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Maceió – AL
Janeiro de 2021
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Maceió – AL
Janeiro de 2021
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA..............................................................................................6
2. CARACTERIZAÇÃO DA LOCALIDADE....................................................................6
2.1 DEMOGRAFIA..............................................................................................................6
2.2 ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS.......................................................................8
2.3 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA..........................................................................................9
2.4 INDICADORES SOCIOECONÔMICOS.......................................................................11
2.5 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ATUAL..................................................15
3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS....................................................................................16
3.1 MAPA DE LOCALIZAÇÃO..........................................................................................16
3.2 PRINCIPAIS VIAS E ESTRADAS DE ACESSO..........................................................17
3.3 TOPOGRAFIA, RELEVO E GEOLOGIA......................................................................18
3.3.1 RELEVO............................................................................................................... 18
3.3.2 GEOLOGIA........................................................................................................... 18
3.3.3 VEGETAÇÃO........................................................................................................19
3.3.4 CLIMA................................................................................................................... 20
3.3.5 BACIA HIDROGRÁFICA.......................................................................................20
4. SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA E CONDIÇÕES SANITÁRIAS....................21
4.1 SISTEMA DE DRENAGEM E CONTROLE DE CHEIAS.............................................21
4.1.1 CANALIZAÇÕES..................................................................................................21
4.1.2 BARRAGENS.......................................................................................................23
4.2 SISTEMA VIÁRIO........................................................................................................25
4.3 ENERGIA ELÉTRICA..................................................................................................25
5. ESTUDO DA POPULAÇÃO..........................................................................................25
5.1 PROJEÇÃO ARITMÉTICA..........................................................................................26
5.2 PROJEÇÃO GEOMÉTRICA........................................................................................27
5.3 MÉTODO DA CURVA LOGÍSTICA.............................................................................28
5.4 PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO DO CONDOMÍNIO.....................................................30
6. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA EXISTENTE............................................................31
7. CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO.........................................................33
7.1 CONSUMO EFETIVO PER CAPITA...........................................................................33
7.2 CONSUMO PER CAPITA............................................................................................35
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1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
2. CARACTERIZAÇÃO DA LOCALIDADE
2.1 DEMOGRAFIA
Com base nos dados do censo 2010 do IBGE, com a autodeclaração de cada
garanhuense, a população era constituída de 52.678 (40,71%) brancos; 6.166 negros (4,76%);
1.596 amarelos (1,23%); 68 722 pardos (53,10%) e 246 indígenas (0,19%). Considerando-se a
região de nascimento, 125 186 eram nascidos do Nordeste (96,74%); 3 375 no Sudeste
(2,61%); 110 no Norte (0,08%) e 102 no Centro-Oeste (0,08%). 120 199 eram naturais do
estado de Pernambuco (92,88%), e desse total, 91 006 eram naturais de Garanhuns (70,32%).
Entre os 9.209 naturais de outras unidades federativas, Alagoas era o estado com maior
presença, com 2.968 pessoas (2,29%), seguido por São Paulo, com 2.891 pessoas (2,23%) e
pela Paraíba, com 737 habitantes residentes no município (0,57%). Fonte: IBGE, Censo
Demográfico 2010.
Gráfico 1: Distribuição da população residente por faixa etária e situação do domicílio (%): Garanhuns - PE –
2010.
8
cerca de 360 milhões de litros por ano, colocando o estado em segundo lugar no ranking do
Nordeste (Fonte: ADDIPER – Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco,
out/2005).
Fonte: Siconfi - Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro, 2017.
Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, Siconfi: Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público
Brasileiro, 2017.
No ano de 2000, 43,3% da população vivia com renda per capita inferior a 140 reais,
percentual que foi reduzido para aproximadamente 28,3% no ano de 2010. Mesmo com uma
variação negativa para a pobreza, cerca de 36.143 pessoas vivem em condição de pobreza. Em
2010, 71,7% dos habitantes do município estavam acima da linha da pobreza e indigência,
20,6% estavam entre a linha e 22,8% estavam abaixo. Neste mesmo ano, o índice de
coeficiente de Gini, que mede o nível de desigualdade que há em uma região, era de 0,599,
sendo o valor mais próximo a 0,00 o melhor resultado (menos desigualdade) e mais próximo a
1,00 o pior (mais desigualdade). A participação dos 20% mais pobres da riqueza produzida no
município passou de 2,7% em 1991 para 2,4% em 2010, tendo, desse modo, um aumento dos
11
níveis de desigualdade. Ainda em 2010, a participação dos 20% mais ricos da riqueza
municipal foi de 62,3%, ou seja, 26 vezes superior ao dos 20% mais pobres.
Trabalho e Rendimento
Em 2018, o salário médio mensal era de 1.8 salários mínimos. A proporção de pessoas
ocupadas em relação à população total era de 16.1%. Na comparação com os outros
municípios do estado, ocupava as posições 40 de 185 e 19 de 185, respectivamente. Já na
comparação com cidades do país todo, ficava na posição 3263 de 5570 e 1953 de 5570,
respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário
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mínimo por pessoa, tinha 43.8% da população nessas condições, o que o colocava na posição
171 de 185 dentre as cidades do estado e na posição 2279 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
* Indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 255,00 mensais,
em reais de agosto de 2010, equivalente a 1/2 salário mínimo nesta data.
Escolarização
IDHM
Mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 13.79 para 1.000 nascidos vivos.
As internações devido a diarreias são de 0.8 para cada 1.000 habitantes. Comparado com
todos os municípios do estado, fica nas posições 70 de 185 e 55 de 185, respectivamente.
Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 2186 de 5570 e 2710 de
5570, respectivamente.
Fonte: Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS, 2017.
3.CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
O município tem como principais vias de acesso as rodovias BR-423, BR-424 e PE-
177. A Figura 3 ilustra os acessos à cidade.
3.3.1 RELEVO
3.3.2 GEOLOGIA
3.3.3 VEGETAÇÃO
Já a parte sul e leste, onde predomina a mata atlântica, é constituída por árvores de
médio e grande porte, formada por floresta densa e fechada. Sendo muito rica em
biodiversidade, as árvores de grande porte formam um microclima dentro da mata, com
sombra e muita umidade. As espécies mais comuns são: palmeiras, bromélia, begônias,
orquídeas, cipós, briófitas, pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro, andira, ananas
e figueiras.
3.3.4 CLIMA
O clima é classificado como tropical com estação seca, com verão seco e
inverno úmido, do tipo as na classificação climática de Köppen-Geiger (fronteiriço com o
clima mediterrâneo, tipo Csa), com temperaturas amenas e mais baixas que na maior parte do
ano, em função da altitude. A temperatura média compensada anual é de 21 °C, chegando a
15 °C ou até menos nos meses mais frios, época que também é a mais chuvosa do ano. O
índice pluviométrico é de aproximadamente 920 milímetros (mm) anuais, com umidade do ar
relativamente alta durante o ano todo. O tempo médio de insolação é de 2.330 horas/ano,
sendo maior no último trimestre do ano.
Garanhuns está inserido na bacia hidrográfica do Rio Mundaú, tendo como seus
principais cursos d'água os rios: Mundaú Canhoto e Inhaúma, além dos riachos: São Pedro,
São Vicente, Mimosinho, Seco, Mocambo, Repartição, Imbé, Mochila, Pacheco, das Pedras,
Baixa da Lama, Estrondo, da Laje, do Dunga, Periperi e Timbó. Todos seus cursos d'água tem
um regime intermitente, sendo seu padrão de drenagem o dendrítico. Já os açudes de maior
importância no município são o Mundaú, com capacidade de 1.968.600 m³, e o açude público
de Garanhuns, Figura 6.
Sistemas de drenagem são uma série de estruturas que são instalados em determinados
locais com o intuito de reter, tratar e transpor águas pluviais. Tais sistemas podem ser
públicos, na forma de bocas de lobo e sarjetas, por exemplo, empregados em instalações
residências, ou mesmo em edifícios comerciais. Os sistemas podem apenas coletar as águas
pluviais, ou também ser capaz de coletar, tratar e distribuir a água para diversos pontos
diferentes.
4.1.1 CANALIZAÇÕES
1.
2.
3.
4.
4.1.
4.1.1.
MICRODRENAGEM
Estruturas de Dissipação de Devem ser utilizadas nas saídas das galerias em cursos
Energia Hidráulica d’água para evitar a erosão causada pela concentração do
escoamento pluvial.
MACRODRENAGEM
25
4.1.2 BARRAGENS
As vias são compostas por leito carroçável, canteiros centrais e calçadas em sua
maioria, podendo apresentar ainda baias para estacionamento de veículos ou parada de ônibus
urbano, assim como faixas exclusivas destinadas ao transporte coletivo ou ciclovias. As vias
existentes no município podem ter suas larguras atuais ajustadas, assim como, as novas vias
e/ou projetadas, verificando a melhoria da mobilidade, viabilidade técnica e o interesse
público.
fazer a água circular entre os tanques até tornar-se própria para o consumo humano. É por
meio da energia elétrica que a água é bombeada dos reservatórios até os pontos de consumo.
5. ESTUDO DA POPULAÇÃO
P=P2 + k a ×(t−t 2 )
P 2−P1
k a=
t 2−t 1
Onde:
P é a previsão da população;
P2é a população do último censo;
k a é a constante aritmética;
t é o ano da previsão;
t 2é o ano do último censo;
P1é a população do penúltimo censo;
t 1é o ano do penúltimo censo.
Tabela 2: População de Garanhuns de acordo com o IBGE.
Ano População (pessoas)
2010 129.408
2020 140.577
Fonte: IBGE, 2020.
ln P2−ln P1
k g=
t 2−t 1
k g∗(t−t 2 )
P=P2∗e
Utilizando a tabela do item 5.1, obtemos os seguintes valores para k g, P2030e P2040:
k g∗(t−t 2) 0,00827∗(2030−2020)
P2030 =P2∗e =140577∗e =152.710 pessoas
k g∗(t−t 2) 0,00827∗(2040−2020)
P2040 =P2∗e =140577∗e =165.890 pessoas
Para esse método, é admitido que o crescimento populacional obedece a uma relação
matemática do tipo curva logística, ou seja, a população cresce assintoticamente em função do
tempo para um valor limite de saturação (K). Pelas restrições quanto ao espaço de tempo e
população específicos, vemos que esse método é menos representativo para nosso caso, mas
para efeito de demonstração, prosseguiremos com a análise.
K
P= a−b∗(t−t 2 )
1+e
Onde o parâmetro a é um valor tal que para T=a/b, existe uma inflexão. O parâmetro
b é a razão de crescimento da população e T é o intervalo de tempo entre o ano da projeção e
t 0. É necessário conhecer três pontos para determinar esses três parâmetros:
P0 (t 0 ), P1 (t 1 ) e P2 (t 2). Esses pontos devem obedecer a certas restrições, a saber:
P 0 < P1 < P 2
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P0∗P 2< P1 ²
1 P ∗(K −P 1)
b= ∗log 0
d∗0,4343 P1∗(K−P 0)
1 K −P0
a= ∗log
0,4343 P0
2000 117749
2010 129408
2020 140577
Fonte: IBGE.
1 P0∗(K −P 1) 1 117749∗(216437,3346−129408)
b= ∗log = ∗log =0,2281
d∗0,4343 P1∗(K−P 0) 10∗0,4343 129408∗(216437,3346−117749)
1 K −P0 1 216437,3346−117749
a= ∗log = ∗log =2,2677
0,4343 P0 0,4343 117749
K 216437,3346
P2030 = a−b∗(t−t 2)
= 2,2677−0,2281∗(2030−2020)
=214.229pessoas
1+ e 1+ e
32
K 216437,3346
P2040 = a−b∗(t−t 2)
= 2,2677−0,2281∗(2040−2020)
=216.209pessoas
1+ e 1+ e
A saber, serão 240 lotes, 5 habitantes por lote, resultando em 1200 habitantes. A taxa
de crescimento geométrica, calculada anteriormente, foi tal que Kg = 0,00827. A equação
utilizada também foi a mesma. Assim, temos que as populações estimadas no condomínio nos
anos de 2030 e 2040 são:
Fonte: COMPESA
Segundo Tsutiya (2006), quando existem hidrômetros nas ligações prediais, a empresa
responsável pelo sistema de abastecimento de água processa periodicamente os dados das
leituras dos hidrômetros, para efeito de cobrança e controle.
Assim, a partir dessas informações avalia-se o consumo médio efetivo de água por
habitante nesse período, que pode ser calculado pela equação:
Vc
qe=
( NE × ND × NH / L)
Onde:
Vc
Vcd=
Nd
NE
NHa=
NH
L
Vcd
qe=
NHa
Onde:
37
Vc
= 4.721,28 m³/ano ⇒ 12.935,0137 L/dia
Nd
Logo,
qe=104,41L/hab.dia
qe
q=
1−I
Onde:
A relação entre a maior vazão horária observada num dia e a vazão média horária do
mesmo dia (obs.: dias onde o consumo de água sofreu alterações devido a acidentes no
sistema devem ser evitados na análise desse coeficiente), define o coeficiente da hora de
maior consumo (K2). Segundo a norma interna da COMPESA, que tem por título: Diretrizes
Gerais para Elaboração de Estudos de Concepção de Sistemas de Abastecimento de Água e de
Sistemas de Esgotamento Sanitário, seção 5.6, o valor a ser adotado de K2(coeficiente de
máxima vazão horária) de ser 1,5, conforme prescrições da NBR 9649 (ABNT, 1986).
Para calcular as vazões nos trechos que serão abordados abaixo, utilizou-se o consumo
per capita (q) igual a 150 L/hab.dia, a projeção população do condomínio (P) o coeficiente do
dia de maior consumo (K1) igual a 1.2, o coeficiente de hora de maior consumo (K2) igual a
1,5. As vazões específicas, por exemplo, grandes consumidores (Qesp 1 e Qesp 2) foram
consideradas como 1L/s. Para o consumo de água na Estação de Tratamento de Água (ETA)
Q1=¿
Foi utilizada a equação acima para encontrar a vazão da Captação, Estação elevatória
e Adutora até a ETA e encontrou-se um valor de Q1=4,11 L/s.
K 1 × P ×q
Q2= +Qesp
86400
Foi utilizada a equação acima para encontrar a vazão da ETA até o Reservatório e
encontrou-se um valor de Q2=3,95 L/s.
K 1 × K 2 × P ×q
Q3= +Qesp
86400
Foi utilizada a equação acima para encontrar a vazão do reservatório até o condomínio
e encontrou-se um valor de Q3=5,425 L/s.
8. ESTUDO DE MANANCIAIS
Note que o manancial Barragem Cajueiro só detém dados a partir de 2017, uma vez
que ele ainda estava sendo construído em 2016.
A bacia do Rio Mundaú apresenta em quase toda sua totalidade o clima, segundo a
classificação de Köppen, Aw (Tropical, com estação seca no inverno), sendo que uma
pequena porção a noroeste da bacia apresenta o clima BSh - clima das estepes quentes com
baixas latitudes e altitudes. Na bacia do Rio Mundaú atuam a Massa Polar Atlântica (MPA), a
Massa Tropical Atlântica (MTA) e a Massa Equatorial do Atlântico Sul (MEAS). A massa
equatorial do Atlântico sul atua na estação do verão, onde se verifica maior amplitude
térmica. Também no verão atua a massa tropical atlântica, caracterizada por suas elevadas
temperaturas e umidade que vão se amenizando quanto mais se afastam do litoral, chegando
no sertão nordestino, já quase sem umidade.
Os seus principais rios são: Mundaú (158,27 km), Canhoto (10181 km), Inhaúma
(48,86 km) e Satuba (43,33 km).
Figura 11: Hidrografia com os principais cursos d’água da bacia do Rio Mundaú.
45
A portaria estabelece que, para a turbidez, 95% das amostras devem atender ao limite
acima estipulado, 5% pode atingir o limite de 1,0 UT e nenhuma amostra pode ser superior a
1,0 UT. Para o parâmetro cor, nenhuma amostra pode ultrapassar 15 UH.
8.3 OUTORGAS
critérios e valores para usos isentos de outorga. Enquanto os comitês não apresentarem
propostas para definição desses valores, a APAC adota como isentos de outorga os valores
discriminados na tabela a seguir.
Superficiais
Barramentos de rios Volume de acumulação
intermitentes ≤ 200.000 m³
Profundidade do polo ≤
Usuário doméstico, 20m
residencial ou rural
Subterrâneas Vazão ≤ 5m³/dia
9. LOCALIZAÇÃO DO PROJETO
O condomínio está situado na rua Manoel Camelo, no bairro Francisco Simão dos
Santos Figueira. Entre o depósito Bom Leite e a loja de roupas Sunny Side. O condomínio vai
ser abastecida pela estação de tratamento EEAB 2 Cajueiro administrada pela COMPESA,
sendo que a estação vai coletar água onde deságua águas do rio Mundaú, próximo a Chácara
pôr do sol.
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10.SISTEMA
11. CAPTAÇÃO
ponto de vista sanitário se a água, quando realizado o tratamento ou ainda bruta, está
conforme o Padrão de Potabilidade do Ministério de Estado da Saúde.
12. ADUTORA
12.2.1 DIÂMETRO
D=K √ Q
No trecho da captação no Rio Mundaú até a estação de tratamento - ETA, foi utilizado
o valor de Q1, o diâmetro da adutora foi de:
12.2.2 VELOCIDADE
V¹ = 0,598 m/s
V²=0,89 m/s
V³=0,69 m/s
1,85
10,65∗Q
J = 1,85 4,87
C ∗D
J1=0,0037389 m/m
J2=0,0140835 m/m
J3=0,0062401 m/m
ΔHi=Ji*Li
13.1.1 LOCALIZAÇÃO
O posicionamento da EEAB no mapa pode ser visto nas figuras 18 e 19, sendo sua
latitude de 8° 56 '27,09"S e longitude de 36° 29' 34.29"O. Com uma elevação de 719m, tem
como objetivo vencer a altura entre a captação e a ETA, elevando a água bruta a 49 metros de
altura até a estação de tratamento.
13.1.2. DIMENSIONAMENTO
Altura manométrica total é a energia por unidade de peso que o sistema solicita para
transportar o fluido do reservatório de sucção para o reservatório de descarga, com uma
determinada vazão. Essa energia será fornecida por uma bomba, que será o parâmetro
fundamental para o selecionamento da mesma. É importante notar que em um sistema de
bombeamento, a condição requerida é a vazão, enquanto a altura manométrica total é uma
consequência da instalação. A Altura Manométrica é calculada pela soma da perda de carga
do trecho com o desnível geométrico:
A potência da bomba a ser instalada foi calculada por meio das seguintes equações:
60
Diante dos dados calculados, escolhemos a bomba a ser utilizada. A bomba requer
uma vazão Q = 0,00411m³/s = 14,796m³/h, uma altura manométrica Hm = 56,32 m.c.a. e uma
potência Ph = 3,09CV.
Assim, para a primeira bomba, foi escolhida uma bomba do catálogo da Schneider. A
escolhida foi a Bomba Schneider BC-21R 1.1/2". Esta bomba possui potência 5,0CV e é
utilizada para aplicações gerais, atendendo, assim, à nossa demanda.
13.2.1. LOCALIZAÇÃO
A disposição da EEAT no mapa é vista nas figuras 18 e 19, sendo sua latitude de 8°
55' 27.85"S e longitude de 36° 28' 55.14"O. Após a estação de tratamento de água há um
declive e por conta disso a estação elevatória de água tratada está distante 280 metros da ETA.
Tendo como objetivo vencer a altura entre a ETA e o reservatório, elevará a água
tratada a 55 metros de altura até o reservatório.
61
13.2.2. DIMENSIONAMENTO
A potência da bomba a ser instalada foi calculada por meio das seguintes equações:
Diante dos dados calculados, escolhemos a bomba a ser utilizada. A bomba requer
uma vazão Q = 0,00395m³/s = 14,22m³/h, uma altura manométrica Hm = 79,5 m.c.a. e uma
potência Ph = 4,18 CV.
Assim, para a segunda bomba, a Bomba Schneider BC-21R 1.1/2" também atende à
nossa demanda.
14.1. LOCALIZAÇÃO
De acordo com a NBR 12216/1992, a ETA deve estar localizada em um ponto
acessível, levando em consideração as localizações do manancial, 1960 m, e do centro de
distribuição, 1860 m. De acordo com a Figura 18, a ETA foi alocada na coordenada de
latitude 8°55'46.00"S e longitude 36°29'02.11"O. Receberá a vazão 4,11L/s e encaminhará
3,95L/s para o reservatório.
F
onte: Aracruz, 2006.
15.1 TOPOGRAFIA
A vazão de contribuição de cada trecho corresponderá a cota per capita para cada
morador que foi estipulado em 150 litros/dia, multiplicado pelos coeficientes de hora e dia de
maior consumo pela população prevista para 2040. A rede de distribuição será contínua,
tendo um abastecimento 24 h/dia.
N∗P∗q∗K 1∗K 2
Qmh = + Qesp
86400
Onde: N é o número de lotes, P é o número de hab. por lote, q é a consumo per capita
mínimo para cada morador, K1 e K2 são os coeficientes de hora e dia de maior consumo,
respectivamente e Qesp é a vazão específica. Assim, Qmh = 5,425 L/s.
65
Qmh
Qm =
nt
Onde Qmh é a vazão máxima horária e nt é a quantidade total de lotes que a rede de
distribuição alimenta. Assim, Qm = 0,023L/s.lote. Vale ressaltar que foi utilizado como
parâmetro a quantidade total de lotes para se ter uma maior precisão de como será o
funcionamento da rede. A literatura recomenda também utilizar o comprimento total do
sistema como parâmetro, devido ao fato das redes de abastecimento terem grandes larguras,
tornando mais oneroso a contagem das quantidades de lote por cada trecho, como foi feito
nesse projeto.
Para a escolha dos diâmetros das tubulações, foi utilizada a Tabela 14, feita por Porto
(1999). A escolha se baseia nos valores máximos de velocidade e vazão recomendados para
cada trecho.
Foi calculada a tabela que se encontra em arquivo em anexo por meio dos seguintes
passos:
Qmarcha = Qm*n
2
π∗D
V= *Qfictícia
4
Após, foi calculada a perda de carga unitária e a perda de carga por meio das
equações:
10,65∗Qfictícia1,85
J= C 4,87
1,85 ∗D
ΔH = J * Extensão
67
Assim como foi analisada as vazões trecho a trecho, fez-se de maneira semelhante
com as cotas do terreno e as cotas piezométricas, sendo sempre a cota piezométrica a jusante
a subtração entre a cota piezométrica a montante e o ΔH.
1 2 3 60 100
2 3 4 90 100
3 4 16 130 100
4 16 17 40 100
5 4 5 85 100
6 5 6 90 100
7 6 7 90 100
68
8 7 8 110 100
9 8 9 35 100
10 10 6 190 100
11 11 5 240 100
12 12 16 150 100
13 13 3 350 100
14 14 15 70 100
15 15 19 90 100
16 19 18 50 100
17 18 2 120 100
18 18 20 1000 100
19 20 21 80 100
20 21 22 50 100
21 21 23 80 100
22 20 24 120 100
23 19 25 110 100
24 15 27 100 100
25 27 26 40 100
26 1 2 60 100
Fonte: Autores, 2021.
16. RESERVATÓRIOS
PREÇO
PREÇO
ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO UN. QUANT. UNITÁRIO
TOTAL (R$)
(R$)
3 Reservatórios
ALVENARIA TIJOLOS
CERAMICOS 21 FUROS
3.1 PLEO m² 219 73,34 16061,46
11 cm - J1cm ci-ar 1:5 - A
VISTA 2 FACES
CONTRAPISO
CONCRETO
3.2 PLEO m² 405 31,36 12700,8
IMPERMEAVEL- 8cm-
300kg ci/m3
PILAR CONCRETO
ARMADO-
3.3 PLEO m³ 4 2297,16 9188,64
ESCOR,FORMA,ARM,L
ANC,CURA,D.
VIGA CONCRETO
ARMADO-
3.4 PLEO m³ 0,54 1829,36 987,8544
ESCOR,FORMA,ARM,L
ANC,CURA,DES
LAJE CONCRETO
ARMADO-
3.5 PLEO m³ 12,94 1132,73 14657,5262
ESCOR,FORMA,ARM,L
ANC,CURA,DES
TOTAL 265542,4016
Fonte: Autores, 2021
77
18. REFERÊNCIAS
COSTA FILHO, A. Estudo Geológico da Folha Garanhuns- PE- Área D. Recife, 1978. 112p.
Relatório de Graduação (Monografia em Geologia), Universidade Federal de Pernambuco,
Recife.
GPE-NI-011 – Diretrizes Gerais para Estimativa de Consumo de Água – Consumo per Capita
Y-Z 14,82 2 0,000 0,045 0,045 0,023 50 0,012 0,000 0,000 965,0 963,5 991,82 991,82 26,82
Σ 1212 240