É obrigatório verificar e sinalizar a existência de obstáculos na execução de serviços de regularização de lastro.
Operação dos Guindastes Rodoferroviários
113.1. É obrigatória a lubrificação das articulações do braço e dos implementos conforme periodicidade do plano de manutenção.
113.2. É obrigatória a comunicação de qualquer tipo de defeito/avaria ao PCM de Máquinas de Via.
113.3. É obrigatória a verificação de todos os itens de desgaste antes de qualquer operação e substituir caso necessário.
113.4. É obrigatória a inspeção do equipamento conforme check list antes de iniciar a operação.
113.5. É obrigatório operar o equipamento com um auxiliar acompanhando a operação em solo.
113.6. É obrigatório que o operador e seu auxiliar estejam portando rádios de comunicação.
113.7. É obrigatória a limpeza diária da cabine e dos implementos após da operação.
113.8. É obrigatório o abastecimento do equipamento com o óleo diesel S10 conforme recomendação do fabricante.
113.9. É obrigatório respeitar os limites de trabalho do equipamento conforme manual do fabricante.
113.10. É obrigatório recolher a lança e apoiá-la no solo durante a manutenção.
113.11. É obrigatório que ao deslocar o equipamento em modo ferroviário, os estabilizadores estejam configurados conforme
padrão do equipamento.
113.12. É obrigatório que em modo rodoviário, todos os estabilizadores hidráulicos do eixo dianteiro estejam ativados e
utilizar contrapeso antes de fazer qualquer atividade de içamento.
113.13. É proibida a transição simultânea das rodas ferroviárias do modo rodoviário para o modo ferroviário.
113.14. É proibida a transição simultânea das rodas ferroviárias do modo ferroviário para o modo rodoviário.
113.15. É proibida a transição de modos de operação em curva.
113.16. É obrigatória a regulagem dos estabilizadores do equipamento conforme padrão para subida e descida de PN’s
(passagem em nível).
Operação dos Guindastes Rodoferroviários
113.17. É proibido o uso de implementos defeituosos ou realizar improvisações que venham colocar em risco os executantes
das atividades.
113.18. É proibido operar o equipamento sem dispositivos de segurança operacional do mesmo.
113.19. É proibido trabalhar com o equipamento com pressões irregulares e desgaste nos pneus.
113.20. É obrigatório o operador realizar a limpeza das micro chaves da roda rodoviária e atracadores sempre que observado
qualquer sujeira nas mesmas.
113.21. É proibido o acionamento de forma simultânea do sistema hidráulico do eixo dianteiro e traseiro.
113.22. É obrigatório estar todos os freios acionados quando equipamento estiver sendo posicionado na via no modo
ferroviário.
113.23. É obrigatório ao posicionar o equipamento na via no modo ferroviário acionar o sistema independente de cada eixo
conforme padrão de operação.
113.24. É proibido deslocar com o equipamento em modo rodoferroviário sem que esteja acionada a trava de segurança da
base giratória.
113.25. É obrigatório realizar o reboque do equipamento em modo ferroviário e rodoviário conforme padrão de operação.
113.26. É proibido realizar o reboque do equipamento em modo rodoviário em estradas por distâncias maiores que 5 km e
velocidades acima de 6 km/h.
113.27. É obrigatório cumprir os procedimentos de embarque e desembarque em plataforma rodoviária ou ferroviária.
113.28. É proibido a manter-se próximo ao raio de movimentação do guindaste durante a sua operação.
113.29. É proibida a operação do guindaste com as portas abertas.
113.30. É proibido trabalhar com o equipamento com falhas no sistema de ar condicionado.
Correção Geométrica
114.1. É obrigatória a verificação da pressão de fechamento das ferramentas de soca e a altura entre a sua face superior e a face
inferior do dormente no início dos trabalhos.
114.2. É obrigatório que os trabalhos de correção geométrica sejam precedidos de levantamentos e cálculos de geometria da via.
114.3. É obrigatório conferir a qualidade dos serviços de correção geométrica utilizando régua de superelevação/régua bitoladora e
inspeção visual.
114.4. É proibida a realização de correção geométrica com socadora de linha sem disponibilidade da reguladora de lastro para
complementação dos trabalhos.
114.5. É proibido realizar o serviço de socaria quando na banca de socaria estiver faltando mais de duas ferramentas de soca.
114.6. É proibido programar/realizar serviços de Correção Geométrica na via quando verificado visualmente a existência de
irregularidades que comprometam a qualidade do serviço tais como: falha de fixação dos dormentes, dormentes podres ou
quebrados, lastro insuficiente, lastro com contaminação excessiva, trilhos com desgaste excessivo ou corrugado e etc.
114.7. É obrigatório realizar socaria múltipla nos dormentes de aço, e nos dormentes de madeira e concreto quando o levante for
maior ou igual a 60mm.
114.8. É proibido realizar socaria na região dos tirantes e dos roletes pela Socadora.
114.9. É obrigatório acompanhamento externo com foco no serviço de socaria em regiões com obstáculo, exemplo: detector de
descarrilamento, cordoalhas, tirantes e roletes de AMV (Aparelho de Mudança de Via) e etc.
114.10. É proibido da execução de socaria à uma temperatura superior à FTN (Faixa de Temperatura Neutra).
114.11. É obrigatório durante a execução do serviço de socaria, conferir se os valores de alinhamento, superelevação e nivelamento
transversal nos instrumentos de indicação do equipamento estão de acordo com os parâmetros estabelecidos para a ferrovia.
Correção Geométrica
114.12 É obrigatório sincronizar os programas de trabalho somente nos marcos de entrada e saída de curva.
114.13. É obrigatório no serviço de correção geométrica em circuito de chave recompor o lastro na região do AMV (Aparelho de
Mudança de Via).
Operação de Equipamentos de Inspeção e
Monitoramento
116.1. É obrigatório ao posicionar/retirar o equipamento Rodoferroviário na via férrea, ligar o Giroflex e manter câmera traseira
ligada até a conclusão da manobra.
116.2. É obrigatório para equipamentos rodoferroviários, checar o travamento do kit ferroviário e do volante e efetuar
deslocamento no ponto de manobra nos dois sentidos para checar o perfeito encarrilamento.
116.3. É obrigatório respeitar o limite de velocidade estabelecido pelo ROF em caso de recuo.
116.4. É obrigatório no deslocamento em modo de inspeção sobre o jacaré entrar com a referência de bitola do carro de inspeção
fechada.
116.5. É proibido exceder a velocidade de 3 km/h ao efetuar recuo sobre agulha de AMV (Aparelho de Mudança de Via) com o carro
de inspeção ultrassônica no modo de inspeção.
116.6. É obrigatório checar a aferição das rodas de inspeção ao iniciar a jornada de trabalho.
116.7. É obrigatório nas manobras rodoviárias com veiculo Rodoferroviário em marcha ré, abaixar os vidros dianteiros, manter o
sistema de vídeo traseiro ligado, desligar ar condicionado e aparelhos de som e ser auxiliado por um empregado do lado externo.
116.8. É obrigatório seguir padrão de marcação conforme critérios de defeitos detectados em trilho pelo ultrassom.
116.9. É obrigatório emitir relatório de exceção ao fim de toda jornada diária, disponibilizando-o para o responsável do trecho e
confiabilidade para que sejam tomadas as ações corretivas.
116.10. O relatório trabalhado deve ser emitido até no máximo 5 dias úteis do fechamento da escala de trabalho do
operador.
116.11. É obrigatório respeitar a velocidade de deslocamento em ritmo de inspeção. A velocidade deverá ser compatível com
as condições superficiais dos trilhos e de acordo com a velocidade estabelecida para o equipamento.
116.12. É obrigatório na inspeção ultrassônica reinspecionar o local com suspeita de defeito, quando surgir indicação de
descontinuidade na tela do monitor.
Operação de Guindaste Ferroviário
117.1. É proibido realizar qualquer atividade com guindaste ferroviário em entrevia sem LDL.
117.2. É proibido realizar qualquer atividade com guindaste ferroviário sob linha de transmissão, pontes, túneis, viadutos e
instalações prediais.
117.3. É proibido locomover o guindaste ferroviário com a lança acima da altura da cabine de operação próxima a obstáculos
superiores tais como: linhas de transmissão, túneis, estruturas metálicas e etc.
117.4. É obrigatório durante o deslocamento do equipamento, posicioná-lo sempre entre a composição do trem formado, ou seja,
nunca sozinho na cauda.
117.5. É obrigatório aguardar o operador auxiliar concluir o posicionamento do alicate ou tenaz no boleto do trilho e retirar-se do
local, antes de movimentar a carga.
117.6. É proibido deixar qualquer material dentro do gabarito de circulação dos trens.
117.7. É obrigatório trabalhar com espaço de segurança mínimo de 20 metros entre locomotiva e composição do guindaste
ferroviário.
117.8. É proibido fazer recolhimento ou descarga de materiais em período noturno, exceto situações emergenciais.
117.9. É obrigatório verificar se o trilho está parcialmente ou totalmente cortado antes do içamento de acordo com o padrão de
operação do guindaste.
117.10. É obrigatório respeitar a capacidade nominal do guindaste ferroviário para a carga e descarga de materiais.
Operação de Guindaste Ferroviário
117.11. É obrigatório fazer o carregamento do trilho em vagão plataforma, com no mínimo 4 fueiros em cada lateral.
117.12. É obrigatório que o trilho seja carregado nos vagões em posição de acordo com o procedimento de carga.
117.13. É obrigatório que seja colocado entre camadas de trilhos, barrotes de madeira
117.14. É obrigatório posicionar os trilhos com os boletos voltados para cima e as camadas superiores deverão ter quantidade
de trilhos menor ou igual à camada inferior.
117.15. É proibido que o patim dos trilhos da camada superior da carga não ultrapasse a extremidade dos fueiros.
117.16. É obrigatório utilizar a alavanca articulada (quebradeira) para quadrar o trilho durante o carregamento.
117.17. É obrigatório antes do içamento, observar se o trilho ficou firme sobre o lastro e posicionar a tenaz numa condição
que o trilho possa ser içado.
117.18. É proibido realizar empilhamento de trilhos com altura acima de 2,0 metros.
117.19. É obrigatório ao carregar e descarregar os materiais das carretas, certificar que a carreta fique paralela à plataforma e
que o cavalinho fique paralelo ao guindaste ferroviário.
Operação de auto de linha e caminhão de linha
118.1. É obrigatório realizar o check list antes de iniciar as atividades com o auto de linha e informar as anormalidades ao help desk
ou PCM responsável.
118.2. É obrigatório ao operador verificar se o sistema travas da mesa do macaco quanto a sua perfeita fixação.
118.3. É proibido acionar o sistema hidráulico do macaco de giro com o equipamento engrenado.
118.4. É proibido ao operador falar ao telefone celular quando: o auto/caminhão de linha estiver em movimento ou durante a
execução da atividade de içamento de cargas.
118.5. É obrigatório executar o giro do Auto (macaco de giro) em trechos de tangente e em nível e que não tenha passageiro em
seu interior.
118.6. O operador deverá realizar o procedimento de segurança ao transpor PN (passagem em nível) sendo também proibido o uso
de autotrack nessa situação.
118.7. É proibido realizar o arraste de barras de trilhos ou qualquer outro material acima da capacidade de carga do equipamento.
118.8. É proibido utilizar o guindaste dos Autos de Linha sem o devido patolamento.
118.9. É obrigatório acionar freio de estacionamento e o sistema hidráulico do guindaste com o equipamento desengrenado.
118.10. É proibido operar o equipamento sem as corretas pressões dos sistemas hidráulicos e pneumáticos para o trabalho.
118.11. O operador deverá realizar os procedimentos de segurança ao realizar o recuo do equipamento.
118.12. É obrigatório que antes de iniciar a viagem o operador verifique se todos os ocupantes estão usando o cinto de
segurança.
118.13. É proibido embarcar ou desembarcar do auto e caminhão de linha com este em movimento.
118.14. É proibido embarcar ou desembarcar do auto de linha e caminhão de linha sobre pontes sem proteção lateral
Obras de Artes Especiais
120.1. É obrigatório comunicar imediatamente a engenharia de Via Permanente a existência ou evolução de anomalias que possam
comprometer a integridade do ativo.
120.2. É proibida a instalação de dormentes nas pontes não lastradas de modo que os mesmos possam apoiar nos
contraventamentos.
120.3. Na impossibilidade de utilização de contra trilho continuo, é obrigatório que a junta de união entre os trilhos seja montada
com no mínimo dois parafusos em cada lado.
120.4. É proibida a existência de dormentes inservíveis em pontes não lastradas (open deck).
120.5. É proibida a existência de juntas de ligação dos trilhos de rolamento sobre as estruturas das pontes ou seus encontros.
120.6. É proibida a aplicação de dormentes sobre longarinas de pontes não lastradas sem o entalhe mínimo de 0,02m.
120.7. É proibida a utilização de calços aplicados abaixo do dormente sobre a longarina para se compensar eventuais diferenças de
nivelamento.
120.8. É obrigatória a substituição de todos os parafusos ou rebites verificados com folga nas estruturas.
120.9. É proibido jateamento com areia ou qualquer outro material granular nas estruturas metálicas das pontes.
120.10. É proibida a anexação de qualquer acessório às Obras de Artes Especiais sem a aprovação da Engenharia de
Infraestrutura.
120.11. É proibida qualquer atividade que causem danos à estrutura.
120.12. É proibida qualquer escavação em túneis ferroviários sem autorização da Engenharia.
Taludes e plataforma ferroviária
121.1. É proibida a utilização de material de empréstimo de áreas legalmente protegidas.
121.2. É obrigatório que todo material proveniente de limpeza ou escavação de cortes seja depositados em locais previamente
aprovados pela área de Meio Ambiente da VLI.
121.3. Tanto nas áreas de empréstimo ou ADME (área de depósito de materiais excedentes) quanto nas áreas terraplenadas, é
obrigatória a revegetação, execução de mecanismos de drenagem, contenção de sedimentos e dissipação de energia das águas
pluviais.
121.4. É proibida a regularização do solo de superfície em áreas onde serão revegetadas.
121.5. É obrigatório antes de realizar serviços de escavações dentro da faixa de domínio, identificar a passagem do cabo de fibra
ótica, sinalização ou energia a fim de se evitar acidentes e falhas no sistema.
Obras de artes correntes
122.1. É obrigatório comunicar imediatamente a engenharia de Via Permanente a existência ou evolução de anomalias que possam
comprometer a integridade do ativo.
122.2. Não poderá ser utilizado concreto estrutural com fck ≤ 20 MPa.
122.3. A utilização do concreto de baixa resistência (fck ≤ 10 Mpa), só será permitida para regularização de bases.
122.4. Quando a declividade do terreno exceder a 2%, de forma que a valeta não possa acompanhar a sua inclinação, deverão ser
construídos dissipadores de energia.
122.5. Na execução e/ou recuperação das canaletas deverá ser mantido um desnível de 0,05m entre a cota de topo da parede da
mesma e o terreno de forma a garantir um perfeito escoamento das águas.
122.6. É proibido utilizar madeiras tipo compensado ou outro material de grande resistência para preenchimento da junta de
dilatação que possa provocar trincas na estrutura.
122.7. É obrigatório que as canaletas dos aterros sejam construídas em concreto armado.
122.8. As canaletas e caixas coletoras deverão possuir espessura mínima de 10 cm e o recobrimento das armaduras de 3 cm.
122.9. Não será permitida a construção de canaletas em concreto com largura interna da base menor que 0,40 m.
122.10. Nas saídas dos sistemas de drenagem deverão ser executados dissipadores de energia de forma a proteger o terreno
natural de possíveis erosões.
122.11. Nas escavações manuais de valas com altura superior a 1,25 m, as paredes laterais deverão obrigatoriamente ser
escoradas travadas entre si.
Obras de artes correntes
122.12. Nos bueiros pré-moldados em concreto armado, deverá ser previsto uma sobra de 1,00 m na ferragem longitudinal
para trespasse.
122.13. Na concretagem em etapas é obrigatório criar pontos de aderência entre as peças. Apicotando a superfície, limpando
e umedecendo o local.
122.14. Em limpeza de bueiro é obrigatório manter o canal de jusante limpo e com o off set no mínimo 10 cm abaixo da cota
da laje de transição.
122.15. É obrigatório o uso de lona sobre o lastro nos serviços de limpeza dos dispositivos de drenagem.
122.16. É obrigatório verificar a existência de cabos, dutos ou quaisquer interferências antes de realizar escavações na
plataforma.
122.17. É proibido transpor a via com equipamentos de esteira sem a devida proteção da grade.
122.18. É proibido lançar materiais (trilhos, dormentes, grampos, placas de apoio, etc) nos dispositivos de drenagem.
122.19. É obrigatório que os materiais provenientes da limpeza dos sistemas de drenagem sejam dispostos de maneira que os
mesmos não venham a obstruir/assorear novamente esses sistemas.
122.20. Sempre na camada final do dreno profundo deverá ser utilizado material argiloso ou impermeável.
122.21. Quando a declividade do bueiro for superior a 5% o berço deverá ser provido de degraus, espaçados conforme
especificação de projeto.
Muretas de contenção
123.1. É obrigatório para fixação do trilho e garantia de seu alinhamento e verticalidade preencher com concreto os vazios dentro
do furo da estaca de trilho.
123.2. É proibida a utilização de contenções de trilhos e dormentes com altura superior a 1,50 m sem que o topo deste ‘’muro’’ seja
atirantado a outra estrutura auxiliar instalada paralelamente ao primeiro no lado oposto ao material a ser contido. Poderá ser
utilizado na ligação, tirante, trilho ou cabo de aço em dimensões suficientes a suportar o esforço solicitado. Estes tirantes
trabalharão de forma passiva.
123.3. É obrigatória a aprovação da Engenharia para a construção de contenções acima de 1,5m.
123.4. É proibido utilizar dormentes de madeira com placas de apoio nas contenções de talude/aterro.
Roço e capina manual, mecanizada e química
124.1. É obrigatório na execução de roçada e capina manual retirar toda a vegetação cortada (resíduos) excedente para um local
apropriado.
124.2. É obrigatório utilizar cerquites (telas de nylon) nos serviços com utilização da roçadeira costal
124.3. É proibida a utilização de roçadeira costal com uso da lâmina de aço com 2 hélices.
124.4. É obrigatório deixar a roçadeira costal desligada durante seu abastecimento.
124.5. É obrigatório obedecer a distância mínima de 3m entre os colaboradores que estiverem executando capina com facão.
124.6. Nos serviços de podas de árvores é obrigatória a utilização de equipamentos do tipo motopoda.
124.7. É proibido subir ou escalar árvores para efetuar podas.
124.8. É proibido fazer controle de vegetação com uso de fogo (queimadas).
124.9. Para aplicação mecanizada é obrigatório fazer o check list do sistema pulverizador.
124.10. Interromper a aplicação mecanizada de herbicida quando o sistema pulverizador apresentar qualquer tipo de
vazamento da calda.
124.11. É proibido aplicar herbicida em área de preservação permanente.
124.12. É obrigatório inutilizar as embalagens vazias de herbicidas que deverão ser devidamente acondicionadas para
recolhimento e destinação final.
124.13. É obrigatório fazer o preparo da calda do herbicida de acordo com a recomendação técnica (Receituário Agronômico).
124.14. É obrigatório roçar a área antes de aplicar capina química.
124.15. É proibido aplicar capina química durante a chuva.
Fiscalização de serviços
130.1 É obrigatório fazer o correto preenchimento dos formulários contidos no book do fiscal, tomando as ações corretivas para as
anomalias detectadas.
130.2. É obrigatório portar em campo o book do fiscal.
130.3. É obrigatório que o fiscal garanta o cumprimento da programação de acordo com a especificação técnica do serviço e/ou
procedimento padrão.
130.4. É obrigatório que toda manutenção emergencial ou complementar seja informada ao PCM para criação de ordem de serviço
específica.
130.5. É obrigatório conferir diariamente a qualidade das atividades realizadas pela equipe.
130.6. É obrigatório realizar os apontamentos de acordo especificação técnica para cada contrato, assinar e entregar diariamente o
relatório diário de obra (CMO ou RDO) ao responsável pela medição.
130.7. É obrigatório que o fiscal realize semanalmente inspeções de saúde e segurança e meio ambiente tomando as ações
necessárias.
130.8. É obrigatório acompanhar a confecção de DSS – Diálogo de Segurança e AR – Análise de Risco garantindo a qualidade dos
mesmos.
130.9. É obrigatório verificar a área de abrangência do serviço para a identificação de anomalias emergenciais e providenciar a
correção das mesmas.
130.10.É obrigatório portar os procedimentos técnicos e do contrato na frente de serviço.

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