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MANUTENÇÃO DE TRATORES

AGRÍCOLAS.

• Facilitador:
• IVANOR DANIELLI
• NATURAL: SÃO JORGE DO OESTE - PARANÁ
• FORMAÇÃO: TÉC. AGRÍCOLA, TÉC. SEGURANÇA NO
TRABALHO, ESPECIALIÇÃO EM MECÂNICA AGRÍCOLA,
CURSANDO ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA.
• FONE: 66 9632-0500
• BRASNORTE- MATO GROSSO.
Apresente-se
NOME

IDADE

DE ONDE?

EXPERIÊNCIA

EXPECTATIVA?
QUEM
SOMOS
Somos integrantes do Sistema S,
mantido pela classe patronal rural e
fazemos parte de uma estrutura sindical
que abrange todo o País.

O Senar é composto por 01 Administração


Central, em Brasília, e por 27 Administrações
Regionais, estabelecidas em cada Estado e no
Distrito Federal.
Colheita de Talentos
O Sistema FAMATO
Manutenção de Tratores Agrícolas

Cadeias
produtivas: Carga horária:
• Sojicultura e • 40 horas.
Milhocultura.
Área
ocupacional:
• Mecanizaçã
o Agrícola.
Frente do
treinamento:
• ‘FPR’
Formação
Profissional
Rural.
Objetivo Principal
Seguindo as
normas
regulamentadoras

Baseando-se em cartilhas
do SENAR

Seguindo as
recomendações
presentes no
manual
Realizar a manutenção de tratores agrícolas,
conforme recomendação descrita no manual do
operador.
Avaliação e certificação

Avaliação por resultado de desempenho;


Participação do aluno.

Certificação:
Certificado de aproveitamento
(80% de Frequência (Máximo 8 Horas/Aulas Faltas))
Contrato de convivência
COMITÊS

FORNECER O APOIO AO INSTRUTOR


APOIO (BUSCAR FERRAMENTAS, SOLICITAR A
PRESENÇA DE ALGUÉM, CONTROLE DE
HORARIOS).
REALIZAR A INTEGRAÇÃO (ENCONTROS
SOCIAL CULTURAIS, EVENTOS
REGIONAIS,INFORMAÇÕES DO MERCADO
AGRICOLA)
RELATAR O ASSUNTO ABORDADO EM
RELATO AULA
Contrato de convivência
PODE NÃO PODE
PERGUNTAR MEXER NO CELULAR

PARTICIPAR CONVERSA PARALELA (FORA DE


HORA/CONTEXTO)

AJUDAR ZOMBAR DOS COLEGAS

IR AO BANHEIRO DEIXAR DE UTILIZAR OS EPIS’s


Boas práticas

Saúde e bem estar Meio Ambiente Bons Hábitos


Normas de Saúde e Segurança no
Trabalho com Maquinas

1.6
Norma Regulamentadora 31.12
Objetivo:
Garantir a saúde e segurança.

Aplicação:
Máquinas e implementos da propriedade.

Responsabilidades:
Do empregador;
Do empregado.

Direitos:
Do empregador;
Do empregado.
Cartilhas e treinamentos

1.6
Norma Regulamentadora 31.12

Quem opera?
O profissional capacitado, qualificado e habilitado as funções;

Dispositivos de segurança:
Obrigatórios e opcionais;

Elaboração de procedimentos de segurança:


Acesso, manutenção, intervenção e acionamentos.

1.6
Norma Regulamentadora 31.12
Utilização de EPI’S (Equipamentos de proteção Individual).

Luvas
Protetor Auricular
Óculos de Proteção
Sapato de proteção

Obs.: Todos devem conter C.A valido dentro do prazo.

1.6
Norma Regulamentadora 31.12
Procedimento de Partida do Motor

Todos os procedimentos a seguir dever ser realizados após a inspeção diária do equipamento
(CheckList).

1.6
Norma Regulamentadora 31.12
Procedimento de Partida do Motor
1 – Verificar a posição da chave geral do sistema elétrico.
2 - Acessar a cabine de operação por meio da escada, de frente para o equipamento e sempre
apoiando em 3 pontos com auxilio do corrimão;
3 – Sentar-se no assento principal e afivelar o sinto de segurança;
4 – Ajustar a posição do assento e coluna de direção;
5 – Verificar o ajuste de posição dos espelhos retrovisores (evitar ajuste durante o deslocamento);
6 – Verificar posição do cambio e freio estacionário (devem estar na posição neutra e freio
estacionário ativo);
7 – Meia chave;
8 – Dois toques na buzina;
9 – Aguardar alguns segundos e girar a chave de ignição.

1.6
Norma Regulamentadora 31.12
Procedimento para manutenção e intervenções no equipamento.

1 – Desligue o motor;
2 – Acione o freio estacionário;
3 – Retire a chave da ignição;
4 – Tranque a cabine de operações e guarde a chave com você;
5 – Desligue a chave geral;
6 – Utilize os bloqueios mecânico caso necessário.

1.6
Simbologia de Segurança
Simbologia de Segurança
Simbologia de Segurança
Noções de segurança do trabalho

PODE OU NÃO PODE? PODE OU NÃO PODE?

• Proibido o transporte de pessoas em máquinas e implementos;


• Permitido somente com posto de trabalho disponibilizado pelo
fabricante.
Deslocamento de máquinas
em vias publicas
CTB – Deslocamento de máquinas
Deslocamento de máquinas agrícolas em vias públicas:
DESLOCAMENTO PERMITIDO NAS SEGUINTES CONDIÇÕES:

O CONDUTOR DEVE POSSUIR CARTEIRA C,D OU E;

ATENDER ÀS DIMENSÕES (2.8 m Larg. – 4.4 m Alt. – 15 m Comp.);

REGISTRO, LICENCIAMENTO E PLACA TRASEIRA ( A PARTIR DE 2013);

EM LOCAIS NÃO SINALIZADOS PELA PLACA R-13;

NÃO SER MÁQUINA DE ESTEIRA.


Tecnologia Embarcada
As Tecnologias embarcadas visam:

• Monitorar (aferir a qualidade da operação)

• Otimizar a operação (reduzir os desperdícios e o tempo de operação).

• Facilitar a operação (reduzir as falhas operacionais causadas pelo fator


humano).
Agricultura de Precisão
 Olhando para o solo:
• Gerenciamento (com ajuste fino) da correção e adubação do solo via aplicação
em taxa variável, basicamente de calcário, potássio, fósforo e gesso;
• Com base em amostragem georreferenciada.

 Olhando para a planta:


• Gerenciar, espacialmente a adubação, com base nas colheitas
anteriores, considerando a extração;
• Isso é possível com os mapas de produtividade.
Agricultura de Precisão
 Conceito:
• Diferente de agricultura pela média;
• Entender e analisar a desuniformidade da área;
• Utilização de recursos tecnológicos.

• “Aumentar a produtividade utilizando menos recursos”


Agricultura de Precisão
Agricultura de Precisão
 Sensoriamento direto e remoto: é a obtenção de dados através de
sensores, que podem ou não ter contato com o objeto a ser analisado.

 Telemetria: é a transferência e utilização de dados obtidos de forma


remota (a distância).

 Controle de tráfego: é o planejamento dos percursos das máquinas,


através do posicionamento georeferenciado.
Telemetria
Sistemas de Posicionamento
 Os sistemas de navegação por satélites são constituídos por uma
constelação de satélites que ficam em órbita no planeta e permitem o
posicionamento ou navegação na superfície da Terra ou próxima a
ela através da recepção de ondas de rádio dos satélites.
Sistemas de Posicionamento
Sistemas de Posicionamento
• Constituído por três segmentos:

• Satélites:

• Antenas de retransmissão;

• Receptor:
Sistemas de Posicionamento
Sistemas de Posicionamento
• Receptor GNSS;

• Computador de bordo;

• Gerenciamento de dados.
Sistemas de Posicionamento
• Receptor GNSS:
• Diferentes tipos quanto à precisão de posicionamento:

• 1: uso civil (lazer), conhecido como GPS

• 2: De posicionamento pelo método de correção por cálculos internos


sem a necessidade de uso de sinais diferenciais.
Sistemas de Posicionamento
• Receptor GNSS:
• Diferentes tipos quanto à precisão de posicionamento:

• 3: De posicionamento pelo método diferencial, com precisão de até 20


cm, comumente conhecido por WADGPS (wide area – DGPS);

• 4: De posicionamento pelo método relativo com correção em tempo


real: precisão de até 2 cm, comumente conhecido por RTK
Sistemas de Posicionamento
• Computador de bordo:
• O computador de bordo é um equipamento que recebe, processa e
armazena dados transformando-os em informações organizadas e
úteis para o operador.
Tratores
• É uma máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferirem
apoio estável sobre uma superfície horizontal impenetrável, capacitam-no a
tracionar, transportar e fornecer potência mecânica, para movimentar os
órgãos ativos de máquinas e implementos agrícolas. MIALHE (1980)
Evolução

1892 Froelich
Primeiro trator movido à gasolina
Evolução

1917
Fordson
Linha de produção – primeiro
trator montado em série
Evolução

1925
Farmall
Primeiro trator adaptável á uma
série de operações agrícolas e
mecanismo que facilitava a
elevação dos implementos do
nível do solo
Evolução

1961
•OLIVER 950 – Primeiro Trator
Fabricado pela CBT
(Companhia brasileira de
tratores), com peças
importadas.
Evolução

1962
•CBT 1020– Primeiro Trator
Fabricado pela CBT 100%
Nacional.
Evolução

1992
•CBT 9450– Ultimo trator
fabricado pela CBT.
Tratores Autônomos
Tipos de Tratores

Tratores de uso Civil


Tipos de Tratores

Uso
Tratores deFlorestal
uso Florestal
Tipos de Tratores

Monocultivadores / Trator de
Monocultivadores / Trator de Rabiças
Rabiças
Tipos de Tratores

Usoagrícola:
Uso agrícola: Esteira
Esteira
Tipos de Tratores

Uso agrícola: Semi - steira


Tipos de Tratores

Uso agrícola: 4 x 2
Tipos de Tratores

Uso agrícola: 4 x 2 TDA


Tipos de Tratores

Uso agrícola: 4 x 4
Tipos de Estruturas de Chassis
 Chassi:
• A transmissão e o motor não estão sujeitos a esforços. Isto devido a existência de
duas longarinas unidas sobre as quais são montados todos os componentes
(motor, transmissão e diferencial).

• 1.1
Tipos de Estruturas de Chassis
 Monobloco
• A estrutura monobloco é formada pela união dos próprios componentes do trator
(motor-transmissão-diferencial).
Tipos de Estruturas de Chassis
 Semi-chassi:
• Geralmente utilizado para montar tratores entre 180 e 350 cv. Este modelo evita que
esforços sejam diretamente absorvidos pelo motor.
Tipos de Estruturas de Chassis
 Chassi articulado:
• Permite uso de pneus de mesmas dimensões no eixo dianteiro e traseiro;
- Maior rendimento de tração que os demais;
- Menor versatilidade para acoplamento de implementos e manobras.
Tratores: Composição
 Esquema genérico de um trator:
Tratores: Composição
 Motor :

• Definição: É um mecanismo que transforma qualquer


forma de energia (química, elétrica, hidráulica, eólica,
solar, etc.) em energia mecânica.

 Motor a combustão interna (MCI) :

• Definição: É um mecanismo que transforma a energia


química dos combustíveis (diesel, etanol, gasolina, gás, etc.)
em energia térmica e esta em energia mecânica (rotação)
• 1.1.1
Motor
 1878 – Nikolaus A. Otto :

• Construiu o motor de combustão interna de quatro


tempos, conhecido por “Ciclo Otto”)

 1893 – Rudolf Diesel:

• Inventou um motor de quatro tempos com principio


diferente do Ciclo Otto, conhecido como “Ciclo Diesel”.
Motor Funcionamento
 Elementos da Combustão (triangulo do fogo):
Motor Funcionamento
 Motor de 2 tempos:
Motor Funcionamento
 Motor de 4 tempos:
Motor: Composição
• Partes Fixas
Tampa de Válvulas

Cabeçote

Bloco

Cárter

4.3
Motor: Composição
 Partes Moveis:
Motor: Composição

4.3
Bloco do Motor
Componentes do Bloco
 Cilindro:
• O cilindro é um furo no bloco aberto nas extremidades.

• Os cilindros podem ser constituídos por uma peça sobressalente denominada


camisa, que é colocada no furo do bloco, evitando que este sofra desgaste.

• Na camisa existe um conjunto de condutores para circulação da água de


resfriamento dos cilindros, e é normalmente fundida com o bloco do qual faz
parte integrante.

Cilindros
Disposição dos Cilindros

Em “V” Em linha Opostos


Componentes do Bloco
 Cilindro:
• Dimensão da cilindrada

. C)

• N = Numero de cilindros
• R = Raio do cilindro (cm)
• 𝛑 = 3,14
• C = Curso do cilindro (cm)
Componentes do Bloco
 Cilindro:
• Dimensão da cilindrada

106,5/10 = 10,65 cm
. C)

127,0/10 = 12,7 cm
• N = Numero de cilindros
• R = Raio do cilindro (cm)
• 𝛑 = 3,14
• C = Curso do cilindro (cm)

. 12,7)
= 4.523 cm³ ou 4.5 Litros
Componentes do Bloco
 Arvore de manivelas (virabrequim):
• Á árvore de manivelas possui na extremidade posterior um flange para
acoplamento do volante do motor
• Na outra extremidade possui um eixo para transmissão de rotação ao eixo de
comando de válvulas.
• Esta transmissão pode ser feita diretamente engrenado ou por intermédio de
corrente/correia dentada.
• São normalmente fabricadas em aço ou aço fundido.
Árvore de manivela
 Componentes:

Acoplamento do
Acoplamento do Mancais fixos eixo de comando
volante do motor de válvulas
Mancais de
bielas
Câmara De Combustão
• A câmara de combustão é o espaça compreendido entre o cabeçote e o êmbolo no
ponto morto superior. Apresentam formas irregulares e é onde ocorre a combustão
da mistura ar-combustível.
Câmara de Êmbolo
Combustão

Cabeçote
Cabeçote do Motor
• O cabeçote é a parte superior do motor. Normalmente os cabeçotes de motores
resfriados a água são fabricados em ferro fundido.

• Em alguns casos são fabricados em alumínio a fim de reduzir o seu peso.


Partes Moveis do Motor
 Conheça as partes móveis:

• Pistão ou êmbolo
• Biela
• Virabrequim
• Eixo comando de válvulas
• Balancins
• Tuchos
• Válvulas
• Volante do virabrequim
Órgãos Moveis
Comando de Válvulas
• Ele controla a abertura e fechamento das válvulas de admissão e escape.
• Recebe movimento da árvore de manivelas, possui um ressalto ou came para
cada válvula e gira com metade da velocidade da árvore de manivelas.
• Os ressaltos atuam sobre os impulsionadores das válvulas em tempos precisos.

Came
Comando de Válvulas
 Tipos de comandos.

 Comando de válvulas no bloco


• O eixo comando está no bloco e aciona as
válvulas por meio de varetas.

Eixo do
Comando de
 Comando de válvulas no cabeçote -
Válvulas
OHC
• A árvore de comando é montada sobre
o cabeçote e aciona as válvulas sem o
intermédio das varetas.
Tucho mecânico
 Componentes do Tucho mecânico:
Válvulas
 Tipos de Válvulas:

• Temperatura da Válvula de Admissão é entre 250 a 300°C.


A válvula de Descarga e/ou Escape suporta temperaturas entre 700 a 750°C.

• O diâmetro da base da Válvula de Descarga pode ser 83 a 87% (0,83 a 0,87)


menor que o diâmetro da válvula de admissão.

• Exemplo:
Diâmetro da Admissão de 5 cm
5 x 0,85 (média) = 4,25
Diâmetro de Escape de 4,25 cm
Válvulas
 Partes da válvula
Bronzinas
• A função principal de uma bronzina é reduzir o atrito entre uma parte móvel de
um motor e a parte estática a ela ligada. Além disso, ela deve suportar a parte
móvel
Biela
• Uma biela é qualquer peça de uma máquina que serve para transmitir ou
transformar o movimento linear alternativo em circular contínuo.
Êmbolo ou pistão
• O êmbolo apresenta ranhuras na parte superior para fixação dos anéis de segmento.
• Existem 3 tipos de anéis de segmento: de vedação ou compressão, lubrificação e
limpeza.

• Os anéis de vedação impedem a passagem dos gases de compressão.


• Os anéis de lubrificação lubrificam os pistões e as camisas.
• Os anéis de limpeza raspam o excesso de óleo que fica na parede do cilindro,
removendo-o para o cárter.
Anéis
Volante do Motor
• O volante do motor é a peça ligada na saída do virabrequim ou árvore de
manivelas e tem dentre outras funções servir de contrapeso ou massa.

• Assim o volante girando no intervalo das explosões mantem o virabrequim


Volante do Motor
• Outra função que cabe ao volante do motor é de transmitir a força gerada pelo
motor para a transmissão já que em sua superfície de contato temos a embreagem
acoplada para receber esta força

• O volante também tem a função de receber o movimento rotativo do motor


elétrico para dar partida no motor de combustão já que em seu perímetro externo o
volante possui uma cremalheira dentada
Sistemas
Complementares
Sistema de Alimentação de Ar

4.3.1
Sistema de Alimentação
de Ar

Filtro Primário Filtro Secundário


Pré Filtro
(Principal) (Segurança)

4.3.1
Sistema de Alimentação de Ar

• (Aspirado)

4.3.1
Sistema de Alimentação de Ar

• (Turbinado)
Sistema de Alimentação de Ar

4.3.1
Sistema de Alimentação de Ar

• (Turbo Intercooler)

4.3.1
Sistema de Alimentação de Ar

4.3.1
Sistema de Alimentação de Ar

4.3.1
Sistema de Alimentação de Ar

4.3.1
Sistema de Alimentação
de Diesel

4.3.2
Sistema de Alimentação
de Diesel

4.3.2
Motor: Sistema de Arrefecimento

4.3.2
Sistema de Lubrificação

4.3.4
Embreagem
• A embreagem é um interruptor do movimento do motor para as rodas, possibilitando o
início e o fim do movimento do trator de forma suave e a mudança de marcha. Desta
forma, a embreagem tem a função de servir de dispositivo intermediário no
acoplamento entre o volante do motor e o eixo de entrada (eixo piloto) da caixa de
câmbio.

• 1.1.2
Tipos de Embreagem
• Cônica
• Cilíndrica
• Disco

• A embreagem de disco é atualmente a mais utilizada em tratores agrícolas.


Embreagem Cônica
Embreagem de Disco
Embreagem de Disco

Disco

Platô

Colar
Embreagem de Disco - Disco

Disco de Fibra Disco Cerametálico


Embreagem de Disco - Utilização
Embreagem de Disco
 Embreagem Seca:
Funciona de forma que o disco está em contato direto com o platô e o
volante, sem a ação de nenhum lubrificante. E o mecanismo mais comum.

 Embreagem á Banho de Óleo:


O conjunto funciona dentro de óleo da caixa de transmissão. O acionamento
e funcionamento é mais suave.
Embreagem
 Embreagem Mecânica com Acionamento Hidráulico:

A embreagem, em si, é igual, com disco, mas o prato de pressão é


substituído por uma série de pistões acionados por óleo, cuja missão é deslocar
o disco contra o volante.
Neste caso, quando a embreagem está embreada, é porque o distribuidor
hidráulico do sistema manda óleo com pressão aos pistões para que colem o
disco ao volante.
Quando se pisa na embreagem (desembrear), se libera a pressão sobre os
pistões e o disco se separa
Embreagem
 Embreagem Mecânica com Acionamento Hidráulico:
Embreagem

Embreagem Simples Embreagem Independente (dupla)


Embreagem de Dois Discos
Embreagem de Dois Discos
Embreagem de Dois Discos
Embreagem de Dois Discos
Embreagem de Dois Discos
Embreagem – Verificação de Folga
• Para garantir que as molas atuem totalmente sobre o disco, é deixada uma folga
entre o rolamento de encosto e os atuadores do platô (gafanhotos ou mola
membrana). Essa folga é oque chamamos de curso livre do pedal.

• Esta folga diminui a medida que ocorre desgaste do disco e se não for verificada, os
atuador esse apoiaram no rolamento de encosto e a embreagem ficará enforcada.

• Para verificar esta folga, pressione o pedal com a mão até sentir o contato do
rolamento de encosto com a mola membrana ou gafanhotos, que deve estar entre
20 a 30 mm.
Caixa de Câmbio
• A caixa de câmbio é um mecanismo composto por combinações de
engrenagens, que transmitem diferentes velocidades e forças às rodas de
tração do trator. Tem também, como função, modificar o sentido do movimento
(marcha a ré) e possibilitar o ponto neutro.

O que se ganha em força


perde-se em velocidade

• 1.1.3
Caixa de Câmbio
Caixa de Câmbio
 Exemplo do fluxo de força:
Caixa de Câmbio
 Engrenamento com sincronização
Caixa de Câmbio
 Engrenamento com garras constantes:
Caixa de Câmbio
Caixa de Grupos

Diferencial

Caixa de Marchas

Módulo da Tração Dianteira

Redução Final
Tomada de Potência

Transmissão PowerQuad PLUS


Caixa de Câmbio
Caixa de Grupo

Caixa de Marchas

Módulo da Tração Dianteira


Auxiliar
Transmissão PowerQuad PLUS
Diferencial
• A principal função do diferencial é a de diferenciar a rotação entre as duas rodas
motrizes, traseiras ou dianteiras, sob certas circunstâncias como curvas e
patinagem;
• O diferencial tem também as funções de transferir o movimento em ângulo de 90 do
pinhão para os semi-eixos e aumentar o torque para as rodas através da redução
da relação pinhão e coroa:
Diferencial
• Incorporado ao diferencial existe o bloqueio, cuja função é eliminar o efeito do
diferencial, igualando o giro das rodas, quando uma das rodas perde aderência com
o solo em patinagem.
Diferencial
Coroa e Pinhão
Diferencial
Diferencial
Bloqueio do Diferencial
Diferencial
• Alguns bloqueios se daam através de um disco de freio que
impede a ação do diferencial. (e não através de luva de
bloqueio)

• Caso o operador faça uma curva com o diferencial bloqueado


ocorrerá um deslizamento de disco, e não a ruptura da
carcaça do diferencial, como tratores que utilizam sistema de
luva.
Diferencial
 Tratores com Bloqueio Automático de Diferencial
Diferencial
 Tratores com Bloqueio Automático de Diferencial

• Bloqueio do diferencial: melhora o desempenho do veículo travando o efeito do


diferencial, os dois lados do diferencial passam a girar na mesma rotação

• O bloqueio do diferencial deve ser eliminado durante as manobras (curvas)


Redutores
• O redutor é um conjunto de engrenagens incorporadas aos eixos traseiros ou
tração dianteira auxiliar, cuja função é diminuir a rotação das rodas,
aumentar o torque e amortecer os impactos sofridos pelas rodas, evitando
danos ao diferencial e à caixa de câmbio.
Redutores
As reduções finais mais difundidas (ainda que não sejam as únicas) são do tipo de
transmissão por planetárias.

Planetária

Solar

Anelar
TDA – Tração Dianteira Auxiliar

Solenóide de
Acionamento
TDA – Tração Dianteira Auxiliar
TDA – Tração Dianteira Auxiliar
• Não utilize a tração dianteira com velocidade acima de 15 km/h.

• Não utilize pneus com desgastes diferentes entre si, como também marcas diferentes.
TDA – Tração Dianteira Auxiliar
 Eixo Dianteiro - Indicador

Indicador da Tração
Dianteira Ligado
Sistema de Freios
• Freio Mecânico Hidráulico.

4.3.5
Sistema de Freios
Freios – Especificações

• Freio de serviço – A disco em banho de óleo, com acionamento hidráulico e auto-


ajustável.

• Freio de Estacionamento – Bloqueio da transmissão, comandado pela alavanca


de grupos.
Sistema de Freios
Freios – Pedais Juntos ou Separados

• Freios a disco em banho de óleo, com


acionamento hidráulico e auto ajustável.

• A – Pedais do Freio

• Utilização Individual: Manobras fechadas e


terrenos em desnível.

• Importante: Evite o desgaste desnecessário


dos freios, Não descanse os pés sobre os
pedais do freio durante a operação do trator.
Sistema de Freios
Atuadores da Haste do Freio

• A – Hastes do Atuador
• B – Batente Superior
• C – Porcas Auto-frenantes

• Verifique o ajuste dos atuadores da haste do freio


(A) até que o pedal entre em contato com o
batente superior (B).
Sistema de Freios
Válvula do Freio

• A – Linhas de Função Tampadas


• B – Entradas
• C – Êmbolo do Freio
Sistema de Freios
Operação do Êmbolo do Freio

• A – Disco de Freio
• B – Pinhão Solar Redução Final
• C – Placa de Apoio
• D – Êmbolo do Freio Anular
• E – Da válvula de Freio
• F – Parafuso de Sangria
Sistema de Freios
Freio Pneumático

• Com acionamento a partir dos pedais do freio.


Possui também um dispositivo de freio
estacionamento para reboque,
proporcionando segurança, praticidade e
facilidade de operação.
Sistema de Freios
• Freio Pneumático Estacionário.

Válvula de Freio de Compressor


Estacionamento

Reservatório
de Ar
Acopladores de Freio Comprimido
Sistema de Freios
Entrada de
Ar Compressor

Compressor de
Ar
Mangueira
Condutora de Ar Líquido de
até o Arrefecimento do
Reservatório Cabeçote

Lubrificação
Sistema de Freios

Reservatório de Ar
Condutora de Ar
Comprimido
até os
Conectores

Entrada de Ar

Válvula para
Dreno de Água
do Sistema
Válvula do
Sistema
Sistema de Freios
• Freio Pneumático de Serviço.
Sistema Elétrico
 Funcionamento

Os motores de combustão interna necessitam de uma energia externa para que possam
ser colocados em funcionamento.

O sistema de partida tem a finalidade de vencer as resistências mecânicas do motor,


como a inércia das partes móveis e a taxa de compressão, dando inicio ao movimento e
atingindo um número de rotações suficiente para que o motor possa se manter em
funcionamento sem ajuda externa.

O circuito de partida transforma energia elétrica acumulada na bateria em energia


mecânica, fazendo girar o virabrequim dos motores diesel.

4.3.7
Sistema Elétrico
 Principais componentes do sistema de partida:

1 – Relé auxiliar
2 – Motor de arranque
3 – volante do motor
4 – Chave de ignição
5 - Bateria

4.3.7
Sistema Elétrico
 Motor de Partida

1 – solenóide
2 – alavanca de comando

3 – pinhão
4 - mecanismo da embreagem

5 – bobina de campo
6 – induzido

7 – sapata polar
8 – coletor

9 - escovas

4.3.7
Sistema Elétrico
 Bateria

4.3.7
Sistema Elétrico
 Alternador

4.3.7
Sistema Elétrico
 Relés
Os relés nada mais são do que interruptores comandados eletricamente. São
constituídos por um eletro-imã e um interruptor por retorno por mola, cujo alongamento
pode ser regulável, variando a sensibilidade do relé.
No caso do relé de cinco terminais, mantendo o relé desligado, ou seja, a bobina
sem corrente, fecha-se um par de contatos e abre-se outro. Cada contato alimenta um
circuito específico.

4.3.7
Sistema Elétrico
 Relés
Quando o eletroímã é percorrido por uma corrente maior que a de referência da
mola de retorno, o interruptor troca o circuito energizado, ou seja, fecham-se os
contatos abertos e abrem-se os fechados. Tem-se, assim, o acionamento de um
circuito em detrimento de outro. Ex: seleção de luz baixa ou alta.

No relé de quatro terminais, só ocorre o acionamento de um circuito, através de um


par de contatos (interruptor). Isso ocorre quando a bobina do eletroímã recebe
corrente. Ao interromper esta corrente, os contatos abrem-se pela ação da mola de
retorno e nenhum circuito será acionado.

4.3.7
Sistema Elétrico
 Relés – 4 terminais (pinos)
O relé de quatro terminais, possui todos os componentes básicos de um relé. No
entanto, sua função é comparada à de um interruptor de dois contatos, ou seja, quando
o eletroímã recebe uma corrente elétrica, ele aciona o interruptor que liga o circuito;
quando a corrente que percorre a bobina cessa, o interruptor volta para a posição inicial
e o circuito é desligado.

4.3.7
Sistema Elétrico
 Relés – 5 terminais (pinos)

O relé de cinco terminais tem sua função comparada com um comutador, ou seja,
quando o eletroímã não esta ligado um circuito esta aberto e o outro fechado; quando se
aciona a bobina o circuito que estava fechado se abre e o que estava aberto se fecha.

4.3.7
Sistema Elétrico
 Relés – Componentes internos

4.3.7
Sistema Elétrico
 Fusíveis

Amperagem Cor
3 Violeta
5 Bronze
7.5 Marrom
10 Vermelho
15 Azul Derretido
20 Amarelo Rompido
25 Branco
20 Amarelo
30 Verde-claro
40 Laranja Bom
60 Azul

Figura retirada do FOS de elétrica. Página 69


4.3.7
Sistema Elétrico
 Multímetro

4.3.7
Sistema Elétrico
 Ligação Serie x Paralelo

12 V 12 V
200 Ah 200 Ah

12 V 12 V
200 Ah 200 Ah

Ligação em Paralelo Ligação em Série


12V e 400 Ah 24V e 200 Ah

4.3.7
Sistema Hidráulico

4.3.5
Sistema Hidráulico
Bomba Hidráulica

Saída da bomba
Entrada da
– Linha de
bomba – Linha
pressão
de sucção

Eixo de
acionamento da
bomba

Bomba hidráulica transforma energia mecânica em energia hidráulica


4.3.5
Sistema Hidráulico
Motor Hidráulico

Saída da linha
Entrada da linha
de pressão
de pressão
(Retorno)

Rotação
(Energia
Mecânica)

Motor hidráulico transforma energia hidráulica em energia mecânica


4.3.5
Sistema Hidráulico
Comando Hidráulico Manual

Entrada da linha Entrada da linha


de pressão de pressão

O comando interrompe e/ou direciona o fluxo do fluido da linha de


pressão
4.3.5
Sistema Hidráulico
Comando Hidráulico Elétrico

4.3.5
Sistema Hidráulico
Bomba Hidráulica

4.3.5
Sistema Hidráulico

VCR

3º Ponto

Braços do
Cilindros do
Levante
Levante
Hidráulico
Hidráulico.
Sistema Hidráulico
 Visão Geral do Sistema

• A – Alojamento do Diferencial.

• B – Válvulas de Controle Remoto.

• C – Bomba Hidráulica Integrada.

• D – Linha de Sucção.
Sistema Hidráulico
 Bomba Hidráulica

• A – Linha de Sucção

• B – Bomba de Carga

• C – Filtro do Óleo Hidráulico

• D – Base do Filtro

• E – Bomba Hidráulica
Sistema Hidráulico de
Três Pontos
• Esse sistema hidráulico permite operar com implementos de engate de três
pontos. (implementos montados)
Sistema Hidráulico de
Três Pontos
 Controle de Posição:

• Controla a operação de levante e descida dos braços do hidráulico em relação ao solo,


por meio de alavanca ou botão elétrico. Deve ser utilizado para implementos de
superfície, que não recebem reação do solo.
• Ex: roçadora e pulverizador de barras.
Sistema Hidráulico de
 Controle de Profundidade:
Três Pontos
• Controla a profundidade dos implementos no solo, através de alavanca ou
botão elétrico. Deve ser utilizado para implementos de penetração, que
recebem reação do solo.
• Ex: arado e subsolador.
Sistema Hidráulico de
Três Pontos
• Alavancas do Controle de Posição e Controle de Profundidade (Tratores Massey
Fergunson)
Sistema Hidráulico de
Três Pontos
 Controle Automático de Ondulação:

• Também chamado de controle de sensibilidade. Funciona junto com o controle de


profundidade.
• Função: Controlar automaticamente a profundidade do implemento de penetração,
fazendo com que este corte o solo sempre na mesma profundidade, seguindo as
ondulações da superfície.
Situações do Engate de Três Pontos em
uma Aração.
Sistema Hidráulico de
Controle Automático de Ondulação
Três Pontos
Forças atuantes:
Sistema Hidráulico de
Três Pontos
Sistema Hidráulico de
Três Pontos
Sistema Hidráulico de
Três Pontos
Controle Automático de Ondulação - Controle eletrônico
Funcionamento: Em tratores que possuem o controle do levantador
hidráulico eletrônico, o controle de sensibilidade se dá por meio dos eixos
oscilantes nas barras inferiores de acoplamento, que leem o esforço de tração
do trator, sendo regulada a sensibilidade no painel, através de botão
giratório.
Sistema Hidráulico de
Três Pontos
Controle de Reação ou de Velocidade de Descida
O sistema hidráulico de três pontos possui uma alavanca ou botão que permite variar a
velocidade de descida das barras do hidráulico, podendo ser rápida ou lenta.

A velocidade mais lenta deve ser utilizada para implementos de superfície


ou semeadoras. A velocidade mais rápida deve ser utilizada para
implementos de penetração, como arado, grade, sulcador, etc.
Sistema Hidráulico de
Controle Remoto
• O controle remoto é um sistema hidráulico localizado no trator, sendo que as partes
atuantes como os cilindros ou motores hidráulicos estão localizados no implemento e
são conectados por mangueiras através de engate rápido.
Válvula de Controle Remoto
(VCR)
• Conforme o modelo do trator, este poderá ter uma ou mais válvulas de
controle remoto (VCR). Cada VCR é composta de um par de acopladores com
engate rápido que fazem a saída e o retorno do óleo para os atuadores no
implemento.
Controle de Vazão da VCR
• Algumas VCRs possuem em seu corpo um regulador de vazão para atender a
demanda de óleo do cilindro ou motor hidráulico do implemento. Esta regulagem é
feita em uma manopla giratória, localizada na parte de cima da VCR e é indicada
pelos símbolos tartaruga e lebre.

Controle de
Vazão
Controle do Tipo de Operação
• Algumas VCRs possuem em seu corpo uma manopla, que seleciona o
• tipo de operação com o sistema hidráulico, com três posições distintas:

• Posição sem detente: a alavanca volta para a posição neutra quando liberada.
Utilizada para posicionamento de altura e limitação da profundidade do
implemento.

• Posição de detente automático: a alavanca retorna automaticamente quando o


cilindro atinge o final do curso. Utilizada para abaixar ou erguer totalmente o
implemento.

• Posição de detente constante (fluxo constante): uma vez acionada a alavanca fica
na posição sem retorno automático. Utilizada para acionar motores hidráulicos no
implemento.
Controle do Tipo de Operação

Posição
Detente
Constante

Posição sem
Detente Posição
Detente
Automático
Válvulas de Controle Remoto

Válvula série 300 (Luxo – controla


o tipo de operação)
Válvula série 0 (básica)
Alavancas das Válvulas de Remoto
• Cada VCR é comandada por uma alavanca específica localizada no lado direito do
operador e disposta de maneira lógica, em relação à posição da VCR, ou seja, a
alavanca externa do lado direito comanda a VCR externa do lado direito. Podem
ainda ser identificadas por cores distintas na alavanca e na VCR.
Posições das Alavancas das VCRs
 A alavanca da VCR possui três posições básicas de operação:

• Neutro
• Expansão do cilindro: erguer
• Retração do cilindro: abaixar

 Algumas alavancas da VCR, além das posições básicas, possuem outras funções:

• Desarme automático: quando o cilindro atinge o final do curso


• Flutuação: permite o cilindro expandir e retrair livremente fazendo o implemento
acompanhar as flutuações do terreno
• Trava de transporte
Cuidados na Utilização das VCRs
• Os engates rápidos da VCR (fêmeas) estão normalmente dispostos no sentido
vertical, na parte traseira do trator.

• Inspecioneos anéis de vedação do engate rápido. Se houver vazamento, substitua-os.

• Antes de acoplar as mangueiras do implemento, limpe a superfície do engate rápido.

• O acoplamento das mangueiras é feito empurrando o engate rápido (macho) nas


conexões (fêmea) até ocorrer o travamento.

• O desacoplamento é feito puxando o engate rápido (macho). Este sistema é


chamado de Push/Pull (Empurre/Puxe).
Cuidados na Utilização das VCRs
• Antes de desacoplar as mangueiras da VCR, desligue o motor e movimente as alavancas
para frente e para trás até perceber que o cilindro remoto não exerça mais força.

• Com o motor do trator em funcionamento, as alavancas do comando devem ser


acionadas somente se as mangueiras estiverem acopladas.

• Quando não estiver utilizando o engate rápido, mantenha o tampão de borracha em seu
lugar.

• Para algumas aplicações que exigem altas vazões, tanto o trator quanto o implemento
dispõem de engate rápido com medida de bitola diferenciada.

• O óleo contido dentro do cilindro hidráulico do implemento deverá ser da mesma


classificação e marca do óleo do reservatório do trator. A não observação desse detalhe
implicará contaminação do óleo hidráulico, podendo trazer sérias avarias.
Comando Central
Levante Hidráulico
 Controles do Levante Hidráulico.

CommandCenter
Comando Central
Levante Hidráulico
 Limite de Profundidade

Limite de
altura

Velocidade de
descida do levante

Controle de
Sensibilidade
Comando Central
Levante Hidráulico

Trava do levante hidráulico


para transporte. Interruptor do
Levante
Hidráulico
Válvula do Levante Hidráulico
• A – Solenóide de Descida do Levante
• B – Solenóide de Elevação do Levante
• C – Válvula de Descida do Levante
Válvulas de Controle Remoto VCR
Configurações

2 VCR’s Standard 3 VCR’s Opcional


Válvulas de Controle Remoto
VCR’s – Válvulas Controladoras
de Fluxo

• Controlador do Fluxo de óleo

• Sentido anti-horário – Aumenta a taxa


• Sentido Horário – Diminui a taxa
VCR’s – Alavancas de
Acionamento

• Erguer / Estender

VCR
2ª • Abaixar / Retrair
VCR 3ª
VCR
• Posição Neutra
• Flutuação

(opcional)
Filtros da Transmissão e Sistema
Hidráulico

Filtro da
Transmissão Filtro do Sistema
Hidráulico
TDP – Tomada de Potência
• O motor é o componente do trator responsável pela transformação da energia dos
combustíveis em energia mecânica (rotação).
Acoplamento – Três Pontos
Acoplamento – Três Pontos
Acoplamento – Três Pontos
Pinos de Engate
Regulagem dos Braços Estabilizadores
Regulagem dos Braços Estabilizadores
Barras Estabilizadoras
• As barras do estabilizador ajustável, no lado direito e esquerdo do levante,
oferecem controle da oscilação lateral.
Barras Estabilizadoras

Girar até folga


necessária

Trava da Barra
Regulagem dos Braços Intermediários
Regulagem do Terceiro Ponto
Regulagem dos Furos da barra de levante
inferior
Regulagem dos Furos da barra de levante
inferior - Oblongo
Viga de Controle
Ponto
Fixo
Viga de
Controle

3º Ponto

Ponto Móvel
(Sensor)
Viga de Controle
Sensibilidade
Baixa (Implementos
acima do Solo)

Sensibilidade
Média

Sensibilidade Alta
(Implementos Penetrantes)
Alavanca de Controle de
Sensibilidade
Acoplamento – De Arrasto
Barra de Tração Com Degrau
Barra de Tração Especial - Bola
Regulagem Longitudinal da Barra
de Tração
Posição da Barra de Tração na
Bandeja
Regulagem Longitudinal da Barra
de Tração
Pneus
 Funções dos Pneus:

• Suportar com segurança o peso do trator;


• Servir como um amortecedor, absorvendo as irregularidades do solo e reduzindo
a transferência das mesmas ao trator;
• Proporcionar a transmissão das forças motrizes e frenantes do trator ao solo.
Tipos de Pneus
 Construção dos Pneus
Tipos de Pneus
 Construção dos Pneus
Classificação dos Pneus
 Os pneus podem ser classificados

• Quanto ao tipo de construção da carcaça;


• Quanto a suas dimensões;
• Quanto ao seu desenho;
• Quanto a capacidade de carga;
• Quanto a velocidade máxima.
Classificação dos Pneus
 Quanto á construção da carcaça
Classificação dos Pneus

Pneu Diagonal Pneu Radial Pneu Diagonal


Cintado
Classificação dos Pneus
Classificação dos Pneus
 Quanto a dimensão do pneu
Classificação dos Pneus
 Quanto a dimensão do pneu
• Nomenclatura do pneu diagonal
Classificação dos Pneus
 Quanto a dimensão do pneu
• Nomenclatura do pneu radial
Classificação dos Pneus
 Quanto a dimensão do pneu
• Nomenclatura do pneu diagonal cintado
Classificação dos Pneus
 Quanto a desenho do pneu
• Desenho para banda de rodagem para tração
Classificação dos Pneus
 Quanto a desenho do pneu
• Desenho para banda de rodagem para tração
Classificação dos Pneus
 Quanto a desenho do pneu
• Desenho para banda de rodagem para tração
Classificação dos Pneus
 Quanto a desenho do pneu
• Desenho para banda de rodagem direcional
Classificação dos Pneus
 Quanto a desenho do pneu
• Desenho para banda de rodagem direcional
Classificação dos Pneus
 Quanto a capacidade de carga
• Desenho para banda de rodagem direcional
Classificação dos Pneus
 Quanto a capacidade de carga
• Desenho para banda de rodagem direcional
Classificação dos Pneus
 Quanto a capacidade de carga
• Desenho para banda de rodagem direcional
Classificação dos Pneus
 Quanto a capacidade de carga
• Desenho para banda de rodagem direcional
Simbologia
Identificar comandos e instrumentos da cabine;

Conferir os ajustes e regulagens do trator;

Realizar manobras básicas;

Acompanhar o correto funcionamento dos sistemas.

2.1
Simbologia

Símbolos individuais;

Símbolos combinados;

2.1
Simbologia

Motor
2.1
Simbologia

Pressão
2.1
Simbologia

Óleo
2.1
Simbologia

Temperatura
2.1
Simbologia

Ar
2.1
Simbologia

Líquido de arrefecimento
2.1
Simbologia

Filtro
2.1
Simbologia

Nível
2.1
Simbologia

Transmissão
2.1
Simbologia

2.1
Hidráulico
Simbologia

Horímetro
2.1
Simbologia

Aquecimento
2.1
Simbologia

2.1
Sistema elétrico
Simbologia

2.1
Luz de ação
Simbologia

Automático
2.1
Simbologia

Pressão de óleo do motor


2.1
Simbologia

Temperatura do líquido de
2.1
arrefecimento
Simbologia

Filtro de ar do motor
2.1
Simbologia

Pressão do óleo da
2.1
transmissão
Simbologia

Temperatura do óleo hidráulico


2.1
Simbologia

Filtro de óleo do motor


2.1
Simbologia

Nível do fluído de arrefecimento


2.1
Simbologia

Nível do óleo hidráulico


2.1
Simbologia

Temperatura do óleo da
2.1 transmissão
Simbologia

Temperatura do óleo hidráulico


2.1
Simbologia

Filtro de óleo da transmissão


2.1
Simbologia

Bateria
2.1
Simbologia

Nível de
combustível
2.1
Simbologia

Sistema elétrico
2.1
Simbologia

Freio de
estacionamento
2.1
Simbologia

Posição de Avanço
2.1
Simbologia

Posição de Ré
2.1
Simbologia

Posição Neutra
2.1
Simbologia

Posição de Estacionamento
2.1
Simbologia

Rotação/Velocidade Mínima
2.1
Simbologia

Rotação/Velocidade Máxima
Simbologia

Acionamento do Sistema
Hidráulico de 3 Pontos
Simbologia

Tração Dianteira Auxiliar (TDA)


Simbologia

Tomada de Potência (TDP)


2.1
Simbologia

Limpador de Parabrisas
2.1
Simbologia

Ventilação
2.1
Simbologia

Ar Condicionado
2.1
Simbologia

Flutuante Recolhido Neutro Estendido

Posição do Controle Remoto


2.1
Simbologia

Buzina
2.1
Simbologia

Faróis
2.1
Simbologia

Bloqueio do Diferencial
2.1
Simbologia

Vamos exercitar um pouco?

2.1
Simbologia

Filtro
2.1
Simbologia

2.1
Nível
Simbologia

Horímetro
2.1
Simbologia

Pressão de óleo do motor


2.1
Simbologia

Temperatura do líquido de
2.1 arrefecimento
Simbologia

2.1
Filtro de ar do motor
Simbologia

Nível do fluído de arrefecimento


2.1
Simbologia

Nível do óleo hidráulico


2.1
Simbologia

2.1
Temperatura do óleo hidráulico
Tratores: Painel
 Medidores;
 Indicadores.

“indicar e monitorar o funcionamento do trator. “

• Encontram-se nos painéis frontal, superior e lateral, no painel de coluna ou no


painel do monitor.

• “O operador deve conhecer e estar atento durante a operação, além de


realizar os devidos procedimentos para correções.”
Medidores
• Apresentam-se em diferentes tipos: Relógios com escalas numéricas ou
escalas por cores, escalas em gráfico ou ainda de numeração digital.
Medidores
MEDIDOR FUNÇÃO
CONTAGIRO MEDE O REGIME DE ROTAÇÃO DO MOTOR (RPM);
(TACÔMETRO):

HORÍMETRO MEDE A QUANTIDADE DE HORAS TRABALHADAS PELO MOTOR

TERMÔMETRO MEDIDOR DA TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


DO MOTOR
MANÔMETRO MEDE A PRESSÃO DE ÓLEO DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DO
MOTOR
AMPERÍMETRO MEDIDOR DO NÍVEL DE CARGA ENVIADO À BATERIA

VELOCÍMETRO MEDIDOR DA VELOCIDADE EM KM/H


Medidores
• Conta-giros (tacômetro) – mede o regime de rotação do motor (rpm).
Medidores
• Horímetro – mede a quantidade de horas trabalhadas pelo motor.
Medidores
• Manômetro – mede a pressão de óleo do sistema de lubrificação do motor.
Medidores
• Amperímetro – medidor do nível de carga enviado à bateria.
Medidores
• Termômetro – medidor da temperatura do líquido de arrefecimento do motor.
Medidores
• Medidor de combustível do tanque – mede o nível de combustível contido no
tanque.
Painel de Instrumentos
Painel de Instrumentos
Painel de Instrumentos
Classificação Dos Lubrificantes
Lubrificantes

São quaisquer substâncias que, quando impostas entre duas superfícies com movimento relativo,
exerçam a função de evitar o contato direto das mesmas.

Aditivos

São substâncias que, adicionadas a um lubrificante, melhoram ou criam determinadas


propriedades com o objetivo de aumentar o seu desempenho.
• São classificados como:
• Detergentes / Dispersantes
• Antioxidantes
• Anticorrosivos
• Agentes de Extrema Pressão (EP)
• Agentes Antidesgaste
• Antiespumantes
• Melhoradores do Índice de Viscosidade (I.V.)
Normas Para Óleos
Lubrificantes
 SAE = sociedade dos engenheiros automotivos

• “ Determina a viscosidade do lubrificante ”

Multiviscosos: SAE 20w-50 ou SAE 15w-40


Monoviscosos: SAE 68 ou SAE 90

 API = instituto americano de petróleo

• “ Determina o desempenho do lubrificante ”

API “S” => Ciclo Otto: API SJ ou API SL


API “C” => Ciclo Diesel: API CG - 4 ou API CH – 4
API “G” => Óleo de Transmissão: GL-4 ou GL-5
Classificação API Para Óleos Lubrificantes
(American Petroleum Institute)
Óleo para motores Óleo para motores com Óleo para
com ignição por vela ignição por sistemas de
(faísca): Gasolina, compressão: transmissão
álcool, GNV, GLP. Diesel. (engrenagens)
Spark plug Compression Gear Lubricant

SA NC CA NC GL – 1 NC
NC= Não comercial SB NC CB NC GL – 2 NC
SC NC CC I GL – 3 NC
I = Insatisfatório SD NC CD S GL – 4 S
SE I CE S GL – 5 O
S= Satisfatório
SF S CF B
B= Bom SG B CF-4 B
O= Ótimo SH B CG-4 O
SJ O CH-4 O
SL O CI- 4 O
SM O CJ-4 O
SN O CK-4 O
Classificação API - Evolução
Graxas
Graxas
Graxas

Graxas à base de sabão de Cálcio – bastante aderentes, são indicadas para uso em peças que
trabalham em contato com água. Não são indicadas para utilização em temperaturas superiores a
80 ºC

Graxas à base de sabão de Sódio – recomendadas para mancais planos e rolamentos que
trabalham a altas velocidades e temperaturas elevadas (até 120 ºC)
É desaconselhável o seu uso em presença de água

Graxas à base de sabão de Alumínio – são indicadas para uso onde o principal requisito seja
a característica de aderência da graxa, proporcionando boa proteção contra a ferrugem e resistência
à lavagem por água. Não resiste a temperaturas elevadas.
Graxas
 Tipo de Graxa x Utilização
NLGI (National Lubricating
Grease Institute)
 Classificação NGLI
Aditivos em Lubrificantes

 Aditivos
Substancias que conferem ou melhoram as propriedades do óleo básico.

Extrema
Melhoradores Pressão
do Indice de
Viscosidade

Antioxidantes Anti espumantes


Inibidores
Antidesgastes/
de ferrugem Abaixadores do Dispersantes/
Redutores de
e corrosão Ponto de Fluidez Detergentes
atrito
Aditivos em Lubrificantes
 Antidesgaste
Forma uma película que adere às partes metálicas, proporcionando um melhor
deslizamento entre elas e diminuindo o desgaste (contato metal-metal).
Aditivos em Lubrificantes
 Anticorrosivo
Evita que a água e outros componentes formados na combustão produzam ácidos que possam
corroer as superfícies metálicas.
Aditivos em Lubrificantes
 Detergente

Age principalmente nas partes quentes do motor, retirando depósitos de


carbono, lacas e vernizes.
Aditivos em Lubrificantes
 Dispersante
Mantém a sujeira finamente divididas e em suspensão, evitando que se agreguem e se
depositem sobre as superfícies metálicas.

Borra
Aditivos em Lubrificantes

 Antiespumante
Quebra rapidamente as bolhas de ar formadas pela movimentação do virabrequim,
evitando que estas sejam levadas para o sistema.
Aditivos em Lubrificantes

 Antioxidante

Inibem a oxidação do óleo (envelhecimento), prevenindo o aumento da viscosidade e


a formação de borras.
Fluido de Freios
O fluído de freio é um líquido hidráulico que funciona como um condutor de pressão
entre a ação do motorista (ao pisar no freio) e os discos que fazem o trabalho pesado de
frenagem do veículo.
Classificação DOT
(Departament Of Transportation)
Manutenção

Manutenção é toda ação de controle e monitoramento do equipamento. Manutenção não


aumenta confiabilidade apenas leva o equipamento a operar sempre próximo as condições
em que saiu de fábrica.
O Controle sistemático da manutenção de máquinas e equipamentos é considerado um alto
ponto de redução de custos, a preocupação com as rotinas de manutenção normalmente
está relacionada a quebra de maquinário

353
Tipos de Manutenção

Existem basicamente três tipos de manutenção:

Preditiva;
Preventiva;
Corretiva.

354
Manutenção Preditiva

É o acompanhamento periódico dos equipamentos, baseado na análise de dados coletados


através de monitoração ou inspeções em campo.
A manutenção preditiva, tem sido reconhecida como uma técnica eficaz de gerenciamento de
manutenção
SOTHARD (1996) complementa que a manutenção preditiva revisa a performance do passado
para prever quando um componente específico irá falhar. Exemplifica que a manutenção
pode optar pela troca de um componente a cada 380 horas de uso, trocando a peça
prematuramente de forma a evitar parada.

355
Manutenção Preventiva

Manutenção preventiva é uma manutenção planejada que previne a ocorrência corretiva. Os


programas mais constantes da manutenção preventiva são: reparos, lubrificação, ajustes,
recondicionamentos de máquinas para toda a planta industrial
A manutenção preventiva prolonga a vida útil do equipamento e promove um senso de
limpeza, organização e planejamento contínuo na equipe.

Minimizar custos e tornar o equipamento mais produtivo e eficiente.

356
Manutenção Corretiva

Trata-se de uma manutenção não periódica que variavelmente poderá ocorrer, a mesma
possui suas causas em falhas e erros, que equipamentos dispõem nesta instância, trata da
correção dos danos atuais e não iminentes.
Assim como na maioria das coisas, a manutenção corretiva é a forma mais óbvia e a mais
primária forma de manutenção, é o tipo de manutenção que pode ser descrito pelo ciclo do
quebra-conserta, ou seja, o conserto dos equipamentos só é feito depois que acontece o
estrago.
Do ponto de vista global de qualquer sistema, a manutenção corretiva é a forma mais cara de
manutenção, de maneira geral, gera a baixa utilização anual dos equipamentos e das
máquinas.

357
Manutenção Corretiva

O que causa:
menor vida útil do equipamento;
paradas aleatórias e importunas;

Não tem como eliminar totalmente as paradas inesperadas, mas pode-se minimizar estas
com um programa efetivo de manutenção preventiva.

358
Planejamento e Controle de
Manutenção (PCM)

359
Planejamento e Controle de
Manutenção (PCM)

360
Planejamento e Controle de
Manutenção (PCM)

361

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