INFORMATIVO

*SCH
ANO vi - No. 38 - Out / Nov / Dez / 85

2021 LANÇAMENTOS
FEP,A5A

_*FEPASA

4965 2022

4980
RATESCH
Este boletim é uma publicação de IndústriasReunidas
FRATESCHI Ltda., e não pode ser reproduzido, mesmo
MODELISMO que parcialmente.
FERROVIÁRIO Ind. ReunidasFRATESCHI Ltda. -C. P. 393
14.100- RibeirãoPreto- SP. - BRASIL
AUTÊNTICO
Editorial
eceber 86 de braços abertos, acolhen-
do-o como um amigo, com o qual va-
con-
mos permanecer durante bastante tempo,
cada um, e
viver, construir a vida, a histÓriade
de todos em conjunto...
Sem perguntar como ele é, ou será, desde
já queremos recebe-lo bem, apenas por que
' 'ele nos trará o tempo", nova oportunidade de
construirmos um mundo melhor.
Lançamentos
2021 Tanque especial para trans-
porte de cimento a granel da
Cia. Cimento Portland Itaú
2022 Fechado para transporte de
sacos de cimento e cal hidra-
tada da Cia. Cimento Port-
land Itaú.
4980 Trilho Flexível em liga de
"Nickel Silver"
4965 Par de desvios aztomáticos
em liga de "Nickel Silver'
2021 Tanque especral para trans-
porte de cimentoa granel.
Desde a década de 70, quando começou
no Brasil o pensamento de que a ferrovia seria
viável a partir do transporte de trens unitários
38/1
A FRATESCHI, sem falsa modéstia,colo-
ca bastante carinho em tudo o que faz, e alegre-
mente abre suas cortinas para 86, com alguns
lançamentos realmente importantes.
Neste ato de abrir as cortinas,queremos
que você "descubra e sinta o esforço" que a
FRATESCHI fez para agradá-lo neste novo tem-
po.
ESTA É A NOSSA MANEIRA DE DESE-
JAR-LHE TUDO DE BOM NO ANO NOVO
para carregamento de materiais a granel, come-
çou a aparecer uma ênfase para trens de minério
de maior produtividade no sistema de cargae
descarga, trens graneleiros com carregamentoe
descarga rápida para transporte de milho,soja,
etc. , trens unitários para transporte de gaso-
lina. álcool. óleo diesel, etc trens especiais
para transporte de amônia. etc. etc
Apareceu também a oportunidade de se
transportar cimento a granel, em trens unitários
atráves destes já famosos "tanques quebrados"
A partir de então, começaram a aparecerlon-
gos trens, tanto na bitola de 1,60 m como na de
1,00 m, transportando o cimento diretamente
da fábrica até locais onde é armazenado em si-
10s,para ser posteriormente distribuido, através
de caminhões tanque, também especiais para o
transporte de cimento, até as chamadas "con-
creteiras", que são as firmas que levamo con-
creto pronto até as obras, em "caminhões-beto-
neira"
Nosso protótipo é o tanque TPC 318313-1.
da Cia Cimento Portland Itaú, que, ao longo do
trecho da Fepasa. de Itaú (MG) a RibeirãoPre-
 to (SP), faz utilização regular deste transporte unitário.

jiJ-i

rEPAS)s

SAUU
A GRANEL FEHOL'C/

levantamen-
Para que você tenha idéia deste tipo de transporte, no Brasil, a FRATESCHI fez um
bem mostra
to nacional junto às fábricas de cimento que mantém frotas de vagões como estes, como
a tabela 1.

COMPANHIA FERROVIA TRECHO ONDE TRAFEGA BITOLA OUANT. SERIE E HOMERO LOTA. TARA vou FAORICAMTE"
VAGÕES çAo 3 DOS

CIDADE

FEPASA TPC-318.303-3 44 35
ITAÚ Itaú a MG 1,00 40
Ribeir50 Preto 318.714-4 c•

RFFSA Pedro Leopoldo a MG 1,00 230 TP0010.0005 56000 24.000

FEPASA Uberlándia ou a 010.229-6
Ribeirão Preto
CIMINAS
RFFSA Pedro Leopoldo a MG 1,60 130 TPS-010.4000 74.500 25 500 65
Santo André ou a 010.529-5
Doochro

Pedrado Sino ao MG
RIO de Janeiro
TUPI RFFSA Volta Redon& a RJ 1,60 75
São Paulo SP 0130794
Volta Redon& ao RJ
Rio de Janeiro

Vespasiano ao MG
Rio de Janeiro 1,60 68 74 65
SOEICOM RFFSA Vespui.no a MG 0'2.067-7
Sio Poulo

VOTORANTIN Sorocaba a SP 1.00 150 TPt>340.1006 59.000 21.000 48,5 Caa

Pauto SP
CAMARGO FEPASA Apiaí a
CORREIA Altino

083: 1) NSO há wquéncia

saltos interroed'óra.
2) Ag firmes Votorvtttm Corretafretam
veg&l n" apereczndona later"
60s mesmosO logotipo d" ma

38/2
 Como vocé pode ver, rodam hoje no Brasil, 698 tanques espectats para ornento a granel
Quanto às fábricas, Silos e sua capacidade tran'.portada. veja a tabela comparativa No. 2

Cl'.'t"A.S SOE ICOM

• Hetero MG Pedi' do •MG

.fAeatCA It•ú - MG Volta Redor". - PJ
•SP

SP - SP Pedrado . MG
R Preto Volta R«Sonda PJ
Itaú •MG Belo. SP
st eos Sargo •SP mo de Janego RJ
Ju't de Fora • RJ
- MG
dasCruzes SP

18 14 5CD t/rnês 23cm

OUANTIOAOETRANSP.

VAGÕES FECHADOS PARA clMtNT0 ENSACADO

COMPANHIA tt•ú
No próximo informativo FRATESCHI FEOOOVIA
apresentaremos uma reportagem completa so- TRECHO — Itaú (MG) — Ribeirão Preto ISP) Campinas (SP)
BITOLA — 1.00m - Jaguaré (SP)
bre o funcionamento do sistema de carregamen- OUANTIOADE 24
to, descarga e transporte de cimento. NUML n ncAO 232 2 302247 ESC •304.110
O modelo 2021 é uma "obra-prima", su- - 300.322 FSC - 302 339 ESC
per fiel ao protótipo nos mínimos detalhes, F sc 320 5 r sc 400 r sc .
304
229
inclusive contendo toda a tubulação de descar- r-sc . 300.6819 ESC. 302 840 2 FSC 304
ga, na parte inferior do vagão,a tubulação late- FSC •304 348 7
ESC • 2609 ESC •303.0474
ral de passagem do ar comprimidopara descar- ESC •301.3830 FSC • 303 084-9
ga, a tubulação lateral de passagemdo ar com- ESC - 301.401.' FSC •303622 7
ESC •301.734$ FSC 303.661-8
primido dos freios, válvula e reservatório de LOTAÇÃO — 42.000 kg
freio, inscrição, cor, etc.. TARA — 15.200 kg
Como tantos outros lançamentos FRA-
TESCHI, este modelo foi "escolhido a dedo" Com inscrições brancas sobre o fundo
considerando que a FRATESCHI, por seu pro- "tuscan-red", estes vagões, reformados a partir
fundo conhecimento do assunto, sabe eleger de fechados antigos da Fepasa, resultaram num
exatamente "aquele" modelo que você gostaria vagão alegre e chamativo, que não pode faltar
de ter em sua ferrovia. em sua frota.
Um lançamento digno do ferreomodelis- Afinal, você não vai querer transportar so-
mo verde-amarelo,que cada vez mais afasta a mente cimento a granel! Não é?
necessidade de se buscar alternativas importa-
das, mesmo para os mais exigentes coleciona- 4980 Trilho Flexível em liga de
dores. "Nickel Silver".
Este é outro lançamento daqueles que co-
locam o ferreomodelismo brasileiro, lado a lado
2022 Fechado para transporte de com o que há de melhor no mercado mundial.
sacos de cimento e cal hidra- O trilho de níquel-prata é o caminho natu-
tada. ral na evolução da qualidade dos trilhos FRA-
Mas não é só a granel que se transporta ci- TESCHI.
mento, é claro. Também as pequenas construto- NIQUEL-PRATA é uma liga com excelen-
ras, os depósitos de materiais de construção, ne- tes propriedades elétricas. Esse trilho vai melho-
cessitam dele ensacado, assim como de cal hi- rar, não só o visual de sua maquete, pois sua cor
dratada. é sensivelmente mais elegante e real, como tam-
A Cia. Cimento Portland Itaú possui 24 fe- bém vai proporcionar uma condição de contato
chados, que circulam igualmente entre Itaú e elétrico ainda melhor em sua linha,
Ribeirão Preto, até Campinas e Jaguaré. Além desses dois fatores, existem outros
São as seguintes as suas características: igualmente importantes. que vão fazer você
38/3 pensar no assunto!
 NIQUEL-PRATAé altamente inoxidável,
e não se altera com o tempo, sendo inerte à
ação dos agentes atmosféricos, dos óleos e das
graxas. Por isso permanece sempre brilhante,
conservando sua excelente condição de conta-
to elétrico, exigindo menos cuidado de conser-
vação e limpeza.
NÍQUEL-PRATA possui um coeficiente de
condutibilidade elétrica superior ao do latão,
ocasionando menos perdas de tensão ao longo
do traçado. Por sua melhor condutibilidade, re-
duz ainda mais o faiscamento sobre as rodas das
locomotivas, fator que já foi eliminado com o
advento da nova tração 8 x 8.
NÍQUEL-PRATA possui melhor coeficien-
te de atrito contra as rodas das locomotivas, au-
mentando sua capacidade de tração.
É portanto um trilho para ferreomodelis-
tas exigentes e avançados como você!
4965 Par de desvios automáticos
em liga de "Nickel Silver"
Conserva o mesmo padrão de qualidade e
as dimensões do produto 4165, porém, o perfil
de latão, que continuará em linha, é aqui substi-
tuido pelo NÍQUEL-PRATA.
A partir de agora você tem então as seguin-
tes opções:
4165 —Par de desvios automáticos —per-
fil de latão.
4880 - Trilho flexível —perfil de latão.
4965 Par de desvios automáticos —per-
fil de NÍQUEL*RATA.
4980 Trilho flexível —perfil de NI-
QUEL - PRATA.
A FRATESCHI está dando mais outro pas-
so histórico. O trilho de NÍQUEL*RATA é al-
go de nobre, de alto nível.
É uma conquista necessárial
Só A FRATESCHI PODERIA LHE DAR
ESSA ALEGRIAI
TECNOLOGIA DE CORAÇÃO! NÃO DE
CIFRÃOI
Você é exigente? Conheça esse trilhol
. PARA DEIXÁ-LOMAIS CONTENTE...
Exportação: Como consequência normal
de seu esforço, no sentido de produzir tecnolo-
gia de alto padrão, o nome FRATESCHIcome-
çou a ultrapassar nossas fronteiras. Estamos ex-
portando para a Argentina, sendo a firma E. O.
STEGER, a distribuidora dos nossos produtos
Com a inserção dos novos vagões, sai de li-
nha o vagão 2008.
Mudou também o livro Ferrovias Para
cê Construir.
Com algumas alterações, ampliações e revi-
sões, a FRATESCHIcolocou no mercado, em
dezembro p.p., uma nova edição do livro Ferro-
vias Para Você Construir.
Basicamente as alterações são:
Nova capa, onde a velha 4470 da LNER
(Inglaterra) foi substituida por uma espetacular
cena de carregamento de carvão da EFD Tereza
Cristina (RFFSA) em Tubarão (SC).
Todos os desenhos foram atualizados
para as novas pontes 1515 e 1516.
—O projeto 4B foi cancelado, aparecendç
em seu lugar o de No. 5, apresentado no Infor-
mativo FRATESCHI27. com esta alteração,
os projetos subsequentes tiveram que ser renu-
merados.
Foi introduzida uma parte sobre C'Dicas
para a Instalação Elétrica de sua Maquete", pu-
blicada também no Informativo FRATESCHI-
—Foi introduzidomais um projeto, sob o
No. 8, na seção referente aos trilhos flexíveis.
Este projeto também foi apresentado no Infor-
mativo FRATESCHI 31.
Sempre que possível, a FRATESCHI vai
também aprimorar o que já existia.
Novo exemplo desta política são os tan-
ques 2011/2012/2013/2014, que sofreram mo-
dificaçõesno chassise nos 4 degrausexistentes
nas suas quatro extremidades.
O chassis,que antes era liso, recebeu aca-
bamento em chapa xadrez.
Os 4 degraus receberam novo acabamento,
mais real e melhor construidos.
O sistema de freio manual, foi aprimorado.
A FRATESCHI COLACA MUITO CARI-
NHO EM TUDO QUE FAZI
naquele país irmão.
Desta forma, também lá, os ferreomode-
listas, que a duras penas conseguiamobter pro-
dutos importados, a preços elevadíssimos, pos-
suem agora uma nova opção, a custos bastante
reduzidos, e de excelente qualidade
38/4
Pátios e estacões
2a. PARTE)
este artigo são apresentados quatro exem-
PIOSbastante distintos de pátios ferroviá-
rios, representando épocas e objetivos diferen-
tes.
A sequência em que os projetos estão aqui
apresentados, é meramente uma questão de dia-
gramação desta edição do Informativo FRA*
TESCHI. A melhor ordem para analizá-los,do
ponto de vista didático, é a que sugerimosa
seguir :
Pátio No. 4 - Já apresentado no Informativo
FRATESCHI3, é o pátio antigo
da exCia. Mogiana de Estradas de
Ferro, em Ribeirão Preto. Cons-
trufdo no século passado, viveu o
tempo do vapor, dos carros e va-
gões de madeira, dos truques
Arch-Bar. até o aparecimento das
primeiras G-12 e GL-8. Alojava
trens curtos, possibilitando apenas
o tráfego de veículos de pequena
carga por eixo.
Pátio No. 2 O desenho apresentado é uma
adaptação para a escala HO, do
atual pátio da Fepasa. em Paulí-
nia, próximo a Campinas As al•
terações feitas foram no sentido
de encurtá-lo cerca de três vezes
(escala I :200), pois resultaria na
na escala HO correta. com 23 me
tros de comprimento. Além disso
algumas pequenas adaptações fo-
ram necessárias para permitir sua
construção com material FRA
TESCHI, como por exemplo. dis-
tância entre centros de vias com
58 ou 56 mm, conforme o caso.
além do comprimento dos AMV's
(desvios)
O contraste com o pátio No 4
antigo de Ribeirão Preto, é evi-
dente.
Este, totalmente reto. capaz de re
ceber trens com até 100 vagões
com fluxo de tráfego simplificado
ao máximo. Sua geometria é igual-
38/5
mente longilínea tendo-se evitado
linhas espalhadas para manobra, a
não ser em algum ramal industrial.
O anterior (No 4) apresentando
traços evidentes de um crescimen-
to espalhado, com manobras difí-
ceis tendo-se que, muitas vezes,
alterar a posição da locomotiva de
manobra, ou trabalhando-secom
duas manobreiras, para o mesmo
trem. Do ponto de vista do ferreo-
modelismo, torna-se essencialmen-
te uma questão de gosto. Já disse-
mos várias vezes, que o projeto de
uma maquete requer a definição
de uma posição no tempo crono-
lógico da história da ferrovia. Aos
amantes do fluxo-fácil e linhas re-
tas. vale o de Paulínia. Aos aman-
tes da ferrovia bucólica,dos tem-
pos de outrora, da pouca simetria
e do cenário rico em pequenos de-
talhes, vale o antigo pátio de Ri-
beirão Preto.
Pátio No 3 Algo totalmente diferente, e o pá-
tio da estação terminal de Muni-
que. na Alemanha. O desenho
aqui apresentado está comprimido
no seu comprimento. e não está
adaptado à escala HO, por vários
motivos, entre eles o de não servir
de referência para o nosso ferreo-
modelismo VERDE-AMARELO.
já que nada temos a ver com as
ferrovias estrangeiras.
Foi colocado aqui, a título de
ilustração, para se ter uma idéia
do que «eja uma estação terminal
européia
São sete linhas duplas, mais uma
oitava para locomotivas, que se
abrem em 36 linhas de onde par-
tem nada menos de 986 trens de
passageiros diários (dados de 1964)
Trens de carga. serviços de manu-
tenção e reparação de locomoti-
vas vagões e carros fazem parte
de outro complexo
 Interessante observar as possibili-
dades de movimentaçãode trens
para entrar e sair da estação, a
partir de qualquer das sete linhas
duplas.
Todos os trens são controlados,
desde uma proximidade de 40 km
antes de Munique,por uma cen-
tral computadorizada, cujo prédio
está esquematizado no centro do
pátio.
Pátio No. 1 - Embora seja o primeiro desenho
apresentado, deixamos para co-
mentá-lo no final, por motivos
didáticos.
Este pátio é um equili3rio, um
consenso estabelecidoentre as ca-
racterfsticas positivas apontadas
nos comentários anteriores:
A - Longilfneo e ao mesmo tem-
po assimétrico e movimenta-
do.
B - Circuito em linha dupla.
C Possui: estação terminal de
passageiros (linhas 26,27, 28,
29), plataforma de passagem
(linhas 23, 24), linhas de re-
cepção e despacho de cargue-
iros (9, IO, 11), depósito de
locomotivas (14, 15, 16, 17),
oficina de reparação de car-
ros, manutençãode truques
e freios, etc (18, 19. 20,
21), pera inversora (linha 1
D - O pátio de manobras para va-
gões possui 5 linhas com pos-
sibilidade de manobra nos
dois sentidos (4, 5, 6, 7, 8), e
dois desvios mortos para ar-
mazém industrial (2 e 3).
E By-pass por fora do pátio
(12 e 13).
F By-passpor fora da estação
(22 e 25)
G Fluxo fácil para movimenta-
ção dos trens que entram e
saem da estação ou do pátio
de carga (verifique todas as
possibilidades).
H Possibilidade de expansão
com outros ramais industri-
ais.
Este projeto foi desenvolvidopela FRA-
TESCHI, para material FRATESCHI, e especial-
mente orientado para maquetes na escala HO.
Difere dos pequenos pátios do passado,
possuindo ótimo visual cênico, embora moder-
no. Possibilitaformação de trens longos e di-
versidade de manobras, além de uma extrema
versatilidade de movimentos.
Apenas deixamos de subdividí-loem tre-
Chos isolados, porque segundo interpretamos,
quem se propõe a construir tal maquete, certa-
mente já acumulou conhecimento suficiente pa-
ra projetar sua instalação elétrica.
Mesmo assim, poderíamos apenas citar al-
gumas destas características:
- São necessários três controladores, sen-
do um para a linha leste-oeste,inclusive
a estação terminal, outro para a linhh
oeste-leste,e outro para o pátio de va-
gões de carga e demais dependências,
inclusive a pera.
- Na linha lesteoeste, correspondenteao
primeiro controlador, temos os seguintes
trechos isolados: 24, 25, 26, 27, 28, 29.
- Na linha oeste-leste correspondente ao
segundo controlador, temos os seguintes
trechos isolados: 22, 23.
- NO pátio propriamente dito, correspon-
dente ao terceiro controlador, temos os
seguintes trechos isolados: 9, 10, 11,
14 (2x), 15 (2x), 16 (2x), 17 (2x), 18,
19, 20, 21, 30, 31.
Convém lembrar que as linhas 30 e 31
servem de local de estacionamento de
duas manobreiras, que recolhem os trens
estacionadosem 9 e IO ou, após a forma-
ção dos cargueiros,os coloca em ordem
de saída, nestas mesmas linhas.
É grande o número de prédios e constru-
ções que se pode instalar, além das três pontes
1516, sobre a pera, caixas d'água» vila ferroviá-
ria, etc..
A construção deste pátio é um desafio que
deve ser encarado como algo de grandioso no
modelismo brasileiro.
Vamos lá! Mãos à obra!
ISTO É FERREOMODELISMOVERDE
AMARELO
38/10
 1,00 m 2,00m 3,00 m
5,00m 6,00m 7,00 m e,10m
4,00 m

FI
PÁTIO n
2

o
cccc

+N• —Ponto de desengate automático - 4110-D

—Pátio sem Protótipo —Isolamento de limitação e mudança de Controlador
—Projeto Frateschi
—Escala HO p/ material Frateschi
—Trechos isolados não indicados

Linha I Pera de retorno para os trens que saem da Linhas 12, 13 Linhatronco. Passa fora do pátio. por fora da plataforma de passageiros.
estação terminal com destino ao leste. Linhas 14, 15, 16, 17 Depósitopara oito locomotivas (duas em Linhas 23, 24 Linhas de passagem direta ou de estaciona-
Linhas 2, 3 Ramal industrial ou armázem. cadalinha). mento para trens de passageiros.
Linhas4.5, 6, 7,8 Pátio. Linhas 18, 19, 20, 21 Oficinapara reparação de carros, vagões, Linhas 26, 27, 28, 29 Linhas da estação terminal.
Linhas9, IO, II Estacionamento para recepção ou despacho truquese freios. Linhas 30, 31 Estacionamento para locomotivas de mano-
de cargueiros. Linhas 22, 25 Linhasde passagem direta para cargueiros bras.

Armazens Galvani
PÁTIO
Guedes
Boa Vista

—ProtÓtipo - Novo Pátio

de Paulínia (Fepasa)
- Adaptação para Escala
HO - Frateschi Instituto Nacional de
Escala Adaptada p/ o
comprimento - I :200 Pesos e Medidas
—Matenal adotado - Frateschi
- Trechos isolados não
indicados
38/7 Carol I 38/8
PATIO N- 03 ESTAGAO TERMINAL DE MUNIQUE (ALEMANHA)

PÁTIO N24 Depósito de aroa

Cui.xa d 'água
Residénoas dos runctonanos
4 Abastectmento de

TatÑue de óleo diesel

F scritsStÑ da trasfo
ranque de óleo dtesel
S Oficina de manutensfo de
k»comot8as diesel
4 Fstaçio de passasiros
Amúrem de carva
Otieina de manutensso de carros
de
12 — Catxa
13 Oficina mecânica pata manuten.
de truques. etc.
14 Otictna para manutetsio de
de
Rotunda dupla pata kx•omottv-as
a vapor
 Manutenção
de locomotivas
ção do modelo de locomotivas anteriores à no-
oi publicado no Informativo FRATESCHI
va tração 8x8. Somente para lembrar àqueles
No. 12, um artigo sob o título: "Locomo-
que ainda não sabem, as diferenças básicasen-
tivas - Aprenda a Consertá-las". O objetivo en-
tão, foi de orientaro modelista,principalmen- tre o modelo anterior e o novo "8x8", sãoas
te os novatos, sobre como proceder para decte- seguintes, para as locomotivas 3001. 3002,
tar e corrigir os possíveispontos de manuten- 3003 e 3004:

MODELOANTIGO MODELO NOVO 8x8

Tração Num só Truque Nos dois Truques

em 4 rodas nas 8 rodas

Captação da corrente Num só Truque Nos dois Truques

elétrica em 4 rodas nas 8 rodas

Oxford 120 x 34 H FRATESCHI 170 x 34 H

Motor saída em somente Saída para os
uma das extremidades dois lados
No. de redutores
e cardãs 1 2

Redução final 1:18 1:20

O modelo 8x8, bastante mais aprimorado
elimina alguns problemas e diminui outros que
existiam na locomotiva anterior. Além disso.
sua manutenção é mais simples.
MANUTENÇÃO
Para retirar a carcaça da locomotiva 8x8,
basta soltar os dois parafusos situados nas duas
extremidades do chassis, indicados com o No.1.
Os parafusos indicados com o No. 2, servempa-
ra fixar o motor e não devemser retirados.

Paraf. N2 1
Paraf. N22
Paraf. NP I
38/1 1
 Vamos agora reconhecer as partes mecânica« da nova locomotiva:

2 3 4 5 6

PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO DE ILUMINAÇÃO

2- DIODO INVERSOR DO SENTIDO DE ILUMINAÇÃO
3- FLANGE DO MOTOR
4- MOTOR
5- CARDAN
6- FLANGE DO REDUTOR
7- REDUTOR

Olhando o motor mais de perto, podemos reconhecer os seguintes componentes:

MOLA

CARVÃO
GAVETA 1
SUPERIOR
DO MOTOR
Ilituauunatu
TAMPA -TRASEIRA
DO MOTOR

GAVETA
INFERIOR ROTOR MANCAL
DIANTEIRO
1 COLETOR

COMO FAZER UMA DIAGNOSE DOS POSSÍ-

VEIS PROBLEMAS E SUAS SOLUÇÕES.

1 - A LOCOMOTIVANÃO ANDA DE FOR- Verificação: Coloque uma pequena lâm-

MA ALGUMA. pada nos dois bornes de saída do controlador,
Ia. causa: Falta de corrente nos trilhos de- ou diretamente nos trilhos, a fim de constatar
vido a problemas no controlador. a falta de energia.
38/12
 IMPORTANTE: Este motor está monta-
elétrica chega até o
2a. causa: A corrente do sobre dois amortecedores de borracha, cuja
locomotiva porém não
circuito Impresso da função é isolar a vibraçãodo motor, impedindo
chega até o motor. que ela se transmita para o chassisda locomoti-
INDICADA AQUI
SIGA A SEQUÊNCIA va, aumentando o ruído.
PARA RESOL VER O PROBLEMA. Portanto: NÃO APERTE EXCESSIVA-
que fixam o
Ia. verificação: Os parafusos MENTE ESTES DOIS PARAFUSOS BASTA
estão soltos.
circuito impresso sobre o motor, QUE OS MESMOS PERMANEÇAM LEVE.
assenta sobre a
Um deles, aquele cuja cabeça MENTE APER TADOS.
é respon-
região cobreada do circuito impresso,
motor. Por
sável pela alimentação dos polos do
isso deve ser bem apertado.

4a. verificação: Não há contato elétrico en-

PLACA DE CIRCUITO IMPR SS
VERIFICAR APERTO DESTE PARAFUSO
2a. verificação:O ràbinho de fio (sob o
Circuito Impresso) que se assenta sobre a gaveta
do carvão superior, não está possibilitanto con-
tato, interrompendoa passagemda corrente
elétrica. Basta dar mais pressão à orelha da ga-
veta superior do carvão possibilitando o conta-
to novamente.
PLACA DE CIRCUITO IMPRESSQ
DE ILUMINAaQ-
VERIFICAR
POSSíVEL
FALTA DE
CONTATO AOUí
TA DO CARVÃO
3a. verificação: Os parafusos que fixam o
motor à base do chassis estão excessivamente
soltos, Um desses parafusos é responsávelpela
alimentação da energia elétrica ao carvão infe-
rior.
38/13
tre um dos carvões e o coletor. Retire as duas
gavetas, as duas molas, os dois carvões e pro-
ceda à limpeza dos mesmos. Verifique também
o coletor. Se estiver sujo, limpe-o com um coto-
nete com álcool. Pode ser que os carvõeseste-
jam gastos ou que as molas estejam fracas. Subs-
titua-os. Coletor sujo causa mau contato e geral-
mente a corrente consumida pelo motor se au-
menta, provocando também um maior aqueci-
mento. Isto gera igualmente um maior desgaste
dos carvões. Os indícios deste problema são:
super aquecimento
- a locomotiva fica lenta e sem força.
CUIDADOS: As novas locomotivas 8x8,
não apresentam problemas de manutenção, a
não ser no caso de avarias, causadas por quedas
ou mau uso, ou desgaste normal dos componen-
tes.
- Principalmente o mancal do motor, pró-
ximo ao coletor, deve receber pouco
óleo, para que não haja excesso fluindo
para os carvões, sujando o coletor.
- Inverter a marcha da locomotiva ou fazer
arrancadas e freiadas bruscas é prejudi-
cial ao motor e à transmissão.
- Evite forçar a locomotiva, deixando que
a mesma patine continuamente sobre os
trilhos.
É sempre bom evitar desmontar a loco-
motiva inutilmente, ou buscar defeito
onde não existe. A busca de defeito é
fruto de uma lógica, que foi apresentada
aqui numa sequência de causase efeitos
que o auxiliarão nesta tarefa.
- Evite lubrificar excessivamentea loco-
motiva. Uma pequena gota de óleo de
máquina de costura nos pontos indica-
dos, é suficiente para IO horas ou mais
de funcionamento.
 0

ENGRENAGENS

TODAS INDICAÇÃO DOS

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

Perreomodelismo
em gotas
LUZES DE RÊ
ocê pode introduzir lanternas reais de mar-
cha ré em suas locomotivas, e também no
carro cauda do seu Santa Cruz, utilizando leds
(diodos emissores de luz) vermelhos.
O led (light emiting diode = diodo emis-
sor de luz) é encontrado em lojas de compo-
nentes eletrônicos.
Tal e qual um diodo, ele só deixa passar
corrente num sentido, e por isso, sua polarida-
de deve ser respeitada.
Quando ligado corretamente, acende-se
sob uma determinadatensão (2,0 3,0 V).
Entretanto se aplicarmos a tensão da linha
(IO AJ12 V), ele se queima.
38/14

mm
Existem leds, com diâmetros de 3,0 mm e
5,0 mm.
Quanto à cor existem os vermelhos, verdes
e amarelos.
Por seu diâmetro apropriado, por sua for-
PLACA DE CIRCUITO
IMPRESSO DE ILUMINAÇÃO RESISTOR - 500 n x 1/8W
Esquema de ligação com dois leds ligados em série.
Desta forma, os dois leds irão acender so-
mente quando o trem estiver caminhandopara
frente.
EQUIPAMENTOVILLARES:
Carajás recebe 10 locomotivas.
A Villares concluiu a entrega de dez loco-
motivas diesel-elétricas tipo SD40-2 compradas
pela Estrada de Ferro Carajás e prepara-separa
iniciar, a partir de maio, para o fornecimento
parcelado de mais dezenove máquinas similares.
As locomotivas negociadas com a EFC pesam
180 t. cada uma, dispõem de 3.300/3.000 HP
de potência, bitola de 1,60 m e estão orçadas
no momento em 1,6 milão de dÓlaresa unidade.
A Villares deverá completar também a re-
messa de dez máquinas diesel-elétricas,adqui-
ma conveniente e pela possibilidade de acender
conve-
apenas quando ligado a uma polaridade
niente, os leds vermelhos de 3,0 mm são ideais
de
para se fazer as luzes de sinalizaõ trazeira
locomotivas e carros.
Como dissemos antes, porém os leds não
suportam uma voltagem excessiva. É portanto
de
necessário limitá-la, através de um resistor
500 R x 1/8 W.
Veja a construção sugerida no desenho do
carro do Santa Cruz visto por dentro.
Caso os leds não acendam na direção cor-
reta, basta inverter a posição dos fios que vão
para a placa de circuito impresso.
ridas pela Rede FerroviáriaFederal e que pres-
tarão serviços na região de Curitiba e Porto Ale-
gre. Recentemente a empresa forneceu à Com-
panhia Vale do Rio Doce seis locomotivas mo-
delo GT26CU-2, com 3.300 HP, que estão auxi-
liando no transporte de minério em Vitória.
No plano externo a Villares celebrou com
a Empresa Nacional de Ferrocarriles do Peru
(Enafer) um contrato de exportação referente
à entrega de cinco locomotivas diesel-elétricas
do tipo JT-26. "Trata-se de um modelo novo,
com duas cabines, uma em cada extremidade,
particularidade essencial para a espécie de ser-
viço que as máquinas executarão em plena
cordilheira dos Andes, local onde é difícil
fazer manobras de reversão de marchas."