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S U M Á R I O
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 1
3. OBJETIVOS ............................................................................................................... 5
4. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................... 7
....................................................................................................................................... 21
6.3.6 GEOFÍSICA........................................................................................................... 45
7.5.1 CÁLCULO DOS LÍGUIDOS PERCOLADOS UTILIZANDO O MÉTODO SUIÇO (QP) ....... 98
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1. APRESENTAÇÃO
2. INFORMAÇÕES GERAIS
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MUNICÍPIO/UF: Cuiabá/MT
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CREA/RN: 1211025730
3. OBJETIVOS
3.2.1 DIAGNÓSTICO
4. JUSTIFICATIVA
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A disposição de resíduos sólidos urbano por sua vez, emprega como método
mais usual o aterro sanitário que apresenta menor custo e consiste no confinamento
dos resíduos em camadas cobertas por material inerte, geralmente solo,
empregando métodos construtivos e técnicas para redução de volume e a mitigação
de impactos ambientais.
Segundo a NBR 8419/1992 a disposição em aterros sanitários é:
Uma Técnica de disposição de resíduos sólidos urbano no solo, sem causar
danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais,
método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à
menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os como
uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou intervalos
menores, se necessário.
De acordo com GOMES (2006), o aterro sanitário é um biodigestor construído
segundo normas de engenharia. Trata-se de estrutura encapsulada, usada para a
atenuação das características nocivas dos resíduos sólidos, projetada de forma a
favorecer a biodegradação anaeróbia e a consequente estabilização dos resíduos
sólidos armazenados, na maior parte das vezes, entre camadas isolantes de
material compactado, usualmente solo local.
Em se tratando das alternativas de disposição final do lixo, o aterro sanitário é
a solução que gera menos impacto, pois o mesmo é projetado para impedir a
contaminação do subsolo pelo liquido percolado oriundo do lixo, este é altamente
poluente, com elevada concentração de matéria orgânica, nutrientes e metais
pesados. Este tipo de estrutura é seguro desde que exista um monitoramento
ambiental, impermeabilização da base onde é depositado o lixo, drenagem dos
gases, drenagem do chorume e por fim um tratamento eficiente do efluente gerado.
Segundo LAUREANO (2007), o aterro deve ser diariamente recoberto de
terra, evitando a ação de vetores. Não é permitida a entrada de catadores, a não ser
quando há um centro de triagem de lixo, o qual não se recomenda quando o
município não possui coleta seletiva; não se recomenda em função dos riscos
associados à saúde do trabalhador e a eficiência do sistema de separação. No caso
de Cuiabá, onde não há separação do lixo reciclável, parte do lixo que chega ao
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aterro passa por uma esteira elétrica, onde os integrantes de uma cooperativa de
reciclagem retiram uma parcela do reciclável.
Apesar de o aterro sanitário ser a melhor solução para destinação final de
resíduos sólidos, a sua utilização não vem sendo realizada de maneira correta.
Dever-se-ia depositar no aterro somente o que realmente é lixo, ou seja, os
materiais que não podem ser reaproveitados ou reciclados. No estudo de gravimetria
de VIANA (2008), cerca de 40% do resíduo gerado é matéria orgânica putrescível.
Dessa maneira a vida útil do aterro seria prolongada, os recursos naturais
seriam poupados juntamente com os recursos destinados a operação do aterro
sanitário.
Para solucionar os problemas de gestão de resíduos sólidos no Brasil se faz
necessário a implantação de programas que promovam a educação ambiental
sanitária em todos os aspectos, ou seja, conscientizando a população que recursos
naturais como flora, fauna, recursos hídricos, fertilidade dos solos são finitos ou de
difícil remediação.
Fonte: UNESP
A
Tabela 3 indica as variações de concentração de lixiviado em aterros brasileiros.
SULFETO (mg/L) 0 – 35 0 – 35 78
SULFATO (mg/L) 0 – 5.400 0 – 1.800 77
CLORETO (mg/L) 500 – 5.200 500 – 3.000 72
SÓLIDOS TOTAIS (mg/L) 3 200 – 21.900 3 200 -14.400 79
SÓLIDOS TOTAIS FIXOS (mg/L) 630 – 20.000 630 – 5.000 60
SÓLIDOS TOTAIS VOLÁTEIS (mg/L) 2 100 – 14.500 2 100 – 8.300 74
SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS (mg/L) 5 – 2.800 5 – 700 68
SÓLIDOS SUSPENSOS VOLÁTEISS (mg/L) 5 – 530 5 – 200 62
FERRO (mg/L) 0,01 – 260 0,01 – 65 67
MANGÂNES (mg/L) 0,04 – 2,6 0,04 – 2,0 79
COBRE (mg/L) 0,005 – 0,6 0,05 – 0,15 61
NIQUEL (mg/L) 0,03 – 1,1 0,03 – 0,5 71
CROMO (mg/L) 0,003 - 0,8 0,003 – 0,5 89
CÁDMO (mg/L) 0 – 0,26 0 – 0,065 67
CHUMBO (mg/L) 0,01 – 2,8 0,01 – 0,5 64
ZINCO (mg/L) 0,01 – 8,0 0,01 – 1,5 70
FONTE: SOUTO E POVINEELI (2007).
sanitário e ambiental ao ser lançado num corpo receptor, seja um manancial (SILVA
et al., 1979).
A estabilização do efluente é obtida por mecanismos físicos, químicos e
biológicos através de processos aeróbios, anaeróbios e facultativos, e apresenta
como resultado final a biodegradação da matéria orgânica presente no meio
aquático, até a sua quase que sua completa mineralização.
PARTE 1 - DIAGNÓSTICO
6. ÁREA DE ESTUDO
6.1 HISTÓRICO
Os horizontes “Ap” e “F” são muito porosos, e com isso, apresentando grande
permeabilidade.
A trincheira T2 é constituída pelo horizonte “F” (descrito na Trincheira T1),
porém com uma diferença básica, a presença de uma couraça ferruginosa formada
pela cimentação do óxido de ferro em uma camada sedimentar (fenômeno da
concentração absoluta) e a presença de dois níveis, conforme a descrição a seguir:
“F1” – caracterizado por possuir um cascalho mais fino e ter uma espessura
de 80 cm;
Então se pode afirmar que a trincheira T2 demonstra que o solo nesta região
possui uma grande porosidade, ou seja, alto coeficiente de permeabilidade.
A Trincheira T3 é constituída pelos Horizontes “Ap”, “C” e “F”, assim descritos
e representados na figura X:
Horizonte “Ap” – composto pelas mesmas características do Horizonte “Ap”
da Trincheira T1 mas com coloração cinza escura;
Horizonte “C” – possui cascalho de quartzo e pouca matriz areno-argilosa
centimétrica e milimétrica;
Horizonte “F” – caracterizado por possuir grãos de quartzo milimétrico e
alguns centimétricos cimentados por óxido de ferro (FeO2) pouco alterado.
A flora do cerrado de Mato Grosso vem sendo estudada desde o século XIX.
Robert Pilger, que percorreu Mato Grosso em 1899, fez uma descrição da vegetação
da Baixada Cuiabana e da Chapada, complementando as informações de Spencer
Moore (Pilger, 1901).
A partir do século XX, estudos de caracterização fitofisionômica e composição
florística para a vegetação de Mato Grosso passaram a ter maior ênfase, como por
exemplo, Prance & Schaller (1982), que descrevem os tipos de vegetação do
Pantanal; Ratter (1971) caracterizando diferentes tipos de cerrado em Nova
Xavantina e vários outros trabalhos como os de Veloso (1946, 1947, 1948); Cole
(1960), Brown et al. (1970), Askew et al. (1970, 1971), Goldsmith (1974), Eiten
(1975), Oliveira-Filho & Martins (1986, 1991).
A vegetação da Baixada Cuiabana e seu entorno foi descrita por alguns
autores, como Oliveira-Filho & Martins (1986), que elaboraram uma listagem da flora
vascular do encontro dessa região com a Chapada dos Guimarães, totalizando 250
espécies, pertencentes a 158 gêneros e 59 famílias. Além disso, outros autores
descreveram a vegetação em áreas de floresta e cerrado, realizando intensas
coletas de material botânico, a exemplo de Oliveira-Filho (1989); Oliveira-Filho &
Martins (1986; 1991); Guarim et. Al (1994). Souza (1996) levantou um total
aproximado de 449 espécies de angiospermas, depositado no Herbário Central da
UFMT.
A Tabela 4 foi obtida através do levantamento e diagnóstico ambiental
realizado para apresentação de EIA/RIMA para um novo aterro sanitário em Cuiabá,
onde uma das áreas escolhidas é contigua a área onde atualmente funciona a atual
unidade de recebimento de resíduos sólidos urbanos.
Tabela 6).
A seguir será exposta a série histórica de precipitação atmosférica
(pluviometria) da região, cujos dados são coletados pela Estação Meteorológica
Cuiabá - INMET, localizada no município de Várzea Grande a 15,0 quilômetros da
área do aterro sanitário municipal de Cuiabá.
Tabela 5 - Dados da Estação
CÓDIGO 1556002
NOME CUIABÁ
CÓDIGO ADICIONAL 83361
BACIA RIO PARANÁ (6)
SUB-BACIA RIOS PARAGUAI,SÃO LOURENÇO E . (66)
RIO -
ESTADO MATO GROSSO
MUNICÍPIO CUIABÁ
RESPONSÁVEL INMET
OPERADORA INMET
LATITUDE -15:37:18
LONGITUDE -56:6:30
ALTITUDE (M) 145
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)
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MÉDIA
MÁXIMA
MÍNIMA
Este sistema não funcionou e logo foram sendo executadas alterações para
atendimento às normativas técnicas de um aterro sanitário convencional.
Em Cuiabá atualmente são coletadas diariamente cerca de 600 toneladas de
lixo domiciliar e comercial, estima-se que a cobertura de coleta regular atenda
aproximadamente 94% da quantidade real de lixo produzido.
Atualmente o aterro sanitário não recebe mais Resíduos de Serviço de Saúde
(sem tratamento prévio), estes são aceitos somente após processo de esterilização
e descaracterização, tornando-se assim resíduos Classe II. A comprovação é
realizada através do fornecimento por parte das empresas responsáveis por este
processo de tratamento do Certificado de Aprovação de Destinação de Resíduos de
Interesse (CADRI).
21 L 604156 8285667
17/06/2014 09:34:03
21 L 604141 8285671
17/06/2014 09:33:20
Figura 17 - Lançamento do Efluente próximo ao aterro, passagem do efluente sob a via de acesso, união do
efluente com o Ribeirão do Lipa.
6.3.6 GEOFÍSICA
h = espessura, d = profundidade.
Figura 19 - Mapa de Espessura de Solo da Área do Aterro Sanitário, Produzido pelas SEVs.
Figura 20 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV1.
Figura 21 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV2.
Figura 22 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV3.
Figura 23 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV4.
Figura 24 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV5.
Figura 25 - Perfil Geoelétrico (A) e Material geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical –
SEV6.
Figura 26 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV7
Figura 27 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV8.
Figura 28 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV9.
Figura 29 - Perfil Geoelétrico (A) e Material Geológico Versos AB/2 (B) da Sondagem Elétrica Vertical – SEV10.
Tabela 13 - Nível d’água na zona não saturada, determinado pelas SEVs e pelo poço de monitoramento do
aterro.
Figura 30 - Mapa de nível d’água na zona não saturada na área do aterro gerado pelas SEVs e pelo poço de
monitoramento do aterro.
Tabela 14 - Nível piezométrico do aquífero da área, determinado através das SEVs e do poço tubular do aterro.
Coord. Coord. NA
Ponto REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
X Y
Este item será divido em três fases, sendo estas assim classificadas:
6.6.1 FASE I
RESULTADOS
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DESLOCAMENTO DOS
EIXOS X,Y E Z -0.010 -0.014 -0.013 -0.026 -0.011 -0.021
PARCAIL 01/02
DESLOCAMENTO DOS
EIXOS X, Y E Z -0.020 +0.034 -0.014 -0.026 -0.011 -0.088
PARCAIL 01/02
PONTOS MARCO 5
DESLOCAMENTO DOS
EIXOS X, Y E Z -0.017 +0.014 -0.013
PARCAIL 01/02
Ponto MARCO 2
√ 0.026² + 0.011²= 0.028m
Ponto MARCO 3
√ 0.020² + 0.034²= 0.039m
Ponto MARCO 4
√ 0.026² + 0.011²= 0.028m
Ponto MARCO 5
√ 0.017² + 0.014²= 0.022m
Ponto MARCO 1
254.645 - 254.659=-0.014
Ponto MARCO 2
253.430 - 253.451=-0.021
Ponto MARCO 3
254.645 - 254.659=-0.014
Ponto MARCO 4
270.450 - 270.538 =-0.088
Ponto MARCO 5
270.029 - 270.042=-0.013
Ponto MARCO 1
Ponto MARCO 2
Ponto MARCO 3
Ponto MARCO 4
Ponto MARCO 5
6.6.2 FASE II
ISCBR IS IG
IS
2
PARTE 2 – PROJETOS
TÉCNICOS
7. PROJETO DE AMPLIAÇÃO
7.1.2 IMPLANTAÇÃO
Tabela 21 - Quantidade anual e acumulada de resíduos recebidos no aterro de Cuiabá entre 2000 e 2010
ANO Geração de Geração de Volume anual Volume anual mat cob Volume total
RSU (T/D) RSU (T/ANO) RSU(m³) (m³) anual (m³)
2014 (set / dez)
+ Volume a céu 600 219.000,00 273.750,00 54.750,00 166.651,23
aberto
2015 610,82 222.947,97 278.684,96 55.736,99 334.421,95
2016 621,83 226.967,10 283.708,88 56.741,78 340.450,66
2017 633,04 231.058,70 288.823,37 57.764,67 346.588,04
2018 644,45 235.224,05 294.030,06 58.806,01 352.836,07
2019 656,07 239.464,49 299.330,61 59.866,12 359.196,73
2020 667,89 243.781,37 304.726,72 60.945,34 365.672,06
out/21 679,93 248.176,08 310.220,10 62.044,02 341.242,11
TOTAL 2.607.058,85
COTA A H V
246 135341 5 674.862,50
251 134604
256 133120 5 668.480,00
261 134272
266 164463 5 786.835,00
271 150271
TOTAL V2 2.130.177,50
Qp = P.A.K
t
Em que:
Qp = Vazão média de líquidos percolados, l/s.
P = Precipitação anual, em mm.
P = 1.373,0 mm (Pluviosidade Anual Média em Cuiabá)
A = Área Total do Aterro Sanitário, em m².
Área da projeção Superficial do Maciço de RSD = 292.780,6205 m²
t = 1 ano, em segundos.
K = Constante da compactação (k = 0,20)
Qp = P.A.K
t
V = Cv x I0,54
Sendo:
Cv = Coeficiente de velocidade
I = Inclinação da bacia (m/m)
Tabela 27 - Valores de CV
Sv Ds Rh Cv
Material Diâmetro Nominal
(cm -1) (cm) (cm) (cm/seg)
Brita 2 2,0 3,94 1,52 0,21 10,75
Brita 3 2,5 3,15 1,91 0,26 12,02
Brita 4 5,0 1,58 3,80 0,52 16,98
Brita 5 7,5 1,10 5,46 0,74 20,35
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V = Cv x I0,54
V = 0,0205 m/s
Para as redes coletoras internas das Áreas A2a, A2b, A3a, A3b, A4a, A4b,
A4c, A4d, A5a e A5b, utilizando a maior vazão Qp2a = 0,08767 l/s ou
0,00008767 m³/s segue o dimensionamento:
S = Qp/V
S = 0,00008767/0,0205
S = 0,0043 m²
Utilizando como fator de segurança a equação: S mínima = 2 x S
S mínima = 0,0086 m²
S = π D2 /4
D = 0,10 m
Para as redes coletoras internas das Áreas A0a e A0b, com maior vazão
Qp0b = 0,63492 l/s ou 0,00063492 m³/s segue o dimensionamento:
S = Qp/V
S = 0,00063492/0,0205
S = 0,0310 m²
S mínima = 0,0620 m²
S = π D2 /4
D = 0,28 m
Para a rede coletora interna da Área A4 + Área Antiga (A0), com vazão
resultante Qp4+0 = 1,45227 l/s ou 0,00145227 m³/s segue o
dimensionamento:
S = Qp/V
S = 0,00145227/0,0205
S = 0,0708 m²
S mínima = 0,1416 m²
S = π D2 /4
D = 0,42 m
PV9-
14 73,0 PV10 236,60 235,65 0,95 235,73 235,65 0,0011 0,40 1,98505 0,00695 10,39 0,26
PV10
15 PV10 - PV10 236,60 235,65 0,95 0,00 0,00 0,0000 0,15 0,07773 - - -
PV10-
16 94,0 PV11 237,20 235,23 1,97 235,65 235,23 0,0045 0,40 2,06278 0,00354 7,51 0,44
PV11
17 PV11 - PV11 237,20 235,23 1,97 0,00 0,00 0,0000 0,15 0,06885 - - -
PV11-
18 41,0 PV7 235,60 233,95 1,65 235,23 233,95 0,0311 0,40 2,13163 0,00139 4,79 0,93
PV7
PV7-
19 7,0 STE 235,00 233,92 1,08 233,95 233,92 0,0045 0,40 2,54939 0,00438 8,32 0,47
STE
Tabela 28 - Rede Coletora Externa
Tabela 29 - Dados típicos da composição do chorume para aterros novos e antigos, segundo
TCHOBANOGLOUS e colaboradores, 1993
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Valores (mg/L)
Novos aterros
Características Aterros antigos
(menos de 2 anos)
(mais de 10 anos)
Faixa de variação Típico
DBO5 2.000 - 30.000 10.000 100 - 200
DQO 3.000 - 60.000 18.000 100 - 500
Sólidos Suspensos Totais 200 - 2.000 500 100 - 400
Nitrogênio Orgânico 10 - 800 200 80 - 120
Nitrogênio Amoniacal 10 - 800 200 20 - 40
Nitrato 5 - 40 25 5 - 10
Fósforo Total 4 - 100 30 5 - 10
Alcalinidade como CaCO3 1.000 - 10.000 3.000 200 - 1.000
pH 4,5 - 7,5 6 6,6 - 7,5
Veq = Q x Tr
Em que:
Veq = Volume do Tanque de Equalização (m³);
Q = Vazão Percolado (m³/d)
Tr = Tempo de Retenção – 1,0 dia (adotado)
Então:
Veq = 220,27m³/d x 1,0 dia
Veq = 220,27m³
Aeq = Veq/h
Em que:
Veq = Volume do tanque de equalização (m³)
h= Profundidade = 3,0 m (adotado)
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Então:
Aeq = 220,27m³ / 3m
Aeq = 73,42 m²
Adotando a relação Comprimento / Largura como 2 / 1, o talude será de
1:1, e teremos as seguintes dimensões:
Tabela 30 - Dimensões do Tanque de Equalização
Van = CP
TA
Em que:
CP = Q x DBO
CP = Carga poluidora afluente
TA = Taxa de aplicação (25,0 kg.DBO/100 m³.d)
DBO do percolado = 5 kg/m³ (adotado)
Então:
CP = 220,27 m³/d x 5 kg/m³
CP = 1.101,35 kg.DBO/dia
Então:
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Aan = Van
H
Em que:
Van = Volume da Lagoa Anaeróbia (m³)
h = Profundidade da Lagoa Anaeróbia 3,0 (adotado)
Então:
Aan = 4.405,40
3,0
Aan = 1.468,47m²
Adotando-se a relação Comprimento / Largura em 1 / 1, e talude de 1:1,
teremos as seguintes dimensões médias:
Largura = Comprimento = 38,32m, logo adota-se 38,50 metros
Tabela 31 - Dimensões da Lagoa Anaeróbia
Tr = Van
Q
Em que:
Tr = Tempo de retenção (dias)
Van = Volume da lagoa anaeróbia corrigido = 1.482,25 m³
Q = Vazão (m³/d)
Então:
Tr = 1.482,25 m³
220,27 m³/d
Tr = 6,73 dias
a) Características do Afluente:
DBO Afluente = 1.750,0 mg/l
Q = 220,27 m³/d
Em que:
CP = Q x DBOa
1.10-6
CP = 220.270,0 l/d x 1.750 mg/l
1.10-6
CP = 385,47 Kg DBO/dia
Tabela 32 - Taxas de aplicação superficial para lagoas facultativas, em função das condições ambientais do local
de implantação.
< 10 < 200 > 200 Regiões muito frias com coberturas
sazonais de gelo, baixa
temperatura da água.
10 – 50 200 – 1000 200–100 Clima frio com cobertura sazonal
de gelo, temperatura de verão
temperada e presente por
pequenos períodos.
50 – 150 1000 – 3000 100–33 Regiões temperadas, semitropicais,
cobertura de gelo ocasional.
150 – 300 3000 – 7000 33–17 Regiões tropicais, sol e
temperatura uniformemente
distribuídos.
Fonte: Gloyna (1971) apud Kellner e Pires (1998)
Tabela 33 - Faixa de operação das taxas de aplicação superficial em função das condições ambientais.
ALF = CP / TA
ALF = 385,47 kg.DBO/.d / 300 kg. DBO/ha.d
ALF = 1,2849 ha
ALF = 12.849,0 m²
VLF = A.h
Em que:
VLF = Volume da lagoa facultativa (m³)
ALF = Área da lagoa facultativa (m²)
h = Profundidade – 2,0 m (adotado)
Então:
VLF = 12.849,0m² x 2,00m
VLF = 25.698,0 m³
Adotou-se duas unidades em série com Volume de 12.849,0 m³ (Vu), Logo:
Área unitária (Au) = 6.424,50 m²
Adotando:
Relação: C/L = 5 x 1
C – Comprimento
L – Largura
Talude: 1:1
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Comprimento = 5 x Largura
C = 5L
Au = C x L = 5L x L = 5L²
5L² = 6.424,50
L = 35,84, logo adota-se 36,0 metros, então C = 180,0 metros.
Tr = V
Q
Em que:
VLFc = Volume das Lagoas Facultativas corrigido (m³)
Tr = Tempo de Retenção (dias)
Q = Vazão (m³/d)
Então:
Tr = 12.960,0 m³
220,27 m³/d
Tr = 58,84 dias
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Assim:
E = Li – Le x 100
Li
Em que:
E = Eficiência de remoção da DBO5
Li = Carga DBO5 do afluente bruto
Le = Carga DBO5 do efluente tratado
E = 93,0%
EPT = CP / 0,054
L B
d
0,261 0,254 L B 1,014 L B
2
d = 0,1897
a 1 4 Kb 26 0
td d
a = 2,6232
1
N0 4 a e 2d
N a
1 a 2 e
a
2d
(1 a ) 2 e 2d
N = 110.808 NMP/100ml
a 1 4 Kb 26 0
td d
a = 2,6232
1
N0 4 a e 2d
N a
1 a
a
e (1 a ) e
2 2d 2 2d
N = 1.228 NMP/100ml
E) Eficiências de remoção:
Onde:
Co: concentração de amônia afluente (mg/L)
Ce: concentração de amônia efluente (mg/L)
Q: vazão afluente (m3/d)
A: área superficial da lagoa (m2)
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pH: pH na lagoa
Ce = 14,46% x Co
Sendo assim a eficiência de remoção de Nitrogênio Amoniacal será de
85,54% na Lagoa facultativa 01 e 97,91% nas duas lagoas facultativas.
Considerando que a Concentração de Nitrogênio Amoniacal em Lixiviados de aterros
sanitários atingem valores médios de 200 mg/L, conforme Quadro 11, no efluente
final teremos a concentração de: 4,18 mg/L
Considerando que a Concentração de Nitrogênio Amoniacal em Lixiviados de
aterros sanitários porem atingir valores máximos de 500 mg/L, após 5 anos de
operação, conforme Quadro 12, no efluente final teremos a concentração de: 10,45
mg/L (atendendo ao padrão de lançamento da Resolução CONAMA n.º 430/2011).
Considerando que a Concentração de Nitrogênio Amoniacal em Lixiviados de
aterros sanitários porem atingir valores máximos de 800 mg/L, nos primeiros anos de
operação, conforme Quadro 11, no efluente final teremos a concentração de: 16,73
mg/L (atendendo ao padrão de lançamento da Resolução CONAMA n.º 430/2011).
Onde:
Co: concentração afluente (mg/L)
Ce: concentração efluente (mg/L)
pH: pH na lagoa
Então se: T = 26°C; pH = 9,0 (típico em lagoas facultativas); t = 29,42 dias (cada
lagoa facultativa) e K25 = 0,0081, tem-se:
Ce = 24,47% x Co
Tabela 35 - Resumo Geral das Dimensões das Unidades do Sistema de Tratamento de Percolados
7.10.13 WETLAND
Metodologia:
- Escoamento subsuperficial
- Pós tratamento de lixiviado tratado por sistema biológico – lagoas facultativas
- Presença de níveis de matéria orgânica biodegradável (DBO) favoráveis
- Evapotranspiração baseada em estações existentes.
7.10.15 VOLUMES
Vo = 5,50 x 220,27
Vo = 1.211,48 m³
Vu = Ve x 47,64%, logo:
Ve = Vu /47,64%
Ve = 3.101,45 m³
7.10.16 DIMENSÕES:
Área (A):
A = Ve / h
A = 3.101,45 / 1,50
A = 2.067,64 m²
Tabela 36 - Wetland
7.10.17 PREENCHIMENTO
5.00m
4.00m
1.50m
1.30m BRITA N.º 2
1.00m
Figura 38 - Perfil esquemático do wetland de fluxo sub superficial (Toniato et al., 2005).
Ce = Qe x DBO
1.10-6
Ce = 19,27 Kg DBO/dia
E = C – Ce x 100
C
Em que:
E = 75,0%
Tdr = Vo / Qe
Tdr = 1.211,48 m³ / 110,14 m³/d
Tdr = 11 dias
8. CRITÉRIOS OPERACIONAIS
dessas pilhas de resíduos será feito com o auxílio da lâmina do trator de esteira que,
em seguida, procederá a seu espalhamento e compactação.
A área de disposição dos resíduos será previamente delimitada pela equipe
técnica, responsável pela operação do aterro sanitário. A demarcação da frente de
operação diária permite uma melhor manipulação do lixo, tornando o processo mais
prático e eficiente.
Nos períodos de chuvas intensas ou quando, por qualquer motivo, a frente de
operação estiver impedida de ser operada ou acessada, será mantida área para
descarga emergencial, previamente preparada, com acessos adequados.
B – Combate a proliferação vetores:
O aterro irá operar com frente de trabalho reduzida, otimizando os trabalhos
com maquinários e facilitando a cobertura dos resíduos, que consequentemente
inibirá a proliferação de vetores como insetos (moscas) e o acesso das aves e de
outros animais à massa de resíduos.
A diminuição da frente de trabalho permite uma melhor manipulação do lixo,
tornando o processo mais prático e eficiente.
C – Compactação dos resíduos:
Na frente de operação, os resíduos serão espalhados e compactados por um
equipamento apropriado, em rampas com inclinação aproximada de 1 na vertical
para 3 na horizontal (1:3). O equipamento de compactação estará permanentemente
à disposição na frente de operação do aterro sanitário.
A operação de compactação será realizada com movimentos repetidos do
equipamento de baixo para cima, procedendo-se, no mínimo, 3 a 6 passadas
sucessivas em camadas sobrepostas, até que todo o material disposto em cada
camada esteja adequadamente adensado, ou seja, até que se verifique por controle
visual que o incremento do número de passadas não ocasiona nenhuma redução
significativa do seu volume aparente.
A compactação será superior a 0,8 toneladas/m³, para garantir a estabilidade
do maciço.
9. CONCLUSÃO
Matemático e Geofísico
Consultor Sênior ____________________________
Kelly Cristina Gasparini
CREA RN 1207959871
Engª Florestal ____________________________
Nilton Carneiro Santiago
CREA 87/80 TD-MT
Geógrafo e técnico em ____________________________
agrimensura
10. RECOMENDAÇÕES
CUTRIM AO, RUIZ AS, LIPORONI LM, MEDEIROS FA, BARROSO UC, &
NASCIMENTO AL. 2007. Sondagem elétrica vertical Aplicada em pesquisa
Rua 37 nº 447 - Boa Esperança - Cuiabá-MT 139
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Projetos de Engenharia, Consultoria, Licenciamento
Ambiental e Construção Civil em Geral.
Cutrim, A.O.; Campos, J.E.G. 2010. Aplicação dos métodos Drastic e Posh para a
determinação da vulnerabilidade e perigo à contaminação do Aquífero Furnas na
cidade de Rondonópolis-MT. Revista Brasileira de Recursos Hídricos,vol.15, n2,
p.127-142.
TIKHONOV AN & ARSENIN VY. 1977. Solutions of ill-posed problems. Winston &
Sons, New York, 349p.
TORRES, P., BARBA, L.E., RIASCOS, J., VIDAL, J.C. Tratabilidade biológica de
chorume produzido em aterro não controlado. Eng. Sanit. e Amb., v.2, 1997.p.55-
62.