Você está na página 1de 100

TOPOGRAFIA

AULA 05 –MEDIDA DE DISTÂNCIAS


30.07.2021

ANTONIO BATISTA
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a MEDIDAS INDIRETAS DE DISTÂNCIA
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d Segundo DOMINGUES (1979) diz-se que o
t processo de medida de distâncias é indireto
i
â quando estas distâncias são calculadas em função
d da medida de outras grandezas, não havendo,
n
a portanto, necessidade de percorrê-las para
c compará-las com a grandeza padrão.
i
d Os equipamentos utilizados na medida indireta de
a
e distâncias são, principalmente:
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d Teodolito e/ou Nível: o teodolito é utilizado na
t leitura de ângulos horizontais e verticais e da
i
â régua graduada; o nível é utilizado somente para a
d leitura da régua.
n
a
c
A figura a seguir ilustra três gerações de teodolitos:
i o trânsito (mecânico e de leitura externa); o ótico
d (prismático e com leitura interna); e o eletrônico
a
e (leitura digital).
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t Acessórios: entre os acessórios mais comuns de
i
â um teodolito ou nível estão:
d
n
a ✓ o tripé (serve para estacionar o aparelho);
c
✓ o fio de prumo (serve para posicionar o aparelho
i exatamente sobre o ponto no terreno); e
d
a ✓ a lupa (para leitura dos ângulos).
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t A figura a seguir ilustra um tripé de alumínio,
i normalmente utilizado com o trânsito; e um de
â
d madeira, utilizado com teodolitos óticos ou
n eletrônicos.
a
c
i É interessante salientar que para cada
d equipamento de medição existe um tripé
a apropriado.
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t Mira ou Régua graduada: é uma régua de madeira,
i alumínio ou PVC, graduada em m, dm, cm e mm;
â
d utilizada na determinação de distâncias horizontais
n e verticais entre pontos.
a
c
i A figura a seguir (BORGES, 1988), ilustra parte de
d uma régua de quatro metros de comprimento e as
a respectivas divisões do metro: dm, cm e mm.
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t Nível de cantoneira: já mencionado na medida
i direta de distâncias, tem a função de tornar vertical
â
d a posição da régua graduada.
n
a
c Baliza: já mencionada na medida direta de
i distâncias, é utilizada com o teodolito para a
d localização dos pontos no terreno e a medida de
a ângulos horizontais.
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i Ao processo de medida indireta denomina-se
â
d ESTADIMETRIA ou TAQUEOMETRIA, pois é
n através do retículo ou estádia do teodolito que são
a
c obtidas as leituras dos ângulos verticais e
horizontais e da régua graduada, para o posterior
i
d cálculo das distâncias horizontais e verticais.
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M Como indicado na figura abaixo (BORGES, 1988),
i a estádia do teodolito é composta de:
e
s
d
t ✓ 3 fios estadimétricos horizontais (FS, FM e FI)
i ✓ 1 fio estadimétrico vertical
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d MÉTODO DE MEDIDAS INDIRETAS
n
a
c
Distância horizontal – Visada horizontal
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e A figura a seguir (GARCIA, 1984) ilustra um
s teodolito estacionado no ponto P e a régua
d
t graduada no ponto Q. Do ponto P visa-se o ponto
i Q com o círculo vertical do teodolito zerado, ou
â
d seja, com a luneta na posição horizontal. Procede-
n se a leitura dos fios estadimétricos inferior (FI),
a médio (FM) e superior (FS).
c
i
d A distância horizontal entre os pontos será
a deduzida da relação existente entre os triângulos
e
s a'b'F e ABF, que são semelhantes e opostos pelo
vértice.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e Da figura tem-se:
s
d
t ✓ f = distância focal da objetiva
i
â ✓ F = foco exterior à objetiva
d
n ✓ c = distância do centro ótico do aparelho à
a objetiva
c
✓ C = c + f = constante do instrumento
i ✓ d = distância do foco à régua graduada
d
a ✓ H = AB = B - A = FS - FI = diferença entre as
e leituras
s
✓ M = FM = leitura do retículo médio
TOPOGRAFIA
D
M
i Pelas regras de
e
s semelhança pode-se
d escrever que:
t
i
â 𝑎 ′ 𝑏′ 𝐴𝐵
d =
n 𝑓 𝑑
a
c
i 𝐴𝐵 ∗ 𝑓
𝑑= ′
d 𝑎 𝑏′
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â 𝑓
d 𝑎′ 𝑏′ =
n 100
a
c
Fornecido pelo
i fabricante
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M Assim sendo:
i
e
s 𝐴𝐵 ∗ 𝑓
d 𝑑=
t 𝑓
i 100
â
d
n 𝑑 = 𝐴𝐵 ∗ 100
a
c
i 𝑑 = 𝐻 ∗ 100
d
a
e Portanto:
s
𝐃𝐇 = 𝟏𝟎𝟎 ∗ 𝐇 + 𝐂
TOPOGRAFIA
D
M
i C é a constante de Reichembach, que assume
e
s valor 0 cm para equipamentos com lunetas
d analáticas e valores que variam de 25 cm a 50 cm
t
i para equipamentos com lunetas aláticas.
â
d
n As lunetas modernas (analáticas) com três lentes,
a
c a posição do foco do sistema passou a ser fixo,
imutável
i
d
a As lunetas mais antigas (aláticas) possuem foco
e
s variável.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d MÉTODO DE MEDIDAS INDIRETAS
n
a
c
Distância horizontal – Visada inclinada
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t Neste caso, para visar a régua graduada no ponto
i
â Q há necessidade de se inclinar a luneta, para
d cima ou para baixo, de um ângulo (𝛼) em relação
n
a ao plano horizontal.
c
i Como indicado na figura abaixo (GARCIA, 1984), a
d distância horizontal poderá ser deduzida através:
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e Do triângulo AA’M:
s
d MA' = MA*cos 𝛼
t
i
â
d Do triângulo BB’M:
n MB' = MB*cos 𝛼
a
c
i
d MA' + MB' = (MA + MB)*cos 𝛼
a
e MA' + MB' = A'B'
s
MA + MB = AB = H
A'B' = H*cos 𝛼
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s Do triângulo OMR:
d
t OR = OM*cos 𝛼
i
â OM = 100*A'B' + C
d OM = 100*H*cos 𝛼 + C
n
a
c
i OR = (100*H*cos 𝛼 + C )*cos 𝛼
d
a DH = OR
e
s portanto,
DH = 100*H* cos² 𝛼 + C*cos 𝛼
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d Desprezando-se o termo (cos 𝛼 ) na segunda
n parcela da expressão tem-se:
a
c
i DH = 100 * H * Cos² 𝜶 + C
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d MÉTODO DE MEDIDAS INDIRETAS
n
a
c
Distância Vertical – Visada ascendente
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n A figura a seguir (GARCIA, 1984) ilustra a luneta
a de um teodolito inclinada no sentido ascendente
c (para cima).
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M Assim, a diferença de nível ou distância vertical
i entre dois pontos será deduzida da relação:
e
s
d QS = RS + RM - MQ
t
i onde,
â
d QS = DN = diferença de nível
n
a RS = I = altura do instrumento
c MQ = M = FM = leitura do retículo médio
i
d 𝐹𝑆
a 𝐹𝑀 =
e 𝐹𝐼
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t Do triângulo ORM, tem-se que
i RM = OR * 𝑡𝑔𝛼
â
d RM = DH * 𝑡𝑔𝛼
n
a RM = (100 * H * 𝑐𝑜𝑠 2 𝛼 + C ) . 𝑡𝑔𝛼
c RM = (100 * H * 𝑐𝑜𝑠 2 𝛼 . 𝑡𝑔𝛼 + C * 𝑡𝑔𝛼
i 2 𝑠𝑒𝑛𝛼
d RM = 100 * H * 𝑐𝑜𝑠 𝛼 * 𝑐𝑜𝑠𝛼 + C * 𝑡𝑔𝛼
a RM = 100 . H . 𝑐𝑜𝑠𝛼 * 𝑠𝑒𝑛𝛼 + C . 𝑡𝑔𝛼
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s Mas,
d 𝑠𝑒𝑛 2𝛼
t cos 𝛼 * sen 𝛼 = 2
i
â então,
d 𝑠𝑒𝑛 2𝛼
n RM = 100 * H * 2 + C * tg 𝛼
a
c desprezando-se a última parcela tem-se,
i RM = 50 * H * sen 2𝛼
d substituindo na equação inicial, resulta
a
e
s DN = 50 * H * 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝜶 - FM + I
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i A interpretação do resultado desta relação se faz
â
d da seguinte forma:
n ✓ se DN for positivo (+) significa que o terreno, no
a
c sentido da medição, está em ACLIVE.
i ✓ se DN for negativo (-) significa que o terreno, no
d sentido da medição, está em DECLIVE.
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d MÉTODO DE MEDIDAS INDIRETAS
n
a
c
Distância Vertical – Visada descendente
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n A figura a seguir (GARCIA, 1984) ilustra a luneta
a de um teodolito inclinada no sentido descendente
c (para baixo).
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d Logo:
n
a
c
DN = 50 * H * 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝜶 + FM - I
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i A interpretação do resultado desta relação se faz
â
d da seguinte forma:
n ✓ se DN for positivo (+) significa que o terreno, no
a
c sentido da medição, está em DECLIVE.
i ✓ se DN for negativo (-) significa que o terreno, no
d sentido da medição, está em ACLIVE.
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d MÉTODO DE MEDIDAS INDIRETAS
n
a
c
Erros nas Medidas Indiretas de Distâncias
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n Os erros cometidos durante a determinação
a indireta de distâncias podem ser devidos aos
c seguintes fatores:
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i leitura da régua: relativo à leitura errônea dos fios
e estadimétricos inferior, médio e superior
s provocados:
d
t a) Pela distância entre o teodolito e a régua
i
â (muito longa ou muito curta);
d b) Pela falta de capacidade de aproximação da
n
a luneta;
c c) Pela espessura dos traços do retículo;
i d) Pelo meio ambiente (refração atmosférica,
d ventos, má iluminação);
a
e e) Pela maneira como a régua está dividida e
s
pela variação do seu comprimento;
f) Pela falta de experiência do operador.
TOPOGRAFIA
D
M leitura de ângulos: ocorre quando
i se faz a leitura dos círculos vertical
e e/ou horizontal de forma errada,
s
d por falha ou falta de experiência do
t operador.
i
â
d
n verticalidade da baliza: ocorre
a quando não se faz uso do nível de
c
cantoneira. A figura ao lado
i (BORGES, 1988) ilustra a maneira
d correta de posicionamento da
a
e baliza nos levantamentos, ou seja,
s na vertical e sobre a tachinha do
piquete.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i verticalidade da mira: assim como para a baliza,
â ocorre quando não se faz uso do nível de
d cantoneira.
n
a pontaria: no caso de leitura dos ângulos
c
horizontais, ocorre quando o fio estadimétrico
i vertical do teodolito não coincide com a baliza
d (centro).
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i erro linear de centragem do teodolito:
e
s segundo ESPARTEL (1987), este erro
d se verifica quando a projeção do centro
t do instrumento não coincide
i
â exatamente com o vértice do ângulo a
d medir, ou seja, o prumo do aparelho
n
a não coincide com o ponto sobre o qual
c se encontra estacionado.
i
d erro de calagem ou nivelamento do
a
e teodolito: ocorre quando o operador,
s por falta de experiência, não nivela o
aparelho corretamente.
TOPOGRAFIA
E 1. De um piquete (A) foi visada uma mira colocada
x em um outro piquete (B).
Foram feitas as seguintes leituras:
e
fio inferior = 0,417m fio médio = 1,518m
r ângulo vertical = 5º 30' em visada descendente
c altura do instrumento (I) = 1,500m
í Calcule:
c a) A distância horizontal entre os pontos (AB)
sabendo-se que a luneta é do tipo analática.
i b) A distância vertical ou diferença de nível entre
o os pontos.
c) A altitude (h) do ponto (B), sabendo-se que a
altitude do ponto (A) é de 584,025 m.
TOPOGRAFIA
E Resolução: Letra a.
x
e Trata-se de uma medida de distancia horizontal
r indireta com visada inclinada, portanto deveremos
utilizar a seguinte fórmula:
c
í DH = 100 * H * Cos² 𝜶 + C
c
i H = FS – FI = 2*(1,518 – 0,417) = 2,202 m
𝛼 = 5°30′ ➔ cos 5°30′ = 0,9954
o
𝑐𝑜𝑠 2 5°30′ = 0,9908
C=0m
TOPOGRAFIA
E
x
e Logo:
r
c DH = 100 * H * Cos² 𝜶 + C
í
DH = 100 * 2,202 * 0,9908 + 0
c
i DH = 218,174 m
o
TOPOGRAFIA
E Resolução: Letra b.
x
e Trata-se de uma medida de distancia vertical
r indireta com visada descendente, portanto
deveremos utilizar a seguinte fórmula:
c
í DN = 50 * H * 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝜶 + FM - I
c
i H = FS – FI = 2*(1,518 – 0,417) = 2,202 m
𝛼 = 5°30′ ➔ sen 2 ∗ 5°30′ = 0,1908
o
FM = 1,518 m
I = 1,500 m
TOPOGRAFIA
E
x
e Logo:
r
c DN = 50 * H * 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝜶 + FM – I
í
DN = 50 * 2,202 * 0,1908 + 1,518 – 1,500
c
i DN = 30,389 m
o
TOPOGRAFIA
E Resolução: Letra c.
x
e Trata-se de um simples cálculo de cota:
r
𝑪𝑩 = 𝑪𝑨 ∓ 𝑫𝑵
c
𝐶𝐴 = 584,025 𝑚
í DN = 30,389 m
c
i Logo:
o 𝑪𝑩 = 𝟓𝟖𝟒, 𝟎𝟐𝟓 − 𝟑𝟎, 𝟑𝟖𝟗

𝑪𝑩 = 𝟓𝟓𝟑, 𝟔𝟑𝟔 𝒎
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a MÉTODO DE MEDIDAS ELETRÔNICAS
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
E
l De acordo com alguns autores, a medida
M e eletrônica de distâncias não pode ser considerada
um tipo de medida direta pois não necessita
e t percorrer o alinhamento a medir para obter o seu
d r comprimento.
i ô Nem por isso deve ser considerada um tipo de
medida indireta, pois não envolve a leitura de
d n réguas e cálculos posteriores para a obtenção das
a i distâncias.
c Na verdade, durante uma medição eletrônica, o
operador intervém muito pouco na obtenção das
a medidas, pois todas são obtidas automaticamente
através de um simples pressionar de botão.
TOPOGRAFIA
E
l
Este tipo de medição, no entanto, não isenta o
M e operador das etapas de estacionamento,
e t nivelamento e pontaria dos instrumentos utilizados,
d r qualquer que seja a tecnologia envolvida no
processo comum de medição.
i ô Segundo LOCH e CORDINI (1995) os
d n instrumentos eletrônicos apresentam inúmeras
a i vantagens em relação aos tradicionais processos
de medida, tais como: economia de tempo,
c facilidade de operação e, principalmente, precisão
a adequada aos vários tipos de trabalhos
topográficos, cartográficos e geodésicos.
TOPOGRAFIA
E
l
A medida eletrônica de distâncias baseia-se na
M e emissão/recepção de sinais luminosos (visíveis ou
e t não) ou de micro-ondas que atingem um anteparo
ou refletor. A distância entre o emissor/receptor e o
d r
anteparo ou refletor é calculada eletronicamente e,
i ô segundo KAVANAGH e BIRD (1996), baseia-se no
d n comprimento de onda, na frequência e velocidade
de propagação do sinal.
a i
Embora o tópico em discussão seja o da medida
c eletrônica de distâncias, alguns dos equipamentos
a que serão descritos em seguida também medem
ângulos eletronicamente.
TOPOGRAFIA
E
l Assim, entre os principais equipamentos utilizados
M e atualmente na medida eletrônica de distâncias
e/ou ângulos, pode-se citar:
e t Trena Eletrônica
d r ✓ dispositivo eletrônico composto de um
i ô emissor/receptor de sinais que podem ser
pulsações ultrassônicas ou feixe de luz
d n infravermelho;
a i ✓ o alcance depende do dispositivo;
c ✓ normalmente, para a determinação de
a distâncias acima de 50 metros, é necessário
utilizar um alvo eletrônico para a correta
devolução do sinal emitido;
TOPOGRAFIA
E
l
M e
e t ✓ alguns destes dispositivos são capazes de
d r processar, entre outras coisas, áreas, volumes,
i ô adição e subtração de distâncias, etc.;
✓ o custo deste dispositivo, varia muito e depende
d n da tecnologia envolvida, das funções que
a i disponibiliza e do fabricante.
c
a
TOPOGRAFIA
E
l Teodolito Eletrônico
M e ✓ é um dispositivo com ótica de alto rendimento,
mecânica de precisão, facilidade de utilização e
e t
altíssima confiabilidade;
d r ✓ normalmente faz parte de um sistema modular
i ô que permite adaptar outros equipamentos de
medição (distanciômetro ou trena eletrônica)
d n
que se adéquem às suas novas necessidades a
a i um custo reduzido;
c ✓ não utiliza, necessariamente, sinais refletores
para a identificação do ponto a medir, pois é um
a equipamento específico para a medição
eletrônica de ângulos e não de distâncias;
TOPOGRAFIA
E
l
✓ assim, possibilita a leitura de ângulos
M e horizontais e verticais contínuos em intervalos
e t que variam de 20”, 10”, 7”, 5”, 3”, 2”, 1.5”, 1” e
0.5", dependendo da aplicação e do fabricante;
d r
✓ dispõe de prumo ótico ou a laser, e com
i ô magnitude (focal) de até 2X;
d n ✓ possui visor de cristal líquido (LCD) com teclado
a i de funções e símbolos específicos que têm por
finalidade guiar o operador durante o
c levantamento;
a ✓ o teclado, bem como o equipamento, são
relativamente resistentes a intempéries;
TOPOGRAFIA
E
l ✓ funciona com bateria específica, porém,
M e recarregável;
✓ a luneta tem uma magnitude (focal) que varia de
e t
26X a 30X;
d r ✓ permite medições sob temperaturas que variam
i ô de -20 ºC a +50 ºC, dependendo das
especificações do fabricante;
d n
✓ pode ser utilizado em trabalhos de engenharia
a i que envolvam medição de deformações em
c grandes obras (barragens, hidrelétricas, pontes,
estruturas metálicas, etc.), medição industrial,
a exploração de minérios, em levantamentos
topográficos e geodésicos, etc..
TOPOGRAFIA
E
l
M e Distanciômetro Eletrônico
e t
✓ é um equipamento exclusivo para medição de
d r distâncias horizontais, verticais e inclinadas;
i ô ✓ a tecnologia utilizada na medição destas
distâncias é a do infravermelho;
d n
✓ a precisão das medidas depende do modelo de
a i equipamento utilizado;
c ✓ é normalmente utilizado acoplado a um teodolito
a ótico-prismático convencional ou a um teodolito
eletrônico;
TOPOGRAFIA
E
✓ o alcance varia entre 500 m a 20.000 m e
l depende da quantidade de prismas utilizados
M e para a reflexão do sinal, bem como, das
e t condições atmosféricas;
✓ o prisma é um espelho circular, de faces
d r cúbicas, utilizado acoplado a uma haste de
i ô metal ou bastão e que tem por finalidade refletir
d n o sinal emitido pelo aparelho precisamente na
mesma direção em que foi recebido;
a i ✓ o sinal refletor (bastão + prismas) deve ser
c posicionado sobre o ponto a medir, na posição
a vertical, com auxílio do nível de bolha circular,
de um bipé ou em trabalhos de maior precisão,
sobre um tripé com prumo ótico ou a laser;
TOPOGRAFIA
E
l
✓ quando se utiliza o prisma acoplado a um
M e bastão, é possível ajustar a altura do mesmo,
e t que é graduado em centímetros e polegadas;
d r ✓ a determinação das distâncias é feita em
poucos segundos e os resultados são
i ô visualizados através de um visor LCD;
d n ✓ funciona com bateria específica, porém,
a i recarregável;
✓ pode ser utilizado em levantamentos
c geodésicos pois as distâncias reduzidas são
a corrigidas automaticamente dos efeitos da
curvatura terrestre e da refração atmosférica.
TOPOGRAFIA
E
l
M e
e t Estação Total
d r
✓ de acordo com KAVANAGH e BIRD (1996), uma
i ô
estação total é o conjunto definido por um
d n teodolito eletrônico, um distanciômetro a ele
a i incorporado e um microprocessador que
automaticamente monitora o estado de
c operação do instrumento;
a
TOPOGRAFIA
E
l
M e
✓ portanto, este tipo de equipamento é capaz de
e t medir ângulos horizontais e verticais (teodolito)
d r e distâncias horizontais, verticais e inclinadas
(distanciômetro), além de poder processar e
i ô mostrar ao operador uma série de outras
d n informações, tais como: condições do
nivelamento do aparelho, número do ponto
a i
medido, as coordenadas UTM ou geográficas e
c a altitude do ponto, a altura do aparelho, a altura
a do bastão, etc.;
TOPOGRAFIA
E
✓ a tecnologia utilizada na medição das distâncias
l é a do infravermelho;
M e ✓ as medidas obtidas com o levantamento podem
e t ser registradas em cadernetas de campo
convencionais, através de coletores de dados,
d r ou, como no caso dos equipamentos mais
i ô modernos, através de módulos específicos (tipo
d n cartão PCMCIA) incorporados ao próprio
aparelho;
a i ✓ o coletor de dados é normalmente um
c dispositivo externo (que pode ser uma máquina
a de calcular), conectado ao aparelho através de
um cabo e capaz de realizar as etapas de
fechamento e ajustamento do levantamento;
TOPOGRAFIA
E
l
M e ✓ na maioria das estações, os dados registrados
e t pelo coletor podem ser transferidos para um
d r computador através de uma interface RS 232
padrão (mesma utilizada nos computadores
i ô para ligação de scanners, plotters, etc.);
d n ✓ a utilização de módulos ou cartões especiais
a i (tipo PMCIA), quando cheios, podem ser
removidos e transferidos para um computador
c (com slot PCMCIA ou com leitor externo) para
a processamento posterior;
TOPOGRAFIA
E
l
M e
e t ✓ as estações são relativamente resistentes a
d r intempéries e alguns fabricantes dispõem de
i ô modelos a prova d’água;
✓ funcionam com bateria específica, porém,
d n recarregável;
a i ✓ são muito utilizadas atualmente em qualquer
c tipo de levantamento, topográfico ou geodésico.
a
TOPOGRAFIA
E
l Nível Digital
M e ✓ é um nível para medição eletrônica e registro
automático de distâncias horizontais e verticais
e t
ou diferenças de nível, portanto, não mede
d r ângulos;
i ô ✓ o seu funcionamento está baseado no processo
digital de leitura, ou seja, num sistema
d n
eletrônico de varredura e interpretação de
a i padrões codificados;
c ✓ para a determinação das distâncias o aparelho
deve ser apontado e focalizado sobre uma
a régua graduada cujas divisões estão impressas
em código de barras (escala binária);
TOPOGRAFIA
E
l
M e ✓ este tipo de régua, que pode ser de alumínio,
metal ou fibra de vidro, é resistente à umidade e
e t bastante precisa quanto à divisão da graduação;
d r ✓ os valores medidos podem ser armazenados
i ô internamente pelo próprio equipamento ou em
coletores de dados. Estes dados podem ser
d n transmitidos para um computador através de
a i uma interface RS 232 padrão;
c ✓ a régua é mantida na posição vertical, sobre o
ponto a medir, com a ajuda de um nível de
a bolha circular;
TOPOGRAFIA
E
l
M e
e t ✓ o alcance deste aparelho depende do modelo
d r utilizado, da régua e das condições ambientais
i ô (luz, calor, vibrações, sombra, etc.);
✓ funciona com bateria específica, porém,
d n recarregável;
a i ✓ é utilizado essencialmente em nivelamentos
c convencionais e na construção civil.
a
TOPOGRAFIA
E
l
M e Nível a Laser
e t
✓ é um nível automático cujo funcionamento está
d r baseado na tecnologia do infravermelho;
i ô ✓ assim como o nível digital, é utilizado na
d n obtenção de distâncias verticais ou diferenças
de nível e também não mede ângulos;
a i ✓ para a medida destas distâncias é necessário o
c uso conjunto de um detetor laser que deve ser
a montado sobre uma régua de alumínio, metal ou
fibra de vidro;
TOPOGRAFIA
E
✓ este tipo de nível é um aparelho peculiar pois
l não apresenta luneta nem visor LCD; a leitura
M e da altura da régua (FM), utilizada no cálculo das
distâncias por estadimetria, é efetuada
e t diretamente sobre a mesma, com o auxílio do
d r detetor laser, pela pessoa encarregada de
ô segurá-la;
i
✓ os detetores são dotados de visor LCD que
d n automaticamente se iluminam e soam uma
a i campainha ao detectar o raio laser emitido pelo
nível;
c
✓ alguns modelos de nível e detetores funcionam
a com pilha alcalina comum, outros, com bateria
específica recarregável;
TOPOGRAFIA
E
l
M e
✓ o alcance deste tipo de nível depende do
e t modelo e marca, enquanto a precisão, depende
d r da sensibilidade do detetor e da régua utilizada;
i ô ✓ assim como para o nível digital, a régua deve
ser mantida na posição vertical, sobre o ponto a
d n medir, com a ajuda de um nível de bolha
a i circular;
c ✓ é utilizado em serviços de nivelamento
convencional e na construção civil.
a
TOPOGRAFIA
E
l
M e Equipamentos Motorizados, Automáticos e
Robotizados
e t
d r ✓ podem ser teodolitos ou estações total;
i ô ✓ são aparelhos destinados a medições de
d n precisão em Geodésia;
✓ os motorizados são indicados para medição em
a i que não há necessidade de contato com o
c objeto a ser medido e em tarefas que requerem
a valores medidos a intervalos regulares de
tempo;
TOPOGRAFIA
E
l
M e
✓ têm como principal característica o auto
e t nivelamento (eletrônico) e o alinhamento
d r automático;
i ô ✓ os automáticos combinam a tecnologia dos
motorizados com o reconhecimento automático
d n do alvo (estático ou dinâmico);
a i ✓ os robotizados combinam a tecnologia dos
c automáticos com o acionamento por controle
remoto;
a
TOPOGRAFIA

E
r
r
o ERROS NAS MEDIDAS ELETRÔNICAS
s
TOPOGRAFIA

Os erros que ocorrem durante a medida eletrônica


E de ângulos e distâncias não diferem muito dos que
r ocorrem com a medida indireta. São eles:
✓ erro linear de centragem do instrumento: já
r
descrito anteriormente.
o ✓ erro linear de centragem do sinal-refletor: ocorre
s quando a projeção do centro do sinal não
coincide com a posição do ponto sobre o qual
está estacionado. Uma das maneiras de se
evitar este tipo de erro é utilizar um bipé para o
correto posicionamento do sinal sobre o ponto;
TOPOGRAFIA

E ✓ erro de calagem ou nivelamento do instrumento:


r já descrito anteriormente;
✓ erro de pontaria: ocorre quando o centro do
r
retículo do aparelho (cruzeta) não coincide com
o o centro do prisma que compõe o sinal refletor;
s ✓ erro de operação do instrumento: ocorre quando
o operador não está familiarizado com as
funções, programas e acessórios informatizados
(coletores) que acompanham o instrumento.
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
c
s
i
a
o
t
n
é POSICIONAMENTO POR SATÉLITES
a
l
m
i
e
t
n
e
t
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r O GNSS é um Sistema Global de Navegação por
i
Satélite muito utilizado na agrimensura, cartografia,
c engenharias.
s
i
a
o O Sistema GNSS é um Sistema Global de
t
n Navegação por Satélite, seu nome possui origem
é
a inglesa, Global Navigation Satellite System. O
l sistema é utilizado para determinação de
m
i coordenadas, onde uma constelação de satélites
e permite determinar o posicionamento e localização
t
n de um ponto em qualquer parte do mundo, sob
e
t condições climáticas diversas.
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
c Muitos profissionais, tratam os termos GPS e
s GNSS como sinônimos, porém há distinções.
i
a O Sistema GNSS (Sistema Global de Navegação
o
t por Satélite) é definido por constelações de
n
é satélites que permitem determinar o
a posicionamento e localização de qualquer objeto
l
m no globo terrestre.
i
e Dentre essas constelações temos: GPS,
t GLONASS, GALILEO, Beidou e SBAS (Satellite
n
e Based Augmentation System).
t
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
c
s
i Assim, GNSS é o termo amplo para sistemas de
a
o navegação por satélite, que tem por objetivo
t
n fornecer posicionamento geo-espacial com
é cobertura global. O GPS é um dentre vários
a
l sistemas de posicionamento que tem como
m
i finalidade fornece a um aparelho receptor móvel a
e sua posição.
t
n
e
t
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
c
Para que o Sistema Global de Navegação por
s Satélite opere normalmente deve se dispor de um
i receptor e pelo menos 4 satélites para se
a
o determinar as variáveis x, y, z e o tempo.
t
n Conhecendo as coordenadas desses satélites, é
é possível calcular as coordenadas da antena do
a
l receptor no mesmo sistema de referência dos
m satélites.
i
e A precisão da coordenada calculada é definida de
t
n acordo com a técnica de posicionamento utilizada
e
t durante a coleta de dados.
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
Atualmente fazem parte do sistema GNSS os
c sistemas:
s
i
a
o GPS – EUA;
t
n GLONASS – Rússia;
é
a GALILEO – Europa;
l
m
i
BEIDOU (COMPASS) – China;
e QZSS – Japão;
t
n GAGAN – Índia;
e
t SBAS (Sistema de correção de sinais).
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
c Vantagens do GNSS em relação à topografia
s convencional
i
a
o
t ✓ Dispensa a necessidade de intervisibilidade
n entre as estações;
é
a ✓ Permite realizar determinações em longas
l
m distâncias com maior precisão e menor tempo;
i
e ✓ Os trabalhos podem ser realizados a qualquer
t hora do dia e sob condições climáticas variadas;
n
e ✓ Maior produção com equipe menor.
t
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
c
s Fatores que influenciam a precisão do GNSS
i
a
o Fatores relacionados com os satélites:
t
n
é
a ✓ Dilution of Precision (DOP);
l
m ✓ Erros do relógio;
i
e ✓ Erros da orbita;
t
n ✓ Disponibilidade Seletiva (SA).
e
t
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
c
s
i
a Fatores relacionados com a propagação do sinal:
o
t
n
é ✓ Retardo atmosférico;
a
l ✓ Multicaminhamento;
m
i ✓ Perda de ciclos.
e
t
n
e
t
s
o
P
p TOPOGRAFIA
o
o
s
r
i
c
s
i
a Fatores relacionados com o receptor e a antena:
o
t
n ✓ Ruídos no receptor;
é
a ✓ Erros nos relógios;
l
m ✓ Centro de fase da antena;
i
e ✓ Fatores relacionados com estação.
t
n
e
t
s
o
TOPOGRAFIA
D d
i e
s
p s Durante todo e qualquer levantamento topográfico
o e ou geodésico os cuidados com o equipamento e
s g com o pessoal envolvido são fundamentais para o
bom andamento dos serviços.
i u
Assim, em alguns países, é obrigatório a utilização
t r de certos dispositivos de segurança que permitem
i a a visualização e o reconhecimento de
v n equipamentos e pessoas à distância, bem como,
o ç de controle e desvio do tráfego em áreas urbanas
ou em estradas.
s a
PPT模板下载:www.1ppt.com/moban/ 行业PPT模板:www.1ppt.com/hangye/
节日PPT模板:www.1ppt.com/jieri/ PPT素材下载:www.1ppt.com/sucai/
PPT背景图片:www.1ppt.com/beijing/ PPT图表下载:www.1ppt.com/tubiao/
优秀PPT下载:www.1ppt.com/xiazai/ PPT教程: www.1ppt.com/powerpoint/
Word教程: www.1ppt.com/word/ Excel教程:www.1ppt.com/excel/
资料下载:www.1ppt.com/ziliao/ PPT课件下载:www.1ppt.com/kejian/
范文下载:www.1ppt.com/fanwen/ 试卷下载:www.1ppt.com/shiti/
教案下载:www.1ppt.com/jiaoan/ PPT论坛:www.1ppt.cn

BOA NOITE!

Você também pode gostar