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Modulo de Transmissão.

1º. Juntas Homocinéticas.

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Estas são muito populares entre o seguimento automotivo, por
sua atribuição e responsabilidade; porem ainda é um pouco
marginalizada por alguns profissionais devido ao limitado
conhecimento que estes tem dela, tornando à assim temida por
alguns, este temor vem da pratica diária de saber lidar com os
diversos modelos existentes, peças essas que são de reparação
constante e outras de exclusiva substituição; mas sendo uma ou
outra sua atribuição esta em transmitir a força gerada do motor
como energia motriz em energia de tracionamento que é
decorrente da atuação da transmissão seja está uma Transmissão
Compacta ou Fragmentada (Caixa de Machas com Cardam e
Diferencial, sendo todos individuais); tanto para uma
Transmissão Longitudinal ou Transversal. Para esta energia
Motriz chegar as rodas e realizar o deslocamento do veiculo; esta
ação só ocorrerá com a utilização da Junta Homocinéticas
Internas e Externas, que possibilitará esta ultima força de
tração realizar o movimentoProf.do veiculo.
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A conservação assim como sua manutenção esta estabelecida
aos regimes imposto sobre cada uma destas peças:

Sua conservação esta em uma Manutenção Preventiva ou


Preditiva; onde temos a finalidade de observar e avaliar se dado
componente tem ou não condição de estar em trabalho.

A utilização em extremo torque somada aos trancos e arrancos


decorrente de arrancadas bruscas, comum no processo de
aprendizagem dos novos condutores XX assim como os trancos
para iniciar o funcionamento do Veiculo contribui
massivamente na redução da vida útil das Juntas
Homocinéticas.
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As juntas Homocinéticas trabalham como um rolamento.
Possui uma parte interna e outra externa que são separados por
uma “gaiola” que tem a função de suceder das esferas do
rolamento junto à parte fixa do semi-eixos. Tanto a gaiola como
a parte fixa do eixo possuem canais, por onde as esferas podem
deslizar permitindo assim o movimento da parte externa da
juntas Homocinéticas em vários ângulos.

Com esforços excessivos, principalmente em condições onde o


Esterçamento do volante está próximo ao máximo, o risco de
quebras das juntas Homocinéticas é muito alto. Para tanto é
necessário sempre uma condução econômica e defensiva que
auxilia nesse cuidado.

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MANUTENÇÃO CORRETIVA
A manutenção corretiva é a forma mais óbvia e mais primária de manutenção; pode
sintetizar-se pelo ciclo "quebra-repara", ou seja, o reparo dos equipamentos após a
avaria. Constitui a forma mais cara de manutenção quando encarada do ponto de
vista total do sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A Manutenção Preventiva, como o próprio o nome sugere, consiste em um trabalho de
prevenção de defeitos que possam originar a parada ou um baixo rendimento dos
equipamentos em operação. Esta prevenção é feita baseada em estudos estatísticos,
estado do equipamento, local de instalação, condições elétricas que o suprem, dados
fornecidos pelo fabricante (condições ótimas de funcionamento, pontos e
periodicidade de lubrificação, etc.), entre outros
MANUTENÇÃO PREDITIVA

O objetivo deste tipo de manutenção é prevenir falhas nos equipamentos ou


sistemas através de acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a
operação contínua do equipamento pelo maior tempo possível
.
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2º. Embreagens.

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A embreagem é um equipamento que fica localizado entre o motor e a caixa
de câmbio. As principais funções são possibilitar a saída do veiculo,
transmitir torque quando em marcha, interromper o fluxo da força entre o
motor e a caixa de cambio nas trocas de marchas e paradas, proteger o motor
e a transmissão contra sobrecargas e além de amortecer as vibrações de
transmissão.

Ela é responsável por transmitir a força produzida pelo motor para a caixa de
cambio e desta para os demais componentes do sistema de transmissão, além
de também ter a importante função de filtrar as vibrações geradas pelo motor
diminuindo ruídos e desgastes dos componentes da transmissão.

Além disso, a embreagem também é responsável por permitir trocar as


marchas do carro, definindo uma força adequada ao motor e ainda dar
estabilidade ao mesmo tempo, permitindo que parar sem precisar desligar o
carro. Ela é composta de três partes básicas, rolamento da embreagem, o
platô e o disco
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O platô é formado por mais outras três partes: a carcaça da embreagem, a placa
de pressão e a mola membrana. Ele é fixado diretamente no volante do
motor e o disco no eixo piloto da transmissão. O eixo piloto possui estrias para
fixar o disco e a sua parte externa se apoia no rolamento que fica fixado na
parte interna do volante.

Assim, quando pisamos no pedal da embreagem, o fluido no interior do


circuito hidráulico pressiona o embolo do servo da embreagem. A haste externa
aciona a alavanca e o garfo de embreagem ao mesmo tempo. Dessa forma, o
garfo puxa o mancal da embreagem contra a mola, que atua como uma
alavanca, retirando a pressão do disco e afastando a placa de pressão do
volante. Esse comando resulta no desacoplamento do disco de embreagem com
o volante, o que faz com que acabe a transmissão de torque para a caixa de
câmbio através do eixo piloto.

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Após o desacoplamento do disco e da placa de pressão, quando se pisa no
pedal de embreagem, o volante continua girando porque está ligado ao giro
do motor e o platô também gira porque está preso ao volante.
Enquanto isso, o disco desacelera até parar, e o eixo piloto também para
porque está ligado ao disco, interrompendo assim, a transmissão de
movimento para a caixa de câmbio.

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Vamos Compreender um pouco mais sobre o sistemas de
embreagem.

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A embreagem, assim como os pneus e os freios são componentes que se
desgastam de acordo com as condições impostas na utilização e forma de
conduzir o veículo.

Principais fatores que influenciam a vida útil da embreagem:

Tipo de trajeto: terreno plano / acidentado; urbano / rodoviário; tráfego


intenso
Mudança de marcha brusca ou acima da rotação ideal

Carga do veículo

Realização de manutenção: substituição do sistema de acionamento / retífica


do volante, etc.

Descanso do pé sobre o pedal da embreagem

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No Livro de Mecânica Básica da Volkswagen na pagina 40 temos uma pequena
introdução sobre a embreagem, seus componentes e sua atuação.

Na Apostila aprendizagem em Mecânica Automotiva devemos estudar da pagina


336 à 338.

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3º. Relação de Transmissão.

Procedimento Preliminares para


Desmontagem da Transmissão.

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Relação de transmissão
O torque e a rotação que são retirados do motor para movimentar o veículo,
não são adequados para a transmissão direta para as rodas. É necessário,
dependendo da carga ou velocidade do veículo, multiplicar o torque ou elevar
a rotação. Este efeito, para adequar a rotação e o torque às condições de
marcha, são obtidos por engrenagens de transmissão. Trata-se de um conjunto
de rodas dentadas, solidárias entre si, no qual cada dente opera como uma
alavanca. Assim, através de engrenagens maiores ou menores, altera-se a
alavanca e, consequentemente, o torque e a rotação.

A engrenagem que aciona é denominada motora, e a outra, movida. O número


de dentes destas engrenagens, bem como os respectivos diâmetros, determina
a relação de transmissão entre elas.

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A relação de transmissão é o fator que determina o torque e a rotação de saída
em uma transmissão por engrenagens. O cálculo dessa relação é feito da
seguinte forma:

Relação de redução: é aquela em que se multiplica o torque de entrada e


se diminuem a rotação. Este tipo de relação se caracteriza por possuir uma
engrenagem motora menor e uma movida maior.

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Relação de desmultiplicação: é aquela que se caracteriza por possuir
uma engrenagem motora maior e uma movida menor. Neste caso, ocorre uma
elevação da rotação e redução do torque.

As relações de transmissão são fatores que expressam a proporção entre as


velocidades de rotação dos eixos de entrada e de saída de uma transmissão.
Elas dependem dos números de dentes das engrenagens do conjunto.

Veja o exemplo no próximo slide, válido para um determinado modelo de


automóvel:

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A relação de 3,900 : 1 da 1ª marcha significa que o motor tem de girar 3,9
voltas, para que a árvore secundária da caixa de mudanças gire 1 volta. Então,
nesta marcha, o câmbio reduz a velocidade e amplia o torque. É a marcha que
tem a relação mais forte, mais reduzida. É por isso que usamos a 1ª marcha
para sair com o veículo, e para subir ladeiras bem fortes.
Além do câmbio, temos de considerar o diferencial, que também reduz a
velocidade e aumenta o torque. No exemplo, o valor 4,777 : 1 significa que,
para cada 4,777 voltas do pinhão, a coroa do diferencial vai girar uma volta.
Afinal de contas, como fica o resultado final?
É assim: multiplicando as 2 relações, teremos a proporção entre a rotação do
motor e a rotação das rodas do automóvel.
Então, em 1a marcha temos: 3,900 x 4,777 = 18,630, e a relação final para 1ª
marcha é 18,630 : 1.
Na 5ª marcha, a relação final será 0,800 x 4,777 = 3,822 : 1 , ou seja, o motor
dará menos de 4
voltas para cada giro da roda. É a marcha que usamos para andar rápido, ela
permite a maior velocidade do automóvel. Mas, seu poder de enfrentar
subidas é o menor, entre todas as marchas.
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Apresentação do procedimento de trabalho das
Transmissão.
O que é Transmissão segundo o dicionário?
Ação ou efeito de transmitir. Comunicação do movimento de um órgão
mecânico a outro por meio de engrenagens, polias, correias etc.;
instrumento próprio para transmitir movimento.

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Apresentação da Transmissão MQ200.

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Apresentação da Transmissão Transversal 02A.

A nova transmissão 02 A é posicionada transversalmente. Tem 5 marchas


sincronizadas à frente com engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais e
uma à ré com engrenagens cilíndricas de dentes retos.

Coroa e pinhão são engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais. O


diferencial é integrado na caixa de mudanças e tem engrenagens satélites e
planetárias cônicas.

A embreagem é acionada mecanicamente por meio de um dispositivo de acoplamento


operado por alavanca.

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Com base no calculo de RT que já estudamos vamos ver qual será a relação de
transmissão final para esta transmissão e qual será a quantidade de voltas que o motor
dará para realizar esta RT.

Relação de Transmissão entre a 2ª macha e o diferencial. Nº de Voltas de 7,3246


Relação de Transmissão entre a macha à Ré e o Nº de Voltas de 12,438
diferencial.
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Apresentação da Transmissão Longitudinal 013.

Atenção:
Esta transmissão não requer troca de óleo. Substitua-o somente quando for
efetuado algum reparo que necessita escoá-lo totalmente.
O nível do óleo deve ser verificado e completado se necessário sempre que for
executado algum reparo periférico na transmissão.

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ANTES DA DESMONTAGEM. 1º. Medir a folga média entre dentes.
1ª medição_______ mm ¹/4
2ª medição_______ mm ¹/4
3ª medição_______ mm ¹/4
4ª medição_______ mm
Soma =______ mm
Soma =_______ mm ÷ 4 = _______ mm

2º. Medir o afastamento do Pinhão “r”.

r = _________ mm.

Calibrar a ferramenta VW 385/1, com a VW 5385/C e VW 5385/D.

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PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM.
1º. Valores Padrões.
S1 prov = Folga obtida no comparador + Pré-carga.
S2 prov = 1,20 mm.
Pré-carga dos rolamentos = 0,40 mm.
Levantamento da coroa = 0,15 mm.
S3= e – r
2º. Determine S1 provisório.
S1 prov = Folga no comparador + Pré-carga.
S1 prov = 0,50 + 0,40
S1 prov = 0,90 mm.

3º. Determine Stotal.


Stotal = S1 prov + S2 prov.
Stotal = 0,90 + 1,20
Stotal = 2,10 mm.

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PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM.
4º. Determine S2 definitivo.

S2 def = S2 prov – Folga média + Levantamento da coroa.


S2 def = 1,20 - 0,40 + 0,15
S2 def = 0,95 mm.

5º. Determine S1 definitivo.

S1 def = Stotal – S2 def.


S1 def = 2,10 - 0,95
S1 def = 1,15 mm.

6º. Folga média entre flancos Final.

Tem que ser de 0,10 a 0,20 mm a Ideal: 0,15mm.

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