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COM
FREIO A AR COMPRIMIDO
Editado por:
Fernave, SA
Revisto em:
Agosto de 2012
1.1.2.Finalidade.................................................................................................................................. 9
2.CAPÍTULO 2 ................................................................................................................................... 11
2.1.5.Deveres dos funcionários responsáveis pela composição final de comboios de freio a ar ......... 11
3.CAPÍTULO 3 ................................................................................................................................... 18
3.1.DEVERES EM CIRCULAÇÃO.......................................................................................................... 18
3.1.5.Requisitos dos freios a ar antes do comboio partir, após uma aplicação de frenagem de emergência
....................... ................................................................................................................................ 20
4.CAPÍTULO 4 ................................................................................................................................... 23
4.1.5.Reservatórios........................................................................................................................... 25
4.1.6.Reservatório auxiliar................................................................................................................ 25
5.CAPÍTULO 5 ................................................................................................................................... 27
5.1.AR COMPRIMIDO........................................................................................................................ 27
5.1.1.Pressão atmosférica................................................................................................................. 27
5.1.6.Factores que têm uma influência negativa no tempo de carregamento são: ............................ 29
5.1.7.Equalização.............................................................................................................................. 29
6.CAPÍTULO 6 ................................................................................................................................... 34
1.1.1. Definições
Diz-se que um veículo de freio é a ar, quando é dotado de frenagem automática a ar.
11.1.5. Formado
11.1.6. Qualificado
Um cilindro que funciona com ar comprimido e que é usado para accionar os blocos dos freios
para as rodas por meio de um sistema de hastes e alavancas. Para accionar os freios, o ar
comprimido é admitido no cilindro, neste caso a haste do pistão sai do cilindro. Para aliviar os
freios, o ar comprimido é retirado do cilindro. Neste caso, uma mola interna retrai a haste do
pistão dentro do cilindro.
A conduta acoplada contínua que atravessa toda a extensão de um comboio de freio a ar e que
é usada para carregar o equipamento de frenagem em veículos com ar comprimido, bem como
para controlar o accionamento e libertação dos freios por meio de variações de pressão na
conduta.
Uma mangueira flexível que é anexada à válvula de corte e que é usada para interligar a conduta
de freio entre os veículos. Por vezes há uma peça para fechar uma mangueira da conduta de
freio que não está em uso.
É a válvula, num veículo de freio a ar, que está ligada à conduta de freio e outros componentes
do equipamento de frenagem e que controla a carga do equipamento de frenagem bem como a
aplicação e libertação dos freios nos veículos, de acordo com as variações de pressão na
conduta de freio. A válvula inclui um dispositivo com o qual uma frenagem no veículo pode ser
liberada manualmente.
Uma frenagem brusca resultante de uma rápida baixa de pressão na conduta de freio. Também
ocorre quando um comboio se parte.
A pressão da conduta de freio predeterminada que a locomotiva que está no controle deve
fornecer, e que será a pressão na conduta de freio da locomotiva, quando o equipamento de
frenagem do comboio estiver carregado.
1.1.2. Finalidade
11.2.1. As instruções contidas neste manual são somente aplicáveis à operação, incluindo as manobras,
de comboios de freio a ar de mercadorias, e são complementares às regras de funcionamento
de comboios (regulamentos) e outras instruções relevantes ao funcionamento de comboios.
11.3.1. Quando a operação dos comboios de freio a ar é autorizada em qualquer ponto em particular,
relativamente ao funcionamento específico, deve-se também determinar o seguinte:
A variação máxima admissível da pressão da conduta de freio devido a fugas é de 7 kPa para
cada 10 veículos no comprimento do comboio, mas com máxima de 105 kPa, no caso de
comboios que possuam mais de 150 veículos.
11.5.1. A pressão mínima exigida na conduta de freio na parte traseira do comboio é igual ao ajuste da
pressão da conduta de freio da locomotiva menos a variação máxima admissível da pressão da
conduta de freio devido á fugas. Essa pressão não pode, contudo, ser inferior a 420 kPa.
11.5.2. Antes de accionar os freios com propósitos de testá-los, a pressão mínima exigida na conduta de
freio na parte traseira do comboio deve ser alcançada.
Quando os comboios de freio a ar são operados por mais de uma locomotiva a diesel ou
eléctrica, as locomotivas devem ser correctamente agrupadas e programadas para a operação
múltipla. Excepto quando autorizado pelo Director-Geral Adjunto (em operação), Director Geral
ou pelo Director de Serviços de Comboio para limpar uma secção obstruída, dupla tracção em
qualquer posição que seja, nos comboios de freio a ar, não é permitida.
21.1.1. Somente maquinistas que foram formados e estão qualificados podem operar comboios de freio
a ar de mercadorias.
21.1.3. Somente os maquinistas que foram formados e estão qualificados podem manobrar comboios
de mercadorias com freios a ar.
21.2.1. Somente assistentes de comboios que foram formados e estão qualificados podem operar
comboios de mercadorias de freio a ar.
21.3.1. Somente Examinadores e Reparadores (Carruagens e Vagões) que foram formados e estão
qualificados podem ser autorizados a realizar testes de freios e realizar reparações no
equipamento de frenagem de veículos de freio a ar.
21.4.1. Qualquer pessoal que realiza operações de manobras com comboios ou veículos de freios a ar
deve ser formado para exercer tais deveres.
2.1.5. Deveres dos funcionários responsáveis pela composição final de comboios de freio a ar
A válvula de corte na parte traseira do último veículo está totalmente fechada e travada;
Todos os freios manuais estão totalmente aliviados, a menos que o comboio esteja sob
uma inclinação e o accionamento dos freios manuais seja necessário para impedir que o
comboio se mova;
Informou o funcionário responsável pelo teste de freio prescrito que os requisitos das
subcláusulas 1.5.1.1a 1.5.1.6 tenham sido realizados.
21.5.2. Num lugar durante o percurso em que a composição da carga de um comboio de freio a ar é
alterada, o Assistente de Comboio ou o funcionário em operação responsável por isso, devem
cumprir os seus deveres, tanto quanto for necessário, com especial atenção a todos os veículos
adicionais, que foram ligados ao comboio.
Há três tipos de testes de freio que poderão ser realizados em comboios de freio a ar,
nomeadamente:
O teste de freio do tipo "A" requer que as seguintes acções, na sequência indicada, sejam
realizadas pelo funcionário responsável pelo teste:
Obter a garantia de que a revisão (triagem) do comboio foi concluída e, se for aplicável, que
o trabalho de reparação da carruagem e do vagão foi concluído.
Assim que a locomotiva ou equipamento do teste de freio aprovado for agrupado à carga e
iniciar-se a carregamento da conduta, observar o medidor de pressão da conduta de freio
na parte traseira do comboio por pelo menos cinco minutos e de vez em quando até que a
leitura da pressão atinja o valor mínimo requerido. Caso a pressão na conduta geral não
atinja o valor requerido, a causa deve ser descoberta e corrigida antes de prosseguir com o
teste.
Assim que a pressão da conduta de freio na parte traseira do comboio tiver atingido o valor
mínimo exigido, preparar para que uma frenagem completa de serviço seja feita a partir da
locomotiva de controle ou do equipamento de teste e em seguida, caminhar toda a
extensão do comboio para certificar-se que:
A haste do pistão do cilindro de freio de cada veículo tenha movido para a posição de
accionamento com o correcto curso do pistão para o tipo de veículo em causa;
Preparar para que um alivio de freios seja feito a partir da locomotiva de controle ou do
equipamento de teste e, em seguida, caminhar toda a extensão do comboio, assegurar que
o pistão do cilindro de freio tenha movido para a posição de alivio completa.
O teste de freio do tipo "B" requer que as seguintes acções, na sequência indicada, sejam
realizadas pelo funcionário responsável pelo teste:
Obter a garantia de que a revisão (triagem) do comboio foi concluída e, se for aplicável, que
o trabalho de reparação da carruagem e do vagão foi concluído.
Assim que a pressão da conduta de freio na parte traseira do comboio tiver atingido o valor
mínimo requerido, preparar para que uma frenagem completa de serviço seja feita a partir
da locomotiva de controle e em seguida, assegurar que os freios dos últimos cinco veículos
do comboio, incluindo o último veículo, bem como os freios de todos os veículos que foram
adicionados à composição do comboio, accionem com o curso correcto do pistão. Também
assegurar que as alavancas das válvulas de controle de corte de todos esses veículos
estejam completamente aberta e que as válvulas de corte (torneiras) desses veículos bem
Preparar para que um alivio dos freios seja feito a partir da locomotiva de controle e
certificar-se de que os freios de todos os veículos estejam completamente aliviados.
O teste de freio do tipo "C" requer que as seguintes acções, na sequência indicada, sejam
realizadas pelo funcionário responsável pelo teste:
Obter a garantia de que a revisão triagem do comboio foi concluída e, se for aplicável, que
o trabalho de reparação da carruagem e do vagão foi concluído.
Preparar para que uma frenagem completa de serviço seja feita a partir da locomotiva de
controle e em seguida, assegurar que os freios dos últimos cinco veículos do comboio,
incluindo o último veículo, accionam com o curso correcto do pistão.
21.7.2. O Certificado Combinado de Teste de Freio e de Carga deve ser preenchido e assinado pelo
Assistente de Comboio ou funcionário em operação, responsável pelo empacotamento correcto
e composição final da carga, assim como o funcionário responsável pelo teste de frenagem
relevante do comboio.
21.7.3. Caso o comboio seja submetido a mais um teste de frenagem durante o percurso, o Certificado
Combinado de Teste de Freio e de Carga anterior expira e um novo certificado deve ser
preenchido e assinado.
21.7.4. O maquinista também deve assinar todos os Certificados Combinados de Teste de Freio e de
Carga relativos ao seu comboio.
21.7.6. Quando as circunstâncias locais forem tais que a entrega do Certificado Combinado de Teste de
Freio e de Carga para o maquinista possa atrasar a partida do comboio, o conteúdo completo do
certificado pode ser transmitido por via oral (por telefone ou rádio) pelo funcionário
responsável pela composição final do comboio para o pessoal do comboio. Neste caso, o pessoal
do comboio deve preencher um formulário de certificado com a informação em causa e mantê-
lo na locomotiva. Eles também devem certificar-se que o certificado original esteja em posse do
funcionário em exercício.
21.8.1. Salvo disposições em contrário estabelecidas pelo Director-Geral Adjunto (em operação), os
vários testes de freio deve ser realizados, como se seguem, antes da partida dos comboios (a
ar).
Em qualquer lugar durante a viagem onde a carga permanece não-tripulada por mais
de 12 horas.
Caso a condição de um comboio seja tal que um ou mais dos requisitos de qualquer um dos
testes de freio (como já descrito e requerido), não forem cumpridos, o teste de freio deve ser
repetido como requerido após o trabalho de reparação tenha sido feito.
2.1.10. Comboios com freios testados não podem ser reparados ou manobrados
Após os freios de um comboio serem testados com sucesso como descrito, o trabalho de
reparação não pode ser realizado, nem a composição da carga mudada, a menos que o teste
freio requerido seja repetido depois.
31.1.3. Assim que a locomotiva tiver sido acoplada ao comboio e os requisitos tiverem sido cumpridos,
o maquinista deve assegurar que a locomotiva de controle carregue o comboio o mais rápido
possível.
31.1.4. Quando um comboio com locomotiva(s) anexa(s) está parado num lugar onde é requerido que
se efectue o teste de frenagem, o maquinista deve certificar-se que os sinais ou instruções
dados para tais testes são prontamente seguidos, e não permitir que os freios do comboio sejam
accionados ou libertados antes que as instruções para tais acções sejam recebidas.
31.1.5. Quando os freios são accionados com o fim de testar os freios do comboio, deve ser feita uma
aplicação completa do freio de serviço.
31.1.6. Na primeira oportunidade adequada depois de assumir o controle de um comboio de freio a ar,
e depois de partir de um lugar onde um teste de frenagem foi realizado no comboio, o
maquinista deve fazer uma aplicação parcial do freio de serviço e ter certeza que os freios do
comboio estejam operacionais e eficazes.
Antes da partida inicial, bem como antes de partir de qualquer lugar onde o comboio pára, o
maquinista deve medir a pressão da conduta de freio por meio do telêmetro. A pressão deve ser
verificada com intervalos durante a viagem.
31.3.1. Se um teste de frenagem revela que um veículo tem freios defeituosos (exemplo, freios que não
accionam ou libertam correctamente, ou ambos) o sistema de freio do veículo deve ser isolado,
mantendo a alavanca da válvula de controle de corte do veículo em causa fechada e prendendo-
a nesta posição com um arame. Depois disso, o reservatório de ar do mesmo veículo deve ser
totalmente esgotado por meio da válvula de libertação de operação manual situada na válvula
de controle.
31.3.2. Todos os veículos em que o sistema de frenagem tenha sido isolado devido a avaria, deve ser
colocada em ambos os lados uma etiqueta correctamente preenchida "Travão a Ar
Inoperacional" (T.1315), indicando a natureza do defeito e que requer que o veículo seja
encaminhado para um Departamento Responsável pela Manutenção a fim de ser reparado.
31.3.3. Nenhum comboio pode iniciar a sua marcha após um teste de frenagem, se os freios de mais de
um veículo em cada 25 veículos do comboio estiverem defeituosos e isolados. Não mais de dois
veículos podem ser isolados consecutivamente num comboio.
31.3.4. O veículo da frente do comboio (ou seja, o veículo no qual a locomotiva está acoplada) assim
como o último veículo do comboio, não podem ter freios isolados. Os cinco veículos mais
recuados do comboio, incluindo o último veículo, não podem incluir mais de um veículo com
freio isolado.
31.3.5. Caso o freio de um veículo de freio a ar num comboio ficar defeituoso no percurso e exigir o
isolamento, este deve ser realizado pelo maquinista, ou pelo Assistente de Comboio, após
consulta com o maquinista, depois que o maquinista estiver consciente de que esta é a melhor
acção a ser realizada. Nesse caso, o maquinista deve assegurar que não há mais de três veículos
com freios isolados por cinquenta veículos no comboio e não mais de três veículos são isolados
conjuntamente. Deve também assegurar que o próximo Departamento Examinador e Reparador
(Carruagem e Vagão) esteja informado do freio que foi isolado e, ao mesmo tempo, fornecer o
número do veículo em causa.
31.3.6. Um veículo de freio a ar, que chega a um Departamento Responsável pela Manutenção com
freios inoperacionais e isolados, não pode ser libertado para o serviço até que as reparações
necessárias tenham sido efectuadas.
31.4.1. Cada válvula de controle possui uma válvula de libertação manual para libertar a pressão nos
cilindros de freio, no reservatório auxiliar ou no reservatório de emergência de acordo com os
métodos mencionados abaixo:
Puxando a válvula de libertação manual até o meio e segurando-o nesta posição irá libertar a
pressão apenas no reservatório auxiliar.
3.1.5. Requisitos dos freios a ar antes do comboio partir, após uma aplicação de frenagem de
emergência
31.5.1. No caso ocorrer uma frenagem de emergência que não tenha sido iniciada pelo maquinista, este
deve colocar imediatamente a válvula do freio (B22/26C) na posição de emergência. Depois do
comboio parar, deve tentar descobrir a causa dessa frenagem de emergência. Não deve iniciar a
libertação dos freios do comboio, até que tenha consultado o Assistente de Comboio e estiver
certo de que o comboio não descarrilou ou a carga não se dividiu.
31.7.1. Quando os freios a ar que foram acoplados, e em uso, e o equipamento de teste de frenagem da
locomotiva é desconectado de um comboio ou um veículo/grupo de veículos ou a locomotiva
em conjunto com um ou mais veículos são desconectados de um ou mais veículos, tem que ser
feito de tal modo que uma frenagem de emergência tenha efeito no(s) veículo(s) que ficam
estacionados. A válvula de corte do primeiro veículo que fica para trás, onde a separação
ocorreu, não pode ser fechado e deve permanecer completamente aberta.
31.7.2. Sempre que sejam deixados numa linha quaisquer veículos, tem que ficar pelo menos uma
válvula de corte (torneira) da conduta de freio desacoplada completamente aberta.
Quando se efectuam manobras com veículos de freio a ar, o maquinista deve certificar-se que o
freio tenha força suficiente e disponível para os movimentos e circunstâncias específicos.
31.9.1. Não devemos assumir que qualquer aplicação de freio a ar que possa existir num veículo ou
grupo de veículos desligados permanecerá activa, caso haja qualquer possibilidade desses
veículos puderem vir a deslocar-se. Nessas situações, devem ser accionados um número
adequado de freios manuais.
31.10.1. O sinal de "accionar os freios " é dado durante o dia, movendo um braço, com a mão fechada,
para cima e para baixo (braço dobrado- braço estendido), assim:
31.10.3. O sinal de "libertar os freios" é dado durante o dia, movendo um braço para cima e para baixo
num arco a partir da posição horizontal para cima e passado a cabeça, assim:
31.10.4. À noite, o sinal de "libertar os freios" é dado movendo uma luz branca da mesma maneira que o
braço durante o dia.
41.1.1. A válvula de freio é uma basicamente composta por duas (2) partes:
A Parte de Regulação.
A Parte do Relé.
41.1.2. O maquinista tem controle somente sobre a parte de regulação. A parte de regulação é
conectada ao reservatório de equalização que indica reduções e aumentos da pressão nesse
reservatório e no respectivo indicador na mesa de condução à medida que o maquinista usa a
válvula de freio.
41.1.3. A pressão na conduta geral deve sempre seguir, depois de um valor de diferenças de pressão, as
indicações de pressão do reservatório de equalização quando o maquinista opera a válvula de
freio. Em outras palavras, quando a pressão de equalização registra 350 kPa a pressão da
conduta de freio também irá registrar 350 kPa.
41.1.4. A válvula de freio é fornecida com um BOTAO DE CONTROLE SELECTOR/DESLIGAR TRAVAO. Para
Os comboios de freio a ar o botão de controle selector/desligar freio deve ser seleccionado para
DIR neste caso a função de bloqueio directo entrará em operação.
41.2.1. Permite ao maquinista accionar os freios do comboio faseadamente, mas impede que os freios
do comboio possam ser libertados por etapas.
41.2.2. Caso a função de bloqueio directo esteja com defeito, o mínimo movimento da alavanca da
válvula de freio para a posição de libertação, durante as travagens, irá causar um aumento da
pressão da conduta de freio e os freios do comboio irão libertar. O mesmo ocorrerá quando o
botão de controle selector/desligar freio for colocado na posição NORM.
41.3.1. Propósito
Ele controla a parte do relé da válvula de freio do maquinista de modo que a pressão da conduta
de freio possa ser carregada, recarregada, libertada ou reduzida de acordo com as mudanças de
pressão no reservatório de equalização.
Tomar cuidado para não bater na alavanca da válvula de freio após uma frenagem, porque
um pequeno movimento da alavanca para a posição de libertação irá libertar os freios do
comboio.
41.4.1. Este sistema foi criado para providenciar um sistema de freio mais eficaz, onde os freios serão
accionados automaticamente caso o comboio se divida acidentalmente ou se as tubagens de
freio forem desacoplados entre veículos no comboio. O sistema funciona com base numa
conduta de freio que é carregada para libertar os freios, ou para parcial ou completamente
libertar o ar comprimido para fora da conduta de freio e accionar os freios. Actua exactamente
de modo oposto ao sistema de freio a vácuo onde a pressão atmosférica é admitida para dentro
da conduta de vácuo para accionar os freios e o vácuo é criado para libertar os freios.
Reservatório auxiliar;
Reservatório de emergência;
Válvula de controle;
Conduta de freio;
Cilindro de freio;
Válvula de corte;
O CILINDRO DE FREIO
4.1.5. Reservatórios
41.5.1. Os reservatórios auxiliar e de emergência combinados são montados em cada veículo de freio a
ar:
Reservatório auxiliar;
Reservatório de emergência.
A pressão do reservatório auxiliar é usada para frenagens e também durante a libertação dos
freios (Rápida libertação de emergência).
Um maior volume de ar comprimido será requerido, causando uma frenagem mais lenta;
Equalização terá lugar numa pressão de menor valor (resulta numa frenagem fraca);
O pistão pode bater na tampa do cilindro (lado da mola), fazendo com que o veículo não
tenha freios.
A válvula de controle tem parte "W" que realiza uma redução local da pressão da conduta de
freio em cada válvula de controle durante uma frenagem, facilitando a mais rápida libertação da
pressão da conduta de freio. Causa uma frenagem mais rápida e proporcional.
Frenagem de emergência;
Mínimo pré-determinado;
Todos os gases têm massa e, portanto, também têm peso (o Ar, sendo uma mistura de gases,
portanto, também tem peso). O resultado é que uma determinada massa de um gás (ou ar) em
repouso sob a gravitação, como a atmosfera, exerce uma pressão sobre qualquer superfície com
a qual está em contacto.
51.2.1. A medição de qualquer pressão tem sempre como comparação um determinado ponto ou nível
de referência. O nível de referência que é usado é a pressão atmosférica. Isto significa que a
pressão num medidor de pressão (ou vacuómetro) indicará a pressão em relação à pressão
atmosférica prevalecente. Pressão atmosférica é de 100 kPa ao nível do mar.
51.2.3. Se um vacuómetro indicar um vácuo de 64 kPa ao nível do mar significa que a pressão no
recipiente é de 64 kPa inferior à pressão da atmosfera.
Vácuo é uma pressão inferior à pressão atmosférica, enquanto o ar comprimido é uma pressão
superior à pressão atmosférica.
51.3.1. Se tomarmos agora dois recipientes, A e B, e juntá-los por meio de um tubo ao qual uma
torneira de paragem foi montado, em seguida, acontecerá o seguinte:
51.3.2. Caso um recipiente seja muito maior do que o outro, a pressão final nos dois recipientes seria
muito próximo ao do recipiente grande. Se um recipiente é considerado como sendo tão grande
quanto o espaço preenchido pela atmosfera, a pressão final do sistema será igual à pressão
atmosférica.
Leva algum tempo para carregar o sistema de freios de um comboio, porque cada veículo
necessita de ar para carregar os reservatórios, válvulas e conduta de freio para 500/550 kPa.
5.1.6. Factores que têm uma influência negativa no tempo de carregamento são:
5.1.7. Equalização
51.7.1. Desse modo, o ar continuará a fluir até que ocorra uma equalização:
Na conduta de freio;
No reservatório auxiliar
Na válvula de controle;
No reservatório de emergência.
51.7.3. Assim que a equalização tiver ocorrido, ar deixará de fluir, excepto em caso de pequenas fugas
de ar que neste caso será complementado pelo ar da parte do relé da válvula de freio (B22/26C).
51.8.1. Quando uma frenagem mínima é aplicada, provoca uma baixa da pressão da conduta de freio.
Assim que a válvula de controle do primeiro veículo a seguir locomotiva sentir essa queda na
pressão, provoca uma baixa adicional da pressão da conduta de freio que é consecutivamente
emitida através de um serviço rápido de propagação por outras válvulas de controle.
51.8.2. Uma pressão de aproximadamente 70 kPa, (preparação para frenagem) aumenta a pressão no
cilindro de freio. Caso haja uma fuga no cilindro de freio a válvula de controle irá
automaticamente complementar essa pressão a partir da conduta de freio. Este é o único caso
em que a conduta de freio fica em comunicação com o cilindro de freio através da válvula de
controle.
51.9.1. Uma baixa adicional de pressão da conduta de freio fará com que a pressão flua do reservatório
auxiliar para o cilindro através da válvula de controle.
51.9.2. Durante essa aplicação o reservatório auxiliar é conectado ao cilindro de freio e não à conduta
de freio. Uma baixa de 7 kPa irá aumentar a pressão do cilindro de freio em 18-21 kPa. Isto é
provocado pela diferença de volume entre o reservatório auxiliar e o cilindro de freio.
51.10.1. A pressão da conduta de freio baixa a um ponto em que esta, a pressão do reservatório auxiliar
e do cilindro de freio se equalizam. A baixa adicional da conduta de freio, excepto numa
aplicação de emergência, não terá nenhum efeito sobre a pressão do cilindro de freio. Com as
frenagens até à frenagem completa de serviço apenas o reservatório auxiliar em cada veículo
equaliza com o cilindro de freio.
Um comboio com o ajuste de pressão de 500 kPa irá indicar uma redução da frenagem
completa de serviço de 150 kPa no medidor de pressão da conduta de freio na locomotiva.
Um comboio com o ajuste de pressão de 550 kPa irá indicar uma redução da frenagem
completa de serviço de 170 kPa no medidor de pressão da conduta de freio na locomotiva.
51.11.2. Assim que a alavanca da válvula de freio for colocada na posição de libertação, o sistema de
freio começará a carregar. Assim que a conduta de freio é carregada, a válvula de controle
conecta a pressão do reservatório de emergência à conduta de freio. Isto provoca uma maior
pressão na conduta de freio, que é enviada através de válvulas de controle como propagação
(libertação rápida de serviço).
51.11.3. À medida que a conduta de freio é carregada, a válvula move-se numa posição de carga, recarga
e libertação. A pressão no cilindro de freio liberta para a atmosfera e os reservatórios auxiliar e
de emergência são carregados através de válvulas de estrangulamento a partir da conduta de
freio até que a equalização ocorra.
51.11.4. A razão pela qual os reservatórios de emergência/auxiliar têm que ser carregados através de
válvulas de estrangulamento, é para fazer com que haja um carregamento do sistema em toda a
extensão do comboio. A possibilidade de os freios libertarem mais rápido na parte dianteira do
comboio é, portanto, nula.
51.11.5. Vai demorar pelo menos três minutos antes que o sistema esteja totalmente carregado
novamente. O tempo de carregamento mínimo permitido é de 40 segundos.
51.12.1. É uma frenagem brusca causada por uma redução súbita da pressão da conduta de freio. Isso
também ocorre quando o comboio se divide.
51.12.2. A válvula de controle permite a pressão a partir dos reservatórios de emergência e auxiliar,
conhecidos como disparo de emergência, para o cilindro do freio até que atinja uma válvula de
105 kPa. Demora cerca de um segundo e meio, depois a pressão residual flúi através duma
válvula de estrangulamento para o cilindro do freio. Este processo vai demorar cerca de 14 a 15
segundos até que ocorra a equalização.
51.12.3. A posição da válvula de controle fará com que a conduta de freio seja acoplada directamente à
atmosfera por aproximadamente 80 a 90 segundos. Uma tentativa de recarregar o sistema
dentro deste período irá causar um desperdício da pressão do reservatório principal.
O sensor de carga L-1 está localizado em todos os veículos de código R. Ele é equipado com uma
válvula detectora e um reservatório de volume.
Assim que uma frenagem é feita a válvula detectora sai de entre o corpo e a estrutura do vagão
de plataforma para controlar a pressão para o cilindro de freio que vai impedir o deslizamento
das rodas nos veículos vazios.
Durante as frenagens seguintes, a válvula detectora sairá e não pressionará com firmeza contra
a estrutura do vagão de plataforma. Uma porta para o reservatório de volume é aberta e apenas
uma baixa pressão é permitida até ao cilindro de freio. Isso impedirá a derrapagem das rodas.
Faça uma frenagem completa de serviço e levante a alavanca do sensor de carga. Se não se
ouvir nenhum som audível considere que o sensor de carga está defeituoso. Isolar a válvula de
controle e anexar as etiquetas T1315 necessárias para o veículo em causa.
61.1.1. Frenagens
61.4.2. Após uma frenagem de emergência, a válvula de controle permite uma pressão de 105 kPa para
o cilindro de freio dentro de um período de 1 segundo e meio;
61.7.1. Quando mais de três veículos com válvulas de controle isoladas estiverem acoplados;
61.7.2. Quando a válvula de controle no veículo logo após a locomotiva estiver isolado;
61.8.2. Quando o maquinista coloca a alavanca do freio, depois de uma frenagem, na posição de
libertação antes da válvula de freio ter estabilizado (26C).
Uma redução excessiva ocorre quando um novo accionamento é feito depois de uma frenagem
completa de serviço. Quando o freio é accionado como prescrito acima, irá ocorrer uma baixa de
61.10.1. Razões pelas quais uma baixa excessiva não deve ser feita
Ocorre quando são efectuadas frenagaens em rápida sucessão, sem dar o tempo suficiente para
o carregamento.
61.11.1. Desvantagens:
O esvaziamento do sistema de freios significa que eles se libertam sem ser colocada a alavanca
do freio na posição de arranque / libertação. Pode ser causado pelo seguinte:
Quando as frenagens são feitas sucessivamente sem dar tempo suficiente para recarregar.
O esvaziamento pode ocorrer num único veículo de um comboio e, nesse caso, isto é
causado por um vazamento no reservatório auxiliar.
61.13.2. Se o valor da pressão fosse medida em vários lugares ao longo do comprimento da conduta de
freio por meio de um medidor de pressão e estes valores fossem marcados num gráfico e essas
marcas juntas, o gráfico indicaria a variação do ar comprimido na conduta de freio, desde a
locomotiva até à cauda da composição.
Quando não há diferença de medição na locomotiva e no último veículo do comboio, diz-se que
não há variação de ar comprimido na conduta de freio.
Quando o sistema de freio está totalmente carregado e a leitura no último veículo do comboio é
inferior ao valor admissível, diz-se que possui uma variação inaceitável de ar comprimido.
Uma variação temporária de ar comprimido acontece quando o sistema de freio está a ser carregado e os
valores requeridos ainda não foram alcançados.
Uma variação reversível de ar comprimido ocorre quando o maquinista está a accionar os freios do
comboio.