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CONDUÇÃO DE VIATURAS

MILITARES
CFC - 1055
INSTRUTOR: 3ºSGT ARNOLD
OBJETIVOS

• Identificar os diversos tipos de viatura e reboques em uso no exército.


• Identificar os diversos tipos de viaturas e reboques existentes na OM.
• Identificar as principais partes componentes de uma viatura automóvel.
• Explicar a finalidade das principais partes componentes de uma viatura.
• Descrever a composição e o funcionamento sumário dos motores à gasolina e a
óleo Diesel.
SUMÁRIO

• INTRODUÇÃO
• DESENVOLVIMENTO
• Tipos de Viaturas
• CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

• Viatura, é a designação genérica dada para


produto final da “indústria automotiva” pode ser
definida como sendo qualquer meio mecânico,
terrestre, de circulação independente, capaz de
transportar pessoal e/ou carga;
INTRODUÇÃO

O exército para atender às suas necessidades


adquire tal produto, no país e no exterior, e, ainda,
desenvolvendo projetos próprios de fabricação em
seus parques e arsenais de guerra. Essas OM
realizam modificações em viaturas velhas e/ou
estrangeiras, evitando, dessa maneira, que se
tornem obsoletos;
TIPOS DE VIATURAS E
REBOQUES EM USO NO
EB
TIPOS DE VIATURAS

Viaturas operacionais / administrativas;


Viaturas sobre rodas / sobre lagartas;
Viaturas anfíbias / CC
Viaturas VBTP / TP
Reboques Especializados / não especializados
VIATURAS OPERACIONAIS

São viaturas empregadas em atividades


táticas e logísticas diretamente ligadas às
ações de combate, estando para tal, dotadas
de equipamentos que possibilitam seu uso
em qualquer terreno, sob condições adversas
de clima ou de restrição de iluminação.
Viaturas Blindadas

Dotadas de blindagem especial, destinadas ao


combate, reconhecimento, transporte em
serviços especializados, armadas segundo
sua finalidade, podem ser anfíbias.
Carros Blindados

Viaturas sobre rodas ou meia lagarta,


destinadas ao combate, próprias para
missões de reconhecimento ou transporte
de pessoal podendo ser anfíbias. São
subdivididas em carros blindados de
reconhecimento e de transporte;
Viaturas Blindadas
Viaturas Blindadas
Carro de Combate

Viaturas sobre Lagartas,


destinadas
especificamente ao
combate, e armadas
segundo a sua
finalidade; Podem ser
anfíbias.
Viaturas de Transporte

Destinadas especificamente ao transporte de


pessoal e/ou carga em geral. Essas viaturas
são classificadas em:
Transporte Pessoal;
Transporte não especializado;
Transporte de Pessoal

Viaturas destinadas
exclusivamente ao
transporte de
pessoal, e com
emprego específico.
Transporte não especializado

Viaturas destinadas
indiferentemente
ao transporte de
pessoal e/ou carga
em geral.
Transporte não especializado
Transporte Especializado

Viaturas possuidoras de chassis idênticos ao


dos transportes não especializados, porém
com carroceria especial, própria para o fim a
que se destina.
Exemplo: Ambulância
Reboque e Semirreboque

São viaturas não motorizadas, destinadas ao


transporte de carga, providos de engates
especiais que possibilitam a tração por outras
viaturas. Classificam-se em:
Não especializados;
Especializados
Não Especializados

Se destinam ao
transporte de
carga em geral;
Especializadas

Com carroceria
especial e própria
ao fim a que se
destinam.
Viaturas não operacionais
(Administrativas)

São Destinadas ao transporte de pessoal,


carga ou serviço específico. Não possuem
características militares e visam o
atendimento da vida vegetativa da OM;
QUAL É A DIFERENÇA
ENTRE VIATURAS
OPERACIONAIS E AS
NÃO-OPERACIONAIS?
A DIFERENÇA ENTRE VIATURAS OPERACIONAIS
E AS NÃO-OPERACIONAIS É O TIPO DE
EMPREGO E USO DE PLACA OFICIAL EM
VIATURAS ADMINISTRATIVAS
Número de Registro de Viaturas
Militares

As viaturas militares ao serem registradas, isto é,


inscritas nos fichários próprios segundo suas
características, nas respectivas diretorias gestoras,
recebem um número de registro, constituído de 10
algarismos, que são escritos seguidamente e sem
intervalos. Tal número acompanha a viatura
enquanto ela pertencer ao Exército.
Número de Registro de Viaturas
Militares

No número registro, os dois primeiros


algarismos formam o grupo indicativo; os
dois seguintes, o grupo classificatório; os
próximos cinco algarismos são o grupo
sequencial e o último o dígito verificador.
EB 3412036762

Grupo Indicativo (34)


É o código referente a Diretoria Gestora, distribuído para
uso na classificação dos artigos de suprimento do
Exército que estiverem sob responsabilidade da mesma.
Grupo Classificatório (12)
É o código da classe/tipo da viatura, obedecendo a
distribuição que se segue:
LEGENDAS

V Viatura
T Transporte
NE Não Especializada
R Reboque ou Reconhecimento
E Especializada
SR Semi Reboque
VE Viatura Especial
Tt Trator
VB Viatura Blindada
Rec Reconhecimento
VBE Viatura Blindada Especial
P Pessoal
DIREÇÃO DE VIATURA EM
TERRENO VARIADO, COM
TRANSPOSIÇÃO DE
OBSTÁCULOS EM ACLIVES E
DECLIVES
Atoleiro e terreno pantanoso

Nos trechos onde a água tenha estado estagnada por um


tempo considerável e tenha crescido vegetação paludosa,
geralmente se forma sobre a superfície uma crosta
inconsistente. Há certa mudança nos princípios e processos
aplicados neste tipo de terreno lodoso.
Se possível, evitam-se os pântanos. Geralmente se deve
evitar atoleiros e terrenos pantanosos, fazendo o possível
para marchar sobre terreno mais alto que se encontra.
Atoleiro e terreno pantanoso

Nos pontos críticos, o pessoal desembarca e auxilia com cordas de


reboque.
Passando por um trecho de terreno pantanoso, o essencial é atravessa-
lo rapidamente de modo que as rodas patinem o menos possível.
A crosta coberta de grama talvez suporte a passagem de uma viatura,
mas dificilmente suportará outra no mesmo caminho. Cada viatura,
portanto, deve seguir um caminho diferente. Cada uma deve ir
precedida de um guia a pé, o qual localizará o terreno mais resistente,
guiando o motorista pelo melhor itinerário.
Marcha através da areia

Geralmente a areia suporta uma viatura que se desloca rapidamente.


Contudo, a tração é muito limitada porque as rodas resvalam
continuamente. Logo que uma roda motriz começa a resvalar, ela se
enterra rapidamente.
Redes de tela de arame ou aniagem forte, presas por estacas podem
proporcionar uma superfície satisfatória para o movimento das
viaturas motorizadas.
Pode-se em circunstâncias excepcionais, reduzir a pressão de ar dos
nos pneus para proporcionar suficiente capacidade de rolamento.
Transposição de cursos d´água

A vadeação deve ser feita somente após um cuidadoso


reconhecimento. Na transposição dos cursos d´água rasos, devem ser
observados os seguintes pontos:
Transposição lenta: em regra, nenhuma vantagem resulta da tentativa
de impulsão na transposição de cursos d´água. Ela deve ser feita
lentamente, a baixa velocidade.
Desligar o ventilador: Havendo o risco de penetração de água,
afetando o seu funcionamento, o ventilador deve ser desligado
durante a transposição.
Transposição de cursos d´água

Secar os freios: Após a transposição, os freios devem


ser aplicados intermitentemente até que se sequem
e funcionem com eficiência.
Verificar a lubrificação: Na primeira oportunidade as
rodas, o Carter, junta de cardam, o diferencial, a
caixa de mudança e o redutor devem ser examinados
quanto a lubrificação satisfatória.
MANOBRAS DE FORÇA

Quando se marcha através campo, ou sob outras condições difíceis,


oficiais e sargentos devem observar os seguintes pontos:
a) a viatura testa deve ter um bom motorista e estar em boas condições
mecânicas.
b) ao aproximar-se de terrenos duvidosos ou rapas abruptas, faz-se um
rápido reconhecimento a pé, à frente da primeira viatura, para a
determinação do melhor itinerário.
c) onde for necessário, guardas desembarcam para prevenir os
motoristas da retaguarda.
MANOBRAS DE FORÇA

d) durante o movimento, dá-se liberdade de ação ao motorista para que


conduza sua viatura dentro dos limites de segurança e de eficiência exigidos
no movimento da coluna.
e) quando uma viatura atola, deve-se orientar e ajudar o motorista. Decidir
prontamente se é o caso de empregar a própria guarnição empurrando, ou
esperar pela viatura seguinte. Se não for possível retirá-la sem que a coluna se
detenha, a viatura é deixada para que o oficial de manutenção, ou cerra-fila
providencie.
f) A coluna deve prosseguir o movimento. Se o itinerário estiver destruído,
procura-se imediatamente um desvio para as demais viaturas.
Desembarque do pessoal

Quando há pessoal transportado, este desembarca e


experimenta empurrar a viatura. Muitas vezes, este
esforço e uma ligeira redução da carga, será o
bastante. Quando se faz esse esforço exterior, o
motorista deve aplicar força às rodas, soltando
gradualmente o pedal de embreagem. Não se deve
insistir nesse recurso a ponto de enterrar mais as rodas
Escolha da melhor saída

Geralmente é mais fácil fazer retroceder a viatura


numa tentativa para livrá-la, do que seguir em
frente.
Emprego dos homens. Havendo cordas de reboque e
pessoal suficiente, deve-se fazer imediatamente uma
tentativa para desembaraçar a viatura mediante o
esforço manual.
Processo de reboque pela viatura
mais próxima

Se há possibilidade de êxito pela ação de tração, a viatura


vizinha, à frente ou atrás pode ser utilizada para rebocar.
Muitas vezes esta viatura será, por sua vez usada para
rebocar a seguinte. Se a viatura resvala de centro de uma
estrada abaulada, homens utilizando cordas de reboque
amarradas ao lado da viatura, pode ajudá-la a voltar ao
leito da estrada.
Meios disponíveis e de fortuna

Se os expedientes acima mencionados não forem


suficientes, há que usar um guincho, trator, viaturas
ligadas sucessivamente, ou a talha. Quando uma
viatura isolada se atola na lama, o motorista e o
pessoal presente ficam na dependência de um dos
processos seguintes para desembaraçá-la;
Meios auxiliares

Pode-se ampliar dispositivos auxiliares de tração, tais como


esteiras ou correntes antiderrapantes. Às vezes, uma ou
mais rodas motrizes tem que ser levantadas pelo macaco e
a tração, ou aumentada a capacidade de rolamento com a
colocação de faxinas, tábuas, pedras ou material similar sob
as rodas. Dispondo-se de um tronco, pode-se utiliza-lo como
alavanca, colocando sob o cubo da roda ou sob o eixo, para
levantar as rodas.
Escavação

Regos cavados na direção em que se espera que as


rodas e movam, ajudam a saída da viatura. Quando
as rodas se enterram profundamente, pode tornar-
se necessário abrir regos em ângulo com os sulcos
de modo a facilitar o desembaraço das rodas
traseiras. Neste caso, os sulcos são entupidos.
O bom motorista em deslocamento:

Progride com a maior atenção nas baixadas;


Sabe reconhecer a vegetação característica dos charcos e lamaçais;
Não faz curvas em terrenos pantanosos, pois sabe que o arrasto lateral
de suas lagartas irá revolver a lama, tirando a resistência do terreno;
Não segue as marcas das lagartas do CC que o estava à sua frente;
Entra em um terreno pantanoso com a maior velocidade possível, sem
deixar a segurança de um exercício em segundo plano.
CONCLUSÃO:

OS PROBLEMAS SÃO OPORTUNIDADES PARA


SE MOSTRAR O QUE SABE.

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