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DESASSOREAMENTO E CONTENÇÃO
DE MARGENS EM CANAIS
Município de Içara - SC
INDICE
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................4
2 ETAPAS 4
2.1 ETAPA 1 - NUNES .......................................................................................................4
2.2 ETAPA 2 – A LICITAR (LOTE 1 CAIXA E LOTE 2 PMI) .............................................4
2.2.1 ETAPA 2 - LOTE 1 CAIXA .......................................................................................4
2.2.2 ETAPA 2 - LOTE 2 PREFEITURA DE IÇARA .........................................................4
2.3 ETAPA 3 – EXCLUSO DESTE CT ...............................................................................5
3 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ..............................................................................................5
3.1 Projeto Básico e Orçamento: .......................................................................................5
3.2 Estudo Hidrológico: ......................................................................................................5
4 RESTRIÇÕES DE ESCOPO – RESPONSABILIDADES CONTRATADA X PREFEITURA
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4.1 Fornecimento de Aduelas por conta da PMI ................................................................5
4.2 Aquisição de gabiões e materiais de fundação por conta da Contratada ....................5
4.3 Movimentação de solo - Escavação .............................................................................5
4.4 Movimentação de solo – Aterros e recomposição da pavimentação ...........................5
4.5 Conexão da tubulação de micro-drenagem com a aduelas.........................................6
5 RECURSOS PARA PAGAMENTO DAS OBRAS ................................................................6
6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS .................................................................6
6.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ..............................................................................................6
6.2 CANTEIRO DE OBRAS ...............................................................................................7
6.2.1 Abrigo provisório ......................................................................................................7
6.2.2 Placa de obra ...........................................................................................................7
6.2.3 Sinalização de Segurança .......................................................................................8
6.3 SERVIÇOS PRELIMINARES .......................................................................................8
6.3.1 Remoções e demolições ..........................................................................................8
6.3.2 Caminho de serviço..................................................................................................9
6.4 DESASSOREAMENTO E LIMPEZA DE CANAIS – PARA INSTALAÇÃO DOS
GABIÕES E TRAVESSIAS ................................................................................................................ 10
6.4.1 Serviços topográficos – locação e controle geométrico da obra ......................... 10
6.4.2 Esgotamento de valas ........................................................................................... 11
6.4.3 Escavação mecânica de vala com escavadeira hidráulica ................................... 12
6.4.4 Carga, transporte e descarga ............................................................................... 13
6.4.5 Proteção de margem e fundo de canal em gabião ............................................... 13
6.4.6 Travessias ............................................................................................................. 18
6.4.7 Camada drenante.................................................................................................. 20
6.4.8 Reaterro compactado com material escavado ..................................................... 20
6.5 OBRAS COMPLEMENTARES .................................................................................. 21
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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1 APRESENTAÇÃO
2 ETAPAS
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CAIXA. Isso foi feito pois são valores pouco expressivos, e pelo fato da contrapartida já ter superado
a mínima obrigatória, e para dar mais agilidade à obra.
3 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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A responsabilidade pela recomposição dos aterros junto aos gabiões, e aterro de camada de
base de pavimentação, e da própria pavimentação, sobre as aduelas, e respectiva concordância e
junção com a rua é da Prefeitura Municipal de Içara.
Os recursos para realização das obras são provenientes do Termo de Compromisso 0351062-
62/2011 PAC1 Drenagem, cuja operação possui fiscalização pela Prefeitura Municipal de Içara e
acompanhamento técnico pela CAIXA, na qualidade de mandatária da União.
Este item tem por objetivo especificar a metodologia de execução dos serviços da Obra de
Desassoreamento e Contenção de Margens em Canais, município de Içara, mantendo-o
desassoreado e em perfeitas condições de funcionamento, dando fluxo e escoamento às redes e
afluentes que neles fazem seus descartes, para que não ocorram situações de inundação e nem de
alagamentos na área de intervenção, assim como suas decorrências à Saúde e Segurança Pública.
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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A Empresa é responsável pela sinalização diurna e noturna do local onde estiver trabalhando,
bem como a sinalização necessária ao desvio do trânsito (se necessário). Todo e qualquer acidente
que venha a ocorrer por falha dessa sinalização será de responsabilidade da Empresa.
Para este projeto foi considerado o fornecimento de materiais comerciais, considerando para
efeito de cálculos de DMT a localização de jazida comercial mais próxima da área de intervenção.
A empresa deverá apresentar a fiscalização, antes do início dos serviços, plano de trabalho
onde constem a área de empréstimo dos materiais necessários a obra (jazida, pedreira exploradas
comercialmente por terceiros) com as devidas licenças DNPM, licenciamento ambiental,
caracterização do material, sondagens e resultados de ensaios, volume disponível e DMT efetivo.
A contratada se empenhará em tornar mínima a interferência dos seus trabalhos com o trânsito
de pedestres e de veículos, criando facilidades e meios que demonstrem esta preocupação. A
FISCALIZAÇÃO participará da análise dos problemas previsíveis e das soluções a serem adotadas.
“Durante a execução das obras, sendo constatadas interferências não previstas no projeto ou
impossibilidade de execução conforme projeto, a contratada deverá imediatamente informar a
fiscalização e/ou o projetista, para analisar a situação e proceder às adequações necessárias.”
O cadastro “as built” deverá ser executado no decorrer da obra, com base nos levantamentos
elaborados pela equipe de locação e controle geométrica da obra. A FISCALIZAÇÃO deverá receber
estes levantamentos, acompanhar e revisar os desenhos de projeto, incorporando todas as
adaptações feitas durante as obras, para espelharem fielmente o que foi efetivamente construído.
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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A placa deverá se confeccionada em chapa plana metálica galvanizada pintada com tinta a
óleo ou tinta esmalte, estruturada sobre barrotes de madeira ou perfis metálicos. A placa possuirá
tamanho de 2,50 x 4,00m (1 unidade), sendo que o modelo, seu conteúdo, padrão de cores e
tamanhos das letras ou símbolos deverão seguir as especificações apresentadas no Manual, com
orientação da FISCALIZAÇÂO.
A placa deverá ser fixada pela CONTRATADA em local visível a ser indicado pela
FISCALIZAÇÂO, preferencialmente nos acessos principais ou voltadas para a via que forneça melhor
visualização das mesmas. Deverá ser mantida em bom estado de conservação, inclusive quanto à
integridade dos padrões de cores, durante todo o período de execução das obras, substituindo-a ou
recuperando-a quando verificado o seu desgaste ou precariedade, ou ainda por solicitação da
FISCALIZAÇÃO.
A medição será feita pela área, em metros quadrados, de placa instalada.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a fabricação da placa,
entrega no local de instalação, escavação do solo, montagem, posicionamento e fixação da estrutura
da placa e fixação da placa metálica.
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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Esta operação deverá ser executada de modo a evitar danos a infraestruturas existentes, etc.
O material retirado deverá ser empilhado lateralmente dentro do canteiro de serviço para
posterior destinação final ou reaproveitamento pela PMI.
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Todas as obras subterrâneas encontradas e que não constam dos cadastros ou desenhos
fornecidos a Contratada, serão locadas e cadastradas.
Os trabalhos topográficos efetuados pela Contratada serão verificados pela Fiscalização e
aqueles encontrados fora das tolerâncias estabelecidas serão obrigatoriamente refeitos.
Antes de iniciar a escavação, a Contratada fará a pesquisa de interferências no local
juntamente com o pessoal das concessionárias, a fim de confirmar o posicionamento correto das
utilidades mostradas nos desenhos de projeto.
Concluída a locação, a fiscalização procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.
Somente após a aprovação da locação, pela fiscalização, a contratada poderá dar continuidade aos
serviços.
A contratada deverá encaminhar os arquivos de locação e controle geométrico da obra para a
fiscalização, de modo a permitir que a fiscalização elabore o Cadastro Técnico das obras.
A contratada será responsável por qualquer erro na locação, que importe em discordância com
o projeto.
A constatação de erro na locação da obra, em qualquer tempo, implicará na obrigação da
contratada, por sua conta e prazo estipulado, proceder a modificações, demolições e reposições que
forem necessárias, a juízo da fiscalização.
A medição será feita de acordo com o andamento dos serviços em horas proporcional ao
volume executado.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o serviço do topógrafo e
auxiliar necessários para execução do serviço e acompanhamento da obra.
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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O pagamento será feito pelo preço unitário e remunera o fornecimento da bomba, consumo de
energia elétrica, materiais e mão de obra necessários para execução do serviço.
As escavadeiras hidráulicas são normalmente utilizadas para canais de pequeno porte. Bota-
foras provisórios (durante a execução dos serviços), somente serão utilizados com a prévia
autorização da Fiscalização. A exigência de caçamba estanque deverá sempre ser cumprida.
A conformação final da calha em canais em terreno natural deverá seguir o projeto de
terraplanagem e ser acompanhada pela Fiscalização. As valas deverão ser escavadas segundo a
linha de eixo, respeitando o alinhamento e cotas indicados no projeto de terraplanagem e/ou
determinações da Fiscalização.
A limpeza das margens, quando for o caso, deverá ser exigida e acompanhada pela
Fiscalização.
A escavação compreenderá a remoção de qualquer material até as linhas e cotas
especificadas no projeto e ainda a carga, transporte e descarga do material excedente (não utilizado
no reaterro) nas áreas e depósitos previamente aprovados pela Fiscalização.
Para garantir a capacidade de vazão prevista nos projetos, além das características
dimensionais, duas outras são de suma importância: rugosidade das paredes e declividade.
Não será admitida a presença de ressaltos, protuberâncias, reentrâncias e outras
irregularidades não previstas. Ao final das obras, todas as construções auxiliares que foram
necessárias à construção deverão ser removidas e as superfícies reparadas.
Com respeito a declividade, deverão ser respeitadas as cotas de fundo das obras especificadas
em projeto. Em pontos intermediários entre estas, a variação deve ser contínua, não se admitindo
trechos com o fundo ascendente.
A escavação deverá ser mecânica, sendo possível a execução de escavação manual em
função das interferências existentes, a critério da Fiscalização.
A extensão máxima de abertura de vala deverá observar as limitações do local de trabalho,
condições de produção da Contratada nas operações de assentamento, reaterro, etc.
Nas escavações localizadas em áreas de passagem públicas, deverão ser observados os
aspectos de segurança dos transeuntes e veículos. Os locais de trabalho deverão ser sinalizados, de
modo a preservar a integridade tanto do público em geral, como dos operários e equipamentos
utilizados.
Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos, evitando-se a total obstrução da
passagem de pedestres e/ou veículos.
Quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingido a cota indicada no projeto,
deverá ser feita a regularização e limpeza do fundo da vala/canal.
Em especial no primeiro metro de profundidade da escavação, esta deverá ser realizada
cuidadosamente para identificação e proteção de interferências não assinaladas no projeto.
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Por se tratar de um ambiente agressivo, deve-se utilizar gabiões revestidos com material
plástico.
Todo o arame utilizado na fabricação do gabião caixa e nas operações de amarração e
atirantamento durante sua construção, deve ser de aço doce recozido de acordo com as
especificações da NBR 8964, ASTM A641M-98 e NB 709-00, isto é, o arame deverá ter uma tensão
de ruptura média de 38 a 48 kg/mm².
Todo arame utilizado na fabricação do gabião caixa, e nas operações de amarração e
atirantamento durante sua construção deve ser revestido com liga zinco-5% alumínio (Zn 5 Al MM) de
acordo com as especificações da ASTM A856M-98, classe 80.
A aderência do revestimento do zinco ao arame deve ser tal que, depois do arame ter sido
enrolado 15 vezes por minuto ao redor de um mandril, com um diâmetro igual a 3 vezes o do arame,
não se descasque ou quebre, de maneira que o zinco possa ser removido com o passar do dedo, de
acordo com as especificações da ASTM A641 M-98.
Os ensaios devem ser feitos antes da fabricação da tela.
O alongamento não deverá ser menor do que 12%, de acordo com as especificações da NBR
8964 e ASTM A641M-98.
Devem ser feitos ensaios sobre o arame, antes da fabricação da tela, sobre uma amostra de 30
cm de comprimento.
A tela deve ser em malha hexagonal de dupla torção, obtida entrelaçando os arames por três
vezes meia volta, de acordo com especificações da NBR 10514, NB 710-00 e NP 17 055 00.
As dimensões da malha serão do tipo 8x10 cm.
O diâmetro do arame utilizado na fabricação da malha deve ser de 2,4 mm e de 3,0 mm para
as bordas.
Todas as bordas livres do gabião caixa, inclusive o lado superior das laterais e dos diafragmas,
devem ser enroladas mecanicamente em volta de um arame de diâmetro maior, neste caso 3,0 mm,
para que as malhas não se desfaçam e adquiram maior resistência.
A conexão entre o arame da borda enrolada mecanicamente e a malha deve ter uma
resistência mínima de 11,7 kN/m.
Cada gabião caixa com comprimento maior que 1,50 m deve ser dividido em celas por
diafragmas colocados a cada metro.
O lado inferior das laterais deve ser fixado ao pano de base, durante a fabricação, através do
entrelaçamento das suas pontas livres ao redor do arame de borda. O lado inferior dos diafragmas
deve ser costurado ao pano de base, durante a fabricação, com uma espiral de arame de diâmetro de
2,2 mm.
Dimensões comerciais padrão:
Comprimento: 1,50 m 2,00 m 3,00 m 4,00 m;
Largura: 1,00 m;
Altura: 0,50 m 1,00 m
Com os gabiões caixa deve ser fornecida uma quantidade suficiente de arame para amarração
e atirantamento.
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Este arame deve ter diâmetro 2,2 mm e sua quantidade, em relação ao peso dos gabiões caixa
fornecidos, é de 8% para os de 1,00 m de altura, e de 6% para os de 0,50 m.
As pedras utilizadas para o enchimento devem ser friáveis, devem ter bom peso específico e
tamanho na medida do possível regular, sendo que a dimensão mais adequada deve estar
compreendida entre a dimensão maior da malha e o dobro desta. Recomenda-se a utilização de seixo
rolado de rio ou pedra de pedreira.
Sobre uma superfície rígida e plana, desdobrar o gabião eliminado irregularidades.
Com o gabião desdobrado, deve-se levantar as laterais e diafragmas, formando uma caixa. Os
cantos superiores devem ser unidos com os arames grossos que saem do mesmo.
Fixar o arame de amarração na parte inferior da junção dos cantos e costurar alternando voltas
simples e duplas e cada malha.
A próxima etapa consiste na realização de união, de vários gabiões, através do mesmo tipo de
costura, formando um grupo. Estes grupos devem ser unidos com costura no local de utilização
Um bom acabamento dos gabiões é obtido com o uso de gabaritos de madeira ou puxando-os
com um tirfor. O acabamento deve ser executado após o posicionamento final.
A fase de enchimento dos gabiões consiste em alternar a colocação de pedras com os tirantes.
Os volumes a serem colocado em cada etapa devem ser iguais, sendo a última camada deve ficar de
3 a 5 cm acima da altura do gabião.
As caixas devem ser preenchidas simultaneamente, a fim de evitar deformações das paredes
dos gabiões.
Finalizado o enchimento, dobra-se as tampas e faz-se com o mesmo tipo de costura, a união
dos bordos.
A medição será feita pelo volume executado, em metros cúbicos.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera fornecimento dos
materiais, mão de obra e equipamentos, para execução dos serviços.
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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Principais características:
- Revestimento com proteção adicional de material plástico;
- Malhas com abertura tipo 6x8;
- Bordas enroladas mecanicamente;
- Arestas reforçadas pela superposição das malhas;
- Base formada por um único pano de malha contínuo;
- Diafragmas de parede dupla.
Todo o arame utilizado na fabricação do colchão de gabião e nas operações de amarração e
atirantamento durante sua construção devem ser de aço doce recozido de acordo com as
especificações NBR 8964, ASTM A641M-98 e NB 709-00, isto é, o arame deverá ter uma tensão de
ruptura média de 38 a 48 kg/mm².
Todo arame utilizado na fabricação do colchão de gabião, e nas operações de amarração e
atirantamento durante sua construção deve ser revestido com liga zinco-5% alumínio (Zn 5 Al MM) de
acordo com as especificações da ASTM A856M-98, classe 80.
A aderência do revestimento do zinco ao arame deve ser tal que, depois do arame ter sido
enrolado 15 vezes por minuto ao redor de um mandril, com um diâmetro igual a 3 vezes o do arame,
não se descasque ou quebre, de maneira que o zinco possa ser removido com o passar do dedo, de
acordo com as especificações da ASTM A641M-98.
Os ensaios devem ser feitos antes da fabricação da tela.
O alongamento não deverá ser menor do que 12%, de acordo com as especificações da NBR
8964 e ASTM A641M-98.
Devem ser feitos ensaios sobre o arame, antes da fabricação da tela, sobre uma amostra de 30
cm de comprimento.
A tela deve ser em malha hexagonal de dupla torção, obtida entrelaçando os arames por três
vezes meia volta, de acordo com especificações da NBR 10514, NB 710-00 e NP 17 055 00.
As dimensões da malha serão do tipo 6x8 cm.
O diâmetro do arame utilizado na fabricação da malha deve ser de 2,0 mm e de 2,4 mm para
as bordas.
Base, paredes laterais, diafragmas e paredes das extremidades do colchão de gabião são
formados a partir de um único pano de tela.
Cada diafragma de parede dupla, formado a partir de dobras no pano de base, deve
apresentar, em sua parte inferior, quatro espirais de união em arame de diâmetro 2,0 mm recoberto
com PVC.
Os diafragmas de parede dupla devem estar posicionados a cada metro do comprimento do
colchão de gabião.
Para facilitar a montagem do colchão de gabião, a base deve ser cortada, durante o processo
de fabricação, nos diafragmas e nas suas laterais.
A tampa também é fabricada em um único pano de tela.
Para que as malhas livres das extremidades da base e da tampa do colchão de gabião
adquiram maior resistência, deverá ser inserida uma vareta de arame de diâmetro 3,0 mm entre todas
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as torções das terceiras malhas a partir das bordas livres. As malhas das extremidades que sobrarem
devem ser dobradas, durante a fabricação, em volta desta vareta.
Dimensões comerciais padrão:
Comprimento: 3,00 m 4,00 m 5,00 m 6,00 m;
Largura 2,00 m;
Altura 0,17 m
Com os colchões de gabião deve ser fornecida uma quantidade suficiente de arame para
amarração e atirantamento.
Este arame deve ter diâmetro 2,2 mm e sua quantidade, em relação ao peso dos colchões De
gabião é de 5%.
As pedras utilizadas para o enchimento devem ser friáveis, devem ter bom peso específico e
tamanho na medida do possível regular, sendo que a dimensão mais adequada deve estar
compreendida entre a dimensão maior da malha e o dobro desta. Recomenda-se a utilização de seixo
rolado de rio ou pedra de pedreira.
As várias operações de montagem e enchimento para a execução do colchão de gabião
podem ser resumidas nas etapas a seguir ilustradas, ficando a critério da empresa executando as
variações de procedimento que poderão ocorrer, devido às condições adversas do local.
A primeira etapa consiste na preparação do colchão fora do local de utilização. Deve-se
executar o desdobramento do colchão de gabião sobre uma superfície plana e rígida, esticando-o até
obter ser comprimento nominal.
Depois de esticar totalmente os colchões, deve-se arrumar os diafragmas com o auxílio dos
pés, de forma que eles fiquem abertos.
Levantando as paredes laterais do colchão, finalizam-se os trabalhos de desdobra.
A finalização da montagem dos colchões é realizada através de costuras que unem as paredes
frontais e os diafragmas às paredes laterais. Deve-se alternar as costuras entre uma volta simples e
uma volta dupla a cada 10 cm.
Depois desta etapa, deve-se levar os colchões de gabião até o local de instalação e fazer a
união entre os eles através das bordas de contato. Devem ser previstos tirantes verticais a cada 1,0
m², unindo a tampa ao fundo.
A última etapa é o enchimento com pedras e o fechamento com a tampa. Esta deve ser
costurada com a parte superior das paredes e dos diafragmas.
A medição será feita pela área executada, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera fornecimento dos
materiais, mão de obra e equipamentos, para execução dos serviços.
6.4.5.3 Geotêxtil
São processos utilizados para drenar o solo, evitar a colmatação de gabiãos, garantir a
separação de terrenos de diferentes granulometrias e a proteção de materiais vulneráveis.
Deverão ser aplicados em todas as áreas de contato de gabiões (caixa ou colchão) com o solo
(natural ou de reaterro).
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A especificação técnica do filtro em manta geotêxtil a ser utilizado nesta obra é RT14.
A medição será feita pela área instalada, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera fornecimento dos
materiais, mão de obra e equipamentos, para execução dos serviços.
6.4.6 Travessias
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O pagamento da base em pedra de mão será feito pelo preço unitário contratual, que remunera
o fornecimento do material e execução do serviço.
O transporte do material da jazida até a área de intervenção será pago separadamente,
considerando o DMT de 28 km.
O pagamento do pranchão de madeira será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o
fornecimento dos materiais e execução do serviço.
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A medição do reaterro (de vala e da construção do dique de proteção) será feita pelo volume
executado compactado, em metros cúbicos.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a mão de obra,
ferramentas e equipamentos para execução dos serviços.
6.5.1 Microdrenagem
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6.5.1.3 Tubulação
Os tubos de concreto deverão ser do tipo e dimensões indicadas no projeto e serão de encaixe
tipo ponta e bolsa, devendo obedecer às exigências da norma NBR 8890/2003.
Atendendo a esta norma, os tubos de 80 e 100 cm foram dimensionados estruturalmente,
devendo ser armados do tipo PA-1.
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geratriz superior da tubulação. Somente após esta altura será permitida a compactação mecânica,
que deverá ser cuidadosa de modo a não danificar a canalização.
O equivalente de areia (método DNER-ME 54/97) para o agregado miúdo deve ser igual ou
superior a 40%.
O equipamento básico para execução do macadame seco compreende:
trator de esteira;
instalação de britagem compatível com as bitolas e as produções desejadas;
pá-carregadeira;
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caminhões basculantes;
distribuidor de agregados e/ou motoniveladora pesada;
rolos compressores de rodas lisas, vibratórios ou estáticos;
equipamentos e ferramentas complementares, pás, carrinhos de mão, vassourões ou
vassouras mecânicas entre outras.
A superfície que for receber a camada de macadame seco deve apresentar-se limpa, isenta de
pó ou outras substâncias prejudiciais.
A superfície que for receber a camada de macadame seco deve apresentar-se sem leiras ou
quaisquer obstáculos que possam provocar o confinamento lateral da camada de macadame seco.
Quando necessário esta camada é executada na largura da plataforma de projeto, com
espessura máxima de 0,03 m, após compressão.
Após a operação de carregamento, o transporte do material britado da fonte produtora (central
de britagem) até o canteiro da obra é feito por caminhões basculantes, devidamente cobertos e
enlonados no caso do transporte por vias públicas em operação.
O espalhamento do material de bloqueio é executado com motoniveladora.
A acomodação da camada por compressão é feita com utilização de rolo estático liso, em uma
ou no máximo duas passadas.
A execução da camada de agregado graúdo inicia-se pelo carregamento do material nos
depósitos ou pátios de estocagem da instalação de britagem. A operação de carga do material deve
ser procedida de forma criteriosa, evitando-se a utilização de agregados graúdos lamelares ou com
excesso de finos.
Após a operação de carregamento e o transporte por caminhões basculantes, faz-se o
espalhamento em uma camada de espessura uniforma e homogênea, uniformemente solta. O
espalhamento é feito com motoniveladora pesada ou distribuidor de agregados, na dependência do
diâmetro máximo do agregado utilizado.
Após o espalhamento do agregado graúdo, podem ser necessárias as seguintes correções:
- remoção de fragmentos alongados, lamelares ou de tamanho excessivo, visíveis na superfície
e substituição por agregado graúdo representativo e de boa qualidade;
- correção de pontos com excesso ou deficiência de material, após verificação do greide e
seção transversal com cordéis, gabaritos e outros instrumentos. No caso de existir deficiência de
material, utilizar sempre agregado graúdo representativo e de boa qualidade, sendo vedado o uso de
agregado miúdo.
Efetuadas as correções necessárias e previamente ao lançamento do material de enchimento,
pode ser obtida uma melhor acomodação do agregado graúdo através de uma única passada do rolo
liso, sem vibração.
O material de enchimento, obedecendo a uma das faixas granulométricas especificadas, o
mais seco possível, é espalhado com motoniveladora ou distribuidor de agregados, em quantidade
suficiente para preencher os vazios do agregado graúdo.
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A aplicação do material de enchimento deve ser feita um uma ou mais vezes, até se obter um
bom preenchimento, evitando-se o excesso superficial. Normalmente essas aplicações se processam
em ocasiões diferentes.
A compactação enérgica da camada é realizada com rolo liso vibratório.
Nos trechos em tangente, a compactação deve sempre partir dos bordos para o eixo e, nas
curvas, do bordo interno para o bordo externo.
Em cada passada, o equipamento utilizado deve recobrir ao menos a metade da faixa
anteriormente comprimida.
Logo após se obter a cobertura completa da área a ser comprimida, deve ser feita uma nova
verificação do greide e seção transversal, efetivando-se as correções necessárias, normalmente de
dois tipos:
- deficiência de finos – processa-se o espalhamento da 2ª camada de material de enchimento,
podendo ser empregado apenas agregado miúdo (pedrisco + pó) para possibilitar melhor e mais
compatível travamento;
- excesso de finos – processa-se a sua necessária remoção através de meio manuais ou
mecânicos, utilizando-se ferramentas auxiliares (enxada, pá, rastelo, carrinho de mão e vassoura
mecânica).
A compactação deve prosseguir até se obter um bom entrosamento dos agregados
componentes da camada de macadame seco.
Após a compactação e as correções necessárias, a camada deve ser aberta ao tráfego da obra
e dos usuários, de forma controlada e direcionada, mantendo-se a superfície umedecida. Esta etapa
se estende por um período suficiente de forma a garantir a verificação de eventuais problemas
localizados de travamento deficiente. Se necessário, as operações corretivas descritas anteriormente
são novamente aplicadas.
A medição da base será feita pelo volume executado compactado, em metros cúbicos.
O pagamento da base de macadame será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o
fornecimento do material e execução do serviço.
O transporte do material da jazida até a área de intervenção será pago separadamente,
considerando o DMT de 28 km.
6.5.2.2 Guarda-Corpo
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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7.1 DESCRIÇÃO
Tampa
Vareta
Altura
Bordas
Bordas dobradas Largura
Comprimento
Lateral
Extremidade
Base
O pano que forma a base é dobrado durante a produção para formar os diafragmas, um a cada
metro, os quais dividem o colchão em células de aproximadamente dois metros quadrados. Em obra
é desdobrado e montado para que assuma a forma de paralelepípedo. É posteriormente transportado
e posicionado conforme especificado em projeto, e então, costurado, ainda vazio, aos colchões Reno
adjacentes.
Deve ser preenchido com material pétreo, com diâmetro médio nunca inferior à menor
dimensão da malha hexagonal.
São estruturas flexíveis adequadas para a construção de obras complementares tais como
plataformas de deformação para proteger a base dos muros, canaletas de drenagem, revestimento de
taludes além de sua função principal, que é atuar como revestimento flexível de margens e fundo de
cursos d’água.
Gabiões tipo Colchões confeccionados em malha hexagonal de dupla torção, tipo 6x8 (NBR
10514-88), a partir de arames de aço BTC (Baixo Teor de Carbono) revestidos com (Zn/5%Alumínio –
MM, conforme a ASTM 856-98), no diâmetro de 2,00mm e recobertos com PVC cinza, de espessura
mínima 0,40mm (NBR 10514-88). Os Gabiões tipo Colchões apresentam diafragmas de parede
dupla, moldados de metro em metro durante o processo de fabricação e são acompanhados de
arames do mesmo tipo, para as operações de amarração e atirantamento, no diâmetro 2,20mm e na
proporção de 5% sobre seu peso.
Quando necessário, os colchões Reno podem ser montados, preenchidos e posteriormente
lançados, com o auxilio de equipamentos mecânicos. As dimensões dos colchões Reno são
padronizadas. Seu comprimento, sempre múltiplo de 1 m, varia entre 3 m e 6 m, enquanto sua largura
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é sempre de 2 m. Sua espessura pode variar entre 0,17 m, 0,23 m e 0,30 m. A pedido podem ser
fabricados colchões Reno de medidas diferentes daquelas padronizadas.
Colchões Reno
Dimensões Padrão
Área
Comprimento Largura Altura Diafragmas
(m²)
(m) (m) (m)
3,00 2,00 0,17 6,00 2
4,00 2,00 0,17 8,00 3
5,00 2,00 0,17 10,00 4
6,00 2,00 0,17 12,00 5
3,00 2,00 0,23 6,00 2
4,00 2,00 0,23 8,00 3
5,00 2,00 0,23 10,00 4
6,00 2,00 0,23 12,00 5
3,00 2,00 0,30 6,00 2
4,00 2,00 0,30 8,00 3
5,00 2,00 0,30 10,00 4
6,00 2,00 0,30 12,00 5
Tabela 01 – Dimensões padrão dos Colchões Reno
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7.2.2 Montagem
A montagem consiste, inicialmente, em retirar a base de cada peça do fardo e transporta-la,
ainda dobrada, ao lugar preparado para a montagem, onde então será desdobrada sobre uma
superfície rígida e plana, e, com os pés, serão tiradas todas as irregularidades dos seus painéis até
obter-se o comprimento nominal da peça.
Dando seqüência à montagem, se juntam, com os pés, as paredes dos diafragmas que ficarem
abertas, e levantam-se as paredes laterais e os diafragmas na posição vertical utilizando os cortes
como guias para a definição da altura do elemento. Aconselha-se a utilização de um sarrafo de
madeira para o perfeito alinhamento da dobra.
Uma vez posicionadas as paredes longitudinais, na vertical, formam-se abas a partir das
paredes transversais, que devem ser dobradas e amarradas às paredes longitudinais usando os
arames de maior diâmetro que sobressaem das mesmas.
As partes dobradas das paredes longitudinais devem ser amarradas aos diafragmas, usando o
arame enviado junto com os colchões, de tal maneira que estas dobras coincidam e se fixem aos
diafragmas. Desta forma, o colchão ficará separado por células a cada metro.
Ao final destas operações obtém-se um elemento em forma de um prisma retangular aberto na
parte superior caracterizado por sua grande área superficial e por sua pequena espessura (17, 23 ou
30 centímetros).
7.2.3 Colocação
Os colchões, já montados, são transportados até o lugar definido em projeto, posicionados
apropriadamente e costurados entre si, em todas as arestas em contato enquanto ainda vazios.
É importante lembrar que, caso o talude seja muito inclinado, a instalação dos colchões deve
ser feita com o auxílio de elementos que garantam a sua estabilidade (estacas de madeira, grampos
etc.).
O talude deve ser geotecnicamente estável, sendo previamente preparado e nivelado. Por isso,
devem ser extraídas as raízes, pedras e qualquer material que se sobressaiam, e preenchidas
eventuais depressões, até alcançar uma superfície regular.
Durante a montagem dos colchões, devem ser colocados tirantes verticais que unirão a tampa
à base dos mesmos, auxiliando no confinamento do material de enchimento e minimizando a
possibilidade de deformações durante a vida de serviço do revestimento. Tais tirantes são obtidos
passando-se a parte central de um pedaço de arame de amarração (cujo comprimento seja de
aproximadamente quatro vezes a espessura do colchão) por duas torções (quatro arames) da base e
deixando as extremidades na posição vertical.
7.2.4 Enchimento
Quando instalados em terrenos inclinados, inicia-se o enchimento dos colchões, a partir da
parte inferior do talude. As pedras devem ser colocadas apropriadamente para reduzir ao máximo o
índice de vazios, assim como previsto em projeto (entre 25% e 35%). O tamanho das pedras deve ser
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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mais homogêneo e levemente superior às aberturas das malhas do colchão, a fim de garantir, no
mínimo, duas camadas de pedras, melhor acabamento e facilitar o enchimento.
Durante o preenchimento, deve-se tomar cuidado para que os tirantes verticais se sobressaiam
das pedras, para que possam ser posteriormente, amarrados às tampas. Pelo mesmo motivo, deve-
se também ter cuidado para que os diafragmas fiquem na vertical.
Completa-se o preenchimento de cada célula até exceder sua altura em aproximadamente três
centímetros. Superar este limite pode gerar dificuldades na hora do fechamento dos colchões.
7.2.5 Fechamento
Uma vez completado o preenchimento dos colchões, devem ser trazidas, do lugar de
armazenamento, as tampas ainda dobradas. Cada tampa é então desdobrada e estendida sobre o
respectivo colchão.
Depois de amarrada em uma das bordas do colchão, a tampa deve ser puxada e amarrada ao
longo das outras bordas. A amarração deve, sempre que possível, unir também a borda do colchão
vizinho. Finalizando, a tampa deve também ser amarrada aos diafragmas e aos tirantes verticais.
8.1 MONTAGEM
A montagem consiste inicialmente, em retirar cada peça do fardo e transportá-la, ainda
dobrada, ao lugar preparado para a montagem, onde então será desdobrada sobre uma superfície
rígida e plana, e, com os pés, serão tiradas todas as irregularidades dos painéis (passo 1 no desenho
explicativo em anexo).
A seguir, a face frontal e a tampa são dobradas e levantadas até a posição vertical, assim
como a face posterior. Obtém-se assim o formato de um paralelepípedo aberto (uma caixa). Uma vez
formada esta caixa, unem-se fios de borda que se sobressaem nos cantos dos panos de tela
torcendo-os entre si (passo 2 no desenho explicativo em anexo).
Usando o arame enviado junto com os gabiões amarram-se as arestas verticais que estão em
contato. Da mesma forma é(são) amarrado(s) o(s) diafragma(s) separador(es). Desta forma, o gabião
ficará separado em células iguais.
Para cada aresta de 1 metro de comprimento, são necessários aproximadamente 1,4m de
arame.
A tampa, nesta etapa, deve ser deixada dobrada sem ser amarrada.
8.2 COLOCAÇÃO
O elemento, já montado, é transportado (de forma individual ou em grupos) até o lugar definido
no projeto e posicionado apropriadamente. Os elementos, então, são amarrados, ainda vazios, uns
aos outros ao longo de todas as arestas de contato (menos as das tampas), formando a primeira
camada da estrutura (passo 4 no desenho explicativo do projeto). As tampas devem ser dobradas em
direção à face externa e dispostas de tal maneira que o enchimento seja facilitado.
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OBRAS DE MACRODRENAGEM – IÇARA – ETAPA 2
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A amarração deve ser realizada passando-se o arame através de todas as malhas que formam
as bordas, alternando uma volta simples com uma dupla. Desta forma, estará assegurada a união
resistente entre os gabiões, tal que, poderá resistir aos esforços de tração aos quais serão
submetidos (passo 3 no desenho explicativo em anexo). As bordas deverão estar em contato de tal
maneira que, esforços de tração, não possam causar movimentos relativos.
O plano de apoio deve ser previamente preparado e nivelado. Deve ser assegurado que as
características de resistência do terreno sejam aquelas consideradas no projeto. Caso contrário, a
camada superior do terreno deve ser substituída por material granular de boas características (uma
resistência menor que a prevista pode colocar em risco a estabilidade da obra).
Para garantir que a estrutura apresente a estética esperada, um bom acabamento do
paramento frontal deve ser garantido. Para isso deve-se recorrer à utilização de um tirfor ou um
gabarito (passo 5 no desenho explicativo em anexo).
O gabarito pode ser formado por três tábuas de madeira de aproximadamente 2 a 3cm de
espessura, 4 a 5m de comprimento e 20cm de largura, mantidas paralelas a uma distância de 20cm
uma da outra por tábuas transversais menores, formando grelhas de aproximadamente 1 x 4m ou 1 x
5m. O gabarito deve ser fixado firmemente ao paramento externo, usando o mesmo arame de
amarração.
8.3 ENCHIMENTO
As pedras devem ser colocadas (acomodadas) apropriadamente para reduzir ao máximo o
índice de vazios, conforme previsto no projeto (entre 30% e 40%), até alcançar aproximadamente
0,30m de altura, no caso de gabiões com 1,0 metro de altura. Devem, então, ser colocados dois
tirantes (tensores) horizontalmente a cada metro cúbico (em cada célula). Tais tirantes devem ser
amarrados a duas torções (mínimo quatro arames distintos) da face frontal (aproveitando o espaço
existente entre as tábuas do gabarito) e a duas da face posterior de cada célula.
Após esta etapa inicial do enchimento, para gabiões com 1,0 metro de altura, deve ser
preenchido outro terço da célula e repetida a operação anteriormente mencionada para os tirantes.
Deve ser tomado o cuidado para que a diferença entre o nível das pedras de duas celas vizinhas não
ultrapasse 0,30m, para evitar a deformação do diafragma ou das faces laterais e, conseqüentemente,
facilitar o preenchimento e posterior fechamento da tampa (passo 6 no desenho explicativo em
anexo).
Por fim, completa-se o preenchimento de cada cela até exceder sua altura em
aproximadamente três a cinco centímetros. Superar este limite pode gerar dificuldades na hora do
fechamento dos gabiões.
O enchimento dos gabiões tipo caixa pode ser realizado manualmente ou com o auxílio de
equipamentos mecânicos, porém as pedras devem ser acomodadas manualmente.
8.4 FECHAMENTO
Uma vez completado o preenchimento das células, a tampa, que havia ficado dobrada, é então
desdobrada e posicionada sobre a caixa com a finalidade de fechar superiormente o gabião, sendo
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amarrada ao longo de seu perímetro livre a todas as bordas superiores dos painéis verticais. A
amarração deve, sempre que possível, unir também a borda em contato com o gabião vizinho.
8.5 REATERRO
Deve ser colocado ao tardos do muro a manta geotêxtil e em seguida feito o reaterro camada a
camada do muro, sendo lançado em camas de 20cm e compactado à 95% do Proctor Normal.
a) Montagem
Abrir os fardos e desdobrar cada unidade sobre uma superfície rígida e plana tirando as eventuais
irregularidades.
Levantar as laterais e os diafragmas na posição vertical. Juntar os cantos superiores com os arames
grossos que saem dos mesmos.
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Costurar as arestas em contato e os diafragmas com as laterais. A costura deve ser executada com o
arame de forma contínua passando-se por todas as malhas, alternadamente, com voltas simples e
duplas.
b) Colocação
Nivelar a base onde os gabiões serão assentados.
Antes do enchimento, costurar os gabiões em contato ao longo de todas suas arestas, tanto
c) Enchimento
O enchimento pode ser feito manual ou mecanicamente.
Para se obter um bom acabamento, depois de posicionados vários gabiões caixa, antes de enche-los,
use gabaritos de madeira.
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As pedras devem ter medidas regulares, maiores que o dobro da malha de aço do gabião
O preenchimento deve permitir a máxima deformabilidade da estrutura, obtendo-se a mínima
percentagem de vazios, assegurando assim o maior peso específico.
O enchimento do gabião caixa deve ser feito em três etapas, como segue:
Encha o gabião até 1/3 de sua capacidade total.
Coloque os tirantes e encha até 2/3 de sua capacidade total.
Coloque novamente os tirantes e acabe de encher com até 3 a 5 cm acima da altura do gabião.
Jamais encher uma caixa sem que a caixa ao lado esteja parcialmente preenchida.
d) Fechamento
A tampa deve ser dobrada e costurada (com o mesmo tipo de costura) ao longo de todas as arestas
incluindo a camada dos gabiões já preenchidos.
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9 DISPOSIÇÕES FINAIS
Este Memorial Descritivo objetiva fornecer as principais informações para realização de mais
uma etapa das obras de macrodrenagem no Município de Içara. Porém, não exime à Contratada de
observar fielmente às normas e legislação pertinente, e boas técnicas de engenharia na realização
dos serviços. Qualquer dúvida à Fiscalização deve ser consultada.
Içara, 2018
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Responsável Técnico
Márcio Adelar Peruchi
Engenheiro Civil
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