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CLIENTE:

CPFL Paulista
OBRA:
SUBESTAÇÃO MIGUELÓPOLIS
ENDEREÇO: DOC. Nº: DATA:
Miguelópolis - SP MIG-CV-A4-027 30/12/2021
DENOMINAÇÃO: REFERÊNCIA: REVISÃO:
MemórIa Da Drenagem 0

0 EMISSÃO INICIAL 30/12/21 RC ROVEL NARI


REV. DESCRIÇÃO DATA PROJETADO VERIFICADO APROVADO
SUMÁRIO

1. OBJETIVO.............................................................................................................. 3

2. METODOLOGIA..................................................................................................... 3

3. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... 3

4. DOCUMENTOS DE REFERENCIA....................................................................... 3

5. INFORMAÇÕES GERAIS...................................................................................... 3

6. CHUVA DE PROJETO........................................................................................... 3

7. DESCRIÇÃO DO SISTEMA................................................................................... 3

8. CONSTANTES E METODOLOGIA.........................................................................4

9. CAPACIDADE DOS CONDUTORES.....................................................................4

10. VAZÕES..................................................................................................................6

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1 OBJETIVO:
O
O presente Memorial de Cálculo refere-se ao estudo do Sistema de Drenagem de Águas
Pluviais referente à Subestação SE CERQUEIRA CÉSAR 2

2 METODOLOGIA:

O Sistema de Drenagem foi projetado atendendo as normas NBR 10.844/89.

3 BIBLIOGRAFIA:

“Manual de Hidráulica “ de J.M.de Azevedo Netto


“Chuvas Intensas no Brasil” de Otto Pfafstetter – Ministério de Viação e Obras públicas –
Departamento Nacional de Obras e saneamento -1957

4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

MIG-CV- A1-002- PLANTA DE DRENAGEM-PLANTA


MIG-CV- A1-003- PLANTA DE DRENAGEM-DETALHES CONSTRUTIVOS

5 INFORMAÇÕES GERAIS:

Parâmetros relativos ao local da SE :

Obra: SE MIGUELÓPOLIS

 Município: MIGUELÓPOLIS
LAT -20,176430
LONG -48,034439
 Área de Drenagem: Aprox. 8000 m²

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6 CHUVA DE PROJETO:

Considerando:

Considerando a média adotaremos -100 mm/h


 Tempo de Retorno: 10 anos;
 Duração da Precipitação: 40 minutos;
 Intensidade Máxima Média de Precipitação (im): 100mm/h

7 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

A drenagem de águas pluviais do pátio será através de valos executados em forma de


“espinha de peixe”, em feixes de 45 graus que convergem para uma trincheira (ramal),
que contém um sistema de captação por tubos dreno, que coleta e escoa a água pluvial
captada, destinando-a uma caixa de inspeção e por conseguinte, é conduzida a um
sistema de coleta de água pluvial existente. Tanto os valos como as trincheiras são
preenchidas com brita nº. 4 e envoltos em manta geotêxtil (BIDIM).

8 CONSTANTES E METODOLOGIA DE CÁLCULO:

Considerando:

 Os tubos operarão no máximo a 75% de secção molhada;

 Coeficientes de escoamento superficial adotado para as áreas consideradas:

- Área britada: 0,80;


4
- Área concretada: 0,20;

 Coeficientes de rugosidade de Manning (n) adotados:



- Tubo dreno corrugado, fabricado em PEAD (Kananet): 0,016;
- Canais com fundo em terra e talude britado: 0,03.

Adotou-se a Fórmula de Chézy para o cálculo do escoamento dos valos, drenos


profundos com tubo dreno e tubulação de ferro fundido..

Utilizou-se para este memorial de cálculo o método racional, que proporciona resultados
muito satisfatórios em se tratando de pequenas bacias de drenagem.

Por se tratar de área de pequenas dimensões (menor que 1500 ha), considerou-se
apenas 1 bacia de contribuição.

9 CAPACIDADE DOS CONDUTORES:

9.1 VALOS

Serão executados em forma trapezoidal, com base de 15 cm, paredes inclinadas


30º, altura variável, com mínimo de 10 cm e declividade de 0,5% (0,005 m/m).
Depois de escavado, forra-se o mesmo com a manta Bidim. Logo após, coloca-se
a brita nº. 4 e fecha-se o sistema com a própria manta. O sistema deve ficar
fechado e sem emendas.

Pela fórmula de Chézy, temos:

Onde:

V: Velocidade média da água em m/s;


Rh: Raio hidráulico;
J: A pendente da linha de água (declividade) em m/m;
C: Coeficiente de Chézy.

Para encontrarmos o Coeficiente de Chézy, utilizaremos a fórmula de Manning:

Onde:

n: Coeficiente de rugosidade de Manning (valor adotado: 0,03);


Rh: Raio hidráulico.

Como a estrutura calculada é um valo trapezoidal, substituiremos o raio hidráulico


pela divisão entre a área molhada e o perímetro molhado do valo:

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Onde:

A: Área molhada, em m²;


P: Perímetro molhado, em m.

Desta forma, temos:

Considerando:

n: 0,03;
A: 0,021 m²;
P: 0,646 m;
J: 0,005 m/m,

Chegamos a este valor para a velocidade média na seção do valo:

Com o valor da velocidade definido, acharemos o valor médio da vazão de


escoamento pela fórmula:

Chegando a este valor para a vazão:

Levando em conta que o valo é todo preenchido com brita nº. 4, devemos
considerar uma perda de 60% do valor por conta do obstáculo.

Portanto:
Q = 5,04X40% = 2,016 l/s

9.2 TRINCHEIRAS COM DRENO PROFUNDO (RAMAIS)

Serão executadas em forma trapezoidal, com base de 20 cm, paredes inclinadas


30º, altura variável, com mínimo de 40 cm e declividade variada. Depois de
escavada, forra-se a mesma com a manta Bidim. Logo após, coloca-se o tubo
dreno especificado, a brita nº. 4 e fecha-se o sistema com a própria manta. O
sistema deve ficar fechado e sem emendas.
6
Vazões e velocidades de fluxo dos tubos drenos tipo Kananet, conforme catálogo
do fabricante:

10 VAZÔES:

Equação Racional:

O Método Racional relaciona axiomaticamente a precipitação com o deflúvio,


considerando as principais características da bacia, tais como área, permeabilidade,
forma, declividade média, etc., sendo a vazão de dimensionamento calculada pela
seguinte expressão:

Onde:

Q : deflúvio superficial direto em litros por segundo;


C : coeficiente de escoamento superficial;= 0.5
i : intensidade média de chuva para a precipitação ocorrida durante o tempo de
concentração da bacia em estudo, em milímetro por hora;= 100mm/h
A : área da bacia de contribuição em m².

O método presume como conceito básico, portanto, que a contribuição máxima ocorrerá
quando toda a bacia de montante estiver contribuindo para a secção em estudo,
implicando que o deflúvio seja decorrente de uma precipitação média de duração igual ao
tempo de concentração da bacia e que esta é uma parcela da citada precipitação.

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10.1 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO, VAZÃO, TUBULAÇÃO E DECLIVIDADE
Pela tabela do fabricante acima – com inclinação de 1%

Ø 230 mm – até - 27,98 l/s


Ø 170 mm – até – 12,83 l/s

VAZÃO TUBULAÇÃO DECLIVIDADE


RAMAL nº. ÁREA (M²)
(l/s) (mm) (%)
1 575,17 7,99 170 0.5
2 1035,12 14,38 230 0.5
3 1383,31 19,22 230 0.5
4 527,27 11,49 230 0.5
5 275,36 3,82 170 0.5
6 930,18 12,92 230 0.5
7 823,42 11,44 230 0.5
8 887,31 12,33 230 0.5
9 153,32 2,13 170 0.5
10 409,77 5,69 170 0.5
11 883,83 12,28 170 0.5
TOTAL 7884,06 113,69

O Ramal 1, 170 mm atende porém como e fim de linha adotaremos 230 mm

VAZÃO TOTAL = 113,69 l/s - adotaremos 3 Ø 200 mm


>>> do que a especificação do fabricante

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