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TOPOGRAFIA

AULA 04 – ESCALAS E MEDIDA DE


DISTÂNCIAS
09.07.2021
ANTONIO BATISTA
TOPOGRAFIA

E Segundo ESPARTEL (1987) o desenho topográfico


s nada mais é do que a projeção de todas as
medidas obtidas no terreno sobre o plano do
c papel.
a
l Neste desenho, os ângulos são representados em
verdadeira grandeza (VG) e as distâncias são
a
reduzidas segundo uma razão constante.

A esta razão constante denomina-se ESCALA.


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A escala de uma planta ou desenho é definida pela


E seguinte relação:
1 𝑙
s 𝐸= =
𝑀 𝐿
c Onde:
a "𝐿" representa qualquer comprimento linear real,
l medido sobre o terreno.
"𝑙" representa um comprimento linear gráfico,
a medido sobre o papel, e que correspondente ao
comprimento medido sobre o terreno.
"𝑀" é denominado Título ou Módulo da escala e
𝑙
representa o inverso de 𝐿 .
TOPOGRAFIA

E
A escala pode ser apresentada sob a forma de:
s
✓ fração: 1/100, 1/2000 etc. ou
c ✓ proporção: 1:100, 1:2000 etc.
a
l Podemos dizer ainda que a escala é:
a ✓ de ampliação: quando 𝑙 > 𝐿 (Ex.: 2:1)
✓ natural: quando 𝑙 = 𝐿 (Ex.: 1:1)
✓ de redução: quando 𝑙 < 𝐿 (Ex.: 1:50)
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E
s Critérios para a Escolha da Escala de uma
Planta
c
a Se, ao se levantar uma determinada porção da
l superfície terrestre, deste levantamento,
a resultarem algumas medidas de distâncias e
ângulos, estas medidas poderão ser representadas
sobre o papel segundo:
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O Tamanho da Folha Utilizada
E
s Para a representação de uma porção
bidimensional (área) do terreno, terão que ser
c levadas em consideração as dimensões reais
a desta (em largura e comprimento), bem como, as
dimensões x e y do papel onde ela (a porção) será
l
projetada. Assim, ao aplicar a relação fundamental
a de escala, ter-se-á como resultado duas escalas,
uma para cada eixo.
A escala escolhida para melhor representar a
porção em questão deve ser aquela de maior
módulo, ou seja, cuja razão seja menor.
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E
s
c
É importante ressaltar que os tamanhos de folha
a mais utilizados para a representação da superfície
l terrestre seguem as normas da ABNT, que variam
do tamanho A0 (máximo) ao A4 (mínimo).
a
Tamanho das folhas
Margens das folhas
Configuração
da folha
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O Tamanho da Porção de Terreno Levantado
E
s Quando a porção levantada e a ser projetada é
bastante extensa e, se quer representar
c convenientemente todos os detalhes naturais e
a artificiais a ela pertinentes, procura-se, ao invés de
reduzir a escala para que toda a porção caiba
l
numa única folha de papel, dividir esta porção em
a partes e representar cada parte em uma folha. É o
que se denomina representação parcial.
A escolha da escala para estas representações
parciais deve seguir os critérios abordados no item
anterior.
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O Erro de Graficismo ou Precisão do
E Levantamento
s
Segundo DOMINGUES (1979) o Erro de
c Graficismo (e), também chamado de Precisão
a Gráfica, é o nome dado ao raio do menor círculo
no interior do qual se pode marcar um ponto com
l
os recursos do desenho técnico.
a O valor de (e), para os levantamentos topográficos
desenhados manualmente, é da ordem de 0,2mm
(1/5mm). Para desenhos efetuados por plotadores
automáticos, este erro, em função da resolução do
plotador, poderá ser maior ou menor.
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E
s
c A NBR 13.133:1994 define: “Erro de graficismo -
a Erro máximo admissível na elaboração de desenho
topográfico para lançamento de pontos e traçados
l
de linhas, com o valor de 0,2 mm, que equivale a
a duas vezes a acuidade visual.
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E Assim, a escala escolhida para representar a


s porção do terreno levantada, levando em
consideração o erro de graficismo, pode ser
c definida pela relação:
a 𝜀
𝐸≤
l 𝑝
a Onde:
𝑝 : é a incerteza, erro ou precisão do levantamento
topográfico, medida em metros, e que não deve
aparecer no desenho.
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E Por exemplo: a representação de uma região na


s escala 1:50.000, considerando o erro de graficismo
igual a 0,2mm, permite que a posição de um ponto
c
do terreno possa ser determinada com um erro
a relativo de até 10m sem que isto afete a precisão
l da carta.
a
Analogamente, para a escala 1:5.000, o erro
relativo permitido em um levantamento seria de
apenas 1m.
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E
s
c
Desta forma, pode-se concluir que o erro
a admissível na determinação de um ponto do
l terreno diminui à medida em que a escala
aumenta.
a
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E Escala Gráfica
s
Segundo DOMINGUES (1979), a escala gráfica é
c a representação gráfica de uma escala nominal ou
a numérica.
l Esta forma de representação da escala é utilizada,
principalmente, para fins de acompanhamento de
a ampliações ou reduções de plantas ou cartas
topográficas, em processos fotográficos comuns
ou xerox, cujos produtos finais não correspondem
à escala nominal neles registrada.
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A escala gráfica é também utilizada no
acompanhamento da dilatação ou retração do
E papel no qual o desenho da planta ou carta foi
s realizado. Esta dilatação ou retração se deve,
normalmente, a alterações ambientais ou
c climáticas do tipo: variações de temperatura,
a variações de umidade, manuseio, armazenamento,
l etc..
a
Ainda segundo DOMINGUES (1979) a escala
gráfica fornece, rapidamente e sem cálculos, o
valor real das medidas executadas sobre o
desenho, qualquer que tenha sido a redução ou
ampliação sofrida por este.
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A construção de uma escala gráfica deve obedecer


E os seguintes critérios:
s 1) Conhecer a escala nominal da planta.
2) Conhecer a unidade e o intervalo de
c representação desta escala.
a 3) Traçar uma linha reta AB de comprimento igual
l ao intervalo na escala da planta.
a 4) Dividir esta linha em 5 ou 10 partes iguais.
5) Traçar à esquerda de A um segmento de reta
de comprimento igual a 1 (um) intervalo.
6) Dividir este segmento em 5 ou 10 partes iguais.
7) Determinar a precisão gráfica da escala.
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E
s
c
a
l
a
TOPOGRAFIA

E
s
c
a
l
a
TOPOGRAFIA

E
s Principais Escalas e suas Aplicações
c
A seguir encontra-se um quadro com as principais
a escalas utilizadas por engenheiros e as suas
l respectivas aplicações.
a É importante perceber que, dependendo da escala,
a denominação da representação muda para
planta, carta ou mapa.
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E
s
c
a
l
a
TOPOGRAFIA

E
s
c
a
l
a
TOPOGRAFIA
E
x
e
r
c
í 1. Para representar, no papel, uma linha reta que
no terreno mede 45m, utilizando-se a escala 1:450,
c pergunta-se: qual será o valor desta linha em cm?
i
o
s
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E
x Resolução:
e
r 1 𝑙
=
c 𝑀 𝐿
í 1 𝑙
=
c 450 45 𝑚
i
450 ∗ 𝑙 = 1 ∗ 45 𝑚
o
s 45 𝑚
𝑙= = 0,10 𝑚 = 10 𝑐𝑚
450
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E
x
e
r
c
2. A distância entre dois pontos, medida sobre uma
í planta topográfica, é de 520 mm. Sabendo-se que,
c no terreno, estes pontos estão distantes 215,5 m,
determine qual seria a escala da planta.
i
o
s
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E
x Resolução:
e
r 1 𝑙
=
c 𝑀 𝐿

í 1 520 𝑚𝑚
=
c 𝑀 215, 5 𝑚
i
520 𝑚𝑚 ∗ 𝑀 = 1 ∗ 215,5 ∗ 1000 𝑚𝑚
o
s 215.500 𝑚𝑚
𝑀= ≅ 414 ⇒ 𝐸𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 1: 414
520 𝑚𝑚
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E
x
e
r
c
3. A distância entre dois pontos, medida sobre uma
í planta topográfica, é de 55cm.
c Para uma escala igual a 1:250, qual será o valor
i real desta distância?
o
s
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E
x
Resolução:
e
r 1 𝑙
=
c 𝑀 𝐿
í
1 55 𝑐𝑚
c =
250 𝐿
i
o 1 ∗ 𝐿 = 250 ∗ 55 𝑐𝑚
s
𝐿 = 13.750 𝑐𝑚 = 137,50 𝑚
TOPOGRAFIA
E
x
e
r
c
í 4. Se a avaliação de uma área resultou em
2.575 cm² na escala 1:500, a quantos m²
c corresponderá esta mesma área, no terreno?
i
o
s
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E
x Resolução:
e
r 1 𝑙
=
c 𝑀 𝐿

í 1 2575 𝑐𝑚²
=
c 500 𝐿
i
1 ∗ 𝐿 = 500 ∗ 2575 𝑐𝑚²
o
s 1287500
𝐿 = 1287500 𝑐𝑚2 = = 128,75 𝑚²
10000
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E
x
e
r
c
5. A área limite de um projeto de Engenharia
í corresponde a 25 km². Determine a escala do
c projeto em questão, se a área representada
equivale a 5.000 cm².
i
o
s
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E
x Resolução:
e
r 1 𝑙
=
c 𝑀 𝐿
í 1 5000 𝑐𝑚²
c =
𝑀 25 𝐾𝑚²
i
o 5000 ∗ 𝑀 = 1 ∗ 250000000000
s 250.000.000.000
𝑀= = 50.000 ⇒ 𝐸𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 = 1: 50.000
5.000
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E
x
e
r
c
6. Quantas folhas de papel tamanho A3 serão
í necessárias para representar uma superfície de
c 350 m x 280 m, na escala 1:500?
i
o
s
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E
x
Resolução – Lado 1:
e
r 1 𝑙
=
c 𝑀 𝐿
í 1 𝑙
c =
500 350 𝑚
i
o 500 ∗ 𝑙 = 1 ∗ 350 𝑚
s 350
𝑙= = 0,70𝑚 = 700 𝑚𝑚
500
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E
x
Resolução – Lado 2:
e
r 1 𝑙
=
c 𝑀 𝐿
í 1 𝑙
c =
500 280 𝑚
i
o 500 ∗ 𝑙 = 1 ∗ 280 𝑚
s 280
𝑙= = 0,56𝑚 = 560 𝑚𝑚
500
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E
x
e
r
c
í
c
i
o
s
TOPOGRAFIA
E
x
e
r
c Área disponível na folha:
í
𝐶 = 420 − 20 − 10 = 390 𝑚𝑚
c
i ℎ = 297 − 10 − 10 = 277 𝑚𝑚
o
s
TOPOGRAFIA
E
x Quantidade de folhas:
e 700
r 𝐵𝑎𝑠𝑒 = ≅ 1,67 ⇒ 2 𝑓𝑜𝑙ℎ𝑎𝑠
420
c
560
í 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 = ≅ 1,89 ⇒ 3 𝑓𝑜𝑙ℎ𝑎𝑠
297
c
i
o
s
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D
M
i
e
s
d
t Como já foi visto, a distância horizontal (DH) entre
i
â dois pontos, em Topografia, é o comprimento do
d segmento de reta entre estes pontos, projetado
n
a sobre um plano horizontal.
c
i Para a obtenção desta distância, existem alguns
d processos, os quais veremos a seguir.
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a MEDIDAS DIRETAS DE DISTÂNCIA
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e Alguns autores afirmam que o processo de medida
s de distâncias é direto, quando esta distância é
d
t determinada em comparação a uma grandeza
i padrão previamente estabelecida; outros autores,
â
d porém, afirmam que a medição é direta quando o
n instrumento de medida utilizado é aplicado
a diretamente sobre o terreno.
c
i
d Segundo ESPARTEL (1987) os principais
a dispositivos utilizados na medida direta de
e
s distâncias, também conhecidos por
DIASTÍMETROS, são os seguintes:
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D
M a)Fita e Trena de Aço
i
e
s ✓ são feitas de uma lâmina de aço inoxidável;
d ✓ a trena é graduada em metros, centímetros e
t
i milímetros só de um lado;
â ✓ a fita é graduada a cada metro; o meio metro
d
n (0,5m) é marcado com um furo e somente o
a início e o final da fita são graduados em
c
decímetros e centímetros;
i ✓ a largura destas fitas ou trenas varia de 10 a
d
a 12mm;
e ✓ o comprimento das fitas ou trenas utilizadas em
s
levantamentos topográficos é de 30, 60, 100 e
150 metros;
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D
M
i
e a)Fita e Trena de Aço
s
d
t ✓ o comprimento das de bolso varia de 1 a 7,50
i metros (as de 5 metros são as mais utilizadas);
â
d ✓ normalmente apresentam-se enroladas em um
n
a tambor (figura a seguir) ou cruzeta, com cabos
c distensores nas extremidades;
i ✓ por serem leves e praticamente indeformáveis,
d os levantamentos realizados com este tipo de
a dispositivo nos fornecem uma maior precisão
e
s nas medidas, ou seja, estas medidas são mais
confiáveis;
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D
M
i
e a)Fita e Trena de Aço
s
d
t ✓ desvantagens: as de fabricação mais antiga,
i
â enferrujam com facilidade e, quando esticadas
d com nós, se rompem facilmente. Além disso, em
n caso de contato com a rede elétrica, podem
a
c causar choques;
i ✓ as mais modernas, no entanto, são revestidas
d de nylon ou epóxi e, portanto, são resistentes à
a umidade, à produtos químicos, à produtos
e
s oleosos e à temperaturas extremas. São
duráveis e inquebráveis.
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D
M
i a)Fita e Trena de Aço
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
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D
M b)Fita de Lona
i
e
s
d ✓ é feita de pano oleado ao qual estão ligados fios
t de arame muito finos que lhe dão alguma
i
â consistência e invariabilidade de comprimento;
d ✓ é graduada em metros, centímetros e milímetros
n
a em um ou ambos os lados e com indicação dos
c decímetros;
i ✓ o comprimento varia de 20 a 50 metros;
d ✓ não é um dispositivo preciso pois deforma com
a
e a temperatura, tensão e umidade (encolhe e
s mofa);
✓ em desuso atualmente.
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D
M c)Fita de Fibra de Vidro
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i Apesar da qualidade e da grande variedade de
â diastímetros disponíveis no mercado, toda medida
d
n direta de distância só poderá ser realizada se for
a feito uso de alguns ACESSÓRIOS especiais.
c
i
d Segundo ESPARTEL (1987) os principais são:
a
e
s
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D
M
i
e a)Piquetes
s
d
t ✓ são necessários para marcar,
i
â convenientemente, os extremos do alinhamento
d a ser medido;
n
a ✓ são feitos de madeira roliça ou de seção
c quadrada com a superfície no topo plana;
i ✓ são assinalados (marcados) por tachinhas de
d cobre;
a
e ✓ seu comprimento varia de 15 a 30cm;
s
✓ seu diâmetro varia de 3 a 5cm;
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D
M
i a)Piquetes
e
s
d
t ✓ é cravado no solo, porém, parte dele (cerca de 3
i a 5cm) deve permanecer visível;
â
d ✓ sua principal função é a materialização de um
n ponto topográfico no terreno.
a
c
i ✓ Obs.: em lugar do tradicional piquete de
d madeira, os pontos topográficos podem ser
a materializados por pinos de metal, bem mais
e
s resistentes e com a vantagem de poderem ser
cravados em qualquer tipo de solo ou superfície.
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D
M
i
e b) Estacas
s
d
t ✓ são utilizadas como testemunhas da posição do
i
â piquete;
d ✓ são cravadas próximas ao piquete cerca de 30 a
n
a 50cm;
c ✓ seu comprimento varia de 15 a 40cm;
i ✓ seu diâmetro varia de 3 a 5cm;
d
a ✓ são chanfradas na parte superior para permitir
e uma inscrição numérica ou alfabética, que
s
pertence ao piquete testemunhado.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
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D
M
i c) Fichas
e
s
d ✓ são utilizadas na marcação dos lances
t
i efetuados com o diastímetros quando a
â distância a ser medida é superior ao
d
n comprimento deste;
a ✓ são hastes de ferro ou aço;
c
✓ seu comprimento é de 35 ou 55cm;
i
d ✓ seu diâmetro é de 6 mm;
a ✓ conforme figura a seguir, uma das extremidades
e
s é pontiaguda e a outra é em formato de argola,
cujo diâmetro varia de 5 a 8cm.
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D
M
i d) Balizas
e
s
d ✓ são utilizadas para manter o alinhamento, na
t
i medição entre pontos, quando há necessidade
â de se executar vários lances com o diastímetro;
d
n ✓ são feitas de madeira ou ferro; arredondado,
a sextavado ou oitavado;
c
✓ seu comprimento é de 2 metros;
i
d ✓ seu diâmetro varia de 16 a 20mm;
a ✓ são pintadas em cores contrastantes (branco e
e
s vermelho ou branco e preto) para permitir que
sejam facilmente visualizadas à distância;
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D
M
i
e
s
d
t e) Nível de cantoneira
i
â
d
n ✓ aparelho em forma de cantoneira e dotado de
a bolha circular que permite à pessoa que segura
c a baliza posicioná-la corretamente
i (verticalmente) sobre o piquete ou sobre o
d alinhamento a medir.
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d f) Barômetro de bolso
t
i
â
d ✓ aparelho que se destina à medição da pressão
n atmosférica (em mb = milibares) para fins de
a
c correção dos valores obtidos no levantamento;
i ✓ atualmente estes aparelhos são digitais e, além
d de fornecerem valores de pressão, fornecem
a valores de altitude com precisão de 0,10m.
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d g) Dinamômetro
t
i
â
d ✓ aparelho que se destina à medição das tensões
n que são aplicadas aos diastímetros para fins de
a
c correção dos valores obtidos no levantamento;
i ✓ as correções são efetuadas em função do
d coeficiente de elasticidade do material com que
a o diastímetro foi fabricado.
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d h) Termômetro
t
i
â ✓ aparelho que se destina à medição da
d temperatura do ar (ºC) no momento da medição
n
a para fins de correção dos valores obtidos no
c levantamento;
i ✓ as correções são efetuadas em função do
d coeficiente de dilatação do material com que o
a
e diastímetro foi fabricado.
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d i) Nível de mangueira
t
i
â ✓ é uma mangueira d'água, transparente que
d
n permite, em função do nível de água das
a extremidades, proceder a medida de distâncias
c com o diastímetro na posição horizontal. Este
i tipo de mangueira é também muito utilizado na
d construção civil em serviços de nivelamento
a
e (piso, teto, etc.).
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s j) Caderneta de campo
d
t
i ✓ é um documento onde são registrados todos os
â
d elementos levantados no campo (leituras de
n distâncias, ângulos, régua, croquis dos pontos,
a
c etc.);
i ✓ normalmente são padronizadas, porém, nada
d impede que a empresa responsável pelo
a levantamento topográfico adote cadernetas que
e melhor atendam suas necessidades
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d Precisão e Cuidados na Medida Direta de
t Distâncias
i
â
d
n Segundo DOMINGUES (1979) a precisão com que
a as distâncias são obtidas depende, principalmente:
c
✓ do dispositivo de medição utilizado,
i
d ✓ dos acessórios, e
a ✓ dos cuidados tomados durante a operação.
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d E, segundo RODRIGUES (1979), os cuidados que
t se deve tomar quando da realização de medidas
i de distâncias com diastímetros são:
â
d ✓ que os operadores se mantenham no
n
a alinhamento a medir,
c ✓ que se assegurem da horizontalidade do
i diastímetro, e
d ✓ que mantenham tensão uniforme nas
a
e extremidades.
s
TOPOGRAFIA
D
M
i A tabela abaixo fornece a precisão que é
e conseguida quando se utilizam diastímetros em um
s
d levantamento, levando-se em consideração os
t efeitos da tensão, da temperatura, da
i
â horizontalidade e do alinhamento.
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d Métodos de medidas com diastímetros
n
a
c
Lance único: pontos visíveis
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M Segundo GARCIA (1984), na medição da distância
i
e horizontal entre os pontos A e B, procura-se, na
s realidade, medir a projeção de AB no plano
d topográfico horizontal HH'. Isto resulta na medição
t
i de A'B', paralela a AB.
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s Para realizar esta medição recomenda-se uma
d
t equipe de trabalho com:
i
â ✓ duas pessoas para tensionar o diastímetro (uma
d em cada extremidade);
n
a ✓ uma pessoa para fazer as anotações
c (dispensável).
i
d A distância horizontal DH (entre os pontos A' e B')
a
e é igual à fração indicada pelo diastímetro
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d Métodos de medidas com diastímetros
n
a
c
Vários lances: pontos visíveis
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d A medição da distância horizontal entre os pontos
n A e B, segue os mesmos princípios do caso
a anterior, entretanto, a medida da projeção de AB,
c
será dada pelo somatório das medidas realizadas.
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s Segundo GARCIA (1984), o balizeiro de ré
d
t (posicionado em A) orienta o balizeiro
i intermediário, cuja posição coincide com o final do
â diastímetro, para que este se mantenha no
d
n alinhamento AB.
a
c Depois de executado o lance, o balizeiro
intermediário marca a posição com uma ficha. O
i balizeiro de ré, então, ocupa a posição do balizeiro
d
a intermediário, e este, por sua vez, ocupará nova
e posição ao final do diastímetro.
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i Repete-se o processo de deslocamento das
â balizas (ré e intermediária) e de marcação dos
d
n lances até que se chegue ao ponto B.
a
c
É de suma importância, que durante a medição, os
i
d balizeiros se mantenham sobre o alinhamento AB.
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M Para realizar esta medição recomenda-se uma
i
e equipe de trabalho com:
s ✓ duas pessoas para tensionar o diastímetro (uma
d
t em cada extremidade).
i
â ✓ um balizeiro de ré (móvel).
d ✓ um balizeiro intermediário (móvel).
n
a ✓ um balizeiro de vante (fixo).
c
✓ uma pessoa para fazer as anotações
i (dispensável).
d
a A distância DH será dada pelo somatório das
e distâncias parciais (contagem do número de fichas
s
pelo comprimento do diastímetro) mais a fração do
último lance.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d Métodos de medidas com diastímetros
n
a
c
Traçados de perpendiculares
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t Segundo GARCIA (1984) o traçado de
i
â perpendiculares é necessário:
d a) À amarração de detalhes em qualquer
n
a levantamento topográfico, e
c b) Na determinação de um alinhamento
i perpendicular em função de um outro já
d existente. Ex.: locação de uma obra.
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d a) Amarração de Detalhes
t
i
â A amarração de detalhes (feições naturais e
d artificiais do terreno) é realizada utilizando-se
n
a somente diastímetros. Para tanto, é necessário a
c montagem, no campo, de uma rede de linhas,
i distribuídas em triângulos principais e secundários,
d às quais os detalhes serão amarrados.
a
e A esta rede de linhas denomina-se triangulação.
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d A figura a seguir (BORGES, 1988) ilustra uma
t determinada superfície já triangulada.
i
â Nesta triangulação, observa-se que os triângulos
d maiores englobam os menores.
n
a O objetivo da formação de triângulos principais
c (ABC e ACD) e secundários (ABE, BEG, EGF,
i EFH, FCD, GCF, DFH, AEH e AHI) é atingir mais
d facilmente todos os detalhes que se queira
a
e levantar.
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s Segundo BORGES (1988) a amarração dos
d
t detalhes pode ser feita:
i
â
d Por perpendiculares tomadas a olho
n
a
c
É o caso da figura abaixo, onde se deve medir os
i alinhamentos Aa, ab, bc, cd, de, eB e, também, os
d alinhamentos aa’, bb’, cc’, dd’ e ee’ para que o
a
e contorno da estrada fique determinado.
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M Por triangulação
i
e
s Medir os alinhamentos a e b, além do alinhamento
d principal DB, para que o canto superior esquerdo
t
i da piscina representada na figura a seguir
â (BORGES, 1988) fique determinado.
d
n A referida piscina só estará completamente
a amarrada se os outros cantos também forem
c
triangulados.
i Obs.: para que a amarração não resulte errada, a
d
a base do triângulo amarrado deve coincidir com um
e dos lados do triângulo principal ou secundário, e, o
s
vértice daquele triângulo será sempre um dos
pontos definidores do detalhe levantado.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â b) Alinhamentos Perpendiculares
d
n
a Segundo ESPARTEL (1987) é possível levantar
c uma perpendicular a um alinhamento, utilizando-se
i um diastímetro, através dos seguintes métodos:
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i Triângulo Retângulo
e
s
d Este método consiste em passar por um ponto A,
t de um alinhamento AB conhecido, uma
i
â perpendicular.
d Utilizando-se os doze (12) primeiros metros de
n
a uma trena, dispõe-se, respectivamente, dos lados
c 3, 4 e 5 metros de um triângulo retângulo.
i O 0 e 12º metros estariam coincidentes em C,
d situado a 3 metros do ponto A.
a
e O 7º metro (soma dos lados 3 e 4) e representado
s
pelo ponto D, se ajusta facilmente em função dos
pontos A e C já marcados.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e Triângulo Equilátero
s
d
t Diferentemente do anterior, este método consiste
i
â em passar uma perpendicular a um alinhamento
d AB conhecido, por um ponto C qualquer deste
n
a alinhamento.
c Deste modo, marca-se, no campo, um triângulo
i equilátero ao invés de um triângulo retângulo.
d Assim, utilizando-se os doze (12) primeiros metros
a
e de uma trena, dispõe-se, para o triângulo
s equilátero, de três lados de 4 metros cada.
TOPOGRAFIA
D
M Como indicado na figura abaixo (GARCIA, 1984), o
i
e 0 e 12º metros estariam coincidentes em C.
s O 2º metro estaria sobre o alinhamento AB à
d
t esquerda de C, definindo o ponto D.
i
â O 10º metro estaria sobre o alinhamento AB à
d direita de C, definindo o ponto E.
n
a O ponto F, definido pelo 6º metro, se ajusta
c facilmente em função dos pontos D e E já
i marcados.
d
a Obs.: para a marcação de triângulos no campo,
e normalmente utilizam-se comprimentos menores,
s
equivalentes aos citados ou esquadros de
madeira.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d Métodos de medidas com diastímetros
n
a
c
Transposição de obstáculos
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t Segundo GARCIA (1984), para a medida de
i
â distâncias entre pontos não intervisíveis, ou seja,
d em que a mesma não possa ser obtida pela
n
a existência de algum obstáculo (edificação, lago,
c alagado, mata, árvore etc.), costuma-se fazer uso
i da marcação, em campo, de triângulos
d semelhantes.
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e Como indicado na figura a seguir (GARCIA, 1984),
s
d existe uma edificação sobre o alinhamento AB, o
t que impede a determinação do seu comprimento
i
â pelos métodos explicitados anteriormente.
d Assim, para que a distância AB possa ser
n
a determinada, escolhe-se um ponto C qualquer do
c terreno de onde possam ser avistados os pontos A
i e B. Medem-se as distâncias CA e CB e, a meio
d caminho de CA e de CB são marcados os pontos
a D e E.
e
s A distância DE também deve ser medida.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i Após estabelecer a relação de semelhança entre
â os triângulos CAB e CDE, a distância AB será
d
n dada por:
a
c
𝐴𝐶 ∗ 𝐷𝐸
i 𝐴𝐵 =
d 𝐶𝐷
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d Métodos de medidas com diastímetros
n
a
c
Erros de medição
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i Os erros cometidos, voluntária ou
e involuntariamente, durante a medida direta de
s
d distâncias, devem-se:
t
i ✓ ao comprimento do diastímetro: afetado pela
â tensão aplicada em suas extremidades e
d também pela temperatura ambiente. A correção
n
a depende dos coeficientes de elasticidade e de
c dilatação do material com que o mesmo é
i fabricado. Portanto, deve-se utilizar
d dinamômetro e termômetro durante as
a
e medições para que estas correções possam ser
s efetuadas ou, proceder a aferição do diastímetro
de tempos em tempos.
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d A distância horizontal correta ( 𝐷𝐻𝑐 ) entre dois
t
i pontos será dada dividindo-se o comprimento
â aferido do diastímetro (𝑙𝑎 ) pelo seu comprimento
d
n nominal ( 𝑙 ) e multiplicando-se pela distância
a horizontal medida (𝐷𝐻𝑚 ):
c
i 𝑙𝑎
d 𝐷𝐻𝑐 = ∗ 𝐷𝐻𝑚
a 𝑙
e
s
TOPOGRAFIA
D
M ✓ ao desvio vertical ou falta de horizontalidade:
i
e ocorre quando o terreno é muito inclinado.
s Assim, mede-se uma série de linhas inclinadas
d em vez de medir as projeções destas linhas
t
i sobre o plano horizontal.
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t O erro devido ao desvio vertical (𝐶𝑑𝑣 ), para um
i único lance, pode ser encontrado através da
â
d relação entre o desnível do terreno ( 𝐷𝑁 ) e o
n comprimento do diastímetro (𝑙):
a
c
i 𝐷𝑁 2
d 𝐶𝑑𝑣 =
a 2∗𝑙
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d Este erro é cumulativo e sempre positivo. Assim, a
t
i distância horizontal correta (𝐷𝐻𝑐 ) entre dois pontos
â será encontrada subtraindo-se da distância
d
n horizontal medida (𝐷𝐻𝑚 ), o desvio vertical (𝐶𝐷𝑣 )
a multiplicado pelo número de lances (𝑁𝑙 ) dado com
c o diastímetro:
i
d
a 𝐷𝐻𝑐 = 𝐷𝐻𝑚 − 𝑁𝑙 ∗ 𝐶𝑑𝑣
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i ✓ à catenária: curvatura ou barriga que se forma
â
d ao tensionar o diastímetro e que é função do
n seu peso e do seu comprimento. Para evitá-la, é
a necessário utilizar diastímetros leves, não muito
c
longos e aplicar tensão apropriada (segundo
i normas do fabricante) às suas extremidades.
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e A figura a seguir (DOMINGUES, 1979) indica a
s flecha (𝑓) do arco formado pelo comprimento (𝑙) do
d
t diastímetro com tensão ( 𝑇 ) aplicada nas
i extremidades.
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i O erro devido à catenária, para um único lance,
â
d pode ser encontrado através da relação:
n
a
c 8 ∗ 𝑓2
i 𝐶𝑐 =
3∗𝑙
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s Este erro é cumulativo, provoca uma redução do
d diastímetro e, consequentemente, resulta numa
t
i medida de distância maior que a real. Assim, a
â distância horizontal correta (𝐷𝐻𝑐 ) entre dois pontos
d
n será encontrada subtraindo-se da distância
a horizontal medida (𝐷𝐻𝑚 ), o erro da catenária (𝐶𝑐 )
c multiplicado pelo número de lances (𝑁𝑙 ) dado com
i o diastímetro:
d
a
e 𝐷𝐻𝑐 = 𝐷𝐻𝑚 − 𝑁𝑙 ∗ 𝐶𝑐
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d ✓ à verticalidade da baliza: é ocasionado por uma
t inclinação da baliza quando esta se encontra
i
â posicionada sobre o alinhamento a medir.
d Provoca o encurtamento ou alongamento deste
n
a alinhamento caso esteja incorretamente
c posicionada para trás ou para frente
i respectivamente. Este tipo de erro só poderá
d ser evitado se for feito uso do nível de
a cantoneira.
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i ✓ ao desvio lateral do alinhamento: ocasionado
â por um descuido no balizamento intermediário,
d
n mede-se uma linha cheia de quebras em vez de
a uma linha reta.
c
✓ Para evitar este tipo de erro é necessário maior
i atenção por parte dos balizeiros.
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i A figura a seguir (ESPARTEL, 1987), indica como
e o balizeiro intermediário (C) deve se posicionar em
s
d relação aos balizeiros de ré (A) e vante (B) para
t que não haja desvio lateral do alinhamento.
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
TOPOGRAFIA
D
M
i
e
s
d
t
i
â
d
n
a
c
i
d
a
e
s
PPT模板下载:www.1ppt.com/moban/ 行业PPT模板:www.1ppt.com/hangye/
节日PPT模板:www.1ppt.com/jieri/ PPT素材下载:www.1ppt.com/sucai/
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