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Lição nº 01/02 (Iº Trim.) Data _____ / ______ / 20 ____.

Sumário: Introdução e breves considerações sobre a disciplina de E. V. P


O surgimento das artes plásticas está directamente relacionado com a evolução da
espécie humana e constituem um dos conhecimentos históricos essenciais para o homem, por
estar indissociavelmente ligada às necessidades tanto materiais como espirituais.
As artes plásticas, assim como as outras manifestações artísticas, têm como finalidade o
desenvolvimento harmonioso e multilateral do ser humano, com um grande valor terapêutico.
Através delas, para além de aprenderem a conhecerem os materiais que vão ser utilizados,
manusear as cores e suas combinações harmoniosas, descobre-se ainda texturas, criações, etc.,
para a formação da personalidade e do carácter do indivíduo.
A Educação Visual e Plástica é uma disciplina que tem como finalidade criar condições
que permitam criações livres e espontâneas e quase descargas emocionais, não dispensando a
existência de critérios e espaços para a reflexão, e para desempenhar o seu papel educativo, para
o alcance do seu grande objectivo, o de contribuir para o desabrochar da riqueza humana.
Para que isto aconteça é necessário que o indivíduo exprima as suas vivência, o modo
como se aprende, como se comunica, o que sente, o que vê e como se interpretam os
significados do quotidiano. Desta forma, contribui para o desenvolvimento de diferentes
competências e reflecte-se no modo como se pensa, no que se pensa e no que se produz com o
pensamento.
A Arte, é o conjunto de criações humanas que expressam uma visão ou perspectiva
sensível sobre o mundo, podendo ser real ou imaginária.  
As Artes Plásticas são as formações expressivas realizadas utilizando técnicas de
produção que manipulam materiais para construir formas e imagens que revelem uma
concepção estética e poética em um dado momento histórico.
Obs: Realçar e praticar o traçado da esquadria e a legenda; Rever os passos para o
traçado da circunferência e sua divisão em cinco (5) partes iguais (a consolidar).

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Lição nº 03/04 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Traçado de Tangentes
Tangente é o ponto de união, através do qual, estabelece uma relação entre linhas
rectas e circunferência. Chama-se tangência à propriedade que algumas linhas e superfícies têm
em tocar-se ou encontrar-se num ponto comum, isto é, ao executar o enlace de arcos com as
linhas.
1º) – Traçado da Tangente à circunferência por um ponto desta
Dada uma circunferência com determinado raio e um ponto T, traça-se o raio passando
por este ponto. Em seguida faz-se passar uma perpendicular ao raio pelo ponto T.
t

90º T

2º) - Traçado de tangentes à circunferência por um ponto exterior a esta.


Dada uma circunferência a um ponto P, começa-se por unir este ponto ao centro da
circunferência. Em seguida determina-se o ponto médio do segmento PC. Fazendo centro em M
e com raio igual a MC, descreve-se um arco que toca a circunferência em dois pontos ficando
determinados os pontos de tangência 1 e 2. Para traçar as tangentes, basta unir estes pontos ao
ponto P.

1
C

M 2

2
Lição nº 05/06 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Traçado de Tangentes (Continuação)
- Traçado de tangente à circunferência paralela a uma recta.
Dada uma circunferência e uma recta r, pelo ponto C traça-se uma perpendicuar a r que
corta a circunferência em dois pontos, que são os pontos de tangência. Por estes pontos traçam-
se as rectas que são as tangentes à circunferência.

90º
t
r

Traçado de tangentes a duas circunferências iguais.


Começa-se por unir os centros das duas circunferências com igual medida do raio e
traça-se depois os diâmetros, de modo a que sejam perpendiculares a esta linha recta,
determinando os pontos T1, T2, T3 e T4.

T1 T3

T2 T4

- Divisão da Circunferência em seis (6) e sete (7) partes iguais (conteúdos a recuperar).

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Lição nº 07/08 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Sumário: Traçado de Tangentes (Continuação)
1º) - Traçado de tangentes interiores comuns a duas circunferências.
Dadas duas circunferência de raio R e r com os centros a uma determinada distância,
começa-se por unir os respectivos centros. Em seguida determina-se o ponto médio deste
segmento de recta. Com centro em M e com uma abertura do compasso igual a MO, traça-se um
arco que irá cruzar outro arco nos pontos P e Q. Este arco, com centro em O, tem uma abertura
igual à soma dos raios da circunferência. Unindo O com P e com Q obtêm-se os pontos da
tangência T1 e T2.
- Os pontos de tangência da circunferência mais pequena (T3 e T4) são obtidos a partir do
traçado de raios paralelos aos segmentos OQ e OP. Fazendo passar linhas rectas pelos pontos
T1, T2 e T3, T4, estão determinadas as tangentes.

O1 r1

2º) - Traçado de tangentes exteriores comuns a duas circunferências.


Dadas duas circunferências de raios desiguais R e r, com centros afastados tal como no
exercício anterior, acha-se o ponto médio da distância entre os centros. Por este ponto traça-se
um arco que, passando por O, irá interceptar outro ponto (PQ) cuja abertura é igual à diferença
dos dois raios da circunferência maior passando por P e Q, que vão determinar os pontos T1 e
T2. Para determinar os pontos T3 e T4 traça-se os raios da circunferência mais pequena de
modo a que sejam paralelos aos da circunferência maior. Finalmente, fazendo passar as linhas
rectas pelos pontos de tangência, obtém-se a resolução do problema.

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Lição nº 09/10 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Actividade Prática sobre traçado de circunferências tangentes.

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Lição nº 11/12 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Traçado de Circunferências Tangentes (Continuação)
- Traçado de circunferências tangentes a outras duas dadas.
Dadas as circunferências de centro A e B, prolongam-se os seus raios aos quais se
somam os raios da circunferência pedidas. Com centro em A e B e raio igual a soma dos raios
das circunferências dadas e pedidas, traçam-se os arcos CD e EF, interceptando-se em 1 e 2.
- Unindo-se estes pontos 1 e 2 aos centros A e B, obtém-se os pontos de tangência. Fazendo
centro em 1 e 2, traça-se as circunferências tangentes pedidas.

2 E
C 1

A B

D
F

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Lição nº 13/14 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Sumário: Traçado de uma circunferência tangente.
Duas circunferências são consideradas secantes, quando possuem dois pontos em
comum. A condição para que isso aconteça é que a distância entre os centros das
circunferências deve ser menor que a soma das medidas de seus raios.
- Traçado de uma circunferência tangente a duas circunferências secantes.
Dadas as circunferências secantes de centro A e B, traça-se o raio da circunferência de
centro A onde se marca o raio CD da circunferência pedida. Traça-se o raio da circunferência de
centro B e, no seu prolongamento, marca-se o raio CD da circunferência pedida.
- Fazendo centro no ponto A e no Ponto B, descreve-se arcos com raio AD e BD,
interceptando-se no ponto P. Unindo o cento A ao ponto P obtemos o ponto de tangência T1.
Unindo o centro B ao ponto P, obtemos o ponto de tangência T2. Fazendo centro no ponto P
(centro da circunferência pedida) e com raio CD, traça-se a circunferência tangente pedida.

D
C
B A
D
T2 C

T1
- Traçado de uma circunferência tangente a duas circunferências secantes sendo
conhecido um dos pontos de tangência.
Dadas as circunferências secante de centro A e centro B, une-se o centro de
circunferência A ao ponto de tangência T e, no prolongamento deste raio, marca-se, a partir do
ponto T, o raio da circunferência de centro B, determinando o ponto C.
- Une-se o ponto C ao centro B e traça-se a mediatriz deste segmento que vai intersceptar o raio
da circunferência de centro A, determinando o ponto P. Unindo este ponto P ao centro B,
obtemos o outro ponto de tangência T1. Fazendo centro no ponto P (centro da circunferência
pedida) e com abertura do compasso até ao ponto T, traça-se a circunferência tangente pedida.
C

7
B P
T1 A
Lição nº 15/16 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Actividade Prática sobre traçado de Tangentes a circunferências secantes.

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Lição nº 17/18 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Traçado de Espiral.
Espiral é uma curva plana que gira em torno de um ponto central chamado polo, e que,
em cada uma dessas voltas, se afasta cada vez mais desse ponto.
As espirais tiveram importância no simbolismo de diversas culturas. O homem pré-
histórico costumava desenhar espirais nas suas pinturas rupestres, o que leva a crer que
representava o ciclo do nascimento, da morte e do renascimento.
Nota: Se a Espiral tiver a girar para a direita, é uma distrogira; e se estiver a girar para a
esquerda, é uma cinistrogira.
1º) – Traçado de uma Espiral de dois centros (bicêntrica).
- Traça-se uma linha recta, marcando-se nela os centros 1 e 2, e fazendo o centro em 1 e com
abertura do compasso até 2 e A, descreve-se o primeiro arco.
- Fazendo centro em 2 e com abertura do compasso até A, descreve-se o arco AB, isto é, por
baixo da linha recta.
- Continuando a fazer centro em 1 e 2, repete-se as operações, obtendo assim uma espiral de
dois centros.

Ex B 2 1 A C

2º) - Traçado de uma Espirais de três centros (Tricêntrica ou tridimencionais)


- Prolongando os lados de um triângulo equilátero, obtém-se os limites dos arcos (pontos de
concordância) que terão os seus centros 1, 2 e 3.
- Seguindo os passos da espiral anterior, descreve-se uma espiral de três centros.
B

2
Ex: 1 3 C

9
D
Lição nº 19/20 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Actividade Prática sobre o Traçado de Espiral.

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Lição nº 21/22 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Traçado de Polígonos Regulares Estrelados.

Pentágono Estrelado é a construção dos polígonos regulares estrelados, tendo como


base, a divisão da circunferência em partes iguais, originada pelo traçado das cordas
correspondentes a essas partes.

F I
A O M B
E

G H
D

Hexágono Estrelado é a divisão da circunferência em seis partes iguais, pelo método já


conhecido, unindo os pontos de duas em duas divisões, obtendo os polígonos cruzados.

C D

A B

F E

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Lição nº 23/24 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Traçado de Polígonos Regulares Estrelados.

Heptágono Estrelado é a divisão da circunferência em sete partes iguais, em que as


cordas são traçadas de duas em duas ou de três em três divisões de circunferência.

Octógono Estrelado é a divisão da circunferência em oito partes iguais, unindo os


pontos de duas em duas divisões ou de três em três divisões, obtendo o polígono.

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Lição nº 25/26 (Iº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I – Traçados de Tangente de Circunferência e Espiral.
Sumário: Revisão dos conteúdos ministrados ao longo do trimestre.

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Lição nº 27/28 (IIº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I - Concordâncias.
Sumário: Traçado de concordâncias.
Concordância é o enlace de uma linha com outra, quer seja entre uma recta e uma
curva ou entre duas curvas, unidas através de um arco de circunferência, cumprindo a
propriedade de tangência.
Para a construção de uma concordância segue-se os seguintes passos: Localizar os
centros, Traçar os arcos e Encontrar os pontos de tangências ou concordâncias, em que uma
linha passa a outra.

1 - Concordância de duas linhas rectas concorrentes através de um arco de raio dado;


Dadas duas linhas rectas concorrentes que formem entre si um ângulo recto, agudo ou
obtuso, sempre que se pretende uni-las através de um arco com um determinado raio R, utiliza-
se o seguinte método de construção:
- Determina-se o ponto O, centro de concordância, ponto que se deve encontrar à
distância R dos lados do ângulo de intersecção das rectas paralelas aos lados deste ângulo e que
distam de R deles.
- Para se construir as rectas paralelas aos lados do ângulo a partir de quaisquer dos
pontos destes lados, deve marcar-se com o compasso dois arcos de raio R e, seguidamente,
traçar-se uma tangente a eles.
Após isto, determina-se os pontos de concordância. Para isso, traça-se as
perpendiculares às linhas iniciais a partir do ponto O. A partir do ponto O, e servindo-nos dele
como centro, traça-se um arco de circunferência entre os pontos de concordância R requeridos.

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Lição nº 29/30 (IIº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I - Concordâncias.
Sumário: Traçado de concordâncias (Continuação).
- Concordância de duas rectas paralelas.
Dadas duas rectas paralelas e numa delas o ponto de concordância m, pode construir-se
a concordância da seguinte forma:
Determina-se o centro da concordância e o raio do arco. Para isso, a partir do ponto m
que nos foi dado, numa das rectas traça-se a perpendicular a esta até ela intersectar a segunda
recta no ponto n. O segmento de recta mn deve ser dividido ao meio. A partir do ponto O, que é
o centro da concordância, traça-se um arco de raio Om = On até aos pontos de concordância m e
n.

n
a

m
b
n

m
c

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- Concordância de dois arcos de circunferência de raio dado.
Dados dois arcos de raios R1 e R2, pode construir-se a concordância através de um
arco de raio dado, tendo em consideração que existem dois casos de concordância: exterior (por
fora) e interior (por dentro).
Em ambos os casos, os centros da concordância devem ser localizados de formas a que
se encontrem a uma distância dos arcos em causa igual ao raio do arco através do qual se faz a
concordância. Segundo a regra geral, os pontos de concordância encontram-se nas rectas que
unem os centros dos arcos concordantes.
Assim, apresentamos de seguida a ordem que se deve seguir para a construção para
ambos os casos de concordância (exterior e interior). Ver fig. Pág. 43.

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Lição nº 31/32 (IIº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I - Concordâncias.
Sumário: Traçado de concordâncias.
- Concordância interior.
- A partir dos centros O1 e O2, traça-se arcos auxiliares de raios iguais a R1 + R3, a
partir do centro O1, e R2 + R3, a partir do centro O2. A intersecção dos arcos auxiliares
determina o ponto O3, que é o centro da concordância.
- Unindo com rectas o ponto O1 com o ponto O3 e o ponto O2 com O3, encontra-se os
pontos de concordância m e n. A partir do ponto O3, e com um raio igual a R3, traça-se o arco
de concordância entre os pontos m e n. (Ver fig. Pág. 43).

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Lição nº 33/34 (IIº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I - Concordâncias.
Sumário: Traçado de concordâncias.
- Concordância exterior.
Utiliza-se as mesmas construções mas, desta vez, os raios dos arcos auxiliares são
iguais à diferença dos raios do arco dado e do concorrente, isto é, R3 – R1 e R3 – R2. Os pontos
de concordância p e k encontram-se no prolongamento das linhas que unem o ponto O3 com os
pontos O1 e O2. (Ver fig. Pág. 43).

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Lição nº 35/36 (IIº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: I - Concordâncias.
Sumário: Sólidos Geométricos

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Lição nº 37/38 (IIIº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: II – As Leis de Organização Plástica
Sumário: Introdução às Leis de Organização Plástica.
Leis, são normas, preceitos ou regulações que se estabelecem de acordo com estudos
feitos sobre certas características que regem determinados processos ou fenómenos da realidade
objectiva.
Em todas as culturas da humanidade e em todas as sociedades, os seres humanos têm
normas estabelecidas que regem e regulam os processos e fenómenos que lhes são comuns, e
que constituem leis de cumprimento obrigatório para uma melhor organização da vida. As
normas e leis são necessárias a qualquer sociedade, já que, sem elas, estas seriam anárquicas e
caóticas. Os processos e fenómenos dentro das artes visuais, entre elas, as artes plásticas, estão
regidos por um conjunto de normas que regulam a criação e a apreciação artística.
Leis de Organização Plástica, são normas, preceitos e regulações estabelecidas de
acordo com estudos feitos na área da psicologia e sociologia da arte, sobre factores constantes
em qualquer fenómeno visual e devem ser tidas em conta na criação de qualquer composição ou
obra dentro das artes visuais e em especial nas artes plásticas.
Estas leis que constituem os elementos e princípios do design consistem apenas em
algumas características previamente estudadas que tornam de certo modo um pouco mais
homogéneo o que por essência e natureza é heterogéneo.
Homogéneo que é composto de partes da mesma natureza ou idênticas. Heterogéneo
que é formado de partes de diferentes naturezas ou espécies.

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Lição nº 39/40 (IIIº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: II – As Leis de Organização Plástica
Sumário: Introdução ao Design.
Design é uma palavra inglesa, que em latim significa traçado, desenho estrutural,
projecto gráfico, designar, indicar, representar.
O design é um ramo das artes plásticas que se encarrega do estudo da estrutura e do
traçado das formas em termos de planificação ou projecto, quer seja comunicativo ou utilitário,
assim como as devidas implicações conceptuais e socioculturais.
Design Gráfico  se refere à área de conhecimentos e práticas profissionais específicas
relativas ao ordenamento estético-formal de elementos textuais e não-textuais que compõem
peças gráficas destinadas à reprodução com objectivo expressamente comunicacional.
Design Gráfico, tem como função a concepção de materiais gráficos para apoio a
comunicação, tais como: Rótulos, dísticos, etiquetas, cartazes, boletins, publicações, painéis
luminosos, etc.
O Designer gráfico é, convenientemente, um conhecedor e utilizador das mais variadas
técnicas e ferramentas de desenho.
A função de um designer gráfico é atribuir significados ao artefacto por meio de sua
aparência, em que o profissional induz o usuário a ver o artefacto de determinada maneira,
associando-lhe conceitos abstractos como estilo, status, identidade.
Os vários elementos visuais, conhecidos como Elementos do Design, são o vocabulário
que os artistas visuais usam para compor uma obra. Esses elementos no desenho como um todo
comumente se inter-relacionam, bem como se relacionam com a arte em que estão inseridos,
tais como: Forma, Área, Volume, Cor, Textura.

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Lição nº 41/42 (IIIº T) Data _____ / ______ / 20 ____.
Unidade: II – As Leis de Organização Plástica
Sumário: Funções e Tipos de Design (Aplicações ou Ramos do Design).
Três Tendências ou Funções marcam o design. Para tal, cada uma destas tendências está
presente em qualquer obra de design mas não de maneira equitativa.
A Função Estética, Plástica ou Semântica, refere-se ao estudo e concepção do design
desde o seu ponto de vista artístico, plástico, que contribui para uma melhor apreciação da obra,
desde o ponto de vista visual, e que de certo modo, trata de comunicar algum conteúdo
significativo para o sujeito.
A Função Prática ou Utilitária refere-se à componente que estuda a aplicação da
forma, assim como a utilidade de um objecto ou obra de design que se vai enquadrar na vida
quotidiana dos seres humanos de modo a reportar melhorias a alguma actividade específica ou a
sociedade em geral.
A Função Simbólica refere-se a uma componente muito significativa para o ser
humano, já que se relaciona com os significados emocionais que tem para o sujeito uma forma,
uma estrutura, uma combinação cromática e até as designações que se atribuem a um objecto ou
obra de design.
- Diferentes Tipos de Design (Aplicações ou Ramos do Design).
Design Têxtil, ocupa-se de estudo e a criação de objectos e peças para a satisfação de
uma das necessidades vitais do homem que é o vestuário e os sues acessórios.
Design Decorativo, ocupa-se da concepção e confecção de obras que contribuem para
complemento ornamental de diversas áreas da nossa vida quotidiana.
Design Mobiliário, destina-se ao estudo para a confecção de um dos componentes
mais importantes da vida social do ser humano: mesas, cadeias, camas, etc.
Design Industrial, destina-se ao estudo projecção concepção de engenhos industriais
(motores, máquinas, meios de transportes, etc.).
Design Mecânico, destina-se para projecção, concepção e confecção de peças para apoio aos
engenhos mecânicos (carroçarias de automóveis, etc.).

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Lição nº 43/44 (IIIº Trim.) Data ____ / _______ / 20 ____.
Unidade: II – As Leis de Organização Plástica
Sumário: Trabalho Prático sobre Tipos de Design.

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Lição nº 45/46 (IIIº T)
Unidade: II – As Leis de Organização Plástica
Sumário: Design Decorativo e Ilustrativo.
A decoração e a ilustração são manifestações das artes plásticas muito utilizadas na
sociedade contemporânea para vários fins.
O design decorativo ou simplesmente decoração: consiste em as obras ou composições
com objectivo de decorar, enfeitar ou embelezar outra obra, espaço, objecto ou máquina já feita.
A decoração é uma especialidade ou procedimento levada a cabo em obras
arquitectónicas, interiores e exteriores, em obras de porcelana, veículos, móveis, para
complementar um conjunto já existente, com o objectivo de melhorar o seu aspecto visual aos
olhos do observador.
Para decorações podem ser utilizados como materiais tintas para pintura, papel colorido,
cintas, flores, jarros, luzes, tiras de madeira, tecidos, ou concreto (massa de cimento).
Antes de levar a cabo uma obra decorativa, devemos ter em conta dois grandes
factores: as características do meio sobre o qual vamos decorar e os objectos ou tema da obra
decorativa que vamos levar a cabo.
Os preceitos que devemos considerar para tal são: o tipo e género do suporte ou meio a
decorar, a sua estrutura, composição, materiais e cores implícitas.
Se o objectivo for decorar uma obra arquitectónica, devemos saber qual é o seu género,
se é civil, militar, religiosa, fúnebre ou artística e decorá-la em concordância com tal género,
sem perder de vista os fins temporais e temáticos da obra decorativa.
AS DECORAÇÕES EFÉMERAS, são aquelas que se fazem para actividades com um
tempo de duração muito curto, ou seja, são circunstanciais, e demoram apenas algumas horas ou
mesmo dias.
Exemplos: recreativas ou festivas; solenes; comemorativas; fúnebres, etc.
AS DECORAÇÕES TEMPORAIS, são as que se levam a cabo em locais que
necessitam permanentemente de decoração, mas, pelo carácter variante do ser humano têm que
ser temporal ou periodicamente renovadas para que não sejam monótonas e, aborrecidas.
Exemplos: as decorações de gabinetes, as decorações domésticas ou de interior, as decorações
de espaços para exibições, etc.
AS DECORAÇÕES PERMANENTES OU DEFINITIVAS são aquelas em que a sua
concepção esta implícita também na concepção ou fabricação da obra ou suporte onde esta será
levada a cabo, e a sua eliminação implica pelo menos uma mudança de concepção.

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Exemplos: arquitectónicas, interiores ou exteriores; As decorações em cerâmica ou em
porcelana, etc.

Lição nº 47/48 (IIIº Trim.) Data: _____ / ______ / 20 ___.


Unidade: II – As Leis De Organização Plástica
Sumário: O DESIGN ILUSTRATIVO
O Design Ilustrativo ou simplesmente ilustração, é uma das manifestações das artes
plásticas levada acabo para enfatizar, explicar, esclarecer ou clarificar um conteúdo
determinado, através de imagens que ilustram ou se referem ao tema em questão, com objectivo
de torná-lo mais compreensivo.
Esta manifestação é geralmente levada a cabo em publicações escritas, tais como livros,
revistas e jornais, embora possa empregar-se em folhetos comemorativos, informais ou
eventuais. Os preceitos fundamentais que devemos ter em conta são:
O Conteúdo da Obra Escrita: deve-se ter em conta este pormenor para se saber
exactamente o que se vai ilustrar, de modo a seleccionar uma estrutura formal, ou seja um
conjunto de formas estruturadas de modo a comunicar de maneira sintética o conteúdo referente
a parte da obra que vamos ilustrar.
O Tipo ou Género da Obra Escrita: deve ser tido em conta para saber qual o género e
estilo pictórico ou artístico. Esta concordância não deve ser forçada, mas geralmente é mais
eloquente e expressiva, ou seja, mais convincente quando utilizamos estilos artísticos que se
relacionam com o tipo e género das obras escritas.
Exemplos:
Se vamos ilustrar uma obra poética, geralmente a abstracção e o surrealismo são os
estilos mais apropriados, já que por essência combinam de maneira eficaz com a poesia. Em
prosa vamos ilustrar uma épica o género romantismo e realismo ajustam-se perfeitamente pela
sua grandiloquência e dramatismo característicos, respectivamente.
Uma novela de amor pode resultar melhor ilustrada com um estilo como classicismo ou
o neoclassicismo, pela primazia dada à beleza formal na figura humana, típica destes estilos.
Para ilustrar um ensaio científico pode ser muito apropriado o estilo hiperrealista, pela maneira
quase perfeita com que trata as formas visuais.
Para cenas humorísticas enquadram-se muito bem o género caricaturesco e a arte pop
que podem acentuar bastante a mensagem contida nos textos, pelo humor implícito do primeiro
e a frescura e flexibilidade formal característica da segunda. (Pág. 32-39 – Manual 8ª)

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Lição nº 49/50 (IIIº Trim.) Data: _____ / ______ / 20 ___.
Unidade: II – As Leis De Organização Plástica
Sumário: Princípios do Design (Continuação).
Ritmo é uma sequência ou sucessão temporal ou espacial de motivos e intervalos que se
repetem numa proporção determinada.
O Ritmo é um período aplicável a quase todas as esferas da vida, entre elas destacam-
se: o coração humano, a caminhada marcando passos, na música. Existem ritmos biológicos, de
produção, geológicos, pluviométricos, meteorológicos, comerciais, respiratórias, etc.
Cada ritmo comunica uma mensagem determinada, independentemente da área da
realidade que seja.
Nas Artes Plásticas, o Ritmo consiste numa sequência ou repetição espacial de formas
visuais em determinados intervalos.
- Tipos de ritmos
Existem vários tipos de ritmos: Ritmo Regular ou Uniforme, Irregular ou Não
Uniforme, Progressivo, Radial e Oculto
Equilíbrio consiste no grau de repouso e estabilidade visual das formas de uma
composição determinada. O equilíbrio obtém-se pela distribuição das formas de uma
composição, de modo a que as mesmas se compensem mutuamente a partir de um eixo
imaginário, ou não, dando lugar a um estado de equilíbrio.
Ênfase é um princípio do design que se obtêm quando através das formas, das cores,
do tipo de composição ou através dos princípios do design desde o ponto de vista apreciativo,
constituindo um ponto de interesse que ressalta a vista do observador, utilizada com intenções
comunicativas.
A Unidade como princípio do design, é o grau de relacionamento e homogeneidade
formal, temática, cromática, estrutural e conceptual que deve apresentar qualquer composição
ou obra de arte dentro das artes plásticas. A Unidade é um princípio imprescindível no design,
nas artes plásticas e em todas as outras artes. Uma obra sem unidade, carece de terminação e
torna-se menos agradável à vista do observador. É o princípio que determina o que é que está a
mais ou está em falta numa obra de arte.

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Lição nº 51/52 (IIIº Trim.) Data: _____ / ______ / 20 ___.
Unidade: II – As Leis De Organização Plástica
Sumário: Trabalho Prático sobre Princípios de Design.

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Lição nº 53/54 (IIIº Trim.) Data: _____ / ______ / 20 ___.
Unidade: II – As Leis De Organização Plástica
Sumário: Procedimento sobre o design (Actividade Prática).
1 - Faz a distinção entre Leis e Leis de Organização Plástica?
2 – O que é Design?
3 - A que se refere o Design Gráfico  
4 - Que função tem o Design Gráfico,
5 – Qual é a função de um designer gráfico?
6 – Quais são as três tendências ou funções do design?
7 - Cita os tipos de design que estudaste?
8 - Faça uma representação prática da função estética.

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