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CAPITULO I: CONCEITOS E LEIS FUNDAMENTAIS DA QUÍMICA............................. 5
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
1.1. CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA ........................................................................ 6
1.1.1. SUBSTÂNCIAS E MISTURAS ...................................................................... 6
1.1.2. ELEMENTOS E COMPOSTOS...................................................................... 7
1.1.2.1. COMPOSTOS .............................................................................................. 7
1.1.3. ESTADOS DA MATÉRIA .............................................................................. 7
1.2. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS ............................................................ 8
1.3. MASSA E PESO ...................................................................................................... 8
1.3.1. VOLUME......................................................................................................... 9
1.4.2. DENSIDADE ......................................................................................................... 9
1.4. ESCALAS DE TEMPERATURAS ....................................................................... 10
1.5. TRABALHO COM NÚMEROS ........................................................................... 11
1.5.1. NOTAÇÃO CIENTIFICA ............................................................................. 11
1.5.2. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS ............................................................. 11
1.5.2.1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA O USO DE ALGARISMOS
SIGNIFICATIVOS ........................................................................................................ 12
1.5.3. RIGOR E PRECISÃO.................................................................................... 12
CAPITULO II: ÁTOMOS, MOLÉCULAS E IÕES .............................................................. 14
2.1. ESTRUTURA DO ÁTOMO ....................................................................................... 14
2.1.1. O ELECTRÃO ..................................................................................................... 15
2.2. RADIOACTIVIDADE ............................................................................................... 15
2.3. O PROTÃO E O NÚCLEO ........................................................................................ 16
2.3.1. O NEUTRÃO ....................................................................................................... 17
2.5.1. MOLÉCULAS ..................................................................................................... 19
2.5.2. IÕES ..................................................................................................................... 20
2.6.1. DESENVOLVIMENTO DA TABELA PERIÓDICA......................................... 21
2.6.2. CLASSIFICAÇÃO DA TABELA PERIÓDICA ........................................... 22
2.7. DISTRIBUIÇÃO ELECTRÓNICA ....................................................................... 23
2.7.1. DIAGRAMA DE PAULING ............................................................................... 24
2.7.2. NÚMEROS QUÂNTICOS ............................................................................ 24
2.7.2.1. NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL (n) ................................................. 25
Protecção catódica................................................................................................................ 79
CAPITULO IX: CINÉTICA QUÍMICA ............................................................................... 81
9.1. VELOCIDADE DA REACÇÃO ................................................................................ 81
9.1.1. VELOCIDADE MÉDIA E VELOCIDADE ESPECIFICA ................................ 81
9.2. LEI DA VELOCIDADE DE UMA REACÇÃO ........................................................ 82
9.3. MECANISMO DA REACÇÃO ................................................................................. 83
9.4. FACTORES QUE INFLUENCIAM NA VELOCIDADE DAS REACÇÕES .......... 84
CAPITULO X: EQUILÍBRIO QUÍMICO............................................................................. 85
10.1. DESLOCAMENTO DO EQUILÍBRIO ................................................................... 86
10.1.1. PRINCÍPIO DE LE CHATELIER ..................................................................... 86
10.1.2. EFEITO DA CONCENTRAÇÃO ..................................................................... 86
10.1.3. EFEITO DA PRESSÃO ..................................................................................... 86
10.1.4. EFEITO DA TEMPERATURA ......................................................................... 87
10.2. CONSTANTE DE EQUILÍBRIO EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO (Kc) .... 87
10.3. GRAU DE EQUILÍBRIO ......................................................................................... 88
10.4. CONSTANTE DE EQUILÍBRIO EM FUNÇÃO DA PRESSÃO (Kp) ................... 89
10.4.1. RELAÇÃO ENTRE Kp e Kc ............................................................................. 89
10.5. EQUILÍBRIO EM MEIO AQUOSO ........................................................................ 89
10.5.1. CONSTANTE DE IONIZAÇÃO ...................................................................... 89
10.5.2. LEI DA DILUIÇÃO DE OSTWALD ................................................................ 90
10.6. PRODUTO IÓNICO DA ÁGUA E PH .................................................................... 92
10.6.1. EQUILÍBRIO IÓNICO DA ÁGUA ................................................................... 92
10.6.2. PRODUTO IÓNICO DA ÁGUA (Kw) ............................................................ 92
10.6.3. ESCALA DE PH ................................................................................................ 92
10.7. CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBILIDADE (KPS .................................. 93
10.7.1. PRODUTO DE SOLUBILIDADE .................................................................... 93
10.7.1.1. OBTENÇÃO DA EXPRESSÃO DO Kps ...................................................... 94
10.7.1.2. COMPARANDO A SOLUBILIDADE .......................................................... 95
10.7.1.3. PREVENDO A PRECIPITAÇÃO .................................................................. 96
BIBLIOGRAFIAS ............................................................................................................... 104
1. INTRODUÇÃO
Apesar da química ser uma ciência antiga, a sua fundação moderna foi
construída no século XIX, quando os avanços intelectuais e tecnológicos permitiram
aos cientistas decompor as substâncias em componentes cada vez mais pequenos e,
consequentemente explicar muitas das suas características físicas e químicas. O
desenvolvimento rápido de tecnologias cada vez mais sofisticadas verificados ao
longo do século XX proporcionou-nos meios ainda melhores de estudar coisas que
não podem ser vistas a olho nu. Por exemplo usando computadores e microscópios
especiais, os químicos podem analisar a estrutura dos átomos e das moléculas – as
unidades fundamentais em que se baseia o estudo da química – e conceber novas
substâncias com propriedades específicas, como medicamentos e produtos de uso
corrente amigos do ambiente.
Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa espaço. A matéria inclui coisas
que podemos ver e tocar (tais como a água, a terra e as arvores) bem como coisas que
não podemos ver (como o ar). Assim tudo no universo tem uma relação “química”.
Uma substância é uma forma de matéria que tem uma composição definida
(constante) e propriedades distintas.
Os átomos da maior parte dos elementos podem interagir uns com os outros
para formar compostos.
Ex: O hidrogénio gasoso arde em oxigénio para formar água, que tem
propriedades bastantes diferentes das dos materiais iniciais.
1.1.2.1. COMPOSTOS
Os gases diferem dos líquidos e dos sólidos nas distâncias entre as moléculas.
As moléculas num líquido estão próximas uma as outras mas não se mantêm
numa posição rígida e podem mover-se umas em relação as outras.
Num gás, as moléculas estão separadas por distâncias que são grandes quando
comparadas com as dimensões das moléculas.
As substâncias são identificadas pelas suas propriedades bem como pela sua
composição.
Propriedades Física – São aquelas que podem ser medidas e observadas sem
alterar a composição ou a identidade de uma substância.
1.3.1. VOLUME
1𝐿 = 1000 𝑚𝐿
= 1000 𝑐𝑚3
= 1 𝑑𝑚3
1.4.2. DENSIDADE
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = ⟹𝑑=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉
1𝑔/𝐿 = 0.0001𝑔/𝑚𝑙
A escala Fahrenheit, que é a escala mais vulgarmente usada nos EUA fora
dos laboratórios, define os pontos de fusão e de ebulição normais da água como
sendo exactamente 32ºF e 212ºF respectivamente. A escala Célsius dividi o intervalo
entre o ponto de fusão (0ºC) e o ponto de ebulição (100ºC) da água.
5℃
℃ = (℉ − 32℉)
9℉
9℉
℉= (℃) + 32℉
5℃
1𝐾
𝐾 = (℃ + 273.15℃)
1℃
Muitas vezes trabalhamos com números que são bastante grandes outras
vezes com números bastante pequenos.
10 10
xxxxx x
10
x
30 30 30 x
xx
60
x x
60 60
x
100 100 100
x
x
(a) (b) (c)
Bom rigor e boa precisão Pouco rigor e boa precisão Pouco rigor e Pouca precisão
2.1.1. O ELECTRÃO
−1.6022 ∗ 10−19 𝐶
𝑚𝑒 = 8
= 9.10 ∗ 10−28 𝑔
−1.76 ∗ 10 𝐶/𝑔
2.2. RADIOACTIVIDADE
não eram deflectidos por um magnete, mas distinguiam-se dos Raios X apareciam
espontaneamente aos quais Marie Curie sugeriu o nome de Radioactividade para
descrever esta emissão espontânea de partículas e/ou radiação. Desde então, qualquer
elemento que emite radiação espontaneamente diz-se Radioactivo.
A radiação Beta (β) ou partículas β, são electrões e são deflectidos pela placa
com carga negativa.
No início do séc. XX, ouve duas características dos átomos que se tornaram
claras: contêm electrões e são electricamente neutros. Para manter a neutralidade
eléctrica, um átomo deve conter um número igual de cargas positivas e negativas.
2.3.1. O NEUTRÃO
Carga
Partícula Massa (g) Coulomb (C) Unidade de Carga
Electrão 9.10938 × 10−28 −1.6022 × 10−19 −1
Protão 1.67262 × 10−24 +1.6022 × 10−19 +1
Neutrão 1.67493 × 10−24 0 0
𝐴 = 𝑝 + 𝑛 𝑜𝑢 𝐴 = 𝑍 + 𝑛
𝑛 = 𝐴 − 𝑝 𝑜𝑢 𝑛 = 𝐴 − 𝑍
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎→𝐴
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑎𝑡ó𝑚𝑖𝑐𝑜→𝑍𝑋
Ex:
12 13 14 16 17 18 39 40 41
Representação 6C 6C 6C 8O 8O 8O 19K 19K 19K
Abundância (%) 98,89 1,11 - 99,7 0,04 0,2 93,30 0,01 6,70
Ex:
p = 20 p = 18
40 − 40 −
20Ca {e = 20 e 18Ar {e = 18
n = 20 n = 22
Ex:
p=7 p=6
14
7N {e = 7 e 136C {e− = 6
−
n=7 n=7
2.5.1. MOLÉCULAS
2.5.2. IÕES
11 𝑝𝑟𝑜𝑡õ𝑒𝑠 11 𝑝𝑟𝑜𝑡õ𝑒𝑠
Á𝑡𝑜𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑎 { 𝑖ã𝑜 𝑁𝑎+ {
11 𝑒𝑙𝑒𝑐𝑡𝑟õ𝑒𝑠 10 𝑒𝑙𝑒𝑐𝑡𝑟õ𝑒𝑠
Por outro lado, o ganho de um ou mais electrões por um átomo neutro origina
um anião.
17 𝑝𝑟𝑜𝑡õ𝑒𝑠 17 𝑝𝑟𝑜𝑡õ𝑒𝑠
Á𝑡𝑜𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑙 { 𝑖ã𝑜 𝐶𝑙 − {
17 𝑒𝑙𝑒𝑐𝑡𝑟õ𝑒𝑠 18 𝑒𝑙𝑒𝑐𝑡𝑟õ𝑒𝑠
Os iões que contém dois ou mais átomos são denominados iões poliatómicos.
Mais da metade dos elementos hoje conhecidos foram descobertos entre 1800
e 1900. Durante este período, os químicos notaram que muitos elementos apresentam
fortes semelhanças entre si. O reconhecimento da regularidade periódica nas
propriedades físicas e químicas e a necessidade de organizar grande volume de
informação disponível acerca das propriedades das substâncias elementares levou o
desenvolvimento da tabela periódica, um quadro em que os elementos com
A maioria dos elementos conhecidos são metais, apenas 17 elementos são não
– metais e 8 elementos são metalóides. Da esquerda para a direita ao longo de um
período, as propriedades físicas e químicas dos elementos variam gradualmente de
metálicas para não metálicas.
No séc. XIX, quando os químicos tinham apenas uma vaga ideia sobre
átomos e moléculas e não sabiam da existência dos electrões e dos protões, criaram a
tabela periódica usando o seu conhecimento das massas atómicas.
Níveis 1 2 3 4 5 6 7
Electrões 2 8 18 32 32 18 2
1s2
2s2 2p6
7s2
1s2 ⏟
Ex: 11Na ⏟ 2s2 2p6 3s
⏟1
n=1 n=2 n=3
O número quântico secundário (l), está relacionado com a forma das orbitais.
Os valores de l dependem do valor do número quântico principal. Para um dado valor
de n, l toma valores inteiros possíveis desde o até n-1.
N=3
N =2
l=1
m = -1,0,+1
6C
7N
9F
10Ne
Segundo este princípio, apenas dois electrões podem ocupar a mesma orbital
e estes electrões têm de ter spins opostos.
Em (a) ambos os electrões têm o mesmo spin virados para cima e os mesmos
números quânticos (1, 0, 0, +1/2), em (b) ambos electrões têm o mesmo spin virado
para baixo, e teriam os números quânticos (1, 0, 0, -1/2). Apenas a configuração (c) é
fisicamente aceitável, visto que um dos electrões tem os números quânticos (1, 0, 0,
+1/2), e o outro (1, 0, 0, -1/2). Assim o átomo de Hélio tem a seguinte configuração.
1s2
2He
1s2 2s2
Ex: 4Be
Ex:23V 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3 reagrupando: 23V1s22s22p63s23p63d34s2
n = 4 ⟹ período 4
{
x + y = 5 ⟹ grupo VB
39Y 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d1
𝑛 = 5 ⟹ 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜 5
{
1 + 2 = 3 ⟹ 𝐺𝑟𝑢𝑝𝑜 𝐼𝐼𝐼𝐵
átomo. O raio atómico e o raio iónico aumentam de cima para baixo num grupo. Para
iões derivados de átomos de grupos diferentes, uma comparação de tamanhos só tem
sentido se os iões forem isoelectrónicos.
Focando-nos em catiões isoelectrónicos, vemos que o raio dos iões
tripositivos (iões que têm três cargas positivas) é menor do que o dos iões bipositivos
(iões que têm duas cargas positivas) que por sua vez são menores do que os iões
monopositivos (iões que têm uma carga positiva). Para os aniões isoelectrónica,
vemos que o raio aumenta quando vamos do ião com carga mononegativa (-1) para o
de carga binegativa (-2) e assim por diante.
2.12.4. ELECTRONEGATIVIDADE
que ocorre quando um electrão é aceite por um átomo no estado gasoso para
originar um anião.
x (g)+ e- x-(g)
Quando átomos interactuam para formar uma ligação química apenas as suas
camadas mais externas estão em contacto. Por esta razão, quando estudamos ligação
química interessa-nos fundamentalmente os electrões de valência dos átomos.
Em 1916, Gilbert Lewis, lançou a ideia que a ligação surge por meio da
formação de um par electrónico que pertence simultaneamente aos dois átomos; esta
ideia serviu de ponto de partida para a elaboração da teoria moderna da ligação
covalente. No mesmo ano de 1916, o cientista alemão W. Kossel, elaborou a tese que
durante a interacção de dois átomos, um destes perde e o outro ganha electrões, a
atracção electrostática mútua dos iões que assim se forma conduz à formação de um
composto estável, o que levou à criação das noções modernas da ligação iónica.
Ex: Lítio (Li) e Flúor (F) para formar o fluoreto de lítio (LiF).
O lítio perde o seu electrão do nível mais afastado (n = 2) que é transferido para o
nível mais afastado do átomo de flúor (n = 2), assim o lítio adquire uma carga
positiva (+) e o flúor adquire uma carga negativa (-).
+ −
[ 2Li 1s2 ] e [ 10F 1s 2 2s2 2p6 ]
-
+ F +
Li Li F
De acordo com a teoria da ligação de valência (TLV) proposta por Walter Heitler e
Fritz London, a ligação covalente, é a ligação que ocorre com o compartilhamento de
electrões da camada de valência dos átomos intervenientes. A ligação covalente pode
ser polar ou apolar.
Cl + Cl Cl Cl
H + Cl H Cl
Cl Cl ou Cl Cl
Aqui podemos observar que cada molécula de cloro tem três pares de
electrões isolados.
Cl Cl
-
8e- 8e
Ex: SO2
CO
A hibridação dos orbitais, é uma teoria definida pela mecânica quântica, que
permite explicar a estranha estrutura de algumas moléculas. Na realidade a
hibridação, é uma mistura de orbitais atómicas para gerar novos orbitais de acordo
com o arranjo electrónico característico da forma molecular. Os orbitais híbridos, são
orbitais atómicos hipotéticos que ocorrem como uma preparação para a formação da
ligação covalente. Podem ser obtidos a partir de uma combinação de dois ou mais
orbitais atómicos não equivalentes.
ORBITAIS HIBRIDOS sp
A molécula de BeF2 foi identificada experimentalmente:
A configuração electrónica do Be é: 1s22s2
1s2 2s
2
2p0
1s2 2s
2
2p0 1s2 2s
1
2p1 1s2 2sp 2p
2
1s2 2s 2p1
Estes orbitais não são apropriados para descrever esta molécula. Três
electrões do B serão compartilhados como os electrões compartilhados dos átomos
de F, para isso:
"Promoção" "Mistura"
1s2 2s
2
2p1 1s2 2s
1
2p2 1s2 sp2 2p
2
1s2 2s 2p2
Estes orbitais não são apropriados para descrever esta molécula. Quatro
electrões do C serão compartilhados com os electrões desemparelhados dos átomos
de H, para isso:
"Promoção"
"Mistura"
1s2 2s
2
2p2 1s2 2s
1
2p3 1s2 sp3
Determinação da geometria:
Ex (1): BF3
4. 3 + 0 = 3
5. Estrutura triangular ou trigonal plana.
F
F F
Ex (2): H2O
1. 1 × 2(e− de hidrogénio) + 6 × 1(e− de oxigénio) = 8
2. 2 × 2 = 4
1
3. (8 − 4) = 2
2
4. 2 + 2 = 4
5. Estrutura angular.
O
H H
CS2
2 Linear H Be H BeCl
CO2
F
Triangular BCl3
(3 pares electrónicos B ACl3
ligantes)
F F
3
Angular
(2 pares electrónicos S nCl2
ligantes e 1 não O PbCl 2
ligante) O O
H
Tetraédrica
(4 pares electrónicos C S iH4
H
ligantes) H
H
Piramidal triangular
(3 pares electrónicos
4 ligantes e
H
N PH 3
1 não ligante) H
H
Angular PH 3
(2 pares electrónicos OCl2
ligantes e 2 não O HS
ligantes) H H H2S e
μ= q×l
N N
H F
H F
H F
Ligações de hidrogénio
Forças intemoléculares {
Forças de Van der waals
A H B ou B H A
H H
O H O H N H N H
H H H H
A lei de Coulomb explica as forças ião-dípolo, que ocorrem entre um ião (um
catião ou um anião) e uma molécula polar. A intensidade desta interacção depende
da carga e do tamanho do ião e também do momento dipolar e do tamanho da
molécula. As cargas dos catiões estão mais concentradas porque estes são geralmente
mais pequenos do que os aniões. Em consequência, no caso de as cargas serem iguais
em valor absoluto, a interacção de um catião com um dípolo é mais forte do que a de
um anião. A hidratação, é um exemplo de uma interacção ião-dípolo.
FORÇAS DE DISPERSÃO
ÁCIDOS: Como foi definido por Svant August Arrhenius, ácido é qualquer
substância que em solução aquosa, ao ionizar-se liberta iões H+. Os ácidos são
substâncias que possuem PH inferior a 7, e que ao reagirem com bases formam sais.
Ex: HBr- Ácido bromídrico, H2S – Ácido sulfídrico, HCN – Ácido cianídrico
etc.
OXIÁCIDO
CLASSIFICAÇÃO
ÓXIDOS
O termo óxido, tem origem na palavra grega oxýs que significa azedo.
CLASSIFICAÇÃO
REACÇÃO CARACTERISTICA
- Óxidos básicos: São óxidos de metais com Nox baixo (+1 ou +2), grupos I e
II. Obs: O ZnO é considerado um óxido anfótero.
REACÇÕES CARACTERISTICAS
CAPITULO V: ESTEQUIOMETRIA
Ex:
12 13 14 16 17 18 39 40 41
Representação 6𝐶 6𝐶 6𝐶 8𝑂 8𝑂 8𝑂 19𝐾 19𝐾 19𝐾
𝐻:1×2 = 2𝑢
{ 𝑆:1×32 = 32𝑢
𝑂:4×16 = 64𝑢
Ex: H2SO4 𝑀.𝑀.(𝐻2 𝑆𝑂4 )=98𝑢
5.1.2. MOLE
NA = 6.0221415·1023 mol-1.
m/MM nxNA
massa do número de moles número de átomos
elemento (m) do elemento (n) do elemento (N)
nxMM N/NA
m 10g
n= ⇒n= = 0,55 mol
M. M 18g/mol
Fe: 2 × 56 = 112
Fe2(SO4)3 { S: 3 × 32 = 96
⏟O: 12 × 16 = 192
M.M.“Fe2 (SO4)3 ” = 400g/mol
400 → 96 96 × 100
%𝑆 { x= = 24%
100 → x 400
Esta fórmula indica que 100g de substância sulfato de ferro III contém 28g de
Fe, 24g de enxofre e 48g de oxigénio.
40,92 3,41
C= = =1×3 =3
12 3,41
4,58 4,58
H= = = 1,34 × 3 = 4,02 ≈ 4
1 3,41
54,50 3,41
O= = = 1×3= 3
{ 16 3,41
Nos casos em que para além das percentagens em massa, também nos
fornecem a massa molecular.
40,0 3,33
C= = =1
12 3,33
6,67 6,67
H= = × 3 = 2,22 ≈ 2
1 3,33
53.3 3,33
O= = =1
{ 16 3,33
M.M
Sendo que n = M.M.E então n=6, substituindo na fórmula empírica teremos:
Reagentes Produtos
1 − − −
c=
Fe: a = 2c 1 = 2c 2 − − −
S: 2a = d 2×1=d d=2 { 3 { 11 { 11
O: 2b = 3c + 2d 2b = 3c + 2d 1 2b = + 4 2b = b=
2b = 3 × + 2 × 2 2 2 4
{ { { 2
11 1
1FeS2 + O2 → Fe2 O3 + 2SO2
4 2
11 1
1FeS2 + O2 → Fe2 O3 + 2SO2 /× 4
4 2
4 moles de Al 3 moles de O2
3.17 moles de Al n(O2)
Ex: Quantos moles de HCl são necessários para produzir 25,4 gramas de
NaCl a partir da equação:
m 25,4g
n= ⇒n= ⇒ n(NaCl) = 0,4 moles
MM 58,5g/mol
8g × 2 × 18g/mol
m(H2 O) =
2 × 2g/mol
6.8g × 22,4L/mol
V(CO2 ) =
16g/mol
2H2 + O2 2H2O
2H2 + O2 2H2O
1 mol -------------- 2x6.02x1023mol-
0.5 mol ----------- NA
Determine:
a. O reagente limitante;
b. a massa do produto formado;
c. a massa do reagente em excesso
Solução:
20 mol × 2 mol
x= ⇒ x = 20 mol ⇒ x = 360g de água
2 mol
Em seguida, vamos considerar que o oxigénio seja o reagente limitante:
2H2(g) + O2(g) 2H2O(g)
2 mol 1 mol 2 mol
1.25 mol x mol
Solução:
120g − − − − − 100% 120g × 80%
⇒x= = 96g de Mg puro
x − − − − − 80% 100%
2 mol × 4 mol
x= ⇒ x = 4 mol = 160g
2 mol
E1 E2
=
T1 T2
Para um mesmo gás temos moléculas com a mesma massa média (m),
portanto:
1
T1 ⟹ E1 = mv 2 2
E1 T1 v12
2 1 E1 v1
1 { = 2⟹ = =
T2 ⟹ E2 = mv22 E2 v2 E2 T2 v22
2
1 1
EA = mA vA2 e EB = mB vB2 se TA = TB ⟹ EA = EB
2 2
v m
Logo: mA vA2 = mB vB2 ⟹ vA = √mB
B A
T1 = 300K e T2 = 600K
E1 = 6,2·10-21 J/mol e E2 =?
v1= 1,6·103Km/h e v2 = ?
P1 V1 P2 V2
n T1 n T2
Transformação P2 v Transformação
Isotérmica Isobárica
n T1
Estado intermediário
De acordo com a lei de Boyle, na passagem do estado inicial (P1, V1, T1), para
o estado intermediário (P2, v, T1), podemos escrever:
P1 V1
(P1 , V1 , T1 → P2 , v, T1 )⇒ P1V1=𝑃2 v ⇒v = (1)
P2
v V V2 T1
(P2 , v, T1 → P2 , V2 , T2 ) ⇒T = T2 ⇒V = (2)
1 2 T2
P1 V1 V2 T1 P1 V1 P2 V2
= ⇒ =
P2 T2 T1 T2
PV
Então: R = nT ⇒ PV = nRT
Vamos concentrar a nossa atenção nas soluções que envolvem pelo menos
um componente líquido – isto é, soluções gás-líquido, líquido-líquido e sólido-
líquido. Nestas, o líquido mais frequentemente usado como solvente é água.
Num sistema disperso se considera que existem inicialmente duas fases, uma
chamada de fase dispersa e a outra de meio de dispersão ou fase dispersante. Os
sistemas dispersos se podem classificar da seguinte forma:
massa do soluto
%C = × 100
massa da solução
Volume do soluto
%C = × 100
Volume da solução
massa do soluto m1 g g
C= ,C = [ ; ]
Volume da solução V L ml
Ex: O rótulo de um frasco indica que nela existem 50g de NiSO4 em 1,0L de
solução.
m1 50g
C= ⇒C= = 50g/L
V 1,0L
massa do solução m g g
d= ,d = [ ; ]
Volume da solução V L ml
n m mol
CM = = [ ou M]
V(L) MM × V(L) L
Ex: Uma xícara contém 200cm3 de leite adoçado com 6.84g de açúcar comum
(sacarose, C12H22O11). Determine a concentração molar desta solução.
n m 6.84g
CM = = ⇒ CM = ⇒ CM = 0,1mol/L
V(L) MM × V(L) 342g/mol × 0,2L
nE m Eq
CN = = [ ou N]
V(L) Eq × V(L) L
98
Ex: H2 SO4 → 2H + + SO2−
4 ⇒ Eq = = 49
2
40
Ex: NaOH → Na+ + OH − ⇒ Eq = = 40
1
m
Então: nE = Eq
NaOH → Na+ + OH −
40g/mol 16g
Eq = = 40g/mol ⇒ nE = = 0.4Eq
1 40g/mol
nE 0.4Eq 0.8Eq
N= = = ou 0.8N
V(L) 0.5L L
n1 n1
x= =
n1 + n2 n
n2 n2
x= =
n1 + n2 n
Obs: x1+x2=1
Dados
V1 = 250ml
𝑁1 = 13𝑁
{
𝑉2 =?
𝑁1 = 10𝑁
V1 ×N1 250ml×13 N
V1× N1 = V2 × N2 → V2 = → V2 = → V2 = 325ml
N2 10 N
C1 V1 + C2 V2 = Cf Vf
m1 + m2 = mf {
T1 V2 + T2 V2 = Tf Vf
CM1 V1 + CM 2 V2 = CM f Vf
n1 + n2 = nf {
CN1 V2 + CN 2 V2 = CN f Vf
+
CM=1.0 mol/L CM=3.5 mol/L CM=?
V=60 ml V=40 ml V=100 ml
CM 1 V1 + CM 2 V2
CM1 V1 + CM 2 V2 = CM f Vf ⇒ CM f =
Vf
mol mol
1,0 L × 60ml + 3,5 L × 40ml
CM f = = 2,0mol/L
100ml
Ex: (2) Imagine uma mistura de 200 ml de solução 0.4 mol/L de NaCl com
300 ml de solução de 1.2 mol/L de açúcar.
Como o sal de cozinha e o açúcar não reagem entre si, tudo se passa como se
cada soluto sofresse uma diluição. Então, podemos calcular a concentração final de
cada soluto separadamente:
C = 0,4 mol/L
antes da diluição { M
V = 200 ml
CM =?
após a diluição { f
Vf = 500 ml
mol
0.4 L × 200ml
CM × V = CM f × Vf ⇒ CM f = ⇒ CM f = 0,16 mol/L
500 ml
C = 1,2 mol/L
antes da diluição { M
V = 300 ml
CM =?
após a diluição { f
Vf = 500 ml
mol
1,2 L × 300ml
CM × V = CM f × Vf ⇒ CM f = ⇒ CM f = 0,72 mol/L
500 ml
Ex:
aumento
-------------------------------------------
OXIDANTE E REDUTOR
-No caso que a reacção esteja a ocorrer em meio ácido: Acerta-se o Oxigénio
e o Hidrogénio fazendo-se reagir o lado com excesso de oxigénio com H+, e o lado
com falta de oxigénio com água.
-No caso que a reacção esteja a correr em meio básico: Acerta-se o oxigénio
adicionando-se OH- no lado com menor número de átomos de oxigénio e os átomos
de hidrogénio adicionando água no lado com menor número de átomos de
hidrogénio.
Exemplo (1):
2+ 3+ 2- 1+ 7+ 2+ 1+ 6+ 2+ 6+2- 1+ 6+ 2- 2+ 6+2- 4+ 2- 1+ 2-
Ca C2 O4 + K Mn O4 + H2 S O4 Ca S O4 + K2 S O4 + Mn S O4 + C O2 + H2 O
Podemos observar que o Nox do carbono passou de (3+) para (4+), isto é,
aumentou (sofreu oxidação), logo, oCaC2 O4 é o agente redutor, e o Nox do manganês
passou de (7+) para (2+), isto é, diminuiu (sofreu redução), logo, o KMnO4 é o
agente oxidante.
- - +
2* MnO 4 + 5e + 8H Mn2+ + 4H2O
Exemplo (2):
Bi2O3 + NaClO + NaOH NaBiO3 + NaCl + H2O
- -
1* Bi2O3 - 2e *2 + 6OH 2BiO-3 + 3H2O
- -
2* MnO 4 + 3e + 2H2O MnO2 + 4OH-
8.4. PILHAS
CÁTODO E ÁNODO
Ex:
A solução desta questão foi proposta em 1889 pelo químico alemão Walther
H. Nernst.
Para uma reacção de oxidação-redução:
aA + bB → cC + dD
0,0591
Verifica-se:∆EOxi/Red = E 0 Oxi/Red − log Qou
n
0,0591 [Red]y
∆EOxi/Red = E 0 Oxi/Red − log [Oxi]x ou ainda ∆EOxi/Red = E 0 Oxi/Red +
n
0,0591 [Oxi]x
log [Red]y
n
E: Potencial padrão
[Red]y
Q: Quociente da reacção (Q = [Oxi]x
)
0,0591
∆EZn2+ /Zn = E 0 Zn2+ /Zn + log[Zn2+ ]
2
0,0591
∆EZn2+/Zn = −0.763 + log(0.050) = −0.802V
2
8.7. ELECTRÓLISE
MM × I × ∆t MM × Q
Q = I × ∆t e m = ⟹m=
n×F n×F
Onde:
Q: carga eléctrica [C]
I: intensidade de corrente [A]
Δt: variação do tempo [s]
MM: Massa molecular [g/mol]
n: número de electrões transferidos na semi-reacção
F: constante de Faraday (F=96500C)
Ex: Uma solução de CuSO4 é electrolisada usando-se eléctrodos inertes.
Quantos gramas de cobre e de gás oxigénio são produzidos se uma corrente de 5,0 A
atravessa a célula durante 1.5 h?
Cu2+
(aq) + 2e
−
→ Cu(s) ⟹ n = 2
MM × I × ∆t 63,55g/mol × 5,0A × 5400s
m= ⟹ m= ⟹ m = 8,89g
n×F 2 × 96500C
2H2 O ⟶ O2(g) + 4H + + 4e− ⟹ n = 4
32g/mol × 5,0A × 5400s
m= ⟹ m = 2,24g
4 × 96500C
8.9. CORROSÃO
cerâmicos ou concreto. A ênfase aqui descrita será sobre a corrosão dos materiais
metálicos. Esta corrosão é denominada corrosão metálica.
A maioria dos metais oxida-se na presença do ar, o que é explicado pelo
facto de esses metais possuírem menor potencial de redução que o oxigénio (Eo =
+1.23V).
Com excepção do ouro (Eo = +1.50V) e da platina (Eo = +1.32V), todos os
metais sofrem corrosão com maior ou menor intensidade. Em vários metais a
corrosão não é muito intensa por causa da formação de uma película protectora. É o
caso do alumínio, do zinco, do chumbo, do cobre e da prata.
Um exemplo familiar de corrosão é sem dúvida o da formação de ferrugem
sobre o ferro. Para que o ferro enferruje é necessária a presença de oxigénio gasoso e
água. Uma região da superfície do metal funciona como ânodo, aí ocorre a oxidação.
Fe(s) → Fe2+
(aq) + 2e
−
Protecção catódica
Neste momento surge uma pergunta: Sob que condições uma reacção de
importância pode tornar-se rápida o suficiente para ter um aproveitamento prático? E
sob que condições uma reacção perigosa pode ter sua velocidade diminuída a ponto
de não oferecer risco? Estas perguntas serão respondidas pela cinética química
(cinética vem do grego kinetiké, que significa movimento). Este ramo da química, se
preocupa em estudar a velocidade das reacções químicas e os factores que a
influenciam, assim como os mecanismos das reacções.
Exemplo: aA + bB → cC + dD
1 [A]t2 −[A]t1
A velocidade da reacção referente a substância A é: 𝑣A = a t2 −t1
Ex: aA + bB → Produtos
reagentes e produtos
⃗⃗⃗ 2NO2(g) {
Ex: N2 O4(g) ←
na mesma fase (gasosa)
+ reagentes e produtos
CH3 COOH(aq) ⃗←
⃗⃗ H(aq) + CH3 COO−
(aq) { na mesma fase (aquosa)
Ex:
há mais de uma fase no sistema em
⃗⃗⃗ NH3(g) + HCl(g) {
NH4 Cl(s) ←
equilibrio (uma fase sólida e outra gasosa)
⃗⃗⃗ 2NO2(g)
Ex: N2 O4(g) ←
2SO2(g) + O2(g)
Ex: ⏟ 2 volumes 1volume
⃗⃗⃗ ⏟
← 2SO3(g)
3 volumes 2 volumes
⃗⃗⃗ cC + dD
Consideremos a seguinte reacção: aA + bB ←
𝑘 [C]c [D]d 𝑘1
Então: k1[A]a[B]b = k2[C]c[D]d⟹ 𝑘1 = [A]a [B]b , a relação = Kc ,
2 𝑘2
[C]c [D]d
logo: K c =
[A]a [B]b
Esta relação matemática, chamada de lei da acção das massas, foi proposta
em 1861 pelos químicos noruegueses Cato Guldberg e Peter Waag, dai ser
conhecida também como lei de Guldberg-Waag.
1ª Experiência:
0,8mol/L
α= = 0,8 ou α = 80%
1,0mol/L
(P )c (P )d
A constante Kp é dada pela expressão: K p = (PC )a (PD )b
A B
Kp = Kc× (RT)Δn
(PHI )2 (1.56)2
Kp = ⇒ Kp = ⇒ Kp = 50,28
PH2 PI2 (0,22)(0,22)
Ácido Base
HA H+ + A- BOH B+ + OH-
CH3COOH CH3COO- + H+
H+ HS -
+ -
1ª etapa de ionização: H2S H + HS K1=
H2S
H+ S-
- + 2-
2ª etapa de ionização: HS H + S K2=
HS -
n mol de HA
H+ A-
HA
nº de mol ionizado
α= nº de mol iniciais
HA H+ + A-
No inicio n mol 0 0
Ao longo da reacção Gasta αn Forma αn Forma αn
No equilíbrio n-αn αn αn
HÁ = n – nα ou HÁ = n(1 – α); H+ = αn e A- = αn
n n n
[H + ][A− ] α α α2 α2 C
Ki = ⟹ Ki = V V ⟹ Ki = V ⟹ Ki =
[HA] n(1 − α) 1−α 1−α
V
K i = α2 CM
mol
Sabe-se que: [H + ] = 0.004 mol/L e CM = 0,1 do HAsp
L
[H + ] 0,004 mol/L
[H + ] = αCM ⟹ α = ⟹α= = 0,04
CM 0,1 mol/L
H2 O(l) + H2 O(l) ⇄ H3 O+ −
(aq) + OH(aq) ou simplesmente
+ −
H2 O(l) ⇄ H(aq) + OH(aq)
+ −
H2 O(l) ⇄ H(aq) + OH(aq)
10.6.3. ESCALA DE PH
P H = colog[H + ] ou P H = − log[H + ]
P OH = colog[OH − ] ou P OH = − log[OH − ]
P H = P OH = 7 e P H + P OH = 14
dissociação + -
AgCl(s) Ag(aq) + Cl(aq)
precipitação
[Ag + ][Cl− ]
K=
[AgCl]
[Ag + ][Cl− ]
Precipitado → [AgCl] = K ´ (constante) → K = ⟹ K⏟× K ´
[AgCl] K ps
= [Ag + ][Cl− ]
CaF2(s) ⇆ Ca2+ −
(aq) + 2F(aq) Kps = [Ca2+ ][F − ]2
xSmol ySmol
Como [C+ ] = e [A− ] = , a expressão do Kps fica:
L L
AgCl(s) ⇄ Ag + − + −
(aq) + Cl(aq) ⟹ Kps = [Ag ][Cl ] ⟹ Kps = S × S ⟹ Kps = S
2
CaF2(s) ⇄ Ca2+ − 2+ − 2
(aq) + 2F(aq) ⟹ Kps = [Ca ][2F ] ⟹ Kps = S × [2S] ⟹ Kps
= 4S 3
Analisemos os seuintescasos:
Observa-se que o Kps do CuS tem valor maior, mas sua solubilidade é
menor, o que leva à conclusão de que Ag2S é mais solúvel que o CuS.
Se mostrarmos uma solução de iões Ag+ com outra que possua iões Cl-,
podemos fazer as seguintes previsões:
Ca2+ 2−
(aq) + SO4(aq) ⇄ CaSO4(s)
compara-se este valor com o produto das solubilidades do sulfato de cálcio (CaSO4).
As molaridades iniciais das soluções de CaCl2 e Na2SO4 são iguais entre si a 0.01
mol/L. Uma vez que quando se misturam as soluções iniciais o volume da solução
aumenta para o dobro, a concentração dos iões Ca2+ e SO2−
4 diminui para a metade
APÉNDICE
Constantes físicas
Aceleração de gravidade (g) 9,8066 m/s
Constante de Faraday (F) 96487 C/mol
Alguns catiões
Catiões Catiões
H+ Hidrogeniónico Sn2+ Estanho (II)
Na+ Sódio NH4+ Amónio
K+ Potássio Hg 2+
2 Mercúrio (I)
Rb+ Rubídio Cr2+ Crómio (II)
Ag+ Prata Zn2+ Zinco
Cu+ Cobre (I) Cuproso Cd2+ Cádmio
Fe2+ Ferro (II) Ferroso Sr2+ Estrôncio
Ni2+ Níquel (II) Fe3+ Ferro (III) Férrico
Mg2+ Magnésio Cr3+ Crómio (III)
Mn2+ Manganês Au3+ Ouro (III)
Cu2+ Cobre (II) cúprico Co3+ Cobalto (III)
Ba2+ Bário Al3+ Alumínio
Ca2+ Cálcio Bi3+ Bismuto (III)
Pb2+ Chumbo Sn4+ Estanho (IV)
Alguns aniões
Aniões Aniões Aniões
OH- Hidróxido AlO2− Aluminato N3- Nitreto
Cl- Cloreto IO4− Periodato BO3−
3 Borato
ClO- Hipoclorito H- Hidreto Fe(CN)3−
6 Ferricianeto
Ag + −
(aq) + e → Ag (s) +0,7991
+
H2 O2 + 2e− + 2H(aq) → 2H2 O +1,776
PbO2(s) + SO2− − +
4(aq) + 2e + 4H(aq) → PbSO4(s) + 2H2 O +1,691
Fe3+ − 2+
(aq) + e → Fe(aq) +0,771
+
O2(g) + 2e− + 2H(aq) → H2 O2(g) +0,695
MnO− − 2−
4(aq) + e → MnO4(aq) +0,558
−
I2(s) + 2e− → 2I(aq) +0,536
Cu+ −
(aq) + e → Cu(s) +0,521
−
2H2 O + O2(g) + 4e− → 4OH(aq) +0,41
Cu2+ −
(aq) + 2e → Cu(s) +0,342
AgCl(s) + e− → Cl−
(aq) + Ag (s) +0,2225
SO2− − +
4(aq) + 2e + 4H(aq) → H2 SO3(aq) + 2H2 O +0,172
Cu2+ − +
(aq) + e → Cu(aq) +0,153
+
S(s) + 2e− + 2H(aq) → H2 S(aq) +0,140
Sn4+ − 2+
(aq) + e → Sn(aq) +0,150
−
AgBr(s) + e− → Br(aq) + Ag (s) +0,070
Au+ −
(aq) + e → Au(s) +1,690
MnO− − +
4(aq) + 3e + 4H(aq) → MnO2(s) + 2H2 O +1,679
Mn3+ − 2+
(aq) + e → Mn(aq) +1,510
MnO− − + 2+
4(aq) + 5e + 8H(aq) → Mn(aq) + 4H2 O +1,507
Au3+ −
(aq) + 3e → Au(s) +1,500
+
PbO2(s) + 2e− + 4H(aq) → Pb2+
(aq) + 2H2 O +1,455
Cr2 O2− − + 3+
7(aq) + 6e + 14H(aq) → 2Cr(aq) + 7H2 O +1,330
+
MnO2(s) + 2e− + 4H(aq) → Mn2+
(aq) + 2H2 O +1,230
+
O2(g) + 4e− + 4H(aq) → 2H2 O +1,229
−
Br2(aq) + 2e− → 2Br(aq) +1,070
−
Br2(l) + 2e− → 2Br(aq) +1,066
− +
NO3(aq) + 3e− + 4H(aq) → NO(g) + 2H2 O +0,957
− +
2NO3(aq) + 2e− + 4H(aq) → N2 O4(g) + 2H2 O +0,80
+
2H(aq) + 2e− → H2(g) 0(exactamente)
CrO2− − − −
4(aq) + 3e + 2H2 O(aq) → CrO2(aq) + 4OH(aq) -0,120
Zn2+ −
(aq) + 2e → Zn(s) -0,762
Pb2+ −
(aq) + 2e → Pb(s) -0,126
Sn2+ −
(aq) + 2e → Sn(s) -0,138
Ni2+ −
(aq) + 2e → Ni(s) -0,257
2+
Cr(aq) + 2e− → Cr(s) -0,913
Mn2+ −
(aq) + 2e → Mn(s) -1,185
Ba2+ −
(aq) + 2e → Ba (s) -2,912
Li+ −
(aq) + e → Li(s) -3,040
K+ −
(aq) + e → K (s) -2,931
Al3+ −
(aq) + e → Al(s) -1,670
3+
Cr(aq) + 3e− → Cr(s) -0,744
Mg 2+ −
(aq) + 2e → Mg (s) -2,372
BIBLIOGRAFIAS