Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO DE PROJETO
Cálculo de rotores radiais
1 OBJETIVO............................................................................................................................ 3
2 DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO...............................................................................3
3 DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÕES.................................................................... 3
3.1 Dados de projeto........................................................................................................... 3
3.2 Definição do tipo de rotor............................................................................................. 3
3.3 Estimativa dos rendimentos.......................................................................................... 4
a) Rendimento Hidráulico, h:.........................................................................................5
b) Rendimento Volumétrico, v:......................................................................................5
c) Rendimento de Atrito de Disco, a:.............................................................................5
d) Rendimento Mecânico, m:........................................................................................ 5
e) Rendimento Total, t:.................................................................................................. 5
3.4 Cálculo da potência no eixo...........................................................................................5
3.5 Cálculo do diâmetro do eixo..........................................................................................5
3.6 Fixação do diâmetro do cubo........................................................................................ 6
3.7 Cálculo da velocidade na boca de admissão ou sucção................................................ 6
3.8 Determinação do diâmetro da boca de sucção............................................................. 7
Da = diâmetro da boca de sucção, em m;.............................................................................7
3.9 Cálculo da altura de sucção máxima............................................................................. 7
3.10 Fixação do ângulo de saída das pás do rotor...............................................................8
3.11 Cálculo provisório do diâmetro de saída do rotor.......................................................9
3.12 Cálculo do diâmetro de entrada do rotor....................................................................9
3.13 Cálculo da largura na entrada do rotor....................................................................... 9
3.14 Cálculo provisório do ângulo de inclinação das pás de entrada................................10
3.15 Cálculo do número de pás do rotor...........................................................................11
3.16 Fixação da velocidade meridiana de saída................................................................ 11
3.17 Cálculo provisório da largura de saída do rotor........................................................ 11
3.18 Fixação da espessura das pás.................................................................................... 12
3.19 Correção do ângulo das pás na entrada do rotor...................................................... 12
3.20 Cálculo do salto energético específico ideal, Ypá∞................................................... 14
3.21 Correção da velocidade tangencial na saída do rotor............................................... 15
3.22 Cálculo definitivo do diâmetro e da largura de saída do rotor.................................. 16
3.23 Triângulo de velocidade na saída do rotor................................................................ 17
3.24 Traçado das pás do rotor........................................................................................... 17
3.25 Construção do rotor.................................................................................................. 18
3.26 Estudo paramétrico................................................................................................... 18
4 CONCLUSÃO..................................................................................................................... 19
1
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 20
APÊNDICE A – Triângulos de velocidades e representação do rotor...............................21
1 OBJETIVO
O desfecho do projeto apresenta a bomba centrífuga com vazão de 215 m³/h, altura
manométrica de 67 m, rotação de 1750 rpm, diâmetro de entrada de 0.126 m, diâmetro de
saída de 0.409 m, ângulo de entrada das pás de 21,7° e ângulo de saída das pás de 25°. O
rendimento total atingiu 68,7%, com salto energético de 657,27 J/kg e potência de eixo de
57,15 kW. Destaca-se que cada etapa e cálculo seguiram o roteiro do livro texto (HENN,
2006).
3 DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÕES
H = 67 m (Altura manométrica)
P = 75 cv = 55,1624 kW (Potência)
Y = 𝐻 · 𝑔 = 67 · 9, 81
Y = 657,27 J/kg
Onde, 𝑄 (m³/s) é a vazão que passa pelo rotor, 𝑛 (rpm) é a rotação, H (m) é a altura
manométrica, g (m/s2) é a gravidade da terra e 𝑌 (J/kg) é o salto energético.
2
3.2 Definição do tipo de rotor
Conforme descrito por HENN (2006, p.326) no Esquema 5.1 (Figura 1), o intervalo
ideal para a rotação das bombas centrífugas é de 30 a 250 unidades de 𝑛qA. Essa faixa
possibilita a determinação do tipo de rotor a ser empregado e sua forma aproximada
através da velocidade de rotação específica.
1/2 1/2
3 𝑄 3 1750 0,05972
nqA = 10 · 𝑛 · 3/4 = 10 · 60
· 3/4
𝑌 657,27
nqA = 54,909
Para o cálculo do rendimento total de uma bomba temos a equação 4.29 do livro
texto:
η𝑡 = ηℎ· η𝑣· η𝑎· η𝑚
Onde, apesar de existirem inúmeras variações destes rendimentos dependendo das
dimensões da máquina, o livro nos sugere alguns valores para orientação geral de
projeto.
3
a) Rendimento Hidráulico, ηℎ:
ηℎ= 0,81
b) Rendimento Volumétrico, η𝑣:
η𝑣= 0,94
c) Rendimento de Atrito de Disco, η𝑎:
η𝑎= 0,93
d) Rendimento Mecânico, η𝑚:
η𝑚= 0,97
e) Rendimento Total, η𝑡:
η𝑡= 0,687
Considerando que o rendimento da máquina que foi adotado é de 69%, podemos dizer
que o valor estimado de 0,687, está dentro do esperado. Tendo isso em vista,
conforme a aproximação dos valores, continuaremos utilizando a eficiência de 0,687.
Vale ressaltar que todos os valores de rendimentos são adimensionais.
Onde:
Pe = potência do eixo, em W;
ρ = massa específica do flúido recalcado, em kg/m3;
Q = vazão, em m3/s;
Y = trabalho ou salto energético específico fornecido ao fluido, em J/kg.
ρ·𝑄·𝑌
𝑃𝑒 = η𝑡
1000 · 0,05972 · 657,27
𝑃𝑒 = 0,687
𝑃𝑒 = 57, 149 kW
3 𝑃𝑒
𝑑𝑒 = 𝐾𝑒 𝑛
4
Onde:
de = diâmetro do eixo, em cm;
Pe = valor máximo da potência no eixo para a rotação de cálculo, em kW;
n = velocidade de rotação, em rpm;
Ke = coeficiente adimensional dependente da tensão de cisalhamento admissível, τadm.
De acordo com o livro texto, o diâmetro do cubo pode ser adotado de 10 a 30mm
maior que o diâmetro do eixo. Assim, adotaremos 20mm.
dc = de + 2
dc = 6,475 cm
𝑐𝑎 = 𝐾𝑐 2 · 𝑌
𝑎
Onde:
ca = velocidade na boca de admissão ou sucção, em m/s;
Y = salto energético específico fornecido ao fluido, em J/kg;
Kca = coeficiente de velocidade na boca de sucção, adimensional.
−3 2/3
𝐾𝑐 = 10 · 6, 84 · 𝑛𝑞𝑎
𝑎
−3 2/3
𝐾𝑐 = 10 · 6, 84 · 54, 908
𝑎
𝐾𝑐 = 0,0988
𝑎
5
Portanto:
𝑐𝑎 = 𝐾𝑐 2 · 𝑌
𝑎
𝑐𝑎 = 0, 0988 2 · 657, 27
𝑐𝑎 = 3, 583 m/s
Esse valor está dentro do esperado de acordo com HENN (2006, p. 331), pois
geralmente a velocidade 𝑐𝑎 para bombas está compreendida entre 2 a 5 m/s.
2
𝐷𝑎 =
4·𝑄
π·η𝑣·𝑐𝑎
+ ( )
100
𝑑𝑐
6,475 2
𝐷𝑎 =
4·0,05972
π·0,94·3,583
+ ( 100 )
𝐷𝑎 = 0,164 m
Segundo HENN (2016, p. 332), a altura de sucção máxima Hsmáx, englobando a altura
de sucção geométrica, Hsg, e a perda de carga na canalização de sucção, Hps, será
calculada pela expressão 6.14. Para isso, precisamos do coeficiente de cavitação σ𝑚𝑖𝑛,
calculado pela fórmula 6.6:
−4 4/3
σ𝑚𝑖𝑛 = 2, 9 · 10 · 𝑛𝑞𝐴
−4 4/3
σ𝑚𝑖𝑛 = 2, 9 · 10 · 54, 909
σ𝑚𝑖𝑛 = 0, 0605
6
𝐻𝑠𝑚á𝑥 = altura de sucção máxima, em m;
𝑃2= pressão atmosférica, em Pa;
𝑃𝑣 = pressão de vapor para uma temperatura de 25°C, em Pa;
γ = peso específico da água, em N/m³;
σ𝑚𝑖𝑛 = coeficiente de cavitação, adimensional;
H = altura manométrica, em m;
g = aceleração da gravidade, em m/s²;
ca = velocidade na boca de admissão ou sucção, em m/s.
𝐻𝑠𝑚á𝑥 = 4,997 m
De acordo com HENN (2016), o ângulo de inclinação das pás na saída do rotor, β5,
será com a seguinte faixa de valores recomendados:
7
3.11 Cálculo provisório do diâmetro de saída do rotor
Para o cálculo provisório do diâmetro de saída do rotor, D5, HENN (2016) nos fornece
o passo a passo. Primeiramente, representar o coeficiente de pressão, Ψ, baseado nos
estudos de Stepanoff:
Ψ = 1, 1424 − 0, 0016 · 𝑛𝑞𝐴
Ψ = 1, 1424 − 0, 0016 · 54, 908
Ψ = 1, 055
Onde Ψ é adimensional.
Feito isso, determina-se a velocidade tangencial de saída do rotor, u5, pela equação
5.41:
2·𝑌
𝑢5 = Ψ
2·657,27
𝑢5 = 1,055
𝑢5 = 35, 306 m/s
35,306
𝐷5 = π·29,16
𝐷5 = 0, 409 m
Onde:
8
b4 = largura na entrada do rotor, em m;
ηv = rendimento volumetrico, adimensional;
Q = vazão da máquina, em m3/s;
D4 = diâmetro de entrada do rotor, em m;
cm3 = componente meridiana da velocidade absoluta na entrada do rotor, em m/s.
Para bombas, a componente cm3 ainda fora do recinto ocupado pelas pás, deve ser
tomada ligeiramente superior à velocidade ca na boca de sucção, ou seja:
cm3 = 1,05 ca = 1,05 ⋅ 3,583
cm3 = 3,762 m/s
Assim:
0,05972
𝑏4 = π· 0,94 · 0,126 · 3,762
𝑏4 = 0, 0428 m
c4 = 4,702 m/s
𝑢4 = π · 𝐷4 · 𝑛
𝑢4 = π · 0, 126 · 29, 16
𝑢4 = 11, 511 m/s
4,702
β4 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛 11,511
β4 = 0,408 rad
9
1,347·180 𝑜
β4 = π
= 22, 2
𝐷5 + 𝐷4 β5 + β4
𝑁 = 𝐾𝑁 · 𝐷5 − 𝐷4
· 𝑠𝑒𝑛 2
36 + 11,7 25 + 22,2
𝑁 = 6, 5 · 36 − 11,7
· 𝑠𝑒𝑛 2
N = 5,1
Como não existem número de pás decimais, o valor de N deve ser aproximado para o
número inteiro mais próximo, ou seja, N = 5.
1/2
𝑐𝑚5 = 0, 0135 · 𝑢5 · 𝑛𝑞𝐴
𝑄
𝑏5 = π · η𝑉· 𝐷5 · 𝑐𝑚5 · 𝑓𝑒5
10
b = largura na saída do rotor, em m;
Q = vazão da máquina, em m3/s;
η𝑣= rendimento volumetrico, adimensional;
D5 = diâmetro de saída, em m;
𝑓𝑒5 = 1, consideração do fator para cálculo provisório, adimensional;
𝑐𝑚5 = componente meridiana da velocidade de saída do rotor, em m/s.
0,05972
𝑏5 = π · 0,94 · 0,409 · 3,532 · 1
𝑏5 = 0,0140 m
1/3
𝑒 = 0, 3 · (𝐷5 · 𝑏5)
1/3
𝑒 = 0, 3 · (0, 409 · 0, 014)
e = 5,367 mm
Após obter as informações sobre a espessura das pás e seu número, é possível
verificar o valor do fator de estrangulamento para a entrada do rotor, inicialmente
estimado pela equação (12.22), de HENN (2066, p. 323). Em seguida, calculam-se os
novos valores de C4 e do ângulo de entrada β4, conforme o procedimento adotado no
item 3.14.
𝑡4 − 𝑒𝑡4
𝑓𝑒4 = 𝑡4
11
𝑡4 = passo, em m;
𝑒𝑡4 = espessura tangencial das pás na entrada do rotor, em m.
π · 𝐷4
𝑡4 = 𝑁
π · 0,126
𝑡4 = 5
𝑡4 = 0,079 m
𝑒
𝑒𝑡4 = 𝑠𝑒𝑛 β4
0,005367
𝑒𝑡4 = 𝑠𝑒𝑛 22,2
𝑒𝑡4 = 0,0143 m
0,079 − 0,0143
𝑓𝑒4 = 0,079
𝑓𝑒4 = 0,819
Agora para corrigir β4 , voltaremos à equação 12.1 e 12.23, HENN (2016, p. 336),
onde, a expressão 12.1 diz:
𝑐4
β4 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛 𝑢4
12
𝑐𝑚3
𝑐4 = 𝑐𝑚4 = 𝑓𝑒4
3,762
𝑐4 = 0,819
c4 = 4,586 m/s
4,586
β4 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛 11,511
β4 = 0,379 rad
β4 = 21, 72 graus
Conforme HENN (2006, p.310) indica, para minimizar perdas por choque, é
recomendado manter o ângulo de entrada entre 15° e 20° nas bombas. Mesmo que o
ângulo β4 corrigido tenha excedido a faixa mencionada no material, essa discrepância
pode ser atribuída a imprecisões nos cálculos devido a valores estimados e
temporários que impactam diretamente o ângulo das pás de entrada.
𝑌 657,27
𝑌𝑝á = ηℎ
= 0,81
Agora, pela equação 3.31, calculamos o salto energético específico fornecido pelo
rotor com número infinito de pás, Ypá∞:
𝑌𝑝á
𝑌𝑝á∞ = µ
Onde μ é o fator de deficiência de potência, que será definido pela expressão 12.8 de
HENN (2006, p. 317):
1
µ=
( )
2
π·𝑟5
1+𝐾𝑝 𝑁·𝑆𝑓
𝑠𝑒𝑛 β5
μ = 0,724
Onde:
N = número de pás do rotor, adimensional;
r5 = raio de saída do rotor, em m;
β5 = ângulo de inclinação das pás na saída do rotor, em graus;
Sf = momento estático do filete médio da corrente com relação ao eixo de rotação, em
13
m2;
Kp = coeficiente de correção experimental, que depende do ângulo β5, adimensional.
𝑟5 2 2
𝑟5−𝑟4
𝑆𝑓 = ∫ 𝑟 𝑑𝑟 = 2
𝑟4
Sf = 0,0166 m2
𝐾𝑝 = 0, 6
(1+ ) β5
60º
π·𝑠𝑒𝑛 β5
Kp = 0,640
Portanto:
𝑌𝑝á 811,44
𝑌𝑝á∞ = µ
= 0,724
𝑌𝑝á∞ = 1120, 153 J/kg
Então:
14
2 𝑐𝑚5
Ypá∞ = 𝑢5 − 𝑡𝑔 β5
𝑢5
2
𝑢5 =
𝑐𝑚5
2 𝑡𝑔(β5)
+ ( 𝑐𝑚5
2 𝑡𝑔(β5) ) + 𝑌𝑝á∞
u5 = 37,469 m/s
𝑢5
𝐷5 = π·𝑛
37,469
𝐷5 = π·29,16
𝐷5 = 0,409 m
π · 𝐷5
𝑡5 = 𝑁
π · 0,409
𝑡5 = 5
𝑡5 = 0,257 m
5,367
𝑒 1000
𝑒𝑡5 = 𝑠𝑖𝑛(β5)
= 𝑠𝑖𝑛(25)
et5 = 0,0127 m
𝑡5−𝑒𝑡5 0,257−0,0127
fe5 = 𝑡5
= 0,257
fe5 = 0,951
𝑄 0,05972
𝑏5 = π · η𝑉· 𝐷5 · 𝑐𝑚5 · 𝑓𝑒5
= π·0,94·0,409·0,951·3,532
b5 = 0,0147 m
15
3.23 Triângulo de velocidade na saída do rotor
De acordo com HENN (2006, p. 341), uma vez que todas as variáveis foram
previamente estabelecidas, torna-se viável determinar as componentes da velocidade
para um ponto imediatamente após a saída dos canais formados pelas pás do rotor.
Portanto, podemos afirmar que:
𝑐𝑚5 3,53
𝑐𝑢5 = 𝑢5 − 𝑡𝑔(β5)
= 37, 469 − 𝑡𝑔(25)
α6 = 𝑡𝑎𝑛 ( )
−1 𝑐𝑚6
𝑐𝑢6
= 𝑡𝑎𝑛 (
−1 3,357
21,656 )
⍺6 = 8,8º
Segundo HENN (2006, p.342), o raio de curvatura do rotor pode ser calculado da
seguinte maneira:
𝐷5 2 𝐷4 2
𝑅𝑐 =
( ) ( )
2
− 2
( 𝐷5 2 𝐷4 2
2· ( ) ·𝑐𝑜𝑠( β )−( ) ·𝑐𝑜𝑠( β )
2 5 2) 4
16
0,409 2 0,126 2
𝑅𝑐 =
( ) −(
2 2 )
2· (( 0,409 2
2 ) ·𝑐𝑜𝑠( 25)−( 2 ) ·𝑐𝑜𝑠( 21,72))
0,126 2
𝑅𝑐 = 0,149 m
𝑅c = raio de curvatura, em m;
D4 = diâmetro na entrada do rotor, em m;
D5 = diâmetro definitivo na saída do rotor, em m;
β4 = ângulo de inclinação das pás corrigido, em graus;
β5 = ângulo de saída das pás do rotor, em graus.
Nessa fase do projeto, optou-se por focar no estudo do ângulo de saída das pás do
rotor (β5), sendo escolhido inicialmente como 25º, dentro da faixa indicada no livro texto
(HENN, 2006, p.333). Vale ressaltar que, para bombas centrífugas, esse ângulo varia
geralmente entre 20 a 30°.
Para o estudo paramétrico, optamos por realizar dois novos ensaios, um com o valor
mínimo do ângulo de saída das pás (20º) e outro com o valor máximo (30º) segundo o livro
texto. As variáveis analisadas foram aquelas utilizadas para a construção do rotor no
SolidWorks®, ou seja, o Ângulo de Entrada das Pás (β4c), a Largura de Saída Definitiva (b5), a
Largura de Entrada (b4), o Diâmetro de Saída definitivo do rotor (D5c), o Diâmetro de Entrada
do rotor (D4), o Raio de Curvatura (Rc), Diâmetro da Boca de Sucção (Da), Diâmetro do Cubo
(dc), Diâmetro do Eixo (de) e a Espessura das Pás (e).
Na tabela 1 podemos observar os valores que se mantiveram (em verde) e os que
diferenciam (em vermelho) e, apesar da faixa de mudança ser a mesma, 5º acima para o valor
máximo e 5º abaixo para o valor mínimo, notamos que, em relação ao projeto inicial (25º), os
resultados obtidos para β5 = 30º são mais distantes que os de β5 = 20º.
17
Tabela 1: Parâmetros utilizados para construção do rotor
4 CONCLUSÃO
Com base nos cálculos e resultados obtidos, é possível concluir que o objetivo do
projeto foi alcançado. O rotor projetado para a bomba centrífuga de fluxo radial atendeu às
condições específicas de vazão e altura. Apesar das variáveis carregarem alguns erros
decorrentes de escolhas durante o projeto, os valores do rotor permaneceram dentro das
expectativas, alinhados com o livro texto e o catálogo disponibilizado. Vale ressaltar que os
parâmetros construtivos do rotor, como o diâmetro interno e externo, largura do rotor e os
ângulos de entrada e saída, se aproximaram significativamente dos valores encontrados na
literatura.
O estudo paramétrico nos mostrou que há diferenças nos valores utilizados para a
construção do rotor quando modificamos β5, e que a mudança para valores mais próximos do
máximo causam, também, maiores mudanças nas medidas do projeto. Cabe um estudo do
porquê aumentar o valor do ângulo de saída causa maiores modificações do que sua
diminuição.
Assim, este projeto permitiu a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala
de aula, proporcionando uma experiência semelhante à de um profissional que precisa
projetar um rotor para uma aplicação específica. Nesse contexto, o profissional enfrenta
escolhas cruciais e difíceis durante o processo de projeção.
18
REFERÊNCIAS
19
APÊNDICE A – Triângulos de velocidades e representação do rotor
Triângulo de velocidades.
20
21
22