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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CÍVIL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

FRANCISCO EDVAL ALVES BRITO NETO

MATHEUS ESCOBOSA SALVADOR

ATIVIDADE PRÁTICA DE DIMENSIONAMENTO – INSTALAÇÕES


HIDROSSANITÁRIAS

PATO BRANCO

2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3

2. NORMAS E ESPECIFICAÇÃO.............................................................................................3

3. DIRETRIZES DE PROJETO..................................................................................................3

4. VAZÃO DE PROJETO...........................................................................................................3

5. LAJE IMPERMEABILIZADA...............................................................................................5

6. CALHAS.................................................................................................................................5

7. TUBOS DE QUEDA...............................................................................................................6

8. CONDUTORES HORIZONTAIS..........................................................................................7

9. CAIXA DE AREIA.................................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho, tem por objetivo estabelecer as condições a serem seguidas no projeto e
execução dos serviços de implantação da rede Hidrossanitária na edificação, envolvendo
tubulações de águas pluviais.

2. NORMAS E ESPECIFICAÇÃO
NBR-10844/89 - Instalações prediais de águas pluviais

3. DIRETRIZES DE PROJETO
O projeto consiste na construção de uma residência unifamiliar de dois pisos, a casa a
ser construída terá uma área de 584,88 m² e contará com piscina, sala de estar, sala de jantar,
garagem, área gourmet, lavanderia, 01 lavabo, cozinha, 02 quartos, suíte, banheiro,
escritório.

Com vista a atender uma residência unifamiliar, o sistema de abastecimento será


fornecido pela SANEPAR, usando sistema misto – abastecendo uma torneira de jardim e
chuveiro com pressão direto do cavalete e também abastecendo o reservatório da residência
que virá a ser instalado dentro do castelo de água. As redes coletoras de esgoto e águas
pluviais da casa serão ligadas a rede de esgoto e águas pluviais da concessionária já
presentes no local.

4. VAZÃO DE PROJETO
Seguindo a NBR 10844/89, algumas especificidades devem ser sanadas para o dimensionamento
das instalações prediais de águas pluviais.
Fatores metereológicos da região da edificação são requisitos primordiais para a elaboração do
projeto. Estes são: Período de Retorno (T), intensidade pluviométrica (i) e duração da precipitação (t).
Como os dados hidrológicos de Pato Branco – PR, estão incompletos, adotamos os dados
referentes a Curitiba – PR para efetuar os cálculos. Tendo como base um período de retorno de 5 anos
e uma intensidade de 204,00 mm/h. Lembrando que a norma estabele a duração da precipitação como
5 min
Para o cálculo da área de contribuição, adotamos os dados do nosso projeto, referentes a base,
largura e altura do telhado, utilizando a equação de acordo com o tipo de água do nosso projeto. No caso:

(
Áreade Contribuição= base+
2 )
altura
∗comprimento
Gerando os seguintes resultados:

Para descobrimos a vazão de projeto utilizamos a equação:


i∗A 204∗335,6
Q= = =1140 l/ min
60 60
5. LAJE IMPERMEABILIZADA
O volume do nosso reservatório possui uma laje impermeabilizada, com área de contribuição igua a

10,66m², inclinação de 3% e utilizando os mesmo dados do cálculo da vazão de projeto temos:

i∗A 204∗10,66
Q= = =36,24 l/min
60 60

Como a laje terá um sistema de águas pluviais independente, utilizaremos um ralo, com condutor vertical.

Ele terá Diametro comercial de 75mm, e será utilizado uma curva de 90°.

6. CALHAS
TUBOS DE QUEDA No nosso projeto, serão necessárias duas calhas, uma central de maior
dimensao e uma lateral. O comprimento da calha lateral é igual a 8m, já a central tera um
comprimento de 21,15m .
As calhas serão dimensionadas atraves da seguinte equação:

onde:
Q = vazão da calha (l/min);
S = área molhada (m²);
n = coeficiente de rugosidade; Rh = raio
hidráulico = S/P (m); P = perímetro
molhado (m);

i = declividade da calha (m/m); (0,5% Tabela 3 NBR 10844/1989)


K = 60000 (coeficiente para transformar a vazão em m³/s para l/min).

Como no projeto, adotamos duas calhas, uma principal (central) e uma secundária (lateral) será
necessário realizar o cálculo de duas calhas separadas, e essas calhas devem atender ao valor calculado na
vazão de projeto. De acordo com o nosso projeto a calha central terá uma extensão de 21,15m, com isso,
seguindo as orientações do Azevedo Netto, ela terá uma largura de 0,6m. Já a Calha Lateral, como terá um
comprimento de 8m, terá uma largura de 0,2m. Ambas terão uma altura útil de 0,075m. Agora substitundo
os valores na equação temos que:
0,075∗0,2 0,075∗0,6
RhLateral = =0,043 e RhCentral = =0,06
2∗0,075+0,2 2∗0,075+0,6

2 1
3 2
60000∗0,075∗0,2∗0,043 ∗0,005
Q Lateral= =710,1l/min
0,011
2 1
3 2
60000∗0,075∗0,6∗0,06 ∗0,005
QCentral = =2660,05l /min
0,011
Sendo assim, as calhas atendem a vazao de projeto.

7. TUBOS DE QUEDA
Seguindo a NBR 10844/89, o diametro minimo de condutores verticais é de 70mm, porém
comercialmente e vendido com 75mm. Além disso é previsto na norma que quando for necessário o
desvio da tubulação deve-se utilziar curvas com raio longo.
A altura estimada do gabarito é de 7,00m .

Com o ábaco, vimos que para a calha principal, deve ser adotado um diametro de 100mm e para
calha lateral deve-se adotar o diametro minimo comercial que é de 75mm, assim como para o ralo da
laje impermeabilizada.
Como, iremos fazer uma caixa de areia para cada ralo, só haverá a necessidade de 3 curvas de 90°
com raio longo.
8. CONDUTORES HORIZONTAIS
Os condutores horizontais foram projetados com declividade mínima de 1% com diâmetro
comercial de 100 mm, sendo o material de PVC, onde toda água captada cai para rede coletora
de águas pluviais.
9. CAIXA DE AREIA
A ligação entre os condutores verticais e horizontais será feita por curva de raio longo, com
inspeção ou caixa de areia, e o condutor horizontal enterrado.

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