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NAVEGANTES- SC
NAVEGANTES – SC.
Maio -2015
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NB5 INCORPORADOR A LTDA
Avenida Nicomedes Alves dos Santos, n.º 1205, Morada da Colina,.
Sistema de esgotamento sanitário
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SUMÁRIO
3. DADOS DO EMPREENDEDOR
4. APRESENTAÇÃO
5. TRABALHO PROPOSTO
6. SISTEMA PROPOSTO
7. MEMÓRIA DE CÁLCULOS
15. ORÇAMENTO
16. DESENHOS
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3 - DADOS DO EMPREENDEDOR
NB5 INCORPORADORA LTDA
CPF/MF sob o n.º 17.401.406/0001-89
Avenida Nicomedes Alves dos Santos, n.º 1205,
Morada da Colina,
Uberlândia,
Bairro: Brasil
4 - APRESENTAÇÃO:
O Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank localizado no perímetro urbano
Navegantes, criado para assentar residencial,comerciais, público e industrial de pequeno e
medio portes, aprovado pelo Departamento de Engenharia da Prefeitura Municipal de
Navegantes, onde seu empreendedor realizará todas as obras de infra-estrutura, tais como:
5 – TRABALHO PROPOSTO
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nivelamentos topográficos semicadastrais, complementados por vistorias locais e
informações fornecidas pelo empreendedor.
O projeto foi elaborado com base nas normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas ,apresentar soluções técnicas e dimensionar o Sistema de Esgotamento Sanitário
e tratamento do Empreendimento proposto, em estrito acordo com as Normas, tendo sido
observadas a última edição em vigor, as quais são enumeradas abaixo:
ABNT
NBR 7362: Tubo de PVC rígido com junta elástica para esgoto;
NBR 9648: Estudos de concepção de sistemas de esgoto sanitário;
NBR 9649: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;
6 – SISTEMA PROPOSTO:
6.1 – Rede Coletora de Esgoto
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A rede coletora de esgoto foi projetada em linhas simples, sendo instaladas no passeio das
ruas e serão executadas em tubos PVC para esgoto.
O Projeto Básico do Módulo de Tratamento de Esgotos para a vazão média de 10,0 L/s
compreende:
A Estação Elevatória de Esgoto foi projetada com a função de recalcar os esgotos coletados
as sub-bacia até o ETE- Estação de tratamento de esgoto Projetada, A Estação Elevatória de
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Esgoto será do tipo subterrâneo, equipado com conjunto motobomba submersíveis, sendo
um para reserva e/ou rodízio,inversor, medidor de Nível Ultrassônico.
A linha de recalque da estação elevatória final foi projetada em três trechos. O primeiro de
10,0 m, em tubos DN150 mm, onde foi projetada uma redução para DN100 mm com
extensão aproximada de 4,00 m, no segundo trecho, sendo ambas as tubulações em ferro
fundido. A partir deste ponto, para o terceiro trecho, foi projetada uma ampliação para DN150
mm e extensão aproximada de 8,00m, também em ferro fundido, para interligar a elevatória
final com o tratamento preliminar. No trecho da linha de recalque com DN100 mm foi
projetado um medidor eletromagnético.
7 - MEMÓRIAS DE CALCULOS:
7.1 – REDE COLETORA DE ESGOTO
7.1.1 - Parâmetros de cálculos:
Sub-bacia 1 a 5
Números de lotes ( ligações ) do Loteamento ( N ): 1308 Unidades sendo;
Lotes Quantidade Economias Populações
Residenciais 902 902 3608
Residencial (prédiais) 3 100 400
Comerciais 323 323 1615
Publicos 6 6 240
Industriais 74 74 2960
Totais 1308 1405 8833
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População a ser atendida no final do plano: 8833 habitantes;
Coeficiente do dia de maior consumo ( K1 ) = 1,20;
Coeficiente da hora de maior consumo ( K2 ) = 1,50;
Coeficiente da hora de menor consumo ( K3 ) = 0,50;
Coeficiente de retorno água/esgoto ( C ) = 0,80;
Taxa de infiltração mínima ( tim ) = 0,00011 l / ( s x m );
Consumo per capta (água) por habitante ( q ): 150 l / ( dia x hab );
Extensão da rede coletora ( L ) = 28756 m
Velocidade máxima = 5,0 m/s
Coeficiente de rugosidade ( Manning ) = 0,013( PVC )
Tensão Trativa mínima = 1,0 Pa
Diâmetro mínimo = 150 mm
Lâmina d'água máxima ( y / D ) = 75%;
7.1.2 - Dimensionamento
O tipo de dimensionamento escolhido é o “escoamento em canal” ou “lâmina livre”, sendo as
fórmulas básicas de dimensionamento enumeradas a seguir:
- Fórmula de Manning
Rh2 / 3 I
V
n
sendo que:
V = velocidade em m/s;
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Rh = raio hidráulico, em m;
I = declividade em m/m;
n = coeficiente de atrito
- Tensão Trativa
T Rh I
sendo que:
T = tensão trativa em Pa (10 Pa = 1,0 Kgf/ cm2);
= peso específico da água ( = 104 N/m3);
Rh
= raio hidráulico, em m;
I = declividade em m/m;
QUADRO DE VAZÃO
VAZÕES
POPULAÇÃO (hab)
DOMÉSTICA TOTAL
TIPOS DE
LOTES Q. Q Q.
QUANTIDAD PORC POR L/hab Q. Q. INF Q. Q.
TOTAL MÉDI MÁX. MÁX.
E DE LOTES LIGAÇÃO x dia) MÍN MÍN MÉD
A HOR HOR
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FÓRMULAS
Q. Doméstica C = 0,80
Q. mín= Q média x K3 K1 = 1,20
Q. média= ( Pop x At x q x C ) / 86400 K2 = 1,50
Q. máx.
K3 = 0,50
hor= Q méd x K1 x K2
Q. Total
Q. INFILTRAÇÃO
Q= 0,00011 x L 3,16
L= 28.769 m
TS = V_ e TD = ___V___
Qa Qb – Qa
Vazão Máxima
Na verdade o tempo de descida na condição de vazão máxima tende a ser equivalente ao
tempo de duração da vazão máxima, a tendência ao infinito é apenas uma consideração de
natureza matemática, sem aplicação prática.
Número de partidas/hora
No caso mais desfavorável tem-se: 6 vezes
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Onde:
Q = N x I x q x K1 x k2 x C + qi e qi = Tim x L
n x 3.600
onde:
Coeficiente do dia de maior consumo ( K1 ) = 1,20;
Coeficiente da hora de maior consumo ( K2 ) = 1,50;
Coeficiente da hora de menor consumo ( K3 ) = 0,50;
Coeficiente de retorno água/esgoto ( C ) = 0,80;
Taxa de infiltração mínima ( tim ) = 0,00011 l / ( s x m );
Velocidade máxima = 5,0 m/s
Coeficiente de rugosidade ( Manning ) = 0,013 (PVC )
Tensão Trativa mínima = 1,0 Pa
Diâmetro mínimo = 150 mm
Lâmina d'água máxima ( y / D ) = 75%;
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VAZÕES
POPULAÇÃO (hab)
DOMÉSTICA TOTAL
TIPOS DE
LOTES Q Q.
QUANTIDADE PORC POR L/hab Q. Q. Q. INF Q. Q.
TOTAL MÁX. MÁX.
DE LOTES LIGAÇÃO x dia) MÍN MÉDIA MÍN MÉD
HOR HOR
902 4 3608 150 2,51 5,01 9,02 3,16
Residenciais
3 (3X100)X4 400 150 0,28 0,56 1,00 3,16
Residencial
(prédiais)
323 4 1615 80 0,60 1,20 2,15 3,16
Comerciais
6 40 240 80 0,09 0,18 0,32 3,16
Publicos
74 40 2960 80 1,10 2,19 3,95 3,16
Industriais
1308 88 8823 540 4,57 9,13 16,44 3,16 7,73 12,29 19,60
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LOTEAMENTO CIDADE
ADMINISTRATIVA
SISTEMA : SMARTCITY NEW BANK
ELEVATÓRIA NEW
ELEVATÓRIA : BANK
VALOR DE K
DIÂMETRO 0,075 m 7,40
PERDA DE CARGA LOCALIZADA (m) 2,36
PERDA DE CARGA CONTÍNUA (m) 1,62
ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL(m) 16,98
BOMBA SELECIONADA - INÍCIO DE PLANO
FABRICANTE FLYGT
MODELO ( SUBMERSÍVEL )
ROTOR (mm)
ALTURA DE SUBMERGÊNCIA MINÍMA DA BOMBA (m) 0,30
POTÊNCIA (cv)
PONTO VAZÃO DA BOMBA (l/s) 19,60
ALTURA MANOMÉTRICA
OPERAÇÃO (m.c.a.) 16,98
RENDIMENTO -n (%) 50
POTÊNCIA CONJUNTOS MOTO BOMBA - ( Q x AMT / 75 x )
ACRÉSCIMO PARA FOLGA DOS MOTORES ELÉTRICOS (%) 5
POTENCIA CONJUNTOS MOTO BOMBA - (cv) 9,32
POTENCIA INSTALADA(cv) 12,66
DADOS PARA O CÁLCULO DO POÇO DE SUCÇÃO
TEMPODE CICLO (min.) 10
VAZÃO DA BOMBA (m3/min) 1,18
NÚMERO DE BOMBAS EM OPERAÇÃO 1
NÚMERO DE BOMBAS INSTALADA 2
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7.2.5.4 Cálculo da perda de carga contínua
Adotando-se a expressão de Hazen-Willians, o coeficiente de rugosidade do tubo “C”=120
para o trecho da linha de recalque em tubos PVC DN100 e “C”=100 para o barrilete de
recalque em tubos F°F° DN80, determinamos as perdas de cargas contínua, conforme tabela
abaixo:
10,64 Q1,85 L
hf 1 (1)
C 1,85 D 4,87
hf1 = perda de carga contínua
7.2.5.5 - Cálculo da perda de carga localizada
As perdas de carga localizadas serão determinadas através da expressão:
hf = K x (V2 / 2g)
hf = perda de carga em m
K = coeficiente obtido experimentalmente para cada peça
V = velocidade em m/s
g = aceleração da gravidade m/s2
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7.2.5.8.2 – Dimensionamento do Conjunto motobomba
Conjunto Motobomba Submersível
Conjunto motobomba submersível, em ferro fundido, a recalcar esgoto bruto, a ser instalada
em poço úmido, conforme características do projeto para atender a vazão 70,56 m³/h a 17,00
mca.
Os painéis elétricos (QCM, QGBT, QICA), deverão ser confeccionados atendendo a Norma
Regulamentadora Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR-10. Os projetos
executivos deverão ser apresentados à SAAE para aprovação, antes da montagem dos
painéis. Os equipamentos para o acionamento e automação devem atender as
características dos itens 7.2.6.1 e 7.2.6.2 respectivamente. A unidade será também
contemplada de um Grupo Gerador de energia eletrica trifásico, 220 Volts,20 kVA, que terá
partida/parada automática na ausência/retorno de energia elétrica da concessionária para
manter os conjuntos motobomba sempre funcionado, salvo na ausência de líquido no poço
de sucção. Este Gerador deverá ser intertravado, com a energia da concessionária, elimando
assim qualquer possibilidade de funcionamento, enquanto houver energia presente da
concessionária.
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7.2.6.1 – Características mínimas do Inversor de Frequência
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Medidor de nível ultra-sônico a 2 fios, para medição de nível de líquidos (esgoto), “Invólucro
plástico PBT 2 ½” NPT, faixa de medição: 0.25 a 6 metros (“10” a 20 FT) PVDF, conexão ao
processo: rosca de “2” NPT ANSI/ASME B1.20.1, comunicação de saída: 4 a 20 mA.
Certificação: uso geral (CSA US/C, FM, CE, C-TICK). Operação em ambiente interno (em
poço de sucção), grau de proteção IP68, -segmentos, alfa-
numérico, ângulo de emissão: 10°, exposto a temperaturas de processo (contínua): +10ºC a
+70°C. Características Elétricas: Alimentação: 220 VCA ou 24 VDC incluso fonte externa.
O Projeto Básico do Módulo de Tratamento de Esgotos para a vazão média de 10,0 L/s
compreende:
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Biofiltro para tratamento de odores;
Administração / Laboratório; e,
Sala Elétrica
Vazão de infiltração:;
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Coeficiente de produção de lodo aeróbio Y = 0,75 kgSST/kgDBO5 reduzida
o esgoto afluente à ETE de Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank será
tratado em nível secundário mais eficiente, pela associação de reatores anaeróbios tipo
UASB, filtros biológicos.
A eficiência de um sistema de tratamento de esgotos e os benefícios que ele pode propiciar,
dependem não somente do processo escolhido e aplicado mas, principalmente, dos
parâmetros e critérios de projeto adotados, dos cuidados construtivos e dos procedimentos
operacionais.
Será lançado no copo existente dentro do empreendimento de vazão media de 100,00 .l/s
10.2 - CONCEPÇÃO
Este tipo de sistema de alta taxa via processos biológicos é de grande confiabilidade, pois se
adapta muito bem ao nosso clima, não produz nenhum impacto ambiental, pois não libera
maus odores nem produz ruídos, não utiliza produtos químicos e sua manutenção e
operação são bastante simples.
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Praticamente toda a matéria orgânica é transformada no reator em biogás pelas bactérias
anaeróbias e removida complementarmente no filtro biológico. O resultado final é um efluente
clarificado com ótimas características fisico-químicas e microbiológicas.
O biogás produzido pelo reator anaeróbio, notadamente o metano (CH4), é coletado acima
do RAFA por um dispositivo dissipador e/ou corta-chamas e queimado, se necessário, ou
simplesmente disperso na atmosfera acima do teto do reator.
É aquele que acontece antes do reator e que neste caso está localizado fora da área da
ETE. Destina-se a separar os sólidos grosseiros e areia e pedregulhos presentes no esgoto.
É composto no caso de uma grade com espaçamento de 1 (um) centímetro entre as barras,
posicionada na chegada do esgoto e da caixa de areia, que favorece a retenção da mesma
devido à sua extensão e à barreira imposta pelo vertedor triangular. Daí, o esgoto flui para o
poço de sucção para ser bombeado para o RAFA.
Duas grades seriadas, uma fina com espaçamento livre entre barras de 12,5 mm e outra
ultrafina com espaçamento livre entre barras de 6 mm;
Material de fabricação: não oxidável, como ligas de aço, ligas plásticas ou alumínio.
Desarenador
Desarenador tipo canal, de velocidade constante, com remoção mínima de 95% (noventa
e cinco por cento) em massa das partículas com diâmetro igual ou superior a 0,2 mm
(densidade de 2,65);
Número de unidades: 02, sendo um de reserva;
Vazão de dimensionamento: máxima horária e verificação para a vazão máxima de
bombeamento;
Taxa de escoamento superficial compreendida entre 600 e 1.000 m 3/m2.d, para a vazão
máxima;
A seção transversal deve garantir uma velocidade de escoamento igual a 0,30 m/s, mais
ou menos 20%; e,
No fundo e ao longo do canal deve ser previsto espaço para a acumulação do material
sedimentado.
10.2.3 – RAFA-FB
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Os gases produzidos nas reações de transformação da matéria orgânica pelas bactérias
metanogênicas são separados do meio liquido pelo separador trifásico, que os direciona para
a parte central superior, onde são coletados para o queimador com dispositivo corta-chamas
(2) ou, como no caso, simplesmente dispersos na atmosfera, pois a relação
produção/dissipação é muito pequena. O defletor localizado imediatamente abaixo do
separador, evita com que os gases cheguem até o anel superior do reator. Isto favorecendo
a decantação e por conseguinte a separação do material sólido do esgoto do meio líquido.
O lodo decantado acumula-se no fundo do reator e é digerido e estabilizado. Após
determinado tempo de residência (“idade do lodo”) e ter atingido certo volume, é descartado
hidraulicamente através de tubulação de fundo (7) para o leito de secagem. Depois de seco é
raspado e pode ser utilizado como condicionador de solos.
O efluente do RAFA que percola pelo filtro, sofre a ação das bactérias aderidas à superfície
do material inerte e alojadas em seus interstícios e a influência de fenômenos físico-
químicos, que são responsáveis pela estabilização complementar da matéria orgânica e pelo
aumento da clarificação do efluente final. O filtro pode ser também esgotado e retro-lavado,
caso necessário.
Os amostradores (10) permitem a verificação da formação da camada de lodo digerido, e a
coleta de material do interior do reator para realização de análises laboratoriais de
parâmetros que irão auxiliar na operação e monitoramento do sistema.
O tubo de esgotamento (9), que no caso do RAFA em questão é o mesmo do descarte de
lodo, serve para esvaziar por completo o reator para eventual manutenção.
A comporta (8) permite inspeção para manutenção periódica interna. A inspeção na parte
superior (3) é usada para a retirada regular de sobrenadante (escuma) que se forma na
superfície. O suspiro (4) propicia a saída e entrada de ar, assegurando o funcionamento
hidráulico.
Tempo de detenção para vazão média: THDmédio entre 7,5 e 9,5 horas;
Profundidade útil: H entre 4,5 e 5,0 m;
Velocidade ascensional para vazão média: vmédia entre 0,5 e 0,7 m/h;
Velocidade ascensional para vazão máxima: vmáxima ≤ 1,1 m/h;
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Velocidade média nas aberturas para o decantador: vab,média ≤ 2,3 m/h;
Velocidade máxima nas aberturas para o decantador: vab,máxima ≤ 4,0 m/h;
Taxa de aplicação média no compartimento de decantação: TASmédia ≤ 0,8 m/h;
Taxa de aplicação máxima no compartimento de decantação: TASmáxima ≤ 1,2 m/h;
Tempo de detenção hidráulica médio no compartimento de decantação: TDH dec,médio ≥ 1,5
h; e,
Tempo de detenção hidráulica mínimo no compartimento de decantação: TDH dec,mínimo ≥
1,0 h.
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Previsão de câmara de amostragem de lodo, localizada externamente ao reator, em altura
que possibilite o fácil acesso do operador, junto a qual foram posicionados todos os
registros de amostragem de lodo:
- As dimensões desta câmara deverão possibilitar a colocação de recipientes de amostragem
de lodo em seu interior (baldes de 5 a 10 litros);
- O fundo da câmara de amostragem de lodo deverá ser interligado ao sistema de descarte
de lodo do reator, de modo a possibilitar o encaminhamento das “sobras” de lodo e águas de
limpeza para o leito de secagem.
Previsão de 5 (cinco) pontos de amostragem de lodo, ao longo da altura do compartimento
de digestão, sendo o primeiro localizado a 0,20 m do fundo e os demais espaçados a cada
0,50 m; e,
Registros de amostragem em ferro galvanizado, com diâmetro de 50 mm.
Número de tubulações de descarte de lodo: 02, sendo uma localizada a 0,15 m do fundo
do reator e a outra a 1,20 m de altura. Cada tubulação de descarte deverá ser equipada
com registro individualizado, de forma a possibilitar que o descarte de lodo também seja
feito de forma individualizada, a partir do fundo ou da altura de 1,20 m; e,
Diâmetro mínimo das tubulações de descarte de lodo: 100 mm para a tubulação de
descarte inferior e 75 mm para a tubulação superior.
Valor Valor
Critérios e parâmetros
recomendado adotado
Hidráulicos e de eficiência
Temperatura do esgoto (oC) >16 22
Eficiência esperada de remoção de DBO (%) 70 70
Tempo de detenção hidráulica médio (h) 6,0 a 9,0 7,5 a 9,5
Tempo de detenção hidráulica mínimo (h) 4,0 a 6,0 4,8 a 6,1
Velocidade ascensional média no reator (m/h) 0,5 a 0,7 0,47 a 0,60
Velocidade ascensional máxima no reator (m/h) < 1,1 0,73 a 0,95
Distribuição do afluente
Diâmetro dos tubos de distribuição do afluente (mm) 75 75
Distância entre o bocal de distribuição e o fundo do reator (mm) 150 150
Área de influência de cada tubo de distribuição de esgoto (m2) 2,0 a 3,0 2,25
Produção e coleta do biogás
Pressão atmosférica (atm) - 1,0
DQO correspondente a um mol de CH4 (gDQO/molCH4) - 64
Constante dos gases (atm.L/mol.oK) - 0,08206
Taxa mínima de liberação de biogás (m3/m2.h) 1,0 a 5,0 1,6 a 2,1
Concentração de metano no biogás (%) 70 a 80 75
Índice de perdas de metano no efluente e em vazamentos (%) 20 a 40 40
Compartimento de decantação
Trespasse do defletor de gás em relação à abertura do decantador (mm) 100 a 150 150
Inclinação das paredes do decantador (o) 50 a 60 55
Profundidade do compartimento de decantação (m) 1,50 a 2,0 1,90
Velocidade ascensional média nas aberturas para o decantador (m/h) < 2,30 1,44 a 1,87
Velocidade ascensional máxima nas aberturas para o decantador (m/h) < 4,00 2,27 a 2,93
Taxa de aplicação superficial média no decantador (m3/m2.d) < 20 15,8 a 20,5
Taxa de aplicação superficial máxima no decantador (m3/m2.d) < 29 21,8 a 28,2
Tempo de detenção hidráulica médio no decantador (h) > 1,5 1,73 a 2,23
Tempo de detenção hidráulica mínimo no decantador (h) > 1,0 1,26 a 1,62
Produção de lodo
Coeficiente de Produção de lodo: base SS (kgSST/kgDQOaplic.) 0,10 a 0,20 0,15
Coeficiente de Produção de lodo: base DQO (kgDQOlodo/kgDQOaplic) 0,11 a 0,23 0,17
Concentração esperada do lodo de descarte (%) 3a5 3
Densidade do lodo (kg/m3) 1020 a 1040 1020
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10.2.4 - FILTROS ANAERÓBIOS
Filtro biológico, que por sua vez proporciona a remoção complementar da matéria orgânica e
melhora a clarificação do efluente do reator
O filtro biológico percolador deverá ser do tipo de alta taxa, conforme detalhado a seguir:
Volume do filtro
V = 1,60 . N . C . TDH ,
onde ,
N = população atendida = hab. / 3
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TDH = tempo de detenção hidráulica = 6 horas = 0,25 d
(segundo “Chernicharo”, em “Reatores Anaeróbios”, DESA, UFMG e “Gurgel, Rosângela e
“Chernicharo,Carlos”, em “Avaliação do desempenho de filtros anaeróbios utilizados para o
polimento de efluentes de um reator UASB”, o TDH p/ filtros anaeróbios, pós-reatores, pode
ser de apenas 03 a 04 horas, com performances excelentes)
O decantador secundário será do tipo não mecanizado com remoção hidrostática do lodo,
tipo Dortmund, dimensionado segundo os seguintes critérios:
Os gases residuais coletados dos locais potencialmente emissores de gases odorantes serão
tratados em biofiltros, projetados de acordo com as seguintes diretrizes principais.
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Tabela 2.1 - Resumo das diretrizes para projeto dos biofiltros
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10.2.7 – LEITO DE SECAGEM
QUADRO DE VAZÃO
VAZÕES
POPULAÇÃO (hab)
DOMÉSTICA TOTAL
TIPOS DE
LOTES Q. Q Q.
QUANTIDAD PORC POR TOTA L/hab Q. Q. INF Q. Q.
MÉDI MÁX. MÁX.
E DE LOTES LIGAÇÃO L x dia) MÍN MÍN MÉD
A HOR HOR
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10.3.1 TRATAMENTO PRELIMINAR MEDIA 10,0 L/S E MAXIMA 20,00L/S
O tratamento preliminar será composto por grades de limpeza manual por rastelo (duas
grades seriadas), dois canais desarenadores operando em sistema de rodízio e medição de
vazão e controle de velocidade por meio de calha Parshall.
Grades
Grade fina
o Espaçamento livre entre barras............................................... 12,5 mm
o Barras chatas........................................................................... 1/8” x 11/2”
o Largura do canal da grade....................................................... 0,40 m
Grade ultrafina
o Espaçamento livre entre barras............................................... 6,0 mm
o Barras chatas........................................................................... 1/8” x 11/2”
o Largura do canal da grade....................................................... 0,40 m
Canais desarenadores
Número de canais............................................................................. 02 un
Largura dos canais............................................................................ 0,35 m
Comprimento de cada canal desarenador........................................ 3,45 m
Calha Parshall W = 3”
Dimensionamentos
As lâminas d’água a montante da garganta, calculadas pela expressão Q = 0,176 H 1,547 são:
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Vazão Lâmina a Montante da Garganta (m)
(L/s) (W = 3”)
5,00 0,100
10,00 0,157
20,00 1 0,245
Para garantir menor amplitude na variação das velocidades que deverão ocorrer entre as
vazões de bombeamento, o medidor Parshall será instalado rebaixado em relação à soleira
do fundo dos canais desarenadores.
Q mínimo Hmínimo R
Q máximo Hmáximo R
Qmáximo
B
Hmáximo R V
Onde:
H R
V
L
v
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Onde:
Portanto,
Cada canal desarenador foi configurado em duas partes paralelas, cada qual com metade do
comprimento total, formando um U invertido. Para cada metade foi previsto um rebaixo para
depósito de areia, com fundo inclinado e direcionado para uma descarga de fundo, tendo
válvulas e mangotes com acesso no piso inferior.
A capacidade volumétrica de cada um dos depósitos (duas unidades para cada canal
desarenador) é de 64 L.
2 64 0,70
f 6,91 d
12,96
Eficiência do gradeamento
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O sistema de gradeamento será composto por duas grades seriadas, uma fina e, em
sequência, outra ultrafina. Suas características são:
Grade fina
o Espaçamento livre entre barras....................................................... 1,25 cm
o Barras chatas.................................................................................. 1/8” x 11/2”
a 12,5
Ef 100 100 79,62 %
at 12,5 3,2
Grade ultrafina
o Espaçamento livre entre barras...................................................... 0,60 cm
o Barras chatas................................................................................ 1/8” x 11/2”
a 6,0
Ef 100 100 65,22 %
at 6,0 3,2
Para proporcionar menor frequência de limpezas foi adotado o valor extremo de 0,40 m para
o canal das grades. A velocidade de aproximação será de 0,26 m. Para a grade fina a
velocidade entre barras será de 0,33 m/s.
As perdas de carga nas grades foram calculadas pela expressão de Metcalf & Eddy:
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V2 v2
h f 1,43
2.g
Onde:
A avaliação dos volumes de detritos sólidos retidos pelas grades foi elaborada admitindo-se:
Grade fina
o ETE Q = 10,0 L/s.................................................. V = 19,01 L/d
Grade ultrafina
o ETE Q = 10,0 L/s.................................................. V = 27,65 L/d
Após a etapa de tratamento anaeróbio, o efluente será direcionado para filtro biológico
percolador (FBP) que consiste, basicamente, de um tanque preenchido com material de alta
permeabilidade, sobre o qual o esgoto será aplicado por meio de canaletas distribuidoras.
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Após a aplicação, o esgoto percola em direção aos drenos de fundo, possibilitando o
crescimento bacteriano na superfície do material de enchimento, na forma de uma película
fixa denominada biofilme. O esgoto passa sobre o biofilme, promovendo o contato entre os
microrganismos e o material orgânico.
Resultados do dimensionamento
a) Trecho perfurado:
Leitos de secagem
Tipo 1
A produção no período, para um módulo-padrão de 5,0 L/s, será de (2,10 m 3/d x 10 d) 21,00
m3. Considerando-se uma altura máxima de 0,15 m para enchimento dos leitos, tem-se a
área requerida:
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21,0
A 140 m2
0,15
Cada módulo-padrão de 5,0 L/s apresenta 4 separadores trifásicos que serão interligados
aos leitos de secagem de escumas através de tubulação de 100 mm. Antecedendo o
lançamento nos leitos de secagem foi prevista uma peneira estática para retirada de material
slido.
Cálculo da eficiência teórica em termos de DBO, esperada para o RAFA com TDH = 8 horas
e Filtro Biológico com TDH = 4 horas:
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Para atender o empreendimento Loteamento Gaivota II e III – Conceição de Macabu foi
adotada uma ETE- Estação de tratamento de enfluente Pre- fabricada de fibra de vidro,
conforme descrição abaixo:
A Empresa responsável pela execução das redes coletoras de esgotos deverão seguir as
seguintes determinações:
a) Abertura de valas: as valas deverão ser abertas até a profundidade determinada em
projeto com largura mínima de modo a permitir o trabalho de assentamento das manilhas
sem ocasionar danos nas mesmas;
b) Fundo de vala: as valas deverão ter o fundo nivelado e apiloado e estar isentos de pedras
e torrões que possam danificar as manilhas;
c) Recobrimento: o recobrimento mínimo deverá ser de 0,90 m acima da geratriz superior da
manilha;
d) Profundidade máxima de assentamento: deverá ser observada a profundidade máxima de
assentamento de 2,50 m. Deverão ser previstos coletores auxiliares paralelos à rede
coletora, onde a profundidade de assentamento ultrapassar 2,50 m para permitir a execução
de ligações prediais;
e) Distância máxima entre PV’ s: deverá ser observada a distância máxima entre PV’s de 80
m para redes com D 350mm ;
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f) Para diferenças de lamina superiores a 1,2 cm, ou nas mudanças de diâmetro, o degrau
mínimo a ser adotado nos PV’s é de 5 cm;
g) Estão previstos tubos de queda nos PV’s ( D 350mm ), para desníveis superiores a 0,5 m
entre as cotas de chegada e de saída além de mudanças de declividade, direção;
h) A rede coletora será instalada em um único lado da rua, no terço médio mais desfavorável,
exceto em ruas e avenidas com larguras superiores a 20m, onde serão implantados
coletores nos dois lados da via, a uma distancia de 1,50m do meio fio.
i) Estão previstas placas de ancoragem em concreto, a cada bolsa, para tubulações com
declividade superiores a 20%;
j) Assentamento: o tubo de PVC serão assentadas com as bolsas voltadas para montante.
As bolsas deverão estar perfeitamente limpas, de modo a permitir a estanqueidade do
coletor;
k) Teste hidrostático: será efetuado teste hidrostático das tubulações para verificar a
estanqueidade das mesmas;
11.1 - Demolições
11.1.1 Antes de qualquer obra, em ruas ou passeios pavimentados, o responsável pelo
serviço deverá tomar conhecimento prévio da natureza das obras a executar, de modo a
providenciar o necessário para a recomposição dos mesmos;
11.1.2 A demolição do pavimento será efetuada por processos mecânicos (martelete
pneumático ou serra circular), quando asfalto ou concreto, e manual para os demais casos.
11.1.3 O material proveniente da demolição será imediatamente removido para local
aprovado pela fiscalização e pela Prefeitura, se não puder ser reaproveitado, ou,
devidamente armazenado, se ainda útil na recomposição do pavimento.
11.1.4 A largura mínima de demolição do pavimento será a maior dimensão obtida nas
relações abaixo:
Asfalto = 60 cm ou (L +10) cm
Poliédrico/Paralelepípedo = 75 cm ou (L + 15)cm
Passeio cimentado = 50 cm ou (L) cm
Pré-moldado = 80 cm ou (L + 30) cm, sendo L a largura da vala.
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11.2 – Escavação
11.2.1 - As valas serão escavadas alinhadas, paralelas ao alinhamento da rua. O fundo da
vala será nivelado e acertado de modo a receber as tubulações sem esforços pontuais, ou
apoios localizados.
11.2.2 - A largura da vala deverá ser mantida constante, em toda sua extensão, de modo a
obter-se uma superfície uniforme em projeção horizontal, e deve ser compatível com a
largura do compactador a ser utilizado.
Largura da Vala
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Material com resistência a penetração mecânica inferior ao granito, blocos de rocha de
volume inferior a 0,50 m3, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, rochas
compactas em decomposição, suscetíveis de serem extraídas com o emprego de
equipamentos de terraplanagem apropriados, com uso combinado de rompedores
pneumáticos.
c) Rocha
Materiais com resistência a penetração mecânica igual ou superior ao granito, contínua ou
em blocos de volume superior a 0,50 m3, suscetíveis de serem extraídos somente com
emprego contínuo de explosivos ou outros processos especiais de desmonte. A utilização de
explosivos necessita de prévia autorização das autoridades competentes.
11.3 Esgotamento
Quando a escavação atingir o lençol d' água, fato que poderá criar obstáculos à perfeita
realização da obra, deverá ser executado dreno de brita, ou de manilha envolvida por brita,
conforme a vazão a ser drenada, de modo a manter o terreno drenado durante a execução
dos serviços subseqüentes.
11.4 Escoramentos
Toda vala, cuja profundidade ultrapassar o limite de 1,25 m, deverá, obrigatoriamente, ser
escorada.
O escoramento será executado com pranchões de madeira de 4 cm por 30 cm e estronca de
diâmetro de 12 cm, no mínimo. Poderá ser contínuo, descontínuo ou pontalete amento e será
executado conforme NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto.
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O assentamento das diversas tubulações seguirá as recomendações dos respectivos
fabricantes e em conformidade com o projeto.
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d) Até 20 cm acima da geratriz superior da tubulação, deve ser usado equipamento manual,
em camadas sucessivas de até 10 cm de altura.
e) Usar um pequeno soquete para a compactação do aterro, de modo a não atingir a
tubulação. Não permitir o tráfego de pessoas sobre a tubulação antes de completar-se uma
altura de 20 cm de aterro acima da geratriz superior do tubo.
f) Tomar todas as precauções para não danificar as juntas e as tubulações.
g) O reaterro será executado em camadas sucessivas, de altura máxima igual àquela
que o equipamento utilizado possa compactar, não podendo exceder a 20 cm.
h) A reconstituição do corpo do reaterro atingirá a cota da base do pavimento a reconstruir.
Adensamento
Permite-se o uso da água para a consolidação de reaterros somente no caso de material
granulado (areia e cascalho rolado).
A quantidade de água será a suficiente para preencher os vazios do solo, evitando-se que a
água em excesso venha a escorrer, a fim de impedir a alteração das condições de suporte
do solo subjacente aos tubos.
Opcionalmente, poderão ser utilizados equipamentos vibratórios, complementarmente ao
procedimento de reaterro.
Compactação
A compactação do aterro pode ser feita por:
a) Equipamentos manuais;
b) Equipamentos mecânicos.
A compactação manual é realizada com o soquete manual somente para a primeira camada.
No aterro, a partir da segunda camada, é obrigatória a compactação mecânica, que pode ser
feita por pressão ou por impacto.
A compactação mecânica deve ser iniciada no centro da vala e em direção às laterais, a fim
de que o material seja comprimido contra o talude da vala (local de mais difícil compactação).
A aparelhagem para a compactação mecânica do aterro será constituída por equipamentos
vibratórios ou por equipamentos de ação dinâmica.
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Os equipamentos vibratórios são recomendados para solos granulares pouco coesivos, tais
como: areia, pedra britada, escória, minério pouco plástico, cascalho arenoso, saibro áspero,
etc.
Os equipamentos de ação dinâmica são recomendados para solos finos mais coesivos
(silte), ou para solos granulares com matriz coesiva (cascalhos siltoargilosos, minérios
plásticos, etc).
O grau de compactação será, no mínimo, de 97% do proctor normal para pistas e 95% do
proctor normal para os demais casos.
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e) Somente executar a imprimação quando a temperatura ambiente for igual ou superior a
10°C, não estiver chovendo (ou não houver ameaça de chuva iminente) e quando o terreno
não estiver molhado.
O concreto betuminoso pré-misturado a frio (PMF) ou a quente (CBUQ) será lançado sobre a
imprimação e atenderá aos seguintes requisitos:
a) Ter espessura conforme aquela do pavimento original, porém, nunca inferior a 3,5cm ou
superior a 10 cm;
b) Quando a espessura do concreto asfáltico for superior a 6 cm, o pavimento deve ser
executado em duas camadas idênticas;
c) Para o caso de utilização do CBUQ, a temperatura mínima da massa será de 70°C. Se
houver queda excessiva de temperatura, durante o transporte, a massa será reaquecida, de
modo que a temperatura, de reaquecimento não ultrapasse 140°C.
Após a aplicação, a massa receberá uma compactação inicial, por meio de placas vibratórias
ou rolos lisos.
Para a completa cura do concreto betuminoso, a abertura da via pública ao tráfego somente
se verificará 2 (duas) horas, no mínimo, após a conclusão da compressão do revestimento
de cimento asfáltico.
Outros Pavimentos
O revestimento em pré-moldado de concreto deverá ser constituído de lajotas articuladas,
em concreto vibrado, idêntico ao material existente. A recomposição obedecerá às instruções
técnicas dos fabricantes.
A calçada portuguesa (mosaico de pedra) é o tipo de revestimento de passeio executado
com fragmentos de pedra, de formato irregular porém com uma face lisa. Sobre uma base de
concreto, será colocada uma camada de argamassa seca de cimento, areia grossa e saibro
(traço 1:2:4), com espessura de 3 a 5 cm.
Após esta argamassa, serão assentadas as pedras, obedecendo ao desenho existente. Após
a colocação das pedras, o revestimento será comprimido, manual ou mecanicamente, de tal
forma que a superfície final se apresente desempenada e livre de saliências entre as pedras.
Para aumentar a aderência, é recomendável uma aspersão de água sobre o revestimento.
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10.8.1 Transporte de material em geral, a granel:
Compreende o transporte em caminhões de materiais em geral, a granel.
A medição será feita pelo produto do volume do material pela distância média de
transporte, em caminhão basculante – 184 HP, entre os locais de carga e descarga.
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13- COMPROMISSOS DA EMPREENDEDORA COM O A SECRETARIA DA PREFEITURA
DE NAVEGANTES QUE REGULA TODO SANEAMENTO E SESAN (CONCESSIONÁRIA
DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA
CIDADE.
Quando do início dos serviços, a Empreendedora assume os seguintes compromissos com :
- Comunicar a data do início das obras para fins de acompanhamento e fiscalização;
- Caso seja exigido, apresentar amostras dos materiais que serão aplicados na Obra para
fins de controle de qualidade em ensaios que serão realizados pela;
- Empreendedor deverá entregar as Nota de Serviços à antes do início das obras;
- Entregar os cadastro das redes, após a execução da obra.
- Entregar Estação de tratamento de enfluente em prefeita condição de operação e manual
de operação.
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VOLUME I
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VOLUME II
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