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Vale
Valer – Educação Vale
Conteudistas
Nelson Romanha – Vitória (ES)
Geraldo Nardi – Vitória (ES)
Produção
Vale
Junho/2009
É proibida a duplicação ou
reprodução deste material, ou
parte do mesmo, sob qualquer
meio, sem autorização
expressa da Vale.
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Não é no silêncio
que os homens se fazem,
mas na palavra,
no trabalho,
na ação –
reflexão.
Paulo Freire
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Apresentação
Caro Empregado,
A Valer – Educação Vale construiu esta Trilha em conjunto com profissionais técnicos
da sua área, com o objetivo de identificar as competências essenciais para o melhor
desempenho de sua função, organizando as ações de desenvolvimento necessárias
para o aperfeiçoamento de suas atividades diárias.
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Sumário
Parte 1…………………………………………………………………......................... 6
Truques
Propriedades e estrutura
Componentes
Parte 2…………………………………………………………………........................ 14
Remoção
Truque
Motor de tração
Travessão oscilante
Camisas (telhas) dos pedestais
Parte 3…………………………………………………………………........................ 43
Desmontagem e Montagem
Parte 4…………………………………………………………………........................ 65
Manutenção
Limpeza do truque
Encosto lateral
Travessão oscilante
Amortecedor de atrito do travessão oscilante
Placa de desgaste central
Timoneira do freio
Conjunto de suspensão de alojamento do nariz do motor de tração
Carcaça dos motores de tração
Capa do mancal
Molas do truque
Mancais de bronze
Dutos de ar (sanfonas)
Lubrificadores a pavio de feltro
Caixas de engrenagem
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Introdução
Assim, a Valer – Educação Vale, através da Trilha Técnica oferece o curso de Truques
GE e EMD aos empregados da área de Manutenção Ferroviária, objetivando capacitá-
los a fazer a manutenção preventiva e corretiva de truques e acessórios.
Esta apostila é parte integrante do curso e nela você encontrará informações que
auxiliarão nos procedimentos de identificação, remoção, desmontagem e montagem
de truques GE e EMD das locomotivas utilizadas pela Vale.
Concluído o curso você estará apto a atuar de acordo com um dos valores da Vale: a
excelência de desempenho, que busca a melhoria contínua, por meio de melhores
práticas, promovendo ambiente de alta performance e segurança.
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Parte 1
Truques
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Propriedades e estrutura
Você já sabe que truques ferroviários são o conjunto de rodas, sapatas de freio,
rolamentos, molas, eixos, cilindros de freio e barras estabilizadoras, entre outros
elementos.
O conjunto de truque, além de suportar o peso da locomotiva, tem uma função muito
importante: absorver e anular os esforços que resultam dos choques provenientes dos
trilhos, devido às irregularidades neles existentes e outras condições encontradas
durante a operação, que não sejam transmitidas à estrutura inferior da locomotiva e ao
equipamento montado nessa estrutura.
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Encostos limitadores estão instalados sobre o travessão oscilante, os quais poderão
tocar o lado interno dos encostos limitadores do mesmo, sobre a estrutura, a fim de
limitar o seu movimento lateral.
Cada um dos motores de tração é suportado pelo eixo que ele próprio aciona por um
conjunto de suspensão, de alojamento do nariz do motor de tração, localizado entre os
terminais de suspensão que se encontram nas vigas da estrutura do truque.
Quatro motores de tração são suportados em seus respectivos lugares, para acionar
os eixos e os conjuntos de suspensão, montados nas travessas da estrutura do
truque. Todos os motores em um mesmo truque, olham na mesma direção. [GISS2] Comentário: Essas duas
informações são semelhantes. A primeira
(em cinza) foi retirada do material base e a
segunda se encontra no material
O sistema de freio consiste de quatro cilindros de dupla ação, dois montados em cada complementar. Apesar de serem
semelhantes, há pequenas diferenças.
lado da estrutura do truque, acima da primeira e terceira roda. Cada cilindro supre Minha dúvida é se elas tratam do mesmo
truque ou uma trata do GE e outra do EMD.
potência de frenagem para duas sapatas de freio. Verificar com o conteudista, por favor.
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A introdução do truque na ferrovia deu-se por
Ross Winans, num carro de passageiros da
Baltimore & Ohio, e, devido ao sucesso obtido,
passou a ser empregado também em vagões.
Componentes
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Figura 02 – Vista inferior do truque
LEGENDA DA FIGURA 01
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19) Cilindro de freio;
20) Guia para o travessão oscilante;
21) Parada do travesso oscilante.
LEGENDA DA FIGURA 02
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1) Três empregados foram encarregados de montar, pela primeira vez, os
truques de uma locomotiva. Antes de iniciar o procedimento, eles não
lembravam qual componente sustenta a estrutura principal do truque.
Cada um deu uma resposta. Qual dos empregados estava certo?
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3) O instrutor do curso Truques, ao corrigir um exercício de um aluno,
observou que sua resposta sobre a função dos truques estava
incompleta. Qual informação a mais poderia ser dada?
R:
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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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Parte 2
Remoção
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Truques
Caso a remoção seja com plataforma abaixadora, esta deve ter comprimento mínimo
de 23” e deve-se providenciar suportes capazes de suportar 115.000 libras cada um.
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Para remover uma roda, eixo e o conjunto de motor de tração de uma locomotiva
DDM-45, siga o procedimento para uso do macaco, conforme Figura 3 e os passos a
seguir:
Coloque o macaco sob a nervura central (indicada pela seta 1 na Figura 3), antes
de remover as barras do pedestal.
Valeta
Bloco de
travamento
Valeta 1
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Após a remoção das barras e pinos, talvez seja necessário, em alguns casos, reaplicar
uma pequena porção de pesa no sentido vertical, para liberar a barra da caixa de
mancal, se a parte inferior dessa, estiver forçando contra a barra que deve ser
deslocada para fora.
Veja os passos a serem seguidos para a remoção do truque das locomotivas modelos
G12, G16 e GT26CU-2.
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Figura 4
As locomotivas G12 são elevadas até a altura ideal para desligar as mangueiras de ar
comprimido do freio e a corrente de freio manual.
Eleve a locomotiva à altura ideal para que os eletricistas possam desligar os cabos
elétricos dos motores de tração, após executar os serviços dos itens anteriores.
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Remova os truques com auxílio do puxador de truques.
A partir de agora você conhecerá o processo de remoção de alguns componentes dos
truques utilizados nas locomotivas da Vale.
Motor de tração
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Parafuso de segurança
Pino removível
Figura 05
Solte as guias das mangueiras dos areeiros ao substituir o motor de tração das
extremidades de cada truque e recoloque as porcas para manter as travessas no
pedestal.
Solte o velocímetro ao substituir o motor de tração da posição dois. Caso seja o
motor de tração da posição sete, desligue o equipamento A.T.C.
Corte os lacres dos bujões das caixas de rolamento, afrouxe-os e, em seguida,
drene o óleo das caixas.
Retire os pinos de regulagem dos tirantes de freio.
Coloque o suporte de sustentação sob a carcaça do motor de tração após desligar
os componentes. Isso permitirá a passagem direta do suporte pelo conjunto de
suspensão.
Retire ou abra as travessas e desça a mesa falsa até a altura ideal para que sejam
desligados os cabos elétricos. Não retire ou abra as travessas antes de colocar o
suporte de sustentação do motor de tração.
Desça a mesa falsa, após desligar os cabos elétricos, com a atenção voltada para
o quadro elétrico, onde se encontram as lâmpadas para a orientação do operador.
Observe que, ao ligar o quadro elétrico, as lâmpadas um e dois se acendem.
Descendo a mesa falsa, juntamente com o motor de tração até o seu percurso
final, a lâmpada três se acenderá. Assim que a mesa começar a ser deslocada,
lateralmente, as lâmpadas um e dois se apagarão, permanecendo acesa a
lâmpada três.
Observe quando a mesa estiver aproximando-se da posição correta, pois a
lâmpada 4 deve acender. Com pequenos toques no botão de acionamento, a
mesa falsa ficará na posição exata assim que a lâmpada 5 acender (Figura 06).
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Figura 06 – Quadro elétrico da mesa falsa
Observe agora a remoção do motor de tração das locomotivas G12, G16 e G26CU-2.
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O peso da carroceria deve ser aliviado antes da remoção
dos parafusos das travessas para evitar deformações
nos pedestais.
Solte a braçadeira que prende os cabos elétricos à carcaça após remover o motor
de tração das posições dois ou cinco nos truques G16 ou GT26CU2.
Solte os parafusos que fixam os amortecedores telescópicos às caixas de
rolamentos em cada lado do truque após remover o motor de tração central do
truque GT26CU-2 das posições dois e cinco.
Solte os protetores do areeiro e recoloque as porcas para manter as travessas no
pedestal após substituir o motor de tração da extremidade de cada truque G12,
G16 e GT26CU2.
Desligue o velocímetro das locomotivas G16 e GT26CU-2 ao trocar o motor de
tração da posição um. Caso seja o motor de tração da posição seis, desligue o
equipamento A.T.C.
Desligue o velocímetro na posição um das locomotivas G12. Sendo o motor de
tração da posição quatro, desligue o equipamento A.T.C.
Corte o lacre dos bujões das caixas de rolamento, afrouxe-os e drene o óleo das
caixas.
Retire os pinos de regulagem dos tirantes de freio.
Retire os pinos de regulagem dos tirantes de freio antes de encostar os macacos,
após substituir o motor de tração da locomotiva GT26CU-2.
Coloque os suportes de sustentação sob a carcaça do motor de tração após
desligar os componentes. Isso permitirá a passagem direta do motor pelo conjunto
de suspensão.
Retire as travessas e, posteriormente, desça a mesa falsa até a altura ideal para
que sejam desligados os cabos elétricos.
Não retire as travessas antes de colocar o suporte de sustentação do motor de
tração.
Desça a mesa falsa após desligar os cabos elétricos do motor de tração da
posição sete, com a atenção voltada para o quadro elétrico, onde se encontram as
lâmpadas para a orientação do operador.
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Travessão oscilante
Nas figuras a seguir, será demonstrada a ferramenta que é usada para comprimir o
amortecedor de atrito no alojamento enquanto estiver instalando ou removendo o
travessão oscilante na estrutura de truque DDM-45.
Figura 07 Figura 08
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antes de remover o travessão oscilante da estrutura do truque G12 e G16,
desligue as duas garras de segurança que o prendem ao conjunto principal do
truque;
ao removê-lo, bloqueie o amortecedor de atrito (sob a ação de uma mola) para
evitar possíveis avarias quando a referida mola for liberada (Figuras 09 e 10).
Figura 09 Figura 10
As camisas dos pedestais – telhas – (Figura 11) são previstas para absorverem o
desgaste que ocorre devido ao movimento relativo entre a caixa de rolamento e os
pedestais. Para conveniência de substituição as camisas são parafusadas às
mandíbulas.
Figura 11
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Se as folgas estiverem acima dos limites máximos ou se as camisas dos pedestais
estiverem com possíveis quebras ou trincas, elas deverão ser substituídas.
Os limites de folga laterais ou longitudinais das superfícies de desgaste são tais que
em operação normal a folga não excederá ao seu valor máximo no período de
recondicionamento do truque.
Se as folgas estiverem acima dos limites máximos, as placas de desgaste deverá ser
substituída. Essas placas devem ser examinadas verificando-se possíveis quebras ou
trincas e para serem recusadas, devem ser inspecionadas com magnaflux.
Figura 12
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Folga longitudinal
A Figura 12 mostra uma vista superior do conjunto formado por caixa de rolamento,
camisa do pedestal e eixo.
Como existem duas folgas (uma de cada lado da caixa de rolamento), a soma das
duas folgas longitudinais (B1 + B2) deve ter no mínimo de 1/16” e no máximo 1/4”,
pois acima desse valor as camisas deverão ser substituídas.
Folga lateral
Como existem duas folgas (uma de cada lado das placas), a soma das folgas laterais
(A1 +A2) ou (A3 + A4) deve ter o mínimo de 1/8” e o máximo de 3/8”, pois acima
desse valor as camisas deverão ser substituídas.
Comprima o conjunto de molas para remoção das camisas dos pedestais com
auxílio de um macaco mecânico ou hidráulico e afrouxe os parafusos que as
prendem ao truque. Retire-os em seguida.
Coloque os parafusos de fixação, pois devem entrar livremente, a fim de que as
camisas se ajustem firmemente contra as mandíbulas do pedestal.
Retire o macaco hidráulico ou mecânico e coloque-o transversalmente para ajustar
as camisas firmemente contra as mandíbulas do pedestal do truque, com os furos
de montagem apropriadamente alinhados.
Utilize as ferramentas de aço para reajustá-las nas mandíbulas do pedestal após
instalar as camisas dos pedestais de Nylatron.
Use uma chapa n.º 9515453 em todas as aplicações das camisas de Nylatron
(Figura 13).
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o
Chapa n
9515453
Figura 13
A dimensão longitudinal entre as camisas do pedestal dos truques DDM-45 deve ser
no mínimo de 15.011” e no máximo de 15.073”, conforme demonstrado na Figura 14.
15.011” min.
15.073” máx.
Camisas do
Pedestal
Assento da
mola
Figura 14
A dimensão longitudinal entre as camisas do pedestal dos truques das G12, G16 e
GT26CU-2 deve ser o mínimo de 13 21/64” a um máximo de 13 25/64” (Figura 15).
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Figura 15
Figura 16
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Medida entre rodas
A medida entre rodas é a medida entre as linhas de centro dos eixos dos rodeiros,
conforme as Figuras 16, 17 e 18.
Essa distância pode ser achada colocando-se uma régua rígida ao longo das faces do
eixo no sentido longitudinal às faces das mandíbulas do pedestal de qualquer de dois
eixos e medindo-se a distância entre as duas linhas de centro dos eixos.
Os pedestais podem estar inclinados para fora ou para dentro desde que ambos
tenham a mesma inclinação e estejam nos limites permissíveis com relação à linha de
centro, no sentido longitudinal da estrutura do truque à face interna do pedestal.
Os pedestais que não se enquadram aos limites dimensionais podem ser corrigidos
endireitando-se a estrutura do truque a frio ou a quente.
Figura 17 Figura 18
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Alinhamento horizontal do pedestal numa base
A linha de centro dos assentos de mola deve ser mantida nos limites de 1/8”, em
qualquer direção fora da linha de centro da abertura do pedestal, conforme Figura 19.
Figura 19
Figura 20
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Linha de centro da capa da mola
Figura 21
Uma seção de cada um dos dois assentos de mola é cortada com maçarico para
acomodar a sua nova posição e ressoldá-la, esmerilhando a solda de maneira a deixar
a superfície bem lisa.
Medição de truques
Os pedestais são medidos para determinar se estão em alinhamento correto entre si,
isto é, para determinar se a distância entre eles está igual ou dentro dos limites
permissíveis.
O diagrama das Figuras 22, 23 e 24 indica quais os pares de pedestais que devem ter
distâncias iguais entre si.
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1.6 = 2.5
1.10 = 2.9
3.8 = 4.7
3.12 = 4.11
5.10 = 6.9
7.12 = 8.11
9.14 = 10.13
11.16 = 12.15
1.14 = 2.13
3.16 = 4.15
Figura 22
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Figura 23
Marca de
verificação
Pedestal
Figura 24
Além da inspeção no sentido diagonal dos pedestais, pode ser necessário inspecionar
nos sentidos longitudinal e transversal, como mostra a Figura 25.
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Régua medidora
Figura 25
A régua medidora tem em cada extremidade uma ponteira ajustável. O conjunto facilita
a tomada de leituras de dimensões comparativas de vários comprimentos, o que não
poderia ser feito com medidores comuns. Já as ponteiras ajustáveis permitem que as
medições de vários pontos possam ser comparadas.
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As marcas são pequenos pontos executados com o campo de função, localizado no
canto externo do pedestal (Figura 26).
Conforme você pode visualizar na Figura 27, uma ferramenta especial pode ser
construída para localização das marcas do pedestal. Essa ferramenta é usada para
gravar dois riscos em ângulo reto a 1 1/2” ou qualquer outra medida desejada, na
parte inferior do pedestal.
Ferramenta de
medição
Marca de
inscrição
Figura 26 Figura 27
Cada pedestal deve ser examinado, com relação à inclinação na superfície interna e
pelo lado que faceia o centro do truque, antes de se efetuar a medição.
Os pares de pedestais apostos entre si (um em cada lado da estrutura), que forem
encontrados nos esquadros, deverão ser usados como ponto de partida para medição.
Os pedestais devem ser examinados usando-se uma régua de aresta bem reta e com
um esquadro (Figura 28).
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Régua
Esquadro
Examinando a face do
Examinando a superfície interna pedestal
do pedestal
Figura 28
Se as medidas diagonais (Figuras 22, 23 e 24) não forem iguais, torna-se necessário
medir os pedestais longitudinalmente e transversalmente, conforme Figura 28, a fim de
localizar os pedestais que estão fora de alinhamento e determinar o quanto estão fora.
As duas barras do pedestal central do truque DDM-45 (Figura 29) são partes
importantes do sistema de transporte de carga da locomotiva.
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Figura 29
As barras devem ser examinadas sempre que uma manutenção for efetuada,
verificando se a folga dos pinos está satisfatória e se os pinos e as barras não estão
danificados.
Logo após isso, você deverá introduzir o pino da barra, através do furo da estrutura,
observando, além disso, que:
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uma chapa redonda é colocada sobre o furo na parte inferior da estrutura e
soldada em sua posição.
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1) Imagine-se fazendo a remoção do motor de tração da locomotiva DDM-
45. Você sabe que durante esse procedimento deve-se observar, com
muita atenção, o quadro elétrico. Sendo assim, enumere os círculos de
cada imagem abaixo (que representa o quadro), de forma que eles
simulem as lâmpadas que acendem e apagam durante todo o processo de
remoção do motor.
4º passo 5º passo
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3) Você está iniciando suas atividades de remoção de truques e, durante
seu trabalho, às vezes, confunde os procedimentos específicos que
aprendeu para cada tipo de truque. Elabore, para se organizar então, a
tabela a seguir, que possui todos os passos da remoção de truques para
cada tipo de locomotiva, marcando com um X o procedimento
correspondente ao(s) tipo(s) de locomotiva(s).
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