Slides - Sistema de Suspensão, Direção e Freios - Luiz Novo

MANUTENÇÃO DE
SISTEMAS DE FREIOS,
SUSPENSÃO E DIREÇÃO
DE VEÍCULOS.
Luiz Antônio Santos de Souza

Luiz.souza@fieb.org.br
SISTEMAS DE SUSPENSÃO
Objetivos:
• Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos e as capacidades
sociais, organizativas e metodológicas que permitam a compreensão da
estrutura e do funcionamento e o desenvolvimento das aptidões necessárias
para a realização das atividades de manutenção de componentes e sistemas
de suspensão, direção e freios de veículos, considerando leves, pesados
rodoviários e motocicletas.
Definição
• Entende-se por suspensão o conjunto de componentes elásticos e estruturais

situados entre as rodas e a estrutura do veículo, que tem a finalidade de reduzir os
impactos das irregularidades das pistas, com tríplice função: melhorar o conforto
do sistema de direção, a estabilidade do veículo e aderência das rodas no solo
(pista).
Conceito e funcionamento de Suspensão
Os Eixos Eram Ligados

Diretamente À Carroceria. Os
Movimentos Dos Carros Não
Eram Muito Suaves...
Funções da suspensão
• Reduzir o impacto das irregularidades das pistas;

• Melhorar o conforto do sistema de direção;
• Melhorar a estabilidade do veículo;
• Melhorar a aderência das rodas na pistas.
Conceitos Físicos
Conceito errado: Quando se fala em suspensão imagina-se algo
relacionado com molas e amortecedores
Porém não são eles os únicos

componentes do suspensão. O
sistema se divide-se em sistema
de e em 3 partes distintas.
Conceitos Físicos
Carroceria
É a primeira parte do sistema de suspensão e é chamado
de peso suspenso
Conceitos Físicos
Segunda parte
Molas, amortecedores, eixos, suportes, etc.. Compoem a segunda
parte do sistema de suspenção, que é chamado de peso não suspenso.
Conceitos Físicos
Terceira parte
Vemos que os pneus funcionam como molas, porque, na

verdade, são molas de ar.
Conceitos Físicos
Tipos de movimentos
Conceitos Físicos
Tipos de oscilação
INCLINAÇÕES
BALANÇO
TRANCOS
GUINADAS
GUINADAS
Componentes
Molas
São elementos elásticos que, quando solicitados absorvem energia mecânica.

Se comprimimos uma mola e depois soltá-la, ela distende-se violentamente e
põe-se a vibrar.
Componentes
Molas
Tem como função

sustentar o peso do
veículo.
Componentes
Mola feixe de Lâminas
Este sistema é formado por um feixe de lâminas de aço sobreposta
e tem a função de amortecer as vibrações através da flexão de suas
lâminas. Sua principal vantagem é a simplicidade e o baixo custo,
além de suportar maior carga do que a mola helicoidal.
Componentes
Componentes
Componentes
Uma das extremidades está ligada a Apresenta um perfil quase plano
carroceria pelo brinco, que permite podendo até apresentar uma curvatura
as variações de comprimento para cima, geralmente fixa ao eixo e
resultantes do funcionamento da resistente a esforços de torção
mola. resultantes das acelerações e
frenagens
Descarregada
Apoio Apoio
Carregada
Lâmina de reação
Componentes
MOLAS HELICOIDAIS
Componentes
Mola Helicoidais
Constituídas por uma barra de aço enrolada em forma de hélice, suas extremidades
estão alojadas em rebaixos, sendo normalmente uma ligada ao chassi e outra ao eixo.
Componentes
Mola Helicoidais
Frequência é o numero de oscilações que a mola fará depois de comprimida e
liberada, num determinado tempo. Considera também a amplitude das oscilações,
ou seja, a altura de cada oscilação.
Componentes
Mola Barra de Torção
Formada por uma barra de aço cilíndrica, com um reforço chanfrado em cada
ponta. Por uma ponta, a barra é fixada no chassi por meio de um suporte regulável;
na outra é fixada ao braço de controle da suspensão
Componentes
Mola Barra de Torção
Fixação da carroceria
Barra de torção
Vantagens
Longitudinal
•Economia de espaço
•Possibilita regulagem
•Pouco atrito
•Manutenção quase nula
Braço móvel
Componentes
Amortecedores
Componentes
Amortecedores
Os amortecedores tem a função de controlar os movimentos dinâmicos

executados pelas molas.
Componentes
Amortecedores
Amortecedor
Elemento de absorção
Sem Amortecedor
Com Amortecedor
Componentes
Amortecedores
Amortecedor Hidráulico
São formados por um cilindro metálico (corpo), onde se move
um êmbolo, é fixado no chassi e contém um óleo especial, o
êmbolo é preso na extremidade do eixo esse movimenta no
cilindro devido as oscilações do eixo. Válvulas permitem a
passagem controlada do óleo no cilindro através de um orifício
calibrado.
Pressurizado:
1.) Câmaras de tração e compressão
2.) Pistão
3.) Pistão de separação
4.) Câmara de gás
Componentes
Amortecedores
Componentes e funcionamento
Guarda-pó
Tubo
reservatório
Adaptadores
Componentes
Amortecedores
No sentido de compressão, a haste

é introduzida no tubo de pressão,
ocupando o espaço relativo ao seu
volume. Com isso ela desloca uma
quantidade de óleo, equivalente a
esse espaço ocupado, para o tubo
reservatório.
Componentes
Amortecedores
No movimento de tração, o óleo

retorna ao tubo de pressão, passando
pela válvula da base. O óleo que está
na parte superior do pistão é forçado
para a parte de baixo, controlado
pelas válvulas do próprio pistão.
Componentes
Amortecedores
A resistência dos amortecedores

deve ser variável de acordo com o
tipo de estrada e velocidade do
veículo. Em função das nossas
estradas serem muito diversificadas,
foram desenvolvido amortecedores
com regulagem automática que
funcionam através do sistema de
passagem de óleo e conjunto de
válvulas de ação progressiva.
Componentes
Amortecedores
Nas velocidades de movimentos lentos,

a passagem de óleo se dá no que
chamamos de primeiro estágio. O óleo
passa por uma série de entalhes na sede de
válvulas de compressão ou tração. É o
estágio onde o amortecedor opera com
impulsos lentos da suspensão, ou mesmo
com as próprias mãos.
Componentes
Amortecedores
No segundo estágio, o controle é

feito pelas válvulas de bloqueio
progressivo.
O aumento da velocidade do curso
do pistão corresponde ao aumento
gradual da abertura da válvula.
Componentes
Amortecedores
O terceiro estágio é acionado

quando há aumento de pressão
do fluído hidráulico, derivado
de movimentos mais bruscos da
suspensão.
As válvulas, então, abrem-se
totalmente e o controle é
restringido pela passagem de
óleo pelos furos do pistão
Componentes
Amortecedores
Antes de se instalar um amortecedor, este deve ser escorvado,
para eliminar qualquer bolha de ar que tenha se formado nas
câmaras de pressão durante a estocagem. para isso, segurar o
amortecedor verticalmente e bombeá-lo algumas vezes.
O torque final das porcas ou parafusos deve ser feito

com o peso do carro apoiado sobre as molas e rodas.
Componentes
Componentes
Componentes
COXIM COM ROLAMENTO DE APOIO COIFA E BATENTE INTERNO

Componentes
MANGA DE EIXO
ROLAMENTO DA RODA
CUBO DA RODA
Componentes
BANDEJA
PIVÔ
BIELETA
SISTEMAS
Componentes DE SUSPENSÃO
Componentes
Barra estabilizadora
É uma barra de torção destinada a diminuir a tendência de inclinação da carroçaria

durante as curvas, melhorando a estabilidade do veiculo. A barra é submetida a um
efeito de torção, resistindo dentro de certos limites à inclinação lateral do veiculo
SISTEMAS
Componentes
Bucha e barra estabilizadora

SISTEMAS
Componentes
Quadro de suspensão
Acomoda vários componentes do veículo, como: motor, caixa de direção e
componentes da suspensão. O único reparo permitido no quadro de
suspensão é a substituição das buchas
SISTEMAS
Tipos de Suspensões
Suspensão dependente
Eixo Rígido
Diferencial
Feixe de Molas
SISTEMAS
Eixo rígido
Mola
SISTEMAS
Efeito
Suspensão semi-independente
Sistema composto por um eixo semi-rígido que sofre torção. O movimento de uma
das rodas é transmitido parcialmente a outra. Este eixo pode ou não ser combinado
a uma barra estabilizadora.
Suspensão semi-independente
Braço Longitudinal
Perfil em U
SISTEMAS
Suspensão independente
Suspensão
Suspensão MCPHERSON:
1.) Braço Triangular (bandeja)
S 2.) Coluna com mola e amortecedor
nã 3.) Suporte da roda (manga de eixo)
SISTEMAS
Amortecedor
Triângulo Superior
Carroceria
Mola
Triângulo Inferior
SISTEMAS
SISTEMAS
Fixação da carroceria
Barra de torção
Longitudinal
Braço móvel
SISTEMAS
Efeito
SISTEMAS
SISTEMA DE ARTICULAÇÃO
SISTEMAS
SISTEMAS
Componentes
Terminais / Pivô
Terminal de articulação
SISTEMAS
Componentes
Elemento Elástico
(Mola)
Amortecedor
Eixo Traseiro
Eixo Dianteiro
Roda / pneus
MANUTENÇÃO DE
SISTEMAS DE DIREÇÃO
DE VEÍCULOS.
Luiz Antônio Santos de Souza

Luiz.souza@fieb.org.br
O sistema de direção permite ao motorista controlar a direção do

veículo. Uma série de articulações conecta o volante de direção às
rodas.
Ao girar o volante de direção, o movimento é transferido à árvore da coluna de
direção que, através de articulações de junta universal, aciona diretamente o
pinhão da caixa de direção.
O movimento rotativo recebido pela árvore da coluna de direção é modificado

em movimento linear e o torque de entrada, ampliado e enviado às barras de
direção.
Componentes
Volante
Coluna de direção
Barra de direção
Manga de eixo
Junta Universal
Roda
Componentes
Volante
Construído em aço de alta resistência e revestido externamente com material
macio e anatômico. O volante é fixado à árvore da coluna de direção através
de estrias ou chaveta.
Componentes no
volante
Componentes
Coluna de direção
Fixada abaixo do painel de instrumentos do veículo, funciona como um mancal da

árvore de direção, alojando também chaves elétricas de multi-função e, eventualmente,
a alavanca para a abertura do capuz.
Componentes
Junta Universal
Transfere o movimento circular do volante para a árvore de direção (quando a coluna

possui regulagem) e da árvore de direção à caixa de direção até um determinado
ângulo.
Componentes
Direção com pinhão e cremalheira

Componentes
Direção com pinhão e cremalheira

O movimento rotativo aplicado ao pinhão através do volante de direção, é transferido
à cremalheira e transformado em movimento retilíneo
Componentes
Direção com rosca sem fim e setor

Ao girar o volante em seu curso total aproximadamente de 4 a 6 voltas, o setor gira no
máximo 90 graus. O movimento rotativo do setor será convertido em movimento
retilíneo através das barras e articulações do conjunto de direção.
Rosca sem fim
Eixo de
Saída
Setor
Braço de comando
“Ptiman”
Componentes
Barra e porteira de direção

Componentes
Terminal de direção
Componentes
Chaveta
Componentes
Manga de Eixo
A manga de eixo é construída em aço forjado. Sua forma construtiva permite o

movimento livre da roda para cima e para baixo enquanto direciona o veículo.
Nela se encontram instalados o cubo de roda e a pinça de freio.
Componentes
Direção Hidráulica
FUNÇÕES :
- FACILITAR A DIRIGIBILIDADE;
- MENOR ESFORÇO FÍSICO;
- SEGURANÇA.
Componentes
Direção Hidráulica
Válvulas
Ao rodar-se o volante, a coluna da direção faz girar esta válvula de comando, dirigindo a
pressão hidráulica para um ou outro dos lados do embolo acoplado a própia cremalheira.
- Quando o rotor esta parado (a esquerda), o óleo passa através dos orifícios A para as
ranhuras em B, de onde retorna ao deposito sem afetar a direção.
- Quando rotor se move (a direita), o óleo e desviado para os orifícios C, menores, e
adquire pressão necessária para fazer mover a cremalheira do mecanismo da direção.
- O óleo retorna ao deposito pelos orifícios D.
Componentes
Funcionamento
Pistão
Câmaras Cremalheira
Componentes
Funcionamento
Sem esterçamento Com esterçamento

Componentes
Direção Elétrica
O sistema elétrico auxilia o motorista a girar o volante de direção através de uma unidade de
força elétrica constituída de um motor, um controlador, um sensor de torque, etc, girando
assim as rodas.
Em comparação com o sistema hidráulico o consumo do veículo cai em média de 3 a 5%.
Existem 2 tipos de sistemas: assistência no conjunto pinhão-cremalheira e assistência na

coluna.
JTEKT fabrica o sistema do tipo coluna (C-EPS). Uma vez que a unidade de força está
localizada na cabine, esse sistema é recomendado para veículos que apresentam espaço
reduzido no compartimento do motor. Esse sistema é aplicado principalmente em veículos
leves, compactos e médios.
Componentes
Direção Elétrica
Diagnóstico
Direção Elétrica
Componentes
Direção Elétrica
•A diferença da direção eletrohidráulica e da hidráulica para a elétrica é que, nesta última,

não há necessidade de óleo. Nesse caso, um motor elétrico junto à caixa de direção a torna
mais leve, sem a necessidade do sistema de mangueiras necessário à passagem do óleo.
Caso ocorra uma pane elétrica, o carro volta a ficar pesado, mas pode ser dirigido e
manobrado.
OBRIGADO

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Luiz Antônio Santos de Souza

• Entende-se por suspensão o conjunto de componentes elásticos e estruturais

Os Eixos Eram Ligados

• Reduzir o impacto das irregularidades das pistas;

Porém não são eles os únicos

Vemos que os pneus funcionam como molas, porque, na

São elementos elásticos que, quando solicitados absorvem energia mecânica.

Tem como função

Os amortecedores tem a função de controlar os movimentos dinâmicos

No sentido de compressão, a haste

No movimento de tração, o óleo

A resistência dos amortecedores

Nas velocidades de movimentos lentos,

No segundo estágio, o controle é

O terceiro estágio é acionado

O torque final das porcas ou parafusos deve ser feito

COXIM COM ROLAMENTO DE APOIO COIFA E BATENTE INTERNO

É uma barra de torção destinada a diminuir a tendência de inclinação da carroçaria

Bucha e barra estabilizadora

Luiz Antônio Santos de Souza

O sistema de direção permite ao motorista controlar a direção do

O movimento rotativo recebido pela árvore da coluna de direção é modificado

Fixada abaixo do painel de instrumentos do veículo, funciona como um mancal da

Transfere o movimento circular do volante para a árvore de direção (quando a coluna

Direção com pinhão e cremalheira

Direção com pinhão e cremalheira

Direção com rosca sem fim e setor

Rosca sem fim

Barra e porteira de direção

A manga de eixo é construída em aço forjado. Sua forma construtiva permite o

Sem esterçamento Com esterçamento

Em comparação com o sistema hidráulico o consumo do veículo cai em média de 3 a 5%.

Existem 2 tipos de sistemas: assistência no conjunto pinhão-cremalheira e assistência na

•A diferença da direção eletrohidráulica e da hidráulica para a elétrica é que, nesta última,

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