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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................4
2.1 tarefa 1 – Tambor para esteira transportadora...................................................4
2.2 Tarefa 2 – Sistemas de lubrificação.....................................................................6
2.3 Tarefa 3 – Seleção de processos de usinagem nos eixos........................................7
2.4 Tarefa 4 – Capacidade dos aquecedores acoplados............................................14
2.5 Tarefa 5 – Equilíbrio estrutural.........................................................................16
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................17
REFERÊNCIAS............................................................................................................18
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1 INTRODUÇÃO

As esteiras transportadoras foram desenvolvidas para automatizar


um processo que era realizado de forma manual, aumentando a produtividade,
reduzindo custos, aumentando desempenhos em todos os processos da empresa.
Neste trabalho produzido em grupo, iremos tratar do assunto Para o
desenvolvimento de projetos para melhorias de esteiras transportadoras, o grupo
está incumbido de elaborar um projeto de uma esteira para transporte de produtos
semiacabados, automatizando a linha de produção, através de relatórios, cálculos e
definições em meio às tarefas propostas.
Com um objetivo de aplicar todo conhecimento adquirido nas
disciplinas estudadas no semestre, utilizando dos conceitos teóricos e práticos para
solucionar a temática de desenvolver um projeto de melhoria de uma esteira
transportadora.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Tarefa 1 – Tambor para esteira transportadora

Para a aplicação o sistema ora mencionado “MANCAIS DE


ROLAMENTO – ESTEIRA TRANSPORTADORA”- trata-se de cargas axiais e radiais
atuando simultaneamente, ou seja, cargas combinadas nos elementos de máquinas,
sendo assim, necessária a utilização de rolamentos de rolos e esferas são mais
apropriadas para tais cargas, os quais foram projetados para compensar
desalinhamentos e desvio de eixos, bem como erros de montagens e de usinagem.

Dados:
C 10=Carga desejada ;
F R =Carga nominal catálogo;
F D =Carga desejada=5 kN ;
l D =Vidas em horas=5000 horas ;
n D =rotações por minuto=3000 rpm;
LR =Vida nominal emrpm(fabricante dados de 106 ) ;
a=Índice de vida ( a=3 para tipo esfera e a=10/3 para tipo rolos ) .

 O cálculo de carga para mancais de rolamento com elementos tipo esfera:


l D ∙ nD ∙ 60 1/a 5000 ∙3000 ∙ 60
C 10=F R=F D ( ) → → F R =5∙( ) 1/3
→ F R =48,3 kN .
LR 106

 O cálculo de carga para mancais de rolamento com elementos tipo rolos:


l D ∙ nD ∙ 60 1/a 5000 ∙3000 ∙ 60
C 10=F R=F D ( ) → → F R =5∙( 6
) 3/10
→ F R =38,5 kN
LR 10
.

Para o equipamento ora apresentado e conforme catálogo SKF,


pág. 522 para rolamentos de esfera, tendo a referência de rolamento do código
3210A. E pág. 610 para rolamento de rolos, com referência de rolamento de código
NU1010 ECP, foi selecionado rolamentos de acordo com as figuras das tabelas a
seguir:
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Figura 1 | Tabela de Rolamentos tipo esfera.

Fonte: Adaptada do Catálogo de rolamentos SKF (2021, p. 522).

Figura 2 | Tabela de Rolamentos tipo rolos cilíndricos.


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Fonte: Adaptada do Catálogo de rolamentos SKF (2021, p. 610).

2.2 Tarefa 2 – Sistemas de lubrificação

a) A largura de saída do rotor, b2.

A vazão volumétrica é definida por Q= A ∙ V


A=Área lateralda superficie cilídrica ;
V =Componente de velocidade ;

Logo utilizando a equação Q=(2 π ∙ R2 ∙ b2 )∙(V n 2)


3 3
Q=Vazão de 0,32 ft / s , convertendo temos 0,009 m /s ;
7
−3
R2=50 mm ou 50 ∙ 10 ;
V n 2=3 m/ s ;

Temos:
b 2=Q/(2 π ∙ R2 ∙V n 2 ) → b 2=0,009/(2 π ∙50 ∙10−3 ∙ 3) → b 2=0,0095 mou 9,5 mm .
Logo, a largura de saída do rotor é de 9,5mm.

b) O torque de entrada, T eixo.

Aplicando no volume de controle, obtém-se:


T eixo=(V r 2 ∙ R2 −V r 1 ∙ R1 )∙ ṁ ,
A velocidade tangencial na região onde r =R1 é nula (V ¿¿ t 1=0)¿ ,
devido ao fluído está entrando na direção do eixo do rotor. Velocidades angular V r 2
em função da velocidade de rotação ω.
V r 2 =ω ∙ R 2
Ficando com:
T eixo=(ω ∙ R2 ∙ R2−0)∙ ṁ → T eixo=ω ∙ R22 ∙ ṁ, a vazão mássica ṁ= p ∙ Q, temos que:
2
T eixo=ω ∙ R2 ∙ ( p ∙ Q )
Convertendo para as unidades no S.I.:
2π 1
ω=3450 ∙ ∙ =361,3 rad /s ,substituindo os valores e calculando, temos:
1 60
−3 2
T eixo=[361,3∙(50 ∙ 10 ) ∙ 1000]∙0 , 009 → T eixo=8,13 N ∙ m.
Assim, o torque de entrada é de 8,13 N ∙m .

c) A potência requerida, W˙ m prevista pela equação de Euler.

W˙ m =ω ∙ T eixo → W˙ m =361,3 ∙8,13 → W˙ m =2,94 kW .


Temos que, a potência requerida é de 2,94kW.
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2.3 Tarefa 3 – Seleção de processos de usinagem nos eixos

O eixo que será utilizado no tambor da esteira transportadora será


produzido através de usinagem, à usinagem em uma breve explicação consiste em
dar forma a um material obtendo ao final do processo de usinagem um produto com
dimensões e acabamento esperado, dentre os processos de usinagem existentes
podemos citar torneamento, fresamento e a furação, conhecidos como processos
convencionais, ou seja, com remoção de cavado que na mais é que retirada de
material do produto inicial para obtenção do produto final, os processos citados
serão exemplificados como alternativas para usinagem do eixo do tambor da esteira
transportadora.

 Torneamento
O Torneamento, processo de usinagem que utiliza o torno como
máquina e as patilhas como ferramentas de corte, figura 3 ilustra como esse
processo ocorre.
Figura 3 | Usinagem mecânica por torneamento

Fonte: Google. Acesso em: 9 out. 2021.

O torno, máquina ferramenta utilizada para torneamento é ilustrada


na Figura 4, o torno da imagem é chamado de é o mais comumente utilizado em
oficinas também é o modelo mais simples encontrado.

Figura 4 | Torno universal


9

Fonte: <Torno+mecânico.png (1014×573) (bp.blogspot.com) - Bing images> Acesso em: 9 out. 2021.

A árvore e a Bucha de fixação são utilizadas para fixar o material


que será torneado, a ferramenta de corte ou pastilhas, é fixa no porta-ferramenta.
Para evitar que o torno sofra interferências como vibrações o torno deve ser bem
fixado pela sua base. Se necessário dependendo do processo de usinagem em
questão deverá ser utilizado fluído de corte para evitar desgaste prematuro da
ferramenta e danos no material que está sendo usinado por excesso de
temperatura.
A diversidade de ferramentas com as suas respectivas geometrias
permite, trabalhos diferentes para acabamento da peça. Nas diversas aplicações
estão o torneamento de perfis, cilíndrico, cônico e perfilamento, dentre outros
apresentados na Figura 5.

Figura 5 | Tipos de usinagens no torno e aplicações


10

Fonte: Google. Acesso em: 9 out. 2021.

 Fresamento

A usinagem por fresamento, no qual a fresa é a máquina-ferramenta


utilizada à ferramenta é multicortante, pois possui mais de uma aresta de corte, as
Figura abaixo estão dois exemplos de fresadoras mecânicas.
Figura 6 | Tipos de Fresadoras Universais

Fonte: Google. Acesso em: 9 out. 2021.

Figura 7 | Componentes de uma fresadora universal


11

Fonte: Google. Acesso em: 9 out. 2021.

Na fresa a peça a ser usinada é fixada na mexa e as ferramentas de


cortes fixas no eixo da árvore.
Nas Figuras 8 e Figura 9 podemos ver exemplos de ferramentas de
corte e como operam nas fresas.

Figura 8 | Ferramentas de corte para fresa

Fonte: Google. Acesso em: 9 out. 2021.

Figura 9 | Operação de fresamento em função dos tipos de fresas


12

Fonte: Google. Acesso em: 9 out. 2021.

 Furação

A furação é o processo de usinagem que utiliza a máquina-


ferramenta furadeira e as ferramentas são as brocas, processo utilizado para
realização de furos na fabricação mecânica. Com movimento rotativo a broca realiza
o processo de retirada de material à medida que existe o avanço Figura 10.
Figura 10 | Processo de furação

Fonte: Google. Acesso em: 9 out. 2021.

De acordo com a Figura 11, objetem-se tipos de furos diferentes de


acordo com a especificação da broca, para o acabado final, melhor acabamento e
dimensões exatas de um furo faz-se necessário a utilização de alargadores, bem
como as brocas também existem alargadores de variadas geometrias.
Figura 11 | Tipos de brocas e furos
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Fonte: Google. Acesso em: 9 out. 2021.

As aplicações possíveis para a usinagem do eixo do tambor da


esteira transportadora seria possível utilizando qualquer um dos processos
apresentados ou mais de um processo, porém tal escolha do processo de usinagem
estaria condicionada ao tipo de eixo a ser fabricado e seus respectivos
acabamentos. Na Figura 12 obteria se o seguinte:
Usinagem por torneamento, o furo roscado, rosca exterior, garganta
e o torneamento. Fresamento, rasgo de chaveta, ranhura e corte plano. E na
usinagem por furação o furo roscado e furo passante.

Figura 12 | Tipos usinagens possíveis no eixo do tambor


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Fonte: <https://www.jwservice.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Tambores-de-uso-pesado-em-
correia-transportadora.pdf > Acesso em: 9 out. 2021.

2.4 Tarefa 4 – Capacidade dos aquecedores acoplados

Figura 13 | Esquema de desenvolvimento.

Fonte: Autores.
Dados:
M =massa da embalagem de 0,2 kg ;
2
A s= Áreasuperficial de 0,075 m ;
} =Fluxo térmico de 6000 {W} / {{m} ^ {2}¿
qh ;
∆ t=Tempo estimadode 25 s.
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 Calor de Vaporização da água, h fg =2400 kJ / kg.


 Definido a superfície de controle.
Figura 14 | Superfície de controle da embalagem.

Fonte: Autores.
Temos que a energia que entra no sistema é:
} ∙ {A} rsub {s¿
Ėentra =q h
 Conservação de massa e energia em um Δt.
∆ M =−ṁ sai ∙ ∆ t
∆ E embalagem=( Ėentra − Ė sai )∙ ∆ t
 Como h f é a entalpia da água e h g é entalpia do vapor d’água, temos:
∆ E embalagem=∆m ∙h f ;
ṁsai ∙ h g ∙ ∆ t= Ė sai ∙ ∆ t ;
 Sabendo que h fg =h g−h f , combinando com as equações acima:
∆ E embalagem=− ṁsai ∙ ∆ t ∙ hf → −ṁsai ∙ ∆ t ∙ h f = Ė entra ∙ ∆ t−ṁsai ∙ hg ∙ ∆ t →
} ∙ {A} rsub {s} ∙∆ ¿
→ ṁsai ∙ ∆ t ∙(hg −hf )= Ėentra ∙ ∆ t → ṁsai ∙ ∆ t ∙ h fg=q h
Assim, a perda por evaporação é:
6000 ∙0,0075 ∙ 25
∆ m=ṁsai ∙ ∆ t=q}h ∙ {A} rsub {s} ∙∆t} over {{h} rsub {fg} ¿ ¿ → ∆ m= →
2400
∆ m=0,0046875 kg .
Porém, o solicitado foi que:
∆ M solicitado=M ∙ 0,15=0,02∙ 0,15=0,03 kg.

Como o ∆ M solicitado é maior que a perda por evaporação, considerando


todas as perdas de calor, a remoção de água da embalagem é menor que o
solicitado. Portanto, não deve ser recomendada a instalação dos aquecedores, pois
a remoção de água desejada não pode ser obtida.
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2.5 Tarefa 5 – Equilíbrio estrutural

a) Os apoios que suportam a estrutura são vínculos de primeira ordem,


ou seja, impedem deslocamento em uma direção (horizontal), produzindo reações
equivalentes a uma força com linha de ação conhecida, apenas uma reação será a
incógnita. O ∆ y , o deslocamento na direção y é impedido, a ↑v, esta representação
esquemática indica a reação de apoio V na direção do único movimento impedido
(deslocamento vertical).

b) Temos as seguintes reações:


H a =Reação horizontal ;
F x =Forças no eixo x ;
F y =Forças no eixo y ;
M ponto=Momento angular ;
Ra =Reação vertical no ponta a ;
Rb =Reação vertical no ponta b ;
P=Carga concentrada aplicada ,que é 330 kN ;
L=Comprimento entre a e b , que é 1 m.
Assim:
Σ F x =0 → H a =0
Σ M ponto=0.
Escolhendo o ponto a e adotando sentido horário com positivo.
Temos:
P∙a P∙b
Rb = e Ra = , sendo a=b=1m, então: Rb =Ra.
L L

P∙a 330000 ∙ 1
Rb = → Rb = → Rb =330000 N . Logo, Ra =330000 N .
L 1

Portanto, temos as reações de apoio H a =0, Ra =330000 N e


Rb =330000 N .
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3 CONCLUSÃO

Aplicando de forma correta, toda a estrutura de disciplina, nas áreas


de Elementos de Máquinas, onde pudemos escolher os melhores rolamentos para
compor a esteira, através dos cálculos. Também, na parte de Máquinas de Fluxo foi
definida a forma correta de utilizar a bomba para realizar a lubrificação de forma
eficiente e com menos gastos. Já, na manufatura, foi definido o melhor método de
fabricação de eixos. Na Transferência de Calor e Massa indicamos a não instalação
de conjuntos de aquecedores para a etapa de modelagem de mistura de papel e
celulose. E na atividade de Resistência dos Materiais, foi explicado as
características dos apoios e o cálculo de equilíbrio.
Assim, após pesquisa e avaliação de dados obtidos, pode-se afirmar
que a implementação de uma esteira para transporte de produtos semiacabados,
visando uma automação na linha de produção, que tornará mais eficiente e
produtiva toda a linha de montagem, reduzindo custos e economizando em
processos de fabricação, pode ser realizada.
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REFERÊNCIAS

BERGMAN, T. L. et al. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 7. ed.


Rio de Janeiro: LTC, 2014.

BUDYNAS, Richard G.; NISBETT J. Keith; Elementos de máquinas de Shigley. 10.


ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.

FOX, W. R.; McDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J. Introdução à Mecânica dos


Fluidos. 6 ed. São Paulo: Editora LTC, 2006.

HENN, E. A. L. Máquinas de Fluido. São Paulo: Editora UFSM, 2012.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo. Prentice Hall, 2004.

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