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749-11]
Segunda edição
13.08.2020
Arquivo de impressão gerado em 31/08/2020 15:29:28 de uso exclusivo de LUIZ GUILHERME GRABOSKI [073.462.749-11]
Número de referência
ABNT NBR 11353-6:2020
21 páginas
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................2
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4.1 Geral.....................................................................................................................................2
4.2 Requisitos gerais do veículo..............................................................................................2
4.3 Requisitos específicos do veículo.....................................................................................2
4.3.1 Motor....................................................................................................................................2
4.3.2 Sistema de arrefecimento...................................................................................................2
4.3.3 Sistema de partida e de carga............................................................................................3
4.3.4 Sistema de alimentação......................................................................................................3
4.3.5 Sistema de gerenciamento eletrônico...............................................................................3
4.3.6 Verificação das condições de funcionamento do sistema de injeção eletrônica e
sistemas de controle de emissões de gases poluentes (catalisador)...........................4
4.4 Requisitos gerais da instalação dos componentes do sistema de GNV.......................4
5 Instalação dos componentes do sistema de GNV...........................................................6
5.1 Geral.....................................................................................................................................6
5.2 Suporte de cilindro..............................................................................................................6
5.2.1 Especificação......................................................................................................................6
5.2.2 Instalação.............................................................................................................................6
5.3 Válvula de cilindro de GNV.................................................................................................6
5.3.1 Especificação......................................................................................................................6
5.3.2 Instalação.............................................................................................................................6
5.4 Cilindro de GNV...................................................................................................................6
5.4.1 Especificação......................................................................................................................6
5.4.2 Instalação.............................................................................................................................7
5.5 Instalação do Cilindro.........................................................................................................7
5.5.1 Geral.....................................................................................................................................7
5.5.2 Montagem da válvula de cilindro no cilindro de GNV.....................................................7
5.5.3 Instalação do suporte de cilindro no veículo...................................................................7
5.5.4 Instalação do cilindro no veículo.......................................................................................8
5.6 Instalação da válvula de abastecimento...........................................................................9
5.6.1 Especificação......................................................................................................................9
5.6.2 Instalação no veículo..........................................................................................................9
5.7 Instalação do redutor de pressão....................................................................................10
5.7.1 Especificação....................................................................................................................10
5.7.2 Instalação no veículo........................................................................................................10
5.8 Instalação da válvula de corte principal de pressão..................................................... 11
5.8.1 Especificação.................................................................................................................... 11
5.8.2 Instalação no veículo........................................................................................................ 11
5.11.1 Especificação....................................................................................................................14
5.11.2 Instalação no veículo........................................................................................................14
6 Manutenção da instalação do sistema de GNV..............................................................17
Anexo A (normativo) Estanqueidade da instalação e ajustes do sistema eletrônico de simulação
e emulação de sensores e gerenciamento da mistura gás/ar do motor .......................18
A.1 Estanqueidade da instalação...........................................................................................18
A.2 Ajustes do sistema eletrônico de simulação e emulação de sensores e
gerenciamento da mistura gás/ar do motor...................................................................18
Bibliografia..........................................................................................................................................21
Figuras
Figura 1 – Posição de montagem das cintas.....................................................................................9
Figura 2 – Dispositivos de absorção de vibrações.........................................................................12
Figura 3 – Pré-montagem..................................................................................................................13
Figura 4 – Fixação dos flanges.........................................................................................................14
Tabelas
Tabela 1 – Dimensões de referência para pré-montagem..............................................................12
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 11353-6 foi elaborada no Comitê Técnico Brasileiro de Gases Combustíveis
(ABNT/CB-009), pela Comissão de Estudo de Gás Natural Veicular (CE-009:901.001). O Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 03.12.2019 a 03.02.2020.
A ABNT NBR 11353-6:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 11353-6:2007, a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This Part of ABNT NBR 11353 establishes the minimum requirements to carry out the installation of
natural gas systems for the exclusive use of commercial CNG for the safety of the adapted vehicle, the
quality of the installation service and the well being of the user.
This Part of ABNT NBR 11353 is applicable to the installation of systems for natural gas in road vehicles
and motor vehicles for the use of this fuel exclusively as an alternative use to other fuels (gasoline and
alcohol) as a system or as a combined use with Diesel. In the case of application of this part of ABNT
NBR 11353 in combination road vehicles, the CNG installation must be in the traction vehicle.
This Part of ABNT NBR 11353 does not deal with issues related to the qualification of the installer or
converter, and the institutional mechanisms for quality assurance of NGV vehicles.
1 Escopo
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1.1 Esta Parte da ABNT NBR 11353 estabelece os requisitos mínimos para executar a instalação
de sistemas de gás natural veicular, para uso exclusivo do GNV comercial, visando a segurança do
veículo adaptado, a qualidade do serviço de instalação e o bem-estar do usuário.
1.2 Esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável à instalação de sistemas para gás natural veicular
em veículos rodoviários e veículos automotores, para a utilização deste combustível de forma exclu-
siva (dedicado), como uso alternativo a outros combustíveis (gasolina e/ou álcool), como sistema
policombustível ou como uso combinado com Diesel. No caso de veículos rodoviários combinados,
esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável quando a instalação de GNV está no veículo de tração.
1.3 Esta Parte da ABNT NBR 11353 não trata de temas relativos à capacitação do instalador ou
convertedor, nem dos mecanismos institucionais para garantia de qualidade dos veículos a GNV.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 11353-1, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 1: Terminologia
ABNT NBR 11353-2, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 2: Injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle
ABNT NBR 11353-3, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 3: Redutores de pressão
ABNT NBR 11353-4, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 4: Cilindros, válvulas, sistema de ventilação e linha de alta pressão
ABNT NBR 11353-5, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 5: Suportes em geral
ABNT NBR NM ISO 11439, Cilindros para gases – Cilindros de alta pressão para o armazenamento
de gás natural como combustível a bordo de veículos automotores
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 11353, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 11353-1.
4 Requisitos
4.1 Geral
4.2.1 O veículo a ser adaptado para o uso de GNV deve estar em perfeito estado de conservação
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4.2.2 A estrutura do veículo a ser adaptado para o uso de GNV deve permitir a instalação segura dos
suportes necessários à fixação dos componentes de GNV.
4.2.3 Os elementos da suspensão devem estar em condições de operação regular, conforme as espe-
cificações e recomendações do fabricante do veículo.
4.3.1 Motor
Cuidados com o motor do veículo automotor devem ser tomados, antes e após a instalação do sistema
de GNV, devendo ser verificado o seguinte:
a) funcionamento do conjunto motor, considerando as partes fixas e móveis e todos os elementos de
vedação e complementos do conjunto;
b) aspecto do bloco do motor, cabeçote, cárter e tampa do cabeçote, quanto à existência de trincas
e vazamentos de óleo lubrificante e/ou líquido de arrefecimento;
c) aspecto da ponteira do escapamento quanto à formação de borra de óleo queimado ou lavagem
por vapor d’água, sintomas clássicos de desgaste ou defeito grave de funcionamento do motor;
e) pressão de compressão dos cilindros, certificando-se de que haja equilíbrio entre eles e conforme
as especificações do fabricante. A maior diferença de pressão entre os cilindros não pode ser
superior a 10 % da pressão dinâmica efetiva, devendo ser consultado o manual do instrumento
de medição utilizado;
f) condições do óleo lubrificante, filtro de óleo lubrificante e funcionamento geral do sistema de lubrificação;
g) funcionamento do conjunto motor que, em temperatura normal de funcionamento, não pode apre-
sentar fumaça visível, exceto vapor d’água.
Cuidados com o sistema de arrefecimento do motor do veículo automotor devem ser tomados, antes
e após a instalação do sistema de GNV, devendo ser verificado o seguinte:
a) condições do radiador, reservatório de expansão (se aplicável), ventilador, sensores de temperatura, válvu-
las termostáticas, mangueiras e nível do líquido de arrefecimento e aditivos recomendados (se aplicável);
Cuidados com os sistemas de partida e de carga do motor do veículo automotor devem ser tomados,
antes e após a instalação do sistema de GNV, devendo ser verificado o seguinte:
Devem ser tomados cuidados com o sistema de alimentação de combustível do motor do veículo auto-
motor, antes e após a instalação do sistema de GNV, devendo ser verificado o seguinte:
c) ocorrências de entradas falsas de ar pelas juntas e acoplamentos dos sistemas de filtragem e
coleta de ar, verificando os elementos de vedação e ocorrência de empenamento das superfícies
dos acoplamentos secos;
e) carburador ou corpo de borboleta, quanto à fixação e vedação em relação ao coletor de admissão;
f) ocorrência de eventuais vazamentos de combustível, antes e após instalação do sistema de GNV.
Devem ser tomados cuidados com o sistema de gerenciamento eletrônico de combustível do motor e de
demais sistemas do veículo automotor, antes e após a instalação do sistema de GNV, devendo ser verifi-
cado o estado de conservação e funcionamento dos sensores, quanto aos itens a seguir, quando aplicáveis:
4.3.6.2 Verificar, pelo tempo de injeção, se o combustível reconhecido pelo modulo é o mesmo que
está no tanque.
4.3.6.4 Verificar no painel de instrumentos do veículo se a lâmpada da luz indicadora de mau funcio-
namento (LIM) permanece acesa após a partida do motor. Caso permaneça acesa, verificar a existên-
cia de possível avaria no sistema de injeção eletrônica, ocorrida antes ou após a instalação do sistema.
4.3.6.5 Verificar, pelo ensaio de emissões de gases de combustão, se os índices de referência legais
aplicáveis são atendidos.
4.3.6.6 Quaisquer anormalidades e/ou desvios observados nas verificações descritas em 4.2 e 4.3
devem ser corrigidas conforme as instruções prescritas no manual de manutenção do fabricante do
veículo automotor e/ou nos manuais técnicos dedicados à marca e ao modelo do veículo em processo
de instalação. As correções necessárias são de responsabilidade do proprietário do veículo automotor.
4.4.1 Os componentes do sistema de GNV devem ser fixados dentro do perímetro do veículo, com
exceção do compartimento de passageiros ou cabine e para-choques, nas regiões de atuação e nos compo-
nentes móveis ou de deformação. Este requisito não é aplicável aos componentes eletrônicos específicos.
4.4.2 Os componentes do sistema de GNV devem ser fixados ao chassi ou à carroçaria do veículo,
de forma que ofereçam rigidez de fixação e segurança aos usuários do veículo e à sua da carga.
4.4.3 Quando os componentes do sistema de GNV forem instalados sob o veículo, a altura livre do
solo e o ângulo de ataque, ângulo de rampa e ângulo de saída devem ser verificados e mantidos con-
forme a configuração do veículo original.
4.4.4 Quando identificado o risco de um componente do sistema de GNV ser atingido por objetos
lançados ou atingir obstáculos decorrentes do tráfego do veículo, devem ser instalados anteparos
rigidamente fixados que protejam o componente de impactos e/ou danos.
4.4.5 Caso haja a remoção da pintura ou da proteção superficial de parte ou peça do veículo, ou
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ainda do componente do sistema de GNV durante a instalação, deve-se aplicar esmalte automotivo
e/ou produto equivalente ou superior para proteção contra corrosão.
4.4.6 A fixação dos componentes do sistema de GNV em local que demonstre possível acúmulo de
umidade e/ou condensação deve ser evitada. Caso não seja possível evitá-la, deve ser instalado um
sistema de renovação de ar e/ou de drenagem de condensados.
4.4.7 Os componentes do sistema de GNV devem ser instalados de forma que todo vazamento
produzido por falhas de vedação e/ou por atuação dos dispositivos de segurança seja liberado para
a atmosfera exterior ao veículo.
4.4.9 Toda conexão e/ou componente instalado no interior do veículo e em compartimentos de pas-
sageiros, de bagagens e/ou de carga devem ter a estanqueidade garantida, devendo ser verificados
os riscos de contenção indevida de GNV no interior do veículo.
4.4.10 Quando o componente do sistema de GNV for instalado próximo a fontes de calor que possam
gerar temperaturas superiores a 120 °C ou próximo a fontes de frio que possam gerar temperaturas
inferiores a – 20 °C, podendo comprometer o funcionamento do componente ou colocá-lo em risco
de dano permanente, devem ser instalados protetores térmicos com resistência térmica e dimensio-
namento suficientes para atender aos limites de temperaturas mencionados. A aplicação de isolantes
térmicos não pode comprometer o funcionamento de quaisquer sistemas vinculados à configuração
original do veículo.
4.4.11 Os dispositivos de segurança que operam com elementos termossensíveis não podem ser
isolados ou protegidos termicamente.
4.4.12 Todo e qualquer componente eletrônico ou elétrico do sistema de GNV deve receber isola-
mento térmico permanente quando houver risco de calor radiante.
4.4.13 Quando instalados sistemas de GNV policombustível em veículos rodoviários e veículos auto-
motores, devem ser tomados os cuidados necessários para que o sistema de alimentação do
combustível original do veículo, incluindo o sistema de gerenciamento eletrônico, quando pertinente,
opere conforme as especificações originais do veículo, quando solicitado.
4.4.14 Todos os componentes, dispositivos e peças do acabamento do sistema de GNV devem ser
dimensionados, construídos, posicionados e fixados em conformidade com as normas de aplicação
na indústria automobilística.
4.4.15 Em nenhuma hipótese qualquer componente do sistema de GNV pode ter seu projeto alterado
sem a aprovação formal do fabricante.
h) limites de emissões de gases de combustão estabelecidos para a marca e o modelo do veículo automotor;
i) volume livre disponível para a instalação dos cilindros e seus suportes de fixação;
5.2.1 Especificação
O suporte de cilindro de GNV deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-5.
5.2.2 Instalação
5.3.1 Especificação
As válvulas de cilindro de GNV devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.
5.3.2 Instalação
5.4.1 Especificação
Os cilindros para aplicação veicular com GNV devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.
5.4.2 Instalação
5.5.1 Geral
Devem ser atendidos requisitos estabelecidos em 5.5.2 a 5.5.4, além dos requisitos da Seção 4.
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5.5.2.1 Para cilindros fabricados em aço, conforme a ABNT NBR NM ISO 11439
5.5.2.1.1 A válvula de cilindro deve ser montada no cilindro antes da fixação deste a seu suporte,
devendo ambos ser inspecionados nos seguintes elementos:
c) limpeza das roscas quanto à presença de oxidação, elementos estranhos e/ou imperfeições do
processo de conformação. Caso sejam detectadas anormalidades, consultar os fabricantes do
cilindro e da válvula para as ações corretivas apropriadas;
d) estado de conservação da pintura do cilindro quanto à presença de danos e/ou pontos de corrosão.
5.5.2.1.2 O cilindro deve ser imobilizado por meio de um dispositivo de fixação, para evitar sua rota-
ção, quando aplicados os esforços para a montagem da válvula de cilindro. O dispositivo de fixação
deve possuir elementos que não provoquem danos estruturais e/ou na pintura do cilindro.
5.5.2.1.5 Apertar a válvula utilizando a ferramenta adequada com 3 a 3,5 voltas, aplicando torque
de 17 ± 1 Nm. Nesta condição de montagem, no mínimo sete filetes de rosca devem estar recobertos.
Em nenhuma hipótese podem ser aplicados valores de torque superiores. Caso este requisito não
seja atendido, consultar os fabricantes do cilindro e da válvula para as ações corretivas apropriadas.
5.5.2.2 Para cilindros fabricados em outros materiais, conforme a ABNT NBR NM ISO 11439
5.5.3.1 O suporte de cilindro a ser instalado deve ser compatível com o cilindro a ser suportado e
com o veículo no qual ele será fixado.
5.5.3.2 A instalação do suporte deve ser feita dentro do perímetro especificado por outros compo-
nentes do veículo, em local adequado e o mais distante possível de suas extremidades, não compro-
metendo a ergonomia, a dirigibilidade e a movimentação do veículo, respeitando a altura livre do solo
e o ângulo de rampa e ângulo de saída.
5.5.3.3 Utilizando os furos existentes na base do suporte como referência, marcar os pontos a serem fura-
dos na carroçaria, de forma que coincidam com as longarinas, chassi ou nervuras existentes na estrutura.
5.5.3.4 Os pontos de furação não podem comprometer a resistência estrutural do veículo, quando
for necessário utilizar chapas de reforço com dimensões mínimas de 50 mm × 50 mm × 5 mm ou
Ø 50 mm × 5 mm, preferencialmente nas nervuras (dimensões compatíveis), não comprometendo
a sua resistência estrutural. Os parafusos devem ultrapassar as chapas.
5.5.3.5 Executar as furações com brocas com diâmetros equivalentes às furações previstas para
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fixação existentes no suporte. Recomenda-se a realização de um pré-furo com broca com diâmetro
menor, para que sirva de guia para a furação definitiva.
5.5.3.6 Após a execução dos furos na carroçaria do veículo, as regiões afetadas devem ser protegi-
das contra corrosão conforme estabelecido em 4.4.5.
5.5.3.7 O suporte de cilindro de GNV deve ser posicionado e fixado no veículo por meio dos para-
fusos, porcas autotravantes, arruelas e elementos de reforço auxiliares fornecidos pelo fabricante ou
que possuam as mesmas especificações de resistência e proteção superficial, conforme especificado
em 5.2.1.
5.5.4.1 Antes de instalar o cilindro no veículo, devem ser verificadas ocorrências de deformações,
quaisquer danos na pintura, pontos de corrosão e quaisquer outras anormalidades que possam com-
prometer sua integridade.
5.5.4.2 Antes de instalar o cilindro no veículo, devem ser verificadas as condições, de forma que
o cilindro não sofra trações ou torções e que este não se constitua em elemento estrutural do veículo.
a) quando instalados sob o veículo, estejam posicionados atrás do eixo dianteiro (entre eixos e/ou
no balanço traseiro) e não possam interferir com a região de fixação do para-choque traseiro;
b) quando instalados sob o veículo, não possam interferir com as regiões abrangidas pela movimen-
tação da suspensão, do sistema de freios e/ou do escapamento;
d) seja oferecida proteção às suas válvulas e estejam protegidos da exaustão de gases, do sistema
de alta-tensão e de outras fontes de emissão de calor;
e) seja oferecida proteção às suas válvulas contra danos decorrentes de impactos;
f) quando instalados sob o veículo, estejam protegidos com batentes de borracha ou material
equivalente, Devem evitar o deslocamento em relação ao seu suporte, e quando aplicável,
com proteção contra impactos de objetos lançados decorrentes do deslocamento do veículo.
Não podem oferecer riscos ao funcionamento e ou à segurança do veículo e dos seus ocupantes,
e não podem interferir com componentes móveis ou sujeitos a temperaturas acima de 120 °C.
Os elementos do veículo podem ser considerados batentes naturais, desde que a distância entre
a extremidade do cilindro (considerar a válvula como elemento extremo, onde aplicável)
e o batente não seja superior à largura da cinta de fixação do cilindro ao seu suporte.
NOTA Não são considerados batentes naturais os elementos fixos ou móveis de suspensão, elementos
vinculados ao sistema de freios, sistema de exaustão de gases, reservatórios de combustível, reservatórios
de ar ou fluidos, elementos vinculados ao sistema elétrico e demais elementos que possam afetar a segurança
de quaisquer sistemas ativos do veículo.
5.5.4.4 As cintas principais e auxiliares e os batentes ou cintas limitadoras devem ser revestidos com
elementos de proteção constituídos por borracha antideslizante ou material equivalente.
5.5.4.6 Quando o suporte de cilindro de GNV for projetado para fixação de cilindros no sentido lon-
gitudinal do veículo, devem ser previstos batentes limitadores. Podem ser utilizadas, como método
alternativo, cintas limitadoras revestidas com borracha antideslizante ou material equivalente, com
dimensões mínimas de 25 mm × 3 mm e com parafusos e porcas com tratamento superficial contra
corrosão, com Ø 8 mm – classe de resistência 8.8 mínima, conforme indicado na Figura 1.
5.6.1 Especificação
A válvula de abastecimento de GNV deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.
5.6.2.1 Devem ser atendidos os requisitos adicionais de 5.5.2.1 a 5.5.2.4, além dos requisitos esta-
belecidos na Seção 4.
5.6.2.2 A válvula de abastecimento deve ser instalada em local de fácil acesso, considerando-se
o espaço necessário para o acoplamento da mangueira do dispositivo de abastecimento.
5.6.2.3 Preferencialmente, a válvula de abastecimento deve ser instalada junto ao bocal de abaste-
cimento do combustível líquido, original do veículo, preservando o ponto de aterramento e as identifi-
cações obrigatórias.
5.6.2.4 Em qualquer caso, a válvula de abastecimento deve estar instalada de forma que:
a) ofereça proteção quanto aos impactos de objetos externos e quanto à proximidade do sistema
de exaustão dos gases de combustão;
b) quando instalada no compartimento do motor, esteja à distância mínima de 100 mm do coletor
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c) suporte esforços em qualquer direção, sem que isto afete a estanqueidade da instalação de GNV;
A válvula de fechamento rápido da linha de alta pressão, quando instalada em conjunto com a válvula
de abastecimento, deve ser fixada em local que permita fácil acesso, com as indicações “Aberta”
e “Fechada” visíveis.
O redutor de pressão de GNV deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-3.
5.7.2.1 Devem ser atendidos os requisitos adicionais de 5.7.2.2 a 5.7.2.6, além dos requisitos esta-
belecidos na Seção 4.
5.7.2.4 Em qualquer caso, o redutor de pressão deve estar instalado e fixado de forma que:
a) ofereça proteção quanto aos impactos de objetos externos e quanto à proximidade do sistema
de exaustão dos gases de combustão;
b) esteja posicionado à distância mínima de 100 mm do coletor de escapamento, do motor, do radia-
dor, dos polos da bateria, do sistema de ignição, do alternador e do ponto utilizado para aterramento
da mangueira do dispositivo de abastecimento;
c) suporte esforços em qualquer direção, sem que isto afete a estanqueidade da instalação de GNV;
5.7.2.5 Quando o redutor de pressão for aplicado em veículo com motor arrefecido a ar, e for provido
de resistores elétricos na entrada da linha de alta pressão ou internamente à carcaça, devem ser aten-
didos os seguintes requisitos:
a) o resistor elétrico deve ser compatível com o sistema elétrico e com o sistema de carga (alternador
e bateria) do veículo para suprimento da demanda adicional de energia;
c) os conectores utilizados na interface com o sistema elétrico do veículo devem atender aos requi-
sitos para aplicação automotiva;
d) o circuito de alimentação do resistor elétrico deve estar provido de fusível de proteção com dimen-
sionamento compatível com o sistema elétrico do veículo.
5.7.2.6 Para veículos com motor arrefecido a água, quando não houver indicação específica do fabri-
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cante quanto ao posicionamento do redutor de pressão, este deve ser instalado com a cota superior
em relação ao nível de água do reservatório de expansão, de forma que seja garantida a circulação
da água e evitada a formação de bolhas de ar.
5.7.2.6.1 A interface do sistema de arrefecimento do veículo com o redutor de pressão deve ser
executada conforme as instruções do fabricante.
5.7.2.6.2 Para que a montagem seja executada de forma segura, o fluido de arrefecimento deve
estar a temperaturas próximas à temperatura ambiente.
5.7.2.6.3 O sistema de arrefecimento deve ser inspecionado quanto à presença de resíduos e/ou
incrustações que possam interferir no funcionamento normal do sistema.
5.7.2.6.4 Devem ser evitados comprimentos excessivos das mangueiras e/ou dobras que possam
provocar circulação deficiente do líquido de arrefecimento.
5.7.2.6.5 As mangueiras devem ser fixadas com a utilização de elementos de fixação para aplicação
automotiva ou conforme as instruções do fabricante.
5.7.2.6.6 Após a interface do sistema de arrefecimento do veículo com o redutor de pressão, deve
ser verificado o nível do líquido de arrefecimento, conforme as instruções do manual de manutenção
do veículo em processo de instalação.
5.8.1 Especificação
A válvula de corte principal de GNV deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.
5.8.2.1 Devem ser atendidos os requisitos de 5.8.2.2 a 5.8.2.4, além dos requisitos estabelecidos
na Seção 4.
5.8.2.2 A válvula de corte principal deve ser instalada de forma que a interrupção de gás ocorra o
mais próximo possível do redutor de pressão.
5.8.2.3 A válvula de corte principal deve abrir somente quando da partida no motor ou se o motor
estiver consumindo GNV.
5.8.2.4 Nas instalações policombustível, a válvula de corte principal deve abrir somente quando for
selecionada a operação a GNV do veículo.
5.9.1 Especificação
O tubo de alta pressão deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.
5.9.2.1 Devem ser atendidos os requisitos adicionais de 5.9.2.2 a 5.9.2.8, além dos requisitos esta-
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belecidos na Seção 4.
5.9.2.2 Os tubos de alta pressão devem ter atenção especial, devido ao constante esforço e exposição
a severas condições de trabalho, quando da instalação, e posteriormente quanto à periodicidade
de inspeções.
5.9.2.3 Nos trechos da linha de alta pressão representada pelo tubo de alta pressão, devem ser
previstos dispositivos que absorvam vibrações e/ou dilatações, em forma de espiral ou arco, conforme
exemplos da Figura 2. Os raios de curvatura devem ser executados conforme o diâmetro nominal do
tubo utilizado.
5.9.2.4 As conexões e os anéis de compressão (anilhas) devem ser compatíveis com os padrões dos
componentes onde serão acoplados e ao tubo de alta pressão utilizado, conforme as instruções dos
fabricantes dos componentes de GNV, e devem ser previamente montados utilizando dispositivo de
pré-montagem para o anilhamento correto. Em nenhuma circunstância pode-se utilizar o componente
de GNV para a execução da cravação das anilhas. Após a execução da pré-montagem, a situação dos
componentes deve se apresentar como indicado na Tabela 1 e Figura 3.
Figura 3 – Pré-montagem
5.9.2.5 Após o processo de pré-montagem das conexões nos tubos de alta pressão, estes devem
ser acoplados aos componentes da instalação, aplicando torque nas porcas de fixação. Em veículos
que requerem sistema de ventilação, a fixação definitiva do tubo de alta pressão somente pode ser
realizada após a instalação deste componente.
5.9.2.6 O tubo de alta pressão deve ser fixado à carroçaria do veículo, sempre que possível, em pon-
tos cuja distância entre si não exceda 500 mm.
5.9.2.7 A fixação do tubo de alta pressão à carroçaria do veículo deve ser executada por meio de
abraçadeiras metálicas protegidas contra corrosão e revestidas de borracha ou materiais equivalen-
tes, de forma que a proteção superficial do tubo de alta pressão seja preservada. Outros elementos de
fixação podem ser utilizados, desde que sejam atendidos os mesmos requisitos.
5.9.2.8 Nas instalações onde o tubo de alta pressão passa por furos na carroçaria, estes furos
devem ser revestidos com anéis de borracha ou materiais equivalentes, com dimensões compatíveis
com o tubo de alta pressão utilizado.
5.10.1 Especificação
5.10.2.1 Devem ser atendidos os requisitos de 5.10.2.2 a 5.10.2.10, além dos requisitos estabelecidos
na Seção 4.
5.10.2.2 Verificar o tipo de sistema de ventilação a ser utilizado, conforme a ABNT NBR 11353-4.
5.10.2.3 Devem ser corretamente especificadas na carroçaria do veículo automotor as furações para
instalação das conexões (flanges) do sistema de ventilação. Após a especificação das posições dos
furos dos flanges no assoalho do compartimento do cilindro de GNV, marcar as posições e executar
dois furos no diâmetro compatível com os flanges fornecidos (D). Os furos devem ser executados em
superfície plana, para permitir assentamento e vedação dos flanges.
5.10.2.4 Posicionar os flanges nos furos, observando suas posições em relação ao eixo longitudinal da
carroçaria, permitindo a ventilação adequada com o deslocamento do veículo, conforme apresentado
na Figura 4.
5.10.2.5 Os flanges devem ser fixados utilizando o elemento de vedação fornecido e/ou recomendado
pelo fabricante, de forma a garantir vedação eficiente entre o compartimento interno e o exterior
do veículo automotor. Os bocais de entrada e saída não podem ser direcionados para fontes de calor
superiores a 350 °C, como o coletor de escapamento e/ou o catalisador.
5.10.2.6 Os dutos flexíveis devem possuir comprimento suficiente para o acoplamento aos flanges
e ao invólucro, e não podem possuir comprimentos excessivos e/ou dobras que possam provocar
interferências e/ou rupturas.
5.10.2.7 Para fixação dos dutos flexíveis e ou outros componentes do sistema de ventilação, inclu-
sive o do cilindro, devem ser utilizadas abraçadeiras que garantam a vedação entre os elementos..
5.10.2.8 O invólucro deve ser montado de forma que envolva a válvula do cilindro, fixando-o
no pescoço do cilindro. Após o ensaio de estanqueidade na linha de alta pressão (ver Anexo A), fixar
as extremidades livres dos dutos flexíveis no invólucro, certificando-se de que estejam firmemente
apertadas, para garantir a vedação.
5.10.2.9 Para válvulas de cilindros ventiladas (Tipo I), a montagem do invólucro é dispensada.
5.11.1 Especificação
Os injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeções e controles devem atender aos requisitosda
ABNT NBR 11353-2.
5.11.2.1 Geral
Devem ser atendidos os requisitos de 5.11.2.2 a 5.11.2.3, além dos requisitos estabelecidos na Seção 4.
Para a instalação do indicador de pressão e indicador de quantidade de GNV, proceder conforme a seguir:
a) o indicador de pressão deve ser instalado em local que permita fácil visualização de leitura,
podendo estar associado a outros componentes do sistema de GNV de alta pressão, desde que
atenda aos requisitos desta Parte da ABNT NBR 11353;
b) o indicador de pressão e/ou o sensor do indicador de quantidade de GNV devem ser protegidos
contra impactos, bem como contra componentes elétricos e do circuito de alta-tensão do sistema
de ignição;
5.11.2.3.1 Geral
Deve ser verificado o tipo de sistema conforme a classificação da ABNT NBR 11353-2. A seleção
do tipo a ser instalado depende da marca e do modelo do veículo automotor em processo de instalação
e de sua motorização. A aplicação deve ser executada cumprindo rigorosamente as instruções
do fabricante.
Deve sempre ser considerado que a aplicação deste sistema impõe restrições ao fluxo de ar para
o motor, portanto, a escolha do tipo correto do misturador e demais componentes é fundamental, para
não interferir no funcionamento do motor com o combustível original. Em geral, a instalação deste
sistema requer retrabalho em componentes originais do veículo, portanto é extremamente importante
utilizar o misturador específico desenvolvido para o motor deste veículo. Deve ser consultado
previamente o manual de instalação do fornecedor para obter detalhes da instalação.
O misturador deve ser compatível com as dimensões do duto de entrada de ar de admissão do motor.
A instalação do misturador não pode permitir entradas falsas de ar e não pode interferir no funcionamento
do motor quando o veículo operar no combustível original.
Os reguladores de fluxo fixo ou de fluxo variável devem ser compatíveis com as dimensões do duto
de baixa pressão utilizado e com os requisitos de alimentação de GNV estabelecidos para a aplicação
no veículo automotor em processo de instalação.
Em geral, a instalação do injetor e dos demais componentes deste sistema requer retrabalho
em componentes originais do veículo automotor. Deve ser consultado previamente o manual
de instalação do fornecedor para obter detalhes da instalação.
a) a instalação do duto de baixa pressão não pode permitir entradas falsas de ar e não pode interferir
no funcionamento do motor quando o veículo operar no combustível original;
b) o duto de baixa pressão deve ser compatível com as conexões do redutor de pressão
e do misturador ou injetor utilizados e com os requisitos de alimentação de GNV estabelecidos para
a aplicação no veículo automotor em processo de instalação;
c) o duto de baixa pressão deve possuir comprimento suficiente para o acoplamento aos compo-
nentes do sistema de alimentação e deve ser dotado de flexibilidade suficiente para absorver
os movimentos do motor. Os raios de curvatura, quando necessários, devem ser compatíveis com
o material e o diâmetro do duto de baixa pressão utilizado;
d) o duto de baixa pressão não pode possuir comprimentos excessivos e/ou dobras que possam
provocar restrições de fluxo, rupturas e/ou interferência com componentes móveis do veículo
automotor;
e) para fixação dos dutos de baixa pressão, devem ser utilizadas abraçadeiras compatíveis
à aplicação, a fim de garantir a vedação entre os elementos sem deformar as conexões de ataque
e/ou comprometer a integridade do duto de baixa pressão;
f) para os dutos de baixa pressão que utilizem terminais acopláveis a conexões de ataque específicas,
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g) filtros de GNV instalados no duto de interligação entre o redutor de pressão e o tubo distribuidor
dos injetores (“flauta”) devem ser fixados de forma a não sofrerem vibrações;
h) o tubo distribuidor dos injetores deve ser fixado por meio do seu suporte, não podendo ser fixado
a outros componentes.
— qualquer que seja o tipo, deve ser fixada em local de fácil acesso e de operação segura pelo
condutor do veículo, com fácil identificação visual, permitindo a seleção de combustível sem
comprometer a atenção ao tráfego ou dificultar a dirigibilidade do veículo;
— a instalação deve ser executada rigorosamente, de acordo com o esquema elétrico fornecido
pelo fabricante;
— deve possuir elemento fusível, dimensionado para proteger a instalação de eventuais sobre-
cargas elétricas;
— devem ser instalados de forma a evitar exposição à umidade e a fontes excessivas de calor.
Caso não seja possível, devem ser protegidos contra umidade e isolados termicamente;
— devem ser fixados à carroçaria de forma a não sofrer vibrações e/ou interferências eletro-
magnéticas que possam afetar as suas operações;
— a instalação deve ser executada rigorosamente, de acordo com esquema elétrico fornecido
pelo fabricante;
— deve ser instalada o mais próximo possível do carburador e fixada rigidamente à carroçaria
do veículo, protegida contra choques de objetos externos e do sistema de exaustão dos
gases de combustão;
— deve possuir dispositivo de acionamento manual que permita o fluxo de combustível original
em caso de falha no sistema automático de acionamento;
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— para fixação das mangueiras, devem ser utilizadas abraçadeiras compatíveis para a aplica-
ção, a fim de garantir a vedação entre os elementos sem deformar as conexões de ataque
e/ou comprometer a integridade das mangueiras.
6.2 Devem ser observados todos os requisitos de segurança estabelecidos nesta Parte da
ABNT NBR 11353.
6.3 Deve ser observada a validade dos ensaios de qualificação ou requalificação do cilindro de GNV
e dos demais componentes, quando aplicável e/ou por instruções dos fabricantes.
6.4 As verificações devem ser executadas conforme as Seções específicas desta Parte da
ABNT NBR 11353.
Anexo A
(normativo)
a) estacionar o veículo em local ventilado e distante de fontes de calor e/ou ignição;
b) garantir que os técnicos envolvidos no processo utilizem os equipamentos de proteção individuais;
e) realizar ensaio de estanqueidade prévio, após abastecimento com o conjunto de pulmão de GNV
do instalador;
f) realizar o primeiro abastecimento do veículo com GNV à pressão de 18,5 MPa ± 3,5 MPa, veri-
ficando a ocorrência de vazamentos pelo método de bolhas, utilizando produto neutro, ou pelo
detector eletrônico de GNV, inspecionando todos os componentes, conexões, juntas e elementos
roscados, inclusive corpo de válvulas e cilindros do sistema de GNV quanto a vazamentos;
g) qualquer vazamento deve ser reparado imediatamente. Neste caso, despressurizar a linha que
contém o componente, reparar o vazamento e repetir o ensaio de estanqueidade;
h) caso sejam observados componentes, roscas ou elementos de vedação danificados do sistema
de GNV, estes devem ser substituídos incondicionalmente, durante a instalação ou manutenção
do sistema de GNV. Após a substituição do componente danificado, realizar o ensaio de estan-
queidade conforme os requisitos mencionados em a) a g).
A.2.3 Os seguintes instrumentos são necessários para a realização das verificações, onde aplicá-
veis, conforme o tipo de motor (Otto ou Diesel):
e) opacímetro.
f) Todos os instrumentos de medição utilizados na instalação devem estar com as respectivas cali-
brações e/ou verificações metrológicas válidas.
A.2.4 Ensaiar todos os terminais do módulo eletrônico. Os sinais medidos, quando o motor funcionar
com gasolina e/ou álcool, devem ser apresentados quando do funcionamento com gás natural veicular.
A.2.5 O início do funcionamento do motor ou a primeira partida com GNV deve ser precedido dos
cuidados descritos a seguir:
— o tempo de injeção observado no modo do combustível original deve estar conforme os valo-
res especificados pelo fabricante, quando o motor estiver operando com GNV;
lenta e na condição de 2 500 rpm. Os valores de emissões medidos devem atender à legisla-
ção vigente para a marca e o modelo do veículo em processo de instalação;
Bibliografia
[3] ABNT NBR 12556, Dimensões externas e internas de veículos rodoviários automotores de carga,
especiais e mistos – Terminologia
[4] ISO 14469-1, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) refuelling connector – Part 1: 20
MPa (200 bar) connector
[5] ISO 15500-16:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 16: Rigid fuel line in stainless steel
[6] ISO 15500-17:2017, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 17: Flexible fuel line
[7] ISO 15500-20:2015, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 20: Rigid fuel line in material other than stainless steel.