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“CENTRO DE MEDICINA NUCLEAR DE RONDÔNIA LTDA CNPJ:

11.461.768/0001-89
ART: 8300257436

MEMORIAL DESCRITIVO

Estação de Tratamento de Esgoto – E.T.E.

CENTRO DE MEDICINA NUCLEAR


DE RONDÔNIA

LOCAL: Rua Quintino Bocaiúva, 1.850

Porto Velho/setembro/2019
Rua Quintino Bocaiúva, 1.850 Bairro: São Cristóvão 1
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ÍNDICE

1.0 - OBJETIVO 03
2.0 – INTRODUÇÃO 03
3.0 – IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 05
3.1 – Empreendimento 05
3.2 – Empreendedor’ 05
3.3 – Responsável Técnico 05
4.0 – DO MEMORIAL DESCRITIVO 06
4.1 – Dados e Elementos 06
4.1.1 – Aspectos Construtivos 06
5.0 – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES 07
5.1 – Tratamento Convencional em Sistema Anaeróbio de fluxo Ascendente 07
6.0 – MEMORIAL DE CÁLCULOS 08
6.1 – Dados Informativos 08
6.2 – Cálculo Estimado da vazão do Efluente 08
6.3 – DBO 08
6.4 – Carga Orgânica Considera 09
6.5 – Dados do Projeto 09
6.6 – Decantador Filtro Anaeróbio 09
6.7 – Tempo do Acumulo do lodo 09
6.8 – Área Livre Total pelas aberturas da grade 10

7.0 – CONCLUSÃO 11
8.0 – Fontes Bibliográficas e Normas de Referência 12

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1.0 – OBJETIVO

O presente documento tem como objetivo apresentar o Memorial Descritivo e de


Cálculo, visando à instalação de uma ETE - Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário
e de resíduos nuclear das águas residuárias provenientes das ações de pessoas na área de
saúde da empresa, CLÍNICA DE MEDICINA NUCLEAR DE RONDÔNIA LTDA”,
que será instalada no endereço acima mencionado.

2.0 – INTRODUÇÃO

A promoção do tratamento das águas residuárias poluídas com resíduos graxos,


animais, dejetos sanitários e dos resíduos sólidos contaminados com contato humano
como fezes, urina, radiação ionizante, obrigatoriamente devem passar por tratamento
em sistemas projetados para este fim, antes de seu lançamento em corpo receptor com
objetivo de:
 Prevenir e reduzir a disseminação de doenças transmissíveis causadas pelos
microrganismos patogênicos dos quais o corpo humano é hospedeiro;
 Conservar as fontes de abastecimento de água para uso doméstico e agrícola;
 Manter as características básicas da água com suas propriedades organolépticas
para posterior aproveitamento.
 Fazer a manutenção das águas para banho e outros propósitos recreativos;
 Preservar a fauna e flora aquática.
 Obedecer às exigências legais estabelecidas pelos órgãos de controle de poluição
para corpos receptores:
O projeto descrito no presente documento apresenta a metodologia para sistemas de
tratamento composto por Caixa de passagem, caixas de decantação, filtro anaeróbio
ascendente, caixa de separação de água e gordura, caixa de passagem e caixa de
assepsia.

A estação de tratamento foi desenvolvida considerando a operação de um sistema de


depuração de efluentes, pelo processo de tratamento anaeróbio. Ao longo desse
percurso, que demora de oito a dez dias, uma série de mecanismos contribui para a
purificação dos esgotos. Estes mecanismos ocorrem pelo efeito depurativo das bactérias
anaeróbias se alimentarem.

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As obras civis e as instalações necessárias deverão ser realizadas conforme projeto
específico, adaptando os dados aqui fornecidos à situação real do terreno, assim como
aos meios disponíveis no local onde deverá ser implantada a ETE.

Serão apresentados na seqüência alguns pontos de vital importância para a


conscientização e definição das responsabilidades do usuário final do produto que está
sendo projetado.

Para a escolha do local de implantação da estação, foi considerado:


 As caixas de gordura (separação de águas e gorduras), que devem ser
inspecionadas inicialmente todos os dias e com o tempo se aprenderão com
quanto tempo elas devem ser inspecionadas;
 A caixa de decantação deve ser esvaziada a cada 2 anos, para que a
operacionalidade do filtro no tratamento da DBO - Demanda Bioquímica de
Oxigênio, seja a deseja, ou seja, a exigida pela legislação;
 Deve ser evitado o lançamento de águas pluviais no sistema, sua projeção é para
a vazão calculada do empreendimento, não para água de precipitação;
 Os resíduos plásticos devem ser totalmente evitados para o bom funcionamento
do sistema;
 A caixa de passagem que está situada antes da primeira caixa de decantação
deve ser esvaziada sempre que demonstrar enchimento e a areia deve ser levada
para local específico criado para este fim como aterro sanitário, aterro
controlado ou local específico criado pela municipalidade;

Considerando este fator, a manutenção é de responsabilidade da empresa que lança seus


resíduos no sistema.

 O local destinado para a acomodação do sistema é de fácil acesso para o


caminhão limpa fossa;
 As instalações deverão ser desobstruídas, de forma a permitir futuras
verificações por parte da fiscalização;
 Deverão ser evitadas garagens, áreas de recuo e/ou afastamento, visto que estas
estruturas dificultam a operação, supervisão, manutenção e fiscalização da
estação.

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Como a ETE a ser instalada é de baixa complexidade não é necessário estudo de
soluções arquitetônicas a fim de minorar os efeitos da implantação da estação no
terreno.

Sempre que possível, deverão ser previstas áreas de ajardinamento encobrindo o


sistema. No geral, as ETE’s podem ser enterradas, semi-enterradas ou sobre o solo. Em
qualquer caso, a implantação da ETE deverá levar em conta a necessidade de
compatibilização com o corpo receptor que receberá seus líquidos. Neste caso, o
produto final será lançado em rede de águas pluviais.

A operação, supervisão e manutenção adequada da unidade de tratamento são de


fundamental importância para seu correto funcionamento.

O processo da estação é de simples operação não precisando de operador, mas de


visitação semanal. As caixas de separação de água/resíduos graxos, devem ser visitadas
todo dia, no início do funcionamento da estação.

As bactérias são aplicadas como micro-reatores para a degradação das substâncias


orgânicas nocivas, segundo a reação:

A população de bactérias anaeróbias adequadas ao tratamento se desenvolverá na parte


mais funda das caixas de decantação e do filtro onde não existe oxigênio. Nenhuma
semeadura é necessária: isto garante a simplicidade da condição de operação.
A conversão biológica de compostos orgânicos por meio anaeróbio não requer oxigênio,
para a ação das bactérias.

A denominação de “Decantação e tratamento anaeróbio” deve-se ao fato de que o


próprio lodo contido no esgoto bruto, quando submetido à decantação, adquire a
propriedade de estabilizar a matéria orgânica afluente.

3.0 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

3.1 – Empreendimento:

> Nome ou Razão Social: “CLÍNICA DE MEDICINA NUCLEAR DE


RONDÔNIA LTDA”;
> CNPJ: 11.461.768/0001-89;
> Endereço: Rua Quintino Bocaiúva, 1850;
> Bairro: São Cristóvão;
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11.461.768/0001-89
> CEP: 76.804-076;
> Fone: 69-3213.1877;
> Município: Porto Velho – RO.

3.2 – Empreendedores:

> Nome: Osmane Pereira da Silva;


> CPF: 084.487.101-00;
> Diretor administrativo;
> Endereço: Rua Quintino Bocaiúva, 1.850;
> Bairro: São Cristóvão;
> Fone: 69-3217-1877;
> Município: Porto Velho-RO.

> Carlos Borelli Zeller;


> CPF: 309.629.698-77;
> Diretor Técnico;
Endereço: Rua Quintino Bocaiúva, 1.850;
> Bairro: São Cristóvão;
> Fone: 69-3217-1877;
> Município: Porto Velho-RO.

> Elianxandrina Venturelli da Silva Louzada;


> CPF: 685.823.312-15;
> Diretor Financeiro;
>Endereço: Rua Quintino Bocaiúva, 1.850;
> Bairro: São Cristóvão;
> Fone: 69-3217-1877;
> Município: Porto Velho-RO.

3.3 – Responsável Técnico:

> Nome: José Nunes da Silva (Eng° Sanitarista e Ambiental, do Trabalho, Tec.
Agrimensura)
> CREA 3341-D/RO,
> Endereço: Rua Paulo Leal, 484, sala 02 – Centro;
> Telefone: (69) 3221-6615 Cel. 9.9904-0994, ZAP;

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> CEP: 76.801.894;
> E-mail: projesilva@hotmail.com.
> Município: Porto Velho – RO,

4.0 – DO MEMORIAL DESCRITIVO

4.1 - Dados e Elementos:

A Estação de Tratamento do empreendimento será instalada na Rua Quintino Bocaiúva,


1850 com uma área construída aproximada de 10,00m² atendendo as determinações da
RESOLUÇÃO CONAMA n° 05 de 5 de Agosto de 1993, a norma da comissão nacional
de energia nuclear (CNEN) 8.01, a Lei complementar municipal nº 138 e da Secretaria
de Estado do Desenvolvimento Ambienta - SEDAM. O espaço a ser ocupado pelo
empreendimento preenche as exigências legais.

4.1.1 - Aspectos Construtivos

Os aspectos que devem ser observados para a construção do sistema de


tratamento, como no caso da empresa acima mencionada, devem ser criteriosamente
verificados e seguidos. Primeiro para se ter uma funcionabilidade a contento do
empreendimento a fim de obter o máximo de retorno no investimento e segundo para
não ter problema com os clientes/pacientes da sala de espera, pois a ETE será instalada
na parte interna da Clínica, no sentido de exalação de odor. Procurou-se, assim,
obedecer aos itens a seguir.

• Locação do Sistema:
• disponibilidade de área;
• proximidade do empreendimento;
• declividade para os líquidos chegarem e saírem do sistema por gravidade;
• probabilidade de inundação considerada 0;

•Topografia e Geotecnia:
•configuração e geometria;
• lençol freático, movimentação de terra;

Efeitos
• Zona aeróbia:

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• estabilização bioquímica M.O.solúvel;
• Microrganismos Aeróbios:
•consumo de O2 e produção CO2;
• Zona facultativa:
• consumo O2 > produção O2,
•microrgânismos facultativos;
•ausência O2;

• Zona anaeróbia:
• sedimentação M.O. particulada + estabilização anaeróbia;
• microrgânismos anaeróbios, H2O, CH4 , CO2.

Estimativa de Eficiência
• remoção da DBO: reação de primeira ordem;
• taxa de remoção proporcional à concentração do substrato;
• implicações na performance do processo;
• mistura completa, fluxo disperso.

Remoção do Substrato
- K20 = 0,30 - 035 d-1
- KT= K20 . θ T-20
- K20= 0,30 , θ=1,085 (EPA)
- K20= 0,35 , θ=1,05 (Silva e Mara)
- K = 0,132 . logLs - 0,146 (Arceivala)
- Ls=120 kgDBO/ha.d , K=0,128
- Ls=140 kgDBO/ha.d , K=0,137
- Ls=160 kgDBO/ha.d , K=0,145
- Ls=180 kgDBO/ha.d , K=0,152
- Ls=200 kgDBO/ha.d , K=0,158

Número de Dispersão do Fluxo Disperso


• d = infinito: mistura completa;
• fluxo disperso (Yanes);
d = (L/B)/-0,261 + 0,254 . (L/B) + 1,014 . (L/B)2.

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Acúmulo de Lodo
•sedimentação de sólidos;
• Orgânicos:
•decomposição anaeróbia, água e gases;
• minerais (5%) e inorgânicos: acúmulo = lodo;
• 0,03 - 0,08 m³/hab.ano (Arceivala);
• 1,5 - 2,3 cm/ano (Silva);
• variação ao longo do ano;
• temperatura x decomposição anaeróbia.

5.0 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

5.1 - Tratamento Convencional em Sistema Anaeróbio de Fluxo Ascendente

Na natureza, quando ocorre a transformação das moléculas orgânicas complexas, tais


como proteínas hidratos de carbono, glicídios, etc. (consideradas instáveis ou passíveis
de decomposição) em moléculas mais simples CO2, H2O, NH3, PO3-4 e outras, diz-se
que houve estabilização ou mineralização dessa matéria orgânica.

O tratamento convencional exigido ou completo dos esgotos domésticos é aquele


indicado para qualquer quantidade gerada, seja de cidades ou de pequenos locais
geradores de esgoto e de águas residuárias o que além da existência ou não de rede
pública de coleta domiciliar, compreende as seguintes etapas: gradeamento,
desarenação, sedimentação, aeração e secagem do lodo.

O sistema de tratamento a ser instalado apresenta excelente eficiência de tratamento. A


matéria orgânica dissolvida no efluente é bastante estável, e a DBO geralmente
encontra-se numa faixa de 30 a 50 mg/l, no sistema (após a decantação do líquido, esta
concentração é reduzida para 15 a 30 mg/l). Atualmente se aceita que os sistemas de
tratamento devem cumprir dois objetivos principais: a proteção ambiental, o que neste
caso tem em vista principalmente a remoção da DBO e da DQO; e a proteção da saúde
pública, visando à remoção de organismos patogênicos. De acordo com a forma
predominante pela qual se dá a estabilização da matéria orgânica.

6.0 MEMORIAL DE CÁLCULOS

6.1 Dados Informativos:

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A Estação de Tratamento do empreendimento “CLÍNICA DE MEDICINA


NUCLEAR DE RONDÔNIA” será instalada em seu endereço acima mencionado, com
uma área construída de 30m² atendendo as determinações da RESOLUÇÃO CONAMA
n° 05 de 5 de Agosto de 1993, da SEDAM e a Lei complementar municipal nº 138.

6.2 - Cálculo Estimado da Vazão de Efluentes (Q).

Dados e elementos gerais:


Seguindo rigorosamente as disposições da NBR 7.229 (ABNT, 1993)

PARÂMETROS DE PROJETO – DIMENSIONAMENTO


O cálculo do volume útil, utilizando para isto, o cálculo do tanque séptico que é dado
pela seguinte expressão:

V = 1000 + N (C X Td + K X Lf), onde:


V = volume útil, em litros.
N = número de pessoas ou unidade de contribuição.
C = contribuição de despejos, em litros/pessoa/dia.
Td = tempo de detenção, em dias.
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo
de acumulação de lodo fresco.
Lf = contribuição de lodo fresco em litros / pessoa/dia.

N = 300:
C = 60 lit/hab/dia;
Td = 0,50/dia;
K = 97;
Lf = 0,10 (lit/pessoa/dia);
V = 1000 + 300 (60 x 0,50 + 97 x 0,10) = V = 12.9m³ => 13m³;
Vazão estimada e sugerida para o projeto:

- Demanda Bioquímica de Oxigênio considerada (DBO)


DBO = 500 mg/l
A DBO5 adotada foi conforme característica do tipo de empreendimento e conforme
programa de caracterização dos efluentes em empreendimentos similares.

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6.3 - Carga Orgânica Considerada (CO)

CO = 80 x 500 = 40,0 kg DBO/dia


6.4 - Dados de projeto

SSVT = de 4.000 a 5.000 mg/l.


CO = 100 kg DBO/dia.
DBO = 500 mg;l.

6.6 - Decantador - Filtro Anaeróbio 150

Razão alimento/microorganismo
Na faixa de 5 a 20%
Adotado: 10%

Concentração de sólidos suspensos no decantador:


Na faixa de 4.000 a 5.000 mg/l
Adotado: 4.500 mg/l

Tempo de decantação necessário:


Na faixa de 16 a 24 horas
Adotado no mínimo de 16 horas

Dados:
Concentração de sólidos suspensos no decantador = 4.000 mg/l
Relação alimento/microorganismos (A/M) = 0,10ª
CARGA Orgânica (CO) = 100 kg DBO/Dia
DF A = Q = 110 = 10,30m²;
DFS 10,6
Adotado

ADS = 10,60m²
Sendo:
Área útil total para o sistema = 10,60m²
Como o módulo dimensionado terá capacidade de 9,82,00m³, o decantador primário
deste módulo comporta 9,5/m³.

6.7 Tempo de Acúmulo do lodo

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TAL (m³/d) = Q x 0,70 = 2,0m³/dia;
TAL (m³ /h) = 0,083m³ /h;
Razão de circulação.
R = QRL/Q = 0,70 => R= 56/80 = 0,70
Formação de Sólidos (lodo) = 0,10 x 80 x (365 x 2) = 5.841 = 6,0 m³.
Tempo de esvaziamento do decantador = 365 x 2 =730 dias = 2 anos.

6.8 - Área livre total pelas aberturas da grade

ALG = QMAX = 0,0727 m³/s = 0,09693m²

Onde:

VG = veloc. admitida na grade limpa

Largura livre total entre as aberturas da grade “ BLG”


BLG = ALG = 0,50m² = 0,05m
HG 0,10m

Onde:

HG = altura d’agua na grade = Htubo + 1,00m (rebaixo).

7.0 - GEREÊNCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS

O tratamento dos rejeitos radioativos é o conjunto de operações que alteram as


características físicas e químicas dos rejeitos de tal forma a aumentar a segurança e
diminuir os custos das etapas seguintes da gestão, até a deposição final. O tratamento
inclui etapas de transformação química, remoção de materiais inertes, inclusão dos
rejeitos em materiais sólidos de grande durabilidade e acondicionamento em
embalagens de alto desempenho. Segue relato das ações da clínica com alguns cálculos
de decaimento.

Gerência de Rejeitos Radioativos No “Centro de Medicina Nuclear de Rondônia”

No Centro de Medicina Nuclear de Rondônia os rejeitos radioativos são,


preferencialmente, armazenados separadamente dos materiais em uso. No depósito de

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rejeitos são acondicionados os resíduos 99Mo/99mTc usados, que retornam ao IPEN-
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. A atividade dos geradores deverá ser
menor do que 15 MBq, para serem classificados como embalados exceptivos.

A estimativa do tempo que os geradores deverão permanecer estocados no depósito de


rejeitos é:

 Gerador de 2000 mCi:

15𝑀𝐵𝑞 = 74000𝑀𝐵𝑞𝑒 ‒ 0,0105𝑡

15
= 𝑒 ‒ 0,0105𝑡
74000

0,000202702 = 𝑒 ‒ 0,0105𝑡

𝑙𝑛0,000202702 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0105𝑡

‒ 8,5037 =‒ 0,0105𝑡

∴ 𝑡 = 810 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 34 𝑑𝑖𝑎𝑠

Todos os rejeitos são segregados, identificados e armazenados em recipientes, que são


mantidos íntegros até o decaimento exigido.

As características dos rejeitos gerados pelo centro são: líquidos, sólidos, de meia-vida
física curta e não-compactáveis.

Os rejeitos líquidos e sólidos gerados pelo serviço são classificados como de baixo e
médio níveis de radiação, por se tratar de sobras de materiais.

O volume que fica aderido às paredes dos frascos é irrelevante, mas mesmo assim, são
armazenados em castelos de chumbo, aguardando seu decaimento. É registrado no
inventário de radionuclídeos, o volume total, a atividade total, o isótopo e,
posteriormente, a data de liberação na ETE-Esatação de Tratamento de Esgotos e em
seguida, por motivo de o local não ser coberto por rede de esgoto, é lançado na rede
águas pluviais.

A estimativa do tempo que os rejeitos líquidos ficarão acondicionados será calculada,


assumindo que os radiofármacos não foram utilizados, portanto, com atividade e
volume máximos.

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Estimativa do 99mTc. Segundo a norma CNEN NM 8.01 – Gerência de Rejeitos
Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 99mTc na rede de esgoto é de:

𝑩𝒒
𝟏,𝟗.𝟏𝟎𝟗 , portanto:
𝒎𝟑

9 𝐵𝑞 74000.106𝐵𝑞
1.9.10 3 = ‒6 3
𝑒 ‒ 0,1155𝑡
𝑚 6.10 𝑚

1,14.104
6
= 𝑒 ‒ 0,1155𝑡
74000.10

0,000000154054 = 𝑒 ‒ 0,1155𝑡

𝑙𝑛0,000000154054 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0105𝑡

‒ 15,6859 =‒ 0,1155𝑡

∴ 𝑡 = 136 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 6 𝑑𝑖𝑎𝑠

Estimativa do 201Tl. Segundo a norma CNEN NN 8.01 – Gerência de Rejeitos


Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 201Tl na rede de esgoto é de:

𝑩𝒒
𝟑,𝟕.𝟏𝟎𝟔 , portanto:
𝒎𝟑

6 𝐵𝑞 740.106𝐵𝑞
3,7.10 3 = ‒6 3
𝑒 ‒ 0,0095𝑡
𝑚 2.10 𝑚

7,4
6
= 𝑒 ‒ 0,0095𝑡
740.10

0,00000001 = 𝑒 ‒ 0,0095𝑡

𝑙𝑛0,00000001 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0095𝑡


‒ 18,4206 =‒ 0.0095𝑡

∴ 𝑡 = 1940 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 81 𝑑𝑖𝑎𝑠

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Estimativa do 67Ga. Segundo a norma CNEN NN 8.01 – Gerência de Rejeitos
Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 67Ga na rede de esgoto é de:

𝑩𝒒
𝟏,𝟗.𝟏𝟎𝟔 , portanto:
𝒎𝟑

6 𝐵𝑞 740.106𝐵𝑞
1,9.10 3 = ‒6 3
𝑒 ‒ 0,0089𝑡
𝑚 2.10 𝑚

1,9.106 × 2.10 ‒ 6
6
= 𝑒 ‒ 0,0089𝑡
740.10

5,1351.10 ‒ 9 = 𝑒 ‒ 0,0089𝑡

𝑙𝑛5,1351.10 ‒ 9 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0089𝑡

‒ 19,0871 =‒ 0.0089𝑡

∴ 𝑡 = 2145 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 90 𝑑𝑖𝑎𝑠.

Estimativa do 131I. Segundo a norma CNEN NN 8.01 – Gerência de Rejeitos


Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 131I na rede de esgoto é de:

𝑩𝒒
𝟏,𝟗.𝟏𝟎𝟒 , portanto:
𝒎𝟑

4 𝐵𝑞 16650.106𝐵𝑞 ‒ 0,0866𝑡
1,9.10 3 = ‒6 3
𝑒
𝑚 6.10 𝑚

1,9.104 × 6.10 ‒ 6
6
= 𝑒 ‒ 0,0866𝑡
16650.10

6,847.10 ‒ 12 = 𝑒 ‒ 0,0866𝑡

𝑙𝑛6,847.10 ‒ 12 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0866𝑡

‒ 25,7 =‒ 0.0866𝑡
∴ 𝑡 = 297 𝑑𝑖𝑎𝑠.

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Estimativa do 123I. Segundo a norma CNEN NN 8.01 – Gerência de Rejeitos
Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 123I na rede de esgoto é de:

𝑩𝒒
𝟏,𝟗.𝟏𝟎𝟔 , portanto:
𝒎𝟑
6
𝐵𝑞 1110.10 𝐵𝑞
1,9.106 3 = ‒6 3
𝑒 ‒ 0,0533𝑡
𝑚 6.10 𝑚

1,9.106 × 6.10 ‒ 6
6
= 𝑒 ‒ 0,0533𝑡
1110.10

1,0270.10 ‒ 8 = 𝑒 ‒ 0,0533𝑡
𝑙𝑛1,0270.10 ‒ 8 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0533𝑡

‒ 18,3940 =‒ 0.0533𝑡

∴ 𝑡 = 345,10 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 15 𝑑𝑖𝑎𝑠

Estimativa do 223Ra. Segundo a norma CNEN NM 8.01 – Gerência de Rejeitos


Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 223Ra na rede de esgoto é de:

𝑩𝒒
𝟏,𝟗.𝟏𝟎𝟑 , portanto:
𝒎𝟑

3 𝐵𝑞 59,94.106𝐵𝑞
1,9.10 3 = ‒6 3
𝑒 ‒ 0,0606𝑡
𝑚 6.10 𝑚

1,9.103 × 6.10 ‒ 6
6
= 𝑒 ‒ 0,0606𝑡
59,94.10

1,9019.10 ‒ 10 = 𝑒 ‒ 0,0606𝑡

𝑙𝑛 1,9019.10 ‒ 10 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0606𝑡

‒ 22,3829 =‒ 0.0606𝑡

∴ 𝑡 = 370 𝑑𝑖𝑎𝑠

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“CENTRO DE MEDICINA NUCLEAR DE RONDÔNIA LTDA CNPJ:
11.461.768/0001-89
Estimativa do 177 Lu. Segundo a norma CNEN NN 8.01 – Gerência de Rejeitos
Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 177 Lu na rede de esgoto é de:

7,4.105 Bq/m3, portanto:

5 𝐵𝑞 7400.106𝐵𝑞 ‒ 0,1032𝑡
7,4.10 3 = ‒6 3
𝑒
𝑚 1,6.10 𝑚

7,4.105 × 1,6.10 ‒ 6
6
= 𝑒 ‒ 0,1032𝑡
7400.10

1,6.10 ‒ 10 = 𝑒 ‒ 0,1032𝑡

𝑙𝑛1,6.10 ‒ 10 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,1032𝑡


‒ 22,5558 =‒ 0.1032𝑡

∴ 𝒕 = 𝟐𝟏𝟗 𝒅𝒊𝒂𝒔.

Estimativa do 90Y. Segundo a norma CNEN NN 8.01 – Gerência de Rejeitos


Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 90Y na rede de esgoto é de:

1,3.105 Bq/m3, portanto:


6
𝐵𝑞 2590.10 𝐵𝑞
1,3.105 3 = ‒6 3
𝑒 ‒ 0,0108𝑡
𝑚 3.10 𝑚

1,3.105 × 3.10 ‒ 6
6
= 𝑒 ‒ 0,0108𝑡
2590.10

1,5057.10 ‒ 10 = 𝑒 ‒ 0,0108𝑡

𝑙𝑛 1,5057.10 ‒ 10 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0108𝑡

‒ 22,6165 =‒ 0.0108𝑡

∴ 𝑡 = 2095 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 88 dias

Estimativa do 111In. Segundo a norma CNEN NN 8.01 – Gerência de Rejeitos


Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res. 167/14), a concentração máxima
permissível para a eliminação de 111In na rede de esgoto é de:

1,1.106 Bq/m3, portanto:

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“CENTRO DE MEDICINA NUCLEAR DE RONDÔNIA LTDA CNPJ:
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𝐵𝑞 370.106𝐵𝑞
1,1.106 3 = ‒6 3
𝑒 ‒ 0,2448𝑡
𝑚 0,6.10 𝑚

1,1.106 × 0,6.10 ‒ 6
6
= 𝑒 ‒ 0,2448𝑡
370.10

1,7837.10 ‒ 9 = 𝑒 ‒ 0,2448𝑡

𝑙𝑛 1,7837.10 ‒ 9 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,2448𝑡

‒ 20,1445 =‒ 0.2448𝑡

∴ 𝑡 = 83 dias

Considerando os rejeitos sólidos, seringa, agulhas, escalpe e luvas, os mesmos são


acondicionados em sacos plásticos ou caixas de papelão etiquetados e registrados
segundo sua atividade, peso, data de deposição, data de descarte, taxa de exposição,
nome do responsável e conseqüente data de liberação para a incineração, quando atingir
níveis de atividade específica iguais ou inferiores a 102 KBq/kg , segundo norma CNEN
NN 8.01 – Gerência de Rejeitos Radioativos de baixo e médio níveis de radiação (Res.
167/14).

Antes da liberação, é feita uma verificação rigorosa para se detectar presença de


qualquer indicação de material radioativo e proceder sua retirada.

A estimativa do tempo que os rejeitos sólidos ficarão acondicionados é calculada


segundo a fórmula de decaimento:

A = A0 . e-λ.t

Estimativa do 99mTc: Em relação aos frascos de 99mTc, assumimos uma situação máxima
de rejeitos diários de 2000 mCi, onde aproximadamente 10% da atividade fica
adsorvida no frasco, logo o tempo de retenção é de:

3 𝐵𝑞 7400.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,1155𝑡
𝐾𝑔 23.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,1155𝑡
7400.10

0,0000003108108 = 𝑒 ‒ 0,1155𝑡

𝑙𝑛0,0000003108108 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,1155𝑡


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‒ 14,9840 =‒ 0.1155𝑡

∴ 𝑡 = 130 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 6 𝑑𝑖𝑎𝑠

Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 36 mCi, onde


aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida na seringa, logo o tempo de retenção
é de:

3 𝐵𝑞 133,2.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,1155𝑡
𝐾𝑔 5.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,1155𝑡
133,2.10

3,7538.10 ‒ 6 = 𝑒 ‒ 0,1155𝑡

𝑙𝑛3,7538.10 ‒ 6 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,1155𝑡


‒ 12,4927 =‒ 0.1155𝑡

∴ 𝑡 = 109 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 5 𝑑𝑖𝑎𝑠

Estimativa do 201Tl: Em relação aos frascos de 201Tl, assumimos uma situação de


rejeitos de 20mCi, onde aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida no frasco,
logo o tempo de retenção é de:

3 𝐵𝑞 74.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0095𝑡
𝐾𝑔 23.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0095𝑡
74.10

0,00003108108 = 𝑒 ‒ 0,0095𝑡

𝑙𝑛0,00003108108 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0089𝑡

‒ 10,3789 =‒ 0,0095𝑡

∴ 𝑡 = 1093 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 46 𝑑𝑖𝑎𝑠

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Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 03 mCi, onde
aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida na seringa, logo o tempo de retenção
é de:

3 𝐵𝑞 11,10.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0095𝑡
𝐾𝑔 5.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0095𝑡
11,10.10

4,5045.10 ‒ 5 = 𝑒 ‒ 0,0095𝑡

𝑙𝑛4,5045.10 ‒ 5 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0095𝑡

‒ 10,0074 =‒ 0,0095𝑡

∴ 𝑡 = 1054 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 44 𝑑𝑖𝑎𝑠.

Estimativa do 67Ga: Em relação aos frascos de 67Ga, assumimos uma situação de


rejeitos de 20mCi, onde aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida no frasco,
logo o tempo de retenção é de:

2 3 𝐵𝑞 74.106𝐵𝑞
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0089𝑡
𝐾𝑔 23.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0089𝑡
74.10

0,00003108108 = 𝑒 ‒ 0,0089𝑡

𝑙𝑛0,00003108108 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0089𝑡

‒ 10,3789 =‒ 0,0089𝑡

∴ 𝑡 = 1167 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 49 𝑑𝑖𝑎𝑠

Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 07 mCi, onde


aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida na seringa, logo o tempo de retenção
é de:

3 𝐵𝑞 25,90.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0089𝑡
𝐾𝑔 5.10 ‒3
𝐾𝑔

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1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0089𝑡
25,90.10

1,9305.10 ‒ 5 = 𝑒 ‒ 0,0089𝑡

𝑙𝑛1,9305.10 ‒ 5 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0089𝑡

‒ 10,8551 =‒ 0,0089𝑡

∴ 𝑡 = 1220 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 51 𝑑𝑖𝑎𝑠

Estimativa do 131I: Em relação aos frascos de 131I, assumimos uma situação de rejeitos
de 450 mCi, onde aproximadamente 10% da atividade ficam adsorvidas no frasco, logo
o tempo de retenção é de:

2 3 𝐵𝑞 1665.106𝐵𝑞
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0866𝑡
𝐾𝑔 23.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0866𝑡
1665.10
0,00000138 = 𝑒 ‒ 0,0866𝑡

𝑙𝑛0,00000138 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0866𝑡

‒ 13,49 =‒ 0,0866𝑡
∴ 𝑡 = 156 𝑑𝑖𝑎𝑠

Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 10 mCi, onde


aproximadamente 10% da atividade ficam adsorvidas na seringa, logo o tempo de
retenção é de:

3 𝐵𝑞 37.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0866𝑡
𝐾𝑔 5.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0866𝑡
37.10

1,3514.10 ‒ 5 = 𝑒 ‒ 0,0866𝑡

𝑙𝑛1,3514.10 ‒ 5 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0866𝑡

‒ 11,2118 =‒ 0,0866𝑡

∴ 𝑡 = 130 𝑑𝑖𝑎𝑠

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Estimativa do 123I: Em relação aos frascos de 123 I, assumimos uma situação de rejeitos
de 30 mCi, onde aproximadamente 10% da atividade ficam adsorvidas no frasco, logo o
tempo de retenção é de:

2 3 𝐵𝑞 111.106𝐵𝑞
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0533𝑡
𝐾𝑔 23.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0533𝑡
111.10

2.0721.10 ‒ 5 = 𝑒 ‒ 0,0533𝑡

𝑙𝑛2,0721.10 ‒ 5 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0533𝑡

‒ 10,7844 =‒ 0,0533𝑡
∴ 𝑡 = 202,33 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 9 𝑑𝑖𝑎𝑠

Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 05 mCi, onde


aproximadamente 10% da atividade ficam adsorvidas na seringa, logo o tempo de
retenção é de:

𝐵𝑞 18,5.106𝐵𝑞 ‒ 0,0533𝑡
1.102.103 = 𝑒
𝐾𝑔 5.10 ‒ 3𝐾𝑔
1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0533𝑡
18,5.10

2,7027.10 ‒ 5 = 𝑒 ‒ 0,0533𝑡

𝑙𝑛2,7027.10 ‒ 5 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0533𝑡

‒ 10,5187 =‒ 0,0533𝑡

∴ 𝑡 = 197,35 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 9 𝑑𝑖𝑎𝑠

Estimativa do 223 Ra: Em relação aos frascos de 223 Ra, assumimos uma situação de
rejeitos de 1,62 mCi, onde aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida no frasco,
logo o tempo de retenção é de:

𝐵𝑞 5,99.106𝐵𝑞 ‒ 0,0606𝑡
1.102.103 = 𝑒
𝐾𝑔 23.10 ‒ 3𝐾𝑔

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“CENTRO DE MEDICINA NUCLEAR DE RONDÔNIA LTDA CNPJ:
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1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0606𝑡
5,99.10

3,8397.10 ‒ 4 = 𝑒 ‒ 0,0606𝑡

𝑙𝑛 3,8397.10 ‒ 4 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0606𝑡

‒ 7,8649 =‒ 0,0606𝑡

∴ 𝑡 = 130 𝑑𝑖𝑎𝑠

Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 1,62 mCi, onde


aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida na seringa, logo o tempo de retenção
é de:

3 𝐵𝑞 5,99.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0606𝑡
𝐾𝑔 5.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0606𝑡
5,99.10

8,3472.10 ‒ 5 = 𝑒 ‒ 0,0606𝑡

𝑙𝑛 8,3472.10 ‒ 5 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0606𝑡

‒ 9,3909 =‒ 0,0606𝑡

∴ 𝑡 = 155 𝑑𝑖𝑎𝑠

Estimativa do 177Lu: Em relação aos frascos de 177Lu, assumimos uma situação de


rejeitos de 200 mCi, onde aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida no frasco,
logo o tempo de retenção é de:

2 3 𝐵𝑞 740.106𝐵𝑞
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,1032𝑡
𝐾𝑔 23.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,1032𝑡
740.10
3,1081.10 ‒ 6 = 𝑒 ‒ 0,1032𝑡

𝑙𝑛 3,1081.10 ‒ 6 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,1032𝑡

‒ 12,6814 =‒ 0,1032𝑡

∴ 𝑡 = 123 𝑑𝑖𝑎𝑠
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Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 200 mCi, onde


aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida na seringa, logo o tempo de retenção
é de:

3 𝐵𝑞 740.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,1032𝑡
𝐾𝑔 5.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,1032𝑡
740.10

6,7567.10 ‒ 7 = 𝑒 ‒ 0,1032𝑡

𝑙𝑛 6,7567.10 ‒ 7 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,1032𝑡

‒ 14,2075 =‒ 0,1032𝑡

∴ 𝑡 = 138 𝑑𝑖𝑎𝑠

Estimativa do 90Y: Em relação aos frascos de 90Y, assumimos uma situação de rejeitos
de 70 mCi, onde aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida no frasco, logo o
tempo de retenção é de:

2 3 𝐵𝑞 259.106𝐵𝑞
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0108𝑡
𝐾𝑔 23.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0108𝑡
259.10

8,8803.10 ‒ 6 = 𝑒 ‒ 0,0108𝑡

𝑙𝑛 8,8803.10 ‒ 6 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0108𝑡


‒ 11,6316 =‒ 0,0108𝑡

∴ 𝑡 = 1078 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 45 𝑑𝑖𝑎𝑠

Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 40 mCi, onde


aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida na seringa, logo o tempo de retenção
é de:

3 𝐵𝑞 148.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,0108𝑡
𝐾𝑔 5.10 ‒3
𝐾𝑔

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1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,0108𝑡
148.10

3,3783.10 ‒ 6 = 𝑒 ‒ 0,0108𝑡

𝑙𝑛 3,3783.10 ‒ 6 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,0108𝑡

‒ 12,5981 =‒ 0,0108𝑡

∴ 𝑡 = 1167 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ∴ 49 𝑑𝑖𝑎𝑠.

Estimativa do 111In: Em relação aos frascos de 111In, assumimos uma situação de


rejeitos de 10 mCi, onde aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida no frasco,
logo o tempo de retenção é de:

2 3 𝐵𝑞 37.106𝐵𝑞
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,2448𝑡
𝐾𝑔 23.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 23.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,2448𝑡
37.10

6,2162.10 ‒ 5 = 𝑒 ‒ 0,2448𝑡

𝑙𝑛 6,2162.10 ‒ 5 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,2448𝑡


‒ 9,6857 =‒ 0,2448𝑡

∴ 𝑡 = 40 𝑑𝑖𝑎𝑠.

Em relação às seringas, assumimos uma dose máxima de 3,3 mCi, onde


aproximadamente 10% da atividade fica adsorvida na seringa, logo o tempo de retenção
será de:

3 𝐵𝑞 12,21.106𝐵𝑞
2
1.10 .10 = 𝑒 ‒ 0,2448𝑡
𝐾𝑔 5.10 ‒3
𝐾𝑔

1.102.103 × 5.10 ‒ 3
6
= 𝑒 ‒ 0,2448𝑡
12,21.10

4,095.10 ‒ 5 = 𝑒 ‒ 0,2448𝑡

𝑙𝑛 4,095.10 ‒ 5 = 𝑙𝑛𝑒 ‒ 0,2448𝑡

‒ 10,1031 =‒ 0,2448𝑡

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∴ 𝑡 = 42 𝑑𝑖𝑎𝑠

As atividades exercidas pela clínica deixam claro que os materiais radioativos usados
passam pelo decaimento exigido pela norma CENEN NN 8.01. Assim sendo, o sistema
de tratamento que está sendo implantado para semi-tratar as águas residuárias
produzidas e dar continuidade na eliminação da radiação dos resíduos contaminados,
atende a legislação.

OBS: para efeito de comprovação da eficiência do sistema, em 6 (seis) meses estaremos


realizando a análise da água expelida.

7.0 – CONCLUSÃO

As informações para execução como diâmetros, distâncias, material a ser usado e


outras, encontram-se no projeto. Recomendamos que o acompanhamento técnico é
indispensável, a fim de se ter eficiência no tratamento posterior das águas residuárias e
prolongamento na vida útil do sistema implantado.

Tratamento e Disposição do Lodo Todos os sistemas de tratamento de esgotos geram


subprodutos: escuma material gradeado, areia, lodo primário e lodo secundário.

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O material gradeado, a escuma e a areia devem seguir para disposição final em aterro
sanitário ou local criado para depósito destes. No entanto os lodos primários e
secundários necessitam de tratamento antes da disposição final.

O tratamento do lodo tem basicamente dois objetivos: a redução de volume e a redução


de teor de matéria orgânica. Para alcançar estes objetivos, o tratamento do lodo
usualmente inclui uma ou mais das seguintes etapas:
Adensamento (adensadores por gravidade, flotadores por ar dissolvido, centrífugas e
prensas desaguadoras); Estabilização (digestão anaeróbia/aeróbia, tratamento químico
por alcalinização, secagem térmica por peletização); Desidratação (leitos de secagem,
centrífugas, prensas desaguadoras e filtros prensa).
No caso específico do “CENTRO DE MEDICINA NUCLEAR DE RONDÔNIA”, o
lodo será transportado através de caminhão pipa, “limpa-fossa” para sistema de
tratamento composto por lagoas de estabilização, que são empresas licenciadas pela
municipalidade; estas por sua vez, tratam esse lodo em leito de secagem da própria
empresa onde terá sua redução de teor orgânico, logo após será usado em campos de
agriculturas e hortas para geração de alimentos.

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8.0 - FONTES BIBLIOGRÁFICAS E NORMAS DE REFERÊNCIA

 ABNT – NBR 12209


 Esgoto Sanitário (Ariovaldo Nuvolari) Fatec-SP (CEETEPS)
 ABNT – NBR 7229
 NT – 202 – R.10 – FEEMA
 Metcalf & Eddy, Inc- Wastewater Engineering Colection Treatment
Disposal
 Eckenfelder – Wastewater Quality Engineering
 Azevedo Netto – Sistemas de Esgotos Sanitário – CETESB
 Eduardo P. Jordão & Constantino Pessoa – Tratamento de Esgotos
Domésticos
 Legislação AMBIENTAL pertinente.
 Norma CENEN NN 8.01

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Rua Quintino Bocaiúva, 1.850 Bairro: São Cristóvão 28

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