UNIDADE II

Topografia

Prof. Dr. Erly Lima

 Levantamento de pontos detalhe

 Consiste em, a partir de uma linha de referência conhecida, medir um ângulo e uma
distância. A distância pode ser obtida utilizando uma trena, distanciômetro eletrônico ou
estação total ou obtida por métodos taqueométricos.
Ponto P

Distância AP

Ângulo α
Ponto A
Ponto B

(ocupado com
o equipamento)

Fonte: adaptado de: VEIGA, L.; ZANETTI, M.; FAGGION, P. Fundamentos de topografia, 2012.
 Levantamento de pontos detalhe

 Nesse método, o equipamento fica estacionado sobre um ponto e se faz a “varredura” dos
elementos de interesse próximos ao ponto ocupado, medindo direções e distâncias para
cada elemento a ser representado.
dA

dB

Fonte: adaptado de: VEIGA, L.; d5

ZANETTI, M.; FAGGION, P. d4
Fundamentos de topografia, 2012. α5
α4 α1 d1
α2
d3 α3 d2 Árvores

Calçada

Rua
 Taqueometria

 Pelo retículo, leem-se três números: A, M e B. Por meio deles e considerando o ângulo
zenital (vertical) medido, calculam-se os parâmetros de distância e desnível.

M
A
B Z M
B

Mira Retículo
Teodolito

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

 Taqueometria

 Desnível.
Mira

A
M

M S
∆
z
B Teodolito

h
i
A d B

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

Princípio de medida de um MED

Distanciômetro Ida Prisma

Volta

 Baseia-se na determinação do tempo t que leva a onda

eletromagnética para percorrer a distância, de ida e volta,
entre o equipamento de medição e o refletor.

Fonte: adaptado de: VEIGA, L.; ZANETTI, M.; FAGGION, P. Fundamentos de topografia, 2012.
 Princípio de medida de um MED

 Desnível.
Prisma

hp

S
∆
z
Teodolito com MED

h
i
A d B

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

 Interatividade

 Do ponto A foi feita uma visada taqueométrica para o ponto B, obtendo-se o ângulo vertical
89°18’. As leituras na mira foram: A = 1,272; M = 1,072; B = 0,872.

Sabendo-se que a cota de A é de 860,265 m, a cota do ponto B é:

 Resposta

 Do ponto A foi feita uma visada taqueométrica para o ponto B, obtendo-se o ângulo vertical
89°18’. As leituras na mira foram: A = 1,272; M = 1,072; B = 0,872.

Sabendo-se que a cota de A é de 860,265 m, a cota do ponto B é:

Sistemas altimétricos

A
B Plano Topográfico Arbitrado

Maré Máxima
C Projeção do nível médio das marés

Maré Mínima Fonte: adaptado de: FERNANDES, R. O. Introdução à

Altimetria. Universidade Regional do Cariri (URCA).

 Os sistemas altimétricos consistem na determinação de

altitudes e cotas do terreno em um processo conhecido como
nivelamento.
 Por altitude entende-se a cota com referência no nível do mar
(também chamada de cota absoluta).
 A cota pode ter origem em um RN arbitrário.
 RN = Referência de Nível arbitrário ou oficial.
 Métodos de nivelamento

 Nivelamento geométrico.

 Nivelamento trigonométrico.

 Nivelamento barométrico.

Fonte: acervo pessoal.

Fonte: acervo pessoal.

Fonte: https://como-funciona.co/un-barometro/
Nivelamento geométrico

(R) ré (V) vante

h1
B
ΔZ

A
Sr Sv
ZA ZB

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

Nivelamento geométrico

R V

R V
E
R V 4
D
R V 3
C
2
B
1
A

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

Nivelamento geométrico

III
I
Aux. (2)
RN

A Aux. (1)

B
C II

D
Ponto notável (Marco)
e adota-se a ref. de nível

Planta

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

 Interatividade

Por que razão devemos situar as miras de visadas de Ré e de Vante equidistantes?

 Resposta
10 m
Por que razão devemos situar as miras de visadas
de Ré e de Vante equidistantes? Efeito Curvatura
 Se o instrumento ficar equidistante dos extremos,

Efeito
então evitará os erros de curvatura terrestre e 5m
Efeito Combinado

refração atmosférica pelo fato da anulação.

A distância máxima preconizada pelas normas Efeito Refração
técnicas é de 80 m, sendo ideal a distância
de 60 m para cada lado. 0m
0m 5 km 10 km
Distância
Fonte: autoria própria. Distância Efeito da Curvatura Efeito da Refração Efeito Combinado
10 m 0,0078 mm 0,001 mm 0,0068 mm
100 m 0,78 mm 0,10 mm 0,68 mm
150 m 1,75 mm 0,2 mm 1,52 mm
200 m 3,1 mm 0,41 mm 2,71 mm
500 m 1,95 cm 2,54 mm 1,70 cm
1 km 7,8 mm 1,01 cm 6,8 cm
5 km 1,95 m 0,25 m 1,70 m
10 km 7,91 m 1,01 m 6,80 m
 Cálculo de áreas e volumes

 Topografia sempre utiliza a área plana, decorrente da definição do plano topográfico.

 Processos analíticos.

 Processos gráficos.

 Processos mecânicos.

 Processos computacionais.
 Cálculo de áreas e volumes

 Método de Gauss.

Coordenadas (m) Produto

Ponto
N E Ni x Ei+1 Ei x Ni+1
A NA EA
B NB EB NA x EB EA x NB
C NC EC NB x EC EB x NC
D ND ED NC x ED EC x ND
A NA EA ND x EA ED x NA
∑1 ∑2
 Cálculo de áreas: processos gráficos

Figuras geométricas:
Quadrado Trapézio Retângulo Triângulo
b Equilátero

h h h h L
B
b
A = (B+b).h A = L2.√3
A = l2 2 A = b.h 4
Triângulo Paralelogramo Losango Círculo
Qualquer
D r
h h d

b A = D.d
A = b.h A = π.r2
2 A = b.h 2

Fonte: acervo
pessoal.

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

 Cálculo de áreas: processos mecânicos

Planímetro:

Braço
articulado

Ponto fixo

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

 Cálculo de áreas e volumes: processos computacionais

Método das seções transversais:

Fonte: adaptado de: VEIGA, L.; ZANETTI, M.; FAGGION, P. Fundamentos de topografia, 2012.
 Interatividade

Sabendo-se as coordenadas dos pontos, pergunta-se:

Qual a área do polígono?

Coordenadas (m)
Ponto
X(m) Y(m)
A 10 10
B 10 18
C 18 18
D 18 10
 Resposta

Sabendo-se as coordenadas dos pontos, pergunta-se:

Qual a área do polígono?

Coordenadas (m) Produto
Ponto
X(m) Y(m) Ni x Ei+1 Ei x Ni+1
A 10 10
B 10 18 180 100
C 18 18 180 324
D 18 10 180 324
A 10 10 180 100
720 848
 Representação do relevo

 Legenda – Convenções conforme a NBR 13133 (ABNT, 1994).

CURVAS DE NÍVEL CERCA DE ARAME TELEFONE/CORREIO PEDRA/ROCHA
TELEFONE

CORREIO

ESTRADA PAVIMENTADA CERCA DE MADEIRA ESTAÇÃO DE MATO/CULTURA

OU TAPUME LEVANTAMENTO
PIQUETE
M Cl
MARCO
PINO

CAMINHO CERCA VIVA VÉRTICES GEODÉSICOS ÁRVORE ISOLADA

1ª ORDEM
2ª ORDEM
3ª ORDEM

GUIA VÉRTICES TOPOGRÁFICOS RIO/RIBEIRÃO

CERCA MISTA
POL. PRINCIPAL CÓRREGO/FILETE
POL. SECUNDÁRIA
POL. AUXILIAR

GUIA REBAIXADA ALAMBRADO OU GRADIL RN OFICIAL ALAGADO

1ª ORD.
2ª ORD.
3ª ORD.

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

Representação do relevo

 Legenda – Convenções ESTRADA DE FERRO ESCADA

(SOBE)
RN TOPOGRÁFICO
8 mm k
ALAGADO COM VEGETAÇÃO
BREJO

conforme a NBR 13133 12 mm

20 mm
k
k
(ABNT, 1994). EIXO BOCA-DE-LOBO
(↓)
PONTO COTADO LAGOA/REPRESA
E BOCA-DE-LEÃO 725.12
725•12
(↑)

ALINHAMENTO POÇO DE VISITA PONTO DE DIVISA CANALETA

INDEFINIDO PV (NÃO IDENTIFICADO) NÃO MATERIALIZADO CAN – 0,60 m
ES (ESGOTO)
AP (ÁGUAS PLUVIAIS)
TL (TELEFONE)
EL (ELETRICIDADE)

CONSTRUÇÃO ALVENARIA HIDRANTE/REGISTRO TORRE DE TUBO

ALTA-TENSÃO 0,50 m
HD (HIDRANTE)

RG (REGISTRO D’ÁGUA) ENTERR. AFLOR.

CONSTR. DE LAJE OU CAIXA DE INSPEÇÃO PONTE

MADEIRA COBERTURA
VALETA
CT (TELEFONE)
CE (ELETRICIDADE)
CX (NÃO IDENTIFICADO)

MURO POSTE/LUMINÁRIA TALUDE PONTO DE SONDAGEM Fonte:

(POSTE)
BASE
adaptado de:
(LUMINÁRIA) AZEVEDO, A.
Topografia.
MURO DE ARRIMO PLACAS DE AREIA
(BASE) SINALIZAÇÃO Universidade
PL (PLACA) Paulista
(TOPO) SM (SEMÁFORO) (UNIP), 2017.
 Representação do relevo

Curvas de nível:

 as curvas de nível nunca se cruzam;

 curvas muito próximas indicam
declividade acentuada;
 curvas bastante espaçadas indicam
declividade suave.

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

Análise das curvas de nível

Planta

Perfil

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

Análise das curvas de nível

40
10

30 20
20
30
10
40
Depressão Elevação

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

Análise das curvas de nível

150

100 Talvegue

100

150

Espigão

Fonte: adaptado de: AZEVEDO, A. Topografia. Universidade Paulista (UNIP), 2017.

 Orientação para atividade do chat

 Teremos, agora, uma atividade envolvendo o conteúdo abordado na unidade.

 Você poderá tirar as suas dúvidas no chat ou com o(a) tutor(a).

 Estarei esperando no chat.

ATÉ A PRÓXIMA!