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Serviço Público Federal

Universidade Federal da Bahia


Faculdade de Arquitetura
Dept. das Geometrias de Representação

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EXERCÍCIOS DE GEOMETRIA PLANA – PARTE 2 CONCORDÂNCIA

2.7 - CONCORDÂNCIA
DIFICILMENTE ENCONTRAMOS NOS OBJETOS QUE MANUSEAMOS,
QUINAS E ARESTAS VIVAS, ELES GERALMENTE TÊM UM CONTORNO
SUAVE, O QUAL AGRADA O NOSSO TATO. ISTO NADA MAIS É QUE O
ESTUDO E A APLICAÇÃO DE CONCORDÂNCIA, QUE, POR SUA VEZ, É UMA
APLICAÇÃO DIRETA DE TANGÊNCIA.

SE OBSERVARMOS O CONTORNO DO MEIO FIO EM UMA ESQUINA OU AS


ESTRADAS E VIAS EM GERAL, VEREMOS A APLICAÇÃO DIRETA DE
CONCORDÂNCIA ENTRE ARCOS E TAMBÉM ENTRE RETAS E ARCOS.

EXISTE CONCORDÂNCIA ENTRE UMA RETA E UM ARCO OU ENTRE DOIS


ARCOS, QUANDO ELES SE UNEM FORMANDO UMA LINHA CONTÍNUA SEM
QUINAS, SALIÊNCIAS OU REENTRÂNCIAS.

REGRAS DE CONCORDÂNCIA

DOIS ARCOS – estão em concordância num ponto qualquer T, quando eles admitem uma
tangente comum. Nesse caso, os centros dos dois arcos e o ponto T estão alinhados na
mesma reta.

T t
O1 O2 O1
raio

T
UM ARCO E UMA RETA- estão em concordância num ponto T, quando a reta é tangente
ao arco neste ponto.

06) CONCORDAR DUAS SEMI-RETAS PARALELAS DE MESMO SENTIDO,


POR MEIO DE DOIS ARCOS EM CONCORDÂNCIA.

Sejam as duas semi-retas AB e CD.


Traçar por B e D as perpendiculares r e s;
Construir o segmento BD e achar o seu ponto médio E;
Passar por E uma paralela à AB e CD (reta t);
Com centro em E, e raio EB, achar o ponto F, sobre t;
Traçar um perpendicular à BD passando por F, determinando em r o centro O1 e em
s o centro O2, dos arcos procurados.
Constroem-se os arcos BF, com centro em O1 e DF com centro em O2.

s
O2

A B

O1 t
E F

C D

07) CONCORDAR DUAS RETAS CONCORRENTES POR ARCOS DE RAIOS


ARBITRÁRIOS.

Sejam as retas t e s, convergentes no ponto V;


Com centro em V, e abertura qualquer, traçar um arco determinando C e D sobre as
retas t e s;
Achar a bissetriz do ângulo formado entre t e s (reta r );
Pelo ponto C traçar uma perpendicular à s, determinando O1 sobre r;
Com centro em B e abertura qualquer, repete-se o processo determinando E e F;
Por E, traçar uma perpendicular à r, determinando O2 sobre t;
Com centro em O1 constrói-se o arco CD e com centro em O2 o arco EF.

E
t C
O1 3 O2
V r
p
p
s D
F
10) CONCORDAR DUAS RETAS s E t, PERPENDICULARES ENTRE SI, COM
UM ARCO DE CICUNFERÊNCIA DE RAIO = 25 MM.

Sejam as duas retas s e t.


Traçar o arco AVB e traçar a bissetriz do ângulo V.
Traçar as retas perpendicu-lares pelos pontos de tangência A e B.
No encontro das retas perpendiculares como a bissetriz determinaremos o centro O1.
Traçar a circunferência de raio= O1B = O1A.

p btz
A O1

s
V B
p

11a) CONCORDAR O ARCO AB COM DOIS OU MAIS ARCOS


(CONCORDÂNCIA DIRETA E REVERSA), rAB=20mm.

Seja o arco AB.


Traçar a partir do centro do arco AB a semi-reta O1t.
Sobre t, marcar os centros dos arcos. Concordância Direta

A
A
O5 O6 O7 O8 t
O4 O3 O2 t O1 B
O1 B

Sobre t, marcar os centros dos arcos. Concordância Reversa


12a – CONSTRUIR UMA LINHA CURVA COM ARCOS DE SENTIDO
CONTRÁRIO, CONHECENDO-SE OS SEUS CENTROS: O1O2 = 3,0cm; O2O3 =
4,5cm; O3O4 = 5,0cm. SABE-SE QUE r1=1,5 cm.

Sobre a reta suporte t, marcar o centro O1.


A partir de O1, marcar os demais centros: O2, O3, e O4.
Com raio r1 = 1,5cm traçar o arco determinando R, o ponto de tangência, sobre t.
Centro em O2, raio O2R, traçar seu arco e determinar S.
Centro em O3, raio O3S, traçar seu arco e determinar T.
Centro em O4, raio O4T, traçar seu arco.

r1 R T t
O1 O2 S O3 O4

13a – CONCORDAR O ARCO CD, DADO SEU CENTRO O1 COM OUTRO DE


SENTIDO CONTRÁRIO PASSANDO PELO PONTO P (rCD = 20 mm).

Dado o centro O e o ponto P, traçar o arco CD, a partir do seu centro O e raio
r=20mm.
Traçar a semi-reta Ot.
Ligar DP e traçar sua mediatriz.
No encontro da mediatriz com a semi-reta Ot determinar O1. Traçar o arco.

C
mdz
C
D t mdz
O O1 P2
D t
O O1
P
P1

r
DADO UM SEGUNDO PONTO P2,
CONCORDAR OUTRO ARCO.
O2
14a – CONSTRUIR UMA LINHA CURVA, UTILIZANDO OS ARCOS DADOS:
ARCO AB (r1 = 3,0cm; α1 = 30°); ARCO CD (r2 = 4,0 cm; α2 = 60°); ARCO EF (r3 =
3,0 cm; α3 = 45°).

O Raio = 3,0 cm
O Raio = 4,0 cm D O Raio = 3,0 cm F
Por uma reta t, marcar o centro O1.
Centro em O1, raio = 3,0 cm, traçar a circunferência, determinando o ponto B.
Como o ângulo de 30°, traçar a semi-reta O1s, determinando o ponto A.
Definir o arco AB.
Sendo C≡B, marcar O2 sobre t, a partir de B, com raio r2.
Sobre t, a partir de B, com raio r2, marcar O2.
Centro em O2, ângulo de 60°, determi-nar D.
Definir o arco CD.
Sendo E ≡ D, determinar o centro O3 no prolongamento da semi-reta O2D, com o
raio r3.
Centro em O3, traçar a circunferência.
Centro em O3, ângulo de 30°, determinar F sobre a circunferência.

s
A

t
O1 B C O2

E D

O3
15a – CONCORDAR, POR MEIO DE UMA RETA, DOIS ARCOS DE
CIRCUNFERÊNCIA, SENDO DETERMINADOS OS PONTOS DE TANGÊNCIA
OU DE CONCORDÂNCIA. DADOS r1 = 3,0 cm E r2 = 4,0 cm.

Traçar as circunferências.
Traçar o segmento O1O2.
Sobre este segmento determinar o ponto P.
Traçar a mediatriz de O1P e PO2.
Determinar M1 e M2.
Centro em M1, raio M1O1, determinar T1.
Centro em M2, raio M2O2, determinar T2.
Ligar dois arcos por meio de uma reta.

O2

T1 M2

P
M1

O1 T2

O2

T1 M2

P
M1

O1 T2
Utilizando CENTRO DE SEMALHANÇA – interno ou externo.

15) Concordar por meio de uma reta, dois arcos de circunferência de sentidos
inversos, sendo dado os raios r1 = 3,0 e r2 = 2,0 e sabendo-se que O1O2 = 9,0 cm.

Achar a tangente comum por dentro – CSI


Achar a tangente comum por fora - CSE

Ligar O1 e O2 e traçar as circunferências.


Achar M (pt médio entre O1 e O2).
Centro em O1 e raio O1A + O2B (soma dos dois raios), traçar a circunferência maior.
Centro em M e raio MO1 determinar sobre a circunferência maior os pontos T e T1.

O2
B
M
A

O1

T1

Ligar O1 a T e T1 e em seguida determinar T2 e T3 .


Por O2 passar // a O1 T e O1T1 (sentidos contrários) e em seguida definir T4 e T5 .
Retas Possíveis T3T4 e T2T5 (CSI – Centro de Semelhança Interno) .

T4
T

O2
T2 CSI B
M
T5
A

O1

T3

T1
Concordar por meio de uma reta, dois arcos de circunferência de sentidos inversos,
sendo dado os raios r1 = 2,0 e r2 = 3,0 e sabendo-se que O1O2 = 9,0 cm.
Achar a tangente comum por dentro – CSI
Achar a tangente comum por fora - CSE

Ligar O1 e O2 e traçar as circun-ferências.


Achar M (pt médio entre O1 e O2).
Centro em O2 e raio r2 – r1 (diferença entre os dois raios), traçar a circunferência
menor.
Centro em M e raio MO2 determinar sobre a circunferência menor os pontos T1 e
T2.

T1

O2

T2
M

O1

Ligar O2 a T1 e encontrar T3. Ligar O2 a T2 e encontrar T4.


Por O1 passar // a O2 T3 e achar T5 e // a O2T4 achar T6.
Retas Possíveis T5T3 e T4T6 (CSE – Centro de Semelhança Externo) .

T3
T1

O2

T5 T2
M
T4
O1

T6
Dados duas circunferências com centros O1 e O2 e r1 = 3,0 cm e r2 = 1,5 cm,
concordar as duas por meio de um arco (O1O2 = 7,0 cm).
Concordância Interna
Concordância Externa

Marcar os centros O1 e O2 e as circunferências.


Determinar sobre a circunferência de maior o ponto de concorrência P.
Ligar O1 com P definindo a semi-reta O1t.
Centro em P, raio r2 traçar uma circunferência auxiliar e definir os pontos A e A1.

Concordância Interna - (arco menor) escolher A.


Concordância Externa - (arco maior) escolher A1.

Ligar AO2 e traçar a sua mediatriz.

A1
P

A
O1 O2

Na interseção da mediatriz com t achar O3, centro do arco concordante.


Ligar O3O2 e determinar P1 ponto de concordância na circunferência menor .
Centro em O3 raio O3P = O3P1, traçar o arco.

O3
Concordância Interna -
(arco menor) escolher A.
A1
P
P1
A
O1 O2
Concordância Externa -
(arco maior) escolher A1. O3

A1
P
A
O1 O2

P1

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