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LISTA DE PROCEDIMENTOS
Número
Item Código Descrição de
páginas
1 AC Acoplamento 43
1.1 VG_AC.001 Acoplamento e desacoplamento entre veículos ferroviários 6
1.2 VG_AC.002 Padronização da haste de manobra 4
1.3 VG_AC.003 Avaliação de vagões por corte espontâneo 10
1.4 VG_AC.004 Dispositivo anti-corte de engates 5
1.5 VG_AC.005 Inspeção e Manutenção do conjunto ACT 14
1.6 VG_AC.006 Inspeção de Mandíbulas de Engates 4
2 CX Caixa 15
2.1 VG_CX.001 Pintura de Vagões 15
3 FR Freio 36
3.1 VG_FR.001 Teste de Single Car 9
3.2 VG_FR.002 Teste de estabilidade 5
Retirada ou Corte do Punho da Torneira Angular do
3.3 VG_FR.003 2
Encanamento
3.4 VG_FR.004 Operação de torneiras angulares sem punho 4
3.5 VG_FR.005 Eliminar vazamentos na torneira macho esférica 4
3.6 VG_FR.006 Redução de vazamentos em encanamentos intermediários 3
3.7 VG_FR.007 Curso normal do pistão do cilindro de freio 2
3.8 VG_FR.008 Teste de freio para vagoes com rodeiros aquecidos 1
3.9 VG_FR.009 Inspeção de Mangueiras de Vagões 6
4 IN Incidentes 8
Definição de responsabilidade quanto a acidente causado por
4.1 VG_IN.001 8
vagão
5 MN Manutenção 91
5.1 VG_MN.001 Revisão Geral - RG 27
5.2 VG_MN.002 Revisão anual - RA e bienal –RB 16
5.3 VG_MN.003 Plano de manutenção em vagões 6
5.4 VG_MN.004 Registro das manutenções corretivas em vagões no SAP 10
5.5 VG_MN.005 Quadro de revisões 2
5.6 VG_MN.006 Homologação de materiais de vagão 5
5.7 VG_MN.007 Envio de vagões para manutenção oficinas 4
5.8 VG_MN.008 Recuperação de engates nas Oficinas 13
5.9 VG_MN.009 Padronização de Suporte de Engates 4
5.10 VG_MN.010 Distribuição de Peças 4
6 PT Pátio 38
6.1 VG_PT.001 Revistamento de trens teste em pátio antes da partida 4
6.2 VG_PT.002 Inspeção de pátio 13
6.3 VG_PT.003 Instalação do Train Link II 2
Uso de etiquetas para restringir o tráfego de vagões avariados
6.4 VG_PT.004 4
ou acidentados
6.5 VG_PT.005 Vagões plataformas para carregamento de cargas pontuais 5
6.6 VG_PT.006 Chavetas para sapatas, varão aluidos, mangueira de freio 2
6.7 VG_PT.007 Pré-teste 3
6.8 VG_PT.008 Medição de Roda Fria 2
6.9 VG_PT.009 Carregamento em Vagões Hopper - Balanceamento 3
7 RD Roda 40
7.1 VG_RD.001 Inspeção em rodas do grupo de risco 4
Lubrificação dos rolamentos montados no eixo com
7.2 VG_RD.002 4
engraxadeira
7.3 VG_RD.003 Medição da excentricidade de rodeiros de vagões 4
7.4 VG_RD.004 Inspeção de eixos com ultra-som 3
7.5 VG_RD.005 Detecção de rolamento super aquecidos vagões trafego 5
Inspeção quanto a trinca em rodas do grupo de risco em
7.6 VG_RD.006 3
pátios de revistamento
7.7 VG_RD.007 Recuperação rodas última vida por solda 10
7.8 VG_RD.008 Detecção de rolamento super aquecidos (Hot Box) 7
8 TQ Tanque 23
8.1 VG_TQ.001 Desgaseificação de vagões tanque 5
8.2 VG_TQ.002 Teste hidrostático em vagões tanques TC/TS 2
8.3 VG_TQ.003 Revisão da Válvula de Segurança do Vagão Tanque 2
Identificação e Reparação dos vagões tanques com
8.4 VG_TQ.004 4
problemas na válvula de descarga
8.5 VG_TQ.005 Placa de controle teste em vagão tanque 2
8.6 VG_TQ.006 Localização da placa de teste no vagão tanque 2
8.7 VG_TQ.007 Teste de descarga de vagões de cimento tipo TPs 6
9 TR Truque 35
9.1 VG_TR.001 Medição e regulagem do jogo de amparo balanço 13
9.2 VG_TR.002 Inspeção e recuperação do pedestal da travessa lateral 3
9.3 VG_TR.003 Recuperação de cunhas de fricção com aplicação de chapa 2
9.4 VG_TR.004 Manutenção em Bogies e Couplemates 5
Aplicação de Dispositivo Antiqueda para a Barra de
9.5 VG_TR.005 2
Compressão
9.6 VG_TR.006 Disposição correta molas helicoidais 2
9.7 VG_TR.007 Gabarito de Altura e Desgaste de Cunhas de Fricção 2
9.8 VG_TR.008 Montagem de prato de pião 3
9.9 VG_TR.009 Chapa de desgaste do pedestal 2
9.10 VG_TR.010 Travas antiquedas para travessa de freio 1
LISTA DE FIGURAS
Item Código PO Código Figura Descrição
FIGURA 1.1.1 ALINHAMENTO PARA ACOPLAMENTO DOS ENGATES
FIGURA 1.1.2 ENCAIXE ENTRE OS ENGATES
TRAVAMENTO PARCIAL E TOTAL DE ENGATES
FIGURA 1.1.3
COBRASMA
TRAVAMENTO PARCIAL E TOTAL DE ENGATES
FIGURA 1.1.4
CRUZAÇO
(a)RETIRADA DA MANGUEIRA DO ENGATE CEGO (b)
FIGURA 1.1.5
ACOPLAMENTO DAS MANGUEIRAS
1.1 VG_AC.001 (a) COLOCAÇÃO DE ENGATES CEGOS (b) ABERTURA
FIGURA 1.1.6
DAS TORNEIRAS
FIGURA 1.1.7 VERIFICAÇÃO DE FREIO MANUAL
(a) FECHAMENTO DA TORNEIRA (b)
FIGURA 1.1.8
DESACOPLAMENTO DAS MANGUEIRAS
FIGURA 1.1.9 LIBERAÇÃO DO AR DO ENCANAMENTO GERAL
LEVANTAMENTO DA CASTANHA DE
FIGURA 1.1.10
DESACOPLAMENTO
FIGURA 1.1.11 COLOCAÇÃO DA MANGUEIRA NO ENGATE CEGO
FIGURA 1.2.1 CONJUNTO DA HASTE DE MANOBRA PADRÃO
DESENHO DAS MEDIDAS DA HASTE DE MANOBRA
FIGURA 1.2.2
PADRÃO (VISTA SUPERIOR)
1.2 VG_AC.002 DESENHO DAS MEDIDAS DA HASTE DE MANOBRA
FIGURA 1.2.3
PADRÃO (VISTA FRONTAL)
DESENHO DAS MEDIDAS DA HASTE DE MANOBRA
FIGURA 1.2.4
PADRÃO (VISTA LATERAL)
VAGÃO COM COMPONENTES NOVOS OU
1.3 FIGURA 1.3.1 RECUPERADOS, PROPORCIONANDO MAIOR
SEGURANÇA EM TRÁFEGO
FIGURA 1.3.2 ÁRVORE DE FALHAS DE COMPONENTES
FIGURA 1.3.3 USO CORRETO DO CALIBRE PARA ENGATE
MANDÍBULA DESGASTADA E RECUPERADA COM
VG_AC.003 FIGURA 1.3.4
SOLDA
ROTOR CAÍDO: (A) SIMPLES E (B) AUTOMÁTICO FULL
FIGURA 1.3.5
SIZE
CASTANHA: (A), (B) CAÍDA CORRETAMENTE, (C) E (D)
FIGURA 1.3.6
SEM CAIR CORRETAMENTE.
FIGURA 1.3.7 CASTANHAS DESGASTADAS E COM REBARBAS
Elaboração e Compilação
Digitação
NILTON DE FREITAS
LILIAN SOUZA
Desenhos
ferroviários
1.2.1. Objetivo:
Padronizar a operação de acoplamento e desacoplamento entre veículos ferroviários,
eliminando riscos de corte espontâneo e avarias em componentes do engate e mangueiras.
1.2.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores da ALL e prestadoras de serviços que executam operações de
acoplamento e desacoplamento entre veículos ferroviários.
1.2.4. Referência:
RO: Regulamento de Operações.
1.2.5. Descrição:
ATENÇÃO: Antes de executar qualquer operação entre os vagões a serem acoplados ou
desacoplados, certifique-se de que os veículos permanecerão imobilizados, e que o maquinista
da composição envolvida está ciente de que não deve fazer qualquer movimentação até
segunda ordem.
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FIGURA 1.1.1. ALINHAMENTO PARA ACOPLAMENTO DOS ENGATES
c) Verificar se houve encaixe. Os engates devem se ajustar perfeitamente conforme figura
11.1.
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1.1.6.2 Engate Cruzaço
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FIGURA 1.1.6. (a) COLOCAÇÃO DE ENGATES CEGOS (b) ABERTURA DAS TORNEIRAS
Atenção:
Abrir devagar as torneiras angulares dos veículos acoplados, para que as mangueiras não
estourem e venham a causar ferimentos e também não provoquem frenagem de emergência.
Posição aberta, quando a chave da torneira angular estiver na mesma direção do
encanamento geral. Posição fechada, quando a chave da torneira angular estiver na direção
perpendicular ao encanamento geral.
i) Verificar se o(s) Vagão(s) estão freado(s) manualmente, caso positivo soltar verificando
também se estão calçado(s) com cunhas, retirando-as, figura 1.1. 7.
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Nota:
Cortando manualmente, estaremos preservando as mangueiras, contribuindo na redução de
ocorrências com vagões ao longo da malha e também reduzindo os custos operacionais.
Atenção:
Tomar cuidado. Segurar firme a mangueira para que, ao desacoplar ou se houver a
necessidade de abrir um pouco a torneira, a mangueira não venha atingir o operador
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FIGURA 1.1.11. COLOCAÇÃO DA MANGUEIRA NO ENGATE CEGO
Nota:
A ação de colocar as mangueiras nos engates cegos ou ganchos, contribui na redução da
avaria dos bocais, fragilização da mangueira, isenção de contaminação do encanamento geral,
válvula de freio, resultando em redução da imobilização dos vagões e custos.
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1.2.1. Objetivo:
Padronizar a fabricação e instalação da haste de manobra nos Vagões.
1.2.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das Oficinas de Ponta Grossa e Mafra envolvidos com o serviço de
manutenção de Vagões.
1.2.4. Referência:
Desenho ALL Nº4026033 - Haste de manobra (varão de desengate) SAP 15567.
Norma ARR Manual of Standards and Recommended Practices Couples and Freight Car Draft
Components. Standard S -131-94 Section B, pg. 320.
Catálogo de Engates e Braçadeiras – Fábrica Nacional de Vagões (FNV)
1.2.5. Definições:
A fim de se obter um funcionamento adequado e evitar interferências durante o tráfego de
vagões, é muito importante que sejam obedecidas as exigências indicadas neste
procedimento.
O mecanismo de operação, normalmente empregado com o engate de operação rotativa
inferior, é o de projeto padronizado conforme ilustrado na figura 1.2.1
(A)
(B)
(C)
VG_AC.002 Página 1 de 4
(B) - Haste de manobra também é chamada de varão de corte ou varão aluidor (figura 1.2.1).
(C) - Levantador da castanha (figura 1.2.1).
Área verde: local onde as peças inspecionadas e prontas para o uso estão armazenadas.
Área amarela: local onde ficarão as peças que estão aguardando inspeção.
Área vermelha: local onde as peças sucateadas serão armazenadas.
1.2.6. Descrição:
a) Recolher a haste de manobra para a central de peças.
b) Inspecionar conforme gabarito:
Aprovada ⇒ colocar na área verde
Reprovada ⇒ reparar conforme Desenho ALL Nº4026033 - Haste de manobra (varão de
desengate) SAP 15567, retornar ao item b
Não permite reparação ⇒ enviar para a área vermelha.
c) Aplicar haste de manobra revisada no vagão, observando posicionamento correto do suporte
conforme figuras 1.2.2, 1.2.3 e 1.2.4.
d) É importante manter um folga de no mínimo 6 mm (1/4”) e preferivelmente não ultrapassar
13 mm (1/2”) entre o olhal da haste de manobra e o encosto do articulador do conjunto rotor
(dimensão “A”, da figura 1.2.4) estando com o engate centrado no seu apoio e a mandíbula na
posição completamente fechada e travada.
e) A parte da haste de manobra próxima do punho (dimensão “C”, da figura 1.2.3) deve ser
horizontal e paralela à parte inferior da testeira do vagão, a fim de segurar o contato do punho
com o encosto do suporte quando o engate se movimenta lateralmente em direção ao suporte
em curvas, especialmente as de pequeno raio na descida da serra.
f) A distância “B” (figura 1.2.2) entre o olhal do suporte e o punho deverá estar compreendida
entre 95 mm (3 ¾”) e 108 mm (4 ¼”), e parte reta da haste de manobra (figura 1.2.3) que fica
além do olhal do suporte não deverá ser menor que 108 mm (4 ¼”). Estas folgas são
necessárias para evitar a interferência do punho com o olhal do suporte da haste de manobra e
também para evitar que o punho escape do encosto do suporte e se enrosque na sua
extremidade externa quando o engate se movimentar lateralmente em direção ao mesmo, com
o vagão fazendo uma curva para aquele lado. Neste caso, quando o vagão sair da curva, o
punho poderá escapar repentinamente do suporte causando força rotativa suficiente para
destravar o engate, possibilitando assim o desengate da composição. As figuras 1.2.2, 1.2.3 e
1.2.4. mostram as medidas em escala de milímetros com maiores detalhes.
VG_AC.002 Página 2 de 4
No mínimo 304,8 mm
(12”) com o engate em
qualquer posição
VG_AC.002 Página 3 de 4
IMPORTANTE
Deve haver uma folga de 6mm a
13mm entre o olhal da haste de
manobra e o encosto do articulador do
conjunto rotor, dimensão “ A” com o
Conjunto do rotor para
operação simples, TIPO E 24 engate centrado no seu apoio e a
mandíbula na posição completamente
fechada e travada
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1.3.1. Objetivo:
Estabelecer a metodologia para avaliar vagões que apresentaram corte espontâneo no trecho,
para definir a causa mais provável da falha
1.3.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores dos PMV’s e Oficinas de vagões da ALL envolvidos na inspeção de
engates.
1.3.4. Referência:
Norma ARR Manual of Standards and Recommended Practices Couples and Freight Car Draft
Components. Standard S -130-65 Section B, pg. 319.
Catálogo de Engates e Braçadeiras – Fábrica Nacional de Vagões (FNV)
VG_MN.002 - Revisão Anual (RA) e Revisão Bienal (RB)
VG_AC.002 - Padronização da Haste de manobra
VG_AC.004 - Dispositivo anti-corte de engates
VG_AC.005 - Inspeção e manutenção do conjunto ACT
1.3.5. Definições:
A correta disposição que devem estar os componentes do conjunto de acoplamento para que o
vagão trafegue com segurança, sem risco da ocorrência de corte espontâneo, pode ser
observado na figura 1.3.1.
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FIGURA 1.3.1. VAGÃO COM COMPONENTES NOVOS OU RECUPERADOS,
PROPORCIONANDO MAIOR SEGURANÇA EM TRÁFEGO
As possíveis causas de corte espontâneo são apresentadas na tabela 1.3.1, que devem ser
utilizadas para fazer o encerramento das notas M2 do SAP, após cumprir todos os passos
deste procedimento.
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TABELA 1.3.1. CODIFICAÇÃO DE FALHAS DE ACOPLAMENTO
Código Descrição da falha
AEMD Acoplamento engate mandíbula desgastada
AEMQ Acoplamento engate mandíbula quebrada
AECD Acoplamento engate corpo disp.anti-derrapante (anti-corte)
AECA Acoplamento engate corpo altura
AECC Acoplamento engate corpo desgastado - aloj.cast.desgastada
AECQ Acoplamento engate corpo quebrado
AERF Acoplamento engate conj.rotor faltando
AERP Acoplamento engate conj.rotor pendurado
AELD Acoplamento engate levantador desgastado
AELQ Acoplamento engate levantador quebrado
AELT Acoplamento engate levantador torto
AETD Acoplamento engate castanha desgastada
AETQ Acoplamento engate castanha quebrada
AEVF Acoplamento engate varão faltando
AEVT Acoplamento engate varão torto
AEVP Acoplamento engate varão fora do padrão
AEPQ Acoplamento engate pino mandíbula quebrado
AEPF Acoplamento engate pino mandíbula faltando
AEPD Acoplamento engate pino mandíbula deformado - plástico
AESQ Acoplamento engate suporte quebrado
ACCF Acoplamento chaveta corpo chaveta faltando
ACCQ Acoplamento chaveta corpo chaveta quebrado
ACPF Acoplamento chaveta pino T faltando
ACPQ Acoplamento chaveta pino T quebrado
ABQR Acoplamento abraçadeira quebrada recuperada por solda
ABQT Acoplamento abraçadeira quebrada trinca antiga
ABQF Acoplamento abraçadeira falha de fundição
Para avaliar as falhas de corte espontâneo, deve ser seguida a árvore de falhas de
componentes, que pode ser observada na figura 1.3.2.
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AEMD
Apoio da Castanha Desgastado
Desgastada
Mandibula Ranhuras
Falha de Fundição
Trinca Antiga
AEMQ
Quebrada
Peso Excessivo
AECD
Falha de Fundição
Trinca Antiga
AECQ
Corpo Quebrado
Peso Excessivo
AECC
Telha
Chapa de desgate
AECA
Altura
Suporte Avariado
Longarina
AERF
Faltando
Desgastado
AERP
Conj. Rotor
Pendurado
Quebrado
AELD
Desgastado
AELQ
Levantador Quebrado
Engate
AELT
Torto
AETD
Desgastada
Desgastado
Castanha AETQ
Quebrada Material
AEVF
AEVT
AEVP
AEPQ
AEPF
Pino da Mandibula
Superf. de Apoio da Mand. no Eng.
Faltando Desg.
AEPD
Deformado Plástico
AESQ
Suporte Quebrado
ACCF
Recuperado
Corpo da por Solda
Chaveta
Excesso de Desgaste
ACCQ
Chaveta Quebrado
Acoplamento Falha de Fundição
Trinca Antiga
ACPF
Faltando
ACP
Trinca Antiga
Pino "T"
ACPQ
ABQR
ABQ ABQT
AAPD ABQF
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1.3.6 Descrição:
Utilizando a seqüência de análise da árvores de falhas da figura 1.3.2, verificar a existência e
estado dos principais componentes: rotor, varão aluidor, suporte do varão aluidor, pino de
mandíbula, mandíbula, castanha, suporte do engate.
1.3.6.1. Engate
Mandíbula:
a) Avaliar desgaste, usando o calibre AAR 25623 (calibre n° 7), para verificar a medida entre a
extremidade da mandíbula e a ponta do corpo do engate, conforme figura 1.3.3. Se superior a
134,9 mm (5.5/16”) ⇒ corrigir com solda no ponto de contato entre a mandíbula e a castanha,
soldar com eletrodo AWS E 9018-D1 na superfície da mandíbula e esmerilhar de forma a
reconduzir a medida original de 130,17 mm (5.1/8”). Alternativa: substituir o pino e/ou a
mandíbula.
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Corpo do engate
a) Dispositivo anti-corte – cumprir procedimento VG_AC.004 – Dispositivo anti-corte de
engates. Se for constatado avaria no dispositivo anti-corte, manter o engate no vagão, criando
nota de pendência para o mesmo.
b) Verificar se o corpo está quebrado ⇒ substituir;
c) Verificar desgastes no corpo ⇒ observando as medidas do procedimento VG_MN.002 –
Revisão Anual (RA) e Bienal RB, tomando as ações previstas para a correção.
Engate Peerless:
Trinca no extremo da haste (fundo) ou no furo do pino ⇒ substituir engate.
Cunhas desgastadas, mola quebrada ⇒ recuperar cunhas e/ou substituir molas.
Cabeça não identificada ⇒ pintar a lateral da cabeça em vermelho.
FIGURA 1.3.5. ROTOR CAÍDO: (A) SIMPLES E (B) AUTOMÁTICO FULL SIZE
Levantador da castanha: verificar se está desgastado; quebrado ou torto ⇒ corrigir defeitos.
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1.3.6.2. Castanha
Inspecionar o funcionamento do engate, verificando se a castanha está funcionando
corretamente (se está caindo), corrigir. Para isto, a castanha deve cair livremente para a
posição de travamento quando a mandíbula é fechada lentamente. Se não está o correto,
deve-se corrigir atuando sobre o conjunto rotor, castanha, mandíbula e pino de mandíbula e
se necessário eliminar rebarbas dos componentes e lubrificar com grafite.
A figura 1.3.6 mostra os componentes avariados e corrigidos
FIGURA 1.3.6. CASTANHA: (A), (B) CAÍDA CORRETAMENTE, (C) E (D) SEM CAIR
CORRETAMENTE.
Inspecionar castanha (ver se tem desgaste, rebarbas, soldas irregulares ou imperfeições que
possam prejudicar seu funcionamento). Corrigir ou substituir. A figura 1.3.7 mostra os
componentes avariados.
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Verificar se a castanha está quebrada ⇒ substituir
Varão de corte (haste de manobra) ⇒ Verificar condições geral do conjunto haste de
manobra, cumprindo o procedimento VG_AC.002 – Padronização da haste de
manobra.
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FIGURA 1.3.9. PINO DE MANDÍBULA (A) QUEBRADO, (B) AVARIADO, (C) FORA DE
ESPECIFICAÇÃO OU (D) INEXISTENTE
Verificar suporte do engate: apresenta trincas, caso apresente corrigir ou substituir, conforme
figura 1.3.10
Trincado ⇒ chanfrar a região para eliminar a trinca e soldar com eletrodo AWS E 7018 no
sentido ascendente
Quebrado ou deformado ⇒ Remover suporte avariado limpando toda a área quanto a soldas
antigas. Confeccionar e soldar suporte (com duas cantoneiras de 3" x 3" x 3/8", a primeira
soldada externamente e internamente e a segunda externamente) utilizando eletrodo AWS E
7018 no sentido ascendente sempre que possível.
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FIGURA 1.3.10. SUPORTE DO ENGATE: (a) TRINCADO e (b) RECUPERADO POR SOLDA
Após toda a análise não for constatado defeitos no vagão, deve-se contatar o supervisor de
tração para avaliar a condução do trem e então encerrar a nota do SAP com um dos seguintes
códigos:
OOSD – Operação Outros Sem Defeito
OPCD – Operação Condução/ Operação do trem
VG_AC.003 Página 10 de 10
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1.4.1. Objetivo
Elaborar procedimento padrão para garantir o funcionamento do dispositivo anti-corte de
engates.
1.4.3. Responsabilidade
Todos os colaboradores dos PMV’s e das Oficinas de Ponta Grossa e Mafra envolvidos com o
serviço de manutenção de Vagões.
1.4.4. Referências
Norma ARR Manual of Standards and Recommended Practices Couples and Freight Car
Draft Components. Standard S -130-65 Section B, pg. 319.
Catálogo de Engates e Braçadeiras – Fábrica Nacional de Vagões (FNV)
VG_AC.002 Padronização de Haste de manobra.
1.4.5. Definições
1.4.5.1. O mecanismo de operação, normalmente empregado com o engate de operação
rotativa inferior, é o de projeto padronizado conforme ilustrado na figura abaixo.
VG_AC.004 Página 1 de 5
1.4.6. Descrição
1.4.6.1. Teste exclusivamente em oficina: utilizar gabaritos passa-não-passa, conforme figuras
abaixo:
Necessário
que
encoste
Necessário
que
encoste
Gabarito nº
48496 - 1
Até o final do
gabarito não
deve encostar
O engate não é aceito fazer reparação se até o
final cada gabarito não passa nº 48496 – 1
passar a borda e encostar o corpo de anti-corte.
Gabarito
nº 48496 - 1
Necessário
que encoste
VG_AC.004 Página 2 de 5
1.4.6.2.1. O conjunto do rotor para o engate de operação rotativa inferior é um dispositivo que
evita o desengate acidental provocado por uma combinação de choques longitudinal e vertical
no engate, mostrado nas figuras 1.4.4. (a), (b) e (c).
Proteção anti-corte
principal ainda em posição
Castanha levemente erguida de trava na orelha
(a)
Proteção anti-corte
(b)
auxiliar
Proteção anti-corte
auxiliar
Posição normal
da castanha
Posição normal da
Posição normal da haste de manobra
. haste de manobra Posição (b):
Mesma situação da posição
Posição (a): 1, exceto que a proteção
Posição com a haste de anti-corte auxiliar está na
manobra e conjunto rotor posição limite de travamento
acionados pra frente.
Proteção anti-corte auxiliar
na posição travada.
(c)
Posição (c):
Posição das partes com a haste
de manobra soltando o
dispositivo de proteção anti-corte
antes da operação normal de
destravamento da castanha
1.4.6.2.2. O articulador do conjunto rotor possui movimento livre devido sua construção
articulada, assim quando o choque ocorre no engate, o articulador movimenta-se para frente e
a projeção existente em sua extremidade trava na parte inferior da face dianteira da cabeça do
engate.
1.4.6.2.3. Este travamento é na verdade uma proteção anti-corte auxiliar e serve para evitar a
rotação do articulador e a soltura da proteção anti-corte principal.
1.4.6.2.4. Este dispositivo de travamento impede o movimento para cima da castanha, e desta
forma, é evitado o destravamento do engate.
VG_AC.004 Página 3 de 5
Forçar a barra
O conjunto rotor
A castanha
A mandíbula
Todos os citados acima
1.4.6.2.5.4. Testar repetir passos 1.4.6.2.5.1. e 1.4.6.2.5.2 após a permuta das peças.
1.4.6.2.5.5. Normalmente a substituição do conjunto rotor é suficiente, mas em alguns casos há
também necessidade de substituição da castanha e /ou mandíbula Se a substituição destas
partes não corrigir o defeito provavelmente a falha é devida ao desgaste da orelha que serve
de batente à proteção anti-corte principal ou ainda, ao desgaste da parte inferior da parede
traseira no orifício da castanha na cabeça do engate ⇒ criar nota de pendência M1 do vagão,
indicando que a proteção anti-corte do engate é insuficiente.
VG_AC.004 Página 4 de 5
Nota:
A articulação do conjunto rotor permite uma livre movimentação devido a existência desta
dobradiça. Há existência de impactos impulsiona a alavanca para frente e a impulsão fornecida
encaixa a parte inferior, abaixando a cabeça do engate. Este encaixe é um efeito adicional do
anti-corte e serve para prevenir a rotação da alavanca e liberação normal do anti-corte. Com
este encaixe voltado para cima a tranca é travada e o destravamento acidental do engate é
prevenido.
VG_AC.004 Página 5 de 5
35111
1.5.1. Objetivo
Padronização da inspeção e manutenção do conjunto ACT.
1.5.3. Responsabilidade
Todos os colaboradores das Oficinas e PMV’s envolvidos com a manutenção de vagões.
1.5.4. Referências
Norma ARR Manual of Standards and Recommended Practices Couples and Freight
Car Draft Components. Specification M - 212 Section B, pg. 72, 113, 108 à 111.
Catálogo de Engates e Braçadeiras – Fábrica Nacional de Vagões (FNV)
Manual de campo de la AAR Reglas de Intercanbio, regla 19 – Yugos tipo E , pg. 200
VG_AC.002 - Padronização da haste de manobra
VG_AC.005 - Dispositivo de anti–corte de engates.
1.5.5. Definições
Todos os componentes substituídos, exceto pino de mandíbula, devem ser recolhidos
à oficina de Ponta Grossa (LOG) para exame e se possível reparação.
ACT – Aparelho de choque e tração.
Conjunto ACT – Conjunto completo do Aparelho de choque e tração de vagões
Ferroviários, composto de engate, braçadeira, cruzeta, chaveta, pino “T” com trava e ACT.
Trinca por fratura – uma trinca é definida como qualquer fratura que separe
completamente o corpo em duas partes como ilustrado na figura 1.5.1.
VG_AC.005 Página 1 de 14
Defeitos de fundição – são fendas de contração e fendas a quente, falha muito fina ao
longo da aresta do comprimento que não reduzira significativamente a resistência do engate e
não será considerado trinca, como mostrado na figura 1.5.2.
1.5.6. Descrição
1.5.6.1. Retirar chaveta e engate do vagão e inspecioná-los quanto à trincas
VG_AC.005 Página 2 de 14
1.5.6.4.5. Trinca na região BB, conforme figura 1.5.4 com mais de 50,8 mm (2”) de
comprimento.
1.5.6.4.6. Mais de uma trinca na região BB.
1.5.6.4.7. Perda de material ou seção quebrada na região BB.
1.5.6.4.8. Trincas que iniciem de dentro da área BB e se estendam para fora.
1.5.6.4.9. Trincas na região CC da figura 1.5.3 e 1.5.5 com mais de 50,8 mm (2”) de
comprimento.
1.5.6.4.10. Mais de uma trinca na região entre a cabeça e a haste do engate.
1.5.6.4.11. Perda de material ou seção quebrada na região CC.
1.5.6.4.12. Trinca se propagando na região entre a cabeça e a haste do engate.
1.5.6.4.13. Trincas que já se estende pelo contorno da haste e se encontra na vertical.
1.5.6.4.14. Mais de uma trinca na região entre a cabeça e a haste do engate.
1.5.6.4.15. Perda de material ou seção quebrada na região DD;
1.5.6.4.16. Qualquer outro tipo de trinca não listado no item 1.5.6.3
VG_AC.005 Página 3 de 14
FIGURA 1.5.3. VISTA LATERAL DO ENGATE
VG_AC.005 Página 4 de 14
FIGURA 1.5.4. VISTA FRONTAL DO ENGATE
VG_AC.005 Página 5 de 14
FIGURA 1.5.5. VISTA SUPERIOR DO ENGATE
VG_AC.005 Página 6 de 14
(DD)
(DD)
1.5.6.5.1. Região “AA” com mais de 50,8mm (2”) de comprimento ⇒ retirar o engate.
VG_AC.005 Página 7 de 14
FIGURA 1.5.7. TRINCA NO “V” DO ENGATE
1.5.6.6.1. Trincas menores de 50,8 mm (2”) de comprimento nas regiões “AA” ⇒ esmerilhar
para reter propagação da trinca.
(a) (b)
FIGURA 1.5.8. TRINCAS NÃO CONDENANTES: ANTES (A) E DEPOIS DE ESMERILHAR (B)
1.5.6.6.2. Para as trincas não condenantes no corpo do engate, o mesmo pode ser mantido no
vagão com registro de pendência.
VG_AC.005 Página 8 de 14
1.5.6.6.3. É proibido soldar o corpo de engate em PMV’s, para a recuperação de trincas. A
única solda permitida é a de recuperação do engate.
1.5.6.7. Examinar dimensões do corpo do engate.
1.5.6.7.1. Para o tipo Alliance nº 2 – 5x7x21. 1/4” (COBRASMA): rasgo da chaveta menor ou
maior que 130,17 mm (5.1/8”) ⇒ corrigir ou recuperar com solda utilizando AWS E 9018-D1
1.5.6.7.2. Para o Tipo E 5 x 7” x 21.1/2” (FNV); Alliance Full Size 5 x 7” x 21.1/2”
(COBRASMA): rasgo da chaveta maior que 149,2 mm (5.7/8”) ⇒ Recuperar com solda
utilizando AWS E 9018-D1
1.5.6.7.3. Para o Tipo E 6.1/4” x 8” x 21.1/2” (FNV); Full Size 6.1/4” x 8” x 21.1/2”
(COBRASMA): rasgo da chaveta maior que 174,6 mm (6.7/8”) ⇒ Recuperar com solda
utilizando AWS E 9018-D1, apenas para reposição do engate.
1.5.6.8. Para todos os tipos listados acima:
1.5.6.7.4. Se após a recuperação descrita nos itens 1.5.6.8.1 a 1.5.6.8.3 a medida entre o final
da haste e o início do rasgo de chaveta for menor que 101,6 mm (4”) ⇒ recuperar com
cordões de solda de eletrodo AWS E 9018-D1 a parte posterior da haste de tal forma que o
VG_AC.005 Página 9 de 14
1.5.6.7.8. Chapa de desgaste com desgaste superior a 3 mm (1/8”), quebrada ou faltando ⇒
substituir chapa de desgaste.
Verificar
puxando a face
Nota:
Algumas áreas aplicadas
em engates tipo “F”.
Inferior
VG_AC.005 Página 10 de 14
1.5.6.9.2. O dispositivo de anti-corte deve ser aprovado conforme VG_AC.004 – Dispositivo
anti-corte de engates.
1.5.6.9.3. Dispositivo de acionamento de engate não abre a mandíbula quando a alavanca de
não for possível, colocar o vagão em pendência e libera-lo. Nota ⇒ É proibido qualquer tipo
de solda na braçadeira.
Trincas não
condenáveis
VG_AC.005 Página 11 de 14
Folga entre
os batentes
1.5.6.12.1. Verificar cruzeta desgastada ⇒ recuperar com solda ou substituir. Utilizar eletrodo
AWS E 9018D1, fazer acabamento com esmeril de rebolo ou plaina horizontal.
1.5.6.13.1. Apresentando desgaste até 12,7 mm (1/2”) no sentido transversal ⇒ recuperar toda
área desgastada com eletrodo AWS 7018 e dar acabamento com esmeril, conforme figura
1.5.13 (a).
(a) (b)
(b)
(b)
VG_AC.005 Página 12 de 14
FIGURA 1.5.14. PINO “T”
1.5.6.14.2. A solda deve ser executada por um soldador habilitado em cada local, com o
passaporte da mecânica. para todas as soldas deste procedimento.
1.5.6.14.3. O pino “T” deve ser pintado de branco para comprovar a execução do serviço e
facilitar a identificação nas Oficinas de Manutenção de vagões.
1.5.6.14.4. Montar engate no vagão, aplicando chaveta e pino “T” corretamente.
(b)
FIGURA 1.5.15 – POSIÇÃO DAS TRAVAS DO PINO “T”: (A) CORRETA E (B) INCORRETA.
1.5.6.15.1. Trincado ⇒ chanfrar região para eliminar a trinca e soldar com eletrodo AWS E
7018 no sentido ascendente.
1.5.6.15.2. Quebrado ou deformado ⇒ remover suporte avariado limpando toda a área quanto
a soldas antigas; confeccionar e soldar suporte (com duas cantoneiras de 3" x 3" x 3/8", a
primeira soldada externa e internamente e a segunda externamente) utilizando eletrodo AWS E
7018 no sentido ascendente sempre que possível.
VG_AC.005 Página 13 de 14
1.5.6.15.3. Suporte do ACT solto, quebrado ou necessário remoção Fixá-lo utilizando porca
autotravante, ASTM 563, grau A diâmetro ¾”UNC (Padronizados) ou esporadicamente o
diâmetro
5/8” – Parafuso 2” ½” cabeça sextavada SAE 1020 UNC.
1.5.6.15.4. A altura do engate é compreendida entre 725 mm a 765 mm (com os vagões
vazios).
VG_AC.005 Página 14 de 14
35111
1.6.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção de mandíbulas dos engates em vagões que estão em circulação.
1.6.3. Responsabilidade
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL e empresas
prestadoras de serviço.
1.6.4. Referências:
VG_MN.002 – Revisão anual - RA e bienal – RB
1.6.5. Descrição:
Na figura 1.6.1 mostra o calibre para inspeção em mandíbula desenho A-677329-0.
F E
H
VG_AC.006 Página 1 de 4
1.6.5.1. Para verificar o desgaste da mandíbula, aplique o calibre conforme a figura 1.6.2 de
modo que os pontos “F”, “G”, e “H” fiquem em contato com a mandíbula, neste caso o ponto
“E” não devera passar, coso o ponto “E” passar da mandíbula, esta devera ser sucateada, pois
terá ultrapassado o limite de desgaste permitindo.
VG_AC.006 Página 2 de 4
FIGURA 1.6.4. MADIBULA EM SITUAÇÃO DE RECOMENDAÇÃO
VG_AC.006 Página 3 de 4
1.6.5.3. Marcação de mandíbula inspecionada em campo.
As mandíbula já inspecionadas deveram ser pintadas na ponta da cor CINZA como na figura.
Mandíbula
Inspecionada
VG_AC.006 Página 4 de 4
35111
2.1.2. Objetivo:
Melhorar a imagem da companhia através da pintura de vagões.
2.1.4. Responsabilidade:
Oficinas e PMV’s.
2.1.5. Referência:
Desenho ALL Nº 2020112 – Pintura de vagão fechado FH-FHD-FFC-FMC
Desenho ALL Nº 2020159 – Pintura de vagão Hopper fechado FHD
Desenho ALL N° 2020160 – Pintura de vagão telescópio FTC
Desenho ALL Nº 2020164 – Pintura de vagão gôndola GFD
Desenho ALL Nº 2020170 – Pintura de vagão plataforma PED-PDD-PMB – PMC
Desenho ALL Nº 2020171 – Pintura de vagão Hopper aberto HAD
Desenho ALL Nº 2020173 – Pintura de vagão gôndola GPD-GPC
Desenho ALL Nº 2020177 – Pintura vagão tanque TCC
Desenho ALL Nº 2020178 – Pintura vagão tanque TSC
Desenho ALL Nº 2020181 – Pintura de vagão fundo móvel FFD
Desenho ALL Nº 2020186 – Pintura vagão tanque TSD-TCD
Desenho ALL Nº 2020921 – Pintura de vagão tanque TGC
Desenho ALL Nº 2020992 – Pintura de vagão tanque TPC-TPD
Desenho ALL Nº F020160 – Logomarcas por tipo de vagão
2.1.6. Descrição:
Escopo de pintura:
Jatear superficialmente com granalha de aço.
Remover pintura antiga deixando fundo.
Aplicar tinta de acabamento.
Primeira demão 35 µ.
Deixar secar por 8 h.
Segunda demão 35 µ.
Pintar logomarca.
Pintar letreiros.
Aplicar bandeira.
VG_CX.001 Página 1 de 15
35122
FHD-000 000-0L
2.020.112
HFD-000 000-0L
VG_CX.001 Página 3 de 15
FTC-000 000-0L
RG A A A A RG
FTC-000 000-0L
NOTAS :
VG_CX.001 Página 4 de 15
GFD-000 000-0L
GFD-000 000-0L
GFD-000 000-0L
VG_CX.001 Página 5 de 15
HAD-000 000-0L
HAD-000 000-0L
VG_CX.001 Página 6 de 15
PED-000 000 -0L
PESO BRUTO MÁX. 00.000kg
TARA 00.000kg RG A A A A RG
LOTAÇÃO LIMITE 00.000kg
LOTAÇÃO NOM. 00.000kg
NOTAS:
VG_CX.001 Página 7 de 15
GPD-000 000-0L
PESO BRUTO MAX. 00.000kg
TARA 00.000kg
LOTACAO LIMITE 00.000kg
A gente nunca pára LOTACAO NOM. 00.000kg
COMP. - 00.00m RG A A A A RG
LARG. - 0.00m
ALT. - 0.00m CARTAZES SOMENTE AQUI
GPD-000 000-0L
NOTAS :
GPD-000 000-0L
VG_CX.001 Página 8 de 15
TCC-000 000-0L
INFLAMÁVEL
TCC-000 000-0L
INFLAMÁVEL
Nº 2 020 177
VG_CX.001 Página 9 de 15
TSC-000 000-0L
INFLAMÁVEL
PESO BRUTO MAX. 00.000kg
TARA 00.000kg
LOTACAO LIMITE 00.000kg
LOTACAO NOM. 00.000kg
RG A A A A RG
TSC-000 000-0L
INFLAMÁVEL TARA 00.000kg
CAPACIDADE :00 000L
PINTURA DE VAGÕES-TANQUE
( TSC )
Nº 2 020 178
VG_CX.001 Página 10 de 15
FFD-000 000-0L
NÍVEL MÁXIMO P/ DENSIDADE 1
NOTAS :
FFD-000 000-0L
VG_CX.001 Página 11 de 15
TCD-000 000-0L
INFLAMAVEL
PESO BRUTO MAX. 00.000kg
TARA 00.000kg
LOTACAO LIMITE 00.000kg
LOTACAO NOM. 00.000kg
RG A A A A RG
NOTAS :
TCD-000 000-0L
INFLAMAVEL
TARA 00.000kg
CAPACIDADE :00 000L
= =
VG_CX.001 Página 12 de 15
TGC-000 000-0L TRANSPORTE
DE
GLP E
AMÔNIA ANIDRA
PRODUTOS PERIGOSOS
TANQUE CLASSE DOT - 0000 - 0000
MATERIAL DO TANQUE : 0000 - 0000 - 0000
CAPACIDADE : 00.000 l
PESO BRUTO MAX. 00.000kg PRESSÃO DE TESTE DA VÁLV. DE SEGURANÇA : 000PSI
TARA 00.000kg DATA DE TESTE DA VÁLV. DE SEGURANÇA : 0000
LOTACAO LIMITE 00.000kg PRESSÃO DE TESTE DO TANQUE : 000PSI
LOTACAO NOM. 00.000kg
DATA DE TESTE DO TANQUE : 0000
22
1013
RG A A A A RG
NOTAS :
TARA 00.000kg
CAPACIDADE : 00 000 L
TGC-000 000-0L
TRANSPORTE
DE
GLP E
AMÔNIA ANIDRA
PRODUTOS PERIGOSOS
VG_CX.001 Página 13 de 15
TPC 318306-8W
NOTAS :
TPC 318306-8W
OURINHOS
VG_CX.001 Página 14 de 15
LOGOMARCAS
Nº F 020 160
VG_CX.001 Página 15 de 15
35111
3.1.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção de manutenção preventiva tipo teste de single car em vagões da ALL.
3.1.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL;
3.1.4. Referência:
VG_FR.007 – Curso Normal do pistão do cilindro de freio
3.1.5. Definições:
SINGLE CAR: Equipamento usado para teste de freio em vagão (individual), (veja figura 3.1.1);
6
2
5
6
3 4
Conferir o curso do cilindro de freio de acordo com o VG_FR.007- Curso Normal do Pistão do
Cilindro de Freio.
Movimentar o punho do Single Car para a posição No 1 (carregamento rápido) e cronometrar
o tempo que a pressão do cilindro de freio (no manômetro da tampa cega ou do flange) leva
para baixar de 50 PSI a 8 PSI.
O tempo de alívio para a posição NORMAL deve ficar entre 20 e 24 segundos.
Se o alívio do sistema de freio não ocorrer entre 20 e 24 segundos.
Examinar a timoneria de freio para identificar pinos ou alavancas emperradas ⇒ reparar e
lubrificar a timoneria de freio.
Fazer teste com espuma de sabão para a identificação de vazamentos na tubulação do
retentor de alívio e do cilindro de freio.
Persistindo o alívio do sistema de freio fora do intervalo acima ⇒ Substituir retentor de alívio.
Conferir o curso do cilindro de freio de acordo com o VG_FR.007 - Curso Normal do Pistão do
Cilindro de Freio.
Movimentar o punho do Single Car para a posição No 1 (carregamento rápido) e cronometrar o
tempo que a pressão do cilindro de freio (no manômetro da tampa cega ou flange) leva para
baixar de 50 PSI a 8 PSI.
O tempo de alívio para a posição RESTRITO deve ficar entre 45 e 55 segundos.
Se o alívio do sistema de freio não ocorrer entre 45 e 55 segundos.
Examinar a timoneria de freio para identificar pinos ou alavancas emperradas ⇒ reparar e
lubrificar a timoneria de freio.
Fazer teste com espuma de sabão para a identificação de vazamentos na tubulação do
retentor de alívio e do cilindro de freio.
Persistindo o alívio do sistema de freio fora do intervalo acima ⇒ Substituir retentor de alívio.
Se com as ações dos itens anteriores o tempo de alívio ainda está fora do intervalo ⇒
Substituir a válvula de freio.
Fazer uma redução de 20 Psi com o retentor de alívio na posição SUPER RESTRITO, (figura
3.1.6);
Conferir o curso do cilindro de freio de acordo com o VG_FR.007 - Curso Normal do Pistão do
Cilindro de Freio.
Curso do cilindro fora do especificado para os vagões que não possuam ajustadores
automáticos de folga ⇒ Regular nos furos da timoneria de freio.
Ajustador automático de folga modelo DJ 1900 com o gatilho desalinhado em relação ao seu
eixo ⇒ Instalar braçadeira corretamente.
Após 03 reduções consecutivas de 20 Psi não mantém estabilizado o curso do cilindro de freio
⇒ Repetir as operações constantes do item 3.1.6.7 – Regular o curso do cilindro de freio e
seus sub itens.
Após aplicação de freio as sapatas não apresentam pressão contra as rodas ⇒ verificar na
timoneria de freio se existem pinos presos ou encravados, analisar o ajustador se está
emperrado ou avariado;
Após o alivio do sistema de freio, inspecionar triângulos de freio.
Triângulos de freio presos, tortos, faltando ponta de desgaste ou guia da travessa lateral ⇒
reparar ou substituir o triângulo de freio.
Quando o teste de Single car for realizado com o simulador para teste de freio que é acoplado
no pino pivot do vagão, o curso do cilindro de freio deverá ser conferido após o acoplamento
dos tirantes no truque.
3.2.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção de manutenção preventiva tipo teste de estabilidade em vagões da ALL.
3.2.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL e empresas
prestadoras de serviço.
3.2.4. Referência:
VG_FR.001 - Teste de single car
3.2.5. Descrição:
3.2.5.1. Não efetuado o VG_FR.001 -Teste de Single Car ⇒ Efetuar antes de iniciar o teste de
estabilidade, pois é condição básica.
3.2.5.2. Fazer uma redução/aplicação no EG (encanamento geral) de 3 Psi, mover o punho do
Single Car lentamente para a posição Nº 3 (recobrimento).
Após esta aplicação a pressão no cilindro de freio (manômetro da tampa cega ou flange)
deve ficar no intervalo de 4 a 10 PSI.
a) A pressão está fora do intervalo indicado, verificar:
b) Se após a aplicação de 3 PSI a pressão não estabiliza no manômetro da tampa cega ou
flange, ou seja a pressão vai aumentando cada vez mais ⇒ procurar e corrigir vazamentos no
EG e ou Single Car.
c) Existe vazamento entre a tampa cega ou (válvula de emergência) com manômetro e o
suporte do encanamento ⇒ fechar o coletor de pó, esgotar o ar dos reservatórios e limpar as
faces da tampa cega e do suporte de encanamentos com pano para limpeza e uma esponja de
fibra de uso geral (SAP 19426) não usar lixa, após a limpeza abrir o coletor de pó para soprar
as impurezas para fora do suporte de encanamentos. Utilizar espuma de sabão para melhor
identificar os vazamentos, se necessário substituir a junta da tampa cega.
f) Se com a ação do item “e) Identificar utilizando espuma de sabão...”, persiste a pressão fora
da faixa de 4 a 10 PSI ⇒ Substituir a junta da porção de serviço da válvula de controle,
Observação: Para os vagões com cilindro de freio 8”x 8” é normal a pressão do manômetro da
tampa cega ou flange chegar a 78 PSI.
Para os vagões com curso do cilindro de freio de 178 mm a pressão pode chegar também a 78
PSI.
Encanamento
3.3.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção de vagões com rodeiros aquecidos;
3.3.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL.
3.3.4. Descrição:
Fazer o corte do punho conforme figura 3.3.1. O corte deve ser realizado rente a trava inferior
do punho, conforme figura 3.3.2.
Retirar trava
FIGURA 3.3.1. CORTE DO PUNHO COM SERRA FIGURA 3.3.2. LOCAL CORRETO DO CORTE
VG_FR.003 Página 1 de 2
FIGURA 3.3.3. RETIRADA DO PINO USANDO SACA-PINO
Não utilizar nenhuma forma de aquecimento na retirada do pino, pois ocasionará danos nos
anéis de borracha da torneira.
Torneira avariada durante operação de retirada ⇒ substituir torneira angular;
Torneira angular com defeito ⇒ substituir torneira angular.
Retirar o punho da torneira angular de macho cônico, do tipo da figura 3.3.4.
Retirar o punho, serrando o mesmo como mostra a figura 3.3.4.
VG_FR.003 Página 2 de 2
35111
3.4.1. Objetivo:
Padronizar o modo correto de abertura e fechamento da torneira angular sem punho.
3.4.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores da ALL e empresas terceirizadas.
3.4.5. Definições:
A torneira se encontra aberta quando o punho ou batente superior se encontra perpendicular a
torneira angular, como mostra as figuras 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.3.
FIGURA. 3.4.1. TORNEIRA SEM PUNHO ABERTA FIGURA 3.4.2 TORNEIRA COM PUNHO CORTADO
ABERTA
VG_FR.004 Página 1 de 4
FIGURA 3.4.4. TORNEIRA SEM PUNHO FECHADA FIGURA 3.4.5. TORNEIRA COM PUNHO
CORTADO FECHADA
FIGURA 3.4.7. CHAVE PARA A ABERTURA E FECHAMENTO DAS TORNEIRAS ANGULARES SEM
PUNHO
VG_FR.004 Página 2 de 4
Para fechar a torneira angular:
Torneira na posição aberta, conforme figuras 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.3 ⇒ posicionar a chave e girar
até que a parte do punho ou o batente superior e inferior da torneira angular fique paralelo a
torneira, conforme figuras 3.4.8, 3.4.9 e 3.4.10.
FIGURA 3.4.8. FECHANDO TORNEIRA SEM FIGURA 3.4.9. FECHANDO TORNEIRA COM
PUNHO PUNHO CORTADO
VG_FR.004 Página 3 de 4
FIGURA 3.4.11. ABRINDO TORNEIRA SEM PUNHO FIGURA 3.4.12. ABRINDO TORNEIRA COM
PUNHO CORTADO
Punho cortado ou batente superior da torneira não paralela a torneira angular ⇒ girar o punho
até que fique paralelo a torneira angular.
VG_FR.004 Página 4 de 4
35111
3.5.1. Objetivo:
Padronizar a operação de eliminar vazamento em torneira angular tipo macho esférica e evitar
a introdução de defeitos que podem gerar acidentes.
3.5.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores de Oficinas, Postos de Manutenção de vagões da ALL e empresas
prestadoras de serviço.
3.5.4. Referência:
Sab Wabco/ Fresinbra - 470270
3.5.5. Descrição:
3.5.6.1. Torneira com vazamento para o encanamento geral através da mangueira ⇒ Substituir
a torneira ou desmontar a tampa e substituir o conjunto de reparo (Kit). Neste último caso
tomar os seguintes cuidados:
Esfera avariada, com riscos ⇒ Substituir a esfera e o conjunto de reparo (Kit) completo,
verificando o perfeito encaixe entre o rasgo da esfera e o perfil da extremidade da chave.
Não há o encaixe perfeito entre o rasgo da esfera e o perfil da extremidade da chave ⇒
Eliminar rebarbas do perfil ou do rasgo, utilizando lima mursa chata. Jamais esmerilhar.
Assento da esfera com desgastes, trincas, faltando material ou ressecado ⇒ Substituir o
conjunto de reparo (Kit) completo.
Existência de contaminantes no assento da esfera (resíduos de oxidações oriundos do
encanamento geral., resíduos de borracha e outros) ⇒ Substituir o conjunto de reparo (Kit)
completo.
Presença de contaminantes na parte interna do corpo da torneira (resíduos de poeira,
oxidação, etc.) ⇒ Limpar internamente com lixa e espátula, soprando o ar no sentido de dentro
para fora.
ATENÇÃO: Jamais substituir apenas o assento da esfera. Quando necessário, substituir
sempre o conjunto de reparo completo ( Kit ).
VG_FR.005 Página 1 de 4
Vazamento através da junta da tampa ( ressecada, avariada ) ⇒ Substituir o conjunto de
reparo ( Kit ) completo.
ATENÇÃO: Jamais substituir apenas os anéis ou a junta isoladamente. Quando necessário,
substituir sempre o conjunto de reparo completo ( Kit ).
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3.5.6.3.4 - Diferenças entre os tipos de tampas, chaves e travas (modelos diferentes):
Chave 01 Chave 02
Tampa 01 Tampa 02
Trava 01 Trava 02
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3.5.6.4. Exemplo de rasgo de esfera espanado devido a montagem incorreta:
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intermediários
3.6.1. Objetivo:
Evitar incidente motivado por disparo de trem nas Serras de Paranaguá, Corupá e Pinhal.
3.6.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL.
3.6.4. Referência:
Equipamentos de freio “AB” SAB WABCO para vagões.
3.6.5. Definições:
PMV – Posto de Manutenção de Vagões.
Oficinas – Oficinas de Manutenção de Vagões.
3.6.6. Descrição:
3.6.6.1. Temos uma alta incidência de vagões com vazamento nos encanamentos
intermediários e encanamento geral EG, principalmente durante o inverno, desta forma para
que não tenhamos perturbação no tráfego e incidentes com disparo nas serras, se faz
necessário o cumprimento dos itens abaixo.
3.6.6.2. Reaperto do encanamento intermediário entre o Reservatório auxiliar, Suporte do
encanamento e o Cilindro de Freio e também no encanamento geral EG.
Nos Pátios de Revistamento do KM5, Londrina, Maringá, Rio Negro, Santa Maria e Iguaçu.
Reapertar as conexões 1, 2, 3, 4, 5 e 6 de acordo com o indicado nas figuras abaixo e também
nas conexões do encanamento geral EG.
Executar o reaperto nos vagões com RAs/RBs/RGs de 2004 e anos anteriores, principalmente
os que não tem identificação da RG.
3.6.6.4. Ferramentas necessárias: Tinta, Pincel, chave para união reta de 1 ¼” e Chave de
Griffo
3.7.1. NOTAS:
Curso de aplicação significa curso do pistão do cilindro de freio necessário para as sapatas
encostarem nas rodas. O curso normal é igual ao curso de aplicação + o curso de elasticidade
da timoneria.
OBS.: Alguns vagões das séries FHD foram transformados em plataformas e não devem ter o
curso alterado para 178 mm.
3.8.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção de vagões com rodeiros aquecidos; .
3.8.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL.
3.8.4. Referências:
VG_FR.001 – Teste de Single Car
VG_FR.002 – Teste de Estabilidade
3.8.5. Definições:
SINGLE CAR: Equipamento usado para teste de freio em vagão (individual);
NOTA M2: Registro criado no SAP para indicar uma avaria em vagão;
3.8.6. Descrição
3.8.6.1. Verificar histórico de falhas do vagão no SAP para verificar reincidência;
3.8.6.2. Realizar o procedimento VG_FR.001 – Teste de Single Car.
3.8.6.3. Examinar a porca de retenção do vagão que fica no suporte de encanamentos;
Porca de retenção avariada ⇒ substituir porca de retenção e junta da válvula se necessário;
3.8.6.4. Testar o ajustador automático de folgas;
Ajustador DJ 1900 sem braçadeira de alinhamento do gatilho/biela ⇒ instalar braçadeira
corretamente.
Colocar calços de madeira entre as sapatas de freio e as rodas ⇒ verificar as condições dos
triângulos de freio, se não estão presos ou tortos;
Fazer 04 aplicações de freio ⇒ verificar se o curso do cilindro de freio não é alterado após a
quarta aplicação de freio;
Retirar os calços ⇒ conferir novamente o curso do cilindro de freio, se o curso do cilindro
permanecer o mesmo o ajustador está aprovado;
3.8.6.5. Examinar o freio manual ⇒ verificar a existência de sinais na corrente do freio manual
(elos da corrente polidos);
Suporte do varão do freio manual amassado/torto ⇒ recuperar para que não prenda o varão do
freio manual;
3.8.6.6. Examinar timoneria de freio;
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Pinos encravados ⇒ desmontar os pinos e lubrificar a timoneria de freio;
Furação das alavancas fora do padrão ⇒ padronizar de acordo com o
diagrama de alavancas da ALL;
3.8.6.7. Se o vagão é reincidente:
Com duas nota M2, com o defeito de rodeiros aquecidos, freio preso, freio agarrando ou
freio isolado por aquecimento dos rodeiros ⇒ realizar o teste de SINGLE CAR E
SUBSTITUIÇÃO DA VÁLVULA DE CONTROLE;
Com três notas M2, com defeito de rodeiros aquecidos, freio preso, freio agarrando ou freio
isolado por aquecimento dos rodeiros e a causa não foi encontrada após a realização dos
testes acima ⇒ entrar em contato com a Oficina de vagões de Mafra para negociar o envio do
vagão para melhor análise.
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3.9.1. OBJETIVO
Padronizar a inspeção de mangueiras em vagões da ALL.
3.9.2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL.
3.9.3. RESPONSABILIDADE
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL e prestadoras
de serviço.
3.9.4. REFERÊNCIAS
Normas e Especificações A. A. R. Para Manutenção de vagões.
3.9.5. DESCRIÇÃO
Verificação da mangueira.
3.9.5.1. Componentes de uma mangueira de vagão (FIGURA. 3.9.1):
Mangote
Bocal Niple
Braçadeiras
Parafusos
Junta do
bocal Porcas
FIGURA. 3.9.1. PEÇAS / MANGUEIRA
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Medida da mangueira
VG_FR.009 Página 2 de 8
Posição “TOPO”
O plano do bocal inscrito no nipel
deve estar sempre sempre para cima
alinhado com o
plano vertical
Posicionando corretamente a mangueira evitaremos:
Desacoplamento do bocal;
Rasgar ao mangueira;
LIMITE DE DESGASTE
VG_FR.009 Página 3 de 8
Bocal com desgaste além do limite de
condenação (Causa de acidente – C13).
O limite de desgaste do bocal é determinado pelo centro do bocal conforme indica a ranhura
na FIGURA 3.9.6.
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3.9.5.5.2. Mangueira com bocal quebrado:⇒ Substituir a mangueira.
3.9.5.6.1. Quando as mangueiras não estão conectadas entre os vagões, estas deverão
ser posicionadas nos suportes dos bocais. (Figura 7)
3.9.5.6.2. Vagões em manobra sem uso do freio automático deverão ter as mangueiras
acopladas nos suportes dos bocais.
3.9.5.6.3. As mangueiras não devem ser presas aos engates ou torneiras dos vagões
(Figura 8).
CERTO ERRADO
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FIGURA 3.9.9. POSICIONAMENTO DA TORNEIRA
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por vagão
4.1.1. Objetivo:
Identificar os pontos de Manutenção, Revistamento e Intercâmbio de Vagões na malha ALL
Brasil. Mostrar de forma objetiva o tipo de revistamento em função dos fluxos das composições
nos diversos pontos da ALL e definir responsabilidades quanto à garantia da segurança de
tráfego na circulação dos trens.
4.1.3. Responsabilidade:
Operadores de Produção, Supervisores de Operação, Analistas, Especialistas, Coordenadores,
Maquinistas, Gerentes, colaboradores da ALL e de empresas terceirizadas que atuam na
manutenção de vagões.
4.1.4. Referência:
VG_PT.001 – Revistamento de trens teste em patio antes da partida, conforme item 6.1.5.1.
Teste de gradiente.
VG_PT.002 – Inspeção de pátio, conforme item 6.1.4.3. Teste de vazamento.
VG_PT.001 – Revistamento de trens teste em pátio antes da partida.
VG_MN.001–Revisão Geral (RG)
VG_MN.002 – Revisão Anual (RA) e Revisão Bienal (RB)
VG_MN.003 – Plano de Manutenção em Vagões.
4.15. Definições:
Revistamento: o mesmo que inspeção do trem no pátio.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões.
UP: Unidade de Produção.
Tendo em vista que o material rodante (locomotivas e vagões) circula ao longo de toda a malha
ferroviária, um acidente causado por falha de um vagão, por exemplo, pode ocorrer em
qualquer local. Assim, a responsabilidade não está diretamente associada ao local, mas ao
processo que permitiu a tal falha gerar o acidente.
VG_IN.001 Página 1 de 8
O principal objetivo é definir corretamente o responsável para estimular o desenvolvimento de
ações preventivas visando combater o problema na raiz e prevenir acidentes semelhantes.
Desta forma, por exemplo, se um revistamento mal executado em uma UP permitiu que uma
peça de vagão viesse a cair e causar um acidente em outra, a responsabilidade não cabe à UP
onde ocorreu o acidente, pois as ações para prevenir casos semelhantes não estão em sua
esfera de competência. Neste caso, a responsabilidade deve ser imputada à UP onde o trem
foi revistado, pois é sua atribuição aprimorar seus processos, agir sobre seus colaboradores,
ou até mesmo implantar novos pontos de revistamento, de forma a garantir a integridade do
trem até o seu destino. Conseqüentemente, tal procedimento também permitirá à UP avaliar
sua real necessidade quanto ao dimensionamento do quadro de revisores e localização dos
pontos de revistamento.
4.1.6. Descrição:
Teste de Gradiente / Vazamento: visa garantir a segurança do trem quanto à frenagem. Deve
ser executado na formação do trem ou quando há anexação de vagões.
Revisão Anual ou Bienal: visa prevenir falhas mediante um exame parcial do vagão e seus
componentes só passível de execução em PMV ou Oficina, onde o vagão é suspenso sobre
cavaletes para inspeção dos truques, aparelhos de choque e tração, teste de freio e demais
serviços conforme procedimento.
Revisão Geral: visa prevenir falhas mediante um exame completo e minucioso do vagão e seus
componentes só passível de execução em Oficina, onde o vagão é posicionado sobre
cavaletes para execução de todos os serviços previstos no procedimento, entre os quais a
VG_FR.009 Página 2 de 8
desmontagem de truques, aparelhos de choque e tração, rolamentos e sistema de freio, que
são desmontados, inspecionados, recondicionados ou substituídos, testados e montados
novamente.
NOTA: No caso de vagões tanque a RG é válida por cinco anos e para os demais vagões é
válida por seis anos. Caso o vagão tenha excedido o prazo de validade da RG e venha a
causar um acidente, a responsabilidade recairá sobre a UP onde foi executado o último
revistamento padrão por permitir a circulação de um vagão com a preventiva vencida, visto
que, o veículo deveria ser recolhido para a execução da RG ou RA/RB.
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Vagão com excesso de frenagem: dispositivo vazio-carregado na posição carregado quando
o vagão está vazio, retentor de controle de alívio na posição super-restrita, freio manual
acionado, rodas calejadas ou “cascalhadas”;
Problemas com o ampara-balanço: falta de castanha, castanha quebrada;
Molas quebradas;
Vagões “selados” denotando trinca em longarina;
Prato de pião “assentado”;
Etc.
Num prazo de sete dias a contar da data do acidente, a UP investigadora deverá enviar ao
pretenso responsável toda a documentação pertinente e necessária para validar a
transferência de responsabilidade, tais como:
Análise de Acidente – Via Permanente (Formulário Padrão);
Análise do Vagão Acidentado (Formulário Padrão);
VG_FR.009 Página 4 de 8
Analise da Locomotiva (quando a locomotiva estiver em evidência de ser a causa –
Formulário Padrão);
Boletim de Comunicação de Ocorrência Ferroviária (Formulário Padrão);
Croquis;
Fita tacográfica ou cópia;
Declaração do maquinista;
Parecer do Coordenador de Mecânica da UP investigadora esclarecendo a causa e
subsidiando a transferência de responsabilidade;
Outros fatos e evidências ( fotos, outros documentos, etc).
Abaixo são relacionados os diversos pontos na ALL Brasil onde são executados os serviços de
Manutenção (Preventivas RA/RB/RG e Corretivas), Revistamento Padrão, Revistamento de
Passagem, Teste de Gradiente e Vazamento.
Ourinhos ( ZOF )
Revistamento Padrão: Todos os Trens procedentes de Londrina, Presidente Epitácio e do
Intercâmbio. Todos os trens formados ou vagões anexados no pátio.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Intercâmbio: Inspeção de todos os vagões procedentes da congênere.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões (RA/RB e Corretivas).
Iperó ( ZIE )
Revistamento Padrão: Todos os trens formados no pátio ou procedentes do Intercâmbio.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Intercâmbio: Inspeção de todos os vagões procedentes da congênere.
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Tatuí ( ZTY )
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Londrina ( LLD )
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Correção de defeito para entrega ao Cliente.
Maringá ( LMG )
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Correção de defeito para entrega ao Cliente.
Apucarana ( LDD )
Revistamento de Passagem: Todos os trens procedentes dos outros locais.
Revistamento Padrão: Todos os trens formados ou vagões anexados no pátio.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões (RA/RB e Corretivas).
Nova Itapeva ( ZNW )
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Uvaranas ( LDF )
Revistamento Padrão: Todos os trens formados ou vagões anexados no pátio e o Expresso.
Revistamento de Passagem: Todos os trens procedentes dos outros locais.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões (RA/RB e Corretivas).
Guarapuava ( LGP )
Revistamento Padrão: Todos os Trens formados e que entram no pátio de
Guarapuava.
Revistamento de Passagem: Todos os trens procedentes de Desvio Ribas e
Cascavel que não entram no pátio de Guarapuava.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Intercâmbio: Inspeção de todos os vagões procedentes da congênere.
Araucária ( LDN )
Revistamento Padrão: Todos os trens formados ou vagões anexados no pátio.
Revistamento de Passagem: Todos os trens diretos procedentes de Uvaranas e Rio Negro.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões (RA/RB e Corretivas).
Iguaçu ( LIJ )
Revistamento Padrão: Todos os trens formados ou vagões anexados com destino à Paranaguá
( serra ), Curitiba e Rio Branco.
Revistamento de Passagem: Todos os trens procedentes de Paranaguá (serra), Curitiba e Rio
Branco.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Km 5 ( LDU )
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Revistamento Padrão: Todos os trens formados ou vagões anexados no pátio. Revistamento
de Passagem: Todos os trens procedentes de Iguaçu.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões (RA/RB e Corretivas).
Rio Negro ( LEJ )
Revistamento Padrão: todos os trens com destino a São Francisco do Sul ( serra ) e todos os
trens formados ou com vagões anexados no pátio.
Revistamento de Passagem: Todos os trens com destino ao norte e o Expresso.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões (Corretivas).
Passo Fundo ( NPF )
Revistamento Padrão: Em todos os trens.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
Pátio Industrial ( NOF )
Revistamento Padrão: Todos os trens com exceção do Expresso.
Revistamento de Passagem: Trem Expresso.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões ( RA/RB e Corretivas).
Cruz Alta ( NOQ )
Revistamento Padrão: Todos os trens formados ou vagões anexados no pátio.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões (Corretivas).
Santa Maria ( NOO )
Revistamento Padrão: Todos os trens formados ou vagões anexados no pátio.
Revistamento de Passagem: Os demais trens.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio ou com anexações.
PMV: Posto de Manutenção de Vagões (RA/RB e Corretivas).
Uruguaiana ( NUG )
Revistamento Padrão: Todos os trens.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio.
Intercâmbio: Inspeção de todos os veículos procedentes da ALL Argentina.
Rio Grande ( NOH )
Revistamento Padrão: Todos os Trens.
Teste de Gradiente/Vazamento: Todos os trens formados no pátio.
Oficina de Ponta Grossa ( LOG )
Manutenção em Vagões (RG, RA/RB e Corretivas).
Oficina de Mafra ( LFM )
Manutenção em Vagões (RG, RA/RB e Corretivas).
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NOTA: Em todos os pátios onde se execute o revistamento, vagões que permaneçam
estacionados (sobras de composições aguardando outras composições) deverão ser
obrigatoriamente inspecionados conforme o revistamento padrão.
Em casos de acidentes com o material rodante as medidas dos amparos balanços deverão ser
considerados apenas os últimos valores registrados no SAP. Quando inexistentes deverão ser
considerados os da última RA/RB ou RG. A medida após o descarilhamento ou o tombamento
não tem validade em função das alterações que acontecem (empenamentos, desalinhamentos)
na estrutura do vagão após o acidente.
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5.1.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção de manutenção preventiva tipo revisão geral (RG) em vagões da ALL.
5.1.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas de vagões da ALL e empresas prestadoras de serviço.
5.1.4. Referências:
VG_FR.001– Teste de Single Car
VG_FR.002 – Teste de Estabilidade
VG_TR.001– Medição e Regulagem do jogo de amparo-balanço
VG_RD.001– Inspeção em Rodas do Grupo de Risco
VG_CX.001 – Pintura de vagões
Desenho ALL Nº 3020422 – Graduação alavanca do truque
VG_TR.006 – Disposição Correta Molas Helicoidais, Desenho ALL Nº4020957 .
VG_TR.007 – Gabarito de Altura e Desgaste de Cunhas de Fricção
VG_TR.008 – Montagem do Prato de Pião
VG_CX.001 - Pintura de Vagões Tanque
Procedimentos Operacionais de Manutenção, AWZ Engenharia e Representações Comerciais
Ltda., Vitória, 1998.
Caderno de diagramas de freio de vagões da ALL (2001).
5.1.5. Descrição:
5.1.5.1. Limpar interna e externamente.
Sujo ⇒ utilizando bombas de alta vazão e pressão limpar caixa do vagão, sistema de freio,
longarinas, truques e rodeiros.
5.1.5.2. Estaleirar o vagão.
Varão de freio ligado aos truques ⇒ soltar pinos e contrapinos.
Truques ligados à caixa do vagão ⇒ soltar a chaveta do pino pivot dos truques.
5.1.5.3. Examinar truques.
Desmontar truques;
Desgaste da bolsa da cunha de fricção para os modelos Barber (com e sem chapa de
desgaste) e Ride Control (com e sem chapa de desgaste) – utilizar gabarito para a medição:
Desgaste superior a 3,17mm (1/8") ⇒ substituir a travessa.
Coxim do ampara-balanço apenas rebitado ⇒ soldar o coxim em todo o perímetro.
Coxim do ampara-balanço avariado ⇒ substituir a travessa.
Existência de trincas ⇒ substituir a travessa.
Existência de graxa ou impurezas no interior do prato de pião inferior ⇒ limpar.
Travessa Lateral.
Área superior do pedestal (apoio sobre a caixa de rolamento) com desgaste superior a 3,17mm
(1/8") ⇒ substituir a travessa.
Medida entre as faces internas do pedestal (apoios laterais sobre a caixa de rolamento)
diferente dos valores contidos na tabela 5.1. 2 ⇒ substituir a travessa.
Medida da largura do teto do pedestal, o qual encaixa na caixa de rolamento, diferente dos
valores contidos na tabela 5.1.2 ⇒ substituir a travessa.
Medida da largura da coluna (onde se encaixam as abas da travessa central) diferente dos
valores contidos na tabela 5.1.3 ⇒ substituir a travessa.
Chapa guia do triângulo de freio (corrediça) com espessura inferior a 2,38 mm (3/32”) na área
de contato ⇒ substituir a chapa guia (para melhor aproveitamento, pode-se inverter as chapas
guias do lado esquerdo para o direito e vice-versa).
Adaptador de Rolamento
Danificado ou desgastado ⇒ substituir.
Chapa de desgaste no teto da caixa de graxa (caso específico p/ o truque ride control 5 x 9”
adaptado p/ mancal de rolamento – RBU cartucho).
Chapa com espessura igual ou menor que 1,58 mm (1/16”) ⇒ substituir por outra com
espessura mínima de 3,16 mm (1/8”) e máxima de 4,76 mm (3/16”).
Triângulo de Freio.
Chapa de desgaste na ponta do triângulo de freio (ponteira):
Com espessura igual ou inferior a 2,38 mm (3/32”) ⇒ substituir o triângulo ou apenas a própria
chapa de desgaste.
Espessura total da ponteira menor que 33,34 mm (1.5/16”) ⇒ substituir o triângulo ou ponteira.
Assentamento incorreto da sapata na contra sapata (conferir com gabarito) ⇒ substituir o
triângulo.
Buchas:
Trincadas ou faltando ⇒ substituir triângulo;
Com diâmetro interno igual ou superior a 36,51 mm (1.7/16”) ⇒ substituir o triângulo;
Com empenamentos ou deformações no triângulo ⇒ substituir o triângulo.
Existência de trincas ⇒ substituir o triângulo.
Medida entre centro a centro das contra sapatas menor que 1090mm ou superior a 1096mm ⇒
substituir o triângulo.
Travessa de freio Self Aligning com pendural (suspensório) quebrado e corrente faltando ou
avariada ⇒ substituir.
Setor de Graduação
Buchas
Com diâmetro interno igual ou superior a 30,16mm (1.3/16”) ⇒ substituir o setor.
Trincadas ou faltando ⇒ substituir o setor.
Setor com empenamentos ou deformações ⇒ substituir o setor.
Existência de trincas ⇒ substituir o setor.
Aplicação de setor reto sem chanfro ⇒ corrigir, chanfrando a extremidade em 1/3 da largura.
Barra de Compressão.
Medida da abertura do garfo diferente de 28mm ⇒ substituir a barra de compressão.
Diâmetro da barra para truques PRC, PRD e Barber inferior a 47,62 mm (1.7/8”) ⇒ substituir a
barra de compressão.
Com empenamentos ou deformações na barra ⇒ substituir a barra de compressão.
Existência de trincas ⇒ substituir a barra de compressão.
Buchas:
Com diâmetro interno igual ou superior a 30,16 mm (1.3/16”) ⇒ substituir a barra de
compressão.
Pinos de Graduação.
Pinos comuns (1015/1020) não cementados ⇒ substituir pinos.
Pinos não contrapinados ⇒ contrapinar.
Inexistência de chapas travas nos pinos da barra de compressão ⇒ colocar chapa trava.
Molas Helicoidais.
Inspecionar conforme VG_TR.006– Disposição Correta Molas Helicoidais, desenho ALL Nº
4020957. Em caso de não conformidade ⇒ substituir mola.
Corrosão afetando sua capacidade, trincas ⇒ substituir.
Calços individuais equalizando a alturas diferentes ⇒ retirar calços, corrigir.
Pacote amortecedor p/ truques Self, apresentando trincas nas partes laterais do prato inferior
onde trabalham as cunhas de fricção ⇒ substituir.
Sapatas de Freio.
Espessura menor que 10 mm para sapatas de composição ⇒ substituir sapata.
Espessura menor que 15 mm para sapatas de ferro fundido ⇒ substituir sapata.
Trincadas ou falta de 1/3 de sua massa ⇒ substituir sapata.
Castanha do Ampara-balanço:
Colocar conforme tipo de truque:
Self B e C Apoio Baixo – T43
Self B Apoio Alto – T44
Self C Apoio Alto – T23
PRC A3 – T32
PRC/PRD/Barber – T33
Superfícies da castanha do amparo balanço não plano, não paralelos quebrados ⇒ substituir.
Calços (castanhas) com ou sem trava/contra-pinos ⇒ colocar vergalhão diam ¼”.
Trincadas ⇒ substituir;
Castanhas de ferro fundido cinzento ⇒ substituir por castanhas de aço ou de ferro fundido
nodular;
Montar truque
Montar molas conforme VG_TR.006– Disposição Correta Molas Helicoidais, desenho ALL Nº
4020957.
Verificar altura máxima de montagem das cunhas conforme VG_TR.007– Disposição Gabarito
de Altura e Desgaste de Cunhas de Fricção, desenho ALL Nº 4020998.
Barber: altura cunha acima da travessa maior que 50,8 mm (2”) ⇒ desmontar o truque, corrigir
o problema e repetir o anterior: Verificar altura máxima de montagem das cunhas.
Ride Control: altura da cunha acima da travessa maior que 41 mm (1. 5/8”) ⇒ desmontar o
truque, corrigir o problema e repetir o passo: Verificar altura máxima de montagem das cunhas.
Verificar graduação:
Mancal de fricção
Mancal gasto ou com defeito ⇒ substituir.
Calço de mancal gasto ou trincado ⇒ substituir o calço.
Impurezas que possam atacar mancal e manga do eixo ⇒ limpar a caixa.
Guarda pó quebrado ou desgastado ⇒ substituir guarda pó.
Fixação incorreta da tampa da caixa de graxa ⇒ fixar corretamente.
Assentamento incorreto do casquilho na manga ⇒ ajustar o casquilho em relação a curvatura
da manga, inclusive polindo a manga de forma a garantir um perfeito assentamento.
Falta almofada de Chenille ⇒ colocar almofada pré-lubrificada.
Colocar óleo na caixa ⇒ completar o nível c/ óleo grau ISO 120, índice de viscosidade 97.
Topador do Rodeiro
Tipo reto usado em Truque pedestal com contrapino ou faltando o topador ⇒ Aplicar parafuso
cabeça sextavada SAE 1020 diam ¾”comprimento 2.½” com porca e arruela de pressão;
Tipo meia lua usado em truque integral com contrapino ou faltando o topador ⇒ Aplicar
parafuso cabeça sextavada SAE 1020 diam 7/8” comprimento 1.½” com arruela de pressão;
5.1.5.4. Examinar engates, aparelho de choque e tração, suporte do engate e prato de pião.
Examinar Engate
Alliance nº 2 – 5x7x21. 1/4” (COBRASMA): rasgo da chaveta menor ou maior que 130,17 mm
(5.1/8”) ⇒ corrigir ou recuperar com solda utilizando AWS E 9018-D1.
Tipo E 5 x 7” x 21.1/2” (FNV); Alliance Full Size 5 x 7” x 21.1/2” (COBRASMA):
Braçadeira
Engate 5 x 7” rasgo horizontal:
Medida do rasgo para chaveta diferente de 196,85 mm (7.3/4”) ⇒ substituir braçadeira.
Para Engate 6.1/4” X 8” rasgo horizontal:
Medida do rasgo para chaveta diferente de 219 mm (8.5/8”) ⇒ substituir braçadeira.
Existência de trincas ⇒ substituir braçadeira.
Chaveta do engate (1.1/2” x 6”- engate 6.1/4” x 8”) (1.1/8” x 5”- engate 5”x7”).
Desgastada ou trincada ⇒ recuperar com solda ou substituir. Utilizar eletrodo AWS E 9018-D1.
Fazer acabamento com esmeril rebolo.
Inexistência do pino e contrapino ⇒ colocar pino e contrapino.
Arruela cuja especificação é diferente de (lisa circular, Aço SAE 1020, diâmetro ¾” (19,04 mm)
diâmetro externo 1.9/16” (39,69 mm), espessura 1/16” (1,52 mm)) ⇒ substituir arruela.
Existência de número superior a 2 arruelas por parafuso ⇒ corrigir para no máximo 2, sendo
uma junto a cabeça do parafuso e outra junto a porca.
Existência de parafusos frouxos ou quebrados ⇒ substituir parafusos.
Existência de rebites frouxos ou quebrados ⇒ substituir apenas os rebites frouxos ou
quebrados por parafusos ou HUCK - BOLT.
Torque diferente que 280 Lb.ft ⇒ torquear parafuso do prato com 280 Lb.ft.
Cilindro de Freio.
Não qualificado (diferente da cor do ano vigente) ⇒ substituir o cilindro de freio ou copo gaxeta
mais a junta da tampa lado sem pressão, dando o acabamento interno utilizando lixa com
granulometria fina e limpando com pano umedecido com querosene. Lubrificar a haste do
cilindro com óleo padrão ISO – VG – 68.
Suporte de Encanamento
Coletor de Pó.
Não qualificado, câmara com sujeira ⇒ limpar câmara e substituir a junta.
Avariado / Quebrado ⇒ substituir coletor de pó.
Torneira Angular.
Vazamentos ⇒ substituir torneira.
Avarias ⇒ substituir torneira ou componentes avariados.
Para torneiras de macho esférico ⇒ substituir reparos.
Reservatório de Ar
Encanamento do reservatório com excesso de corrosão, desgaste ou avariado ⇒ substituir
encanamento.
Excesso de corrosão ou furado ⇒ substituir reservatório.
Timoneria
Tirantes de freio com desgaste ⇒ Restaurar com solda ou substituir, eliminar a possibilidade de
contato com o eixo ou roda.
Falta de bucha nos furos dos garfos do tirante ⇒ Substituir garfos.
Suportes de alavancas faltando ou avariados ⇒ Substituir ou recuperar suportes.
Com o auxilio de martelo e alavanca, inspecionar suportes de fixação do cilindro de freio,
reservatório de ar, ajustador automático de folga, válvula de serviço e alavancas da timoneria
de freio.
Suportes soltos, corroídos ou trincados ⇒ fixar, recuperar com solda ou substituir conforme
orientação da fiscalização.
Conferir timoneria de acordo com o caderno de diagramas de freio de vagões da ALL.
Alavanca da timoneria invertida ou com medidas diferentes das constantes no diagrama ⇒
corrigir ou ajustar.
FHC,GNC,FRC,FRD TCD
HFD
FHD e GFD
Encanamento geral
Furado, desgastado ou corroído ⇒ Substituir encanamento, eliminando pontos de contato com
rodas, travessas da longarina, tirantes, etc.
Superestrutura
Nota: Em qualquer trabalho de recuperação por solda em vagões, jamais efetuar o aterramento
no trilho.
Vagões Tanques
Desgaseificar o vagão tanque e serpentinas com água no mínimo a 90ºC ou vapor (todos os
vagões que transportam inflamáveis).
a) Serpentinas lacradas com solda ⇒ remover pontos de solda utilizando serviços a frio (serra
manual).
b) Tempo de permanência na desgaseificação menor que 120 min. para vagão que transporta
gasolina ⇒ retornar a desgaseificação.
c) Tempo de permanência na desgaseificação menor que 20 min. para vagão que transporta
álcool ⇒ retornar a desgaseificação.
d) Tempo de permanência na desgaseificação menor que 20 min. para vagão que transporta
óleo diesel ⇒ retornar a desgaseificação.
e) Medir concentração de gases no interior do bojo com o tanque frio.
Atenção: não entrar pessoas no interior do tanque com concentração de gases maior que 0,2%
medida na boca de visita.
Revisar serpentinas:
a) Quando submetido a uma pressão de 80 psi, apresentar vazamentos nas emendas ou em
furos ⇒ aplicar veda rosca de ação por capilaridade nas emendas (LOCTITE 290) e os furos
corrigir por solda.
b) Roscas das entradas e saídas espanadas ou avariadas ⇒ substituir extremidade das
serpentinas
c) Falta tampão ⇒ colocar.
Revisar escotilha:
a) infiltrações em escotilhas de fibra ⇒ calafetar utilizando manta asfáltica aluminada ou
sikaflex
b) existência de avarias em escotilhas de fibra ⇒ executar remendos ou substituir se possível
adaptando para metálica.
c) dobradiças e outros componentes avariados ⇒ recuperar.
d) falta de dispositivo para lacre ⇒ confeccionar e instalar.
e) infiltrações em escotilhas metálicas ⇒ reparar, soldar.
f) empenamentos em escotilhas metálicas ⇒ endireitar.
g) existência de corrosão ⇒ reparar ou substituir.
h) trincas calafetadas com massa ⇒ reparar com solda.
Revisar portas:
a) Em caso de portas do tipo plug, retirar do vagão.
b) emperradas ⇒ lubrificar.
c) corroídas ou avariadas ⇒ reparar ou substituir.
d) borrachas gastas ou danificadas ⇒ substituir.
e) falta borracha ⇒ colocar / colar.
f) canaletas das borrachas corroídas ou avariadas ⇒ reparar canaletas.
g) falta de batentes das portas ⇒ fazer / colocar.
h) trilhos das portas avariados ⇒ reparar / substituir.
i) dispositivo de segurança das portas faltante ou avariado ⇒ reparar ou instalar
j) falta de pressão nas alavancas taramelas de fechamento ⇒ ajustar pressão nas alavancas,
não em demasia.
k) porta não veda completamente ⇒ corrigir.
Revisar cabeceiras:
a) Ventilação corroída ou avariada ⇒ substituir.
b) Chapas ou reforços avariados ⇒ reparar / substituir.
c) Chapas corroídas ⇒ reparar / substituir.
Revisar montantes:
a) Corroídos ⇒ substituir.
b) Empenados ⇒ corrigir
c) Faltando ⇒ instalar.
Laterais e cabeceiras:
a) Tortas ou avariadas ⇒ substituir.
Vagões Gôndolas
Revisar as tampas de descarga laterais, fundo móvel e portas laterais:
a) Tampas ou portas emperradas ⇒ lubrificar.
b) Vazamento de mercadorias ⇒ corrigir.
c) Falta de componentes ⇒ completar.
d) Tampas ou portas avariadas ⇒ corrigir.
e) Tampas ou portas corroídas ⇒ reparar.
f) Madeiramento das tampas avariado / deteriorado ⇒ reparar.
Infra-estrutura
Vagões Tanques
Revisar longarinas central e transversal:
a) Existência de pequenas trincas ⇒ Chanfrar em “V” até eliminar a trinca, soldar com AWS E
7018 e aplicar chapa mata-junta, soldando em todo perímetro.
b) Existência de corrosão acentuada ⇒ Substituir as partes corroídas, chanfrar em “V” e soldar
com AWS E 7018 e aplicar chapa mata-junta, soldando em todo perímetro.
c) Existência de trincas nas soldas da intersecção da longarina central com a longarina
transversal ⇒:
1. Chanfrar em “V”, remover totalmente a trinca (retirar encanamentos de ar e paralamas
para melhor qualidade na execução da solda).
2. Soldar c/ AWS E 7018 G (CuNi), posição vertical ascendente ø 2,5 mm, utilizando como
passe de raiz; após, limpar e remover a escória, utilizando esmerilhadeira. A largura de
Vagões Gôndolas
Revisar longarinas central e transversal:
Tirantes:
a) Tirantes frouxos ⇒ apertar.
b) Faltante ⇒ completar.
c) Avariados ⇒ reparar.
Revisar Sistema de Amortecimento (molas de flexão) das tampas laterais aço 1060 4”x1/2”, em
vagões GNB:
a) Molas quebradas ⇒ substituir.
b) Falta mola ⇒ instalar.
c) Molas tortas ⇒ endireitar.
Vagões Plataformas
Revisar longarinas central e transversal:
a) Existência de trincas ⇒ Chanfrar em “V”, soldar com AWS E 7018 e aplicar chapa mata-
junta, soldando em todo perímetro.
b) Existência de corrosão acentuada ⇒ Substituir as partes corroídas, chanfrar em “V” e soldar
com AWS E 7018 e aplicar chapa mata-junta, soldando em todo perímetro.
c) Não contém mata-junta em emendas ou trincas grandes ⇒ corrigir.
d) Longarinas não retilínea, empenadas no plano vertical ou horizontal ⇒ endireitar.
e) Longarina torcida ⇒ endireitar.
Tirantes:
a) Tirantes frouxos ⇒ apertar.
b) Faltante ⇒ completar.
c) Avariados ⇒ reparar.
Revisar cabeceiras:
a) Chapas e tirantes das cabeceiras avariados ⇒ substituir.
b) Trilhos quebrados ⇒ substituir.
Pintar os letreiros:
Não estar de acordo com o layout ⇒ pintar letreiros de acordo com o layout padrão para cada
tipo de vagão:
Verificar se o setor de graduação reto está muito próximo à cauda da braçadeira ⇒ substituir
para curvo ou chanfrar a extremidade em até 1/3 da sua largura.
Examinar medidas de montagem entre prato de pião e travessa central conforme VG_TR.008 –
Montagem do Prato de Pião, desenho ALL Nº 4020999.
Folga vertical “A” inferior à mínima ⇒ corrigir folga vertical.
Interferência horizontal “B” inferior à mínima ⇒ corrigir interferência.
Folga diametral “C” superior ou inferior aos valores máximo e mínimo respectivamente ⇒
corrigir folga diametral;
Testar o freio:
Fazer teste utilizando aparelho Single Car, executando PO VG_FR.001 – Teste de Single Car.
Fazer teste de estabilidade, executando VG_FR.002 – Teste de Estabilidade.
Liberar vagão para tráfego atualizando sua situação no TRANSLOGIC e no SAP, registrando a
manutenção.
5.2.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção de manutenção preventiva tipo revisão anual (RA) e bienal (RB) em
vagões da ALL.
5.2.3. Responsabilidade
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL e empresas
prestadoras de serviço.
5.2.4. Referências:
VG_FR.001 – Teste de Single Car
VG_FR.002 – Teste de Estabilidade
VG_TR.001 – Medição e Regulagem do jogo de amparo-balanço
VG_RD.001 – Inspeção em Rodas do Grupo de Risco
VG_TR.002 – Inspeção e Recuperação do Pedestal da Travessa Lateral
VG_RD.002 – Lubrificação dos Rolamentos Montados no Eixo com Engraxadeira
VG_TQ.002 – Teste Hidrostático
Desenho ALL Nº 3020422 – Graduação alavanca do truque
VG_FR.007 – Curso Normal do Pistão do Cilindro de Freio
VG_TR.006 – Disposição Correta Molas Helicoidais
VG_TR.007 – Gabarito de Altura e Desgaste de Cunhas de Fricção
VG_TR.008 – Montagem do Prato de Pião
Caderno de diagramas de freio de vagões da ALL (2001).
5.2.5. Descrição:
5.2.5.1. Colocar o vagão em linha nivelada.
Linha desnivelada ⇒ posicionar o vagão onde a linha esteja nivelada.
5.2.5.3. Soltar tirantes de freio e chavetas dos pinos de centro de prato do pião; estaleirar
vagão sobre o cavalete; retirar truques do vagão;
Pino de centro do prato de pião torto ⇒ cortar o pino com maçarico.
Altura do prato de pião menor que 33,3 mm (1.5/16”) ⇒ substituir o prato do pião superior.
Para prato de pião de 16” com altura menor 59 mm medido como mostra a figura 5.2.1 ⇒
substituir o prato do pião superior
Friso
Bitola Espessura Mín. Altura Máx.
1,00 m 17,46 mm 38 mm
1,60 m 19,05 mm 38 mm
Nota: Vagões tanques de óleo vegetal (com tarja escrita “ÓLEO VEGETAL”) são permissíveis
rodeiros com bandagem até 19 mm, apenas as rodas fora do grupo de risco.
Inspecionar rolamentos:
Lubrificação: só lubrificar rolamentos sem cor ou cuja cor seja diferente da adotada nos 3
últimos anos segundo as cores da tabela 5.2.4, utilizando engraxadeira pneumática.
Rolamento sem identificação de cor ou lubrificação com mais de 3 anos ⇒ lubrificar e pintar
conforme VG_RD.002 – Lubrificação dos Rolamentos Montados no Eixo com Engraxadeira.
Exemplo:
RA sendo realizada em 2007 o rolamento esta pintado na cor Azul ⇒ não lubrificar
RA sendo realizada em 2007 o rolamento esta pintado na cor Verde ⇒ não lubrificar
RA sendo realizada em 2007 o rolamento esta pintado na cor Amarela, Púrpura, Laranja, ou
cinza (2001) ⇒ Lubrificar.
Ruídos e vibração: Levantar o truque com macaco, talha ou empilhadeira o suficiente para que
o rodeiro gire. Após, faça-o girar suavemente colocando uma das mãos sobre a caixa ou
cartucho de rolamento. Avaliar quanto ao ruído ou vibração.
Rolamento com ruído ou vibração ⇒ substituir rodeiro.
Nota: A principal causa de falha desse tipo de componente é o torque insuficiente quando não
mantem os componentes internos devidamente unidos (compactados), a operação do
rolamento frouxo resulta em desgastes acelerados e na falha prematura do componente.
Rolamentos tipo caixa faltando bujão, faltando tampa cega, faltando mais que 02 parafusos,
tampa do labirinto solta, deter especial atenção no exame. Se houver indícios de contaminação
em seu interior ⇒ substituir o rodeiro.
Se aprovado no exame do item “Rolamento tipo caixa” Parafusos ou porcas da tampa do anel
de labirinto frouxo ou faltando ⇒ colocar parafusos ou porcas (prisioneiros) e aplicar torque
conforme tabela 5.2.5.
Travessa de freio do truque self aligning com pendural (suspensório) quebrado e corrente
faltando ou avariada ⇒ reparar ou substituir.
Travessa Central:
Na TABELA 5.2.6 encontra-se as medidas de recuperação e substituição para os diâmetro do
prato inferior para pratos de 12”, 14”, 15” e 16”.
Diâmetro do prato inferior que excede 1” ⇒ substituir travessa central (recolher o componente
desgastado para Oficina).
Diâmetro do prato inferior que excede 1/2” ⇒ corrigir folga com enchimento de solda (eletrodo
E 7018) ou substituir o anel de desgaste em aço manganês (eletrodo E 308-16).
A medida final do prato refere-se a medida ideal.
Diâmetro do prato de pião inferior menor que Final ⇒ substituir a travessa.
Profundidade do prato do pião maior que 35 mm (1.3/8”) para pratos de 12”, 14” e 15” ⇒
corrigir folga com disco de desgaste de aço manganês.
Profundidade do prato do pião maior que 51 mm (2”) para prato de 16” ⇒ corrigir folga com
disco de desgaste de aço manganês.
Existência de graxa ou impurezas⇒ limpar.
Existência de trincas, região das cunhas, do prato e estrutura interna e externa ⇒ substituir
travessa central.
Travessa Lateral :
Desgaste superior a 6,3 mm (1/4”) ou trincas no pedestal na região do apoio rolamento ⇒
substituir a travessa lateral ou recuperar conforme VG_TR.002 – Inspeção e Recuperação do
Pedestal da Travessa Lateral.
Diferença maior que 1 (um) botão entre lateral do mesmo truque ⇒ substituir a travessa
lateral para ajustar o nº de botões (o nº de botões deve ser igual ou com diferença de 1 botão
no máximo).
Abertura da guia do triângulo de freio (corrediça) maior que 46 mm (1.13/16”) ⇒ substituir
corrediça (aço ou plástico).
Corrediça com espessura da chapa inferior a 2,38 mm (3/32”) na área de contato ⇒ substituir
corrediça.
Truques composto de chapas (Santa Matilde) ⇒ Verificar minuciosamente os cordões de solda
na região do pedestal. Em caso de constatação trinca substituir a lateral ou truque.
Chapas de desgaste das cunhas quebradas ou com desgaste superior a 3,2 mm (1/8”) para o
truque Ride Control. e superior a 4,8 mm (3/16”) para o truque Barber ⇒ substituir a(s)
chapa(s).
Inspecionar molas conforme VG_TR.006 – Disposição Correta Molas Helicoidais, desenho ALL
Nº 4020957.
Mola quebrada ⇒ substituir mola.
Mola errada ⇒ substituir mola.
Molas em excesso ⇒ retirar molas.
Mola mal posicionada ⇒ corrigir posicionamento.
Mola cansada (12,7 mm (½ ") abaixo da altura especificada) ⇒ substituir mola.
Mola faltante ⇒ completar mola.
2.2 2 2.1
3 2
1 ) D E F IN IÇ Ã O:
G R A D U A R U M T R U Q U E É D AR À A L AV A N C A "V IV A ", P EÇ A 1 , U M A IN C LIN A Ç ÃO TA L Q U E PO S S IB ILITE
U M A FR E N A G E M P E R F E IT A , E M Q U A L Q U ER S IT U AÇ Ã O , IND E P E N D E NT E DO D IÂ M E TR O D A S RO D A S E DA 5
E S P E S SU R A D A S S A P A T A S, R E S P E IT A ND O O S L IM ITE S D E U SO .
2) Q U A N D O GR A D U A R :
S E M P R E Q U E O TR U Q U E F O R R EV ISA D O O U R E P A R AD O E S E M P R E Q U E U M ( 1 ) O U O S D O IS R O DE IR O S F O RE M T R O CA D O S .
A T EN Ç Ã O ! N Ã O É N E C ES S Á R IO G R A D UA R Q U AN D O O C O R R E R A S IM P L E S T RO C A D E SA P A TA S .
3) CO M O G RAD UAR:
3.1 - R E T IR A R A S S A P A T A S E M U S O E T RO CÁ -LA S PO R S AP A TA S N O VA S ;
3.2 - A L T E R AR , S E N E C E S SÁ R IO , A P O S IÇ Ã O D O PIN O 4.1 D O SE T O R DE G R A DU A Ç ÃO 4 E /O U A PO S IÇ Ã O
D O S P IN O S 2 .1 E 2 .2 D A B A R R A D E C O M P R E S S ÃO 2 , D E M O D O Q U E A DIST Ã NC IA "L "
3.3 - R E T IR A R A S S A P A T A S N O V A S E R E C O L O C AR A S A N TIG A S , S E E S T A S E S T IV E RE M D E N TR O D O L IM IT E
D E U S O E AP R E S E N TA R E M C O N DIÇ Õ E S A DE Q U AD A S . 4 1
4 ) P OR Q U E G R A D U A R :
P A R A E V IT A R A IN C LIN A ÇÃ O E X ES S IVA D A A LA V A N C A "V IV A ", O Q U E P O D ER Á C A US A R;
4 .1 - D IM IN U IÇ Ã O D O E SF O R Ç O DE F R EN A G E M . 10 4.1
4 .2 - IN T E R F E RÊ N C IA D O T IR A N T E D E F R E IO C O M O EIX O D O R O D E IR O.
2
CO NVE NÇÕ ES: 3
1 A LA V A N C A D E F R E IO 5 ) L IM IT E S D E U S O:
19
2 BARRA DE CO M PRESS ÃO A R O CO M 1 9 m m
VA G Õ E S
3 A LA V A N C A D E F R E IO OU MENOS S A PA T A S D E C O M PO S IÇ Ã O
"M O R T A "
1 0 m m E M Q U A LQ U E R
4 S E T O R D E GR A D U A Ç Ã O P O S IÇ Ã O O U Q U AN D O
D E S A P AR E C E R O RA S G O
5 TRAVESS A C ENTRAL
E S T E D E S E N H O É M E R A M E N TE E S Q U E M Á T IC O
T R U Q UE M E D ID A " L"
Topador do Rodeiro:
Tipo reto usado em Truque pedestal com contrapino ou faltando o topador ⇒ Aplicar parafuso
cabeça sextavada SAE 1020 diam ¾”comprimento 2 ½” com porca e arruela de pressão;
Atenção: Caso a execução de algum destes serviços traga risco de acidentes pelo motivo do
vagão não estar desgaseificado, enviar o veículo para a Oficina.
5.2.5.14. Inspecionar engate quanto a folgas e trincas - tipo: 6.1/4”x8”, 5”x7”, Peerless.
Retirar chaveta e engate do vagão;
Folga no rasgo da chaveta do engate 6.1/4”x8” acima 25,4 mm (1”) ⇒ corrigir folga,
preenchendo com solda (eletrodo AWS E 9018) ou adaptar engate 6.1/4”x8”.
Folga no rasgo da chaveta do engate 5”x7” acima 12,7 mm (1/2") ⇒ Substituir ou corrigir folga
preenchendo com solda (eletrodo AWS E 9018) ou adaptar engate 6.1/4”x8”.
Trincas no rasgo da chaveta, região do furo do pino da mandíbula entre a haste e a cabeça do
engate ⇒ substituir engate (recolher engate para reparação em oficina).
Engate Peerless:
Trinca no extremo da haste (fundo) ou no furo do pino ⇒ substituir engate.
Cunhas desgastadas, mola quebrada ⇒ recuperar cunhas e/ou substituir molas.
Trincas
condenáveis
Sem pressão (folga) entre cruzeta (chapa de retenção) e ACT’s ⇒ substituir ACT’s e/ou
recuperar alojamento do ACT e/ou cruzeta.
Suporte do ACT solto, quebrado ou necessário remoção ⇒ Fixá-lo utilizando porca
autotravante alta, ASTM 563, grau A diâmetro ¾”UNC (Padronizados) ou exporadicamente o
diâmetro 5/8” – Parafuso 2 . ½” cabeça sextavada SAE 1020 UNC.
Ampara-balanço contato constante: Modelo Stucki ISB8 com medida inferior a 127 mm (5”) ou
superior a 130 mm (5.1/8”) => corrigir altura;
Ampara-balanço contato constante: Modelo Miner TCC 4500 com medida inferior a 130 mm
(5.1/8”) ou superior a 133 mm (5.1/4”) => corrigir altura;
Para ampara-balanço com mola (Amsted-Maxion) => Observar procedimento VG_TR.001 –
Medição e regulagem do jogo de ampara-balanço.
Verificar a altura dos engates: conforme tabela 5.2.7 nos casos que estiverem fora do
especificado ⇒ corrigir colocando ou retirando calço no berço do engate (chapas de desgaste).
Lubrificar com disco de grafite (4 unidades) o prato inferior (discos plásticos não lubrificar).
Montar tirantes e chavetas dos pinos de centro;
Chavetas do pino de centro não passa ⇒ substituir pino ou chaveta.
Suporte do varão aluidor com ou sem trava/contra-pinos ⇒ colocar vergalhão diam ¼” dobrado
conforme desenho.
5.3.1. Objetivo:
Estabelecer o plano de manutenção em vagões da ALL e padronizar a pintura e identificação
de manutenções realizadas nos vagões.
5.3.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores da manutenção de vagões e empresas terceirizadas.
5.3.4. Referências:
VG_MN.001 – Revisão Geral (RG)
VG_MN.002 – Revisão Anual (RA) E Bienal (RB)
VG_PT.002 – Inspeção de Pátio – Vagões
VG_FR.001 – Teste de Single Car
VG_TR.001 – Medição e Regulagem do Jogo de Amparo-Balanço
VG_CX.001 – Pintura de vagões
VG_MN.005 – Quadro de revisões
5.3.5. Definições:
Revisão Anual (RA): Manutenção preventiva programada, que deve ser realizada apenas nos
vagões tanques da ALL anualmente, conforme VG_MN.002 – Revisão Anual (RA) e Bienal
(RB).
Revisão Bienal (RB): Manutenção preventiva programada, que deve ser realizada nos vagões
da ALL a cada 2 anos, conforme VG_MN.002 – Revisão Anual (RA) E Bienal (RB), exceto
vagões tanque.
Revisão Geral (RG): Manutenção preventiva programada, que deve ser realizada nos vagões
da ALL a cada 5 anos para vagões tanques e a cada 6 anos para os demais tipos de vagões,
conforme VG_MN.001 – Revisão Geral (RG);
Manutenção corretiva (MC): Manutenção corretiva efetuada nos vagões da ALL sempre que
necessário, para corrigir um defeito como: substituição de mola, troca de rodeiros, remendo de
chapa na lateral do vagão, corrigir infiltração de água, corrigir vazamento da válvula interna de
vagões tanque, etc.
PMV: Posto de manutenção de vagões
Quadro de manutenção (QM): Observado no VG_MN.005 – Quadro de revisões, indica a
empresa, a data (mês e ano) e o local das últimas manutenções (RA, RB, RG, MC) realizadas
no vagão.
PCM – Planejamento e controle de manutenção.
VG_MN.003 Página 1 de 6
5.3.6. Descrição:
5.3.6.1. Retirada de vagões para manutenção
Só deverão ser retirados para manutenção, vagões por motivo de falha, defeito ou acidente,
conforme procedimentos de manutenção, ou aqueles definidos pelo PCM.
Nota: Não deverão ser retirados vagões exclusivamente por motivo de manutenção preventiva
vencida.
Nota: A disponibilidade da frota de vagões tem prioridade sobre o plano de manutenção, desde
que a segurança de tráfego seja preservada.
5.3.6.5. Todos os PMV’s e oficina deverão manter a documentação dos serviços realizados nos
vagões que passaram por manutenção corretiva e preventiva nos respectivos locais, ou seja,
ficha de RA, RB, RG e registros de MC. As fichas de RG devem ser arquivadas por 6 anos, as
de RA e RB por 2 anos e as de MC por 1 ano.
5.3.6.6. Os QM’s deverão ser atualizados conforme descrito no item 7.
5.3.6.7. No caso da execução de uma MC, deverão ser cumpridos, pelo menos, os seguintes
procedimentos: VG_PT.002– Inspeção de Pátio; VG_FR.001– Teste Single Car; VG_TR.001 –
Medição e Regulagem do Jogo do Ampara-Balanço. Também deverá se proceder uma vistoria
completa no vagão, visando principalmente evitar a queda de peças ao longo do trecho.
5.3.6.8. Pintura do QM
A aplicação da pintura do QM será determinada pelo: tipo de manutenção que o vagão estará
realizando em um posto ou oficina de manutenção de vagões, o padrão de pintura do quadro
(quadro antigo com a programação de 5 anos ou o novo padrão) e cor de pintura do vagão
(pintura em marrom ou em vermelho).
VG_MN.003 Página 2 de 6
Pintura em vagões que estão realizando uma RG:
Lixar as áreas (uma de cada lado do vagão) onde serão pintados os QM’s, conforme desenho
de pintura do vagão observado no item 4 deste procedimento.
Nota: Remover toda a sujeira e corrosão, com auxílio de uma lixadeira visando dar uma maior
durabilidade à pintura do QM.
Pintar uma demão de tinta de fundo, conforme tabela 5.3.1.
Código
Aplicação Tipo Pigmentação Padrão
SAP
Primer sintético com Cromato de zinco
Fundo - 2617
resina alquídica amarelo
Acabamento pintura Esmalte sintético
Munsell
marrom (exceto alquídico Marrom 2259
2,5 YR 3/4
tanques)
Acabamento pintura Esmalte sintético
vermelha (exceto automotivo Vermelho fogo Scania 11720
tanques)
Esmalte sintético Munsell
Acabamento (tanques) Preto 2219
alquídico N 1,0
Marcação QM – pintura Esmalte sintético Munsell
Branco 4165
marrom (inclui tanques) alquídico N 9,5
Marcação QM – pintura
Esmalte sintético PANTONE
vermelha (exceto Cinza 11721
automotivo Cool Gray 3
tanques)
Nota: Observar a utilização da tinta de acabamento de acordo com a cor da pintura externa do
vagão. A marcação do QM nos vagões tanque continuará sendo na longarina do vagão, e
deverá ser sempre na cor branca, independentemente da pintura do cilindro do vagão. Em
caso de dúvida da especificação da cor da tinta, consultar a oficina de vagões de Ponta Grossa
ou Mafra, principalmente para os vagões com pintura de clientes: Bunge, Cargill, Seara,
Imcopa, Vototan, Inlogs, etc.
Aguardar secagem de aproximadamente 1 hora, ou até não ser mais sensível ao toque.
VG_MN.003 Página 3 de 6
Pintar duas demão com tinta de acabamento, conforme tabela 1. Atentar para utilizar a tinta
conforme o tipo de vagão.
Aguardar secagem de aproximadamente 1 hora, ou até não ser mais sensível ao toque.
Exemplo 1: Vagão graneleiro está realizando uma RG na oficina de Ponta Grossa (LOG) no dia
11/12/04, feita pela empresa UNIFFER. O quadro deverá ser pintado conforme a figura abaixo
Exemplo 2: Vagão tanque está realizando uma RG na oficina de Mafra (LFM) no dia 07/02/06,
feita pela empresa UST. O quadro deverá ser pintado conforme a figura abaixo
Nota: Observar que o tipo de manutenção que será pintado no quadro depende do tipo de
vagão: Apenas o vagão tanque realiza RA, os demais vagões realizam RB.
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Exemplo 3: Vagão plataforma está realizando uma RB no PMV de Paranaguá (LDU) no dia
23/08/05, pela empresa TMG. A última RG do vagão havia sido em Set/03 em LOG pela
empresa JNFER. O quadro deverá ser pintado conforme a figura abaixo.
Exemplo 4: Vagão tanque está realizando uma RA no PMV de Pátio Industrial (NOF) no dia
13/04/05, pela empresa TMG. A última RG do vagão havia sido em maio/04 em LFM pela
empresa UST. O quadro deverá ser pintado conforme a figura abaixo.
Notas:
Antes de apagar as informações do quadro antigo, as mesmas devem ser anotadas na ficha
do vagão.
Os dados referentes à ultima RG devem ser repassados para o quadro novo. Em caso de
não ser legível o nome da empresa que realizou a RG, o espaço relativo ao nome deve ser
mantido em branco. As demais informações, data e local da sua realização, deverão
obrigatoriamente ser pintadas novamente.
O espaço relativo à MC também deverá ser mantido em branco.
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Vagões com o quadro no padrão antigo de 5 anos:
Lixar uma área ao lado do QM onde serão pintados o quadro correspondente a MC realizada.
Pintar uma demão de tinta de fundo, conforme tabela 1.
Aguardar secagem de aproximadamente 1 hora, ou até não ser mais sensível ao toque.
Pintar duas demão com tinta de acabamento, conforme tabela 1. Atentar para utilizar a tinta
conforme o tipo de vagão.
Aguardar secagem de aproximadamente 1 hora, ou até não ser mais sensível ao toque.
Com máscara de pintura do QM de acordo com o VG_MN.005 – Quadro de revisões, quadro
de acompanhamento de manutenção em vagões, pintar uma demão conforme tabela 1, apenas
a tarja relativa a última MC. Além da moldura, deverá ser pintado a data, local e a empresa que
está realizando a MC.
Exemplo 5: Vagão gôndola está realizando uma MC no PMV de Ourinhos (ZOF) no dia
21/03/02, pela empresa CENDON. A tarja deverá ser pintada conforme a figura abaixo, ao lado
do QM do vagão.
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5.4.1. Objetivo:
Melhorar a manutenção de vagões, através de um controle e combate a falhas e defeitos, com
os registros do SAP. Estabelecer a Quilometragem entre falhas KMEC com base nos registros
do SAP
5.4.3. Responsabilidade:
Técnicos de Operação ,Operadores de Produção, Supervisores da ALL (vagões).
5.4.4. Referências:
FIGURA 5.4.1. Formulário p/ Registro de Corretivas em Vagões (MC)
FIGURA 5.4.2. Árvore de falhas – Codificação de corretivas em vagões SAP
5.4.5. Definições:
Manutenção Corretiva (MC)
5.4.6. Descrição:
O registro no SAP, deve ocorrer preferencialmente no dia em que a manutenção for realizada,
bem como o seu encerramento, tendo como base a ficha da MC.
Tela 1: Utiliza-se para registro da MC a tela IW21 no SAP.
IW21 + enter
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Tela 2:Digita-se no campo Tipo de nota a inscrição M3.
M3 + enter
Campo texto
A
B
C
D
B
B F
E
E
C H
G J E
L
E H
H Campo texto
I
G
M
H
A - Digita-se o texto padrão utilizado para o registro das RG,RB,RA, observando o detalhe do
espaço e do hífen que deve separar cada informação
EX: MC – 11/11/02 – FERWAY – PMV APUCARANA.
B - Digita-se o número do equipamento (vagão), sem espaço, sem o hífen, colocando-se a
série no final.
C - Digita-se sempre a inscrição MEC (Mecânica).
D - Digita-se sempre a inscrição CLCO (Centro onde todos os vagões foram cadastrados).
VG_MN.004 Página 2 de 10
E e F - Digita-se o centro de trabalho e o centro correspondente ao local que realizou a MC,
conforme tabela abaixo:
Centro de trabalho - E Centro - F Local
ARTIFLFM CLFM OFICINA MAFRA
ARTIFLOG CLOG OFICINA PONTA GROSSA
ARTIFLBB CLAP PMV APUCARANA
ARTIFLAR CLAR PMV ARAUCÁRIA
ARTIFLBV CLOU PMV OURINHOS
ARTIFLDU CLPG PMV PARANAGUÁ
ARTIFLRJ CLRO PMV RIO NEGRO
ARTIFLUU CLUS PMV UVARANAS
ARTIFNOU CNCZ PMV CRUZ ALTA
ARTIFNOK CNPY PMV PATIO INDUSTRIAL
ARTIFNOC CNRG PMV RIO GRANDE
ARTIFNOL CNSM PMV SANTA MARIA
ARTIFNUG CNUG PMV URUGUAIANA
ARTIFZNB CZNW PMV NOVA ITAPEVA
G - Digita-se no campo autor da nota o responsável pela manutenção corretiva, conforme ficha
da MC.
H - Data e hora do registro da nota (campo de preenchimento automático).
I - Parte objeto e Sintoma do dano (campo de preenchimento automático).
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Clicar no campo
J - Campo
preenchido com a codificação LB (vagão liberado), para o preenchimento deve-se seguir os
passos abaixo (Sempre LB):
Clicar no +,
Status - Vagão
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L - Campo preenchido com a codificação em anexo, onde deve-se reportar a causa efetiva da
imobilização do vagão. Para o preenchimento deve-se seguir os passos abaixo: Só utilizar a
codificação Outros somente na inexistência do código específico da falha:
Clicar no campo
VG_MN.004 Página 5 de 10
Selecionar a opção Vagão – Sintoma Apresentado, depois clicar duas vezes na opção que
indique a falha que gerou a MC, com isto este item estará concluído e voltará a tela de registro.
M - Texto descritivo complementar ao código, onde deve constar informações adicionais diretas
para o melhor esclarecimento sobre a avaria que gerou a MC.
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Campo texto descritivo, onde se necessário, informações mais detalhadas podem ser
inseridas, bastando para isto clicar no ícone indicado na “Tela 3”. O modelo da tela campo
texto segue abaixo:
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Notas:
Só o PMV/Oficina que efetivamente corrigir a falha ou defeito é quem deverá registrar o
evento no SAP (PMVs que transferem o vagão para outro PMV ou Oficina não devem registrar
o atendimento ao vagão no SAP);
Só registrar uma MC para cada vagão recolhido. Lembrar que estaremos registrando apenas
o principal motivo da imobilização “Problema Principal”. Se outros problemas forem
constatados ou outras reparações executadas, tudo isso pode ser registrado no campo texto,
mas não em termos de codificação de falha/defeito;
A Nota M3 sendo aberta, obrigatoriamente deverá ser fechada, jamais poderá ficar
pendente;(LB)
A árvore de falhas segue um conceito lógico a fim de melhor entender a codificação e sua
correlação com a falha/defeito.
Ao ser recolhido um vagão por Corretiva (MC) ao PMV/Oficina e for liberado com uma
Preventiva RA/RB/RG, neste caso não registrar a MC ( não abrir a nota M3) e sim abrir a
ordem (RA/RB ou RG I W 31 / I W32)
A exemplo da inserções das RA/RB/RG no SAP (I W 31 / I W 32), também a inserções das
Notas M3, deverão estar atualizadas até o 2o útil do mês subsequente. Todos os dados de
KMEC, No de corretivas, etc. serão retirados diretamente do SAP. O não cumprimento desta
recomendação implicará em prejuízo para os itens de controles e, portanto, será objeto de
penalização nas auditorias.
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FIGURA 5.4.1. Formulário p/ Registro de Corretivas em Vagões (MC)
CORRETIVA EM VAGÕES - NOTA M3 MC
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FIGURA 5.4.2. Árvore de falhas
CODIFICAÇÃO DE CORRETIVAS EM VAGÕES - SAP CODIFICAÇÃO DE CORRETIVAS EM VAGÕES - SAP
Nº SistProblema Discriminação Nº SistProblema Discriminação
1 A AAAA ACT-Aparêlho de choque-Alojamento 68 F FAFA Freio-Ajustador de Folga-Avariado
2 AAPA ACT-AParêlho de choque-Avariado 69 FAFI Freio-Ajustador de Folga-Inoperante
3 AAPD ACT-AParêlho de choque-Desgastado ( folgado ) 70 FCLA Freio-CiLindro de freio-Avariado
4 AASA ACT-Aparêlho de choque-Suporte-Avariado 71 FDVA Freio-Dispositivo-Vazio/carredo-Avariado
5 ABRA ACT-BRaçadeira-Avariada 72 FEGV Freio-Encanamento Geral-Vazando
6 ACHA ACT-CHaveta-Avariada 73 FFMA Freio-Freio Manual-Avariado
7 ACRA ACT-CRuzeta-Avariada 74 FRAA Freio Reservatório de Ar-Avariado
8 AECD ACT-Engate-Corpo-Desgastado 75 FSFO Freio-Sistema de Freio-Outros
9 AECQ ACT-Engate-Corpo-Quebrado 76 FTAA Freio-Torneira-Angular-Avariada
10 AECT ACT-Engate-Corpo-Trincado 77 FTCA Freio-Torneira-Coletor de pó
11 AEMT ACT-Engate-Mandíbula-Trincada 78 FTFA Freio-Timoneria Freio-Avariada
12 AENO ACT-ENgate-Outros 79 FTFN Freio-Timoneria Freio-Não conforme ( fora do padrão )
13 AEPA ACT-Engate-Pino-Avariado 80 FTRN Freio-Torneira-Retentor alívio-Não conforme
14 AERA ACT-Engate-Rotor-Avariado 81 FVCA Freio-Válvula de Controle-Avariada
15 AESA ACT-Engate-Suporte-Avariado 82 FVCN Freio-Válvula de Controle-Não conforme ( defeituosa )
16 B BCAF Bojo Cinta de Ancoragem-Frouxa 83 P PPBA Prato-Pião-Base-Avariada
17 BDEN Bojo-Descarga-Escoamento-Não conforme 84 PPCD Prato-Pião-Corpo-Desgastado ( folga excessiva )
18 BDTF Bojo-Descarga-Tampão-Faltante 85 PPCQ Prato-Pião-Corpo-Quebrado
19 BDVI Bojo-Descarga-Válvula-Inoperante 86 PPCT Prato-Pião-Corpo-Trincado
20 BDVV Bojo-Descarga-Válvula-Vazando 87 PPFF Prato-Pião-Fixação-Frouxa
21 BEPA Bojo-Escotilha-Parafuso-Avariado 88 PPFQ Prato-Pião-Fixação-Quebrada
22 BEPF Bojo-Escotilha-Pino de articulação-Faltante 89 PPIO Prato-PIão-Outros
23 BEPQ Bojo-Escotilha-Pino de articulação-Quebrado 90 PPMN Prato-Pião-Montagem-Não conforme ( assentado )
24 BLPF Bojo-Longarina-Parafuso-Frouxo 91 R REIA Rodeiro-EIxo-Avariado
25 BOJO BOJo-Outros 92 REIO Rodeiro-EIxo-Outros
26 BRPV Bojo-Reservatório-Parede-Vazando 93 RMAA Rodeiro-Mancal-Adaptador-Avariado
27 BSAV Bojo-Serpentina de Aquecimento-Vazando 94 RMAD Rodeiro-Mancal-Adaptador-Desgastado
28 BVSA Bojo-Válvula-Segurança-Avariada 95 RMCA Rodeiro-Mancal-Caixa-Avariada
29 C CAIO CAIxa-Outros 96 RMCD Rodeiro-Mancal-Caixa-Desgastada
30 CCOA Caixa-CObertura-Avariada 97 RMFL Rodeiro-Mancal-Fricção-Lubrificação vencida
31 CCOC Caixa-CObertura-Corroida 98 RMFO Rodeiro-Mancal-Fricção-Outros
32 CCOI Caixa-CObertura-Infiltração 99 RMFS Rodeiro-Mancal-Fricção-Superaquecido
33 CESA Caixa-Escotilha-Avariada 100 RMPF Rodeiro-Mancal-Parafuso-Frouxo ( faltando )
34 CESI Caixa-Escotilha-Infiltração 101 RMRF Rodeiro-Mancal-Rolamento-Frouxo
35 CINN Caixa-INscrições-Não conforme 102 RMRO Rodeiro-Mancal-Rolamento-Outros
36 CPCI Caixa-Parede-Cabeceira-Infiltração 103 RMRS Rodeiro-Mancal-Rolamento-Superaquecido
37 CPIA Caixa-PIso-Avariado 104 RRBC Rodeiro-Roda-Bandagem-Calejada ( ou cascalhada )
38 CPLC Caixa-Parede-Lateral-Corroida 105 RRBF Rodeiro-Roda-Bandagem-Fina
39 CPLA Caixa-Parede-Lateral-Avariada 106 RRBN Rodeiro-Montagem-Bitola-Não conforme
40 CPLI Caixa-Parede-Lateral-Infiltração 107 RRBO Rodeiro-Roda-Bandagem-Outros
41 CPOA Caixa-POrta-Avariada 108 RRCE Rodeiro-Roda-Corpo-Excêntrico
42 CPOC Caixa-POrta-Corroída 109 RRCS Rodeiro-Roda-Corpo-Superaquecido
43 CPOF Caixa-POrta-Faltante ( ou caída ) 110 RRCT Rodeiro-Roda-Corpo-Trincado
44 CPOI Caixa-POrta-Infiltração 111 RRFA Rodeiro-Roda-Friso-Alto
45 CPOE Caixa-POrta-Emperrada 112 RRFF Rodeiro-Roda-Friso-Fino
46 CPOV Caixa-POrta-Vazamento 113 RRFO Rodeiro-Roda-Friso-Outros
47 CPTR Caixa-Porta-Travas-Avariadas 114 T TACD Truque-Amortecimento-Cunha-Desgastada
48 CTLA Caixa-Tampa-Lateral-Avariada 115 TACO Truque-Amortecimento-Cunha-Outros
49 CTLF Caixa-Tampa-Lateral-Faltante 116 TAMO Truque-Amortecimento-Mola-Outros
50 CTRA Caixa-TRemonha-Avariada 117 TAMQ Truque-Amortecimento-Mola-Quebrada
51 CTRE Caixa-TRemonha-Emperrada 118 TBAA Truque-BArra-Avariada
52 CTRV Caixa-TRemonha-Vazamento 119 TBAF Truque-BArra-Faltando
53 CTTA Caixa-Tremonha-Trava-Avariada 120 TCAA Truque-travessa Central-Ampara balanço-Avariado
54 E EASA Estrado-Ampara balanço-Superior-Avariado 121 TCCF Truque-travessa Central-Castanha/Cochim-Faltante
55 ECTA Estrado-Cabeceira-Testeiro-Avariado 122 TCCQ Truque-travessa Central-Castanha/Cochim-Quebrada
56 ELCC Estrado-Longarina-Central-Corroida 123 TCEO Truque-travessa CEntral-Outros
57 ELCD Estrado-Longarina-Central-Desalinhada 124 TCET Truque-travessa Central-Estrutura-Trincada
58 ELCQ Estrado-Longarina-Central-Quebrada 125 TCPD Truque-travessa Central-Prato-Desgastado
59 ELCT Estrado-Longarina-Central-Trincada 126 TFAN Truque-Folga-Ampara balanço-Não conforme
60 ELLC Estrado-Longarina-Lateral-Corroida 127 TGAN Truque-Graduação-Alavanca-Não conforme
61 ELLD Estrado-Longarina-Lateral-Desalinhada 128 TLCA Truque-travessa Lateral-Chapa de desgaste-Avariada
62 ELLQ Estrado-Longarina-Lateral-Quebrada 129 TLCD Truque-travessa Lateral-Chapa de desgaste- Desgast
63 ELLT Estrado-Longarina-Lateral-Trincada 130 TLET Truque-travessa Lateral-Estrutura-Trincada
64 ELTC Estrado-Longarina-Transversal-Corroida 131 TLOU Truque-travessa LAteral-Outros
65 ELTD Estrado-Longarina-Transversal-Desalinhada 132 TTCC Truque-Triângulo-Contra-sapata-Caldeada
66 ELTQ Estrado-Longarina-Transversal-Quebrada 133 TTRA Truque-TRiângulo/TRavessa-Avariado
67 ELTT Estrado-Longarina-Transversal-Trincada 134 TTRF Truque-TRiângulo/TRavessa-Faltando
68 ETIA Estrado-TIrante-Avariado 135 TTRO Truque-TRiângulo/TRavessa-Outros
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5.5.1. Objetivo:
Manter a rastreabilidade das revisões executadas nos vagões (data, tipo de revisão e local).
5.5.3. Responsabilidade:
Oficinas e PMV’s.
5.5.4. Descrição:
Desenho ALL Nº 2020044.
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VG_MN.005
QUADRO DE REVISÕES
1:2
5.6.1. Objetivo:
Estabelecer o procedimento para homologação de peças e componentes para manutenção de
vagões, garantindo somente a utilização de materiais com os padrões de qualidade exigidos
pela ALL;
Evitar a inclusão de novos fornecedores de peças com grande responsabilidade sem a prévia
avaliação técnica da área competente.
5.6.3. Responsabilidade:
Pessoal Técnico Autorizado das Oficinas de Manutenção de Vagões da ALL, responsáveis pela
qualificação técnica dos materiais.
5.6.4. Definições:
TABELA 5.6.1. MATERIAIS ONDE SE APLICA HOMOLOGAÇÃO
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Eixo ferroviário 7323,9093 DOP/SL 30-398-15
3379, 3380, 2511, 10677 e Norma ASTM D 2000, M5BG
Borrachas nitrílicas
10207. 815 A14B14 EO14 EO34.
2298,2295,2299,2297,4242,
Chapas de desgaste 8638, 11061, 11060, 2465, 4398, 4020016
2725.
Pastilha intercambiável 2435, 3374, 3375. LNUX 191940 PM SH
Travessas Laterais 7473,7398
Travessas Centrais 7474,2766,10726
Caixa para Roldana de porta de
2575
Vagão
Trava de Segurança da tampa de
2466, 2467.
rolamento
Alavanca 3 furos 2273
Buchas 11769, 11816, 11770, 12205
Chaveta da Braçadeira com pino T 2798
Cremalheira 2333
3259, 9090, 1703, 1702, 4396,
Molas
4397, 4399.
Chaveta da contra-sapata 3688
Pino de Mandíbula Forjado 11927
5.6.5. Descrição:
5.6.5.1. Os componentes/materiais devem seguir as indicações contidas em seus respectivos
desenhos e/ou descrição contida no SAP – R3, sendo estes os principais requisitos para a
homologação (ou desqualificação) do fornecedor.
5.6.5.2. Requisitos Técnicos dos materiais:
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Para um fabricante entregar um novo material ainda não homologado, o mesmo deverá
fornecer um lote piloto a ser definido pela ALL, conforme o material, e enviar sem ônus para a
Oficina de Manutenção de Vagões de Ponta Grossa;
Serão realizadas as avaliações que o técnico responsável considerar necessárias, conforme
desenho e dependendo do material, na própria ALL e se necessário a peça/componente será
encaminhada para um laboratório de ensaios idôneo e homologado pela ALL, para avaliações
adicionais.
5.6.5.3. Todo material deverá apresentar a indicação de estar sendo usado em outra ferrovia,
laudo ou parecer técnico que comprovem que os requisitos dos desenhos/descrição SAP
estejam sendo cumpridos.
Exemplos: Análises metalográficas, ensaio de tração e compressão, ultra-som, composição
química, partículas magnéticas, densidade, dimensional, etc.
5.6.5.4. Para todo material a ser homologado, no momento do recebimento, deverá ser
preenchida a FRM, em duas vias, pelo responsável pelo recebimento do material.
A primeira via da FRM será mantida arquivada no histórico da peça e a segunda via será
mantida juntamente a peça durante todo o processo de homologação para a sua identificação.
5.6.5.5. Após o recebimento dos materiais o Técnico responsável da ALL avaliará os requisitos
dos itens “Serão realizadas as avaliações...” e 5.6.5.3.
5.6.5.6. Após a aprovação dos materiais nos itens “Serão realizadas as avaliações...” e
5.6.5.3., estes, se considerado necessário pelo pessoal técnico autorizado, serão montados em
vagões para testes em condições reais de Trabalho.
Observação: O prazo para a avaliação dos materiais à serem homologados será estipulado
pelo técnico responsável pela análise, não sendo a ALL obrigada a obedecer ao prazo
inicialmente estipulado.
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5.6.5.9. Todo material deverá obrigatoriamente, apresentar as seguintes informações marcadas
(tipos) ou fundidas em seu corpo (conforme seus respectivos desenhos técnicos ou exigência
da unidade da ALL usuária da peça em questão):
Nome do fabricante;
Corrida ou lote de fabricação;
Data de fabricação.
5.6.5.10. Fornecedor poderá ser desqualificado, se o mesmo não atende os seguintes
requisitos:
Prazo de entrega;
Produto não atende as normas prescritas na AAR, ASTM, desenhos padrão ALL e descrição
SAP – R3;
No uso do material se este apresentar imperfeições e ou descontinuidades;
Todos os fornecedores dos materiais descritos na tabela 5.6.1 deverão ter homologação junto
a Gerência de Suprimentos e Coordenação de Vagões.
Para os novos fornecedores que forem homologados, deverá ser enviado juntamente à nota
fiscal o RCM.
Em casos de recebimento de materiais não homologados, os mesmos não serão aceitos e
devolvidos ao fabricante.
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FIGURA 5.6.1. FRM – FICHA DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS
Data do Recebimento:____________________________________________________
Empresa Fabricante:_____________________________________________________
Contato (Nome):_________________________________Tel:____________________
Emresa Representante:___________________________________________________
Contato (Nome):_________________________________Tel:____________________
Quantidade de Peças:____________________________________________________
Obs:
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5.7.1. Objetivo:
Definir regras para o envio de vagões para as Oficinas de Manutenção, evitando recolhimento
indevido, percurso inútil e congestionamento nas oficinas.
5.7.3. Responsabilidade:
Planejamento e Controle de Manutenção, Postos de Manutenção de Vagões, Oficinas de
Manutenção de Vagões, CCO – MEC.
5.7.4. Definições:
CCO - MEC – Centro de Controle Operacional Mecânica.
5.7.5. Descrição:
5.7.5.1. Critérios para o recolhimento de vagões para as Oficinas de Manutenção de Mafra e
Ponta Grossa.
Os vagões somente poderão ser destinados para Manutenção nas Oficinas, quando se
enquadrarem nos itens abaixo:
RG vencida;
Sem RG;
Longarina trincada;
Cobertura podre (substituição de grande parte da cobertura ou total);
Portas, soleira, laterais podres;
Vagões acidentados;
Bojo furado;
Válvula interna avariada (tanques - exceto vagões de NPY);
Defeitos em tanques que necessitem de desgaseificação;
Solicitação da própria Oficina;
Solicitação da Engenharia e Projetos de Vagões;
Solicitação da Gerência Executiva de Vagões.
Os defeitos abaixo deverão ser tratados no próprio PMV, não havendo necessidade de
transferência para Manutenção, salvo acordo com a Oficina:
Tremonhas emperradas;
Substituição de borrachas, portas e tremonhas;
Colocação de portas caídas (FHD, FHC);
Soldas na cobertura;
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Substituição da escotilha;
Soldas em escotilhas;
Suporte de engate;
Substituição cunhas de fricção;
Substituição/lubrificação mancais de fricção;
Colocação de tampas de tremonha;
Colocação de travas de tremonhas;
Substituição de molas quebradas;
Graduação de truques, freios;
Acerto de curso de cilindro;
Substituição de engate, ACT, abraçadeira;
Substituição de rodeiros.
5.7.5.2. As vagas para giro da manutenção de rotina nas oficinas deverão ser monitoradas
pelos supervisores de Mafra e Ponta Grossa, além da capacidade de absorção das Oficinas,
impedindo a permanência de vagões retirados para a manutenção de rotina em LDV e LRO.
Ponta Grossa
Vagas dentro da Oficina ( vagões em trabalho )
Capacidade: 62 vagões + 4 vagões ao lado do jato
Mafra
Vagas dentro da Oficina
Capacidade: 34 vagões + 4 vagões prensa
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O PCM deverá controlar a ocupação das oficinas, tomando ações preventivas antes de ocorrer
congestionamento nas Oficinas e nos pátios de LDV e LRO.
5.7.5.3. Para os vagões que após as análise dos critérios acima mencionados ( item 5.7.5.1 ),
tiverem a necessidade de Manutenção em uma das Oficinas, deverá haver um comunicado por
parte do Supervisor que esta destinando o vagão para o supervisor da Oficina que estará
recebendo o vagão ( Mafra ou Ponta Grossa ), para o acerto dos detalhes finais do
recolhimento ( primeiro contato telefônico e após formalização via notes).
5.7.5.4. Todo vagão destinado deverá estar devidamente etiquetado e recomendado no
Translogic ( Tela 366 – Nova Tela de Recomendação ), tela esta de acesso restrito a
colaboradores da Mecânica, evitando recomendações desnecessárias e aumentando a
responsabilidade quanto a estas informações no Translogic.
5.7.5.5. Todos os vagões deverão estar retidos no Monitoramento de Vagões no SAP, e
enquanto permanecerem fisicamente na origem, ficam na retenção do posto que estiver
destinando o vagão, no status “ Ag. Transferência “. Quando o vagão for anexado em trem, a
responsabilidade deverá ser transferida para o PCM ( contato com o PCM/CCO-MEC ).
Chegando ao destino, o vagão deverá imediatamente ser colocado na retenção da oficina que
estiver recebendo o mesmo. Esta operação deverá ser feita pela própria Oficina.
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FIGURA 5.7.1. FLUXOGRAMA TRANSF. VAGÕES PMV’S / OFICINAS
Retenção do Vagão
no Pátio de
Revistamento
Imobilização do
Vagão
no SAP
SIM NÃO
Manutenção
pode ser feita
no PMV?
Supervisor do PMV :
Executar Manutenção negociar envio do vagão
com o Supervisor da
Oficina - Telefone/Notes
Liberar o Vagão
Colocar o vagão no Status
Ag.Transferência SAP
FIM
Etiquetar o Vagão
Liberar e Recomendar o
vagão no Translogic
Solicitar Transferência
retenção para o PCM no
SAP ( em Trem )
FIM
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5.8.1. Objetivo:
Padronização da recuperação de engates nas Oficinas.
5.8.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das Oficinas envolvidos com a manutenção de vagões.
5.8.4. Referências:
Norma ARR Manual of Standards and Recommended Practices Couples and Freight Car
raft
Components. Specification M - 212 Section B, pg. 72, 113, 108 à 111.
Catálogo de Engates e Braçadeiras – Fábrica Nacional de Vagões (FNV).
Apostila de descrição de Truques e Engates da R.F.F.S.A.
5.8.5. Definições:
⇒ Engate tem como função básica fazer a ligação entre diversos veículos de uma composição
e durante ação de acoplamento ou após ser feita a ligação, estes agirão como transmissores
de esforços de um veículo para outro.
⇒ Todos os engates devem ser recolhidos as Oficinas (LOG), para exame e se possível
reparação.
⇒ Defeitos de fundição – são fendas em contração e fendas a quente, falha muito fina ao longo
da aresta do comprimento que não reduzira significativamente a resistência do engate e não
será considerado trinca.
5.8.6. Descrição:
5.8.6.1 Retirar engate do vagão
5.8.6.2 Enviar para célula de engates e examinar conforme passos abaixo:
5.8.6.3 Engate Romeno e FNV (Tipo E), Double Shelf e Cobrasma (Tipo E) 6 ¼” x 8 x 21 ½” e
5/7” x 21 ½”.
5.8.6.4 Trincas condenantes ⇒ substituir engate.
5.8.6.4.1 Trinca na região AA, conforme fig.5.8.3 e 5.8.4, com mais de 50,8 mm (2”) de
comprimento.
5.8.6.4.2 Mais de uma trinca na região AA.
5.8.6.4.3 Perda de material ou seção quebrada na região AA.
5.8.6.4.4 Trincas que iniciem de dentro da área AA e se estendam para fora.
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5.8.6.4.5 Trinca na região BB, conforme fig.4 com mais de 50,8 mm (2”) de comprimento.
5.8.6.4.6 Mais de uma trinca na região BB.
5.8.6.4.7 Perda de material ou seção quebrada na região BB.
5.8.6.4.8 Trincas que iniciem de dentro da área BB e se estendam para fora.
5.8.6.4.9 Trinca se propagando na região entre a cabeça e a haste do engate.
5.8.6.4.10 Trincas na região CC com mais de 50,8 mm (2”) de comprimento.
5.8.6.4.11 Mais de uma trinca na região entre a cabeça e a haste do engate.
5.8.6.4.12 Perda de material ou seção quebrada na região CC.
5.8.6.4.13 Trinca se propagando na região entre a cabeça e a haste do engate.
5.8.6.4.14 Trincas que já se estende pelo contorno da haste e se encontra na vertical.
5.8.6.4.15 Mais de uma trinca na região entre a cabeça e a haste do engate.
5.8.6.4.16 Perda de material ou seção quebrada na região DD.
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FIGURA 5.8.1. VISTA LATERAL DO ENGATE
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FIGURA 5.8.2. VISTA FRONTAL DO ENGATE
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FIGURA 5.8.3. VISTA SUPERIOR DO ENGATE
(DD)
(DD)
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(DD)
(DD)
Nota: Se necessário, é colocado uma chapa para se atingir a altura final da haste do engate
(546,1 mm 21 ½”).
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Nota: Para o engate tipo FNV, trinca de qualquer tamanho no lado interno olhal, o engate é
recuperado ⇒ Chanfrado, enchido com solda (eletrodo 9018 E ou G) e esmerilhado para
acabamento superficial
5.8.6.5.3 Nos engates do tipo Double Shelf e Cobrasma (conforme fig,5.8.5), em quase 100%
dos casos, quando a trinca faz o contorno do olhal ⇒ recuperação do olhal.
Olhal
quebrado
5.8.6.6 A figura 6 (a) e (b) mostram os locais onde é comum o aparecimento de trincas, sendo
estas condenáveis ou não.
5.8.6.6.1 Região AA ⇒ vista lateral do engate, conforme fig.5.8.1.
5.8.6.6.2 Região BB ⇒ vista frontal do engate, conforme fig. 5.8.2 .
5.8.6.6.3 Região CC ⇒ vista superior do engate, conforme fig. 5.8.3.
5.8.6.6.4 Região DD ⇒ vista inferior do engate, conforme fig. 5.8.4.
(a)
Trincas internas e
externas no rasgo
da chaveta.
Região CC
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(b)
Região
BB
Região
AA
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Trincas no bico
(ou batente) do
engate
Trincas internas
e externas na
superfície do
Trinca na haste rasgo da chaveta
do engate
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5.8.6.9 Chapa de desgaste do engate, quebrada, danificada ou desgastada, conforme
figura 5.8.10. ⇒ substituir chapa de desgaste.
(a) (b)
Calibre AAR
440 -57
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5.8.6.12.1 (Fig. 5.8.3 – “AA”) ⇒ retirar o engate se a trinca tiver mais de 50,8 mm (2”) de
comprimento no “V” do engate.
5.8.6.12.2 (Fig.5.8.6 – “DD”) ⇒ retirar o engate se a trinca fizer o contorno da haste e já se
encontrar na vertical.
6.12.3 Trincas no rasgo da chaveta na parte interna ou externa, maiores de 20 mm (13/16”),
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5.8.6.12.5 Trinca na região “V” do engate, maiores que 20 mm (13/16”).
(b)
Trinca
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FIGURA 5.8.16. (b) ESMERILHADAS PARA ELIMINAR PROPAGAÇÃO DA TRINCA
5.8.6.13.3 Para as trincas não condenantes no corpo do engate, o mesmo pode ser mantido no
vagão com nota de pendência.
5.8.6.13.4 É proibido soldar o corpo de engate em PMV’s, para a recuperação de trincas. A
única solda permitida é a de recuperação do engate.
FIGURA 5.8.17. (A) ENGATE SEM SOLDA, (B) ENGATE COM SOLDA E SEM ESMERILHAR
E (C) ENGATE SOLDADO E ESMERILHADO
5.8.6.14 Depois da recuperado o engate e antes de ser liberado para montagem no vagão ⇒
obrigatório a colocação do líquido penetrante (revelador de trincas) na região reparada.
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5.9.1. Objetivo:
Padronização do suporte de engates dos vagões em geral.
5.9.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores próprios e prestadores de serviços das oficinas e postos de
manutenção de vagões da ALL.
5.9.4. Definições:
Corrigir e padronizar vagões com problema de suporte do engate com falha de solda e
espelho despadronizado (ver figura 5.9.1 (a), (b) e (c)).
Nota: Referente à figura 5.9.1 (a) complementar a aba da longarina com a mesma
espessura existente deixando uniforme. figura 5.9.1 (b): quanto ao perfil lateral, alinhar
com o espelho sem deixar degrau.
Vagões que apresentarem as não conformidades da figura 5.9.1 (a), (b) e (c), deverão ser
corrigidos conforme a figura 5.9.2 (a), (b) e (c).
Na figura 5.9.2 (a) mostramos o complemento da aba da longarina, por trás do espelho. A peça
deve ser chanfrada em 30° aproximadamente nas extremidades.
Na figura 5.9.2 (b) visualizamos a cantoneira do espelho lateral vertical soldado por trás, com
chanfro de 30° aproximadamente no topo do perfil.
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Abaixo, na 5.9.2 (c), visualizamos após a adaptação de 5” x 7” para 6 ¼” x 8”.
Após o corte do material, esmerilhar as cantoneiras deixando os topos com chanfro para solda.
Ver figura 5.9.3 (a), (b) e (c).
FIGURA 5.9.3. (a) CHANFRO 30° ESPELHO LATERAL, (b) CHANFRO 30° SUPORTE DO
ENGATE e (c) CHANFRO 30° SUPERIOR LATERAL.
Após realizados os passos acima, iniciaremos a solda dando um passe com eletrodo AWS
6010 Ø 4 mm como raiz, e em seguida concluir com eletrodo AWS 7018 Ø 4 mm.
As figura 5.9.3. (a) e (b) mostram as peças soldadas após aplicação de cordões de solda.
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(a) (b)
FIGURA 5.9.4. (a) SOLDA ASCENDENTE EXTERNA COM ACABAMENTO DESCENDENTE
AWS 6013 Ø 3,25 mm, (b) SOLDA INTERNA ASCENDENTE COM ACABAMENTO
DESCENDENTE AWS 6013 Ø 3,25 mm.
Estaremos soldando internamente o suporte do engate antes de fechar (ver fig 5.9.4 (a)). Após
concluída a solda interna, fecharemos o perfil tornando-o uma caixa, como mostra a fig 5.9.4
(b), seguindo o padrão de soldagem.
(a) (b)
FIGURA 5.9.5. (a) SUPORTE DO ENGATE, (b) PERFIL FECHADO.
5.9.9. Conclusão
Todas as descontinuidades tais como respingos, excesso de material, cantos vivos, e falhas
superficiais, deverão ser esmerilhadas.
Após realizados todos os passos citado acima, visualizamos nas figura 5.9.5 finalização do
processo.
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FIGURA 5.9.6. SUPORTE ADEQUADO COM O ENGATE.
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5.10.1. OBJETIVO
Reduzir o transit time dos vagões de transporte de material Oficina / Destino / Oficina e
padronizar o envio de materiais por transporte ferroviário.
5.10.3. RESPONSABILIDADE
5.10.4. REFERÊNCIAS
Translogic ( tela 101) e (103) localiza veículos através da frotas 280 e 23 (Frota dos
Vagões de Materiais).
5.10.5. DEFINIÇÕES
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5.10.5.2. Nas demais situações e locais, os vagões deverão estar em trânsito ou em
descarga, sendo o carregamento ou descarregamento no menor tempo possível;
5.10.5.3. Cada posto deverá ter um responsável (vide tabela dos responsáveis no item
5.6) para acompanhar o ciclo desde a oficina até o destino.
5.10.5.4. Ciclo de um vagão de material:
5.10.5.4.1. Circulação: trajeto entre oficina de Ponta Grossa até a desanexação no pátio
de destino e anexação do destino até a oficina para o retorno.
5.10.5.4.2. Movimentação Interna: é composto das operações de manobras necessárias
para o carregamento e descarregamento no pátio de destino desde a desanexação do
vagão até a anexação em um trem para retorno.
5.10.5.5. O ciclo do vagão de material segue o fluxograma do anexo 1.
5.10.5.6. Os vagões de materiais serão destinados a cada PMV e comunicado o envio ao
seu respectivo responsável, segue os nº dos vagões da Frota 280 :
5.10.6. OBRIGATORIEDADES
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Nota: O autor do “notes” deverá colocar o nº do vagão, pedido que o contemple e o
destino que o vagão seguirá.
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6.1.1. Objetivo:
Padronizar os testes de freio no pátio antes da partida do trem, de forma a detectar
anormalidades nos vagões e garantir que a composição trafegue em segurança (carga e
material rodante) até o destino.
6.1.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores que trabalham em inspeção de pátio da ALL e empresas prestadoras
de serviço.
Executar o VG_PT.007 – Pré - Teste
6.1.4. Definições:
E.G. = encanamento geral.
Teste de gradiente = teste com objetivo de verificar se a diferença de pressão entre as
locomotivas e a cauda do trem está dentro de parâmetros estabelecidos.
Teste de vazamento = teste com objetivo de verificar se o somatório de todos os vazamentos
de ar da composição estão dentro de parâmetros estabelecidos.
Teste de resposta do sistema = teste com objetivo de verificar se não há obstruções no sistema
que interfiram no tempo de resposta do sistema de freios.
6.1.5. Descrição:
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Diferença de pressão superior ao máximo especificado após o cumprimento do item anterior ⇒
procurar vazamentos no sistema de alimentação dos reservatórios de ar em cada vagão.
Reparar ou reter o vagão para reparação.
Diferença de pressão superior ao máximo especificado após o cumprimento dos dois itens
anteriores ⇒ procurar vazamento de ar nas locomotivas.
Pressão não atinge o valor admissível em 12 minutos ⇒ corrigir vazamentos de ar nos vagões;
Continuar a recarragar o sistema de freio e refazer o teste de gradiente.
O revisor deverá pedir ao maquinista para efetuar uma redução de 15 psi no encanamento
geral após o sistema estar completamente carregado;
Aguardar a estabilização da aplicação e a descarga completa de ar;
Solicitar ao maquinista que isole a válvula 26-C através da válvula interruptora (isoladora) e
aguardar o tempo necessário (até 1 minuto) para equalizar a pressão do encanamento geral;
Imediatamente após, ambos acompanharão a queda de pressão no encanamento geral
durante 1 minuto, a qual não poderá ser superior a 5 psi;
Queda de pressão maior do que 5 psi ⇒ corrigir vazamentos de ar no encanamento geral dos
vagões. Se necessário recolher o vagão com vazamento para reparação;
A queda de pressão é superior a 5 psi após o cumprimento do item “Queda de pressão maior
do que o admissível...” ⇒ procurar vazamento de ar nas locomotivas;
Repetir os passos:
“Queda de pressão maior do que 5 psi ⇒ corrigir vazamentos de ar no encanamento geral dos
vagões. Se necessário recolher o vagão com vazamento para reparação;
A queda de pressão é superior a 5 psi após o cumprimento do item “Queda de pressão maior
do que o admissível...” ⇒ procurar vazamento de ar nas locomotivas;” até garantir uma queda
de pressão inferior a 5 psi;
Bitola Larga
Fazer uma aplicação de emergência e a pressão do encanamento geral deverá cair de 90 a 0
PSI em menos de 04 segundos.
Para Trens com vagões que contenham sistema de freio com válvula ABS (sem porção de
emergência) deverá ser acrescentado 1 segundo por vagão sem válvula de emergência.
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Bitola Métrica
Com o sistema carregado e o manômetro instalado no vagão cauda, o maquinista deverá
fazer uma aplicação de emergência e informar o revisor.
Revisor imediatamente deverá monitorar o tempo em que a pressão cairá de 110 para 50 psi
(ou de 90 para 30 psi) o qual deverá ser igual ou inferior aos valores especificados na tabela
abaixo:
TABELA 6.1.1. VALORES TEMPO MÁXIMO PARA QUEDA DE PRESSÃO
O freio não aplica porque o vagão está isolado ⇒ verificar se não há restrições de tráfego para
o vagão. Se NÃO houver, ativar seu sistema de freio e verificar novamente quanto à frenagem.
Se houver restrições de tráfego para o vagão, verificar se poderá seguir intercalado, caso
contrário, retirá-lo da composição e destiná-lo para a manutenção.
NOTA:
a) Nunca um vagão sem freio ou com deficiência em freio (Roda Fria) poderá trafegar na cauda
do trem;
b) O limite de veículos isolados em uma composição é de 5 % do total de vagões para os trem
que descem a serra não pode seguir vagões isolados.
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O vagão não está isolado, mas não ocorre aplicação de freio ⇒ reparar ou retirar o vagão do
trem e encaminhá-lo para a manutenção;
O vagão aplica freio normalmente ⇒ encerrar testes de freio na composição;
Informar ao maquinista sobre a conclusão dos testes de freio, identificando os vagões a serem
retirados do trem e os vagões isolados;
Entregar ficha ao maquinista com a informação de que o trem foi revisado: o teste de freio foi
realizado, e se existem vagões isolados no trem, quais e quantos;
Entregar impresso com a relação de vagões para reparação ao assistente de pátio;
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6.2.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção de pátio, de forma a detectar anormalidades nos vagões e garantir que
a composição trafegue em segurança (carga e material rodante) até o destino.
6.2.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores que trabalham em inspeção de pátio da ALL e empresas prestadoras
de serviço.
6.2.4. Referências:
VG_TR.001 – Medição e Regulagem do Jogo de Amparo-Balanço
VG_RD.001– Inspeção em Rodas do Grupo de Risco
VG_PT.003 – Instalação Train Link
Desenho ALL Nº 3020422 – Graduação alavanca do truque
VG_FR.007 – Curso Normal do Pistão do Cilindro de Freio
VG_TR.006 – Disposição Correta Molas Helicoidais
VG_TR.009 – Montagem do Prato de Pião
6.2.5. Descrição:
6.2.5.1. Observar chegada do trem no pátio:
Observar o sistema de freio.
Apresenta ruído típico de vazamento de ar => anotar o número do vagão.
Nota: O Revisor avisará via rádio ao maquinista para reduzir 15 Psi no encanamento geral,
quando do estacionamento do trem.
Observar a situação da carga.
Carga mal posicionada => anotar o número do vagão.
Apresentando vazamento da carga => anotar o número do vagão.
Observar o vagão quanto à condição de seus componentes e ruídos anormais.
Componentes soltos ou arrastando => anotar número do vagão.
Rodas calejadas, quebradas ou aquecidas => anotar o número do vagão.
Rolamento aquecido ou avariado => anotar o número do vagão.
Observar balanço anormal do vagão.
Balanço lateral excessivo => anotar o número do vagão.
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Obter autorização da estação para liberação da linha para revistamento da composição via
rádio.
Em caso de dúvida da mensagem => confirmar a liberação do trem para revistamento.
Manter o rádio ligado no mesmo canal da manobra.
Colocar placas de segurança nas extremidades da composição.
Não havendo placas => comunicar supervisor e providenciar as placas.
Colocação de placas incorretas => assegurar que as placas estejam corretamente
posicionadas em ambas as extremidades do trem.
O revistamento da composição deve ser executado por dois operadores, deslocando-se de
uma extremidade para outra, em sentido e lados opostos da composição.
Quando o revistamento for realizado por apenas um operador => executar um lado e após, o
outro.
Acoplar a mangueira do compressor do pátio no encanamento geral da composição e
carregar o sistema de freio com pressão a 90 Psi.
Pressão não atinge 90 Psi ou 110 Psi (pátios que antecedem descida de serra) => solucionar o
problema e efetuar o carregamento do sistema de freio.
Em locais onde não existe compressor de pátio, o carregamento deverá se realizado com a
locomotiva de manobra ou o revistamento deverá ser iniciado no máximo 60 minutos após a
chegada do trem ao pátio.
Inspecionar vagões.
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Espessura menor que 15 mm para sapata de ferro fundido => substituir sapata.
Sapata quebrada com perda de massa igual ou superior a 1/3 da área de contato => substituir
sapata.
Sapata diferente da especificada no letreiro do vagão => substituir sapata.
Sapata em cunha => inverter a sapata, mas se a área de contato com a roda for menor que
2/3, substituir a sapata;
Posicionar dispositivo vazio carregado.
Posição incorreta => posicionar de acordo com o estado do vagão: vazio ou carregado;
Alavanca não gira => Se o vagão estiver carregado, posicionar manualmente a timoneria e
etiquetar o vagão para reparação após vazio. Se o vagão estiver vazio, retê-lo para reparação.
Posicionar o retentor de alívio conforme normas de operação para o trecho:
Em trechos de serra:
Curitiba – Morretes: Neste trecho só deverão trafegar vagões com retentor de alívio
de 3 posições e exclusivamente na posição SUPER RESTRITO.
Rio Vermelho – Corupá: Todos os vagões carregados deverão trafegar com retentor
de 3 posições e na posição SUPER RESTRITO, os vagões vazios com os retentores
na posição RESTRITO, COM EXCEÇÃO DOS VAGÕES PLATAFORMAS E
GÔNDOLAS QUE DEVERÃO TER O SEU RETENTOR POSICIONADO NA POSIÇÃO
NORMAL OU DIRETO.
Pinhal – Santa Maria: o retentor de alívio deve ser colocado na posição SUPER
RESTRITO, ou RESTRITO quando o retentor for de 2 posições.
Observação: O revisor deverá ter atenção especial quando fizer a mudança de posição no
retentor de alívio, observando se o macho do retentor está posicionado corretamente, isto é,
observar se não girou somente o punho do retentor. Caso isto ocorra => substituir o retentor.
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Retentor de três posições
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Verificar o curso do cilindro de freio:
Curso diferente do especificado no letreiro do vagão com tolerância de + ou - 3,2 mm (1/8“) =>
regular comprimento da haste conforme VG_FR.007 – Curso Normal do Pistão do Cilindro de
Freio.
Indicação do curso ilegível consultar VG_FR.007 – Curso Normal do Pistão do Cilindro de
Freio.
Verificar timoneria de freio:
Alavancas e tirantes soltos => fixá-los;
Falta pinos e contra-pinos => colocar pinos e contra-pinos;
Inclinação da alavanca diferente das dimensões contidas no Desenho ALL Nº 3020422, corrigir
de forma a atender as dimensões contidas no desenho;
Tirantes encostando no eixo => graduar os truques.
Verificar ajustador automático de folgas:
Ajustador emperrado => Substituir ajustador ou reter o vagão e recolhê-lo para o PMV mais
próximo.
Verificar aplicação de freio:
Não aplica o freio (sapata sem pressão na roda) => reter o vagão e recolhê-lo ao PMV mais
próximo para reparação, ou, se estiver carregado, isolar o sistema de freio do vagão e etiquetá-
lo para reparação após vazio;
Não alivia o freio => reter o vagão e recolhê-lo ao PMV mais próximo para reparação, ou, se
estiver carregado, isolar o sistema de freio do vagão e etiquetá-lo para reparação após vazio;
Atenção: em trechos de serra não é permitido o tráfego de vagões com o sistema de freio
isolado (Exemplo: Curitiba – Morretes, Rio Vermelho – Corupá, Pinhal – Santa Maria).
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Volante frouxo => apertar o volante da válvula de descarga.
Atenção: com temperatura ambiente acima de 30°C não abrir domo do vagão sem providenciar
o resfriamento do mesmo e outros cuidados como evitar batidas metálicas. Utilizar somente
alavanca de madeira para girar volante.
Em caso de não ser possível sanar o vazamento reter o vagão para baldeação e notificar a
estação por escrito. Se necessário, destinar o vagão à oficina de Mafra após vazio.
Inspecionar posicionamento da carga.
Carga solta => fixar carga;
Carga fora de posição => reter o vagão para posicionar a carga corretamente;
Fixações soltas ou avariadas => apertar fixações, repor ou reparar;
Conferir posicionamento e fixação das lonas.
Lonas fora de posição => reposicionar lonas;
Lonas soltas => amarrar lonas;
Inspecionar a caixa do vagão quanto a possíveis entradas de água
Entrada de água pela cobertura => reter o vagão para reparação;
Entrada de água pelas paredes laterais => reter o vagão para reparação;
Inspecionar escotilhas quanto à entrada de água e fixações.
Escotilhas de fibra ou de aço, trincadas, furadas ou quebradas reter o vagão para recuperação;
Dispositivos de fixação ou cambotas avariadas ou faltantes => substituir, colocar ou reter o
vagão para recuperação;
Observação: Não poderão trafegar vagões vazios com portas, tremonhas ou tampas abertas.
Nota: Tendo em vista as condições de tráfego e linha na serra de Paranaguá, para vagões
inspecionados no pátio de Iguaçu (LIC) com destino a Morretes (LMR) será admitido
EXCEPCIONALMENTE o máximo de uma (01) mola quebrada por truque. Neste caso o vagão
deverá ser etiquetado e recomendado para o Posto de Manutenção do Km 5, PMV/LDU, a fim
de que a pendência seja eliminada.
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Inspecionar quantidades conforme VG_TR.006 – Disposição Correta Molas Helicoidais. Se
quantidades diferentes => reter o vagão para correção.
Inspecionar rodas, utilizando gabarito n° 2:
Rodas com marcação em baixo relevo a quente no aro => examinar minuciosamente a tipagem
da marcação quanto a existência de trincas. Se detectada alguma trinca, reter o vagão e
substituir o rodeiro (vide VG_RD.001 – Inspeção em Rodas do Grupo de Risco como
referência).
Diferença da altura da bandagem dos rodeiros no mesmo truque maior que 10mm =>
Substituir rodeiros;
Diferença da altura da bandagem dos rodeiros entre truques maior que 20mm => Substituir
rodeiros;
Rodas calejadas
Um calo maior que 50,8 mm (2") => reter o vagão para esmerilhar ou substituir o rodeiro;
Dois calos adjacentes maiores ou iguais a 38 mm (1.1/2") => reter o vagão, esmerilhar ou
substituir o rodeiro;
VG_PT.002 Página 7 de 13
conforme o VG-RD-005 (PO-0501) – Detecção de Rolamentos Super Aquecidos de Vagões em
Tráfego.
Atenção: ajustador modelo 1900 DJ sem braçadeira de alinhamento do gatilho (biela) deve ser
instalada imediatamente.
Nota: A principal causa de falha desse tipo de componente é o torque insuficiente quando não
mantém os componentes internos devidamente unidos (compactados), a operação do
rolamento frouxo resulta em desgastes acelerados e na falha prematura do componente.
Portanto, é inadmissível a circulação de rolamentos de cartucho sem parafusos ou travas (a
trava indica se o parafuso está com o mesmo torque de montagem, visto que, a trava sem ação
demonstra que o parafuso se soltou).
Rolamentos tipo Caixa devem ser retirados para exame nas seguintes situações:
Faltando bujão, faltando tampa cega, faltando 03 parafusos, tampa do labirinto solta.
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Nota: Na falta de 01 ou 02 parafusos observar quanto a fixação da tampa cega, se estiver
frouxa, reter para exame, caso contrário repor os parafusos aplicando torque entre 29 lbf.ft à 36
lbf.ft;
Para ampara-balanço contato constante medir a altura entre a travessa central e a chapa de
desgaste, observando o procedimento VG_TR.001 – Medição e Regulagem do Jogo de
Amparo-Balanço.
Modelo Stucki ISB8 com medida inferior a 125 mm (63/64”) ou superior a 132 mm (5.13/64”) =>
reter o vagão para reparação;
Modelo Miner TCC 4500 com medida inferior a 129 mm (5.5/64”) ou superior a 135 mm
(5.9/32”) => reter o vagão para reparação;
Suporte de apoio do engate trincado ou quebrado => reter o vagão para reparação;
Pino de mandíbula faltando ou quebrado => aplicar ou substituir o pino de mandíbula e
contrapiná-lo, quando for metálico;
VG_PT.002 Página 9 de 13
Falta da alavanca de manobra => colocar alavanca ou etiquetar o vagão após vazio para
colocação da alavanca. Em caso de duas cabeceiras adjacentes na composição não
possuírem alavanca de manobra, reter um dos vagões para reparação;
Braçadeira trincada => reter o vagão e substituir ou reparar a braçadeira;
Inspecionar ACT’s.
Folga aparente entre a cruzeta (placa de choque) e o ACT => reter o vagão e substituir o ACT;
ACT avariado => reter o vagão e substituir o ACT;
Suporte do ACT frouxo ou faltando parafusos => colocar parafusos ou reapertar;
Medir a altura do engate (do centro da mandíbula ao boleto).
Abaixo de 690 mm ou acima de 765 mm => reter o vagão e corrigir;
Se o engate for tipo Peerless e o vagão estiver posicionado para tracionar mais de 2400 Ton.
(cerca de 30 a 40 vagões carregados) => avisar a estação para reposicionar este vagão de
forma que não tracione mais que 2400 ton, preferencialmente colocando no último terço do
trem;
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Atenção: A diferença de pressão admissível é de 1 psi por grupo de 10 vagões, limitado ao
máximo em 5 psi.
Queda de pressão superior ao máximo especificado após o cumprimento do item anterior =>
procurar vazamentos no sistema de alimentação dos reservatórios de ar em cada vagão.
Reparar ou reter o vagão para reparação.
Queda de pressão superior ao máximo especificado após o cumprimento dos dois itens
anteriores => procurar vazamento de ar nas locomotivas.
Pressão não atinge o valor admissível em 12 minutos => corrigir vazamentos de ar nos vagões;
Executar o teste de vazamento:
O revisor deverá pedir ao maquinista para efetuar uma redução de 15 psi no encanamento
geral;
Aguardar a estabilização da aplicação e a descarga completa de ar;
Solicitar ao maquinista que isole a válvula 26-C através da válvula interruptora (isoladora) e
aguardar de 40 segundos a 2 minutos para equalizar a pressão do encanamento geral;
Imediatamente após, ambos acompanharão a queda de pressão no encanamento geral
durante 1 minuto, a qual não poderá ser superior a 5 psi;
Atenção: A queda máxima de pressão em 1 minuto é de 5psi.
Queda de pressão maior do que 5 psi => corrigir vazamentos de ar no encanamento geral dos
vagões. Se necessário recolher o vagão com vazamento para reparação;
A queda de pressão é superior a 5 psi após o cumprimento do item “Queda de pressão maior
do que o admissível...” => procurar vazamento de ar nas locomotivas;
Repetir os passos:
“Queda de pressão maior do que 5 psi => corrigir vazamentos de ar no encanamento geral dos
vagões. Se necessário recolher o vagão com vazamento para reparação;
A queda de pressão é superior a 5 psi após o cumprimento do item “Queda de pressão maior
do que o admissível...” => procurar vazamento de ar nas locomotivas;” até garantir uma queda
de pressão inferior a 5 psi;
Verificar a aplicação de freio no último vagão:
O freio não aplica porque o vagão está isolado => verificar se não há restrições de tráfego para
o vagão. Se NÃO houver, ativar seu sistema de freio e verificar novamente quanto a frenagem.
Se houver restrições de tráfego para o vagão, verificar se poderá seguir intercalado, caso
contrário, retirá-lo da composição e destina-lo para a manutenção.
NOTA:
a) Nunca um vagão sem freio poderá trafegar na cauda do trem;
VG_PT.002 Página 11 de 13
b) O limite de veículos isolados em uma composição é:
Até 80 vagões 5%
De 80 a 120 vagões 6%
Mais de 120 vagões 7,5 %
O vagão não está isolado, mas não ocorre aplicação de freio => reparar ou retirar o vagão do
trem e encaminhá-lo para a manutenção;
O vagão aplica freio normalmente => encerrar testes de freio na composição;
Informar ao maquinista sobre a conclusão dos testes de freio, identificando os vagões a
serem retirados do trem e os vagões isolados;
6.2.5.11. Entregar ficha ao maquinista com a informação de que o trem foi revisado: o teste de
freio foi realizado, e se existem vagões isolados no trem, quais e quantos;
6.2.5.12. Entregar impresso com a relação de vagões para reparação ao assistente de pátio;
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FLUXOGRAMA DE REVISTAMENTO DE VAGÕES
OBS:
- CRITÉRIO 1 E 2 TODOS OS PASSOS REVISOR:__________
-CRITÉRIO 3 SOMENTE OS PASSOS 6.2.5.1, 6.2.5.3 E 6.2.5.7 REVISOR:__________
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6.3.1. Objetivo:
Instalar corretamente o Train Link II.
6.3.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores da ALL e de empresas terceirizadas que procedem à instalação deste
componente em toda a malha ferroviária.
6.3.4. Descrição:
6.3.4.1. Entrar em contato com o maquinista via rádio informando sobre a instalação do
dispositivo, indicando o número do Train Link II.
6.3.4.2. Carregar o sistema de freio a pressão de 90 Psi ou 110 Psi;
Não carrega o sistema ⇒ verificar as torneiras do encanamento geral;
6.3.4.3. Colocar o dispositivo intermediário de fixação nos furos existentes na “cabeça” do
engate
Dispositivo intermediário frouxo ⇒ Apertar manualmente a manivela do dispositivo
intermediário de tal maneira que fique bem preso, para não perder o Train Link II. Obs: Não
utilizar extensões na manivela para apertar.
Dispositivo intermediário com defeito ⇒ substituir o dispositivo intermediário de fixação;
6.3.4.4. Instalar o Train Link II no dispositivo intermediário de fixação
Train Link II frouxo ⇒ apertar manualmente a manivela do Train Link II de tal maneira que
fique bem preso, para não perdê-lo. Obs: Não utilizar extensões na manivela para apertar;
Manivela do Train Link II com defeito ⇒ substituir o Train Link II;
Mangueira do encanamento geral não ligada ao Train Link II ⇒ acoplar mangueira do
encanamento geral à mangueira do Train Link II e abrir a torneira do encanamento geral.
Atenção: Ao retirar o Train Link II aliviar a pressão da mangueira pela válvula do bocal;
VG_PT.003 Página 1 de 2
Confirmar uma segunda vez a transmissão do código de identificação com o maquinista;
6.3.4.7. Ligar o Train Link II apertando o botão de teste existente na lateral direita do Train Link
II;
6.3.4.8. Observar o visor existente na lateral direita do Train Link II onde aparecerá na
seqüência
Visor apagado ⇒ substituir Train Link II;
6.3.4.9. Primeira mensagem: V 4.2 que indica o tipo de software utilizado
Mensagem diferente ⇒ substituir o Train Link II;
6.3.4.10. Segunda mensagem: CXXX que indica a carga da bateria de 0 a 100, onde C__0 é
bateria carregada e C100, bateria descarregada.
Carga da bateria acima de C_70 ⇒ substituir a bateria ou o Train Link II;
6.3.4.11. Terceira mensagem: PXXX que indica a pressão na cauda do trem em Psi.
Acompanhar o crescimento da pressão no encanamento geral a queda de pressão admissível
é 1 Psi por grupo de 10 vagões e limitado ao máximo de 5 Psi.
Queda de pressão maior do que o admissível ⇒ corrigir vazamentos de ar nos vagões;
Pressão não atinge o valor admissível em 12 minutos ⇒ corrigir vazamentos de ar nos
vagões;
6.3.4.12. Armar a aplicação de emergência do sistema de freio através do Train Link II em
conjunto com o maquinista.
Aplicação de emergência não armada na unidade da locomotiva ⇒ apertar o botão de teste
do Train Link II e avisar o maquinista para armar a aplicação de freio de emergência na
unidade de cabine do Train Link II. Solicitar que confirme a aplicação de emergência foi
armada no Train Link II;
6.3.4.13. Avisar o maquinista e a estação da conclusão do teste informando.
VG_PT.003 Página 2 de 2
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avariados ou acidentados
6.41. Objetivo:
Garantir a segurança de tráfego padronizando o procedimento de manuseio de vagões
sem condições adequadas para a circulação por meio de etiquetas.
6.4.3. Responsabilidade:
CCO - Mecânica, CCO, Coordenadores de Manutenção Mecânica das UP’s, Maquinistas,
Mecânica de Vagões, colaboradores da ALL e terceirizadas em geral.
6.4.4. Referências:
ANEXO 3. Desenho ALL Nº 4051251 – Etiqueta Vermelha papel – VEÍCULO RETIDO
(Movimentação proibida) SAP 11808
ANEXO 4. Desenho ALL Nº 4051252 – Etiqueta Amarela papel – VEÍCULO AVARIADO
(Movimentação sob orientação do CCO - Mecânica) SAP 11810
ANEXO 1. Desenho ALL Nº 3021378 – Etiqueta Vermelha adesiva – VEÍCULO RETIDO
(Movimentação proibida) SAP 13601 – Disponível na cabine da locomotiva
ANEXO 2. Desenho ALL Nº 3021379 – Etiqueta Amarela papel – VEÍCULO AVARIADO
(Movimentação sob orientação do CCO - Mecânica) SAP 13602– Disponível na cabine da
locomotiva
6.4.5. Definições:
O maquinista ou qualquer colaborador da ALL ao perceber uma falha, avaria, acidente ou outro
problema que possa colocar em risco a circulação de um vagão deverá informar o CCO.
6.4.5.1. O recebimento da informação pelo CCO se dará das seguintes formas:
6.4.5.2. Quanto ao controlador:
Nota: todas estas informações devem ser repassadas imediatamente via voz ou mensagem ao
conhecimento do Digitador, CCO - Mecânica e Coordenador do CCO.
VG_PT.004 Página 1 de 4
O Digitador colocará os vagões no código do SIGO ou TRANSLOGIC correspondente à
avaria ou acidente de acordo com orientação do CCO - Mecânica.
6.4.5.3. O responsável pelo CCO - Mecânica deverá:
Orientar o maquinista / colaborador sobre um dos procedimentos a serem tomados:
a) Impedir a circulação do vagão aplicando a etiqueta vermelha;
b) Trafegar com o vagão em condições restritas aplicando a etiqueta amarela;
NOTA: Ocorrências com quedas de peças sob a composição, como por exemplo quedas de
engates e ou descarrilhamentos, o CCO Mecânica deverá ser enfático, intruindo ao maquinista
um exame completo em todos os vagões envolvidos, não permitindo a liberação ao tráfego e
sim a aplicação de etiquetas vermelhas. Exemplo de avarias que possam ocorrer motivados
pela queda de um engate: Triângulos de freio deslocados, desencaixados da corrediça,
triângulos empenados, barra de compressão empenada, solta, tubulações de ar rompidas,
furadas, varões e alavancas da timoneria arrebentadas ou tortas, eixos e rodas golpeados, etc.
Nota: deverão ser aplicadas 2 etiquetas em cada vagão, uma em cada lateral, junto ao varão
de corte (engate). Em cada locomotiva haverá etiquetas disponíveis conforme descrito no item
6.4.8.3.
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6.4.5.6. O responsável pelo CCO - Mecânica deverá:
Registrar no formulário do 6.4.5.2 a data, hora, responsável pela liberação do vagão e
condições restritas de tráfego, se houver.
Repassar a informação da liberação dos vagões (número do vagão, data, hora e condições
de restrição, se houver) via voz e “notes” ao Coordenador de Circulação.
6.4.5.7. O Coordenador de Circulação deverá:
Repassar a informação aos digitadores para que os vagões sejam apropriados na situação
respectiva no SIGO ou Translogic.
Nota: Não liberar o vagão para o tráfego com etiqueta vermelha. O fluxo de informações deverá
seguir o mesmo padrão descrito acima, itens 6.4.5.1. ao 6.4.5.6.
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6.4.7. Aplicação de Etiquetas.
6.4.7.1. As etiquetas deverão ser preenchidas a caneta de forma completa e legível.
6.4.7.2. Etiqueta de papel(Vermelha, amarela). Usando cola aplicar nos locais indicados no
item 6.4.5.4. Um picote da etiqueta permanecerá no controle Revistamento e o outro seguirá
com a documentação do trem.
6.4.7.3. Etiqueta com Adesivo ( Vermelha, amarela). Removendo a proteção do adesivo colar a
etiqueta nos locais indicados no item 6.4.5.4.
6.4.7.4. As etiquetas adesivas serão de uso exclusivo em locomotivas a fim de propiciar
praticidade no uso pelos maquinistas.
VG_PT.004 Página 4 de 4
35111
pontuais
6.5.1. Objetivo:
Evitar ocorrências e incidentes por deslocamento de cargas sobre o vagão.
6.5.3. Responsabilidade:
Terminais de Carregamento, P. C. P. e Pátios de Revistamento.
6.5.4. Referências:
VG_PT.002 - Inspeção de Pátio.
Manual de Cargas Capítulo 12 - Carregamento e Transporte de Bobinas de aço (MO-00053
SIG)
6.5.5. Definições:
Cargas Pontuais – Bobinas, Containers.
Cargas Distribuídas – Madeiras.
6.5.6. Descrição:
6.5.6.1. Identificação de Vagões qualificados para o carregamento:
Carga Pontual:
Todos os plataformas com capacidade para tal, desde que equipados com dispositivos de
travamento (Lokers, Cantoneiras). Exeção se faz aos vagões equipados com truques Self
Alligning independentemente de ter ou não sistema de amortecimento conforme figuras. 01/02.
Carga Distribuída:
VG_PT.005 Página 1 de 5
Todos os Plataformas com capacidade para tal, desde que dotados com fueiros e cabeceiras.
Neste caso poderá ser utilizado também os vagões com truque do tipo Self
Alligning independentemente de ter ou não sistema de amortecimento.
VG_PT.005 Página 2 de 5
28 PEC 341783-2 X X X
29 PEC 343175-4 x X X
30 PEC 343283-1 x X X X
31 PEC 343289-1 X X X
32 PEC 343458-3 X X X X
33 PEC 343465-6 X X X
34 PEC 343492-3 X X X X
35 PEC 369048-2 X X X X
36 PEC 369183-7 X X X
37 PEC 372460-3 X X X X
38 PEC 372569-3 X X X X
39 PEC 372575-8 X X X
40 PEC 372580-4 x X X
41 PEC 628222-9 X X X X
42 PEC 628234-2 X X X
43 PEC 628593-7 X X X
44 PEC 628759-0 X X X
45 PEC 629596-7 X X X X
46 PEC 629664-5 X X X
47 PEC 632654-4 X X X
48 PEC 632760-5 X X
49 PEC 632812-1 X X
50 PEC 632822-9 X X
51 PEC 632925-0 X X
52 PEC 633072-0 X X
53 PEC 633234-0
54 PEC 633250-1 X X
55 PEC 633265-0 X X
56 PEC 633283-8 X X
57 PEC 633495-4 X X
58 PEC 633510-1 X X
59 PEC 635639-7 X X
60 PEC 635750-4
61 PEC 637683-5 X X
VG_PT.005 Página 3 de 5
Cantoneiras inexistentes, quebradas Reparar ou aplicar.
Vagão com containers posiconados de tal forma a não possibilitar a abertura da porta por
interferência com a cantoneira central Girar o container, não cortar a cantoneira central.
Carregar madeira sem proteção contra queda usar vagões dotados com fueiros ou cabeceiras.
Atenção: Custos eventuais com reparação dos desvios citos acima pelo Revistamento, deverão
ser apresentados a unidade de carregamento.
6.5.6.4. Situações Irregulares proibidas quanto a circulação visto que colocam em risco a
segurança do tráfego.
VG_PT.005 Página 4 de 5
Conteiners sobre as
cantoneiras
Conteiner deslocado
Bobina deslocada
VG_PT.005 Página 5 de 5
35111
freio
6.6.1. Objetivo:
Evitar acidentes, Ocorrências e Reduzir Custos.
6.6.2. Quando:
Apartir de 30/10/2003
6.6.3. Quem:
Operadores de produção, Supervisores, Mecânica de vagões
6.6.4. Onde:
PMVs, Oficinas e Pátios de Revistamento.
6.6.5. Como:
Chavetas de Sapatas: Recém encontramos várias sapatas novas ao longo do trecho LWV e
LMO caracterizando um disperdiçio de material com consequente elevação do custo. Portanto
é necessário aplicar a chaveta correta em PMVs, Pátios de Revistamentos e Oficinas ( mola –
Fig. 01), travando até o final por dentro do caixilho da sapata ( Fig. 02 ) . Não usar a chaveta de
chapa ( Fig. 03 ).
Chaveta tipo mola “Correta” Travar até o final a chaveta “Correto” Chaveta chapa lisa “ Não Aplicar”
Varão Aluidor : Varão torto ou suporte do varão amassado, deverão ser corrigidos em PMVs,
Pátios de Revistamento e Oficinas de tal forma a propiciar total liberdade na movimentação
lateral do engate e total liberdade no giro do varão. (Figuras 04 , 05 e 06).
VG_PT.006 Página 1 de 2
Varão e Suporte “ Correto ” Travando desloc. Lateral Prendendo giro do varão, Suporte
Suporte amassado
Umidade
Topo P/ cima
Fig. 10
VG_PT.006 Página 2 de 2
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6.7.1. Objetivo:
Evitar incidente motivado por disparo de trem nas Serras.
6.7.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores que trabalham em inspeção de pátio da ALL e empresas prestadoras
de serviço.
6.7.4. Referências:
VG_PT.002 - Inspeção de Pátio - Vagões
VG_FR.001 - Teste de Single Car - Vagões
6.7.5. Definições
PMV – Posto de Manutenção de Vagões
Oficinas – Oficinas de Manutenção de Vagões
E G - Encanamento Geral
E A - Encanamento Auxiliar
6.7.6. Descrição:
Paratinga - 20 minutos
Iguaçu e Rio Negro - 20 minutos
Paranaguá - 30 minutos
VG_PT.007 Página 1 de 3
Observação: Durante este tempo não poderão ser realizados serviços no trem que possam
alterar a pressão do E G , por exem-plo fechar as torneiras dos vagões para correção de
vazamentos ou esgotar o ar dos reservatórios dos vagões, sem isolar o coletor de pó, para a
troca de sapatas.
6.7.6.2. Após o tempo especificado no item 6.7.6.1., o revisor deverá percorrer o trem
verificando os vagões que não aplicaram o freio, ou seja, se a haste do cilindro não está
estendida. Também examinará com o auxilio de uma alavanca os vagões que aplicaram o
freio mas as sapatas não estão pressio-nadas contra as rodas e anotar os vagões com defeito.
Se não houve aplicação de freio, observar com atenção os seguintes itens:
Atenção: As correções nos vagões só poderão ser realizadas após o tempo de estabilização de
20 minutos.
Timoneria de freio avariada, faltando pinos tirantes rompidos , suportes quebrados ou ainda
timoneria presa ou emperrada ⇒ Corrigir o defeito no local. Se não for possível, enviar o va-
gão para o PMV mais próximo para reparação.
Graduação dos truques fora do padrão ⇒ Regraduar.
Importante: Quando refazer a graduação dos truques observar sempre as dimensões máximas
e mínimas dos ajustadores automáticos de folga, conforme VG_FR.001 - Teste de Single Car –
Vagões.
VG_PT.007 Página 2 de 3
Ajustador automático de folga com defeito ⇒ Substituir.
Solicitar ao maquinista que faça o alívio e o recarregamento do sistema de freio do trem.
Com sistema de freio recarregado, repetir os itens 6.7.6.2. a 6.7.6.3., até que todos os vagões
da composição estejam com a aplicação do freio normal e as sapatas com pressão nas rodas.
Os vagões em que não podem ser corrigidos no local, deverão ser destinados para o PMV
mais próximo.
VG_PT.007 Página 3 de 3
35111
6.8.1. Objetivo:
Identificar vagões com deficiência de frenagem.
6.8.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL e empresas
prestadoras de serviço.
6.8.4. Definição:
Pirômetro – termômetro portátil digital com mira laser.
Roda fria – Roda do vagão que não foi aquecida pelo atrito da sapata com a roda durante a
descida da serra por conseqüência da frenagem deficiente do vagão.
6.8.5. Descrição:
6.8.5.1. Fazer contato via rádio com o maquinista comunicando que vai ser realizada a
medição de roda fria, e obter as seguintes informações do trem:
• Prefixo.
• Quantidade de vagões.
• Peso em toneladas.
• Média de aplicação do freio automático em PSI.
• Média de amperagem do freio dinâmico.
• Tempo de parada em Engenheiro Ferraz, Pai Matias ou Acarau.
VG_PT.008 Página 1 de 2
35122
6.8.5.3. Anotar o número dos vagões que possuem temperatura menor ou igual a 80 graus
Celsius (≤ 80° C), em pelo menos uma das rodas.
Atenção: Estas informações deverão ser anexadas nas informações dos vagões.
6.8.5.5. Preencher planilha com as informações do trem e dos vagões e enviá-las para o PMV
de Santos.
6.8.5.6. Os facilitadores do PMV de Santos deverão enviar as informações com os vagões com
temperatura menor ou igual a 50 graus Celsius (≤ 50° C) para o PCM - CCO@all-logistica.com.
, para a criação de nota M1.
VG_PT.008 Página 2 de 2
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6.9.1. Objetivo:
Evitar ocorrências e incidentes devido ao não balanceamento da carga.
6.9.3. Responsabilidade:
Terminais de Carregamento, P. C. P. e Pátios de Revistamento.
6.9.4. Referências:
VG_PT.002 - Inspeção de Pátio.
VG_PT.005 Vagoes plataformas para carregamento de cargas pontuais
6.9.5. Descrição:
Os vagões Hopper são vagões da serie HFE, HFD, HFT, HFS e HFR providos de três
compartimentos que não são comunicantes o que não permite uma reacomodação da carga
após carregamento.
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Distribuição da Carga:
No carregamento dos Vagões HOPPER deve-se dividir a carga em partes iguais para que
tenha um balanceamento perfeito do Vagão, pois como estes vagões tem compartimentos não
comunicantes, a redistribuição só é possível através de baldeio, abaixo uma figura ilustrativa de
um carregamento ideal.
h = desnível
Entrada de água pelas paredes laterais => reter o vagão para reparação;
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Abaixo algumas fotos referente a situações irregulares proibidas quanto a circulação visto que
colocam em risco a segurança do tráfego.
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Capítulo 7. Roda ( RD )
7.1.1. Objetivo:
Padronizar e facilitar a identificação de rodas de vagões do grupo de risco, principalmente na
inspeção de pátio durante o revistamento de trens, visando destacar àquelas que apresentam
uma maior possibilidade de ocorrências de trincas, garantindo a redução de acidentes por
fratura de roda através de um exame específico minucioso e focado.
7.1.3. Responsabilidade
Todos os colaboradores da manutenção de vagões da ALL e empresas terceirizadas
7.1.4. Definições
Existem quatro tipos de marcação em rodas de vagões, destinados à identificação de dados
como nº e tipo da roda, ano de fabricação e fabricante, etc. São elas:
Marcação a quente no aro, com tipagem profunda c/ 3mm de profundidade no mín., cfe.
fig. 7.1.1.
Marcação a
quente no aro
FIGURA 7.1.2. RODA DE VAGÃO COM MARCAÇÃO ALTO RELEVO NO DISCO DA RODA
Rodas do grupo de risco: são as rodas com bandagem menor que 39 mm (3ª vida), com
marcação a quente no aro (fig. 7.1.1) ou com marcação em alto relevo no disco (fig.
7.1.2.).
7.1.5. Descrição:
7.1.5.1. Verificar o tipo de marcação da roda:
Rodas com marcação a frio no aro ⇒ não se aplica este procedimento.
Rodas com marcação a quente no aro ou marcação no disco da roda ⇒ medir a bandagem da
roda com o calibre.
Roda com bandagem 40 mm ou superior ⇒ não se aplica este procedimento.
Roda com bandagem de 39 mm ou inferior (3ª vida) ⇒ roda é do grupo de risco. Pintar o aro
com tinta vermelha e uma tarja nas tampas das caixas de rolamento/cartucho, conforme figura
7.1.6. Para realizar a pintura, deve-se primeiramente limpar as superfícies do aro da roda e das
tampas da caixa de rolamentos/cartucho, para depois fazer a aplicação da tinta com pincel.
7.1.6. Desvios:
engraxadeira
7.2.1. Objetivo:
Padronizar a lubrificação dos rolamentos montados no eixo com engraxadeira, de forma a
eliminar a falha em rolamentos por falta de lubrificação.
7.2.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL e empresas
prestadoras de serviço.
7.2.4. Especificações:
Graxa SAP 4659
Descrição: GRAXA G-7 ⇒ Graxa a base de sabão de lítio, grau NLGI 2, com características de
extrema pressão, ponto de gota mínimo de 165ºc
'
FIGURA 7.2.3. CARTUCHO COM BUJÃO E VALVULA DE ESCAPE
Antes de relubriicar soltar a válvula de escape que esta circulada nas figuras 7.2.3 e 7.2.4.
Bico solto ⇒ encostar o bico sem apertar excessivamente;
Para rolamentos que não possuir válvula e/ou bujão não podem ser lubrificados
7.3.1. Objetivo:
Padronizar a medição da excentricidade das rodas, de forma a garantir o mínimo de
excentricidade nos rodeiros que saem das oficinas.
7.3.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas de vagões da ALL e empresas prestadoras de serviço.
7.3.4. Definições:
Excentricidade é o desvio ou distanciamento do centro da peça.
7.3.5. Descrição:
7.3.5.1. Fixar o rodeiro em um torno ou dispositivo entre pontas no qual o mesmo possa girar
livremente, sem se apoiar na roda;
7.3.5.2. Montar o relógio comparador:
Prender o relógio comparador à base magnética e a haste ;
Fixar a base magnética na estrutura metálica do torno ou dispositivo, acionando a imantação;
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Zerar o relógio, girando o rodeiro com 1 volta completa ou mais, fazendo com que durante a
volta o cursor do relógio mantenha-se sempre em contato com a roda. Verificar o ponto onde o
cursor fica mais estendido e zerar o relógio, posicionando o anel externo do mesmo;
VG_RD.003 Página 2 de 3
Zerar o relógio, girando o rodeiro com 1 volta completa ou mais, fazendo com que durante a
volta o cursos do relógio mantenha-se sempre em contato com o eixo. Verificar o ponto onde o
cursor fica mais estendido e zerar o relógio, posicionando o anel externo do mesmo;
Girar o rodeiro manualmente;
A variação máxima do ponteiro do relógio será a medida da excentricidade da roda;
7.3.5.6. Repetir os passos 7.3.5.2. a 7.3.5.5. para o outro lado do rodeiro.
7.3.5.7. Se a excentricidade de qualquer roda for superior a 1 mm, usinar o rodeiro de forma a
garantir que a excentricidade seja inferior a 1 mm.
7.3.5.8. Em caso de excentricidade do eixo superior a 0,25 mm, condenar eixo.
7.3.5.9. Para rodeiros novos deve-se realizar este procedimento no primeiro rodeiro eixado
com as rodas novas do lote. Todos os rodeiros usinados devem cumprir este procedimento.
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35111
7.4.1. Objetivo:
Padronizar o teste de ultra-som em eixos ferroviários visando evitar acidentes mediante a
detecção e descarte de eixos trincados.
7.4.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores que atuam na inspeção de eixos ferroviários e empresas terceirizadas.
7.4.4. Definições:
7.4.4.1. Feixe linear: ultra-som executado com cabeçote normal que emite feixe sônico linear,
na direção axial do eixo, designado tipo “L”. Ë o tipo de inspeção mais simples executado em
Postos de Manutenção e Oficinas, e visa detectar trincas principalmente no centro do eixo.
7.4.4.2. Feixe angular: ultra-som executado com cabeçote angular que emite feixe sônico
orientado de tal forma a formar um ângulo em relação à linha axial do eixo, designado tipo “A”.
Ë um tipo de inspeção mais complexa do que a anterior, empregada para detectar trincas nas
regiões da manga e da sede de roda quando a caixa de rolamentos ou cartucho é desmontada
em oficinas.
7.4.4.3. Fica definido que a identificação da inspeção tipo “A” pressupõe a execução da
inspeção tipo “L”.
7.4.4.4. Garantia da Inspeção:
A garantia das inspeções tipo “L” ou “A”, uma vez bem executadas, deverá ser de um ano.
Para inspeções tipo “L” a isenção de falhas por trincas junto ao cubo da roda deverá ser
garantida por três meses.
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FIGURA 7.4.1. LIGAR APARELHO DE ULTRA-SOM
7.4.5.2. Verificar a carga das baterias observando mostrador ( figuras 7.4.1 e 7.4.2.)
Baterias com baixa carga ⇒ carregá-las, por um período de 8h
7.4.5.3. Conectar o cabo no aparelho ( figuras 7.4.1 e 7.4.3.)
7.4.5.4. Conectar o transdutor no cabo;
7.4.5.5. Fazer aferição no eixo padrão de 1.000mm:
Colocar transdutor na face do eixo fazendo uma varredura cuidadosa de toda face;
Eixo sujo ⇒ limpar a face do eixo padrão de 1.000 mm;
Aplicar uma camada fina (+/- 1 mm) de graxa nova e limpa, preferencialmente do tipo Alvania
R3 ou R2;
Calibrar o aparelho com o eixo padrão de 1000 mm, de modo que o eco apresentado no
aparelho fique no centro da tela fazendo ajuste nos botões 4 e 5 da figura 7.4.1.
Observação: O canto inferior esquerdo da tela do aparelho (figura 7.4.2.), indica o ponto de
contato do transdutor com a face do eixo, sendo que o eixo “x” da tela indica o comprimento do
eixo.
VG_RD.004 Página 2 de 4
Travar os botões 4 e 5 .
7.4.5.6. Realizar a aferição do aparelho com o eixo padrão de trinca
Colocar transdutor na face do eixo fazendo uma varredura cuidadosa de toda face;
Eixo sujo ⇒ limpar a face do eixo padrão de trinca;
Aplicar uma camada fina (+/-1mm) de graxa nova e limpa, preferencialmente do tipo Alvania R3
ou R2;
Na tela deve aparecer um eco que indica a trinca, na mesma distância apresentada no eixo
padrão de trinca. O eco deve ocupar 80% da altura da tela do aparelho.
1 2
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Aplicar uma camada fina (+/- 1 mm) de graxa nova e limpa, preferencialmente do tipo Alvania
R3 ou R2;
Não existindo eco que indique trinca, o eixo está aprovado.
Existe trinca ⇒ o eixo está condenado.
EIXO CONDENADO ⇒ O eixo deve ser imediatamente substituído e cuidadosamente
identificado com uma tarja vermelho vivo pintada em área limpa previamente, sendo escrito
nesta tarja com marcador industrial o que segue: EIXO TRINCADO, LOCAL E DATA e enviado
para a oficina de Ponta Grossa.
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35111
7.5.1. Objetivo:
Medir a temperatura em rolamentos de vagões em tráfego visando retirar de circulação aqueles
que apresentam risco de causar acidente.
7.5.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores da manutenção e empresas terceirizadas.
7.5.4. Especificações:
TABELA 7.5.1. FAIXA DE TORQUES EXIGIDOS.
TABELA DE TORQUE PARA VAGÕES
TIPO MANGA TORQUE CHAVE DIÂMETRO PARAFUSO
5 1/2" X 10" 166 A 181 lbf/pé 1 5/16"
BUJÃO
6" X 11" 166 A 181 lbf/pé 1 5/16"
5" X 9" 140 A 150 lbf/pé 1 5/16" 7/8"
5 1/2" X 10" 140 A 150 lbf/pé 1 5/16" 7/8"
CARTUCHO 6" X 11" 250 A 270 lbf/pé 1 1/2" 1"
6 1/2" X 12" 360 A 390 lbf/pé 1 1/16"
Bujão 40 A 50 lbf/pé 1/2"
5 1/2" X 10" 29 A 36 lbf/pé 3/4" 1/2"
CAIXA TAMPA CEGA
6" X 11" 29 A 36 lbf/pé 3/4" 1/2"
7.5.5. Descrição:
7.5.5.1. Aguardar trem na entrada do pátio;
7.5.5.2. Informar maquinista da inspeção a ser realizada;
7.5.5.3. Iniciar medições em dupla, um de cada lado da composição, “imediatamente” após a
parada do trem;
7.5.5.4. Obedecer à distância conforme informação contida na extremidade superior do
termômetro, como mostrado na figura 7.5.1.
7.5.5.5. Executar a medição nos primeiros 25 minutos a partir da parada do trem, evitando
assim a medição em rolamentos que já se resfriaram naturalmente, o que pode prejudicar o
resultado;
7.5.5.6. Posicionar-se corretamente para não sofrer algum tipo de acidente;
Executar as medições nos revistamentos de passagem e nos pátios de destino do trem
imediatamente após a sua chegada.
Cuidado: Em dias de chuva proteger o termômetro contra a penetração de umidade para evitar
falha no circuito eletrônico.
65 +
70 +
75
Quando a temperatura for igual ou superior a 65 ºC, retirar o vagão de tráfego imediatamente.
Nota: A principal causa de falha desse tipo de componente é o torque insuficiente quando não
mantém os componentes internos devidamente unidos (compactados), a operação do
rolamento frouxo resulta em desgastes acelerados e na falha prematura do componente.
Portanto, é inadmissível a circulação de rolamentos de cartucho sem parafusos ou travas (a
trava indica se o parafuso está com o mesmo torque de montagem, visto que, a trava sem ação
demonstra que o parafuso se soltou). Os parafusos de cartucho devem ser montados
engraxados, o torque nos parafusos devem ser aplicados conforme tabela 7.5.1. em caso de
rolamentos cartucho com chapa de travamento.
Rolamentos tipo Caixa devem ser retirados para exame nas seguintes situações:
Faltando bujão, faltando tampa cega, faltando 03 parafusos, tampa do labirinto solta.
pátios de revistamento
7.6.1. Objetivo:
Retirar de circulação rodas de vagões do grupo de risco com trincas já em evolução a fim de
garantir a redução de acidentes por fratura da roda seguido de aluimento no eixo.
7.6.3. Responsabilidade:
Colaboradores da manutenção de vagões da ALL e empresas terceirizadas, especificamente
designados para esta função.
7.6.4. Referências:
VG_RD.001 – Inspeção em Rodas do Grupo de Risco.
7.6.5. Descrição:
7.6.5.1. Preparar-se para o Revistamento do Trem.
Inexistência de comunicação entre o Maquinista, Estação e o Colaborador revistador por
ocasião do recebimento e liberação da composição ⇒ Equipá-los com rádios transceptores.
Locomotiva atrelada à composição a ser revistada ⇒ Desatrelar.
Inexistência das bandeiras azuis nas extremidades da composição ⇒ Afixar Firmemente no
Lastro em cada extremidade da composição.
C/ Pincel, efetuar a
marcação no disco
7.7.1. Objetivo:
Recuperar frisos de rodas ferroviárias através da deposição de material utilizando o processo
de soldagem MIG/MAG.
7.7.3. Responsabilidade:
Todo o pessoal Técnico Autorizado das Oficinas de Manutenção de Vagões da ALL e
empresas terceirizadas.
7.7.4. Definições:
7.7.4.1. Rodas a serem escolhidas para recuperação:
Inicialmente apenas rodas de aço forjado e laminado dos tipos D 29 e B 29, em última vida. No
caso de rodas com estampagem a quente em baixo relevo no aro, examinar antes
minuciosamente quanto à existência de trincas no interior das letras e números estampados.
7.7.4.2. Quanto às medidas de friso e bandagem só deverão ser recuperadas rodas nas
seguintes condições:
a) Friso: deverá estar entre 15 e 28 mm.
b) Bandagem com marcação no aro: deverá estar entre 22 e 39 mm.
c) Bandagem com marcação no cubo: deverá estar entre 19 e 39 mm.
Observação: não recuperar rodas fundidas e nem rodas forjadas em primeira e segunda vida.
VG_RD.007 Página 1 de 10
FIGURA 7.7.1. MARCAÇÃO NO ARO DE RODA C D29
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FIGURA 7.7.2. MARCAÇÃO NO CUBO DE RODA C D29
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FIGURA 7.7.3. MARCAÇÃO NO CUBO DE RODA C D29
VG_RD.007 Página 4 de 10
FIGURA 7.7.4. MARCAÇÃO NO ARO DE RODA C B 29
Observação: Cada vez que uma roda for recuperada deverá ser tipada a letra “S” no cubo da
roda. Rodas manga D poderão somente ter 1 “S” tipado em seu cubo e as rodas manga C
poderão ter 2 “S” tipado em seu cubo.
7.7.5. Descrição:
7.7.5.1. Dados para a soldagem:
a) Usar gás de proteção C25 (75% argônio + 25% CO2) e/ou CO2: 5 a 10 l/min.
b) Intensidade de corrente: 200 A.
c) Voltagem: 28-30 V.
d) Velocidade de soldagem => 8-10 min para 1 volta completa da roda.
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e) Velocidade do arame: 8 m/min.
f) Arame MIG AWS E 70 S-6 de 1,2 mm de diâmetro.
g) Pólo positivo no arame.
h) Distância do tubo de contato à peça: 28 mm.
i) Comprimento livre do eletrodo: 20 mm.
(a) (b)
FIGURA 7.7.5. PAINÉIS DA MÁQUINA MIG
Foto (a) refere-se à regulagem da velocidade de saída do arame e a Foto (b) refere-se a
regulagem da amperagem.
7.7.5.2. Dados para o depósito do cordão de solda:
a) Serão 2 colunas de 4 passes cada uma.
b) A largura do cordão deverá ser de ± 10 mm.
c) Deverá ser isento de trincas e porosidade. Se for pouco, poderá ser esmerilhado e
soldado com eletrodo revestido, para correção.
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FIGURA 7.7.7. AS 4 CAMADAS DA DEPOSIÇÃO DOS CORDÕES DE SOLDA
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7.7.5.3. Vagões a receberem rodas recuperadas por solda:
Vagões de menor rotatividade:
Manga D: FRD, GFD, GLD, GPD, GTD, HAD, PCD, PDD, PED, PND.
Manga C: FEC, FMC, FNC, FRC, FSC, FTC, QNC, GFC, GNC, HAC, PCC, PEC, PMC, PNC,
PPC.
Manga B: em todos.
Observação:
a) Jamais colocar em vagão tanque (de qualquer tipo e tamanho de manga).
b) Quando apenas uma roda do rodeiro for recuperada por solda, aplicar o rodeiro de tal
forma no vagão, que a roda recuperada permaneça no mesmo lado em que se verificam
os menores desgastes de friso. Esta medida visa aumentar a vida útil da roda
recuperada.
7.7.5.4. Registro:
Todos os vagões que saírem com rodas recuperadas por solda deverão ser informados ao
CCO Mecânica (Everaldo) para que este crie uma frota para acompanhamento.
A Oficina que recuperou a roda, deverá manter em arquivo o número do vagão com a
numeração das rodas recuperadas e medida da espessura do friso. A consulta deverá permitir
procurar tanto pelo número do vagão como pelo número da roda.
Toda roda recuperada por solda deverá receber uma tipagem com a letra “S” no cubo da
roda para permitir a identificação do processo de recuperação. No disco pelo lado externo
deverá ser pintada uma faixa azul para identificação por parte dos revisores de pátio que
deverão examinar tais rodas criteriosamente nas inspeções de pátio (no item 7.7.5.5.
colocaremos as regras de condenação).
Também deverá haver possibilidade de se acompanhar o desgaste destas rodas assim
recuperadas. Portanto, deverão ser disponibilizadas no SAP as medidas quando novas (com a
respectiva data) e com as medidas quando atingirem a condenação com a data a fim de se
avaliar o tempo de vida.
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FIGURA 7.7.9. TIPAGEM DO “S” NO CUBO DA RODA
Tipagem do "S" no cubo da Roda Indicando que esta foi Recuperada uma vez.
FIGURA 7.7.10. RODA COM TARJA AZUL, INDICANDO RECUPERAÇÃO POR SOLDA
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7.7.5.5. Acompanhamento:
Critério de condenação de rodas recuperadas por solda:
7.7.5.6. Controle:
Deverá ser enviado ao CCO Mecânica (Everaldo) o número do vagão que tinha rodas
soldadas e que foram substituídas por rodas não soldadas, para que este o retire da frota.
Vagão que não tinha roda recuperada por solda e recebeu pelo menos uma, deverá ter seu
número informado ao CCO Mecânica (Everaldo) para que seja acrescentado à frota nº 219.
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35111
7.8.1. Objetivo:
Detectar rolamentos super aquecidos com o trem em movimento utilizando Hot Box visando
retirar de circulação aqueles que apresentam risco de causar acidente.
7.8.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores da ALL e empresas terceirizadas.
7.5.5. Descrição:
A figura 7.8.1 mostra o km e as estações mais próximas dos hot box instalados na malha.
km km km km km
262,656 288,300 300,896 305,900 335,688
TJA TCS THE Hot Box TLA
S S
E E
km km km km km
N 59,422 107,492 113,000 143,244 186,942
N
T T
TQI TIN Hot Box TMO TID
I I
D D
O O
km km km km km
S 373,185 385,800 400,00 420,744 433,370 N
U ZJA Hot Box ZUE ZSF ZRW O
L R
km km km km km
T
62,605 69,615 81,959 85,500 93,794 E
ZHO ZSU ZAC Hot Box ZTT
Para uma medição confiável do aparelho Hot Box deve se obedecer as seguintes
recomendações:
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35122
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
FIGURA 7.8.2. POSIÇÕES DOS EIXO ACUSADO PELO APARELHO HOT BOX
Após o trem passar por completo sobre o aparelho uma mensagem sempre será emitida via
rádio ao maquinista conforme segue:
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35133
2°) No décimo quarto vagão quarto rodeiro lado oposto ao comando da locomotiva (lado
esquerdo);
3°) Décimo quinto vagão primeiro rodeiro lado oposto ao comando da locomotiva (lado
esquerdo).
Este trem teria 100 eixos equivalente a 2 Locomotivas e 22 Vagões, segue a uma
velocidade de 55 km/h e a temperatura ambiente é de 24 °C.
Nota: Em caso de passar com o trem sobre o hot box e não for emitida nenhuma
mensagem via rádio, deve-se enviar OBRIGATORIAMENTE uma MACRO 61 com o texto
HOT BOX NÃO EMITIU MENSAGEM.
Quando o detector indicar um rolamento com defeito o maquinista deverá seguir os seguintes
passos:
a) Parar o trem, avisar o CCO e verificar o rolamento defeituoso indicado pelo hot box.
(Ver próxima nota);
b) Caso o rolamento esteja apenas aquecido sem nenhuma avaria aparente pode
seguir em velocidade máxima de 25 km/h até a próxima estação para desanexar o
vagão com defeito, avisando o CCO – Mecânica, via macro 62.
(a) (b)
FIGURA 7.8.3. ROLAMENTO AQUECIDO SEM AVARIAS APARENTES (a) VISTA FRONTAL
(b) VISTA LATERAL.
c) Caso o rolamento esteja avariado contactar o CCO e solicitar apoio do socorro para
atendimento do vagão no local. A figura 7.8.3 mostra alguns exemplos de rolamentos que
não podem seguir viagem.
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35144
(d)
FIGURA 7.8.4. (a) ROLAMENTO TIPO CARTUCHO SEM TAMPA E TOTALMENTE
AVARIADO, (b) ROLAMENTO TIPO CAIXA DESALINHADO DEVIDO A AVARIAS NO
INTERIOR DA CAIXA, (c) ROLAMENTO TIPO CARTUCHO COM A CAPA AVARIADA (d)
ROLAMENTO TIPO CAIXA COM A MANGA JÁ A PONTO DE DECEPAR A MANGA DO EIXO.
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35155
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35166
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35177
N° LOCOMOTIVAS NO TREM
Posição do VG 1 2 3 4 5
7 13 19 25 31
8 14 20 26 32
1
9 15 21 27 33
10 16 22 28 34
11 17 23 29 35
12 18 24 30 36
2
13 19 25 31 37
14 20 26 32 38
15 21 27 33 39
16 22 28 34 40
3
17 23 29 35 41
18 24 30 36 42
19 25 31 37 43
20 26 32 38 44
4
21 27 33 39 45
22 28 34 40 46
23 29 35 41 47
24 30 36 42 48
5
25 31 37 43 49
26 32 38 44 50
27 33 39 45 51
28 34 40 46 52
6
29 35 41 47 53
30 36 42 48 54
31 37 43 49 55
32 38 44 50 56
7
33 39 45 51 57
34 40 46 52 58
35 41 47 53 59
36 42 48 54 60
8
37 43 49 55 61
38 44 50 56 62
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8.1.1. Objetivo:
Padronizar a desgaseificação de vagões tanques da ALL.
8.1.3. Responsabilidade
Colaboradores da ALL e empresas terceirizadas envolvidas com a atividade.
8.1.4. Referências
FIGURA 8.1.1. Permissão de Trabalho
8.1.5. Descrição
8.1.5.1. Executar trabalhos que gerem centelhas (soldas, martelamentos), aquecimentos
(maçaricos) ou adentrar com vagão tanque para o interior da Oficina sem desgaseificar ⇒
desgaseificar;
Produto não identificado no interior do tanque (resíduo da carga) ⇒ identificar o produto
transportado no último carregamento, coletar amostra se necessário ou através do cheiro
característico. Marcar com Giz na cabeceira do vagão para posterior marcar no livro de
controle. Não utilizar lâmpadas, lanternas ou qualquer objeto que possa gerar calor ou
centelhas.
Pessoas fumando próximo de vagão tanque não desgaseificado ⇒ não fumar nas
imediações do vagão (Delimitar área).
Preparar a caldeira para iniciar a desgaseificação.
Registros d’água da caldeira e do tender fechados ⇒ abrir;
Reservatório d’água da caldeira (tender) não abastecido ⇒ verificar suprimento d’água. Não
havendo suprimento d’água, não iniciar o fogo da caldeira.
Caldeira não abastecida com água ⇒ completar nível d’água.
Fornalha não abastecida com combustível ⇒ abastecer e iniciar o fogo.
Tampão de vedação do domo fechado ⇒ abrir.
Vagão localizado fora do local de desgaseificação ⇒ solicitar à manobra para posicionar o
vagão no local apropriado.
Vagão não calçado/freiado ⇒ utilizar cunhas apropriadas para calçar o vagão ou acionar o freio
manual.
Tubo de descarga com tampão de vedação fechado ⇒ abrir e retirar o tampão.
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Encanamento de escoamento d’água não acoplado ao tubo de descarga ⇒ colocar o cano
de escoamento d’água no tubo de descarga à bacia de coleta para evitar contaminação do
solo.
Volante de acionamento da válvula de descarga fechado ⇒ abrir.
Válvula de descarga avariada ⇒ corrigir. Não realizar atividades à quente que desprendam
calor ou centelhas. Se houver a necessidade de entrar no interior do tanque, utilizar máscara
de ar natural e solicitar acompanhamento da atividade.
Resíduos de produto no interior do tanque ⇒ armazenar em tambores, identificar com
marcador industrial e destinar para área de inflamáveis.
Bico giratório não posicionado no interior do vagão ⇒ colocar bico giratório.
Bico giratório emperrado (não gira) ⇒ Corrigir.
Iniciar a desgaseificação, acionando a moto bomba e observar o tempo necessário para cada
tipo de produto:
Tempo inferior à 120 minutos para gasolina ⇒ retornar à desgaseificação.
Tempo inferior a 120 minutos para fuel oil ⇒ retornar à desgaseificação.
Tempo inferior a 20 minutos para diesel ⇒ retornar à desgaseificação.
Tempo inferior a 20 minutos para álcool ⇒ retornar à desgaseificação.
Tempo inferior a 15 minutos para desgaseificação de cada serpentina de vagão tipo TS ⇒
desgaseificar as duas serpentinas pelo tempo de 15 minutos cada uma.
Serpentina fechada ⇒ abrir sempre a serpentina do lado oposto à caldeira, utilizando serviços
à frio. Pode haver pressão positiva e conseqüente jato de produto ao abrir.
Serpentinas lacradas com solda ⇒ Utilizar somente serra manual para remoção de soldas
(serviços à frio).
Temperatura da água inferior a 90º C ⇒ aguardar o aquecimento da água até 90ºC.
Ausência de placa de identificação “lavado” na cabeceira do tanque ⇒ colocar placa de
identificação.
Falta de anotações no livro de controle ⇒ anotar no livro de controle, o nº do vagão, a data, a
hora de início e término da desgaseificação, o nome do operador e outras observações
importantes.
Nível d’água da caldeira baixo durante a desgaseificação ⇒ completar nível d’água e/ou
suspender a desgaseificação se o nível d’água continuar baixando.
Vazamento d’água na caldeira proveniente de rompimento da tubulação ⇒ suspender a
desgaseificação.
Finalizar a desgaseificação, desligando a moto bomba, após completado o tempo necessário
para cada tipo de produto.
Bico giratório posicionado no interior do vagão ⇒ retirar o bico.
Tempo inferior a 10 minutos para escoamento da água e resíduos ⇒ aguardar 10 minutos ou
tempo necessário até total escoamento dos resíduos.
VG_TQ.001 Página 2 de 5
Encanamento de escoamento de água acoplado ao tubo de descarga do vagão após o
término do escoamento dos resíduos ⇒ retirar o encanamento.
Válvula de descarga aberta nos vagões transporte de diesel e fuel oil ⇒ fechar a válvula de
descarga, após o escoamento dos resíduos.
Tampão de vedação do domo fechado ⇒ abrir, devendo permanecer nesta posição para
evitar a concentração de gases.
Comunicar à manobra a conclusão da atividade.
Com o vagão tanque totalmente resfriado, utilizando explosímetro, antes de iniciar os
trabalhos, verificar se ainda existe concentração de gases. Nesta ocasião deverá ser
preenchida Permissão de Trabalho (PT), conforme o figura 8.1.1.
Concentração medida na boca de visita é maior que 0% e menor que 20% ⇒ Executar
exaustão na boca de visita no período de 01 hora.
Apresenta odor forte ⇒ Executar exaustão na boca de visita no período de 01 hora.
Concentração medida na boca de visita é maior que 20% ⇒ Retornar e executar todo o
processo de desgaseificação.
VG_TQ.001 Página 3 de 5
FIGURA 8.1.1. PERMISSÃO DE TRABALHO
(FRENTE)
1. EMPRESA:
4.DATA ____/____/____
5.NOME DO EMITENTE - ALL -
6.ASSINATURA:
VG_TQ.001 Página 4 de 5
(VERSO)
PERMISSÃO DE TRABALHO
ASSINATURA
VG_TQ.001 Página 5 de 5
35111
8.2.1. Objetivo:
Padronizar o teste hidrostático em vagões tanques da ALL.
8.2.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas de vagões da ALL e empresas prestadoras de serviço.
8.2.4. Referências:
VG_TQ.003 – Revisão da válvula de segurança do vagão tanque
VG_TQ.005 – Placa De controle teste em vagão
VG_TQ.006 – Localização da placa de teste no vagão tanque
8.2.5. Descrição:
Teste hidrostático vencido (10 em 10 anos) ⇒ efetuar o teste hidrostático do tanque
Tanque com solda trincada ⇒ reparar e efetuar teste hidrostático
Tanque com furo na chaparia ⇒ reparar e efetuar teste hidrostático
Tanque com amassamento ⇒ recuperar o amassamento e efetuar o teste hidrostático.
Nível de água abaixo da linha do tanque cheio ⇒ completar o nível
Vazamento de água pela válvula de descarga ⇒ fechar a válvula
Persiste vazamento pelo tubo de descarga (válvula de descarga) ⇒ revisar vedantes da
válvula de descarga.
Válvula de descarga fechada ⇒ abrir, fechando os tampões do tubo de descarga.
Tampa do domo aberta ⇒ fechar
Válvula de segurança não revisada ⇒ revisar conforme procedimento VG_TQ.003 – Revisão
da válvula de segurança do vagão tanque.
Válvulas revisadas não travadas ⇒ travar utilizando dispositivo apropriado.
Tanque não pressurizado ⇒ pressurizar gradativamente até 60 psi, permanecendo num
período mínimo de 10 minutos nesta pressão.
Vazamento de ar pela tampa do domo ⇒ apertar os parafusos do domo ou corrigir
imperfeições do assentamento do vedante da tampa
Vazamento em soldas e ou chapas do tanque ⇒ marcar com marcador industrial para
posterior recuperação por solda após o esvaziamento do tanque.
Vazamento em soldas, bujão ou no próprio tampão do tubo de descarga ⇒ marcar com
caneta industrial para posterior recuperação (soldagem ou troca do vedante do tampão) após o
esvaziamento do tanque.
OBSERVAÇÕES:............................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
EMPRESA:....................................... RESPONSÁVEL:..................................................
ACOMPANHAMENTO:............................................................
FISCAL – ALL
8.3.1. Objetivo:
Padronizar a revisão das válvulas de segurança do vagão tanque da ALL.
8.3.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas de vagões da ALL e empresas prestadoras de serviço.
8.3.4. Referências:
VG_TQ.005 – Placa de controle teste em vagão
VG_TQ.006 – Localização da placa de teste no vagão tanque
8.3.5. Descrição:
8.3.5.1. Revisão Geral do vagão (RG) vencida ou apresenta anomalia (Defeito específico) ⇒
Revisar as válvulas de segurança.
Vagão não desgaseificado ⇒ desgaseificar e conferir com explosímetro;
Válvula de segurança fixada no domo do vagão ⇒ Retirar utilizando ferramental específico
para esta atividade ( Redutor de força ).
Válvula de segurança emperrada ⇒ Utilizando maçarico aquecer a região do domo onde a
válvula está fixada.
Mola da válvula não está comprimida ⇒ Posicionar a válvula no dispositivo pneumático na
bancada de teste e comprimir a mola.
Parafuso de regulagem da válvula montada no conjunto da mola ⇒ Retirar o parafuso de
regulagem.
Parafuso emperrado ⇒ cortar com maçarico com o devido cuidado para não danificar a
válvula ou a mola;
Parafuso corroído ou danificado ⇒ Substituir
Porca com a rosca danificada ⇒ Substituir
Mola quebrada ou cansada ⇒ Substituir.
Corpo da válvula quebrado ou trincado ⇒ Substituir.
Anel de vedação de borracha nitrílica desgastado, ressecado ou trincado ⇒ Substituir
No caso de vedação metálica, com assentamento incorreto entre o corpo e o macho da
válvula ⇒ Ajustar todas as sedes, utilizando pasta abrasiva com granulação fina.
Após executados todos os passos anteriores, a montagem não acontecer na seqüência
correta ⇒ Montar na seqüência: Caixa da válvula + macho da válvula + mola + parafuso da
mola + assento da mola.
VG_TQ.003 Página 1 de 2
Mola não está parcialmente comprimida ⇒ Posicionar o conjunto no dispositivo peneumático
da bancada de teste, comprimir parcialmente a mola e parafusar a porca sextavada até
encostar na mola.
Parafuso com comprimento da rosca insuficiente ⇒ Substituir o parafuso.
Ao efetuar o teste da válvula, a pressão aplicada é diferente de 28 Psi ⇒ Estabilizar em 28
Psi.
Vazamento de ar na rosca de fixação na bancada ⇒ Corrigir.
Vazamento de ar nas sedes de vedação da válvula ⇒ Corrigir, torqueando a porca do parafuso
(comprimindo a mola) ou desmontando a válvula e ajustando as sedes com pasta abrasiva de
granulação fina.
No passo seguinte do teste da válvula, a pressão aplicada está fora da faixa 32 a 38 Psi ⇒
Acionar o ar comprimido aplicando 32 a 38 Psi.
Abertura da válvula acontece fora do intervalo de 32 a 38 Psi ⇒ Corrigir, ajustando a porca do
parafuso.
Mola excessivamente comprimida (cansada) ⇒ Substituir a mola.
Porca sem a contraporca no parafuso ⇒ Colocar.
Ao montar o Plug ou bujão do macho da válvula, o anel de vedação de borracha encontra-se
danificado ⇒ Substituir, empregando junta de papelão hidráulico grafitado.
Montagem da válvula com rosca cilíndrica no vagão ( Rosca de fixação ).
Anel de vedação avariado ⇒ Substituir, empregando junta de papelão hidráulico grafitado.
Ausência de lubrificante na rosca da válvula ⇒ Aplicar lubrificante a base de bissulfeto de
molibdênio na rosca da válvula.
Uso de ferramental inadequado na montagem da válvula no vagão ⇒ Utilizar ferramental
adequado (Redutor de força).
Montagem da válvula com rosca cônica no vagão (Rosca de fixação).
Ausência de fita veda rosca na rosca da válvula ⇒ Aplicar fita veda rosca
Ausência de lubrificante na rosca da válvula ⇒ Aplicar lubrificante a base de bissulfeto de
molibdênio na rosca da válvula.
Uso de ferramental inadequado na montagem da válvula no vagão ⇒ Utilizar ferramental
adequado (Redutor de força).
Ausência de pintura na conexão da válvula com o vagão ⇒ Retocar pintura.
Placa de identificação do teste da válvula de segurança desatualizada ⇒ atualizar
esmerilhando a data antiga e tipando as novas datas.
Placa de identificação não padrão ⇒ colocar padrão conforme VG_TQ.005 – Placa de controle
teste em vagão.
Placa de identificação posicionada incorretamente no vagão ⇒ posicionar conforme
VG_TQ.006 – Localização da placa de teste no vagão tanque.
VG_TQ.003 Página 2 de 2
35111
8.4.1. Objetivo:
Não inserir falhas por operação inadequada do volante de abertura e fechamento da válvula
de descarga em vagões tanques, bem como normalizar o fluxo de informações bem como a
correção do defeito do vedante na válvula de descarga
8.4.3. Responsabilidade:
Operadores de Produção da ALL e Terceirizadas, Bases de carregamento e descarga de
vagões tanques, Supervisores de Operação da ALL.
8.4.4. Referências:
VG_MN.001 – Revisão Geral (RG)
Nota: É expressamente proibido o aperto do volante com alavancas “causa avaria no vedante e
travamento do volante”
VG_TQ.004 Página 1 de 4
Quando o operador do carregamento detectar a necessidade de se reapertar o volante da
válvula com vistas a garantir a estanqueidade desta (aperto manual), ele deverá comunicar ao
Pool o número deste vagão para que seja enviado um correio eletrônico para a estação de
(Araucária – Norte) ou (Pátio Industrial – Sul) para que esta possa divulgar à Manutenção que
este vagão tem problemas em sua válvula de descarga e precisará de reparação. Também
deverá ser informado ao Terminal que irá descarregar este vagão.
Quando o vagão chegar no Terminal para descarregamento, e o operador não conseguir abrir
a válvula de descarga, girando o volante manualmente, este deverá imediatamente comunicar
o fato à ALL para que esta envie um mecânico para proceder à abertura da válvula, usando
uma alavanca de madeira e cinto de segurança a fim de evitar sua queda da plataforma em
caso de escorregar.
Após o vagão ter sido descarregado, este deverá ser conduzido para o Posto de (Araucária –
Norte) ou (Pátio Industrial – Sul) para exame. Se o Posto não tiver condições de repará-lo,
deverá ser enviado à Oficina de Mafra para reparação.
Nota1: A disponibilidade de vagões é prioritário. Portanto, apenas enviar para Araucária com
problemas desta natureza com 100% de certeza desta falha
Nota 2: Problemas que se apresentarem conforme os descritos nos itens 8.4.7 e 8.4.8 no
Carregamento: No Norte o fluxo de informação deverá ocorrer c/ Araucária e no Sul c/ O Pátio
Industrial.
VG_TQ.004 Página 2 de 4
Sendo bem sucedido, o vagão após a descarga, deverá ser conduzido ao PMV de (Araucária
– Norte) ou ( Pátio Industrial – Sul) a fim de ser examinado e reparado. Caso o PMV não tenha
condições de repará-lo, o vagão deverá ser enviado à Oficina de Mafra, avisando das
condições que envolveram o vagão a ser conduzido para lá.
A Oficina deverá desgaseificar o vagão e após examinado com o explosímetro e liberado
para a entrada de pessoas dentro do vaso, o mecânico deverá examinar a válvula
desmontando-a e trocando o anel de vedação se necessário.
Após solucionado o problema, o mecânico deverá testar o funcionamento da válvula, abrindo
e fechando o volante normalmente, verificando se a válvula garante a estanqueidade com o
simples aperto manual do volante.
Comprovada a eficácia do funcionamento da válvula o vagão poderá ser liberado ao tráfego e
deverá ser informado à Estação de (Araucária- Norte) ou (Pátio Industrial – Sul)e ao Pool que
este vagão já se encontra em ordem.
Com a informação de que a não conformidade foi eliminada, tanto a Estação de (Araucária -
Norte) ou (Pátio Industrial – Sul) como o Pool deverão retirar este vagão do banco de dados de
vagões com problemas de válvula.
8.4.9. Segurança:
Com os procedimentos acima pretende-se deixar os vagões tanque em plenas condições de
operação, garantindo que os operadores do carregamento e descarregamento poderão
executar suas tarefas normalmente sem fazer-se uso de instrumentos e de movimentos que
possam colocar em risco sua integridade física.
Quando se fizer necessário condições especiais de operação, estas deverão ser executadas
por pessoal treinado (mecânicos da ALL), com conhecimento do equipamento e uso obrigatório
dos itens de segurança tais como: cinto de segurança, botinas, luvas, alavancas apropriadas e
que não gerem faísca, além do correto exame do local a desenvolver movimentos calculados, a
fim de evitar deslizes e escorregões.
VG_TQ.004 Página 3 de 4
FIGURA 8.4.1. CROQUIS ABERTURA E FECHAMENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA
VG_TQ.004 Página 4 de 4
35111
8.5.1. Objetivo:
Padronizar a localização da placa de controle de testes em vagões tanques.
Garantir a rastreabilidade e validade do teste em vagão tanque.
8.5.3. Referências:
Desenho ALL Nº 4020124.
VG_TQ.005 Página 1 de 2
35111
TE STE S
")
27 ( 5
R=1
( 1.3 /4" )
R = 45
124 (4.7/8")
2 (3/32")
CORTE - AB
190 (7.7/16") B
2 (3/32")
6,35 (1/4")
BRUTO ACAB. NÚMERO ITEM
ITEM DISCRIMINAÇÃO QTD. MATERIAL DIMENSÕES
PESO DESENHO
DATA
DES. VISTO
NOTAS :
REFERÊNCIA:
1- MATERIAL: ALUMÍNIO OU FERRO FUNDIDO.
2- QUANTIDADE: 2 / VAGÃO. EM SUBST.
1:1
SUBST. POR
VAGÃO TANQUE
VG_TQ.005 Página 2 de 2
35111
8.6.1. Objetivo:
Padronizar a localização da placa de controle de testes em vagões tanques.
8.6.3. Referências:
Desenho ALL Nº 4020125.
VG_TQ.006 Página 1 de 2
35111
PLACA DE CONTROLE
TESTES DE VAGÃO TANQUE
SUBST. POR
TESTES DE VAGÃO TANQUE
VG_TQ.006 Página 2 de 2
35111
8.7 Objetivo:
Padronizar o teste do sistema de descarga dos vagões de cimento com descarga por pressão
tipos TPD e TPC.
8.7.2 Responsabilidade:
Colaboradores da ALL e empresas terceirizadas envolvidas com a atividade.
8.7.3. Referências
FIGURA 8.1.1. Permissão de Trabalho
8.7.4 Descrição:
8.7.4.1 Materiais necessários:
Suprimento de ar comprimido de no mínimo 2Kgf/cm2
1 Mangueira de ar com engate rápido para pressurizar o tanque do vagão;
1 Tampão para entrada de ar;
1 tampão fêmea ½”com rosca;
2 válvulas de alivio calibradas para 2,5 Kgf/cm2;
1 manômetro 0 – 5 Kgf/cm2.
VG_TQ.007 Página 1 de 6
Emitir a permissão de trabalho conforme FIGURA 8.1.1. Permissão de Trabalho.
Abrir as duas tampas de visita superiores, retirar incrustações de cimento das vedações e do
assento da tampa. Trocar as vedações se estiverem danificadas. Fechar as tampas
certificando que estejam centralizadas e com a trava devidamente apertada. Figura 8.7.2.
VG_TQ.007 Página 2 de 6
Instalar duas válvulas de alívio. Uma antes das válvulas de alimentação das mangueiras
internas conforme Figura 8.7.4 e outra próximo na parte superior do tanque conforme Figura
8.7.5.
VG_TQ.007 Página 3 de 6
Fechar um lado da entrada de ar com tampa cega conforme Figura 8.7.7.
OBS: o tampão deve ser provido de borracha internamente a fim de evitar vazamentos.
Na entrada de ar oposta, instalar tampão com conector tipo engate rápido para acoplar
mangueira de ar, conforme Figura 8.7.8. Colocar uma borracha entre o tampão e o bocal para
proporcionar uma melhor vedação.
Instalar na conexão existente para tal um manômetro próximo a descarga de produto conforme
mostrado na Figura 8.7.9. e tampar a outra conexão para manômetro existente no outro lado
do vagão.
VG_TQ.007 Página 4 de 6
FIGURA 8.7.9. MANÔMETRO
Caso a pressão interna não atinja 1Kgf/cm2 ou haja vazamentos nas partes citadas acima,
providenciar a troca ou ajuste de vedações das válvulas e tampas após fechar o suprimento de
ar e eliminar a pressão interna do vagão pelas válvulas de descarga de produto (abri-las
lentamente).
VG_TQ.007 Página 5 de 6
Caso não haja vazamentos, aguardar atingir a pressão interna de 2Kgf/cm2 (dois quilogramas
força por centímetro quadrado), isto ocorrendo o teste está finalizado. Procede-se então a
despressurização do vagão fechando-se o suprimento de ar e abrindo-se lentamente as
válvulas de descarga de produto.
Caso a pressão interna de 2Kgf/cm2 não tenha sido atingida e as medidas corretivas já tenha
sido tomadas, evidencia-se que o sistema de descarga não está operacional e necessita de
reparo.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Durante a pressurização do vagão isolar a área em torno do vagão.
Somente pessoa devidamente qualificada deve proceder o teste descrito neste
procedimento.
Durante o início da pressurização, não se posicionar em frente a tampas ou descargas
de ar. Pode haver rompimento de tampas ou descargas inesperadas de ar e causar
ferimentos.
Não intervir no vagão em hipótese alguma com pressão interna aplicada.
VG_TQ.007 Página 6 de 6
35111
9.1.1. Objetivo:
Estabelecer o procedimento para a medição e regulagem correta do jogo de ampara-balanço
dos vagões da ALL.
9.1.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores que atuam em manutenção de vagões da ALL e empresas
terceirizadas.
9.1.4. Referências:
Inspection Pocket Guide, Miner Enterprises INC., USA, 1998
®
Installation Instructions for Stucki Dual Action Metal-Capped Resilient Side Bearings Models
ISB-8, ISB-10 and ISB-12, A. Stucki Company, USA, 1992
Guia de Bolso de Inspeção do Pátio e Oficina, A. Stucki Company, 1° Revisão 03/98
Intercâmbio de Vagões, ALL, 2001
Desenho 3013-31645-00-1, AMSTED - MAXION, 2001 (Antigo Desenho F-31645, FNV, 1989)
9.1.5. Definições:
Existem diversos tipos de ampara-balanço utilizados em vagões de carga, mas apenas alguns
deles são usados na frota ALL. Se dividem em dois grande grupos: ampara-balanço com folga
e ampara-balanço contato constante.
9.1.5.1. Ampara-balanço com folga:
Utilizado na grande maioria dos vagões da ALL, mostrado na figura 9.1.1.
D
B
A
É aquele que apresenta uma folga entre a parte inferior, presa ao truque, e a parte superior,
soldada à longarina do vagão. A parte inferior presa ao truque é denominada coxim do ampara-
balanço (fig. 9.1.1a) e as peças em seu interior são a castanha (fig. 9.1.1b) e as chapas para
acerto do jogo (calços), que ficam embaixo da castanha. A parte superior soldada à longarina é
denominado calço superior do ampara-balanço (fig. 9.1.1c), e a chapa de desgaste (fig. 9.1.1d)
é aquela soldada no calço superior.
9.1.6. Descrição:
9.1.6.1. Posicionar o vagão em uma linha nivelada, conforme item 9.1.5.3.
Linha Desnivelada ⇒ reposicionar o vagão em uma linha que atenda as requisições do item
9.1.5.3.
9.1.6.2. Para vagões com ampara - balanço com folga:
Medição das folgas
Verificar se o vagão está corretamente assentado sobre os truques e estável, isto é, sem
balanço lateral.
Vagão não assentado corretamente ⇒ corrigir, de modo que as superfícies de contato do
prato superior e inferior fiquem perfeitamente assentadas.
Cabeceira A Cabeceira B
Lado direito (D) 9 8
Lado esquerdo (E) 6 8
AD = 9 ; BE = 8 ; AE = 6 ; BD = 8
(AD+BE) – (AE+BD) = (9+8) – (6+8) = 17 – 14 = 3 < 3,2 mm ⇒ jogo correto
Cabeceira A Cabeceira B
Lado direito (D) 10 8
Lado esquerdo (E) 7 10
AD = 10 ; BE = 10 ; AE = 7 ; BD = 8
(AD+BE) – (AE+BD) = (10+10) – (7+8) = 20 – 15 = 5 > 3,2mm ⇒ jogo incorreto
AD = 10 ; BE = 10 ; AE = 7 ; BD = 8
(AD+BE) – (AE+BD) = (10+10) – (7+8) = 20 – 15 = 5 > 3,2mm ⇒ jogo incorreto
Fazer a medição da altura de montagem dos ampara-balanços contato constante como mostra
a figura 9.1.11, com o auxílio de um compasso interno. A medição deverá ser feita tomando
como base a travessa central onde está fixado o ampara-balanço (soldado ou parafusado) até
o contato com o chapa de desgaste do ampara-balanço na caixa do vagão.
Chapa de
Desgaste
Medição fora dos limites estabelecidos para revistamento⇒ recolher o vagão para
regulagem.
Vagão com peças faltando, quebradas ou danificadas ⇒ recolher o vagão para uma
oficina para substituição dos componentes avariados.
Verificar o posicionamento das peças e componentes dos vagões com ampara-balanço
®
modelo Stucki ISB-8, conforme figura 9.1.12.
Truque A Truque B
AE BE
FIGURA 9.1.12. MONTAGEM CORRETA COMPONENTES
Montagem correta dos componentes do modelo Stucki® ISB-8
Montagem dos componentes diferente da maneira apresentada na figura 9.1.12 ⇒ seguir para
“ Medição da altura de montagem vertical Modelo Miner TCC 4500”
Montagem correta ⇒ encerrar medição.
Vagão com valores condizentes com a tabela 9.1.1 ⇒ encerrar medição.
Fazer a medição da altura de montagem dos ampara-balanços contato constante como mostra
a figura 9.1.13, com o auxílio de um compasso interno. A medição deverá ser feita tomando
como base a travessa central onde está fixado o ampara-balanço (soldado ou parafusado) até
o contato com o chapa de desgaste do ampara-balanço na caixa do vagão.
Medição fora dos limites estabelecidos para revistamento⇒ recolher o vagão para regulagem.
Vagão com peças faltando, quebradas ou danificadas ⇒ recolher o vagão para uma oficina
para substituição dos componentes avariados.
Verificar o posicionamento do ampara-balanço modelo Miner TCC 4500, conforme figura
9.1.14.
Baixar o vagão:
Repetir item “Medição da altura de montagem vertical Modelo Stucki® ISB-8”.
Valores não condizentes com as tabelas 9.1.1 e 9.1.2 ⇒ proceder a inspeção dos
componentes conforme passo “Regulagem dos ampara-balanços de contato constante”. A
inspeção só pode ser realizada em uma oficina. Caso o vagão esteja em um PMV, o mesmo
deve ser recolhido para uma oficina.
Valores condizentes com as tabelas 9.1.1 e 9.1.2 ⇒ levantar o vagão novamente, relubrificar
os pratos colocando 4 pastilhas por truque de grafite, dispostos de forma uniforme sobre o
prato inferior e baixar o vagão e encerrar medição
Inspeção dos ampara-balanços de contato constante
Sempre que for executada uma RG no vagão ou quando valores medidos estão fora dos
parâmetros estabelecidos, após feita a regulagem conforme item “Medição da altura de
montagem vertical Modelo Miner TCC 4500”.
Estaleirar vagão:
Retirar lubrificação do prato inferior ou superior se houver.
Altura entre a base do ampara-balanço (travessa central do truque) e a chapa de desgaste
fixada no vagão diferente de 128,59 ± 1,59 mm (5 1/16" ± 1/16”) ⇒ regular para esta altura.
Variações em toda superfície da chapa de desgaste do vagão superior a 3,18mm (1/8”) ou
superior a 1,59mm (1/16”) em qualquer espaço de 101,6mm (4”) ⇒ substituir a chapa.
Verificar paralelismo da chapa de desgaste. Variações de altura maiores que 3,18mm (1/8”) no
comprimento ou 1,59mm (1/16”) na largura ⇒ substituir chapa de desgaste.
Verificar se alguma parte do ampara-balanço apresenta trinca ou quebra, se existir ⇒ substituir
peça danificada
Ampara-balanço preso de forma incorreta no truque ⇒ prende-lo de forma correta.
®
Vagões com Ampara-balanço contato constante Stucki ISB-8
Este modelo de ampara-balanço apresenta marcas indicativas para altura correta de
montagem como observado na figura 9.1.15. O topo de coxim deve encontra-se situado entre
as duas marcas da castanha.
9.1.6.4. Em casos de acidentes com o material rodante as medidas dos amparos balanços
deverão ser considerados apenas os últimos valores registrados no SAP. Quando inexistentes
deverão ser considerados os da última RA/RB ou RG. A medida após o descarilhamento ou o
tombamento não tem validade em função das alterações que acontecem (empenamentos,
desalinhamentos) na estrutura do vagão após o acidente.
9.2.1. Objetivo:
Padronizar a inspeção e recuperação do pedestal da travessa lateral de truques
excessivamente desgastados, evitando assim acidentes de tráfego.
9.2.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores das oficinas e postos de manutenção de vagões da ALL e empresas
prestadoras de serviço.
9.2.4. Referências:
VG_TR.009 – Chapa de desgaste do pedestal
9.2.5. Descrição:
9.2.5.1. Na inspeção de Pátio, RA / RB e RG, verificar a existência de rebarbas e trincas em
excesso na região de apoio do pedestal, como mostra as figuras 9.2.1 e 9.2.2;
Desgaste entre 3,2 mm e 6,3 mm (1/8” e ¼”) ⇒ recuperar travessa da seguinte forma:
Encher com eletrodo AWS E 7018, como mostra a figura 9.2.4, tomando o cuidado de não
superaquecer a região.
Aplicar chapa de desgaste de aço SAE1020, espessura 4,76 mm (3/16”) a ser fornecido pelas
Oficinas conforme VG_TR.009 – Chapa de desgaste do pedestal.
Pressionar firmemente a chapa contra o pedestal com um grampo móvel “sargento” antes de
soldar. A figura 6 mostra a aplicação correta da chapa.
chapa
9.3.1. Objetivo:
Padronizar a recuperação das cunhas de fricção para vagões;
9.3.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores que trabalham na manutenção de vagões e empresas terceirizadas.
9.3.4. Descrição:
9.3.4.1. Inspeção inicial da cunha
Contém impurezas, sujeiras ⇒ limpar.
Presença de trincas
Tipo Ride Control, trincas no alojamento da mola ⇒ sucatear
Tipos Ride Control e Barber, trincas grandes no plano vertical ⇒ sucatear.
Desgastes (Verificação c/ gabaritos).
Tipos Ride Control e Barber (Plano Vertical) desgaste maior que 6,35 mm ⇒ sucatear
Tipo Ride Control (Plano inclinado) desgaste maior que 6,35 mm ⇒ sucatear
Tipo Barber (Plano inclinado) pouco desgaste ⇒ não sucatear, praticamente não apresenta
desgastes.
9.3.4.2. Recozimento para facilitar usinagem.
Quando aquecida apresenta cor vermelho escuro ⇒ Aquecer homogeneamente até atingir a
cor vermelho claro.
Resfriamento rápido ⇒ Resfriar lentamente na cal.
9.3.4.3. Inspeção posterior.
Cunha contém resíduos de cal, impurezas ⇒ Limpar.
Presença de trincas
Tipo Ride Control, trincas no alojamento da mola ⇒ sucatear
Tipos Ride Control e Barber, trincas pequenas ⇒ recuperar com solda.
Tipo Ride Control, plano inclinado c/ desgaste maior que 6,35mm⇒ Sucatear (conferir c/
gabarito).
9.3.4.4. Restaurar trincas
Tipos Ride Control e Barber trincas pequenas ⇒ chanfrar com esmerilhadeira e soldar com
AWS E 7018 diâmetro 3,25mm.
9.3.4.5. Usinagem do plano vertical
VG_TR.003 Página 1 de 2
Tipos Ride Control e Barber com a superfície desgastada (Plano vertical) ⇒ Utilizando torno,
usinar de tal forma que a espessura final resulte em 9,7mm ou 7,95mm ou 6,35mm.
9.3.4.6. Restaurar o plano vertical.
Tipos Ride Control e Barber com espessura final diferente 12,7mm ⇒ Soldar com AWS E 7018
diâmetro 3,25mm complemento de chapa de aço SAE 1045 (espessuras 3mm ou 4,75mm ou
6,35mm), posteriormente conferindo com gabarito.
9.3.4.7. Restaurar o plano inclinado.
Tipos Ride Control e Barber com espessura final inadequada em relação ao gabarito (Gabarito
relativo entre os planos inclinado e vertical) ⇒ Recuperar com solda utilizando eletrodo AWS E
7018, diâmetro 5mm.
Resfriamento Rápido ⇒ Resfriar lentamente na cal
9.3.4.8. Usinagem do plano inclinado.
Tipos Ride Control e Barber⇒ Utilizando freza, usinar ambas as superfícies inclinadas por
igual, conferindo posteriormente as dimensões e ângulos com gabaritos.
9.3.4.9. Acabamento final.
Excessos de solda ou respingos ⇒ remover com esmerilhadeira.
9.3.4.10. Reinspecionar após todo o processo
Presença de trincas ⇒ corrigir ou sucatear a cunha.
9.3.4.11. Cunhas não identificadas⇒ De acordo com o ano, identificar com a cor padrão,
pintando o interior da cunha para o Ride Control e na lateral para o Barber.
VG_TR.003 Página 2 de 2
35111
9.4.1. Objetivo:
Estabelecer o plano de manutenção em Bogies e couplemates da ALL.
9.4.3. Responsabilidade:
Todos os colaboradores de manutenção de Bogies e couplermates da ALL e empresas
terceirizadas.
9.4.4. Referências:
Apostila Rail Bogie/Couplemates/ Wabash - National
9.4.5. Definições:
Revisão Anual (RA): Manutenção preventiva programada, que deverá ser realizada nos
BRs/CMs
Manutenção corretiva (MC): Manutenção corretiva efetuada nos BRs/CMs da ALL sempre
que necessário, para corrigir defeito como: Ex; sapata caldeada, curso do cilindro fora da
medida, suporte do encanamento solto, etc.
PMV: Posto de manutenção
Bogie: BR
Couplermate: CM
Q. M: Quadro de manutenção
9.4.6. Descrição:
9.4.6.1. Sinalização da situação dos bogies ou couplermates:
Os bogies e couplermates deverão ser sinalizados com um círculo na cor indicada, próximo ao
nº de identificação (02 lados)
Verde: Em condições normais de operação
Amarelo: Contém defeitos, porém em condições seguras de operação
Vermelha: Retirar da operação para a manutenção (Acidentados, Contra sapata Caldeada,
Rodas Cascalhadas, Rolamento Quente, Freio Inoperante, molas quebradas e trincas em
travessas do truque)
9.4.6.2. Identificação da manutenção:
Pintar o Q.M. próximo ao círculo que identifica a situação do bogie (02 lados).
VG_TR.004 Página 1 de 5
Q.M.
TIPO
LOCAL
MÊS/ANO
VG_TR.004 Página 2 de 5
9.4.7. Desvios:
9.4.7.1. BRs/CMs com sapata caldeada ⇒ Pintar na cor e vermelha encaminhar ao PMV
Uvaranas
9.4.7.2. Rodeiros sem o teste de ultrasom ⇒ Todo o BR/CM em reparação em Uvaranas,
deverá ser ultrassionado o eixo, identificando o teste de ultrasom com uma faixa circulando no
meio do eixo. A cor da faixa deverá ser correspondente ao ano em curso.
9.4.7.3. Cursos do cilindro de freio (spring Break) fora da medida especificada ⇒ regular o
cilindro para 3.1/2” .
9.4.7.4. Sapatas de freio com medidas de massa inferior a 10mm ou falta de massa superior a
10% do total da massa da sapata ⇒ substituir a sapata de freio.
9.4.7.5. Suporte do encanamento solto ou válvula de controle em contato com a alavanca de
freio⇒ Instalar chapa de calço padrão (fornecida), reapertar ou substituir parafusos de fixação.
Aplicar porcas autotravante.
9.4.7.6. Topadores frouxos ⇒ Reapertar os parafusos colocando sempre arruelas de pressão
ou porcas autotravante.
9.4.7.7. Vazamento de ar nos BRs/CMs ⇒ Identificar os vazamentos (usar espuma de sabão
se necessário) e eliminar todos os vazamentos existentes.
Nota: Quando for necessário substituir alguma peça, usar sempre peças de reposição
fornecidas pela ALL, jamais fazer improvisações ou gambiarras.
VG_TR.004 Página 3 de 5
Fechado Aberto
Fechado Aberto
Fechado Aberto
Fechado Aberto
9.4.7.13. Nos couplermates inspecionar os engates
Mandíbula não abre ou não fecha ⇒ reparar os componentes ou substituir até o perfeito
funcionamento do engate.
Folga no rasgo da chaveta do engate acima de 1” ⇒ entrar em contato com o PMV mais
próximo para acertar a reparação (pintar na cor amarela).
VG_TR.004 Página 4 de 5
Existência de trincas ⇒ proceder a substituição do engate.
9.4.7.14. Preencher o check list (RA/MC).
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Compressão
9.5.1. Objetivo:
Evitar acidentes de tráfego por queda da barra de compressão.
9.5.3. Responsabilidade:
Operadores de Produção da ALL e Terceirizadas que trabalhem em Oficinas , PMVs e Pátios
de Revistamento (Vagões).
9.5.4. Referências:
VG_MN.001 – Revisão Geral (RG)
VG_MN.002 - Revisão Anual (RA) / Revisão Bianual (RB)
9.5.5. Definições:
Revisão Anual (RA)
Revisão Bienal (RB)
Revisão Geral (RG)
Dispositivo Antiqueda da Barra de Compressão ( Suspensório da Barra )
Manutenção Corretiva (MC)
Posto de Manutenção de Vagão (PMV)
9.5.6. Descrição:
9.5.6.1. Quando aplicar o suspensório na barra de compressão? ⇒ Aplicar por ocasião de uma
RA, RB e RG inclusive substituindo às chapas trava da barra pelo suspensório. Nas MCs,
aplicar apenas nos casos em que as chapas travas se encontrarem quebradas ou inexistentes.
9.5.6.2. Como aplicar o suspensório na barra de compressão? ⇒ Utilizando martelo e saca
pino:
Retirar a barra de compressão
Colocar o suspensório encaixando-o eqüidistante ao rasgo passante do triangulo de freio,
conforme mostra a Fig. 01 – 01supensório/Triângulo F.
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Atenção: Montar as extremidades do suspensório sempre direcionadas para o lado mais
curto da barra de compressão.
Suspensório
Figura 01 Figura 02
9.5.6.3. A Aplicação correta dos pinos e contrapinos, por si só já bloqueiam a queda da barra
de compressão “ Entortar contrapino a fim de manter o pino no local “, porém o supensório é
mais um sistema a fim de realmente assegurar a não ocorrência da queda da barra de
compressão.
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9.6.1. Objetivo:
Padronizar a montagem de conjuntos de molas helicoidais em truques de vagões.
9.6.3. Responsabilidades:
Supervisores e Operadores de produção.
9.6.4. Referências:
Desenho ALL Nº 4020957.
SELF - B 209 8
SELF - C 209 10
PRC - A3 EXTERNA: 10
203,2 INTERNA: 10
TOTAL: 20
EXTERNA: 8
PRC 230,2 INTERNA: 4
TOTAL: 12
EXTERNA: 10
PRD 230,2 INTERNA: 6
TOTAL: 16
EXTERNA: 8
BARBER C 230,2 INTERNA: 4
TOTAL: 12
EXTERNA: 10
BARBER D 230,2 INTERNA: 4
TOTAL: 14
BARBER E EXTERNA: 10
230,2 INTERNA: 10
- HFE - TOTAL: 20
RC E EXTERNA: 14
230,2 INTERNA: 6
- HFE - TOTAL: 20
MOLAS DA CUNHA DE FRICÇÃO
BARBER D 260,3 4
4 POR TRUQUE
BARBER E
261,9 4
- HFE - 4 POR TRUQUE
9.7.1. Objetivo:
Procedimentar a palicação de gabarito para medição da altura de desgaste da cunha de
friccção.
9.7.4. Referências:
Desenho ALL Nº 4020998.
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RIDE CONTROL
BARBER
RIDE CONTROL
BOM
BARBER
BOM
RA RG
DE CUNHAS DE FRICÇÃO
Nº 4 020 998
SUBST. POR
VG_TR.007 Página 2 de 2
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9.8.1. Objetivo:
Padronizar e procedimentar a montagem de prato de pião superior e estabelecer limites de
desgaste para reaplicação.
9.8.4. Referências:
Desenho ALL Nº 4020999.
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PRATO DE PIÃO
B FOLGA
A
C
TRAVESSA
REFERÊNCIA:
EM SUBST.
MONTAGEM DO PRATO DE PIÃO O12" NA TRVESSA
ESCALA
SUBST. POR
CENTRAL PARA TRUQUES SELF, BARBER, RIDE CONTROL,
MANGAS "B", "C" e "D"
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9.9. (VG_TR.009) Chapa de desgaste do pedestal
9.9.2. Referências:
Desenho ALL Nº 4021000.
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SOLDAR APENAS NOS LADOS MAIORES, COM CORDÃO DESCONTÍNUO.
LINHA DE CENTRO DO
TETO DO PEDESTAL
15
B
60
+- 2
ERROS DE
CENTRAGEM
15
DURANTE A
SOLDAGEM.
50 mín
+- 2
C
7°
108
A
CHANFRAR COM
REMOVER TODOS OS CANTOS VIVOS APÓS SOLDAR E CHANFRAR ESMERIL ANTES OU
DEPOIS DE SOLDAR
TRUQUE A ++ 20 B ++ 20 C Tolerância
SUBST. POR
CHAPA DE DESGASTE DO PEDESTAL
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9.10.1. Objetivo:
Evitar acidentes com o material rodante.
9.10.2. Quando:
Apartir de 26/09/2003
9.10.3. Quem:
Operadores de produção, Supervisores, Mecânica de vagões
9.10.4. Onde:
PMVs e Oficinas
9.10.5. Como:
Em toda a manutenção de vagões Corretivas e Preventivas que possuam travessa de freio
Soldar as travas antiquedas na travessa de acordo com o ilustrado nas fotos abaixo:
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LISTA DE ANEXOS
Código Descrição
ANEXO 1. Desenho ALL Nº 3021378 – Etiqueta Vermelha adesiva
ANEXO 2. Desenho ALL Nº 3021379 – Etiqueta Amarela papel
ANEXO 3. Desenho ALL Nº 4051251 – Etiqueta Vermelha papel
ANEXO 4. Desenho ALL Nº 4051252 – Etiqueta Amarela papel
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Anexo 1. Desenho ALL Nº 3021378 – Etiqueta vermelha
Nº
Vagão Série Nº Retirado por
Nº
Dia de de 200
O Revisor
Nº VAGÃO CAIXA
ANEXOS
ENGATES ACIDENTADO
ESTRUTURA
DATA LOCAL NOME LEGÍVEL
SAP:
1:1
OBSERVAÇÃO
ETIQUETA "VEÍCULO RETIRADO"
VAGÕES
Nº VAGÃO CAIXA
ENGATES ACIDENTADO
ESTRUTURA
DATA LOCAL NOME LEGÍVEL
OBSERVAÇÃO
Nº
33021
051378
251
Anexo 2. Desenho ALL Nº 3021379 – Etiqueta amarela
Nº
Vagão Série Nº Retirado por
Dia de de 200
O Revisor
Nº VAGÃO CAIXA
ANEXOS
ENGATES ACIDENTADO
TRUQUES / RODAS / AMP. BAL. SISTEMA DE FREIO
ESTRUTURA
DATA LOCAL NOME LEGÍVEL
SAP:
1:1 OBSERVAÇÃO
ETIQUETA "VEÍCULO AVARIADO"
Nº VAGÃO CAIXA
VAGÕES
ENGATES ACIDENTADO
TRUQUES / RODAS / AMP. BAL. SISTEMA DE FREIO
ESTRUTURA
DATA LOCAL NOME LEGÍVEL
OBSERVAÇÃO
Nº 3021379
3 051 252
Anexo 3. Desenho ALL Nº 3051251 – Etiqueta vermelha
Nº
Vagão Série Nº Retirado por
Nº
Dia de de 200
O Revisor
Nº VAGÃO CAIXA
ENGATES ACIDENTADO
ANEXOS
SAP:
1:1
OBSERVAÇÃO
ETIQUETA "VEÍCULO RETIRADO"
VAGÕES
Nº VAGÃO CAIXA
ENGATES ACIDENTADO
TRUQUES / RODAS / AMP. BAL. SISTEMA DE FREIO
ESTRUTURA
DATA LOCAL NOME LEGÍVEL
OBSERVAÇÃO
Nº
3 051 251
Anexo 4. Desenho ALL Nº 3051252 – Etiqueta amarela
Nº
Vagão Série Nº Retirado por
Nº
Dia de de 200
O Revisor
Nº VAGÃO CAIXA
ENGATES ACIDENTADO
TRUQUES / RODAS / AMP. BAL. SISTEMA DE FREIO
ANEXOS
ESTRUTURA
DATA LOCAL NOME LEGÍVEL
SAP:
1:1 OBSERVAÇÃO
ETIQUETA "VEÍCULO AVARIADO"
Nº VAGÃO CAIXA
VAGÕES
ENGATES ACIDENTADO
TRUQUES / RODAS / AMP. BAL. SISTEMA DE FREIO
ESTRUTURA
DATA LOCAL NOME LEGÍVEL
OBSERVAÇÃO
Nº
3 051 252
ANEXOS