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Entre os fatores que mais influenciam nos choques internos vamos destacar dois:
2 - Condução do trem.
O Maquinista deve iniciar o movimento do trem aplicando um ponto de aceleração
de cada vez respeitando intervalo mínimo de 2 a 3 segundos. É muito importante
aguardar até que o trem tenha absorvido a força de cada ponto antes de mover o
acelerador, avançar antes de o trem ter dado partida pode provocar corte do trem,
covas nos trilhos e danos a(s) locomotiva(s).
Dependendo da curvatura e inclinação da via, uma aceleração brusca ou qualquer
aplicação de potência muito rápida e intensa pode provocar um duro impacto devido à
velocidade de abertura das folgas ao longo do trem, gerando choques internos de
valores elevados.
A transição de aceleração para freio dinâmico deve ser feita de forma criteriosa a fim
de se evitar choques elevados na composição. Reduzir a aceleração um ponto de cada
vez respeitando no mínimo 2 segundos por ponto, tempo necessário para o ajuste das
folgas antes do uso do freio dinâmico. Na transição de tração para freio dinâmico e vice
versa, aguardar 10 segundos com o acelerador em vazio.
O freio dinâmico deve ser aplicado gradativamente, observando o aumento da
amperagem ou kgf para gradual encolhimento do trem.
Evite corrigir a condução em uma virada onde perdeu tempo e velocidade
provocando um rápido acúmulo de força retardadora (freio dinâmico). Neste caso deve-
se fazer a correção utilizando primeiro o freio pneumático.
Uma boa virada de perfil no tempo, velocidade e pontos adequados permite o
encolhimento gradativo e suave de todo o trem. O choque de compressão decorrente
de uma má condução, juntamente com outros fatores pode provocar o descarrilamento
de algum vagão. A regra geral é sempre aplicar primeiro o freio pneumático para
controlar as folgas do trem para depois entrar com o freio dinâmico. Exceto em perfil
altimétrico muito favorável, com rampas de pequena inclinação.
Forças que atuam nos modos operação em tração e operação em frenagem
dinâmica.
CHOQUE
Sabemos que o choque, seja ele de compressão ou tração não se dissipa
imediatamente após sua ocorrência. Sua intensidade é absorvida pela via permanente e
isto é claro, além de causar danos à via, juntamente com outros fatores, provocar o
descarrilamento de um trem.
O choque percorre toda a composição e cerca de 30% do mesmo é absorvido pela via
permanente. O Maquinista deve trabalhar a ação de folgas de forma que minimize os
choques.
Choque de tração de 20 mkgf no 55º engate Choque de compressão de 21 mkgf no 10º engate