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Sistema de esgotamento sanitário

NAVEGANTES- SC

PROJETO EXECUTIVO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO


SANITÁRIO

LOTEAMENTO CIDADE ADMINISTRATIVA

SMARTCITY NEW BANK

NAVEGANTES – SC.

Maio -2015

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NB5 INCORPORADOR A LTDA
Avenida Nicomedes Alves dos Santos, n.º 1205, Morada da Colina,.
Sistema de esgotamento sanitário
NAVEGANTES- SC
SUMÁRIO

1. ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

2. DIRETRIZ TÉCNICA BÁSICA

3. DADOS DO EMPREENDEDOR

4. APRESENTAÇÃO

5. TRABALHO PROPOSTO

6. SISTEMA PROPOSTO

7. MEMÓRIA DE CÁLCULOS

8. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS (TUBOS E CONEXÕES PARA ESGOTO)

9. QUANTITATIVOS DA REDE COLETORA DE ESGOTO

10. ESTRATAÇÃO DE TRATAMENTO

11. ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

12. PREVISÃO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS

13. COMPROMISSO DA EMPREENDEDORA COM A SAAE

14. PLANILHA DE CÁLCULO (DIMENSIONAMENTO DA REDE COLETORA)

15. ORÇAMENTO

16. DESENHOS
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1- ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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2- DIRETRIZ TÉCNICA BÁSICA

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3 - DADOS DO EMPREENDEDOR
NB5 INCORPORADORA LTDA
CPF/MF sob o n.º 17.401.406/0001-89
Avenida Nicomedes Alves dos Santos, n.º 1205,
Morada da Colina,
Uberlândia,
Bairro: Brasil

4 - APRESENTAÇÃO:
O Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank localizado no perímetro urbano
Navegantes, criado para assentar residencial,comerciais, público e industrial de pequeno e
medio portes, aprovado pelo Departamento de Engenharia da Prefeitura Municipal de
Navegantes, onde seu empreendedor realizará todas as obras de infra-estrutura, tais como:

Sistema de Coleta de Esgoto Sanitário; (proposto neste projeto);


Sistema de Abastecimento de Água;
Sistema de Captação de Águas Pluviais;
Meio fio e pavimentação asfáltica.

O Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank.


O empreendimento está localizado em região cujas cotas altimétricas estão situadas na
faixa dos 7,00 aos 35,00 metros e apresenta-se parcelado em total de 1303 lotes, com
dimensões variadas e áreas mínima de 300 m², permitindo assim comodidade e conforto
O Projeto obedeceu as especificações municipais, formula das por meio das respectivas
directrizes.

5 – TRABALHO PROPOSTO

O trabalho apresentado a seguir constitui a descrição do Projeto de Esgotamento Sanitário


do Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank a ser implantado na cidade de
Navegantes -SC. A base para a elaboração destes projetos foram levantamentos e

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nivelamentos topográficos semicadastrais, complementados por vistorias locais e
informações fornecidas pelo empreendedor.
O projeto foi elaborado com base nas normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas ,apresentar soluções técnicas e dimensionar o Sistema de Esgotamento Sanitário
e tratamento do Empreendimento proposto, em estrito acordo com as Normas, tendo sido
observadas a última edição em vigor, as quais são enumeradas abaixo:

ABNT
 NBR 7362: Tubo de PVC rígido com junta elástica para esgoto;
 NBR 9648: Estudos de concepção de sistemas de esgoto sanitário;
 NBR 9649: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;

6 – SISTEMA PROPOSTO:
6.1 – Rede Coletora de Esgoto

O sistema de esgotamento sanitário proposto será do tipo separador absoluto, atendendo


toda a área do loteamento, sendo sua implantação dividida em unica etapas:

Etapa 1º: Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank.

Lotes Quantidade Economias Populações


Residenciais 902 902 3608
Residencial (prédiais) 3 100 400
Comerciais 323 323 1615
Publicos 6 6 240
Industriais 74 74 2960
Totais 1308 1405 8833

O empreendimento está cincos sub-bacias e o ponto de lançamento dos efluentes serã


Estação de tratamento de esgoto Projetada.

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A rede coletora de esgoto foi projetada em linhas simples, sendo instaladas no passeio das
ruas e serão executadas em tubos PVC para esgoto.

O sistema de tratamento de esgotos sanitários domésticos gerados pela população do


Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank, foi calculado para tratar a vazão
de 10,00 litros por segundo de media - equivalentes à contribuição média de 8833
habitantes - de maneira a atender a legislação ambiental vigente, especialmente a
Deliberação Normativa n.º 10 de 16 de dezembro de 1986 e Deliberação Normativa nº 46 de
09 de agosto de 2001, do Copam (Conselho de Política Ambiental) - que fixam normas e
padrões para os lançamentos nas coleções de água - e as recomendações da saúde pública.

O Projeto Básico do Módulo de Tratamento de Esgotos para a vazão média de 10,0 L/s
compreende:

 Arranjo Geral para Módulo de 10,0 L/s de vazão média;


 Elevatória de Esgotos Final;
 Tratamento Preliminar;
 Estação de Tratamento de Esgotos, em concreto armado, composta por reatores
anaeróbios tipo UASB, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários e leitos
de secagem para lodo biológico e leitos para escuma dos separadores trifásicos;
 Sistema de coleta e queima do biogás;
 Interligações e Água de Serviço;
 Biofiltro para tratamento de odores;
 Administração / Laboratório; e,
 Sala Elétrica.

6.2 – Estação Elevatória de Esgoto Bruto

A Estação Elevatória de Esgoto foi projetada com a função de recalcar os esgotos coletados
as sub-bacia até o ETE- Estação de tratamento de esgoto Projetada, A Estação Elevatória de

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Esgoto será do tipo subterrâneo, equipado com conjunto motobomba submersíveis, sendo
um para reserva e/ou rodízio,inversor, medidor de Nível Ultrassônico.

6.3 - Linha de recalque

A linha de recalque da estação elevatória final foi projetada em três trechos. O primeiro de
10,0 m, em tubos DN150 mm, onde foi projetada uma redução para DN100 mm com
extensão aproximada de 4,00 m, no segundo trecho, sendo ambas as tubulações em ferro
fundido. A partir deste ponto, para o terceiro trecho, foi projetada uma ampliação para DN150
mm e extensão aproximada de 8,00m, também em ferro fundido, para interligar a elevatória
final com o tratamento preliminar. No trecho da linha de recalque com DN100 mm foi
projetado um medidor eletromagnético.

6.4 – Ligações prediais de esgotos


Conforme Projeto Urbanístico do : Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New
Bank, estão previstas para o final de plano o atendimento a 1308 ligações prediais de
esgotos.

7 - MEMÓRIAS DE CALCULOS:
7.1 – REDE COLETORA DE ESGOTO
7.1.1 - Parâmetros de cálculos:
Sub-bacia 1 a 5
 Números de lotes ( ligações ) do Loteamento ( N ): 1308 Unidades sendo;
Lotes Quantidade Economias Populações
Residenciais 902 902 3608
Residencial (prédiais) 3 100 400
Comerciais 323 323 1615
Publicos 6 6 240
Industriais 74 74 2960
Totais 1308 1405 8833

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 População a ser atendida no final do plano: 8833 habitantes;
 Coeficiente do dia de maior consumo ( K1 ) = 1,20;
 Coeficiente da hora de maior consumo ( K2 ) = 1,50;
 Coeficiente da hora de menor consumo ( K3 ) = 0,50;
 Coeficiente de retorno água/esgoto ( C ) = 0,80;
 Taxa de infiltração mínima ( tim ) = 0,00011 l / ( s x m );
 Consumo per capta (água) por habitante ( q ): 150 l / ( dia x hab );
 Extensão da rede coletora ( L ) = 28756 m
 Velocidade máxima = 5,0 m/s
 Coeficiente de rugosidade ( Manning ) = 0,013( PVC )
 Tensão Trativa mínima = 1,0 Pa
 Diâmetro mínimo = 150 mm
Lâmina d'água máxima ( y / D ) = 75%;

Etapa 1º: Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank.

Lotes Quantidade Economias Populações


Residenciais 902 902 3608
Residencial (prédiais) 3 100 400
Comerciais 323 323 1615
Publicos 6 6 240
Industriais 74 74 2960
Totais 1308 1405 8833

7.1.2 - Dimensionamento
O tipo de dimensionamento escolhido é o “escoamento em canal” ou “lâmina livre”, sendo as
fórmulas básicas de dimensionamento enumeradas a seguir:
- Fórmula de Manning
Rh2 / 3 I
V
n
sendo que:
V = velocidade em m/s;
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Rh = raio hidráulico, em m;

I = declividade em m/m;
n = coeficiente de atrito
- Tensão Trativa
 T    Rh  I
sendo que:
 T = tensão trativa em Pa (10 Pa = 1,0 Kgf/ cm2);
 = peso específico da água (  = 104 N/m3);

Rh
= raio hidráulico, em m;
I = declividade em m/m;

7.1.3.1 - REDE COLETORA DE ESGOTO ( DAS -SUB-BACIA ):


 Vazão Mínima:
Qmín = N x I x q x K3 x C + L x tim
86.400

QUADRO DE VAZÃO
VAZÕES
POPULAÇÃO (hab)
DOMÉSTICA TOTAL
TIPOS DE
LOTES Q. Q Q.
QUANTIDAD PORC POR L/hab Q. Q. INF Q. Q.
TOTAL MÉDI MÁX. MÁX.
E DE LOTES LIGAÇÃO x dia) MÍN MÍN MÉD
A HOR HOR

Residenciai 902 4 3608 150 2,51 5,01 9,02 3,16


s
3 (3X100)X 400 150 0,28 0,56 1,00 3,16
4
Residencial
(prédiais)
323 4 1615 80 0,60 1,20 2,15 3,16
Comerciais
6 40 240 80 0,09 0,18 0,32 3,16
Publicos
74 40 2960 80 1,10 2,19 3,95 3,16
Industriais
1308 88 8823 540 4,57 9,13 16,44 3,16 7,73 12,29 19,60

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FÓRMULAS
Q. Doméstica C = 0,80
Q. mín= Q média x K3 K1 = 1,20
Q. média= ( Pop x At x q x C ) / 86400 K2 = 1,50
Q. máx.
K3 = 0,50
hor= Q méd x K1 x K2

Q. Total

Q. mín= Q. mín doméstica + Q. inf


Q. média= Q. média doméstica + Q. inf
Q. máx.
hor= Q. máx doméstica + Q. inf

Q. INFILTRAÇÃO
Q= 0,00011 x L 3,16

L= 28.769 m

7.1.4 - Cálculo da rede coletora de esgoto:


Em anexo planilha de cálculo da rede coletora de esgoto.

7.2 – Estação Elevatória de Esgoto Bruto


A Estação Elevatória de Esgoto foi projetada com a função de recalcar os esgotos coletados
nas sub-bacia até o ETE- Estação de tratamento de esgoto Projetada. Esta unidade será do
tipo subterrâneo, equipado com conjunto motobomba submersíveis, sendo um para reserva
e/ou rodízio.
7.2.1 - Poço de sução

O poço de sucção será construído em concreto armado. Seu dimensionamento atende às


recomendações da NBR 12208/1992 da ABNT – Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto
Sanitário, basicamente no que diz respeito ao tempo máximo de detenção no poço, menor
que 30 minutos, além do intervalo mínimo de tempo entre duas partidas consecutivas de um
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mesmo motor.

 Tempo de ciclo (Tc)


Recomenda-se um número máximo de 6 (seis) ligações no intervalo de uma hora, ou seja,
um tempo de ciclo mínimo de 10 minutos.
O tempo de ciclo é dado pela seguinte expressão:
Tc = TS + TD
onde:
TS = tempo de subida do nível de esgoto no poço de sucção até a situação de acionamento
da bomba;
TD = tempo de descida do nível de esgoto no poço de sucção até a situação de
desligamento da bomba.
Esses tempos são dados pelas seguintes expressões:

TS = V_ e TD = ___V___
Qa Qb – Qa

 Vazão Máxima
Na verdade o tempo de descida na condição de vazão máxima tende a ser equivalente ao
tempo de duração da vazão máxima, a tendência ao infinito é apenas uma consideração de
natureza matemática, sem aplicação prática.
 Número de partidas/hora
No caso mais desfavorável tem-se: 6 vezes

 Volume do poço de sucção


Volume útil do poço de sucção
O volume útil do poço de sucção foi dimensionado para o tempo de ciclo mínimo, resultando
na seguinte expressão:
V(útil) = Tmin x Qb
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Onde:

Td = tempo de detenção no poço de sucção (minutos);


Ve = volume efetivo do poço de sucção (m3);
Q = vazão afluente (m3/minuto).
Ve = Vutil + Vmorto

7.2.2 – Barrilete de Recalque


Após o poço de sucção será construída a caixa do barrilete de recalque, com fundo em
concreto especial para esgoto, paredes de alvenaria e tampas de concreto armado.

7.2.4 – Dimensionamento do conjunto motobomba


7.2.4.1 - Vazão de Bombeamento
A vazão de bombeamento foi calculada considerando a vazão máxima horária, referente a
coleta de esgotos gerados no loteamento Loteamento Cidade Administrativa Smartcity
New Bank,. A vazão a ser considerada no dimensionamento foi determinada por:

Q = N x I x q x K1 x k2 x C + qi e qi = Tim x L
n x 3.600
onde:
 Coeficiente do dia de maior consumo ( K1 ) = 1,20;
 Coeficiente da hora de maior consumo ( K2 ) = 1,50;
 Coeficiente da hora de menor consumo ( K3 ) = 0,50;
 Coeficiente de retorno água/esgoto ( C ) = 0,80;
 Taxa de infiltração mínima ( tim ) = 0,00011 l / ( s x m );
 Velocidade máxima = 5,0 m/s
 Coeficiente de rugosidade ( Manning ) = 0,013 (PVC )
 Tensão Trativa mínima = 1,0 Pa
 Diâmetro mínimo = 150 mm
 Lâmina d'água máxima ( y / D ) = 75%;

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VAZÕES
POPULAÇÃO (hab)
DOMÉSTICA TOTAL
TIPOS DE
LOTES Q Q.
QUANTIDADE PORC POR L/hab Q. Q. Q. INF Q. Q.
TOTAL MÁX. MÁX.
DE LOTES LIGAÇÃO x dia) MÍN MÉDIA MÍN MÉD
HOR HOR
902 4 3608 150 2,51 5,01 9,02 3,16
Residenciais
3 (3X100)X4 400 150 0,28 0,56 1,00 3,16

Residencial
(prédiais)
323 4 1615 80 0,60 1,20 2,15 3,16
Comerciais
6 40 240 80 0,09 0,18 0,32 3,16
Publicos
74 40 2960 80 1,10 2,19 3,95 3,16
Industriais
1308 88 8823 540 4,57 9,13 16,44 3,16 7,73 12,29 19,60

7.2.4.2 – Determinação do Diâmetro de Recalque


 Diâmetro econômico pela fórmula de Bresse:
Dr = 1.2xQ1/2 onde:
Q = vazão em m³/s
Dr = diâmetro de recalque
Ds = diâmetro de sucção

7.2.5.3 - Cálculo da altura Manométrica

A altura manométrica de recalque será obtida através da expressão a seguir:


Hman. = DG + Hr onde:
Hman. = altura manométrica de recalque ( m )
DG = desnível geométrico ( m )
Hr = perdas de carga no recalque (contínua e localizada) ( m )

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ELEVATÓRIA NEW
ELEVATÓRIA : BANK

DADOS GERAIS DE PROJETO


DESNÍVEL GEOMÉTRICO (m) 13,000
m3/h l/s
VAZÃO INÍCIO DE PLANO Qi-máx 70,56 19,6
MÁXIMA PARA FINAL DE
PLANO Qf-máx 70,56 19,6
COEFICIENTE DE RUGOSIDADE -C 120
COMPRIMENTO DO RECALQUE - L (m) 12
ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE - (m/s²) 9,81
CÁLCULO DO DIÂMETRO ECONÔMICO DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE

PARA O VALOR DE K = D  K Q (BRESSE) 1,20


DIÂMETRO ECONÔMICO (m) 0,17
DIÂMETRO ADOTADO (m) 0,100
CÁLCULO DA ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL
VELOCIDADE DE RECALQUE - (m/s) PARA Qmax e
DIÂMETRO........... 0,08 2,50

VALOR DE K
DIÂMETRO 0,075 m 7,40
PERDA DE CARGA LOCALIZADA (m) 2,36
PERDA DE CARGA CONTÍNUA (m) 1,62
ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL(m) 16,98
BOMBA SELECIONADA - INÍCIO DE PLANO
FABRICANTE FLYGT
MODELO ( SUBMERSÍVEL )
ROTOR (mm)
ALTURA DE SUBMERGÊNCIA MINÍMA DA BOMBA (m) 0,30
POTÊNCIA (cv)
PONTO VAZÃO DA BOMBA (l/s) 19,60
ALTURA MANOMÉTRICA
OPERAÇÃO (m.c.a.) 16,98
RENDIMENTO -n (%) 50
POTÊNCIA CONJUNTOS MOTO BOMBA - ( Q x AMT / 75 x )
ACRÉSCIMO PARA FOLGA DOS MOTORES ELÉTRICOS (%) 5
POTENCIA CONJUNTOS MOTO BOMBA - (cv) 9,32
POTENCIA INSTALADA(cv) 12,66
DADOS PARA O CÁLCULO DO POÇO DE SUCÇÃO
TEMPODE CICLO (min.) 10
VAZÃO DA BOMBA (m3/min) 1,18
NÚMERO DE BOMBAS EM OPERAÇÃO 1
NÚMERO DE BOMBAS INSTALADA 2

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7.2.5.4 Cálculo da perda de carga contínua
Adotando-se a expressão de Hazen-Willians, o coeficiente de rugosidade do tubo “C”=120
para o trecho da linha de recalque em tubos PVC DN100 e “C”=100 para o barrilete de
recalque em tubos F°F° DN80, determinamos as perdas de cargas contínua, conforme tabela
abaixo:
10,64  Q1,85  L
hf 1  (1)
C 1,85  D 4,87
hf1 = perda de carga contínua
7.2.5.5 - Cálculo da perda de carga localizada
As perdas de carga localizadas serão determinadas através da expressão:
hf = K x (V2 / 2g)
hf = perda de carga em m
K = coeficiente obtido experimentalmente para cada peça
V = velocidade em m/s
g = aceleração da gravidade m/s2

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QUADRO PERDAS DE CARGAS
ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO - REVERSÃO - PERDA DE CARGA
COEFICIENTE
DIÂMETRO "K" VAZÃO VELOC. PERDA DE CARGA DESNÍVEL ALTURA
TIPO LOCAL PEÇAS QUANT.
(m) (l/s) (m/s) LOC.(hfl) CONT.(hfc) TOTAL GEOMÉT. MANOMÉTRICA
UNIT. TOTAL
(m) (m) (m) (m) (m)
13,000
AMPLIAÇÃO 0 0,30 0,00 16,98

CURVA 90 1 0,40 0,40

VÁLVULA RETENÇÃO 1 2,50 2,50


BARRILETE 0,100 REG. GAVETA
LOCALIZADA

ABERTO 1 0,20 0,20 2,50 1,98


TÊ (pas. direta) 1 1,30 1,30

TÊ (pas. Lateral) 1 1,80 1,80

TOTAL 6,20 19,60

LINHA CURVA 45 2 0,20 0,40


DE 0,100 CURVA90 2 0,40 0,80 2,50 0,38

RECALQUE TOTAL 1,20


CONT.

BARRILETE 0,100 TUBO (m) 7,84 2,50 0,61

RECALQUE 0,100 TUBULAÇÃO (m) 13,00 2,50 1,01

TOTAL 2,36 1,62 3,98 13,000 16,98

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7.2.5.8.2 – Dimensionamento do Conjunto motobomba
Conjunto Motobomba Submersível
Conjunto motobomba submersível, em ferro fundido, a recalcar esgoto bruto, a ser instalada
em poço úmido, conforme características do projeto para atender a vazão 70,56 m³/h a 17,00
mca.

7.2.6 – Acionamento / Automatização da Elevatória de Esgoto

O funcionamento do conjunto motobomba da Elevatória de Esgoto será utilizado para


acionamento do motor “Inversor de Frequência” com partida e parada em rampa, e
modulação proprorcional ao volume de entrada do esgoto ao poço de sucção, que será
referenciado pelo medidor de nível ultra-sônico. Este processo permite que a unidade
funcione em automático, mantendo o menor nível de esgoto no poço de sucção e ajustando
a velocidade do motor através do Inversor de Frequência, quando a entrada de esgoto for
maior ou igual os dados de projeto o motor trabalha com a carga nominal (velocidade em
100%), quando a vazão de entrada for minima o motor trabalha com velocidade mínima e
baixo consumo de energia, isto é, modulando de acordo o nível/vazão do esgoto, permitindo
o menor tempo de detenção do esgoto e assim evitando o mau cheiro.

Os painéis elétricos (QCM, QGBT, QICA), deverão ser confeccionados atendendo a Norma
Regulamentadora Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR-10. Os projetos
executivos deverão ser apresentados à SAAE para aprovação, antes da montagem dos
painéis. Os equipamentos para o acionamento e automação devem atender as
características dos itens 7.2.6.1 e 7.2.6.2 respectivamente. A unidade será também
contemplada de um Grupo Gerador de energia eletrica trifásico, 220 Volts,20 kVA, que terá
partida/parada automática na ausência/retorno de energia elétrica da concessionária para
manter os conjuntos motobomba sempre funcionado, salvo na ausência de líquido no poço
de sucção. Este Gerador deverá ser intertravado, com a energia da concessionária, elimando
assim qualquer possibilidade de funcionamento, enquanto houver energia presente da
concessionária.

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7.2.6.1 – Características mínimas do Inversor de Frequência

Tipo de alimentação: fonte chaveada; grau de proteção mínimo IP-20; temperatura de


operação: 0 a 50 graus centigrados; display digital alfanumérico destacável, com idioma
português e visualização simultânea de até 2 variáveis no display tais como: frequência,
corrente, tensão, consumo de energia elétrica (kWh), horas de funcionamento, valor de
feedback na unidade do processo, registro de falhas, alertas e falhas, sobre-tensão / sub-
tensão, sobre-temperatura, sobre-corrente, sobre-carga do motor, sobre-carga no inversor,
curto-circuito: fase/fase e fase/terra; sobrecarga admissível: 150% por no mínimo, 05
segundos; entrada analógica isolada: 02 (duas) 4-20ma; entradas digitais programáveis
isoladas: no mínimo, 02 (24 a 30vcc); saídas a reles programáveis: no mínimo 02; saída
analógica programável: 01 (4-20ma); fonte de 24 VCC interna; interface serial: RS 232 ou RS
485; interface homem máquina (IHM) incorporada; proteções incorporadas: sobretensão,
subtensão, sobretemperatura, sobrecorrente na saída, sobrecarga no motor, erro de
hardware, defeito interno, curto-circuito na saída, erro de programação, falta a terra, proteção
térmica eletrônica do motor, proteção contra o sentido de rotação indevido (sequência de
fase), proteção contra falta de fase, proteção contra o desbalanceamento de fase na
alimentação, registro das 10 últimas falhas; ajuste das rampas aceleração/desaceleração;
operação em malha fechada ou aberta; operação com sinal de controle externo, controle por
função PID de duplo set-point, para medidor de nível ultra-sônico; função de otimização
automática de energia, modo para ligar e desligar o inversor de freqüência automaticamente
de acordo com a necessidade de consumo da aplicação; filtro de rádio freqüência (RFI)
conforme a norma EN 55011; filtro de harmônicas (incluso); comandos na IHM: liga/desliga,
programação de funções gerais, incremento e decremento da frequência, impulso
momentâneo de velocidade, inversão do sentido de rotação e seleção local/remoto;
supervisão (leitura): indicação da freqüência do motor em HZ, corrente de saída do motor em
àmperes, tensão de saída do motor em volts, rotação em RPM e mensagens de erros e
defeitos em display de LCD.

Garantia: O equipamento deverá possuir garantia mínima de 01 (um) ano.

7.2.6.2 – Características mínimas do Medidor de Nível Ultra-sônico

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Medidor de nível ultra-sônico a 2 fios, para medição de nível de líquidos (esgoto), “Invólucro
plástico PBT 2 ½” NPT, faixa de medição: 0.25 a 6 metros (“10” a 20 FT) PVDF, conexão ao
processo: rosca de “2” NPT ANSI/ASME B1.20.1, comunicação de saída: 4 a 20 mA.
Certificação: uso geral (CSA US/C, FM, CE, C-TICK). Operação em ambiente interno (em
poço de sucção), grau de proteção IP68, -segmentos, alfa-
numérico, ângulo de emissão: 10°, exposto a temperaturas de processo (contínua): +10ºC a
+70°C. Características Elétricas: Alimentação: 220 VCA ou 24 VDC incluso fonte externa.

Garantia: O equipamento deverá possuir garantia mínima de 01 (um) ano.

7.2.6.2.1 – Medidor de Nível Ultra-Sônico Sugerido

Referenciado o medidor de nível ultra-sônico modelo PROBE LU_06, da marca SIEMENS,


grau de proteção IP67/ IP68. Segundo figura abaixo:

Medidor de nível ultra-sônico modelo PROBE LU_06, da marca SIEMENS

8 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS (TUBOS E CONEXÕES PARA ESGOTO)


-Tubo cerâmico: os tubos cerâmicos vidrados terão ponta e bolsa e as juntas serão em anel
elástico, com comprimento mínimo de 1,0 metro e fabricado conforme NBR 14208 da ABNT.
-Tubo PVC: os tubos e conexões PVC ocre liso terão ponta e bolsa e as juntas serão em
anel elástico, fabricado conforme NBR 7362 da ABNT.
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- Tubo PVC rígido PB JE CL15, fabricado conforme NBR 5647 da ABNT;

9 - QUANTITATIVOS DA REDE COLETORA DE ESGOTO.

 Rede Coletora de Esgoto:


Etapa 1 Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank,

TUBO PVC PB JE DN150 P/ COLETORES DE ESGOTO = 29.000metros.

10 – ETE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

10.1-ETE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

10.1-PARÂMETROS PARA DIMENSIONAMENTO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE


ESGOTOS.

Os parâmetros e critérios adotados no dimensionamento das unidades de tratamento


seguiram, sempre que possível, as recomendações da NBR-12.209. Na ausência desta,
adotou-se o que recomenda a literatura especializada e nos resultados da eficiência da ETE
existentes no Brasil.

O Projeto Básico do Módulo de Tratamento de Esgotos para a vazão média de 10,0 L/s
compreende:

 Arranjo Geral para Módulo de 10,0 L/s de vazão média;


 Elevatória de Esgotos Final;
 Tratamento Preliminar;
 Estação de Tratamento de Esgotos, em concreto armado, composta por reatores
anaeróbios tipo UASB, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários e leitos
de secagem para lodo biológico e leitos para escuma dos separadores trifásicos;
 Sistema de coleta e queima do biogás;
 Interligações e Água de Serviço;

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 Biofiltro para tratamento de odores;
 Administração / Laboratório; e,
 Sala Elétrica

10.1.1 – CARGA ORGÂNICA DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA.

As estações-padrão foram dimensionadas considerando os seguintes dados gerais de


projeto:

 Vazões médias de referência: Qméd-ref = 10 L/s;

 Consumo per capita de água: QPC = 150 L/hab.d;

 Coeficiente de retorno esgoto/água: c = 0,80;

 Coeficiente de reforço do dia de maior consumo: k1 = 1,20;

 Coeficiente de reforço da hora de maior consumo: k2 = 1,50;

 Contribuição per capita de DBO5 : 50 g/hab.d;

 Contribuição per capita de DQO: 100 g/hab.d;

 Vazão de infiltração:;

 Massa específica do lodo anaeróbio de descarte: γ = 1.020 kg/m 3;

 Concentração de sólidos do lodo anaeróbio de descarte: Clodo = 4%;

 Coeficiente de produção de lodo anaeróbio: Y = 0,15 kgSST/kgDQOaplicada;

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 Coeficiente de produção de lodo aeróbio Y = 0,75 kgSST/kgDBO5 reduzida

10.1.2 - LANÇAMENTO DO EFLUENTE.

o esgoto afluente à ETE de Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank será
tratado em nível secundário mais eficiente, pela associação de reatores anaeróbios tipo
UASB, filtros biológicos.
A eficiência de um sistema de tratamento de esgotos e os benefícios que ele pode propiciar,
dependem não somente do processo escolhido e aplicado mas, principalmente, dos
parâmetros e critérios de projeto adotados, dos cuidados construtivos e dos procedimentos
operacionais.
Será lançado no copo existente dentro do empreendimento de vazão media de 100,00 .l/s

10.2 - CONCEPÇÃO

O sistema de tratamento de esgotos sanitários domésticos gerados pela população do


Loteamento Cidade Administrativa Smartcity New Bank, foi calculado para tratar a vazão
de 10,00 litros por segundo de media - equivalentes à contribuição média de 8833
habitantes - de maneira a atender a legislação ambiental vigente, especialmente a
Deliberação Normativa n.º 10 de 16 de dezembro de 1986 e Deliberação Normativa nº 46 de
09 de agosto de 2001, do Copam (Conselho de Política Ambiental) - que fixam normas e
padrões para os lançamentos nas coleções de água - e as recomendações da saúde pública.
A ETE em questão contém unidades distintas para o tratamento preliminar dos despejos
(gradeamento e desarenador) e medição de vazão (calha), estação elevatória, tratamento
primário através do RAFA (Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente) e tratamento secundário
no Filtro Biológico Anaeróbio e Sistema de Desinfecção composto por 01 tanque de produto
químico em PRFV, 01 bomba dosadora eletrônica e um tanque de contato para promover a
remoção de organismos patogênicos.

Este tipo de sistema de alta taxa via processos biológicos é de grande confiabilidade, pois se
adapta muito bem ao nosso clima, não produz nenhum impacto ambiental, pois não libera
maus odores nem produz ruídos, não utiliza produtos químicos e sua manutenção e
operação são bastante simples.
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Praticamente toda a matéria orgânica é transformada no reator em biogás pelas bactérias
anaeróbias e removida complementarmente no filtro biológico. O resultado final é um efluente
clarificado com ótimas características fisico-químicas e microbiológicas.

10.2.1– PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

ETE (Estação de Tratamento de Esgoto)

O esgoto afluente à ETE passa preliminarmente pelo gradeamento e desarenador, onde


ficam retidos os sólidos grosseiros e areia que porventura venham ter ao esgoto, flui pelo
calha onde é feita a medição da vazão e é recalcado através da estação elevatória até o
RAFA, onde acontecem os processos de decantação, gaseificação e digestão do lodo.
Percola de baixo para cima através do filtro biológico, que por sua vez proporciona a
remoção complementar da matéria orgânica e melhora a clarificação do efluente do reator, e
é Sistema de Desinfecção composto por 01 tanque de produto químico em PRFV, 01 bomba
dosadora eletrônica e um tanque de contato para promover a remoção de organismos
patogênicos daí destinado ao corpo receptor.
O lodo digerido e estabilizado acumulado no reator é periodicamente descartado por pressão
hidrostática no leito de secagem e aí permanece por determinado tempo. Depois de seco é
raspado e pode ser utilizado como condicionador de solos.

O biogás produzido pelo reator anaeróbio, notadamente o metano (CH4), é coletado acima
do RAFA por um dispositivo dissipador e/ou corta-chamas e queimado, se necessário, ou
simplesmente disperso na atmosfera acima do teto do reator.

10.2.2 - TRATAMENTO PRELIMINAR

É aquele que acontece antes do reator e que neste caso está localizado fora da área da
ETE. Destina-se a separar os sólidos grosseiros e areia e pedregulhos presentes no esgoto.
É composto no caso de uma grade com espaçamento de 1 (um) centímetro entre as barras,
posicionada na chegada do esgoto e da caixa de areia, que favorece a retenção da mesma
devido à sua extensão e à barreira imposta pelo vertedor triangular. Daí, o esgoto flui para o
poço de sucção para ser bombeado para o RAFA.

As tratamento preliminar unidades que compõem:


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Grades

 Duas grades seriadas, uma fina com espaçamento livre entre barras de 12,5 mm e outra
ultrafina com espaçamento livre entre barras de 6 mm;
 Material de fabricação: não oxidável, como ligas de aço, ligas plásticas ou alumínio.

Desarenador

 Desarenador tipo canal, de velocidade constante, com remoção mínima de 95% (noventa
e cinco por cento) em massa das partículas com diâmetro igual ou superior a 0,2 mm
(densidade de 2,65);
 Número de unidades: 02, sendo um de reserva;
 Vazão de dimensionamento: máxima horária e verificação para a vazão máxima de
bombeamento;
 Taxa de escoamento superficial compreendida entre 600 e 1.000 m 3/m2.d, para a vazão
máxima;
 A seção transversal deve garantir uma velocidade de escoamento igual a 0,30 m/s, mais
ou menos 20%; e,
 No fundo e ao longo do canal deve ser previsto espaço para a acumulação do material
sedimentado.

10.2.3 – RAFA-FB

O esgoto afluente ao sistema depois de passar pelo tratamento preliminar (gradeamento e


desarenador) é recalcado para a parte superior do reator (1) de onde é distribuído
uniformemente no fundo do mesmo. Ascende, preenchendo toda a câmara do RAFA
propriamente dito e extravasa para o compartimento abaixo do filtro biológico (fundo falso).
Daí, percola de baixo para cima pelo material inerte do filtro (brita “4”) e verte para a calha
coletora (5) de onde é encaminhado através de tubulação (6) para o corpo receptor.
No interior do reator acontecem os fenômenos da decantação, gaseificação – no seu terço
médio na zona denominada "manta de lodo" - e digestão do lodo, proporcionados pela ação
das bactérias anaeróbias.

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Os gases produzidos nas reações de transformação da matéria orgânica pelas bactérias
metanogênicas são separados do meio liquido pelo separador trifásico, que os direciona para
a parte central superior, onde são coletados para o queimador com dispositivo corta-chamas
(2) ou, como no caso, simplesmente dispersos na atmosfera, pois a relação
produção/dissipação é muito pequena. O defletor localizado imediatamente abaixo do
separador, evita com que os gases cheguem até o anel superior do reator. Isto favorecendo
a decantação e por conseguinte a separação do material sólido do esgoto do meio líquido.
O lodo decantado acumula-se no fundo do reator e é digerido e estabilizado. Após
determinado tempo de residência (“idade do lodo”) e ter atingido certo volume, é descartado
hidraulicamente através de tubulação de fundo (7) para o leito de secagem. Depois de seco é
raspado e pode ser utilizado como condicionador de solos.
O efluente do RAFA que percola pelo filtro, sofre a ação das bactérias aderidas à superfície
do material inerte e alojadas em seus interstícios e a influência de fenômenos físico-
químicos, que são responsáveis pela estabilização complementar da matéria orgânica e pelo
aumento da clarificação do efluente final. O filtro pode ser também esgotado e retro-lavado,
caso necessário.
Os amostradores (10) permitem a verificação da formação da camada de lodo digerido, e a
coleta de material do interior do reator para realização de análises laboratoriais de
parâmetros que irão auxiliar na operação e monitoramento do sistema.
O tubo de esgotamento (9), que no caso do RAFA em questão é o mesmo do descarte de
lodo, serve para esvaziar por completo o reator para eventual manutenção.
A comporta (8) permite inspeção para manutenção periódica interna. A inspeção na parte
superior (3) é usada para a retirada regular de sobrenadante (escuma) que se forma na
superfície. O suspiro (4) propicia a saída e entrada de ar, assegurando o funcionamento
hidráulico.

Critérios e parâmetros para dimensionamento do corpo do reator

 Tempo de detenção para vazão média: THDmédio entre 7,5 e 9,5 horas;
 Profundidade útil: H entre 4,5 e 5,0 m;
 Velocidade ascensional para vazão média: vmédia entre 0,5 e 0,7 m/h;
 Velocidade ascensional para vazão máxima: vmáxima ≤ 1,1 m/h;

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 Velocidade média nas aberturas para o decantador: vab,média ≤ 2,3 m/h;
 Velocidade máxima nas aberturas para o decantador: vab,máxima ≤ 4,0 m/h;
 Taxa de aplicação média no compartimento de decantação: TASmédia ≤ 0,8 m/h;
 Taxa de aplicação máxima no compartimento de decantação: TASmáxima ≤ 1,2 m/h;
 Tempo de detenção hidráulica médio no compartimento de decantação: TDH dec,médio ≥ 1,5
h; e,
 Tempo de detenção hidráulica mínimo no compartimento de decantação: TDH dec,mínimo ≥
1,0 h.

Critérios e parâmetros para o sistema de distribuição do esgoto

O sistema de distribuição de esgotos deverá possibilitar a perfeita distribuição equitativa do


esgoto, no fundo do reator. Para tal, foram observadas as seguintes recomendações:

 Previsão de caixas divisoras de vazão, equipadas com vertedores triangulares que


permitam a divisão da vazão afluente para cada um dos tubos de distribuição de esgotos;
 Previsão de câmaras individualizadas para alimentação de cada tubo distribuidor de
esgotos;
 Área máxima de influência de cada tubo de distribuição de esgotos: entre 2,0 e 2,5
m2/tubo;
 Diâmetro de cada tubo de distribuição de esgotos: 75 mm;
 Distância livre entre o fundo do reator e o término de cada tubo de distribuição: 150
mm; e,
 Mudanças de direção nos tubos de distribuição: no máximo duas sempre com curvaturas
de raio longo.

Critérios e parâmetros para o sistema de amostragem e descarte de lodo

O sistema de amostragem de lodo deverá possibilitar a tomada de amostras representativas


do lodo contido no interior do compartimento de digestão do reator. Para tal, foram
observadas as seguintes recomendações:

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 Previsão de câmara de amostragem de lodo, localizada externamente ao reator, em altura
que possibilite o fácil acesso do operador, junto a qual foram posicionados todos os
registros de amostragem de lodo:
- As dimensões desta câmara deverão possibilitar a colocação de recipientes de amostragem
de lodo em seu interior (baldes de 5 a 10 litros);
- O fundo da câmara de amostragem de lodo deverá ser interligado ao sistema de descarte
de lodo do reator, de modo a possibilitar o encaminhamento das “sobras” de lodo e águas de
limpeza para o leito de secagem.
 Previsão de 5 (cinco) pontos de amostragem de lodo, ao longo da altura do compartimento
de digestão, sendo o primeiro localizado a 0,20 m do fundo e os demais espaçados a cada
0,50 m; e,
 Registros de amostragem em ferro galvanizado, com diâmetro de 50 mm.

O sistema de descarte de lodo deverá possibilitar a retirada do lodo excedente contido no


interior do reator. Para tal, foram observadas as seguintes recomendações:

 Número de tubulações de descarte de lodo: 02, sendo uma localizada a 0,15 m do fundo
do reator e a outra a 1,20 m de altura. Cada tubulação de descarte deverá ser equipada
com registro individualizado, de forma a possibilitar que o descarte de lodo também seja
feito de forma individualizada, a partir do fundo ou da altura de 1,20 m; e,
 Diâmetro mínimo das tubulações de descarte de lodo: 100 mm para a tubulação de
descarte inferior e 75 mm para a tubulação superior.

Critérios e parâmetros para o sistema de gases

O sistema de gases deverá possibilitar a retirada e a queima de todo o biogás coletado no


interior do separador trifásico. Para tal, foram observadas as seguintes recomendações:

 Eficiência de remoção de DQO nos reatores UASB: 65%;


 Temperatura média do esgoto: 22 oC;
 Percentual de metano no biogás: 75%;
 Percentual de perdas de metano, em relação à produção teórica: 40%;
 Câmara de gás impermeável ao gás e resistente à corrosão pelo ácido sulfúrico;
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 Garantia de uma pressão mínima de 1500 Pa (0,15 m.c.a.) no interior das câmaras de gás
do reator, de modo a possibilitar a queima do biogás;
 Tubulação de transporte do gás de digestão em material resistente à corrosão,
dimensionada com velocidade máxima de 4,00 m/s com relação à vazão média de biogás,
e diâmetro mínimo de 32 mm; e,
 Previsão de dispositivos de segurança para a coleta e o transporte do gás de digestão,
compreendendo selo hídrico e removedores de condensados.

Resumo dos critérios e parâmetros adotados no dimensionamento dos reatores

Valor Valor
Critérios e parâmetros
recomendado adotado
Hidráulicos e de eficiência
Temperatura do esgoto (oC) >16 22
Eficiência esperada de remoção de DBO (%) 70 70
Tempo de detenção hidráulica médio (h) 6,0 a 9,0 7,5 a 9,5
Tempo de detenção hidráulica mínimo (h) 4,0 a 6,0 4,8 a 6,1
Velocidade ascensional média no reator (m/h) 0,5 a 0,7 0,47 a 0,60
Velocidade ascensional máxima no reator (m/h) < 1,1 0,73 a 0,95
Distribuição do afluente
Diâmetro dos tubos de distribuição do afluente (mm) 75 75
Distância entre o bocal de distribuição e o fundo do reator (mm) 150 150
Área de influência de cada tubo de distribuição de esgoto (m2) 2,0 a 3,0 2,25
Produção e coleta do biogás
Pressão atmosférica (atm) - 1,0
DQO correspondente a um mol de CH4 (gDQO/molCH4) - 64
Constante dos gases (atm.L/mol.oK) - 0,08206
Taxa mínima de liberação de biogás (m3/m2.h) 1,0 a 5,0 1,6 a 2,1
Concentração de metano no biogás (%) 70 a 80 75
Índice de perdas de metano no efluente e em vazamentos (%) 20 a 40 40
Compartimento de decantação
Trespasse do defletor de gás em relação à abertura do decantador (mm) 100 a 150 150
Inclinação das paredes do decantador (o) 50 a 60 55
Profundidade do compartimento de decantação (m) 1,50 a 2,0 1,90
Velocidade ascensional média nas aberturas para o decantador (m/h) < 2,30 1,44 a 1,87
Velocidade ascensional máxima nas aberturas para o decantador (m/h) < 4,00 2,27 a 2,93
Taxa de aplicação superficial média no decantador (m3/m2.d) < 20 15,8 a 20,5
Taxa de aplicação superficial máxima no decantador (m3/m2.d) < 29 21,8 a 28,2
Tempo de detenção hidráulica médio no decantador (h) > 1,5 1,73 a 2,23
Tempo de detenção hidráulica mínimo no decantador (h) > 1,0 1,26 a 1,62
Produção de lodo
Coeficiente de Produção de lodo: base SS (kgSST/kgDQOaplic.) 0,10 a 0,20 0,15
Coeficiente de Produção de lodo: base DQO (kgDQOlodo/kgDQOaplic) 0,11 a 0,23 0,17
Concentração esperada do lodo de descarte (%) 3a5 3
Densidade do lodo (kg/m3) 1020 a 1040 1020

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10.2.4 - FILTROS ANAERÓBIOS

Filtro biológico, que por sua vez proporciona a remoção complementar da matéria orgânica e
melhora a clarificação do efluente do reator

O filtro biológico percolador deverá ser do tipo de alta taxa, conforme detalhado a seguir:

 Taxa de aplicação superficial média: TASmédia ≤ 18 m 3/m2.dia;


 Taxa de aplicação superficial máxima: TASmáxima ≤ 30 m 3/m2.dia;
 Carga orgânica volumétrica média: Cvmédia ≤ 1,0 kgDBO/m3.d;
 Altura do meio de enchimento: ≥ 3,00 m;
 Como meios de enchimento para os filtros, serão aceitos os seguintes materiais:
- brita de gnaisse, com 95% das pedras compreendidas entre os tamanhos de 5 e 10
cm;
- brita de escória de alto forno de siderúrgica a carvão vegetal, com 95% das pedras
compreendidas entre os tamanhos de 5 e 10 cm;
- meios sintéticos de qualidade, disponíveis no mercado (ex.: anéis Paul, crossflow etc.);
- aparas de conduíte elétrico, com diâmetro de 25 mm e comprimento de 25 a 30 mm;
- placas corrugadas de polietileno.
 Área de vazios no conjunto de orifícios (aberturas) da estrutura de sustentação do meio de
enchimento: ≥ 5 % da área superficial do filtro;
 Área livre para ventilação, em qualquer ponto do filtro (topo e fundo): ≥ 15% da área
superficial do filtro;
 Coeficiente de produção de lodo no FBP - Y (kgSST/kgDBO5removida): 0,75;
 Percentual de sólidos voláteis no lodo: 75%;
 Concentração esperada para o lodo de descarte do decantador secundário: 1,0 (%); e,
 Densidade do lodo: 1.020 kg/m3.

Volume do filtro
V = 1,60 . N . C . TDH ,
onde ,
N = população atendida = hab. / 3
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TDH = tempo de detenção hidráulica = 6 horas = 0,25 d
(segundo “Chernicharo”, em “Reatores Anaeróbios”, DESA, UFMG e “Gurgel, Rosângela e
“Chernicharo,Carlos”, em “Avaliação do desempenho de filtros anaeróbios utilizados para o
polimento de efluentes de um reator UASB”, o TDH p/ filtros anaeróbios, pós-reatores, pode
ser de apenas 03 a 04 horas, com performances excelentes)

10.2.5 - DECANTADOR SECUNDÁRIO

O decantador secundário será do tipo não mecanizado com remoção hidrostática do lodo,
tipo Dortmund, dimensionado segundo os seguintes critérios:

 Profundidade útil: 4,00 m; e,


 Taxa de aplicação superficial média no decantador: 24 m³/m².d.

10.2.6 - UNIDADE DE TRATAMENTO DE ODORES

Os gases residuais coletados dos locais potencialmente emissores de gases odorantes serão
tratados em biofiltros, projetados de acordo com as seguintes diretrizes principais.

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Tabela 2.1 - Resumo das diretrizes para projeto dos biofiltros

Parte do biofiltro Diretriz/recomendação


 Todos os materiais e equipamentos devem ser resistentes à corrosão pelo ácido sulfúrico a 10%;
Tubulação de
 As velocidades dos gases nos trechos de tubulação aparente não devem exceder a 8 m.s-1;
admissão de gases
e sistema de  Utilização de exaustores centrífugos com impelidores contra-inclinados, confeccionados em fibra de vidro.
exaustão Devem possuir ponto de purga, de modo a possibilitar a drenagem de todo o condensado que se acumular no
interior de sua carcaça..
 O fundo falso dos biofiltros será preenchido com material de enchimento, envolvendo a tubulação de distribuição
de gases;
 O material de enchimento deverá ser resistentes à corrosão pelo ácido sulfúrico a 10%;
 A maior parte da perda de carga em todo o sistema de coleta e distribuição seja através dos furos na tubulação
Fundo falso
de distribuição, a fim de garantir a aplicação equitativa dos gases em toda a superfície do meio suporte;
 Os furos na tubulação de distribuição são feitos na metade inferior da tubulação, alinhados a 450 com a vertical.
Devem ser previstos furos na parte inferior das tubulações principais de distribuição, espaçados de 1,0 m, para
possibilitar a drenagem do líquido condensado.
 As paredes laterais e de fundo do biofiltro devem ser devidamente impermeabilizadas, de modo a possibilitar que
toda a água excedente da irrigação e do condensado sejam coletados pelo sistema de drenagem de fundo.
Sistema de
Mantas de PEAD com espessura mínima de 1500 µm são usualmente utilizadas no caso de biofiltros não
drenagem de fundo
estruturados com enchimento de fundo.
 Toda a água acumulada no fundo do biofiltro será coletada e encaminhada de volta à estação elevatória.
 Os meios suportes devem ser possuir uma camada inferior (camada 3 - Quadro 1) constituída de materiais
inorgânicos que resistam às condições ácidas provocadas pela oxidação do H2S e formação de ácido sulfúrico, e
uma camada superior (camada 4 - Quadro 1), constituída de uma mistura homogênea de material orgânico e
material inorgânico, de modo a prover os nutrientes necessários aos microrganismos.
 O meio suporte deve ser mantido com umidade adequada, a fim de possibilitar condições ambientais favoráveis
Meio suporte
ao crescimento dos microrganismos oxidadores dos compostos odorantes. Teores típicos de umidade requeridos
para o meio suporte são da ordem de 40 a 60%, em peso, para a camada superior (material orgânico) e 20 a
50%, em peso, para a camada inferior (material inorgânico). O próprio efluente tratado da ETE pode ser utilizado
para prover a umidade necessária ao biofiltro, já que este é uma excelente fonte de nutrientes para os
microrganismos.
 O meio suporte deve ser mantido com umidade adequada, a fim de possibilitar o crescimento e o
estabelecimento dos microrganismos oxidadores dos compostos odorantes. Para tanto, são usualmente
utilizados dois tipos de sistemas de irrigação: subsuperficial e superficial.
Sistema de irrigação
do meio suporte  Será utilizado um sistema de irrigação superficial, por meio de aspersores de jardim. Devem ser utilizados com
rigor, uma vez que o excesso de irrigação pode supersaturar a camada superior do biofiltro, o que pode
prejudicar a circulação de gases, provocar o aumento da perda de carga e favorecer a compactação prematura
do meio. Taxas de irrigação usuais situam-se entre 20 e 30 L.m-2.d-1.
Fonte: Adaptado de WEF (2004)

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10.2.7 – LEITO DE SECAGEM

O leito de secagem é destinado à desidratação do lodo estabilizado gerado no reator. Ë


composto de dois módulos para serem operados separadamente, se necessário, e
construído com material poroso e dreno de fundo. O lodo é disposto no módulo até uma
altura máxima de 30 cm e depois de seco (umidade inferior a 60%) - que ocorre em média
em 20 dias – pode ser incorporado à matriz do solo ou usado como “adubo” em jardinagem
ou culturas arbóreas. A água de drenagem é retornada ao sistema a montante do tratamento.

 10.3 MEMÓRIAS DE CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES DAS


ESTAÇÕES

O presente estudo descreve nesta seção os principais aspectos inerentes à concepção e ao


dimensionamento das unidades de tratamento previstas para as estações-padrão.

QUADRO DE VAZÃO
VAZÕES
POPULAÇÃO (hab)
DOMÉSTICA TOTAL
TIPOS DE
LOTES Q. Q Q.
QUANTIDAD PORC POR TOTA L/hab Q. Q. INF Q. Q.
MÉDI MÁX. MÁX.
E DE LOTES LIGAÇÃO L x dia) MÍN MÍN MÉD
A HOR HOR

Residenciai 902 4 3608 150 2,51 5,01 9,02 3,16


s
3 (3X100)X 400 150 0,28 0,56 1,00 3,16
4
Residencial
(prédiais)
323 4 1615 80 0,60 1,20 2,15 3,16
Comerciais
6 40 240 80 0,09 0,18 0,32 3,16
Publicos
74 40 2960 80 1,10 2,19 3,95 3,16
Industriais
1308 88 8823 540 4,57 9,13 16,44 3,16 7,73 12,29 19,60

Cálculo das vazões (Q):

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10.3.1 TRATAMENTO PRELIMINAR MEDIA 10,0 L/S E MAXIMA 20,00L/S
O tratamento preliminar será composto por grades de limpeza manual por rastelo (duas
grades seriadas), dois canais desarenadores operando em sistema de rodízio e medição de
vazão e controle de velocidade por meio de calha Parshall.

As principais características das unidades que compõem o tratamento preliminar são:

 Grades

 Grade fina
o Espaçamento livre entre barras............................................... 12,5 mm
o Barras chatas........................................................................... 1/8” x 11/2”
o Largura do canal da grade....................................................... 0,40 m

 Grade ultrafina
o Espaçamento livre entre barras............................................... 6,0 mm
o Barras chatas........................................................................... 1/8” x 11/2”
o Largura do canal da grade....................................................... 0,40 m

 Canais desarenadores

 Número de canais............................................................................. 02 un
 Largura dos canais............................................................................ 0,35 m
 Comprimento de cada canal desarenador........................................ 3,45 m

 Medidor de vazão e controle de velocidades

 Calha Parshall W = 3”

 Dimensionamentos

Lâminas a montante da calha Parshall

As lâminas d’água a montante da garganta, calculadas pela expressão Q = 0,176 H 1,547 são:

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Vazão Lâmina a Montante da Garganta (m)
(L/s) (W = 3”)
5,00 0,100
10,00 0,157
20,00 1 0,245

Para garantir menor amplitude na variação das velocidades que deverão ocorrer entre as
vazões de bombeamento, o medidor Parshall será instalado rebaixado em relação à soleira
do fundo dos canais desarenadores.

O rebaixo é calculado pela expressão:

Q mínimo Hmínimo  R

Q máximo Hmáximo  R

Largura dos canais desarenadores

A largura para os canais desarenadores foi estabelecida pela expressão:

Qmáximo
B
Hmáximo  R  V
Onde:

V = 0,30 m/s (valor recomendado  20%)


0,020
B  0,34 m (adotado B = 0,35 m)
0,245  0,05  0,30
As velocidades no interior dos canais desarenadores serão:

 Q = 10,0 L/s............................................................ V = 0,27 m/s

Comprimento dos canais desarenadores

O comprimento dos canais desarenadores foi estabelecido pela expressão:

 H  R
V
L
v

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Onde:

L = comprimento do canal desarenador (m);


V = velocidade de escoamento no canal, arbitrada em 0,30 m/s;
v = velocidade de sedimentação da partícula (m/s);
v = 0,02 m/s para partículas de 0,20 mm de diâmetro.

Portanto,

 0,245  0,05  2,925 m


0,30
L
0,02
Adotou-se dois canais desarenadores com comprimento de 3,45 m, o que garante um
coeficiente de segurança de:

L = 3,45/2,925 x 100 = 18%

Configuração dos canais desarenadores

Cada canal desarenador foi configurado em duas partes paralelas, cada qual com metade do
comprimento total, formando um U invertido. Para cada metade foi previsto um rebaixo para
depósito de areia, com fundo inclinado e direcionado para uma descarga de fundo, tendo
válvulas e mangotes com acesso no piso inferior.

A capacidade volumétrica de cada um dos depósitos (duas unidades para cada canal
desarenador) é de 64 L.

Admitida uma taxa de produção de areia de 30 L/1000 m 3 de esgoto afluente, tem-se a


avaliação do volume diário.

V  5,0  86.400  30  106  12,96 L/d

A frequência das limpezas considerando-se a ocupação de 70% do volume total dos


depósitos será, portanto:

2  64  0,70
f   6,91 d
12,96

Eficiência do gradeamento

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O sistema de gradeamento será composto por duas grades seriadas, uma fina e, em
sequência, outra ultrafina. Suas características são:

 Grade fina
o Espaçamento livre entre barras....................................................... 1,25 cm
o Barras chatas.................................................................................. 1/8” x 11/2”
a 12,5
Ef   100   100  79,62 %
at 12,5  3,2

 Grade ultrafina
o Espaçamento livre entre barras...................................................... 0,60 cm
o Barras chatas................................................................................ 1/8” x 11/2”
a 6,0
Ef   100   100  65,22 %
at 6,0  3,2

Largura do canal de aproximação da grade

No dimensionamento da largura do canal das grades foi priorizado a atendimento aos


parâmetros para a grade ultrafina. A largura do canal de acesso à grade deverá proporcionar
uma velocidade através das barras, quando limpas, compreendida entre 0,40 m/s e 0,75 m/s.
Assim, tem-se:

 Largura para a velocidade máxima


Qmáximo 0,020
b   0,21 m
V H  R  Ef 0,750,245  0,05  0,65
 Largura para a velocidade mínima
Qmáximo 0,020
b   0,40 m
V H  R  Ef 0,400,245  0,05  0,65

Para proporcionar menor frequência de limpezas foi adotado o valor extremo de 0,40 m para
o canal das grades. A velocidade de aproximação será de 0,26 m. Para a grade fina a
velocidade entre barras será de 0,33 m/s.

Cálculo das perdas de carga nas grades

As perdas de carga nas grades foram calculadas pela expressão de Metcalf & Eddy:
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 V2  v2 
h f  1,43   
 2.g 

Onde:

hf = perda de carga (m);


V = velocidade através das barras (m/s);
v = velocidade a montante das grades (m/s);
v = V.Ef ;
g = aceleração gravitacional (m/s2).

 Perda de carga na grade ultrafina limpa


 0,40 2  0,26 2 
h f  1,43     0,0067 m
 2  9,8 
 Perda de carga na grade ultrafina 50% obstruída
 0,80 2  0,26 2 
h f  1,43     0,0418 m
 2  9,8 
 Perda de carga na grade fina limpa (com ultrafina limpa)
 0,33 2  0,26 2 
h f  1,43     0,0030 m
 2  9,8 
 Perda de carga na grade fina 50% obstruída (com ultrafina limpa)
 0,66 2  0,26 2 
h f  1,43     0,027 m
 2  9,8 

Material retido pelas grades

A avaliação dos volumes de detritos sólidos retidos pelas grades foi elaborada admitindo-se:

 Taxa de retenção para a grade da elevatória final (E=2,5 cm) = 23 L/1000 m 3;


 Taxa de retenção para a grade fina (E=1,25 cm) = 55,0 – 23,0 = 22 L/1000 m3;
 Taxa de retenção para a grade ultrafina (E = 0,6 cm) = 87 – 55 = 32 L/1000 m3.

Assim, os volumes retidos serão:

 Cesto da elevatória final


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o ETE Q = 10,0 L/s.................................................. V = 19,87 L/d

 Grade fina
o ETE Q = 10,0 L/s.................................................. V = 19,01 L/d

 Grade ultrafina
o ETE Q = 10,0 L/s.................................................. V = 27,65 L/d

10.3.2 TRATAMENTO ANAERÓBIO: REATORES UASB

Após o tratamento preliminar, segue a etapa de tratamento biológico em reatores anaeróbios


de fluxo ascendente e manta de lodo (reatores UASB).

O dimensionamento efetuado baseou-se no conhecimento mais recente disponívelsobre os


reatores UASB. Os modelos matemáticos utilizados para o dimensionamento das unidades
de tratamento representam uma síntese compilada dos principais modelos estacionários
disponíveis na literatura especializada. A descrição detalhada dos modelos, com conceitos,
fórmulas

Tempo de Detenção Hidráulico adotado (TDH) = 8 horas

Volume do Reator (V) = Qmédio x TDH = 300.000 x 8 / 24 = 100.000 l


Carga Orgânica Volumétrica (COV) = Qmédio x DQO / V = 1,8 kg DQO/m3.dia

Dimensões do Reator cilíndrico: Diâmetro (D) = 4,75 m ; Altura (H) = 6,00 m;

Altura Útil (Hu) = 5,70 m


Velocidade Ascensional (v) = Qmédio / As = 12,5 / 17,72 = 0,71 m/h

10.3.3 FILTRO BIOLÓGICO BIOLÓGICOS PERCOLADORES.

Após a etapa de tratamento anaeróbio, o efluente será direcionado para filtro biológico
percolador (FBP) que consiste, basicamente, de um tanque preenchido com material de alta
permeabilidade, sobre o qual o esgoto será aplicado por meio de canaletas distribuidoras.

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Após a aplicação, o esgoto percola em direção aos drenos de fundo, possibilitando o
crescimento bacteriano na superfície do material de enchimento, na forma de uma película
fixa denominada biofilme. O esgoto passa sobre o biofilme, promovendo o contato entre os
microrganismos e o material orgânico.

Resultados do dimensionamento

Assim como para os reatores UASB, também os FBP e os respectivos decantadores


secundários foram modulados a partir de módulos- desenvolvido para a vazão média de
referência de 5,0 L/s. A partir destes, foram concebidos os leiautes das demais FBP e
decantadores. O resumo das principais características e dimensões resultantes do
dimensionamento dos FBP e dos decantadores abaixo.

Resumo das principais características e dimensões resultantes do dimensionamento


dos FBP
Capacidade da estação
Dimensões / Características
10,0 padrão (L/s)
Número módulos padrão 2
Largura do FBP (m) 5,00
Comprimento do FBP (m) 6,00
Área total do FBP (m2) 30,00
Profundidade da camada 3,00
suporte (m)
Volume útil total do FBP 360,0
(m3)

10.3.4 DECANTADOR SECUNDÁRIO


 Dimensões, em planta, de cada decantador:
 Comprimento (m): 3
 Largura (m): 6,20
 Área, em planta, de cada decantador (m²):18,6
 Taxa de escoamento superficial (m³/(m².dia)): 46,99

Coleta de efluente decantado:

 Será do tipo de tubos perfurados.


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 Número de tubos perfurados: 4
 Extensão de cada tubo perfurado: 2,50
 Espaçamento entre os orifícios (m): 0,20
 Número de orifícios por tubo perfurado: 28
 Número total de orifícios por decantador: 112

 Vazão por orifício (L/s): 0,090


 Diâmetro do orifício (mm) 19

 Velocidade do efluente tratado em cada orifício (m/s): 0,32

Perda de carga em cada orifício (m): 0,014

a) Trecho perfurado:

 Número de tubos em paralelo: 4


 Extensão (m): 5,00
 Diâmetro (mm): 150
 Vazão em cada tubo (L/s): 2,52875
 Rugosidade aparente adotada (mm): 1
 Perda de carga no tubo (m): 0,000

10.3.5 LEITO DE SECAGEM

Leitos de secagem

Os leitos de secagem tiveram dimensionamento para atender à produção de lodo de


aproximadamente 10 dias e descarte em concentração de 4% MS. Foram dimensionadas
duas configurações tipo para serem escolhidas em função das condições climáticas do local
de implantação.

Tipo 1

A produção no período, para um módulo-padrão de 5,0 L/s, será de (2,10 m 3/d x 10 d) 21,00
m3. Considerando-se uma altura máxima de 0,15 m para enchimento dos leitos, tem-se a
área requerida:
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21,0
A  140 m2
0,15

Foram consideradas 6 unidades de leito com dimensões de 6,50 m x 4,00 m, perfazendo


uma área total de 156,0 m2.

Para os demais padrões foram considerados

 Projeto – padrão 10,0 L/s: 12 x (4,00 x 6,50) = 312,0 m2

LEITOS DE SECAGEM DA ESCUMA

Descritivo das unidades


O material flotado na câmara de biogás do separador trifásico será encaminhado para leitos
de secagem específicos. Para cada módulo-padrão de 5,0 L/s foram considerados 4 (quatro)
leitos de secagem com as seguintes características:

 Número de leitos............................................................................. 04 un.


 Dimensões em planta..................................................................... 1,50 m x 1,50 m
 Altura útil máxima............................................................................ 0,25 m

Cada módulo-padrão de 5,0 L/s apresenta 4 separadores trifásicos que serão interligados
aos leitos de secagem de escumas através de tubulação de 100 mm. Antecedendo o
lançamento nos leitos de secagem foi prevista uma peneira estática para retirada de material
slido.

10.3.5 CÁLCULO DA EFICIÊNCIA.

Cálculo da eficiência teórica em termos de DBO, esperada para o RAFA com TDH = 8 horas
e Filtro Biológico com TDH = 4 horas:

 ERAFA = 100 x (1 – 0,70 x 8-0,50) = 75%

 EFB = 100 x (1 – 0,87 x 2,3-0,50)  43%

 ERAFA+FB = {(100 – 75) x 0,43} + 75  86%

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Para atender o empreendimento Loteamento Gaivota II e III – Conceição de Macabu foi
adotada uma ETE- Estação de tratamento de enfluente Pre- fabricada de fibra de vidro,
conforme descrição abaixo:

10.4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar do sistema de tratamento de esgoto em questão ter como particularidade a


simplicidade funcional e a facilidade operacional, requer cuidados especiais na manutenção,
operação e apoio técnico especializado, sobretudo no tocante ao acompanhamento e
monitoramento através de análises de laboratório, para que correções e ajustes possam ser
feitos no sentido de prevenir e evitar problemas nas unidades, principalmente no reator.
Somente com a adoção de tais procedimentos é possível conseguir a eficiência global que a
ETE propicia e conseqüentemente obter os benefícios esperados à saúde das pessoas e ao
meio ambiente.

11 - ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

A Empresa responsável pela execução das redes coletoras de esgotos deverão seguir as
seguintes determinações:
a) Abertura de valas: as valas deverão ser abertas até a profundidade determinada em
projeto com largura mínima de modo a permitir o trabalho de assentamento das manilhas
sem ocasionar danos nas mesmas;
b) Fundo de vala: as valas deverão ter o fundo nivelado e apiloado e estar isentos de pedras
e torrões que possam danificar as manilhas;
c) Recobrimento: o recobrimento mínimo deverá ser de 0,90 m acima da geratriz superior da
manilha;
d) Profundidade máxima de assentamento: deverá ser observada a profundidade máxima de
assentamento de 2,50 m. Deverão ser previstos coletores auxiliares paralelos à rede
coletora, onde a profundidade de assentamento ultrapassar 2,50 m para permitir a execução
de ligações prediais;
e) Distância máxima entre PV’ s: deverá ser observada a distância máxima entre PV’s de 80
m para redes com D  350mm ;

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f) Para diferenças de lamina superiores a 1,2 cm, ou nas mudanças de diâmetro, o degrau
mínimo a ser adotado nos PV’s é de 5 cm;
g) Estão previstos tubos de queda nos PV’s ( D  350mm ), para desníveis superiores a 0,5 m
entre as cotas de chegada e de saída além de mudanças de declividade, direção;
h) A rede coletora será instalada em um único lado da rua, no terço médio mais desfavorável,
exceto em ruas e avenidas com larguras superiores a 20m, onde serão implantados
coletores nos dois lados da via, a uma distancia de 1,50m do meio fio.
i) Estão previstas placas de ancoragem em concreto, a cada bolsa, para tubulações com
declividade superiores a 20%;
j) Assentamento: o tubo de PVC serão assentadas com as bolsas voltadas para montante.
As bolsas deverão estar perfeitamente limpas, de modo a permitir a estanqueidade do
coletor;
k) Teste hidrostático: será efetuado teste hidrostático das tubulações para verificar a
estanqueidade das mesmas;

11.1 - Demolições
11.1.1 Antes de qualquer obra, em ruas ou passeios pavimentados, o responsável pelo
serviço deverá tomar conhecimento prévio da natureza das obras a executar, de modo a
providenciar o necessário para a recomposição dos mesmos;
11.1.2 A demolição do pavimento será efetuada por processos mecânicos (martelete
pneumático ou serra circular), quando asfalto ou concreto, e manual para os demais casos.
11.1.3 O material proveniente da demolição será imediatamente removido para local
aprovado pela fiscalização e pela Prefeitura, se não puder ser reaproveitado, ou,
devidamente armazenado, se ainda útil na recomposição do pavimento.
11.1.4 A largura mínima de demolição do pavimento será a maior dimensão obtida nas
relações abaixo:
 Asfalto = 60 cm ou (L +10) cm
 Poliédrico/Paralelepípedo = 75 cm ou (L + 15)cm
 Passeio cimentado = 50 cm ou (L) cm
 Pré-moldado = 80 cm ou (L + 30) cm, sendo L a largura da vala.

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11.2 – Escavação
11.2.1 - As valas serão escavadas alinhadas, paralelas ao alinhamento da rua. O fundo da
vala será nivelado e acertado de modo a receber as tubulações sem esforços pontuais, ou
apoios localizados.
11.2.2 - A largura da vala deverá ser mantida constante, em toda sua extensão, de modo a
obter-se uma superfície uniforme em projeção horizontal, e deve ser compatível com a
largura do compactador a ser utilizado.

11.2.3 - A largura máxima da vala será conforme tabela seguinte:

Largura da Vala

Diâmetro Nominal Profundidade Com escoramento


(mm) (m) Sem
escoramento Contínuo
Pontaleteamento
Descontínuo

< 1,50 0,65 (*) (*)

100 e 150 1,50 - 4,0 -------- 0,80 0,80

4,0 - 6,0 -------- 0,85 1,05

< 1,50 0,70 (*) (*)

200 1,50 - 4,0 -------- 0,80 0,80

4,0 - 6,0 -------- 0,90 1,10

(*) Quando as características do terreno se apresentarem instáveis em profundidades


inferiores à 1,50m, a critério do Engenheiro Fiscal da obra, será necessário realizar o
escoramento da vala.

11.2.4 A profundidade da vala será conforme definido em projeto.


11.2.5 A escavação poderá ser feita manualmente, ou com equipamento mecânico
apropriado. Neste caso, a escavação mecânica deve se aproximar do greide da geratriz
inferior da tubulação, sendo o nivelamento e acerto do fundo da vala feito manualmente.
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11.2.6 O material resultante da escavação, que não puder ser reaproveitado, será
imediatamente removido para local aprovado pela fiscalização e pela Prefeitura. O material
passível de reaproveitamento será depositado, provisoriamente, de um só lado da vala, a
uma distância, no mínimo, igual à profundidade, de modo a não perturbar os serviços, não
comprometer a estabilidade dos taludes e não permitir a invasão da vala pelas águas das
chuvas. No período chuvoso o material armazenado deverá ser coberto com lonas plásticas,
de modo a conservar a sua umidade natural.
11.2.7 Materiais oriundos das escavações das valas, serão removidos nos seguintes casos:
a) Quando se tratar de entulhos provenientes de vegetais e de animais;
b) Quando os elementos grosseiros (minerais ou não), terão dimensões superiores a 3cm;
c) Quando se tratar de solos turfosos (grande porcentagem de partículas fibrosas);
d) Quando os solos forem excessivamente orgânicos;
e) Quando forem argilas muito gordas (untosas ao tato);
f) Quando forem siltes muito expansivos.
11.2.8 Para evitar o acúmulo de material e facilitar o tráfego de veículos e pedestres, as
atividades de escavação, assentamento da tubulação e reaterro, deverão ser subseqüentes.
11.2.9 Em casos especiais, o material escavado deverá ser totalmente confinado em
caçambas, caixotes ou sacos plásticos, independentemente de seu reaproveitamento ou
não. O escoramento, caso necessário, será executado logo após a abertura da vala,
conforme a norma NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto.
11.2.10 A execução das escavações implicará na responsabilidade integral da
EMPREITEIRA, pela resistência e estabilidade das mesmas.
11.2.11 O material proveniente das escavações, segundo sua natureza, será classificado nas
seguintes categorias:
a) Material de primeira categoria
Terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de decomposição, seixos
rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 15 cm, qualquer que seja o teor de umidade
que possuam, suscetíveis de serem escavados com equipamentos de terraplanagem
dotados de lâmina.
b) Material de segunda categoria

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Material com resistência a penetração mecânica inferior ao granito, blocos de rocha de
volume inferior a 0,50 m3, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, rochas
compactas em decomposição, suscetíveis de serem extraídas com o emprego de
equipamentos de terraplanagem apropriados, com uso combinado de rompedores
pneumáticos.
c) Rocha
Materiais com resistência a penetração mecânica igual ou superior ao granito, contínua ou
em blocos de volume superior a 0,50 m3, suscetíveis de serem extraídos somente com
emprego contínuo de explosivos ou outros processos especiais de desmonte. A utilização de
explosivos necessita de prévia autorização das autoridades competentes.

11.3 Esgotamento
Quando a escavação atingir o lençol d' água, fato que poderá criar obstáculos à perfeita
realização da obra, deverá ser executado dreno de brita, ou de manilha envolvida por brita,
conforme a vazão a ser drenada, de modo a manter o terreno drenado durante a execução
dos serviços subseqüentes.

11.4 Escoramentos
Toda vala, cuja profundidade ultrapassar o limite de 1,25 m, deverá, obrigatoriamente, ser
escorada.
O escoramento será executado com pranchões de madeira de 4 cm por 30 cm e estronca de
diâmetro de 12 cm, no mínimo. Poderá ser contínuo, descontínuo ou pontalete amento e será
executado conforme NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto.

11.5 Assentamento e tubulação


Os materiais a serem utilizados na montagem das tubulações deverão ser em PVC. As
montagens em linha das tubulações deverão ser executadas com junta elástica.
Os tubos serão assentados de forma que o eixo da tubulação fique retilíneo, tanto no plano
horizontal quanto no vertical, evitando-se as sinuosidades e criação de pontos altos e baixos,
salvo onde seja necessário para interligação às redes existentes.

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O assentamento das diversas tubulações seguirá as recomendações dos respectivos
fabricantes e em conformidade com o projeto.

11.6 Reaterro de valas


Na execução do reaterro, deverá ser considerada a proteção inicial da tubulação.
Materiais para reaterro de valas:
Os materiais para o reaterro devem apresentar as seguintes características:
- Ausência de pedras, de vegetação e de corpos com diâmetro superior a 3 cm;
- Baixa compressibilidade (pequena diminuição de volume dos solos sob a ação de
cargas);
- Baixa sensibilidade à ação da água;
- Boa capacidade de suporte.
- Na execução do reaterro, será utilizado, preferencialmente, o próprio material da
escavação. Excepcionalmente, serão aceitos materiais granulares (não coesivos), a
critério da SAAE MG e após a proteção inicial da tubulação, tais como:
- Pedregulho natural arenoso;
- Areia, cascalho rolado;
- Brita de boa qualidade;
- Escórias siderúrgicas de alto forno de granulação adequada;
- Finos de minério de ferro, etc.
Enchimento de Valas
Devem ser observados os seguintes procedimentos de enchimento de valas, para tubos em
geral:
a) Iniciar o aterro logo que possível, com o cuidado necessário para não haver deslocamento
lateral da tubulação e esforços adicionais na tubulação.
b) Homogeneização do material com separação e retirada de pedras, torrões e outros
materiais estranhos, determinação expedita da umidade do solo para verificação da
necessidade de aerá-Io ou umedecê-Io, afim de obter-se a umidade ótima de compactação.
c) colocar o material, alternadamente, nos lados da tubulação, em camadas que podem
variar de 5 cm até o máximo de 10 cm.

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d) Até 20 cm acima da geratriz superior da tubulação, deve ser usado equipamento manual,
em camadas sucessivas de até 10 cm de altura.
e) Usar um pequeno soquete para a compactação do aterro, de modo a não atingir a
tubulação. Não permitir o tráfego de pessoas sobre a tubulação antes de completar-se uma
altura de 20 cm de aterro acima da geratriz superior do tubo.
f) Tomar todas as precauções para não danificar as juntas e as tubulações.
g) O reaterro será executado em camadas sucessivas, de altura máxima igual àquela
que o equipamento utilizado possa compactar, não podendo exceder a 20 cm.
h) A reconstituição do corpo do reaterro atingirá a cota da base do pavimento a reconstruir.

Adensamento
Permite-se o uso da água para a consolidação de reaterros somente no caso de material
granulado (areia e cascalho rolado).
A quantidade de água será a suficiente para preencher os vazios do solo, evitando-se que a
água em excesso venha a escorrer, a fim de impedir a alteração das condições de suporte
do solo subjacente aos tubos.
Opcionalmente, poderão ser utilizados equipamentos vibratórios, complementarmente ao
procedimento de reaterro.
Compactação
A compactação do aterro pode ser feita por:
a) Equipamentos manuais;
b) Equipamentos mecânicos.
A compactação manual é realizada com o soquete manual somente para a primeira camada.
No aterro, a partir da segunda camada, é obrigatória a compactação mecânica, que pode ser
feita por pressão ou por impacto.
A compactação mecânica deve ser iniciada no centro da vala e em direção às laterais, a fim
de que o material seja comprimido contra o talude da vala (local de mais difícil compactação).
A aparelhagem para a compactação mecânica do aterro será constituída por equipamentos
vibratórios ou por equipamentos de ação dinâmica.

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Os equipamentos vibratórios são recomendados para solos granulares pouco coesivos, tais
como: areia, pedra britada, escória, minério pouco plástico, cascalho arenoso, saibro áspero,
etc.
Os equipamentos de ação dinâmica são recomendados para solos finos mais coesivos
(silte), ou para solos granulares com matriz coesiva (cascalhos siltoargilosos, minérios
plásticos, etc).
O grau de compactação será, no mínimo, de 97% do proctor normal para pistas e 95% do
proctor normal para os demais casos.

11.7 Recomposição de pavimentos


Os materiais destinados aos pavimentos deverão ser idênticos aos existentes sempre que
possível, aproveitando os materiais resultantes das demolições.
A recomposição da base será, sempre que possível idêntica à base original.
Para se evitar o acréscimo incremental na largura das recomposições, o tráfego de veículos
não poderá ser liberado antes da execução das mesmas, a não ser que sejam utilizadas
chapas metálicas para proteção das valas.
Após a execução da base do pavimento, será feita a recomposição do revestimento, em um
dos seguintes tipos:
a) Concreto asfáltico;
b) Passeios diversos (cimentado, ladrilho hidráulico, pedras, cerâmicas, etc).
Pavimento Asfáltico
Considera-se como imprimação, a película betuminosa destinada a preparar e proteger a
base do revestimento, além de garantir a solidariedade do concreto asfáltico.
A imprimação será executada com os seguintes cuidados:
a) Verificar se a superfície de aplicação está bem acabada;
b) Verificar se existem as condições necessárias para a execução de uma junta bem feita
entre o novo e o antigo pavimento;
c) Varrer, previamente, a superfície de aplicação;
d) Espalhar o líquido betuminoso com regadores de crivos largos e furos limpos;

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e) Somente executar a imprimação quando a temperatura ambiente for igual ou superior a
10°C, não estiver chovendo (ou não houver ameaça de chuva iminente) e quando o terreno
não estiver molhado.
O concreto betuminoso pré-misturado a frio (PMF) ou a quente (CBUQ) será lançado sobre a
imprimação e atenderá aos seguintes requisitos:
a) Ter espessura conforme aquela do pavimento original, porém, nunca inferior a 3,5cm ou
superior a 10 cm;
b) Quando a espessura do concreto asfáltico for superior a 6 cm, o pavimento deve ser
executado em duas camadas idênticas;
c) Para o caso de utilização do CBUQ, a temperatura mínima da massa será de 70°C. Se
houver queda excessiva de temperatura, durante o transporte, a massa será reaquecida, de
modo que a temperatura, de reaquecimento não ultrapasse 140°C.
Após a aplicação, a massa receberá uma compactação inicial, por meio de placas vibratórias
ou rolos lisos.
Para a completa cura do concreto betuminoso, a abertura da via pública ao tráfego somente
se verificará 2 (duas) horas, no mínimo, após a conclusão da compressão do revestimento
de cimento asfáltico.
Outros Pavimentos
O revestimento em pré-moldado de concreto deverá ser constituído de lajotas articuladas,
em concreto vibrado, idêntico ao material existente. A recomposição obedecerá às instruções
técnicas dos fabricantes.
A calçada portuguesa (mosaico de pedra) é o tipo de revestimento de passeio executado
com fragmentos de pedra, de formato irregular porém com uma face lisa. Sobre uma base de
concreto, será colocada uma camada de argamassa seca de cimento, areia grossa e saibro
(traço 1:2:4), com espessura de 3 a 5 cm.
Após esta argamassa, serão assentadas as pedras, obedecendo ao desenho existente. Após
a colocação das pedras, o revestimento será comprimido, manual ou mecanicamente, de tal
forma que a superfície final se apresente desempenada e livre de saliências entre as pedras.
Para aumentar a aderência, é recomendável uma aspersão de água sobre o revestimento.

11.8 TRANSPORTE DE MATERIAL

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10.8.1 Transporte de material em geral, a granel:
 Compreende o transporte em caminhões de materiais em geral, a granel.
 A medição será feita pelo produto do volume do material pela distância média de
transporte, em caminhão basculante – 184 HP, entre os locais de carga e descarga.

11.9 ESPALHAMENTO DE SOLO E/OU ROCHA EM BOTA-FORA


Compreende o espalhamento de material de escavação em bota-fora com trator de
lâmina, incluindo adensamento e rampas de acesso à medida que se tornarem
necessários.

11.10 CONTROLE TECNOLÓGICO


11.10.1 A recomposição das valas deverá obter índice de compactação igual ou superior a
97% do Proctor Normal, mediante o uso de equipamentos adequados para a obtenção do
grau de compactação esperado sem contudo causar danos a tubulação. A confirmação da
obtenção do grau de compactação especificado será feita mediante apresentação de
relatório de ensaio. Também deverão ser levadas em conta as orientações dos fabricantes
dos materiais especificados pelo projeto para as diferentes tubulações, quanto ao tipo de
solo recomendado para a camada da envoltória da mesma. Em qualquer situação, o material
a ser utilizado na recomposição das valas deverá ser sempre isento de pedras e outros
materiais que possam comprometer a obtenção do grau de compactação especificado e/ou
causar danos a estrutura da tubulação;
11.10.2 A recomposição do asfalto deverá ser feita em PMF, espessura 3,5 cm, exclusive
base, tão logo se conclua o reaterro das valas. A base deverá ser de bica corrida
compactada, com espessura de camada compatível com a existente no local.

12- PREVISÃO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS


Está previsto o prazo de 12 (Dozes) meses para execução da obra .

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13- COMPROMISSOS DA EMPREENDEDORA COM O A SECRETARIA DA PREFEITURA
DE NAVEGANTES QUE REGULA TODO SANEAMENTO E SESAN (CONCESSIONÁRIA
DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA
CIDADE.
Quando do início dos serviços, a Empreendedora assume os seguintes compromissos com :
- Comunicar a data do início das obras para fins de acompanhamento e fiscalização;
- Caso seja exigido, apresentar amostras dos materiais que serão aplicados na Obra para
fins de controle de qualidade em ensaios que serão realizados pela;
- Empreendedor deverá entregar as Nota de Serviços à antes do início das obras;
- Entregar os cadastro das redes, após a execução da obra.
- Entregar Estação de tratamento de enfluente em prefeita condição de operação e manual
de operação.

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14 – PLANILHA DE CÁLCULO (DIMENSIONAMENTO REDE COLETORA DE ESGOTO)

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PROJETO EXECUTIVO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO


SANITÁRIO

LOTEAMENTO CIDADE ADMINISTRATIVA

SMARTCITY NEW BANK

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VOLUME I

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PLANTA DA REDE DE ESGOTAMENTO SANITARIO

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PROJETO EXECUTIVO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO


SANITÁRIO

LOTEAMENTO CIDADE ADMINISTRATIVA

SMARTCITY NEW BANK

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VOLUME II

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SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS DOMÉSTICOS

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