apresentada por uma máquina ou estrutura é necessária, indesejável ou tolerável. Portanto as vibrações devem ser mantidas dentro de limites aceitáveis. Consequências de níveis de vibração excessiva: ◦ Funcionamento indesejável: vibrações em máquinas ferramentas podem impedir bom acabamento; ◦ Quebra de componente: ponte do estreito de Tacoma; ◦ Quebra de componente devido a fadiga: palhetas de turbinas Vibração: qualquer movimento que se repita em relação a um referencial fixo ou posição de equilíbrio. Transferência alternada de energia cinética para potencial e vice-versa.
Graus de liberdade: número de coordenadas
independentes necessárias para localizar e posicionar um corpo ou sistema de corpos. Exemplos de Gdl´s: Inércia (massa / momento de inércia) o Responsável pela resistência à variação da velocidade (linear ou angular) do corpo. o Um corpo rígido pode executar movimentos de translação, rotação pura (em torno de um eixo fixo) ou movimento geral. o Este elemento é responsável por armazenar energia cinética e potencial gravitacional. Rigidez o Propriedade de armazenamento de energia de deformação. É esquematicamente e conceitualmente representada por uma mola. o Caso a força de mola obedeça a relação: F = k∆, sendo k a rigidez e ∆ a deformação, diz-se que esta mola é linear. o No estudo básico de vibrações, utiliza-se uma mola linear ideal (sem massa e amortecimento) para representar qualquer componente do sistema que exerça uma força que tenda a retornar o sistema ao seu estado de referência. Molas Equivalentes ◦ Na análise de sistemas vibratórios, pode ser conveniente substituir elementos elásticos por molas equivalentes. ◦ Viga engastada com massa na extremidade: o Viga bi-apoiada com uma massa em sua metade: o Barra submetida à tração e massa na extremidade: o Sistema Torcional: o Associação de molas em paralelo: o Associação de molas em série: Amortecedor o Enquanto o efeito da inércia e das forças elásticas é o de manter o movimento oscilatório, o amortecedor tem a função de dissipar energia. o Tem o efeito de reduzir a amplitude de vibração e estabilizar o sistema. o Em geral, um único modelo de amortecimento não é capaz de descrever perfeitamente o fenômeno real observado. o Existem, basicamente, três tipos de modelo de dissipação de energia: - Amortecimento viscoso, - Amortecimento estrutural, - Atrito de Coulomb (seco). Amortecedor o O modelo de amortecimento mais utilizado é o viscoso. Isso se deve a dois fatores: - É o mais simples de se tratar matematicamente, - Em geral, mesmo que não seja o melhor modelo, é possível obter um coeficiente de amortecimento equivalente. o Caso a força de amortecedor obedeça a relação: , onde c é o coeficiente de amortecimento e a velocidade a velocidade das extremidades do amortecedor, diz-se que este amortecedor é linear. Podem ser classificadas de diversas maneiras: Vibrações livres: nenhuma força externa age sobre o sistema. Ex: pêndulo simples. Vibrações Forçadas: existência de força externa (repetitiva ou não). Ex: desbalanceamento em máquinas rotativas. Vibrações não amortecidas: nenhuma energia é perdida durante a oscilação. Vibrações amortecidas: perda de energia durante o movimento. Importante na análise de sistemas vibratórios próximos à ressonância. Vibrações lineares: vale o princípio da superposição. Massa, rigidez e amortecimento se comportam de forma linear. Equações diferenciais lineares. Vibrações não lineares: não vale o princípio da superposição. Equações diferenciais não lineares. Vibrações determinísticas: excitação conhecida em qualquer instante de tempo. Vibrações aleatórias: não se pode conhecer ou prever o valor da excitação em determinado instante . Vibrações descritas em termos de quantidades estatísticas. Ex: terremotos. A compreensão do comportamento dinâmico de sistemas mecânicos (máquinas e componentes) é uma das tarefas mais árduas do engenheiro. Em geral, os problemas são apresentados de forma vaga e imprecisa por pessoal não técnico, que tem necessidade do produto ou processo. É tarefa do engenheiro transformar um problema complexo e impreciso em um problema específico que possa, em alguns casos, ser analisado através de modelos matemáticos. O processo de entendimento do funcionamento do sistema real e de como ele pode ser modelado inicia-se por uma etapa conhecida como idealização do sistema.
Em geral, sistemas idealizados são utilizados para
melhor entender o comportamento da máquina, estrutura ou componentes reais. Etapa 1: Modelagem matemática → representar os aspectos importantes para obtenção de equações que descrevam o comportamento do sistema.
Etapa 2: Derivação das equações governantes →
equações obtidas através dos princípios da dinâmica: leis de Newton, princípio de D’Alembert, conservação de energia. Sistemas discretos geram equações diferenciais ordinárias, enquanto que sistemas contínuos são descritos por equações diferenciais parciais. Etapa 3: Solução das equações governantes → obtenção das respostas do sistema vibratório: métodos matriciais, métodos numéricos.
Etapa 4: Interpretação dos resultados → análise das
acelerações, velocidades e deslocamentos obtidos na finalidade que o sistema mecânico deve atender. CTE CTE