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Massey Ferguson Guide, by Trimble

Valtra Guide, by Trimble

Treinamento Técnico
Abertura
Apresentação
Instrutor AGCO Academy
Fabrício Milani Dian
• fabricio.dian@agcocorp.com
• (11) 9.8525-0047

Objetivo
• capacitar o colaborador das concessionárias do grupo AGCO referente à tecnologia de
Piloto Automático.

Descrição
• situação atual de pandemia devido ao novo coronaviírus (COVID-19).
• abordagem dos principais e essenciais conteúdos referente à solução de Piloto Automático.
Fabrício Dian
Instrutor de Treinamento

Público Alvo
• colaboradores da área de Serviços.
• colaboradores da área de Tecnologia.
Avaliação

Pós-Teste
Ao final do treinamento, o colaborador realizará uma avaliação teórica, chamada Pós-Teste.
Seu objetivo é avaliar a evolução do conhecimento do colaborador após a conclusão do treinamento.

Local
A avaliação será realizada no portal de treinamento – AGCO Academy.

Certificado de Conclusão
Para ser aprovado e receber o Certificado de Aprovação do Treinamento
• necessário que o colaborador atinja nota mínima maior ou igual a 70% na avaliação Pós-Teste.
• participação mínima de 80% em presença.
Agenda do Curso
1. Conceitos
conceituação sobre os principais aspectos que envolvem a tecnologia de Piloto Automático.
• Agricultura de Precisão
• Satélites
• Bases RTK
• Níveis de Precisão
• Componentes

2. Operação
conhecimento operacional da tecnologia de Piloto Automático.
• Configurações Android
• App Central
• TeamViewer QuickSupport
• Atualizações
• Precision-IQ

3. Serviços
conceituação dos principais componentes da tecnologia de Piloto Automático e suas características.
• Arquitetura Eletrônica
• Calibrações via EDT
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Treinamento Técnico – Módulo 01


Agenda: Módulo 01

Agricultura de Precisão e Conceitos GNSS

1. Programação do curso ................................................... .acesso dos participantes.


.agenda.
.objetivos.
.avaliação do curso.

2. Agricultura de Precisão .................................................. .conceitos.


.constelações de satélites.
.fontes de erro de sinais.
.correção de erros de sinais.

3. Dúvidas ........................................................................... .espaço para revisar o conteúdo.


.sanar dúvidas.
1. Conceitos
1. Agricultura de Precisão

2. Satélites

3. Bases RTK

4. Níveis de Precisão

5. Componentes
1. Agricultura de Precisão

2. Satélites

3. Bases RTK

4. Níveis de Precisão

5. Componentes
Agricultura de Precisão
Qual das imagens representa o uso da Agricultura de Precisão?

Nas duas imagens abaixo, há a utilização do conceito de agricultura de precisão, porém em escalas e tecnologias diferentes.
O importante é o entendimento do conceito e o que compete à essa filosofia agrícola.

vs
Agricultura de Precisão
O que é?
• Ferramenta de apoio para tomada de decisão no processo produtivo.

• Conjunto de técnicas que permitem o gerenciamento localizado.

• Gerenciar o sistema considerando que as áreas não são uniformes.

Objetivos
• Gerenciamento detalhado da produção agrícola.

• Gerenciamento da variabilidade.

• Redução de custos.

• Otimização de recursos.

• Aumento da produtividade.

• Redução impacto ambiental.


Agricultura de Precisão
Características e Diferenças

Agricultura Convencional
• desconsidera a variabilidade espacial.
• área de produção é considerada homogênea.
• aplicação generalizada dos recursos em área total.

Agricultura de Precisão
• considera variabilidade espacial.
• área de produção é considerada heterogênea.
• aplicação localizada dos recursos em taxas variáveis no devido tempo e espaço.
Agricultura de Precisão
Onde se aplica?

GRÃOS
• preparo de solo.
• plantio.
• pulverização.
• colheita.

CANA-DE-AÇÚCAR
• preparo de solo.
• plantio.
• sulcação.
• colheita.

SILVICULTRA
• marcação de linhas.
• preparo de solo.
Agricultura de Precisão
03 “Is”
Agricultura de Precisão
Ciclo

Acompanhamento da Lavoura Geração dos mapas de colheita Amostragens

Análise
Medidas Corretivas Interpretação das informações e ações
Agricultura de Precisão: Piloto Automático
O que é?
Sistema que direciona automaticamente máquinas agrícolas no campo através de sinais GNSS, com um sistema acoplado à direção do
equipamento.

Benefícios
• fornece níveis de precisão para todas operações em
campo, atendendo às necessidades dos produtores.

• contribui para controle de tráfego de máquinas na


lavoura, reduzindo a compactação.

• precisão entre passadas favorecem o desenvolvimento


do sistema radicular da planta, contribuindo para
infiltração adequada de água no solo, proporcionando
aumento de produtividade.

• maior precisão na aplicação de insumos na lavoura.

• redução de erros operacionais na execução das


tarefas.
Agricultura de Precisão: Piloto Automático
Eficiência Operacional
Além da qualidade do sinal contratado, há outros fatores que influenciam na eficiência operacional do sistema de piloto automático.

Máquina
• tipo de máquina.
• modelo e calibração dos pneus.
• lastreamento da máquina.
• posição do receptor.
• configurações e geometrias.

Implemento
• tipo de implemento.
• configurações e ajustes.
• folga nas articulações.

Ambiente de Operação
• tipo de solo.
• velocidade de trabalho.
• relevo.
1. Agricultura de Precisão

2. Satélites

3. Bases RTK

4. Níveis de Precisão

5. Componentes
Satélites: Posicionamento
Consistem em determinar a localização de objetos (estáticos ou dinâmicos) através de coordenadas associadas a um referencial –
DATUM.

Datum (latim)
• dado, detalhe, por menor.
Satélites: Posicionamento

Desde 2005, o IBGE, através da Coordenação de Geodésia, incorporou nas suas


atividades o processamento semanal dos dados de todas as estações da Rede
Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS – RBMC, com o
objetivo de avaliar a qualidade das observações e a manutenção do novo Sistema
de Referência Geocêntrico SIRGAS2000, oficialmente em uso no país a partir de
fevereiro do mesmo ano.

Após três anos de experiência e otimização destas atividades, em maio de 2008 o


IBGE passou a ser um dos Centros de Análise SIRGAS, implicando na
responsabilidade de processar oficialmente os dados de estações GNSS contínuas
pertencentes à Rede SIRGAS-CON.

Além disso, experimentalmente passou também a combinar as soluções semanais


de todos os centros de processamento SIRGAS, colaborando assim com as
atividades do Grupo de Trabalho I (Sistema de Referência) do SIRGAS.
fonte:
https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/sirgas/16257-
centro-de-analise-ibge.html?=&t=o-que-e

Referência utilizada na agricultura brasileira: SIRGAS2000 (compatível WGS-84).


Satélites: Constelação
GNSS (Global Navigation Satelite System) – Sistema Global de Navegação por Satélites

Constelações de satélites projetadas para fornecer informações de tempo e posicionamento para usuários na Terra e no espaço.
Satélites: Constelação
Órbita Terrestre
• é o movimento que os satélites (naturais ou artificiais) realizam ao redor da Terra.

Órbita Baixa (LEO)


Características
• encontram-se entre 350 e 1.400 km da Terra.
• grande quantidade de satélites de comunicação e meteorológicos

Órbita Média (MEO)


Características
• encontram-se entre 2.000 e 35.786 km da Terra.
• grande quantidade de satélites de comunicação e navegação.
• Período orbital de 12 horas (2 voltas ao redor da Terra no período de 24
horas).
Satélites: Constelação
Órbita Terrestre
• é o movimento que os satélites (naturais ou artificiais) realizam ao redor da Terra.

Geoestacionárias (GEO)
Caracteristicas
• se encontram, aparentemente, parados em relação a um ponto fixo na
Terra.
• localizados sobre a Linha do Equador.
• transmissão de sinal corrigido para o segmento de usuário.

Gratuitos
• WASS – 3 satélites
• EGNOS – 3satélites.
• MSAS – 2 satélites.
• GAGAN – 2 satélites.

Comerciais
• OmniSTAR (Trimble).
• InmarSAT (Empresa de Telecomunicação – John Deere).
• TerraSTAR (NovAtel).
Satélites: Constelação
Sistemas atuais de GNSS.

COMPASS
GPS GLONASS GALILEO (Beidou)
EUA Rússia UE
31 satélites 24 satélites 30 satélites China
35 satélites
Satélites: Constelação
Determinação de Posição

Sinal de 3 Satélites
• receptor calula a posição na Terra.

Sinal de 4 Satélites
• correção do horário e determinação do nivel (3º dimensão). cm

Quantidade de satélites disponíveis


• define tempo de convergência e estabilidade de sinal.
Satélites: Repetibilidade
Repetibilidade
Possibilidade de passar exatamente no mesmo local, ano após ano, por muito anos.

Precisão Estática
Medida com base a uma referência geoestacionária.

Precisão Passada a Passada


Faço uma linha de orientação agora, volto 15 minutos depois e faço outra linha. Meço a distância entre elas e devo encontrar o erro
informado.

Precisão Dinâmica
Manter o deslocamento por 95% do tempo, independente de quando for fazer a passada.

Sep18 Feb19

acurácia dinâmica acurácia estática


Satélites: Repetibilidade
Precisão vs Exatidão
Satélites: Fontes de Erro de Sinais

SATÉLITES

Relógios
Apesar da enorme precisão do relógio dos satélites, ainda é possível ocorrerem
erros neles, e um erro mínimo traz uma variação enorme na medição da posição,
por isso os satélites são constantemente monitorados e corrigidos por estações de
controle espalhadas pelo planeta.

Posição
A posição dos satélites é calculada a partir de modelos matemáticos rigorosos e
muito precisos, porém os satélites podem sofrer pequenas variações de posição
devido a inúmeros fatores. Este problema também é resolvido através das estações
de controle.
Satélites: Fontes de Erro de Sinais

RECEPTORES

Relógios
Os relógios dos receptores são muito menos precisos que os relógios dos satélites,
por isso estão muito mais sensíveis a erros.

Reflexão
Os sinais transmitidos pelos satélites podem sofrer algumas reflexões em objetos
na atmosfera, com isso, a distância calculada sofre um erro.
Satélites: Fontes de Erro de Sinais

MEIO

Ionosfera
A velocidade de propagação do sinal no meio não é uma constante, e varia do dia
para a noite, em dias mais quentes, e em diversas situações. O receptor GPS
calcula a distância a partir de um velocidade constante, o que gera alguns erros na
medição.

Troposfera
Quando passa pela camada mais baixa da atmosfera, o sinal sofre um atraso
devido, principalmente, ao aumento de umidade. Este atraso também gera um erro
de medição.
Satélites: Fontes de Erro de Sinais

MEIO
Sinal SEM Sinal COM
Efeito da Cintilação Efeito da Cintilação

Cintilação Ionosférica

Há uma mudança rápida na fase e amplitude do sinal GNSS, causada por


irregularidades da densidade da camada da ionosfera ao longo do caminho
percorrido pelo sinal.

Pode enfraquecer ou até mesmo causar a perda total do sinal GNSS recebido pelos
receptores, fazendo com que máquinas que estejam trabalhando no campo percam
o sinal de GNSS e parem de trabalhar com sistemas como o piloto automático.
Satélites: Correção de Erro de Sinais
Algorítmo de Correção
• programas de correção internos ao processador do sinal.

correção
Satélites: Correção de Erro de Sinais
Serviços de Correção Baseados em Satélites
• SBAS (sistema de correção baseados em satélites).
• correção transmitida via sinal de satélite geoestacionário (exemplos: OmniSTAR. Terrastar e InmarSat).

Constelação
de Satélites

Satélite de Correção
(Geoestacionário)

correção

Segmento de Controle

Estações de Estação de Controle


Monitoramento
Satélites: Correção de Erro de Sinais
Serviços de Correção Baseados na Terra
• RTK NTRIP – correção transmitida via 3G / GPRS (rede de celular).
• RTK Rádio – correção transmitida via sinal de radio.

Constelação
de Satélites

correção

Base
Sinal RTK
Satélites: Segmentos
Cadeia de processos

Segmento Espacial

Segmento Usuário Segmento de Controle


Dúvidas
Obrigado!

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