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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Instituto de Engenharia Mecânica

Máquinas de Fluxo II
Projeto de Bomba Centrífuga

Disciplina: EME803T T03

Equipe 2: Matheus Chiarini Ribeiro do Vale 2017019413


Bruno Felipe Guimarães Silveira 33904
Gabriel damascena Maia 34978
Fábio Henrique Ribeiro 2017000028

Professor: Waldir de Oliveira

Itajubá, 08 de dezembro de 2020


2020.2
Sumário
1. Diâmetro Nominal Tubulação de Aspiração ................................................................................................. 5
2. Diâmetro Nominal Tubulação de Recalque .................................................................................................. 6
3. Desenho Isométrico ....................................................................................................................................... 7
4. Altura de Elevação (Hsist) .............................................................................................................................. 7
5. Máxima Altura Geométrica de Sucção ......................................................................................................... 7
6. Potência Hidráulica da Bomba (𝐏𝐡ó𝐭) ......................................................................................................... 8
7. Rendimento Total da Bomba ........................................................................................................................ 8
8. Potência Acrescida ........................................................................................................................................ 8
9. Potência de Eixo no Catálogo ....................................................................................................................... 8
10. Rotação adotada......................................................................................................................................... 9
11. Motor para Bomba Monobloco ................................................................................................................. 9
12. Rotação Específica da Bomba (𝐧𝒒𝑨) ..................................................................................................... 10
13. Diâmetro da Ponta de Eixo onde Fixa o Rotor (𝒅𝒆) ............................................................................... 10
14. Diâmetro do Núcleo “Cubo” na Ponta de Eixo do Rotor (𝒅𝒏) .............................................................. 10
15. Diâmetro da Boca de Entrada do Rotor (𝑫𝒔) ......................................................................................... 11
16. Trabalho Específico da Bomba (𝒀)......................................................................................................... 11
17. Vazão do rotor (𝑸𝑹) ............................................................................................................................... 11
18. Rendimento de Atrito Lateral (𝛈𝒂𝒍) ....................................................................................................... 11
19. Rendimento Mecânico (𝛈𝒎) .................................................................................................................. 12
20. Rendimento de fuga (𝛈𝒇)........................................................................................................................ 12
21. Rendimento hidráulico (𝛈𝒉) ................................................................................................................... 12
22. Diâmetro externo do rotor (𝑫𝟓).............................................................................................................. 12
Através do coeficiente de pressão,  ............................................................................................................. 12
Através do diagrama de Cordier ..................................................................................................................... 12
23. Relação de Diâmetros na Linha de Corrente Média (𝛎𝒎)...................................................................... 13
24. Diâmetro Médio na Entrada do Rotor (𝑫𝟒𝒎) ........................................................................................ 14
25. Velocidade Média na Boca de Entrada do Rotor (𝒄𝒔) ............................................................................ 14
26. Fator de Estrangulamento na Entrada do Rotor (𝒇𝒆𝟒𝒎)........................................................................ 14
28. Velocidade Meridional Ideal na Entrada das Pás (𝒄𝒎𝟒𝒎) .................................................................... 15
29. Velocidade Meridional Real na Entrada das Pás (𝒄𝒎𝟑𝒎)..................................................................... 15
30. Velocidade Circunferencial na Entrada das Pás ...................................................................................... 15
31. Ângulo do Escoamento Relativo na Entrada das Pás .............................................................................. 15
32. Ângulo de Entrada das Pás ...................................................................................................................... 15
33. Cálculo da Largura das Pás na Entrada (𝐛𝟒) .......................................................................................... 15
34. Cálculo da Velocidade Meridional na Saída das Pás (𝒄𝒎𝟓𝐦) .............................................................. 16
35. Cálculo da Largura das Pás na Saída (𝐛𝟓).............................................................................................. 16
36. Cálculo da Velocidade Circunferencial na Saída das Pás (𝒖𝟓𝐦) .......................................................... 17
37. Cálculo do Trabalho Específico Real do Rotor (𝒀𝒑á)............................................................................ 17
38. Adotar Fator de Deficiência de Potência ( 𝜺).......................................................................................... 17
39. Cálculo do Trabalho Específico Ideal do Rotor (𝒀𝒑á∞)........................................................................ 17
40. Cálculo da Componente da Velocidade Absoluta na Direção Circunferencial na Saída das Pás (𝒄𝒖𝟓𝐦)
18
41. Cálculo da Componente da Velocidade Relativa na Direção Circunferencial na Saída das Pás (𝒘𝒖𝟓𝐦)
18
42. Ângulo das Pás na Saída (𝜷𝟓𝐦 ) ............................................................................................................ 18
43. Cálculo do Número de Pás (Npá) ............................................................................................................ 18
44. Fator Empírico Segundo Pfleiderer (𝝍′)................................................................................................. 19
45. Cálculo do Momento Estático da Linha de Corrente Média no Plano Meridional (𝑺)........................... 19
46. Cálculo do Fator de Deficiência de Potência Segundo Pfleiderer (𝜺) .................................................... 20
47. Cálculo da espessura das pás (e) ............................................................................................................. 20
48. Cálculo para verificação do fator de estrangulamento na entrada do rotor (fe4m) ................................. 20
49. Cálculo para verificação do fator de estrangulamento na saída do rotor (fe5m) ..................................... 20
50. Cálculo do componente da velocidade absoluta na direção circunferencial na saída das pás (cu6) ....... 21
51. Ângulo do escoamento absoluto na saída das pás (𝜶𝟔𝐦) ....................................................................... 21
52. Cálculo do raio de curvatura das pás em formato de arco de círculo (𝑹𝒑á𝐦) ....................................... 21
53. Tabela resumo de informações: ............................................................................................................... 21
54. Cálculo do ângulo de entrada das pás quando as pás tem formato de arco de círculo (β4m) ................... 23
55. Desenhos Seção Meridional e Transversal do Rotor ............................................................................... 23
56. Expressões para o traçado da superfície interna da voluta com θ variando de 0° a 360º ........................ 23
57. Tabela de valores para o traçado da superfície interna da voluta ............................................................ 24
58. Desenhos e cotas da superfície interna da voluta .................................................................................... 24
59. Desenhos e esquemas da Motobomba ..................................................................................................... 25
Dados Iniciais de Projeto – Equipe 2
1) Dados da Bomba no ponto de projeto
Vazão: Q = 250 m³/h

Rotação: n ≅ 1750 rpm

2) Dados do Sistema
Hsist = 40 a 45 mH2O

2 curvas de 90° na tubulação de aspiração;


5 curvas de 90° na tubulação de recalque;
Temperatura da água operada pela bomba: th20 = 65°C

3) Condições do local da instalação de bombeamento


Pressão barométrica no nível superior do reservatório de aspiração Pb = 693,0 mmHg

Aceleração da gravidade: g = 9,785 m/s²

Temperatura do ambiente: Tamb = 30°C


1. Diâmetro Nominal Tubulação de Aspiração

Seguindo as orientações do documento KSB Tabelas de Perdas de Pressão presente na 1ª Lista de


Exercícios EME705T - RTE 2020.1, adotaremos um diâmetro ao lado direito da linha pronunciada que cruza a
tabela, para a linha de 250 m³/h como na imagem abaixo.

Para este caso, adotaremos a tubulação com diâmetro nominal de 10”.

Agora, fazendo a verificação de que a velocidade do escoamento no tubo não passará de 2 m/s,
utilizaremos o catálogo do Grupo Aço Tubo para encontrar o diâmetro interno da tubulação, conforme NBR
5590 (ASTM A-53).
Utilizando a fórmula da vazão: Q = V × A, onde Q = 250 m³/h.

Adotando o Sch 40 (Standart API) para a espessura do tubo, temos o interno de 254,46mm

D2
Calculando a área interna do tubo temos: A = , onde D = 0,25446m
4

A = 0,050854445 m²
Q
Sabendo que V = , temos que:
A
250
(3600)
V= = 1,365553063 [m⁄s]
0,050854445

Logo, 1.365553063 m/s < 2 m/s.


Logo, podemos adotar o tubo de diâmetro nominal 10” Sch40 para a tubulação de aspiração, segundo a
norma NBR 5590 (ASTM A-53) e o catálogo Grupo Aço Tubo.

2. Diâmetro Nominal Tubulação de Recalque


Visto que, foi escolhido o tubo de diâmetro nominal 10” Sch40 para a tubulação de Sucção, seguiremos
o exemplo KSB Tabelas de Perdas de Pressão presente na 1ª Lista de Exercícios EME705T - RTE 2020.1.
No exemplo recomenda-se utilizar uma medida abaixo (em polegadas) do diâmetro nominal da
tubulação, e seguindo a tabela Grupo Aço Tubo, adotaremos o diâmetro nominal 8” Sch40, conforme tabela
abaixo.

A = 0,032282619 m²
V = 2,151140328 m/s
3. Desenho Isométrico

Encontra-se em anexo ao final do arquivo, na página 26.

4. Altura de Elevação (Hsist)


P1
Hsist = Hb = H = P2 − + Hgeo + Perdas1→E + PerdasS→2
Y

Adotando alguns valores e seguindo as tabelas do documento KSB Tabelas de Perdas de Pressão presente
na 1ª Lista de Exercícios EME705T - RTE 2020.1.

Perdas1→E :
- Comprimento vertical de sucção 7m
- Comprimento horizontal de sucção 3m
- Comprimento da tubulação de sucção 10m
- Perdas distribuídas 1→E = 0,0800mH2 O
- Curvas 90° 10'' (antes da bomba): 2 curvas
- Perda das curvas (antes da bomba): 0,14 mH2 O
- Válvula de pé 10’’ (antes da bomba): 0,50 mH2 O

PerdasS→2 :
- Comprimento vertical de recalque 35m
- Comprimento horizontal de recalque 20m
- Comprimento de tubulação de recalque 55m
- Perdas distribuídas S→2= 1,2650mH2 O
- Curvas 90° 8'' (depois da bomba): 5 curvas
- Perda das curvas (depois da bomba): 0,8 mH2 O
- Válvula gaveta 8’’ (depois da bomba):0,24 mH2 O
- Válvula de retenção 8’’ (depois da bomba): 0,4 mH2 O
- Hgeo = 40m (valor adotado)
- Hperdas 1→E = 0,08+0,14+0,5 = 0,72 mH2 O
- Hperdas S→2 = 1,265+0,8+0,24+0,4 = 2,705 mH2 O

Assumindo:
- P2 = 0
- P1 = -10301,00Pa
- g = 9,785 m/s2
(TH2O −4)2
- ρH2O = 1000 − = 979,3277778 kg/m3
2

P2 − P1
Hsist = + Hgeo + Hperdas1→E + HperdasS→2 = 44,500 mH2 O
g × ρH2O

5. Máxima Altura Geométrica de Sucção

Para a temperatura de 65ºC da água, a pressão de saturação é aprox. 25030 Pa, portando, em mH2 O
temos:
hv = 2,612 mH2 O

Para encontrarmos o Δh precisamos encontrar o coeficiente de Thoma (σ) que vem de uma equação que
necessita do nqa. Encontrando o nqa:
Para: - n = 1775 (motor WEG escolhido no item 10)
- Q = 250 m³/h = 0,06944 m³/s
1 1
Q ⁄2 3
1775 (0,06944) ⁄2 3
nqa = n 3 × 10 = 3⁄ × 10 = 81,783
Y ⁄4 60 (9,785 × 44,500) 4

Segundo a literatura, bombas radiais ou centrifugas costumam ter nqa abaixo de 250, portanto podemos
ver coerência no valor encontrado.
Encontrando o coeficiente de Thoma(σ):
4 4
σ = (2,80 a 2,82) × 10−4 × nqa ⁄3 = 2,81 × 10−4 × 81,783 ⁄3 = 0,0997563

Finalmente calculando Δh:


Δh = σ × H = 0,0997563 × 44,500 = 4,4392m

h1 = 8,5488𝑚

Encontrando hsmax :
hs < h1 − hv − Δh − hps

Temos então: hsmax < 0,7776m

Adotaremos hs = 0,2 𝑚 para o projeto

6. Potência Hidráulica da Bomba (𝐏𝐡ó𝐭 )


250
Phót = ρ × g × Qót × Hót = 979,327778 × 9,785 × × 43,000
3600
Ph = 28,6151 kW

7. Rendimento Total da Bomba


Onde estimando ηt = 76%:

Phót 28,6151
Pe = = = 37,651 kW
ηt 0,76

8. Potência Acrescida
Potência Acrescida com o fator de 1,10:

Pe∗ = (1,10 a 1,15) × Pe = 1,10 × 37,651 = 41,417 kW

9. Potência de Eixo no Catálogo


A partir da tabela acima e da potência de eixo acrescida calculada, definimos:
Pe = 45KW e carcaça 225S/M

10.Rotação adotada
A partir da tabela acima e do modelo de carcaça adotado, definimos uma rotação
N = 1775 rpm

11.Motor para Bomba Monobloco


12.Rotação Específica da Bomba (𝐧𝒒𝑨 )
1
𝑄2 3
𝑛𝑞𝐴 = 𝑛 3 10
(1)
(𝑔𝐻)4

Substituindo os valores, temos que:


1
1775 0,069442
∴ 𝑛𝑞𝐴 = ∙ 3 ∙ 103 ⇒ 𝒏𝒒𝑨 = 𝟖𝟏, 𝟕𝟖𝟐𝟕
60
(9,785 ∙ 44,5000)4

13.Diâmetro da Ponta de Eixo onde Fixa o Rotor (𝒅𝒆 )

3 𝑃𝑒
𝑑𝑒 = 10𝑘 √ (2)
𝑛
onde,
𝑘: constante segundo Pfleiderer no intervalo 11 ≤ 𝑘 ≤ 14 para bombas centrífugas de 1 estágio;

Adotando um valor de 𝑘 = 11, e substituindo os valores, resulta:


37,6514
3
∴ 𝑑𝑒 = 10 ∙ 12 ∙ √ ⇒ 𝒅𝒆 = 𝟑𝟎, 𝟒𝟓 𝐦𝐦
1775
Apesar do valor calculado para 𝑑𝑒 , será usado aquele do motor elétrico, fornecido em catálogo WEG, cujo
valor é 31,73mm.
Logo, pelo critério do diametro da ponta de eixo o motor está coerente para a utilização, visto que é
superior ao calculado.

14.Diâmetro do Núcleo “Cubo” na Ponta de Eixo do Rotor (𝒅𝒏 )

𝑑𝑛 = 𝑑𝑒 + [2 × (5 𝑎 15mm)]
(3)
Adotando um valor de 10 mm para o termo , temos:

𝑑𝑛 = 30,45 + [2 × (10)] ⇒ 𝒅𝒏 = 𝟓𝟎, 𝟒𝟓 𝐦𝐦


15.Diâmetro da Boca de Entrada do Rotor (𝑫𝒔 )

3 4𝑄
𝐷𝑠 = √ (4)
𝜋 2 𝑘𝑛𝑠 𝛿𝑟 𝑛 tg𝛽3

𝑑𝑛 2
𝑘𝑛𝑠 = 1 − (5)
𝐷𝑠 2
𝑐𝑢3𝑒
𝛿𝑟 = 1 − (6)
𝑢4𝑒
Admitindo que o escoamento entra sem giro no rotor pois não temos um sistema diretor, temos que 𝑐𝑢3𝑒 = 0 e
consequentemente 𝛿𝑟 = 1

4𝑄
𝐷𝑠 = 3
√ 𝑑𝑛 2 (7)
𝜋 2 (1 − ) (1)𝑛 tg 𝛽3
𝐷𝑠 2

3
4 × 0,06944
𝐷𝑠 =
√ 2 (50,45 × 103 )2 1775
𝜋 [1 − 2 ] (1) 60 tg 19,8°
𝐷𝑠

∴ 𝑫𝒔 = 𝟏𝟒𝟒, 𝟑𝟗 𝐦𝐦
∴ 𝒌𝒏𝒔 = 𝟎, 𝟖𝟕𝟕𝟗𝟐

Para resolver essa expressão foi adotado 𝛽3=19,8º e foi utilizado a função SOLVER do Excel para encontrar
pelo método de tentativa e erro uma aproximação de Ds para validar o ângulo adotado.

16.Trabalho Específico da Bomba (𝒀)


H e altura total de elevação da bomba que e igual Hsist

𝑌 = 𝑔𝐻 (8)

𝐉
𝑌 = 9,785 × 44,5000 ⇒ 𝒀 = 𝟒𝟑𝟓, 𝟒𝟑𝟐𝟓
𝐤𝐠
17.Vazão do rotor (𝑸𝑹 )

Adotando um fator de 1,01 (1,01 a 1,05) na vazão da bomba para considerar as perdas por fuga.
𝑄𝑅 = (1,01)𝑄 (9)
𝟑
𝑄𝑅 = (1,01) × 0,06944 ⇒ 𝑸𝑹 = 𝟎, 𝟎𝟕𝟎𝟏 𝐦 /𝐬

18.Rendimento de Atrito Lateral (𝛈𝒂𝒍 )

Valor adotado: η𝑎𝑙 = 93%


19.Rendimento Mecânico (𝛈𝒎 )

Valor adotado: η𝑚 = 96%

20.Rendimento de fuga (𝛈𝒇 )

𝑄
η𝑓 = (10)
𝑄𝑅
0,06944
η𝑓 = ⇒ 𝛈𝒇 = 𝟗𝟗, 𝟎𝟏%
0,0701

21. Rendimento hidráulico (𝛈𝒉 )


η
ηℎ ≈
η𝑓 η𝑎𝑙 η𝑚 (11)

0,76
ηℎ ≈ ⇒ 𝛈𝒉 ≈ 𝟎, 𝟖𝟓𝟗𝟖
0,9901 ∙ 0,93 ∙ 0,96

22. Diâmetro externo do rotor (𝑫𝟓 )

Através do coeficiente de pressão, 

2𝑔𝐻
𝐷5 = √ (12)
𝜋 2 𝑛2

2 ∙ 9,785 ∙ 44,5000
𝐷5 = √
1775 2
(1,2053 − 0,0018 ∙ 81,7827) 𝜋 2 ( 60 )
𝐷5 = 308,69 mm

Através do diagrama de Cordier

O coeficiente de ligeireza, 𝜎, é dado por:


𝑛𝑞𝐴
𝜎 ≈ 2,108𝑛𝑞 ≈ 2,108 (13)
103
81,7827
𝜎 ≈ 2,108 ⇒ 𝝈 ≈ 𝟎, 𝟏𝟕𝟐𝟒
103
𝛿 ≈ 5,7
Sendo, para o caso da bomba centrífuga
𝑌1/4
𝛿 = 1,054 1/2 𝐷5 (14)
𝑄
Evidenciando 𝐷5
𝛿𝑄1/2
𝐷5 =
1,054 × (𝑔𝐻)1/4 (15)

1
5,7 × 0,069442
𝐷5 = 1
1,054 × (9,785 × 44,5000)4

𝐷5 = 311,98 mm

Pegando um valor médio entre os métodos abordados de 𝐷5 temos:

308,69 + 311,98
𝐷5 = ⇒ 𝐷5 = 310,33 mm
2 (16)

Para critérios de construção, arredondamos o 𝐷5 para um número inteiro próximo, obtendo

𝑫𝟓 = 𝟑𝟏𝟎 𝐦𝐦

23. Relação de Diâmetros na Linha de Corrente Média (𝛎𝒎 )


𝐷4𝑚
ν𝑚 = (17)
𝐷5𝑚
Podemos obter ν𝑚 através da equação abaixo, especialmente para máquinas de fluxo geradoras radiais:

ν𝑚 = 0,1058 + 3,7167 × 10−3 𝑛𝑞𝐴 − 6,2994 × 10−6 𝑛𝑞𝐴 2


(18)
ν𝑚 = 0,1058 + 3,7167 × 10−3 × 81,7827 − 6,2994 × 10−6 × 81,78272

𝛎𝒎 = 𝟎, 𝟑𝟔𝟕𝟔

24. Diâmetro Médio na Entrada do Rotor (𝑫𝟒𝒎 )

Utilizando a expressão (17) para obter 𝐷4𝑚 :

𝐷4𝑚 = ν𝑚 𝐷5𝑚
(19)
𝐷4𝑚 = 0,3676 ∙ 310 ⇒ 𝑫𝟒𝒎 = 𝟏𝟏𝟑, 𝟗𝟔𝟕𝟏 𝐦𝐦

Também por critérios de construção da máquina, arredondaremos 𝐷4𝑚 para:

𝑫𝟒𝒎 = 𝟏𝟏𝟒, 𝟎𝟎 𝐦𝐦

25. Velocidade Média na Boca de Entrada do Rotor (𝒄𝒔 )

4𝑄𝑅
𝑐𝑠 =
𝜋(𝐷𝑠 2 − 𝑑𝑛 2 ) (20)

4 ∙ 0,0701
𝑐𝑠 =
𝜋 ∙ (0,144392 − 0,050452 )

𝒄𝒔 = 𝟒, 𝟖𝟕𝟗𝟓 𝐦/𝐬

26. Fator de Estrangulamento na Entrada do Rotor (𝒇𝒆𝟒𝒎 )

Valor adotado: 𝑓𝑒4𝑚 = 0,7781


27.Fator de Estrangulamento na Saída do Rotor (𝒇𝒆𝟓𝒎 )

Valor adotado: 𝑓𝑒5𝑚 = 0,8925

• Os valores de 𝒇𝒆𝟒𝒎 e 𝒇𝒆𝟓𝒎 foram adotados nesta tarefa para obter valores esperados, porém serão
adaptados na tarefa 3 pelo processo iterativo onde os termos adotados devem convergir para
próximo dos termos calculados.
28. Velocidade Meridional Ideal na Entrada das Pás (𝒄𝒎𝟒𝒎 )

𝑐𝑚4𝑚 = 𝑐𝑠 (21)

𝒄𝒎𝟒𝒎 = 𝟒, 𝟖𝟕𝟗𝟓 𝐦/𝐬

29. Velocidade Meridional Real na Entrada das Pás (𝒄𝒎𝟑𝒎 )

𝑐𝑚3𝑚 = 𝑓𝑒4𝑚 𝑐𝑚4𝑚


(22)
𝑐𝑚3𝑚 = 0,7781 ∙ 4,8795 ⇒ 𝒄𝒎𝟑𝒎 = 𝟑, 𝟕𝟗𝟔𝟕 𝐦/𝐬

30. Velocidade Circunferencial na Entrada das Pás

𝑢4𝑚 = 𝜋𝐷4𝑚 𝑛
(23)
1775
𝑢4𝑚 = 𝜋 ∙ 0,11400 ∙ ⇒ 𝒖𝟒𝒎 = 𝟏𝟎, 𝟓𝟗𝟓𝟎 𝐦/𝐬
60

31. Ângulo do Escoamento Relativo na Entrada das Pás


𝑤𝑚3𝑚 𝑤𝑚3𝑚
𝛽3𝑚 = tg −1 ( ) = tg −1 ( )
𝑤𝑢4𝑚 𝑢4𝑚 (24)

3,7967
𝛽3𝑚 = tg −1 ( ) ⇒ 𝜷𝟑𝒎 = 𝟏𝟗, 𝟕𝟏𝟓𝟏°
10,5950

No passo (4) da tarefa 2 foi adotado um valor de 𝛽3𝑚 de 19,8º, que se mostrou bem próximo do valor
encontrado por cálculos, portanto não faz-se necessário iterar nesta etapa de projeto.

32. Ângulo de Entrada das Pás


𝑤𝑚4𝑚 𝑐𝑚4𝑚
𝛽4𝑚 = tg −1 ( ) = tg −1 ( )
𝑢4𝑚 𝑢4𝑚 (25)

4,8795
𝛽4𝑚 = tg −1 ( ) ⇒ 𝜷𝟒𝒎 = 𝟐𝟒, 𝟕𝟐𝟖𝟐°
10,5950

33. Cálculo da Largura das Pás na Entrada (𝐛𝟒 )

Utilizando a equação de calculo de vazão do rotor (𝑄𝑅 ) podemos encontrar a largura das pás na entrada

𝑄𝑅 = 𝜋𝐷4m 𝑏4 𝑐𝑚4m 𝑓𝑒4m (26)

𝑄𝑅 0,07014
∴ 𝑏4 = = 1000 ∗ ⇒ 𝒃𝟒 = 𝟓𝟏, 𝟓𝟖𝟏𝟔 [𝐦𝐦]
𝜋𝐷4m 𝑐𝑚4m 𝑓𝑒4m 𝜋 ∗ 0,114 ∗ 4,8795 ∗ 0,7781

**Após iteração, foram alterados alguns valores adotados e o a largura 𝒃𝟒 também foi ajustada:
𝑄𝑅 0,07014
∴ 𝑏4 = = 1000 ∗ ⇒ 𝒃𝟒 = 𝟒𝟖, 𝟐𝟔𝟗𝟎 [𝐦𝐦]
𝜋𝐷4m 𝑐𝑚4m 𝑓𝑒4m 𝜋 ∗ 0,114 ∗ 5,0464 ∗ 0,8040

34.Cálculo da Velocidade Meridional na Saída das Pás (𝒄𝒎𝟓𝐦 )

𝑄𝑅 = 𝜋𝐷4m 𝑏4 𝑐𝑚4m 𝑓𝑒4m = 𝜋𝐷5m 𝑏5 𝑐𝑚5m 𝑓𝑒5m (27)

𝑐𝑚5𝑚 𝑤𝑚5𝑚 𝐷4𝑚 𝑏4 𝑓𝑒4𝑚


≡ =
𝑐𝑚4𝑚 𝑤𝑚4𝑚 𝐷5𝑚 𝑏5 𝑓𝑒5𝑚
𝑐𝑚5m 𝑤𝑚5m 𝐷4m 𝑓𝑒4m ∗
≡ = = 𝑅𝑐𝑚
𝑐𝑚4m 𝑤𝑚4m 𝐷5m 𝑓𝑒5m

Onde 𝑅𝑐𝑚 é um valor representativo para a razão das velocidades meridionais.

1- Sabemos que para máquinas de fluxo radiais geradoras: 𝑓𝑒4m ⁄𝑓𝑒5m < 1 e 𝐷4m ⁄𝐷5m << 1, temos:
2-
𝑏5 𝐷4m 𝑓𝑒4m
= <<< 1
𝑏4 𝐷5m 𝑓𝑒5m
Sendo assim, temos a relação

0,2 < 𝑅𝑐𝑚 < 0,6

Será considerado inicialmente 𝑅𝑐𝑚 = 0,4500. Assim, temos:

𝑐𝑚5m = 𝑅𝑐𝑚 𝑐𝑚4m = 0,4500 ∗ 4,8795 ⇒ 𝒄𝒎𝟓𝐦 = 𝟐, 𝟏𝟗𝟓𝟖 [𝐦/𝐬]

** Este valor foi alterado após iteração nos passos finais do projeto, sendo adotado um valor de 𝑅𝑐𝑚 = 0,36

Obtendo assim:

𝑐𝑚5m = 𝑅𝑐𝑚 𝑐𝑚4m = 0,3600 ∗ 5,0464 ⇒ 𝒄𝒎𝟓𝐦 = 𝟏, 𝟖𝟏𝟔𝟕 [𝐦/𝐬]

35.Cálculo da Largura das Pás na Saída (𝐛𝟓 )

Seguindo os mesmos princípios do passo 33, temos:

𝑄𝑅 0,07014
𝑏5 = = 1000 ∗ ⇒
𝜋𝐷5m 𝑐𝑚5m 𝑓𝑒5m 𝜋 ∗ 0,310 ∗ 2,1958 ∗ 0,8925

𝒃𝟓 = 𝟑𝟔, 𝟕𝟒𝟗𝟔 [𝐦𝐦]


**Após iteração

𝑄𝑅 0,07014
𝑏5 = = 1000 ∗
𝜋𝐷5m 𝑐𝑚5m 𝑓𝑒5m 𝜋 ∗ 0,310 ∗ 1,8167 ∗ 0,9356
𝒃𝟓 = 𝟒𝟐, 𝟑𝟕𝟏𝟔 [𝐦𝐦]

36.Cálculo da Velocidade Circunferencial na Saída das Pás (𝒖𝟓𝐦 )

𝑢5m = 𝜋𝐷5m 𝑛 (28)

1775
𝑢5m = 𝜋𝐷5m 𝑛 = 𝜋 ∗ 0,310 ∗ ( ) ⇒ 𝒖𝟓𝐦 = 𝟐𝟖, 𝟖𝟏𝟏𝟎 [𝐦/𝐬]
60

37.Cálculo do Trabalho Específico Real do Rotor (𝒀𝒑á)

𝑌
𝑌𝑝á = (29)
𝜂ℎ

𝑌 435,43
𝑌𝑝á = = ⇒ 𝒀𝒑á = 𝟓𝟎𝟔, 𝟒𝟓𝟑𝟔 [𝐉/𝐊𝐠]
𝜂ℎ 0,8598

38.Adotar Fator de Deficiência de Potência ( 𝜺)

É indicado um valor para o fator de deficiência de potência (𝜺 ) entre


0,70 < 𝜀 < 0,72

Para início das contas, adotou-se 𝜺 = 𝟎, 𝟕𝟏𝟎𝟎

** Posteriormente, após algumas iterações foi adotado o valor de 𝜺 = 𝟎, 𝟔𝟖𝟑0 para convergir com o valor
calculado.

39.Cálculo do Trabalho Específico Ideal do Rotor (𝒀𝒑á∞ )

(30)
𝑌𝑝á
𝑌𝑝á∞ =
𝜀
𝑌𝑝á 506,4536
𝑌𝑝á∞ = = ⇒ 𝒀𝒑á∞ = 𝟕𝟏𝟑, 𝟑𝟏𝟒𝟗 [𝐉/𝐊𝐠]
𝜀 0,71

**Após iterações:

𝑌𝑝á 506,4536
𝑌𝑝á∞ = = ⇒ 𝒀𝒑á∞ = 𝟕𝟒𝟏, 𝟓𝟏𝟑𝟑 [𝐉/𝐊𝐠]
𝜀 0,6830
40.Cálculo da Componente da Velocidade Absoluta na Direção Circunferencial na Saída
das Pás (𝒄𝒖𝟓𝐦)
(31)
𝑌𝑝á∞ = 𝑢5m 𝑐𝑢5m − 𝑢4m 𝑐𝑢4m

Adotando que o escoamento absoluto entra no rotor sem giro pois nao tem sistema diretor, temos que
𝑐𝑢4m = 0, logo:
(32)
𝑌𝑝á∞ = 𝑢5m 𝑐𝑢5m

𝑌𝑝á∞ 713,3149
𝑐𝑢5 = = ⇒ 𝒄𝒖𝟓 = 𝟐𝟒, 𝟕𝟓𝟖𝟒 [𝐦/𝐬]
𝑢5 28,8110
** Após iterações

𝑌𝑝á∞ 741,5133
𝑐𝑢5 = = ⇒ 𝒄𝒖𝟓 = 𝟐𝟓, 𝟕𝟑𝟕𝟏 [𝐦/𝐬]
𝑢5 28,8110

41.Cálculo da Componente da Velocidade Relativa na Direção Circunferencial na Saída


das Pás (𝒘𝒖𝟓𝐦 )

𝑤𝑢5m = 𝑢5m − 𝑐𝑢5m


(33)
𝑤𝑢5m = 𝑢5m − 𝑐𝑢5m = 28,8110 − 24,7584 ⇒ 𝒘𝒖𝟓𝐦 = 𝟒, 𝟎𝟓𝟐𝟔 [𝐦/𝐬]

**Após iterações:

𝑤𝑢5m = 𝑢5m − 𝑐𝑢5m = 28,8110 − 25,7371 ⇒ 𝒘𝒖𝟓𝐦 = 𝟑, 𝟎𝟕𝟑𝟗 [𝐦/𝐬]

42.Ângulo das Pás na Saída (𝜷𝟓𝐦 )


𝑤𝑚5m
𝛽5m = tg −1 ( ) (34)
𝑤𝑢5m

𝑤𝑚5m 2,1958
𝛽5m = tg −1 ( ) = tg −1 ( ) ⇒ 𝜷𝟓𝐦 = 𝟐𝟖, 𝟒𝟒𝟗𝟓°
𝑤𝑢5m 4,0526

** Após iterações:
𝑤𝑚5m 1,8167
𝛽5m = tg −1 ( ) = tg −1 ( ) ⇒ 𝜷𝟓𝐦 = 𝟑𝟎, 𝟓𝟖𝟑𝟓°
𝑤𝑢5m 3,0739

43.Cálculo do Número de Pás (Npá)

Para determinar o número de pás, utilizaremos o fator empírico 𝑘𝑝á = 5,5, que pode estar entre 5 <
𝑘𝑝á < 6.
𝐷5m + 𝐷4m 𝛽5m + 𝛽4m
𝑁𝑝á = 𝑘𝑝á ( ) sen ( )
𝐷5m − 𝐷4m 2 (35)
𝐷5m + 𝐷4m 𝛽5m + 𝛽4m 310 + 114 28,4495 + 24,7282
𝑁𝑝á = 𝑘𝑝á ( ) sen ( ) = 5,5 ∗ ∗ 𝑠𝑒𝑛( )
𝐷5m − 𝐷4m 2 310 − 114 2

𝑵𝒑á = 𝟓, 𝟑𝟑

Sendo assim, será considerado 𝑵𝒑á = 𝟓 pás para a elaboração deste projeto.

** Após iterações, foi modificado o valor de 𝑘𝑝á = 5,2 , assim obtendo 𝑁𝑝á = 5,29, porém manteve-se
𝑵𝒑á = 𝟓 pás.

44.Fator Empírico Segundo Pfleiderer (𝝍′ )

A equação abaixo permite o cálculo do fator empírico para uma bomba radial centrífuga com voluta e
sem difusor aletado, seguindo Pfleiderer:
𝛽5 (°)
𝜓′ = (0,65 𝑎 0,85) (1 + ) (36)
60

Adotando inicialmente o parâmetro de 0,71, temos:

28,4495
𝜓 ′ = (0,71) (1 + ) ⇒ 𝝍′ = 𝟏, 𝟎𝟒𝟔𝟕
60

**Após iterações para convergir os valores, foi escolhido o parâmetro de 0,68 resultando num fator empírico
de:

𝝍′ = 𝟏, 𝟎𝟐𝟔𝟔

45.Cálculo do Momento Estático da Linha de Corrente Média no Plano Meridional (𝑺)

Para bombas centrífugas radiais do, segundo Pfleiderer:


2 2
𝑟5𝑚 − 𝑟4𝑚
𝑆= (37)
2𝑠en𝜆𝑚
(38)
𝐷5m − 𝐷4m
𝜆𝑚 = tg −1 ( )
𝑏4 − 𝑏5

𝐷5m −𝐷4m 310−114


𝜆𝑚 = tg −1 ( ) = tg −1 (51,5816−36,7496) ⇒ 𝝀𝒎 = 𝟖𝟓, 𝟔𝟕𝟐𝟓°
𝑏4 −𝑏5

2
𝑟5𝑚 2
− 𝑟4𝑚 0,1552 − 0,0572
𝑆= = ⇒ 𝑺 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟎𝟒𝟏𝟖 𝐦²
2𝑠en𝜆𝑚 2𝑠en(85,6725°)
**Após iterações:

𝐷5m −𝐷4m 310−114


𝜆𝑚 = tg −1 ( ) = tg −1 (48,2690−42,3716) ⇒ 𝝀𝒎 = 𝟖𝟖, 𝟐𝟕𝟔𝟔°
𝑏4 −𝑏5

2
𝑟5𝑚 2
− 𝑟4𝑚 0,1552 − 0,0572
𝑆= = ⇒ 𝑺 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟎𝟑𝟗𝟑 𝐦²
2𝑠en𝜆𝑚 2𝑠en(88,2766°)
46.Cálculo do Fator de Deficiência de Potência Segundo Pfleiderer (𝜺)
1 1
𝜀= = 2
1+𝑝 𝑟5𝑚 𝜓′ (39)
1+ 𝑁
𝑝á 𝑆
1 1
𝜀= = ⇒ 𝜺 = 𝟎, 𝟔𝟕𝟒𝟒
1+𝑝 0,1552 ∗ 1,0467
1+
5 ∗ 0,010418

P = 0,4828

** Após iterações, obtivemos os valores de

1 1
𝜀= =
1+𝑝 0,1552 ∗ 1,0266
1+
5 ∗ 0,010393

𝜺 = 𝟎, 𝟔𝟕𝟖𝟏

P = 0,4746

A aproximação do fator de deficiência de potência adotado para o calculado foi um dos direcionadores
para a iteração, onde encontramos um 𝜺 calculado muito próximo do adotado após iterações
𝜺 = 𝟎, 𝟔𝟖𝟑𝟎 ≅ 𝟎, 𝟔𝟕𝟖𝟏

47.Cálculo da espessura das pás (e)


𝑒 = 0,006 m
Foi adotado um valor de 6mm para a espessura das pás, o qual espera ser uma espessura razoável para
bombas desse porte e não tão superdimensionado, assim não elevando tanto os fatores de estrangulamento.

48.Cálculo para verificação do fator de estrangulamento na entrada do rotor (fe4m)

Devido a necessidade de iteração após o fator 𝜺 se mostrar divergente do adotado, os passos seguintes já
foram calculados conforme necessidade de iteração, fazendo com que os fatores de estrangulamento também
fossem convergentes com os valores adotados na TAREFA 2

𝑒4m 𝑁𝑝á
𝑓𝑒4m = 1 −
𝜋𝐷4m sen 𝛽4m

0,006 ∙ 5
𝑓𝑒4m = 1 −
𝜋 ∙ 0,114 ∙ sen 25,4683°

𝒇𝒆𝟒𝐦 = 𝟎, 𝟖𝟎𝟓𝟏

49.Cálculo para verificação do fator de estrangulamento na saída do rotor (fe5m)


𝑒5m 𝑁𝑝á
𝑓𝑒5m = 1 − (40)
𝜋𝐷5m sen 𝛽5m
0,006 ∙ 5
𝑓𝑒5m = 1 −
𝜋 ∙ 0,310 ∙ sen 30,5835°

𝒇𝒆𝟓𝐦 = 𝟎, 𝟗𝟑𝟗𝟓

50.Cálculo do componente da velocidade absoluta na direção circunferencial na saída das


pás (cu6)
𝑐𝑢6m = 𝜀𝑐𝑢5m

𝑐𝑢6m = 0,6781 ∙ 25,7371

𝒄𝒖𝟔𝐦 = 𝟏𝟕, 𝟒𝟓𝟑𝟏 𝐦/𝐬

51.Ângulo do escoamento absoluto na saída das pás (𝜶𝟔𝐦 )


𝑐
𝛼6m = tg −1 ( 𝑐𝑚6m )
𝑢6m
(41)
𝑐𝑚6m = 𝑐𝑚5m 𝑓𝑒5m
(42)
𝑐𝑚6m = 1,8167 ∙ 0,9395
(43)
𝑐𝑚6m = 1,7067 m/s

1,7067
𝛼6m = tg −1 ( )
17,4531

𝜶𝟔𝐦 = 𝟓, 𝟓𝟖𝟓𝟏°

52.Cálculo do raio de curvatura das pás em formato de arco de círculo (𝑹𝒑á𝐦)

2 2
𝐷5m − 𝐷4m (44)
𝑅𝑝ám =
4(𝐷5m sen 𝛽5m − 𝐷4m sen 𝛽4m )

Substituindo os valores disponíveis, resulta:

0,3102 − 0,1142
𝑅𝑝ám =
4(0,310 sen 30,5835° − 0,114 sen 25,4683°)
𝑹𝒑á𝐦 = 𝟏𝟐𝟔, 𝟕𝟎𝟕 𝐦𝐦

53.Tabela resumo de informações:


A tabela abaixo contem um resumo de todos os itens calculados na versão final da bomba (após
iteração)
Informações do projeto
nqA 81,7854 -
de 30,4500 mm
Pe 37,6514 kW
n 1775,0000 rpm
dn 50,45 mm
Ds 142,2735 mm
Q 0,0694 m³/s
kns 0,8743 -
Y 435,4321 kJ/kg
QR 0,07014 m³/s
ηal 0,9300 -
ηm 0,9600 -
ηf 0,9901 -
ηh 0,8598 -
D5 310 mm
νm 0,3676
D4m 114 mm
cs 5,0464 m/s
cm4m 5,0464 m/s
cm3m 4,0573 m/s
u4m 10,5950 m/s
β3m 20,9540 º
wm3m 4,0573 m/s
wu4m 10,5950 m/s
β4m 25,4683 º
wm4m 5,0464 m/s
wu4m 10,5950 m/s
b4 48,2690 mm
cm5m 1,8167 m/s
Rcm* 0,36
b5 42,3716 mm
u5m 28,8110 m/s
Ypá 506,4536 J/kg
Ypá∞ 741,5133 J/kg
cu5 25,7371 m/s
wu5m 3,0739 m/s
β5m 30,58 º
wm5m 1,8167 m/s
Npá 5 pás
ψ' 1,0266 -
S 0,0104 m²
λm 88,2766 º
ε 0,6781 -
e 6 mm
fe4m 0,8051 -
fe5m 0,9395 -
cu6m 17,4531 m/s
α6m 5,5851 º
cm6m 1,7067 m/s
Rpám 126,7073 mm

54.Cálculo do ângulo de entrada das pás quando as pás tem formato de arco de círculo
(β4m)
Adotaremos r4 = r4m para as pás de formato de arco de círculo, sem torção.

𝑟 𝑟52 −𝑟4𝑚
2
𝛽4m = cos−1 (𝑟 5 𝑐𝑜𝑠𝛽5 − )
4m 2𝑟4m 𝑅𝑝á

𝛽4m = 25,4683°

Como r4 = r4m , o valor de 𝛽4m é igual ao previamente calculado.

Para o desenho do rotor também foram adotadas as dimensões de r4e e r4i partindo de r4m e b4

𝑟4i = 32,86 𝑚𝑚
𝑟4e = 81,13 𝑚𝑚

Anexados abaixo estão os desenhos técnicos referente ao rotor da bomba centrífuga, focado
principalmente nas dimensões relevantes para a construção da peça.

55.Desenhos Seção Meridional e Transversal do Rotor


Encontra-se em anexo ao final do arquivo, nas páginas 27, 28 e 29.

56.Expressões para o traçado da superfície interna da voluta com θ variando de 0° a 360º

Da expressão do Vórtice livre temos a constante K como:


𝐾 = 𝑟7 𝑐𝑢7 = 𝑟6 𝑐𝑢6 = 𝑟5 𝑐𝑢5

Adotando 𝑟7 = 1,05𝑟5

𝑟7 = 162,75 𝑚𝑚

Dividiremos a voluta em 16 partes, assim obtemos de forma mais pratica a expressão de 𝜌𝑣𝑖

𝜃𝑖 ° 𝜃𝑖 °
𝜌𝑣𝑖 = + √2𝑟7 +
𝐶 𝐶
Onde
720𝜋𝐾
𝐶=
𝑄𝑅

Para identificarmos a Vazão em cada seção, temos a expressão

𝑖−1
𝑄𝑖 = 𝑄𝑅 ( )
𝑁
O raio da seção circular 𝑎𝑖 :

𝑎𝑖 = 𝑟7 𝜌𝑣𝑖
E o raio mais externo da superfície interna da voluta Ri

𝑅𝑖 = 𝑎𝑖 + 𝜌𝑣𝑖

57.Tabela de valores para o traçado da superfície interna da voluta

i i Qi vi ai Ri
- grau m³/s mm mm mm
1 0,00 0,00000 0,0000 0,175 0,175
2 22,50 0,00438 7,82 7,999 15,823
3 45,00 0,00877 11,06 11,240 22,305
4 67,50 0,01315 13,55 13,727 27,278
5 90,00 0,01753 15,65 15,823 31,472
6 112,50 0,02192 17,50 17,670 35,166
7 135,00 0,02630 19,17 19,340 38,506
8 157,50 0,03069 20,70 20,876 41,577
9 180,00 0,03507 22,13 22,305 44,436
10 202,50 0,03945 23,47 23,648 47,121
11 225,00 0,04384 24,74 24,918 49,661
12 247,50 0,04822 25,95 26,126 52,076
13 270,00 0,05260 27,10 27,280 54,384
14 292,50 0,05699 28,21 28,386 56,598
15 315,00 0,06137 29,28 29,451 58,728
16 337,50 0,06576 30,30 30,479 60,783
17 360,00 0,07014 31,30 31,473 62,771

Tabela 2 – Valores calculados para as seções da superfície interna da voluta

Para o traçado da voluta foram considerados todas seções circulares.

58.Desenhos e cotas da superfície interna da voluta


Encontra-se em anexo ao final do arquivo, nas páginas 30 e 31.
59.Desenhos e esquemas da Motobomba

Em anexo, das paginas 32 em diante estão os esquemas e desenhos referentes ao conjunto motor + bomba
centrífuga.
4 3 2 1

F F
Tubulação de aspiração
10" Sch40 - W
60
00

Reservatório

15000
E de descarga E
Tubulação de recalque
80
00 8" Sch40 - W

00

10000
60
D D
10000

30
00

C Bomba C
Centrífuga
7000

Reservatório
de aspiração

B B

UNIVERSIDADE FEDERAL DE INSTITUTO DE ENGENHARIA


ITAJUBÁ MECÂNICA
NOME DATA TÍTULO:
UNIDADE: mm
DESEN. BRUNO FELIPE 06/12/2020 Desenho isométrico da
VERIF.
ESCALA: 1:100 instalação
APROV.
A MANUF. EME803T - Waldir de Oliveira A
QUALID
A4
EQUIPE 2
FOLHA 1 DE 1

4 3 2 1
4 3 2 1

F F

E E

D D

SEÇÃO C-C
ESCALA 1 : 3

C C
C C

B B

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ITAJUBÁ MECÂNICA
NOME DATA TÍTULO:

DESEN. BRUNO FELIPE 06/12/2020 UNIDADE: mm


VERIF.
APROV.
ESCALA: 1:3 EME803T-2-001
A MANUF. EME803T - Waldir de Oliveira A
QUALID
A4
EQUIPE 2
FOLHA 1 DE 1

4 3 2 1
4 3 2 1

F F

15,00

15,00
5 ,00
16,00 R1

E E
16,00

R6
0,0
0
310,00

130,00
100,00
60,00

142,27

162,26

165,00
50,45

65,72
30,45
D D

C C

8,00 8,00

42,37

B B

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ITAJUBÁ MECÂNICA
NOME DATA TÍTULO:
UNIDADE: mm
EME803T-2-002
DESEN. BRUNO FELIPE 06/12/2020
VERIF.
APROV.
ESCALA: 1:3
A MANUF. EME803T - Waldir de Oliveira A
QUALID
A4
EQUIPE 2
FOLHA 1 DE 1

4 3 2 1
4 3 2 1

F F

E E

7,54

D D

0
3,7
78,83

R 1 2
,69
R126
R129,70

C C

B B

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ITAJUBÁ MECÂNICA
NOME DATA TÍTULO:

DESEN. BRUNO FELIPE 06/12/2020 UNIDADE: mm


VERIF.
APROV.
ESCALA: 1:3 EME803T-2-003
A MANUF. EME803T - Waldir de Oliveira A
QUALID
A4
EQUIPE 2
FOLHA 1 DE 1

4 3 2 1
4 3 2 1

F F

0
1,3
R3
E E

45,00

D D

162,75

193,85
225,15

155,00

C C

B B

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ITAJUBÁ MECÂNICA
NOME DATA TÍTULO:
UNIDADE: mm
EME803T-2-005
DESEN. BRUNO FELIPE 06/12/2020
VERIF.
APROV.
ESCALA: 1:4
A MANUF. EME803T - Waldir de Oliveira A
QUALID
A4
EQUIPE 2
FOLHA 1 DE 1

4 3 2 1
4 3 2 1

F F

Flange 8" Sch40

35°
E E

280,00
°

50
90

,
325
310,00
44,25

184,87
D D

C C

B B

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ITAJUBÁ MECÂNICA
NOME DATA TÍTULO:
UNIDADE: mm
EME803T-2-004
DESEN. BRUNO FELIPE 06/12/2020
VERIF.
APROV.
ESCALA: 1:4
A MANUF. EME803T - Waldir de Oliveira A
QUALID
A4
EQUIPE 2
FOLHA 1 DE 1

4 3 2 1

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