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Apostila do Participante
PREFÁCIO 03
GLOSSÁRIO 73
Aconselhamos você a participar constantemente dos Programas de Capacitação oferecidos para a Rede
Chevrolet e a acompanhar as instruções e dados técnicos dos Manuais de Serviço e/ou Boletins de
Serviço, a fim de se manter atualizado e a aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos sobre
cada sistema.
•Evitar que as irregularidades da via sejam transmitidas diretamente aos ocupantes do veículo;
proporcionando conforto
• Conservar as rodas em posição favorável, mantendo os pneus em contato com a via em todo
tipo de irregularidade, permitindo a tração em aceleração, desaceleração e / ou mudança de trajetória.
AUSÊNCIA DE SUSPENSÃO
Todas as irregularidades da superfície da faixa de rodagem são transmitidas aos ocupantes do automóvel.
SUSPENSÃO EFICIENTE
As rodas movem-se facilmente para cima e para baixo, porém, graças aos componentes da suspensão, os ocupantes do
automóvel não sentem esses movimentos.
Quando nos referimos à suspensão, frequentemente lembramo-nos apenas das molas ou dos
amortecedores, porém devemos considerar todos os elementos estruturais que garantem o
posicionamento das molas, dos amortecedores e das rodas.
•Massa Suspensa – considerada como toda massa (peso) acima das molas, como a carroceria, conjunto
Powertrain, ocupantes, etc...
Essa Energia de Reação também esta relacionada com a rigidez da mola, também chamada “Constante
Elástica da mola” que é a característica mais importante da mola porque é ele que irá influir
decisivamente nas condições de conforto e estabilidade do veículo onde será montada a mesma, pois é
determinante para ajustar a altura do veículo compensando a carga transportada pela suspensão, bem
como sua capacidade de deformação ou “curso da suspensão”.
Outra Energia de Reação esta relacionada com a rigidez do pneu, ou “taxa do pneu” que é semelhante à
taxa da mola e pode influenciar no comportamento do veículo em conforto e segurança, embora com
menor intensidade do que a “Constante Elástica da mola”.
Quando comprimidos ou flexionados, os elementos elásticos, como mola e pneu, acumulam a energia
fornecida por esses movimentos e retornam esta energia durante a distensão em forma de impulso, o
que provocará a oscilação do componente.
Para controlar este inconveniente da oscilação, temos outro componente aplicado que é o amortecedor,
o qual é responsável pelo coeficiente de amortecimento, enquanto a estrutura do pneu e o ar contido em
seu interior respondem pelo coeficiente de amortecimento do pneu.
O sistema de suspensão está atuando permanentemente, uma vez que, mesmo parado, o veículo
repousa sobre os seus componentes.
A forma da condução do veículo; características das vias; condições climáticas (ventos, chuvas, etc..) e
outras variáveis farão surgir exigências diversas que deverão ser absorvidas pela suspensão.
Para realizar eficientemente a função proposta, os sistemas de suspensão são desenvolvidos pela
engenharia de produto, combinando os diversos elementos disponíveis, considerando:
Se um componente produzir uma vibração suficientemente forte, esta vibração poderá superar a
isolação existente e o componente deverá ser reparado ou substituído.
Os componentes giratórios (rodas e pneus) irão causar vibrações quando houver excessivo
desbalanceamento ou descentralização., porém esses devem ser os menores possíveis.
As vibrações também tendem a ser transmitidas na estrutura da carroceria para outros componentes.
Portanto, por exemplo, apenas a vibração do banco não significa que a fonte da vibração está no banco.
Eliminar um dos 3 elementos geralmente irá corrigir a condição. Devemos decidir, a partir da informação
coletada, que elemento faz mais sentido reparar.
Para o exemplo abaixo, se adicionarmos um suporte na coluna de direção, isso poderá evitar a vibração
do volante da direção, mas a inclusão de um suporte não é uma solução prática. O reparo mais direto e
efetivo seria fazer o balanceamento correto dos pneus.
As vibrações também podem produzir ruídos. O ruído é uma forma de energia propagada em forma
ondulatória a partir de uma fonte emissora.
Oscilar é a derivação ou desvio não desejado do veículo para qualquer lado a partir do curso reto do
volante de direção.
Podemos verificar nas figuras abaixo, as possíveis variações de oscilação e/ ou desvios de direção, qque
atuam sobre a suspensão do veículo
MERGULHO LATERAL
VERTICAL
• Suspensão Dependente;
• Suspensão Semi-Independente
• Suspensão Independente
Suspensão Dependente
Este tipo de suspensão é caracterizado pela existência de um eixo rígido ligando as duas rodas. Com esta
montagem, qualquer movimento executado por uma das rodas é refletido com igual intensidade na
outra roda.
A robustez e simplicidade de manutenção tornam este modelo muito popular em veículos pesados como
caminhões, ônibus e algumas caminhonetes.
Este sistema apresenta o inconveniente de ser pouco confortável, além de alterar o ângulo de contato
do pneu com o solo quando um obstáculo tiver que ser transposto.
É aplicado em nossa linha de produtos na suspensão traseira da Nova S10 e Trailblazer, por exemplo.
A flexão pode ser realizada por Feixe de Molas (Feixe de Lâminas) ou Molas Helicoidais como
demonstrado abaixo.
Amortecedores
Mola Helicoidal
O eixo é fixado ao chassi por dois braços com buchas elásticas, funcionando como alavancas de torção.
Com esta estrutura, os movimentos executados por uma das rodas é refletido parcialmente na outra
roda uma vez que o eixo apresenta uma torção limitada funcionando como uma barra estabilizadora.
O perfil utilizado no eixo pode ter o formato tubular, “U”, “V”, “T” ou cruciforme, “H”, que são os mais
utilizados.
A simplicidade de manutenção com poucos elementos tornam este modelo muito popular em veículos
leves.
Principais vantagens:
Este sistema é aplicado em nossa linha de produtos na suspensão traseira do Celta, Onix, Prisma, Agile,
Cobalt e Spin por exemplo.
A - Braços Triangulares
Talvez esse seja o mais antigo sistema de suspensão independente que permaneça em uso em muitos
modelos por causa de uma grande virtude: a possibilidade de controle perfeito da posição da roda por
todo o curso de movimento da suspensão, inclusive compensando os efeitos da rolagem.
É chamado de double wishbone (dupla forquilha) ou Short Long Arm (braços curtos e longos), em inglês.
Consiste em dois braços de comprimentos desiguais (o inferior mais longo), triangulares ou não,
montados em planos sobrepostos. Esses braços no Brasil são conhecidos por bandejas.
O superior geralmente é um pouco inclinado para o centro do veículo, para compensar parte do
processo de rolagem nas curvas, mantendo a roda externa na vertical.
Pode também ser adotado um braço tensor longitudinal combinado com braço transversal inferior
simples, como no Opala.
A mola helicoidal e o amortecedor, concêntricos, são em geral instalados entre o braço inferior e um
apoio mais acima, passando através do braço superior.
É uma variação do sistema de braços sobrepostos ou de braços múltiplo (quatro ou mais), é a chamada
de MultiLink.
A diferença é que cada braço — superior e inferior — vem dividido em duas ou mais partes, sendo a sua
geometria, a mesma dos braços superpostos.
Este sistema permite um ótimo controle dos ângulos da geometria da suspensão, o que se reflete com o
excepcional desempenho no controle direcional do veículo.
Foi idealizada por Earle S. MacPherson nascido em Highland Park, Illinois em 1891. Em 1934, ingressou na
General Motors, tornar se chefe engenheiro de design da Chevrolet divisão em 1935. MacPherson foi o
engenheiro-chefe da Chevrolet Cadet, um projeto de carro compacto. Em 1950, na London Motor Show,
surgem os primeiros carros com suspensão MacPherson.
A parte superior da mola apoia-se no chassi do veículo, e a inferior no prato inferior integrado no corpo
do amortecedor, que também constitui o eixo de rotação da direção.
Em curvas, torcemos fisicamente a estrutura do amortecedor (e, consequentemente, a mola) para virar
a roda.
Todo o conjunto se vira numa placa de apoio ou rolamento no topo (conjunto de suporte), e no pivô da
suspensão do braço inferior, o que permite que se realize o movimento.
A versatilidade do sistema permite sua utilização na dianteira ou traseira do veículo e em eixos de tração
ou não, independentemente.
Este sistema é aplicado na suspensão dianteira em praticamente todos nossos modelos de passeio,
como a suspensão dianteira do Cruze.
PNEU MOLA
AMORTECEDOR
BARRA
ESTABILIZADORA
MANCAL
PIVÔ
BRAÇO DA SUSPENSÃO
BUCHA DA SUSPENSÃO
Existem vários tipos de molas, sendo que sua Constante Elástica – número de oscilações que a mola
fará depois de comprimida e liberada – é uma de suas principais características, pois determina a força
(peso) necessária para causar uma flexibilização adequada. A relação entre o peso do veículo e a rigidez
da mola, por sua vez, estabelece a frequência de oscilações.
Quanto mais alto o valor dessa frequência, mais rígido, ou menos confortável, é o veículo.
Observando-se as figuras abaixo, teremos uma visão didática do significado da constante elástica.
A constante elástica da mola é definida pela seguinte equação :
A mola comprimida ou flexionada acumula energia produzida pelo movimento da carroceria, que será
dissipada em movimentos de oscilação. No caso das Barras de Torção, que também são um tipo de mola,
onde os impactos são absorvidos torcendo a barra de aço reta sobre seu eixo longitudinal.
Para lidar com as diferenças de peso e desempenho de cada veículo e de cada projeto, as molas também
foram sendo adequadas, sendo assim, disponibilizados diversos tipos, como os que observamos a seguir:
BARRABarra
DE TORÇÃO
de Torção
FEIXE DE MOLAS TRANSVERSAL
Transversal
A inspeção visual das molas também poderá trazer informações importantes para o diagnóstico de
sintomas relatados pelos clientes.
O amortecedor abastecido com óleo, que incorpora uma haste móvel que é conectada a um êmbolo no
interior do amortecedor. As válvulas internas do amortecedor oferecem resistência ao fluxo de óleo e,
consequentemente, inibem o movimento rápido do êmbolo e haste.
Observe na figura abaixo como o amortecedor funciona como freio do movimento indesejado da mola,
porém sem, impedir a absorção e dissipação da energia da mola.
As características do projeto para absorver e dissipar a energia imposta dará ao veículo o equilíbrio
entre a maciez ou firmeza conforme o projeto da suspensão.
O selo de vedação ou retentor é especial para esse tipo de amortecedor. Possui um lábio para prevenir a
entrada de pó ou sujeira e dois lábios que previnem o vazamento do óleo. A base do selo é flexível,
funcionando como uma válvula de retorno do gás, mantendo a pressão de gás somente no tubo
reservatório.
A preparação e fixação do amortecedor durante a instalação pode determinar o tempo de vida útil deste
componente, assim o excesso de torque na fixação torna o conjunto muito rígido, o que poderá provocar
o empenamento da haste ou até sua ruptura.
A falta de “escova” (normalizar o fluido no interior) do amortecedor pode provocar o seu acionamento
até o final de curso nos primeiros acionamentos durante o uso e romper os selos de vedação ou danificar
as válvulas internas do pistão e da base.
A torção da haste durante a montagem pode danificar as válvulas do pistão e o rompimento dos selos de
vedação.
Para que a mola e o amortecedor possam executar com eficiência suas funções, os mesmos devem
permanecer precisamente posicionados.
Outra função do braço da suspensão é manter roda e pneu posicionados de forma correta para o
contato com a pista e com a direção desejada do veículo durante a articulação do braço, o eixo de
apoio do cubo de roda deve ser mantido na mesma posição.
Portanto relativa ao solo e a articulação do braço com a junção (montante) deve permitir a rotação do
conjunto roda e pneu na direção comandada
Cerca de 99% das reclamações sobre defeitos de rolamentos são causadas por falha no manuseio
(manutenção) ou utilização inadequada (buracos, bordas) excesso de velocidade ou de carga.
A pré carga é calculada e especificada para a montagem através da aplicação do torque, recomendada
em nossa literatura.
Pense sobre o que aconteceria a um carro em uma curva fechada. A parte do carro do lado externo da
curva é puxada para baixo em direção à estrada e parte do carro no lado interno da curva é levantada.
Em outras palavras, o chassi do carro "gira" 10, 20 ou 30º para o lado externo da curva.
Se você fizer uma curva muito rápida, os pneus no lado interno se levantam da estrada e o carro pode
capotar.
Uma barra estabilizadora tenta manter o chassi do carro na horizontal, movendo a força de um lado do
carro para o outro.
BARRA ESTABILIZADORA
Os pneus do automóvel são muitas vezes vistos como um componente de menor importância, isto não
podia estar mais longe da verdade. Os pneus são o único ponto de contato entre o veículo e a estrada.
Não só têm de se adaptar a uma variedade de sistemas de suspensão e responder com precisão
aos comandos da direção, como também têm de rolar com suavidade e serem duráveis.
Acima de tudo, para que os veículos permaneçam firmes e em segurança na estrada, os pneus têm de
saber lidar com as forças sobre eles exercidas, na Frenagem, na aceleração, ou em curva.
Os pneus são construídos com uma estrutura básica, porém são determinados para as características
de cada veículo.
Estas especificações são detalhadas na carcaça do pneu e nas tabelas de especificações técnicas de
cada veículo.
ALTURA DA SEÇÃO
(PERFIL)
LARGURA
DA SEÇÃO
ESTRUTURA DO PNEU
Os pneus tem por baixo da borracha uma carcaça. Esta carcaça é a responsável por oferecer
estabilidade e resistência aos pneus. A diferença entre as carcaças está, basicamente, na forma como
as lonas são dispostas.
Pneu diagonal
Esse pneu utiliza a carcaça com lonas sobrepostas, formando um aspecto diagonal, pois elas passam
uma por cima da outra. As fibras que compõem estas lonas são têxteis.
No chão, sem carga no carro, ela cria uma marca oval quando o pneu começa a rodar. Já com carga, a
marca fica um quadrado com pontas arredondadas e as tiras interiores tortas.
Pneu radial
Esta evolução da tecnologia permitiu que os fios da carcaça pudessem ficar dispostos
perpendicularmente ao plano de rodagem, ou seja, eles correm em direção ao centro do pneu, não
causando sobreposições entre si.
No chão, com carga ou sem carga, ela mantém a mesma marca: tiras interiores retas e quadrado com
pontas arredondadas.
VELOCIDADE CARGA
Código Suportado (km/h) Código Carga máxima (kg) Código Carga máxima (kg)
N 140 70 335 97 730
P 150 71 345 98 750
Q 160 72 355 99 775
R 170 73 365 100 800
S 180 74 375 101 825
T 190 75 387 102 850
U 200 76 400 103 875
H 210 77 412 104 900
V 240 78 425 105 925
VR 210 a 240* 79 437 106 950
ZR acima de 240* 80 450 107 975
W 270 81 462 108 1000
Y 300 82 475 109 1000
* Capacidades reais não informadas. 83 487 110 1030
84 500 111 1060
85 515 112 1090
86 530 113 1120
87 545 114 1150
88 560 115 1180
89 580 116 1215
90 600 117 1250
91 615 118 1285
92 630 119 1360
93 650 120 1400
94 670 121 1450
95 696 122 1500
96 710 123 1550
Os pneus instalados na fábrica foram projetados para operar satisfatoriamente sob cargas até e,
inclusive, a capacidade total de carga nominal quando estes pneus são inflados às pressões
recomendadas.
Vale lembrar que nos casos de especificações de pneus do novo Cruze, devemos estar atentos as
diferenças de medidas dos sistemas métrico e sistema europeu e que devemos fazer os ajustes com
auxílio do GDS no veículo para não termos erros de funcionamento.
Tala (largura) - A tala, ou largura, também é dada em polegadas e, num carro de passeio, varia entre 5 e
6,5 polegadas.
Offset - O offset é a distância entre a linha central da roda (o meio da tala) e o ponto de assentamento
da roda. O offset pode ser positivo, quando este ponto está para fora (para o lado da roda), zero, quando
forem coincidentes, e negativo, quando o ponto de assentamento estiver para dentro, mais próximo do
freio.
O sistema de monitoramento de pressão do pneu (TPM) adverte o motorista quando há perda ou ganho
significativos de pressão em algum dos 4 pneus e permite que o motorista acesse as pressões individuais dos
pneus e as respectivas posições no centro de informação do motorista (DIC).
O sistema utiliza o módulo de controle da carroceria (BCM), centro de informação do motorista (DIC), conjunto dos
instrumentos do painel (IPC), receptor de travamento de portas por controle remoto (RCDLR), sensor de pressão
com transmissão por rádio frequência (RF) em cada conjunto de roda/pneu e o circuito de dados seriais para
executar as funções do sistema.
Quando o veículo está estacionado, o acelerômetro interno dos sensores está inativo, o que posiciona os sensores
em estado estacionamento. Neste estado, os sensores fazem amostragem da pressão do pneu uma vez a cada 30
segundos e não transmitem este resultado se não houver alteração na pressão do pneu. Quando a velocidade do
veículo aumenta, a força centrífuga aciona o acelerômetro interno dos sensores, fazendo com que os sensores
passem ao modo de rolagem. Neste modo, os sensores fazem amostragem da pressão do pneu uma vez a cada 60
segundos.
O RCDLR recebe e traduz os dados contidos em cada transmissão RF de sensor na presença do sensor, modo do
sensor e pressão do pneu. O RCDLR transmite os dados de pressão e posição do pneu para o DIC através do
circuito de dados seriais, onde os mesmos são apresentados.
Os sensores comparam continuamente a sua amostragem mais recente, verificando se
houve alteração de 8,3 kPa (1.2 psi) de pressão no estado estacionado ou no estado de
rodagem.
Quando o sistema TPM detectar uma perda ou ganho significativos de pressão de pneu, o
ícone da luz indicadora de monitoramento de pressão do pneu irá acender no IPC.
O ícone da luz indicadora e a mensagem DIC poderão ser apagados ajustando-se as
pressões do pneu ao kPa/psi recomendado e dirigindo-se o veículo acima de 50 km/h
(25 mph) durante no mínimo 2 minutos.
Função
• Converter o movimento giratório do volante, executado pelo motorista em movimento angular para as
rodas direcionais do veículo. Com isso o motorista passa a ter o controle direcional do veículo com
facilidade, conforto e segurança.
Comportamento Direcional
1 | Os choques resultantes das irregularidades do solo devem ser ao máximo amenizados, sendo
transmitido ao volante apenas para o motorista sentir o contato do pneu com a pista e auxiliar no
controle direcional.
2 | Com o veículo em movimento retilíneo, as rodas devem permanecer em linha reta e ao realizar uma
curva, as rodas devem retornar a posição original automaticamente e permanecerem estáveis.
3 | O sistema de direção do veículo deve possuir a menor relação de redução possível, ou seja, o número
de voltas do volante esterçando-o do fim de curso do lado esquerdo ao fim de curso do lado direito (de
batente a batente) deve ser o mínimo possível.
Ao contrário do que imaginamos inicialmente, as rodas dianteiras dos veículos e até mesmo as rodas
traseiras de alguns veículos não são precisamente paralelas.
Devido a necessidade de ajuste ao efetuar o esterço no volante, as rodas possuem ângulos diferentes
para facilitar a rolagem dos pneus no solo. Este ângulo é determinado pela geometria de Ackerman.
Vamos imaginar que o veículo com o volante todo esterçado para a esquerda realiza um percurso de
circunferência. As rodas do lado direito deste veículo irão percorrer uma distância maior do que as rodas
do lado esquerdo.
Isto é possível mantendo o alinhamento dos braços da direção direcionados ao centro do eixo traseiro,
de forma que, se traçarmos uma linha imaginária, eles se cruzem quando a direção está neutra.
Para obter um perfeito controle direcional do veículo, temos no sistema de direção três fatores que
determinam as principais características:
• Componentes do sistema - Componentes fixos e móveis, como braço da direção, pivô e caixa
de direção;
• Assistência ao esterço - Assistência Hidráulica ou elétrica;
• Ajustes do sistema - Ajustes de Convergência, câmber e caster.
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1 | Volante
Componente de ligação entre o sistema e o motorista. Responsável por transmitir as necessidades do
motorista ao sistema de direção para manter ou mudar o sentido do veículo.
3 | Coluna de Direção
Transfere os movimentos do eixo intermediário para a caixa de direção e possui as seguintes
características:
Constituída por alguns componentes colapsíveis que, consistem de um longo eixo que conecta o volante
à caixa de direção. Porém, o projeto colapsível é composto de uma parte interna e outra externa,
pressionadas bem juntas, com uma certa quantidade de rolamentos de aço entre elas.
Esses rolamentos são pressionados nas partes de aço e são mantidos no lugar por uma forte resina, que
é projetada para endurecer e então quebrar depois de um nível específico de pressão aplicada.
No evento de um impacto frontal, os rolamentos entre as partes ficam livres, permitindo que a parte de
dentro mova-se, como em um telescópio, antes que a pressão seja suficiente para fazer a coluna ser
atirada contra o motorista.
Dessa forma, a energia recebida pelo impacto frontal é completamente absorvida pelas partes
colapsíveis da coluna
Em alguns casos, é responsável por possibilitar a movimentação da coluna de forma a se ajustar melhor
às características do motorista.
Agrega entre seus componentes o sistema de trava de movimentação que, ao retirar a chave do contato
do veículo, não mais permite giro do volante.
Temos atualmente para os veículos de passeio dois tipos de caixa de direção, que se diferenciam apenas
pela forma de transmissão de movimento da coluna de direção para os braços. Também temos
atualmente para caminhões e utilitários esportivos, outro tipo de caixa de direção.
Na caixa de direção do tipo setor e rosca sem fim, temos um pinhão tipo rosca sem fim conectado na
extremidade da coluna de direção, instalado internamente a caixa, que aciona uma engrenagem parcial,
chamada de setor. Esta engrenagem parcial é ligada ao braço pitman, que movimenta os braços da
direção de acordo com o lado que viramos o volante.
Você pode imaginar a engrenagem em duas partes. A primeira parte é um bloco de metal com furo
rosqueado.
Esse bloco possui dentes de engrenagem em seu lado externo, os quais se acoplam na engrenagem
que movimenta o braço pitman (veja o diagrama acima).
O volante de direção se conecta a uma haste com rosca similar a um parafuso que se encaixa no furo
do bloco.
Quando o volante gira, o sem-fim gira com ele. Em vez de girar e penetrar ainda mais no bloco, como
faria um parafuso comum, este é mantido fixo de modo que, quando ele gira, move o bloco, o qual
movimenta a engrenagem que gira as rodas.
Este componente não necessita de lubrificação periódica, vindo do fabricante com este compartimento
devidamente lubrificado e lacrado.
C | Coifa – Responsável pela vedação do ambiente interno da caixa de direção. Evita que impurezas
contaminem a lubrificação e danifiquem os componentes, diminuindo sua vida útil.
F | Braços Externos – Ligado diretamente nas extremidades do lado direito e esquerdo do veículo,
transmite o movimento para a barra de direção e por consequência, para os braços externos da
direção.
Por exemplo, se o volante de direção está rodado a 20° e as rodas dianteiras só vire 1°, que dá uma
relação de direção de 20:1.
No caso de motociclos e bicicletas, a relação da direção é sempre 1:1, porque o volante é fixo para a roda
dianteira.
Uma relação de direção de x:y, significa que uma volta de volante, x grau(s) faz com que a roda(s) se
desloquem, y grau(s).
Isso, juntamente é o ângulo máximo de deflexão das rodas dá o número de voltas de batente a batente
para o volante.
Por exemplo, se um carro tem uma relação de direção de 18:1 e as rodas dianteiras têm uma deflexão
máxima de 25°, então a 25°, o volante foi girado 25°x18, que está a 450°.
Que seja apenas para um lado de modo que toda a direção vai de menos 25° a mais 25°, dando um
bloqueio de ângulo de bloqueio no volante de 900°, ou 2,5 voltas (900° / 360).
Uma relação de direção superior significa que o volante está virado mais para fazer as rodas se
deslocarem, mas será mais fácil para girar o volante.
Uma relação de direção inferior significa que o volante é girado menos para fazer as rodas virarem, mas
que será mais difícil para rodar o volante.
Os veículos maiores e mais pesados que têm frequentemente uma relação de direção superior, o que
tornará mais fácil o volante para virar.
Se um veículo tiveram uma baixa relação de direção, seria muito difícil de virar o volante.
A relação da caixa de direção a cada veículo tem uma relação de direção inerente ao seu projeto.
Relação de direção dá a vantagem mecânica do condutor, permitindo que gire os pneus com o peso de
todo o carro sentado sobre eles, mas mais importante ainda, significa as rodas de direção não precisa
ser ligado um grande número de vezes para fazer com que as rodas se movam.
6 | Braço auxiliar
Geralmente fixado na carroceria, é o ponto de fixação
para auxilio da sustentação dos componentes do sistema
de direção.
7 | Barra de Direção
Combinação entre hastes e braços de controle da geometria da direção. Na caixa de direção tipo pinhão
e cremalheira, a barra de direção é a conexão entre os braços de direção e os braços da caixa de direção
por meio de pinos esféricos, chamados também de terminais de direção.
Na caixa de direção tipo setor e rosca sem fim, a barra de direção é movimentada pelo braço pitman.
Nos dois casos citados, os componentes da barra de direção são responsáveis pelo ajuste de parte da
geometria da direção. Nos dois casos citados, os componentes da barra de direção são responsáveis
pelo ajuste de parte da geometria da direção.
9 | Braço da direção
Responsável por sustentar o conjunto de semi eixo, roda, pneu e sistema de freio dianteiro. Determina
também o sentido do veículo de acordo com a configuração dos outros componentes vistos.
Para veículos de passeio, a Chevrolet adota o tipo de caixa de direção tipo pinhão e cremalheira,
portanto nosso detalhamento será baseado neste modelo de caixa.
Valv. Alívio
de Pressão Reservatório
Tubul. Alimentação
da Bomba
Tubul. Retorno
Bomba Rotativa
Tubul. Pressão
• Reservatório de fluido
Acumula o fluido da direção hidráulica. Montado no nível acima de toda a tubulação para evitar entrada
de ar, possui nível mínimo e máximo que deve ser respeitado para evitar vazamentos e falta de fluido no
sistema.
IMPORTANTE: Em todas as revisões do veículo, devemos verificar o nível do reservatório. Sempre realize
esta ação com o veículo desligado.
IMPORTANTE: A cada 30.000km., devemos verificar quanto a vazamentos nas conexões da tubulação.
• Bomba Rotativa
O sistema hidráulico exige alta pressão para auxiliar a movimentação dos braços da suspensão. Esta
pressão é gerada pela bomba rotativa, chamada também de bomba de palhetas.
A bomba possui este nome por ter incorporado em seu eixo rotativo palhetas para impulsionar o fluido
hidráulico pela tubulação.
Este eixo possui uma polia impulsionada por uma correia movida pela árvore de manivelas.
• Tubulação de Pressão
Possui componentes rígidos e flexíveis. Sua função é conduzir o fluido pressurizado para a caixa de
direção.
IMPORTANTE: A cada 30.000km. devemos verificar quanto a vazamentos nas conexões da tubulação.
• Tubulação de Retorno
Mesmo sem realizar manobra, a bomba rotativa continua pressurizando o fluido hidráulico.
Como este fluido não é utilizado para movimentar os braços da direção, ele é encaminhado à tubulação
de retorno ao reservatório por meio de uma relação de orifícios internos da caixa.
No caso de movimento que não necessite de toda a pressão fornecida pela bomba, parte do fluido é
encaminhada novamente ao reservatório.
O fluido utilizado nos sistemas de direção hidráulica da Chevrolet geralmente são Dexron e possibilitam:
• Perfeita pressurização do sistema;
• Preservação dos componentes contra corrosão e desgaste;
Este motor elétrico auxilia no movimento dos braços ou da coluna de direção, auxiliando no giro do
volante para direita ou esquerda.
O motor elétrico é comandado por um módulo de gerenciamento que determina o sentido e a velocidade
de esterço de acordo com o sinal que recebe de um sensor de esterçamento.
Além da caixa de direção, do tipo Pinhão Cremalheira, temos outros componentes que se destacam no
auxílio para comunicação e fornecimento de informações para o perfeito funcionamento, como:
• O módulo ECU, que trás as informações de velocidade do veículo, para determinar o nível de
assistência do motor elétrico ao esterço.
• O módulo BCM, que trás as informações do Controle de Carroceria para o auxílio da assistência;
• O sensor de torque do eixo da direção, com a sua entrada principal determina o sentido da direção e a
quantidade de torque necessário para o auxílio ao esterço.
• Motor Elétrico - é um motor reversível de corrente contínua sem escovas de 12 volts. Esse motor auxilia
no movimento de deslocamento linear da caixa de direção. A forma de transferência desse auxílio pode
ser por meio de um eixo sem fim ou ainda por uma correia.
O módulo de controle recebe as informações de rotação do volante bem como a velocidade do veículo e
demais informações de comportamento da carroceria e comanda a ação do motor elétrico que esta
acoplado a coluna de direção através de um pinhão, o qual possui uma relação de 20:1, ou seja para um
deslocamento de 1º no volante, ocorre um deslocamento de 20º nas rodas.
Quando a direção é virada, o sensor de torque do eixo de direção detecta a quantidade de torque e
sentido da direção, sendo aplicado ao eixo da coluna de direção e gerencia a quantidade apropriada de
corrente ao motor da direção elétrica.
Em velocidades baixas, mais auxílio é fornecido para facilitar o esterço durante as manobras de
estacionamento. Em altas velocidades, menos auxílio é fornecido para melhor sensação de estrada e
estabilidade direcional.
Nesse novo sistema de assistência requer uma ferramenta especial de ajuste da tensão da correia do
motor. Ferramenta especial é necessária porque é recomendado a medição da tensão da correia com
frequência para obter um ajuste preciso.
Temos potenciais problemas ao montarmos o motor sem nenhum ajuste de tensão da correia, ou seja:
• Tensão maior do que a especificada: A fricção será aumentada e pode afetar a capacidade de retorno
do volante do veículo, além de provocar o ruído no funcionamento.
• Tensão menor do que a especificada: Pode fazer o deslizamento da correia e perda de assistência da
direção, além de poder ocorrer algum ruído de fricção durante o deslizamento da correia.
As ferramenta indicada para se efetuar a medição e ajuste da correia, esta na figura abaixo.
Ângulo de Convergência
Mantém o alinhamento das rodas do veículo em linha reta com deslocamento em velocidade.
Dizemos que o ângulo de convergência positiva ou negativa é o ângulo entre o eixo longitudinal do
veículo e o plano médio dos pneus ou metade da diferença de distância entre frente e traseira do aro da
roda.
A convergência afeta a estabilidade direcional e o comportamento em curvas. Nos veículos com tração
dianteira, compensa as variações de bitola quando o veículo passa por alguma imperfeição do solo.
Após efetuar a curva, esta situação de convergência negativa deve cessar, retornando ao paralelismo
especificado.
Se o ângulo de giro especificado para uma roda interna estiver fora das recomendações, os pneus do
veículo sofrerão um desgaste excessivo nas curvas, em consequência do arrasto a que são submetidos.
Diferenças superiores a 10º graus lado a lado no ângulo de convergência negativa em curvas podem
indicar uma torção ou defeito nos braços de direção do veículo.
• Ótima dirigibilidade;
• Ótima estabilidade direcional;
• Mantém o desgaste uniforme dos pneus;
• Mantém o desgaste uniforme dos lados interno e externo do pneu.
O ângulo de caster é o ângulo entre a linha perpendicular e a inclinação ângulo do Pivô da Suspensão
fixando o braço da direção, na projeção lateral.
Em conjunto com o ângulo de inclinação do pino mestre ou Pivô do braço da direção na projeção frontal,
ele influencia a alteração do ângulo de câmber em função do ângulo de direção, assim como as
características de retorno à posição central da direção.
O ângulo do câmber é a inclinação do eixo da roda em relação à superfície da pista no plano vertical.
O ângulo de câmber em pequena escala gera forças laterais adicionais, principalmente compensando os
efeitos do ângulo de rolagem em curva.
Função
Para realizar esta ação, o sistema transforma energia cinética (energia de movimento do veículo) em
energia térmica por meio de fricção ou atrito dos componentes do freio.
PEDAL DO FREIO
TAMBORES DE FREIO
SERVO FREIO
CILINDRO MESTRE
CILINDRO DE RODA
DISCOS DE FREIOS
A força exercida pelo motorista no pedal do freio é aplicada ao pistão do cilindro mestre depois de
multiplicada pelo princípio da alavanca (no próprio pedal).
Em seguida, a força é transmitida pelo fluido (que é incompressível) até os pistões dos cilindros de freio,
nos quais é novamente multiplicada, agora pelo princípio da hidráulica, em virtude do diâmetro ser
superior ao diâmetro do cilindro mestre.
Na figura abaixo podemos ver um esquema básico, para melhor compreensão, da ligação existente entre
o pedal do freio e os cilindros de freio das rodas.
No entanto, estas multiplicações da força de frenagem acarretam em um curso do pedal de freio até 3,5
vezes superior ao do pistão do cilindro mestre que, por sua vez, tem um curso entre 1,25 e 2,5 vezes
superior ao dos pistões dos cilindros do freio.
Assim, estes pistões aplicam uma força maior percorrendo, contudo, um curso menor.
Por questões de segurança, o veículo possui dois circuitos hidráulicos independentes, geralmente, um
para a frenagem das rodas dianteira direita e traseira esquerda, e o outro para a frenagem das rodas
dianteira esquerda e traseira direita.
Esse é o modelo de circuito hidráulico conhecido como “em diagonal”, no qual caso um dos circuitos
falhe por completo, sempre existe uma roda na dianteira e outra roda na traseira que permitirão reduzir
a velocidade do veículo até a imobilidade
1 | Pedal de Feio
Onde o condutor tem a possibilidade de acionar o sistema e controlar a intensidade.
2 | Servo-Freio
Multiplica o esforço aplicado ao pedal do freio pelo condutor. O servo-freio tem duas câmaras, chamadas
de câmara de vácuo e de pressão atmosférica.
A câmara de vácuo possui uma conexão com o coletor de admissão e o funcionamento do motor gera
uma depressão dentro desta câmara, que atrai o diafragma que divide estas duas câmaras.
Ao pisarmos no freio, o pedal aciona um eixo ligado diretamente ao servo-freio que empurra o
diafragma. Esta facilidade se dá porque temos duas forças agindo no diafragma: a depressão na câmara
de vácuo e a força imposta no pedal.
No interior do Servo-freio temos uma mola que ajuda o retorno do diafragma à posição original.
Reservatório de
Câmara fluido de freio
primária
Pistão
secundário Pistão
primário
Câmara Molas de
secundária retorno
de pistão
Em compromisso com a segurança que o sistema de freios deve ter, este sistema deve distribuir a força
de frenagem por igual nas quatro rodas, nos dois lados do veículo.
Para isso, temos uma tubulação que sai de uma câmara primária e pode comandar os freios da roda
dianteira esquerda e roda traseira direita. E a câmara secundária comanda as outras duas rodas.
Outro ponto que influencia na determinação do fluido de freio para as necessidades do projeto de cada
veículo é a viscosidade em baixa temperatura.
• Substituição
O fluido de freio deve ser substituído obrigatoriamente a cada 2 anos por ser um fluido higroscópico, ou
seja, com o tempo, passa a ser contaminado por absorver a umidade do ar.
IMPORTANTE: O fluido de freio pode irritar os olhos e a pele. Em caso de contato, tome as ações a seguir:
• Contato com os olhos - enxágüe totalmente com água.
• Contato com a pele - lave com sabão e água.
• Se ingerido - consulte um médico imediatamente.
Sempre que realizar a manutenção do sistema, apoie a pinça de freio com um cabo resistente, ou
equivalente, sempre que for separá-la de seu coxim, quando a mangueira flexível do freio hidráulico
ainda estiver conectada. Caso esta instrução não seja observada, a mangueira flexível de freio irá
suportar o peso da pinça, o que levará a danos à mangueira de freio e que por sua vez, levará a
vazamentos de fluido de freio.
A tubulação é conectada ao cilindro de roda e quando o freio de serviço é solicitado, a pressão do fluido
empurra dois pistões laterais a este cilindro de roda, pressionando as lonas de freio contra as paredes
internas da campana ou tambor.
Ao pedal ser desacionado, as molas forçam o retorno dos pistões à posição original.
Este conjunto de componentes possui regulagem de ajuste da distância da lona com a parede interna do
tambor.
Este sistema possui regulagem, que pode ser externa ao veículo ou interna, próximo ao console central.
Modos de Atuação
De acordo com seu modo de atuação, podemos classificar os sistemas de freios basicamente em dois
tipos:
Em um sistema de freios convencional, temos uma porcentagem de atuação para cada eixo, a fim de
otimizar estabilidade e eficiência dos freio. Esta porcentagem é de aproximadamente 70% nas rodas
dianteiras e 30% nas rodas traseiras. Em veículos utilitários, temos uma válvula que regula esta
porcentagem de atuação nas rodas traseiras de acordo com a carga colocada no veículo.
Acionamento elétrico
Acionamento mecânico Por meio de botão de dupla
Por meio de alavanca e cabos função e motor elétrico.
IMPORTANTE: Em caso de alimentação elétrica insuficiente, o freio de estacionamento elétrico não pode
ser aplicado ou desaplicado.
Componentes:
ATUADORES
DAS RODAS
Funcionamento:
O módulo de controle do freio de estacionamento também inclui a lógica para aplicação e desaplicação
do freio de estacionamento após um comando recebido do interruptor de controle do freio de
estacionamento.
Após a aplicação completa, a luz vermelha do freio de estacionamento permanecerá acesa. Se o freio de
estacionamento elétrico for aplicado enquanto o veículo estiver em movimento, um sinal sonoro irá soar
e a mensagem “Release Park Brake Switch - Libere o Interruptor do Freio de Estacionamento“, será
apresentada.
Quando o freio de estacionamento elétrico estiver liberado, a luz vermelha do freio de estacionamento
deve apagar.
O freio de estacionamento elétrico pode ser utilizado para evitar o movimento do veículo, caso seja
equipado com transmissão manual, durante as partidas em um aclive.
Este sistema irá permitir que os pés sejam usados para os pedais da embreagem e do acelerador, na
saída do veículo.
Nesta situação, execute as ações normais necessárias de embreagem e acelerador, para começar a
mover o veículo.
Para desabilitar este dispositivo, levante e mantenha levantado o interruptor de controle do freio de
estacionamento enquanto o veículo estiver em movimento, isto irá manter aplicado o freio de
estacionamento elétrico.
Neste sistema, o módulo de controle do freio eletrônico EBCM e o conjunto da válvula moduladora de
pressão do freio são reparados separadamente.
São fornecidas para cada roda uma linha hidráulica separada e válvulas solenóides específicas, o ABS
pode diminuir, manter, ou aumentar a pressão hidráulica de cada roda.
No entanto, o ABS não aumenta a pressão hidráulica acima do valor transmitido pelo cilindro mestre
durante a frenagem.
Durante a frenagem com ABS, uma série de pulsações rápidas pode ser sentida no pedal do freio.
Essas pulsações são causadas por mudanças rápidas na posição das válvulas solenóides individuais
que ocorrem quando o módulo de controle do freio eletrônico responde aos dados fornecidos pelo
sensor de velocidade da roda e às tentativas de evitar o deslizamento da roda.
Essas pulsações do pedal acontecem somente durante a atuação do ABS e param quando se retorna
ao sistema normal de frenagem ou quando o veículo para totalmente.
Um ruído de pulsação ou estalo também pode ser ouvido devido aos ciclos rápidos da válvulas
solenóides. Durante frenagem com a atuação do ABS, em pavimento seco, podem ser ouvidos ruídos
agudos intermitentes quando os pneus estão próximos a deslizar.
Esses ruídos e as pulsações do pedal são considerados normais durante a operação do ABS.
Uma quantidade normal de força aplicada ao pedal de freio é suficiente para parar um veículo
equipado com ABS.
A operação do pedal de freio durante a frenagem normal não difere da operação dos sistemas
anteriores sem ABS. Manter uma força constante no pedal de freio resulta em uma distância de
parada mais curta enquanto mantém a estabilidade do veículo.
Sensores de velocidade
Utilizados para determinar aceleração ou desaceleração. Possuem íman e bobina de fio que gera um
sinal. A rotação da roda ou do diferencial é induza de modo correto via campos magnéticos em torno dos
sensores.
As flutuações deste campo magnético geram tensão no sensor. O sensor de velocidade da roda recebe
uma tensão de alimentação de 12 Volts do módulo eletrônico de controle do freio (EBCM) e fornece um
sinal de saída ao EBCM.
À medida que a roda gira, o sensor de velocidade da roda envia um sinal de onda quadrada e corrente
contínua ao EBCM. O EBCM utiliza a frequência do sinal de onda quadrada para calcular a velocidade da
roda.
Bomba
Utilizada para restaurar a pressão nos freios hidráulicos após as válvulas serem lançadas no
sistema. Depois de uma válvula liberar a pressão, a bomba é usada para restaurar a quantidade exata de
pressão ao equilíbrio de sistema de frenagem.
O controlador modula o estado das bombas ao fim de proporcionar a quantidade desejada de pressão.
É uma central que recebe as informações dos sensores de velocidades presentes em cada pneu. Se uma
roda perde tração, o sinal é enviado ao controlador, limitando a força de frenagem e ativando os
sistemas do ABS que atuam quando as válvulas se encontram ligadas ou desligadas.
Controladores de freios ABS sabem que ocorrem desaceleração em qualquer momento, por isso
reduzem ou aumentam a pressão conforme a necessidade dos motoristas em manterem um tempo de
frenagem ideal.
Descreveremos a seguir alguns desses sistemas que se utilizam do sistema ABS, encontrados em
nossos veículos.
Então, para compensar essa variação de comportamento entre os motoristas (de maior ou menor
pressão no pedal do freio), surgiu uma tecnologia complementar ao ABS, justamente o PBA.
Quando o sistema identifica que o pedal mexeu muito rapidamente, há liberação imediata do vácuo da
unidade de vácuo e o cilindro-mestre é acionado com força suficiente para que o ABS proporcione
uma frenagem de emergência em segurança.
Esse sistema faz com que em cada roda seja aplicada uma força de frenagem diferente, conforme a
distribuição das forças resultantes aplicadas no sistema carro e pista.
Imagine um veículo a 120Km/h com uma carga no banco do carona pesando uns 100Kg a mais que o
condutor, nessa situação em uma frenagem brusca o sistema EBD irá aplicar uma força maior nas rodas
do lado do carona que do seu lado para estabilizar o carro.
O sistema possui uma válvula mecânica sensível à carga localizada no eixo traseiro que ajuda no
controle.
Assim, o sistema possibilita a distribuição de força fazendo com que cada roda receba uma força de
frenagem diferente.
Ele é muito funcional quando se guia um veículo com peso na parte traseira.
Carros sem EBD, durante frenagens, costumam ter pelo menos 2/3 da força dos freios aplicada no eixo
dianteiro, em picapes e caminhonetes essa proporção aumenta ainda mais.
Se o veículo estiver cheio de passageiros de diferentes pesos, durante frenagens bruscas, o sistema EBD
mandará uma força adequada para cada roda impedindo que o veículo perca a estabilidade.
O módulo de controle do freio eletrônico calcula a pressão do freio necessária para manter o veículo em
uma inclinação, ou grau de inclinação superior a 5%, e bloqueia aquela pressão por até dois segundos
controlando as válvulas solenoides apropriadas para ligar e desligar quando o pedal do freio é liberado.
O recurso de auxiliar de partida em terreno inclinado é determinado pelo módulo de controle do freio
eletrônico usando as seguintes entradas:
O sistema funciona como um adendo aos sistemas de freios ABS e controle eletrônico de estabilidade e
tração, ou seja, utiliza os sensores desses sistemas para determinar a força de frenagem mais
adequada, em cada roda, para que o veículo mantenha a velocidade desejada.
Essa força será alterada para mais ou para menos, se necessário, durante o período de uso do
dispositivo.
O módulo de controle do freio eletrônico calcula a pressão do freio necessária para manter o veículo em
uma inclinação, ou grau de inclinação superior a 5%, e bloqueia aquela pressão por até dois segundos
controlando as válvulas solenoides apropriadas para ligar e desligar quando o pedal do freio é liberado.
Primeiro, o módulo de controle do freio eletrônico requisita que o módulo de controle do motor reduza a
quantidade de torque para as rodas de tração por meio de dados seriais.
A diferença entre a taxa de esterçamento desejada e a taxa real é o erro da taxa de esterçamento,
que é uma medição do sub esterçamento ou do esterçamento excessivo.
Se o erro de esterçamento for muito grande, o módulo de controle do freio eletrônico tenta corrigir o
movimento da taxa de esterçamento do veículo, aplicando uma frenagem diferencial na roda
apropriada.
A quantidade de frenagem diferencial aplicada à roda dianteira esquerda ou direita é baseada tanto
na taxa de erro de esterçamento quanto na taxa de erro de deslizamento.
Em uma frenagem durante a ativação do controle de estabilidade eletrônico, é possível sentir que as
pulsações no pedal são diferentes das pulsações no pedal do ABS.
O pedal do freio vibra em uma frequência maior durante a ativação do sistema de otimização de
estabilidade do veículo.
O painel de instrumentos LIGA o indicador de alerta do freio ABS, quando ocorre o seguinte:
• O painel de instrumentos executa a verificação da lâmpada
• O módulo de controle do freio eletrônico detecta um funcionamento incorreto que desativa o ABS e envia uma
mensagem de dados seriais ao painel de instrumentos solicitando a iluminação.
O conjunto de instrumentos liga o indicador do sistema de controle de tração/estabilidade ativo quando ocorre o
seguinte:
• O painel de instrumentos executa a verificação da lâmpada
• O sistema ABS está no modo de controle de tração ou de controle de estabilidade.
• O módulo de controle do freio eletrônico detecta um controle de tração/controle de estabilidade ocorrendo e envia
uma mensagem de dados seriais ao conjunto de instrumentos solicitando a iluminação.
O painel de instrumentos liga o indicador do controle de tração desligado quando ocorre o seguinte:
• O painel de instrumentos executa a verificação da lâmpada
• O motorista desativa manualmente o controle de tração pressionando o interruptor de controle de tração. O Módulo
de Controle Eletrônico envia uma mensagem de dados seriais ao painel de instrumentos solicitando a iluminação.
O painel de instrumentos liga o indicador do controle de estabilidade desligado quando ocorre o seguinte:
• O painel de instrumentos executa a verificação da lâmpada
• O motorista desativa manualmente o controle de estabilidade eletrônico pressionando e segurando o interruptor de
controle de tração durante cinco segundos. O Módulo de Controle Eletrônico envia uma mensagem de dados seriais ao
painel de instrumentos solicitando a iluminação.
O conjunto de instrumentos liga o indicador do sistema de controle de tração/estabilidade quando ocorre o seguinte:
• O painel de instrumentos executa a verificação da lâmpada
• O módulo de controle do freio eletrônico detecta um funcionamento incorreto que desativa o controle de tração ou o
controle de estabilidade eletrônico e envia uma mensagem de dados seriais ao conjunto de instrumentos solicitando a
iluminação.