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Parque de

diversão

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

José Roberto Tadros

Diretor Presidente

Carlos Carmo Andrade Melles

Diretor Técnico

Bruno Quick

Diretor de Administração e Finanças

Eduardo Diogo

Unidade de Gestão de Soluções

Diego Demetrio

Coordenação

Luciana Macedo de Almeida

Autor

SEBRAE NA

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Sumário

Apresentação de Negócio ........................................................................................................................ 1

Mercado ................................................................................................................................................... 1

Localização .............................................................................................................................................. 3

Exigências Legais e Específicas .............................................................................................................. 4

Estrutura .................................................................................................................................................. 6

Pessoal .................................................................................................................................................... 7

Equipamentos .......................................................................................................................................... 8
Matéria Prima/Mercadoria ........................................................................................................................ 9

Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................... 9

Automação ............................................................................................................................................... 10

Canais de Distribuição ............................................................................................................................. 10

Investimentos ........................................................................................................................................... 10

Capital de Giro ......................................................................................................................................... 11

Custos ...................................................................................................................................................... 12

Diversificação/Agregação de Valor .......................................................................................................... 12

Divulgação ............................................................................................................................................... 13
Informações Fiscais e Tributárias ............................................................................................................ 13

Eventos .................................................................................................................................................... 14

Entidades em Geral ................................................................................................................................. 15

Normas Técnicas ..................................................................................................................................... 16

Glossário .................................................................................................................................................. 16

Dicas de Negócio ..................................................................................................................................... 17

Características Específicas do Empreendedor ........................................................................................ 18

Bibliografia Complementar ....................................................................................................................... 19


Apresentação de Negócio / Mercado
1. Apresentação de Negócio
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?A busca pelo lazer
é um fenômeno relativamente recente, tendo surgido com a Revolução Industrial. Com
o passar do tempo e o desenvolvimento de novas tecnologias, teve seu escopo voltado
para o consumo e mercantilização do tempo livre. Trata-se de um produto de uma
indústria de serviços vendido na maioria das vezes para o público em massa.
(Taschner, 2000) Neste sentido, o mercado brasileiro encontra-se em crescente
expansão, pois além de possuir uma grande população, cada vez mais as pessoas
procuram por atividades de diversão e distração. Além disso, envolve não só o tempo
livre, mas o tempo com o outro, em que há interação presencial ou virtual com outras
pessoas de diferentes idades e classes sociais.De acordo com Lopes (2001), este
público cresceu cerca de 25% somente no ano de 2000. Porém, o mercado de parques
de diversão encontra ainda uma barreira já que a maioria dos equipamentos e
brinquedos é importada, sendo estes a principal atração do negócio. Existem
diferentes modalidades desses empreendimentos de lazer, sendo os mais comuns os
seguintes:

•Aquáticos•Indoor ou Shoppings•Temáticos

O público da ideia de negócio de parques de diversão é bastante diversificado e


numeroso. Apesar de sua maioria ser composto por estudantes – crianças e
adolescentes – a depender das atrações, qualquer faixa etária terá interesse e é um
potencial consumidor. Essa característica traz para o futuro empreendedor um
mercado de consumidor bastante variado em busca de diversão. Este documento não
substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais
próximo.

2. Mercado
3.1Mercado Consumidor

O consumo de lazer pode ser realizado por qualquer tipo de pessoa, seja do sexo
feminino ou masculino, idosa, jovem, crianças ou adultos. Nesse sentido, o mercado
consumidor de um parque de diversões pode ser toda a população de um país. No
caso do Brasil, onde há mais de 190 milhões de habitantes, haveria um público
potencial bastante elevado. Porém, como há casos onde a restrição orçamentária pode

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Apresentação de Negócio / Mercado
influenciar no consumo de artigos de lazer, a População Economicamente Ativa (PEA)
pode ser considerada como o público potencial desta ideia de negócio, estimando-se
algo em torno de 24 milhões brasileiros. (IBGE, 2010)O setor de entretenimento é um
setor que movimenta elevados montantes de dinheiro, dentre os quais o de parque de
diversões pode ser considerado como o terceiro em ordem de grandeza. Somente no
ano de 2010 o setor movimentou cerca de R$ 800 milhões, para um público visitante
de aproximadamente 28 milhões de pessoas. Isto representa uma média de
faturamento da ordem R$ 28,00 por pessoa. Quando se trata do mercado específico
de parques de diversão, o faturamento estimado foi da ordem de R$ 128 milhões, ou
16% do total do setor, com um público de mais de 5 milhões de pessoas. (ADIBRA,
2009)Assim, caberá ao futuro empreendedor analisar o cenário na qual pretende
instalar o seu negócio, verificando a quantidade de público disponível e a concorrência
no local.

3.2Concorrência

Como visto anteriormente, a ideia de negócio de parque de diversões apresenta um


alto faturamento, porém é um setor onde a concorrência irá variar de acordocom o
porte do empreendimento, com as atrações que estão disponíveis e a localização e
acesso ao público. Essa informação foi confirmada pela pesquisa encomendada pela
ADIBRA (2009), queindicou que apenas 31% dos brasileiros afirmaram ir a parques de
diversões, enquanto que 48% vai a bares e restaurantes, 47% vai a shoppings, 37%
viaja nos fins de semana e 32% vai a shows.Segundo dados da ADIBRA, há cerca de
195 grandes atrações turísticas no Brasil, sendo 11 parques temáticos, 22 aquáticos,
27 móveis, 30 de diversões e 105.

Áreas de Entretenimento Familiar. Todos considerados como potenciais concorrentes


dos parques de diversões. Para um novo empreendedor que pensa em investir nesse
ramo de atividade, é interessante avaliar as tendências dos consumidores para
verificar quais os principais produtos consumidos, identificar nichos específicos de
mercado como diferentes tipos de brinquedos, atrações e qualidade para se diferenciar
de potenciais concorrentes.Quando se adiciona uma atração de peso, a visitação
tende a crescer de 7 a 11%. Em termos mercadológicos, devem fazer parte do mix a
venda de pacotes para aniversários, formaturas, empresas, escolas, enfim, é preciso
usar a criatividade para se antecipar às necessidades dos clientes. (LOPES, 2001)

Exemplos de forte concorrência desse segmento são os parques como o Playcenter,


Hopi Hari, Beach Park e Beto Carrero World, isso sem contar os
parquesinternacionais, como a Disney. Contudo, ainda há espaço para que
empresários se aventurem nesse setor considerado promissor, pois a população
brasileira tem crescido cada vez mais,acompanhada de um aumento no poder
aquisitivo, impulsionando o consumo por produtos de lazer. Entretanto, a busca por
nichos específicos, localizações aindanão exploradas e públicos distintos irá definir o
sucesso e perpetuidade do negócio

3.3Fornecedor

Como visto até o momento, existe um mercado em franco crescimento com potenciais

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Localização
concorrentes à vista. Mas nada adianta estabelecer uma empresa se não
houverfornecedores para tal. O fornecimento de equipamentos e máquinas para este
tipo de atividade é bastante restrito, dificultando a aquisição de mercadorias. Ademais,
destaca-se que cerca de 30% a 40% dos brinquedos são importados, aumentando o
custo com aquisição, manutenção e transporte.Assim, pode-se dizer que o mercado
fornecedor para um parque de diversões é bastante restrito e, por isso, o futuro
empreendedor para evitar problemas deve buscar fornecedores confiáveis e com
produtos de melhor qualidade. Ainda mais por se tratar de um equipamento que pode
causar acidentes fatais, quando não realizada a manutenção necessária.

3. Localização
A localização é um aspecto determinante do sucesso do empreendimento: segundo
pesquisa do SEBRAE em 2005, a localização inadequada é responsável por 8% das
empresas que fecharam as portas antes de completarem quatro anos de
funcionamento. Especialistas no assunto avaliam que a escolha do ponto adequado
responde por até 25% do sucesso do comércio. Os principais pontos a considerar são:

•O preço do aluguel;

•A compatibilidade entre o público local e o padrão de serviço a ser prestado: maior


renda, maior sofisticação; menor renda, menor preço;

•Visibilidade: se não se sabe (vê) que naquela localização existe o prestador de


serviço, não se busca o serviço na região.

Quando se trata de um parque de diversões o futuro empreendedor deverá estar


atento ao fato de que seus serviços serão vendidos diretamente no local.Outra questão
é o tamanho do empreendimento, que geralmente ultrapassa os 1.000 metros
quadrados e a busca por espaços uma dificuldade na hora da identificaralocalização
ideal. Ressalta-se aqui que o tamanho da área disponível irá variar com a quantidade
de atrações e brinquedos que farão parte do empreendimento. Nesse sentido, o local
ideal para essa instalação do negócio são os distritos ou zonas próximas a grandes
rodovias, rodoviárias ou que seja de fácil acessopara o público que não possui carros.
Outro ponto importante é verificar se o local possui fornecimento ininterrupto de água e
energia para não comprometer o dia de diversão. Outras questões relevantes à
localização são:

•Tamanho apropriado de terreno;

•Localização próxima do mercado fornecedor dos insumos, pois otimiza o custo com
frete e distribuição;

•Local apropriado para o despejo dos resíduos que não serão utilizados no processo
ou reaproveitados;

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Exigências Legais e Específicas
•Suprimento de água confiável (ou potável);

•Suprimento adequado de energia;

•Facilidade e disponibilidade de mão-de-obra;

•Proximidade com rodovias e vias de acesso para escoamento.

4. Exigências Legais e Específicas


O empreendedor que deseja abrir uma empresa deve procurar conhecer as legislações
e os procedimentos corretos para tal fim. A legislação específica para aabertura de
empresas segue as normas instituídas pelo Departamento Nacional de Registro do
Comércio (DNRC), que funciona como órgão nacional destinado à supervisão,
orientação, coordenação e normatização, no plano técnico; e supletiva, no plano
administrativo, e as Juntas Comerciais (JC) como órgãos de execução e administração
dos serviços de registro no Brasil. Em seu sitio, www.dnrc.gov.br, estão todas as
normas, legislações vigentes e endereços e telefones das Juntas Comerciais em todos
os Estados e no Distrito Federal.Para se tornar um empreendedor/empresário, a
pessoa deve se atentar aos princípios legais vigentes no Código Civil Brasileiro de
2003, dentre os quais indicaque a idade mínima para constituir uma sociedade é de 18
anos e a idade para emancipação varia dos 16 aos 18 anos, desde que não seja
impedida legalmente.Abaixo é apresentado um passo-a-passo genérico para abertura
de uma empresa no Brasil:

1º passo – Localização

O primeiro passo é definir a localização da empresa para que seja realizada uma
consulta prévia de endereço na Administração Municipal para verificar se aatividade
pretendida é compatível com a lei de zoneamento da região pretendida, inclusive sobre
questões ambientais. O cliente fornece endereço e a atividade para análise da
administração. Etapa imprescindível para abertura da empresa. É interessante, no
momento da consulta, verificar se o imóvel está regularizado, isto é, se possui
HABITE-SE e se os IPTU’s estão em dias.

2º passo – escolha do tipo de Sociedade Empresária

Conforme o novo Código Civil existem cinco tipos de sociedade que podem ser
organizadas no Brasil: Sociedade em Nome Coletivo, Comandita Simples, por
Ações,Anônima e Limitada, sem as últimas as mais comuns no Brasil. De todas as
apresentadas, a melhor para se constituir uma empresa, de pequeno porte, é
Sociedade Limitada, por possuir regramentos mais simplificados e preservar melhor os
sócios.

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Exigências Legais e Específicas
3º passo – Nome da Empresa

Toda empresa dever ter um nome. Nesse momento, o empresário escolhe o nome de
sua empresa e na Junta Comercial ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídicade
seu município efetua uma pesquisa para saber se o nome já está registrado. Essa
consulta é realizada em formulário próprio obtido na hora. Há possibilidade de ser
realizada pela Internet. Aproveite para verificar no Instituto Nacional de Propriedade
Intelectual se o nome ou marca já estão patenteados.

4º passo – Contrato Social e Demais Documentos

Ainda na Junta Comercial ou Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, após a definição


do nome da empresa, deverá ser apresentado os seguintes documentos:

•Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou Estatuto, em três


vias;•Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios;•Requerimento Padrão
(Capa da Junta Comercial ou Cartório), em uma via;•FCN (Ficha de Cadastro
Nacional) modelo 1 e 2, em uma via;•Pagamento de taxas através de DARF.

O Contrato Social é a peça principal na constituição da empresa. Nele são


identificados os objetivos da empresa, a composição societária e a forma jurídicade
constituição da mesma. São apresentados as legislações, deveres e direitos dos
sócios. Conforme Estatuto da Micro e Pequena Empresa (LC 123/2006), não haverá a
necessidade da assinatura de um advogado nesse documento. Nos demais casos
essa assinatura é obrigatória. Peça auxílio ao seu contador ou advogado.

Ao final dessa etapa será emitido o Número de Identificação do Registro da Empresa


(NIRE), necessário para cadastramento da empresa junto à Secretaria daReceita
Federal, nosso próximo passo.

5º passo – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)

Com o NIRE em mãos, o empresário deve registrar sua empresa junto à Secretaria da
Receita Federal, efetuado exclusivamente pela internet através de programaespecífico.
Os documentos exigidos, apresentados no momento do cadastramento, serão
enviados por SEDEX para a Receita Federal. O número do CNPJ será disponibilizado
também pela internet. É de extrema importância nessa fase que o empresário defina o
porte de seu empreendimento e sua classificação, pois énessa etapa em que a
depender da atividade exercida o contribuinte poderá optar pelo sistema de tributação
simplificada, o SIMPLES.Aproveite para ir a Secretaria da Receita Estadual para
verificar quais os tributos sua empresa deverá pagar e efetuar o registro nesse órgão,
item obrigatório para os setores do comércio, indústria e serviços de transporte
intermunicipal e interestadual, bem como os serviços de comunicação e energia. A
inscrição estadual é essencial para a obtenção da inscrição no Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Há casos em que essa inscrição ocorre
em conjunto com o CNPJ. Verifique no site da Receita Federal os órgãos que possuem
convênio.

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Estrutura
6º passo – Alvará de Funcionamento

O alvará de funcionamento, documento obtido junto à prefeitura, ou administração


regional ou na Secretaria Municipal da Fazenda de cada município, é odocumento final
que autoriza o funcionamento da empresa. Na maioria dos casos, os documentos
necessários são:

•Formulário próprio da prefeitura;•Consulta prévia de endereço aprovada;•Cópia do


CNPJ;•Cópia do Contrato Social;•Laudo dos órgãos de vistoria, quando necessário.A
depender do tipo de atividade a ser exercida, é necessária que uma vistoria seja
realizada no local. Essas vistorias são realizadas por diversos órgãos, tais como: corpo
de bombeiro (obrigatória), vigilância sanitária, órgãos ambientais e outros. Veja se sua
atividade é passível de licenciamento ambiental noórgão responsável em seu
município.Quando o atendimento é realizado no próprio domicílio, a obtenção do alvará
de funcionamento é condicionada a declaração explícita dos vizinhos de que a
atividade não traz prejuízos à comunidade, autorizando o funcionamento do
estabelecimento.

7º passo – Cadastramento na Previdência Social

Após realizar com sucesso as etapas anteriores, o empresário já pode iniciar o seu tão
sonhado negócio. Contudo, ainda há a necessidade de realizar ocadastramento da
empresa na Previdência Social e de seus sócios em até 30 dias, mesmo que não
possuía nenhum funcionário.

8° passo – Aparato Fiscal

Para finalizar e iniciar de forma legal o negócio, o empreendedor deverá se dirigir


Secretaria de Estado da Fazenda para solicitar a autorização paraimpressão das notas
e dos livros fiscais. A ajuda do contador, nesse momento, é muito importante. Pronto,
seu negócio está apto a ser iniciado e com todas asnecessidades cumpridas.
Observações:

•Não esqueça que a partir desse momento a empresa deverá cumprir outras
obrigações de caráter fiscal, tributária, trabalhista, previdenciárias e empresariais;•O
novo empresário deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às
especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).

5. Estrutura
Diversos são os fatores que influenciam na estrutura de um parque de diversões,
porém nenhum é mais relevante do que o empresário ter em mente qual será
aquantidade de atrações e a dimensão do público que deseja atingir. Toda a

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Pessoal
necessidade de estrutura será efetuada com base nessa capacidade inicial esperada.
Contudo, alguns aspectos sempre devem ser levados em consideração, tais como
otimização dos espaços, área para ampliação futura e que as instalações higiênicas
sejam em locais específicos, bem como haja controle sobre insetos e outros tipos de
pragas. A estrutura deve compor diversas áreas como praças de alimentação,
sanitários suficientes para a dimensão do público estimado, espaços para as atrações
e os brinquedos, áreas para estacionamento, primeiros-socorros, administração e
alojamento para funcionários descansarem e trocarem de roupa. Pense também em
áreas para manutenção dos equipamentos, armazenagem de peças de reposição,
roupas e fantasias.Vale destacar que ao planejar a disposição dos equipamentos,
deve-se estudar a melhor forma de fazer o público percorrer todo o parque de
diversão, estimulando o consumido de outros jogos, produtos ou mesmo alimentos,
impulsionando o faturamento. O tamanho para a construção de um parque de diversão
de pequeno porte inicia com, pelo menos, 500 metros quadrados de área, podendo
chegar, no caso de grandes parques como o Playcenter e a Disney, a cidades inteiras.
Dada a especificidade deste tipo de empreendimento, a segurança é considerada
essencial, na medida em que falhas podem ocasionar sérios acidentes.É altamente
recomendável a busca de assessoria especializada na definição deste e outros tópicos
quando da elaboração do Projeto final, sendo que a Defesa Civil tem expertise
principalmente em questões como evacuação rápida, prevenção de incêndios e todo o
aparato de segurança necessário, inclusive vias deacesso ao terreno.

6. Pessoal
A necessidade de pessoal, tal qual o tamanho da infraestrutura, vai depender
diretamente da quantidade de atrações, público esperado, dimensão das praças de
alimentação e outros requisitos como seguranças, brigadistas, dentre outros. O perfil
da mão-de-obra necessária é muito variável, pois há diversas posições e nível de
escolaridade exigido para cada atividade. Segundo a pesquisa da ADIBRA (2009), há
no Brasil cerca de 30 empreendimentos deste setor que, em conjunto, empregam
cerca de 1800 pessoas. Assim, um empreendimento médio necessita de pelo menos
60 funcionários para atender aproximadamente 176 mil pessoas por ano. Os perfis dos
funcionários irão variar de acordo com o trabalho a ser realizado. Para o gerente o
nível mínimo de graduação, sendo sugerida pelo menos uma especialização. Para
funcionários como seguranças, brigadistas e enfermeiros, cursos técnicos e
habilitações mínimas para exercerem suas profissões. Já paraos demais funcionários,
exige-se o nível médio completo e certificados em cursos de operação dos brinquedos
e atrações disponíveis. Alguns tipos de serviços podem ser terceirizados, como os de
limpeza e de segurança, reduzindo assim os custos com esses profissionais. É
interessante que as pessoas tenham treinamento para uso e conservação de
equipamentos de segurança, redução de desperdícios, higiene pessoal, manutenção
de equipamentos e do local de trabalho.Deve-se estar atento para a Convenção
Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nessa área, utilizando-a como balizadora dos
salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, consequências
desagradáveis.O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos

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Equipamentos
direcionados ao seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as
tendências do setor.O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as
orientações sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.Como o negócio aqui
apresentado é altamente influenciado por datas comemorativas, o empreendedor
poderá decidir por contratação temporária para esses períodos de maior demanda.

7. Equipamentos
Há diversos tipos de equipamentos que compões um parque de diversões, sendo
distribuídos conforme a sua utilização e estão abaixo apresentados: Brinquedos e
atrações:

•Autopista

•Barca pirata

•Cataclisma

•Crazy dance

•Dancing Fly

•Double shock

•Montanha russa

•Roda gigante

•Kamikaze

•Tiro ao alvo

Atendimento aos clientes:

•Banheiros químicos, se for o caso

•Equipamentos para praças de alimentação (restaurantes e lanchonetes)

•Equipamentos para primeiros-socorros

Como este é um tipo de negócio que necessita de bastante planejamento (leva-se em


média cinco anos da ideia à inauguração), o futuro empresário deverá pensar na
dimensão estimada para analisar quais os principais atrações que irá dispor ao seu
público. Ainda mais devido ao fato de muitos deles serem importados, cerca de 30% a
40%, e de alto preço de aquisição e manutenção. Existe a necessidade de outros

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Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
equipamentos não destinados à atividade produtiva, mas que devem estar presentes
em qualquer das estruturas, pequenas ou medias, que são os computadores,
impressoras, telefones, ventiladores, ar condicionado, móveis e utensílios de escritório,
dentre outros, voltados para a área administrativa do parque de diversão.

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro
dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em
estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e
tem a característica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior
for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior
será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de
estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação
do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as
vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de
nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele
segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço,
imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que
podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se
poder executar o serviço com prontidão.Portanto, o estoque dos produtos deve ser
mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque
mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de
compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.No caso de um parque de
diversões as matérias-primas são necessárias somente para os restaurantes e
lanchonetes e para os brindes e produtos a serem vendidos nos parques.

9. Organização do Processo Produtivo


O processo produtivo de um parque de diversão é bastante simples e segue a lógica
abaixo:

•Inicia com a limpeza do local, preparação dos produtos a serem comercializados,


manutenção/vistoria das atrações e recarga dos estoques;

•Abertura dos portões, vendas dos ingressos para o parque que operar no modelo de
pague e brinque em todos ou optar por vender ingressos para cada atração
separadamente;Independente do tamanho da estrutura, todas essas etapas devem ser
cumpridas. A variação dependerá da quantidade de atrações e público e automação
necessáriae desejada para um atendimento de melhor qualidade. Cada etapa

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Automação / Canais de Distribuição / Investimentos
mencionada deve ser entendida e pensada antes de iniciar a construção.

10. Automação
A automação para um parque de diversão é inerente ao processo de operação do
mesmo, visto que a maioria dos equipamentos são automatizados.A depender do tipo
de entrada ou serviço ofertado, se ticket avulso ou cartão do tipo “use o dia todo”,
haverá a necessidade de equipamentos para controlaras entradas, saídas e vendas de
cartões e sua utilização, como catracas eletrônicas, pulseiras com códigos de barras e
outras modalidades.Para este tipo de empreendimento, o futuro empresário deverá
optar por softwares que possibilitem o controle do agendamento de clientes, cadastro e
histórico, controle de estoque de produtos, cadastro de equipamentos, gerenciamento
de serviços dos empregados, controle de comissionamento, controle de contas a pagar
e a receber, fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa,
etc.Assim, conforme exposto acima, a automação a ser exigida irá depender
diretamente do tamanho do empreendimento a ser montado. Importante nesse caso é
elaborar um bom plano de negócio. O Sebrae local poderá ser procura para auxiliar
nesse processo.

11. Canais de Distribuição


O canal de distribuição é o próprio parque de diversão. Contudo, há a possibilidade de
vendas antecipadas de ingressos pela internet ou agências de viagens e de
entretenimentos.

12. Investimentos
Os investimentos necessários para se estruturar um parque de diversões variam muito
conforme o tamanho do espaço físico, as atrações principais e acessóriase os demais
serviços oferecidos aos clientes. As principais atrações para um parque de diversões
são os briquedos :

•Autopista•Barca pirata•Cataclisma•Crazy dance•Dancing Fly•Double shock•Montanha


russa•Roda gigante•Kamikaze•Tiro ao alvo

O investimento necessário para se estruturar um parque de diversões interno de


pequeno porte é de aproximadamente R$ 500 mil. Porém, se o empresário optarpor
um parque de grande porte, do tamanho de parques como o Playcenter ou Hopi Hari
este valor pode atingir até R$ 25 milhões, dependendo da capacidade de atendimento

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Capital de Giro
ao público e do número de atrações. Cabe ressaltar que boa parte dos equipamentos -
30% - é importada, dificultando assim o acesso a eles. Lopes (2001), afirma que um
dos principais cuidados a ser observado para quem deseja entrar no ramo é que a
parcela de endividamento não ultrapasse 30% do faturamento, em razão das taxas de
juro do mercado brasileiro.Por possuir uma diversidade de preço e tamanhos muito
elevados não foi quantificado o valor do terreno nem da construção civil, sendo esta
uma necessidade aser pensada de acordo com a localidade aonde será estruturado
empreendimento.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles:
prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME)
e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos
clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital
de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a
conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro
em caixa.Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra,
aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada
ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos
fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos
concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa.
Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário
para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto,
retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter
problemas com seus pagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previsão de saldos
futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da
necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos
praticados no mercado poderão ser geridas com precisão. Um parque de diversões
demanda uma equipe grande para mantê-lo em operação. Há ainda a necessidade de
manutenção constante dos equipamentos, aquisição deinsumos e produtos para
comercialização diária, bem como pagamento por energia, águas e outros. Assim, um
bom número, que pode ser mais bem definido pela elaboração de um projeto mais
detalhado, é reservar em torno de 30% do montante investido na instalação do
empreendimento como capital de giro para garantir o equilíbrio de contas do
negócio.Assim, para um montante de investimento da ordem de R$ 500.000,00 serão
necessários, em termos de capital de giro, um valor total de R$ 150.000,00,

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Custos / Diversificação/Agregação de Valor
perfazendo um total geral de investimentos de R$ 650.000,00.

14. Custos
São todos os gastos realizados na produção e que serão incorporados posteriormente
no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários,
honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos
no processo de produção.O cuidado na administração e redução de todos os custos
envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que compõem o
negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em
que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo
melhor preço e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos,
maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.É importante notar que, quanto
menores forem os custos, menor também será a necessidade de disponibilidade de
capital de giro, liberando recursos para novos investimentos produtivos ou aumentando
a lucratividade do empreendimento.Os custos típicos deste tipo de empreendimento
devem ser estimados considerando pelo menos os itens abaixo, quando houver:

DESCRIÇÃOSalários, comissões e encargos;Tributos, impostos, contribuições e


taxas;Aluguel, taxa de condomínio, segurança;Água, Luz, Telefone e acesso a
internet;Limpeza, higiene, manutenção;Assessoria contábil;Propaganda e Publicidade
da empresa;Aquisição de matéria-prima e insumos.Este tipo de empreendimento
possui diversos fatores como localização, tamanho do espaço disponível, número de
atrações, dimensão do público para se estimar os custos de acordo com as rubricas.
Porém, a literatura sobre o tema sugere que os custos mensais para um
empreendimento deste segmento sejam da ordem de 70% do faturamento total. Como
um negócio de parque de diversão fatura em média R$ 350 mil mensais, o custo
estimado é da ordem de R$ 250 mil. (ADIBRA, 2009; LOPES, 2001)Ressalta-se que os
valores acima apresentados são referenciais, sendo necessário um detalhamento das
reais necessidades do negócio a ser montado. O SEBRAE poderá ser buscado para
auxiliar nesse processo.

15. Diversificação/Agregação de Valor


A diversificação para um parque de diversão é baseada nas atrações e nos serviços
oferecidos aos seus clientes. Segundo a ADIBRA (2009), uma atração de
pesoaumenta entre 7% a 11% o público do parque. Assim, o empresário deve estar
atento a novas atrações para ampliar seus serviços e agregar valor aos atuais. Vale
ressaltar que sempre é possível propor melhorias e novidades, para isso é indicado
observar hábitos, ouvir as pessoas e criar novos produtos e novos serviços, com o
objetivo de ampliar os níveis de satisfação dos clientes.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
16. Divulgação
A propaganda é um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviços
conhecidos pelos clientes potenciais. O objetivo da propaganda é construir uma
imagem positiva frente aos clientes e tornar conhecidos os serviços oferecidos pela
empresa. A mídia mais adequada é aquela que tem linguagem adequada aopúblico-
alvo, se enquadra no orçamento do empresário e tem maior penetração e credibilidade
junto ao cliente.Poderão ser usados todos os canais de propaganda, de acordo com o
porte do empreendimento e a capacidade de investimento do empreendedor. Um
pequeno estabelecimento poderá utilizar-se de panfletos a serem distribuídos de forma
dirigida, em locais de grande circulação de pessoas (próximos ao estabelecimento), ou
no bairro onde está localizado. Na medida do interesse e das possibilidades, poderão
ser utilizados anúncios em jornais de bairro, jornais de grande circulação, rádio,
revistas, outdoor e internet. Porém, caso o empreendedor que deseja concorrer com as
demais empresas já firmadas no mercado, haverá a necessidade de produzir anúncios
específicos para tal, tendo a sua empresa como principal ponto de comunicação.

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de prestação de serviços de parque de diversões, assim entendido a
atividade de exploraçãode diversões acionadas por meio mecânicos ou percorridas por
cursos d’agua, exposições temáticas e outras, poderá optar pelo SIMPLES NACIONAL
- Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que a receita bruta anual de sua
atividade não ultrapasse a R$ 240.000,00 (microempresa) ou R$ 2.400.000,00
(empresa de pequeno porte) e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Optando pelo Simples Nacional, o empreendedor deste segmento recolherá de forma


unificada e por meio de apenas um documento fiscal o DAS - Documento de
Arrecadação do Simples Nacional-, os seguintes tributos e contribuições:

- IRPJ - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;- CSLL - Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido;- PIS - Programa de Integração Social;- COFINS - Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social;- CPP - Contribuição Patronal Previdenciária
relativa à parte da empresa;- ISS - Imposto sobre Serviços de qualquer natureza.

As alíquotas do SIMPLES NACIONAL, para este ramo de atividade, englobando todos


os tributos e contribuições relacionadas acima, variam de 6,00 a 17,42%, dependendo
da receita bruta total auferida pelo negócio no decorrer do ano anterior (anexo III da LC
123/2006).

No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples


Nacional, para determinar a alíquota no primeiro mês de atividade, o empreendedor

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Eventos
deverá utilizar como receita bruta total acumulada, a receita do primeiro mês de
atividade multiplicada por 12 (doze).

Se no Município onde o empreendedor estiver exercendo ou for exercer suas


atividades conceder benefícios de isenção, redução, recolhimento por valor fixo ou
retenção na fonte do ISS, a alíquota prevista para este tributo será reduzida na mesma
proporção.MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Para este ramo de atividade não é
possível a opção pelo SIMEI, pelo fato de Código Nacional de Atividade Econômica –
CNAE 9321-2/00 -não constar do anexo único da Resolução CGSN nr. 58/09.

Conclusão: Para este ramo de atividade, a opção pelo Simples Nacional sempre será
vantajosa levando em conta os aspectos tributários, as facilidades de abertura do
estabelecimento e no cumprimento das obrigações acessórias exigidas.

Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007, 128/2008 e


Resoluções do CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional.

18. Eventos
ABAVAssociação Brasileira de Agências de ViagensFeira das
AméricasAnualwww.feiradasamericas.com.br

ADIBRA TRAINING WEEKEvento voltado para treinamento de profissionais do


setorwww.adibra.com.br

DIA DA CRIANÇAAnual

DIA NACIONAL DA ALEGRIAAnualwww.sindipat.com.br

DNPDDia Nacional da Pessoa com Deficiência nos ParquesAnualwww.sindipat.com.br

EXPO PARQUES E FESTAS Feira Internacional de Produtos e Serviços para Parques


Temáticos, Buffets e Festas InfantisAnualwww.expoparquesefestas.com.br

IAAPA Atractions ExpoFeira mundial sobre atrações


turísticasAnualwww.iaapa.org/expos/attractions

JOPAT Jornada de Parques e Atrações TurísticasAnualwww.sindipat.com.br

SALEXExposição Sul-americana da Indústria de


DiversãoAnualwww.salex.com.br20ENTIDADES EM GERALABAVAssociação
Brasileira de Agências de Viagenshttp://www.abav.com.br

ADIBRAAssociação das Empresas de Parques de Diversões do


Brasilhttp://www.adibra.com.br ANVISAAgência Nacional de Vigilância

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Entidades em Geral
br

ABIMAQAssociação Brasileira da Indústria de Máquinas e


Equipamentoshttp://www.abimaq.org.br

CBMRClube Brasileiro de Montanhas-Russas

SNDCSistema Nacional de Defesa do Consumidorhttp://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

SINDIPATSistema Integrado de Parques e Atrações


Turísticashttp://www.sindepat.com.br

19. Entidades em Geral


ABAVAssociação Brasileira de Agências de ViagensFeira das
AméricasAnualwww.feiradasamericas.com.br

ADIBRA TRAINING WEEKEvento voltado para treinamento de profissionais do


setorwww.adibra.com.br

DIA DA CRIANÇAAnual

DIA NACIONAL DA ALEGRIAAnualwww.sindipat.com.br

DNPDDia Nacional da Pessoa com Deficiência nos ParquesAnualwww.sindipat.com.br

EXPO PARQUES E FESTAS Feira Internacional de Produtos e Serviços para Parques


Temáticos, Buffets e Festas InfantisAnualwww.expoparquesefestas.com.br

IAAPA Atractions ExpoFeira mundial sobre atrações


turísticasAnualwww.iaapa.org/expos/attractions

JOPAT Jornada de Parques e Atrações TurísticasAnualwww.sindipat.com.br

SALEXExposição Sul-americana da Indústria de


DiversãoAnualwww.salex.com.br20ENTIDADES EM GERALABAVAssociação
Brasileira de Agências de Viagenshttp://www.abav.com.br

ADIBRAAssociação das Empresas de Parques de Diversões do


Brasilhttp://www.adibra.com.br ANVISAAgência Nacional de Vigilância
Sanitáriahttp://www.anvisa.gov.br

ABIMAQAssociação Brasileira da Indústria de Máquinas e


Equipamentoshttp://www.abimaq.org.br

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Normas Técnicas / Glossário
CBMRClube Brasileiro de Montanhas-Russas

SNDCSistema Nacional de Defesa do Consumidorhttp://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

SINDIPATSistema Integrado de Parques e Atrações


Turísticashttp://www.sindepat.com.br

20. Normas Técnicas


As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referências
para o mercado. As normas técnicas podem estabelecer quesitos de qualidade,
desempenho, de segurança. Não obstante, pode estabelecer procedimentos,
padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar, classificações ou terminologias e
glossários. Definir a maneira de medir ou determinar as características, como métodos
de ensaio. As Normas técnicas são publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas técnicas).As normas técnicas relacionadas abaixo são aplicáveis ao negócio

ABNT NBR 15926-1:2011 Equipamentos de parques de diversão Parte 1: Terminologia

ABNT NBR 15926-2:2011 Equipamentos de parques de diversão Parte 2: Requisitos


de segurança do projeto e de instalação

ABNT NBR 15926-3:2011 Equipamentos de parques de diversão Parte 3: Inspeção e


manutenção

ABNT NBR 15926-4:2011 Equipamentos de parques de diversão Parte 4: Operação

ABNT NBR 15926-5:2011 Equipamentos de parques de diversão Parte 5: Parques


aquáticos

21. Glossário
Autopista – brinquedo onde Os carros são movimentados por motores de corrente, que
dispõem de cintos de segurança e pedal que funcionam como acelerador.

Barca pirata - o equipamento consiste em duas torres em forma de V invertido e dois


pêndulos onde está afixado o “barco” (os assentos), com velocidade crescente, a cada
balanço a altura fica maior.

Cataclisma - Este equipamento radical é indicado para pessoas com mais de 1,30
metro de altura. O equipamento tem uma coluna central, onde estão fixados
doispêndulos com uma gôndola de 20 lugares cada. Movimentos semelhantes ao do

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Dicas de Negócio
equipamento Kamikaze, mas o eixo central é elevado a dois metros para que os
pêndulos se movimentem circularmente em sentido alternado, atingindo 20m de altura
e imprimindo velocidade crescente de até 60 km por hora.

Crazy dance - Em uma plataforma giratória estão acopladas 16 gôndolas com


capacidade para 2 pessoas cada, a plataforma e as gôndolas giram em sentido
horárioe anti-horário. Enquanto a plataforma gira de um lado, os "braços" onde estão
as gôndolas giram no sentido oposto, com isso as gôndolas que são soltas, tem o seu
próprio movimento, coisas da famosa inércia.

Dancing Fly - Equipamento de fabricação italiana, com vinte gôndolas para duas
pessoas cada, travas manuais manuseadas pelo operador. Capacidade de
1.200pessoas por hora aproximadamente, velocidade de rotação de 16 RPM (rotação
por minuto), média de 30 voltas por minuto.

Double shock - Os movimentos circulares laterais são controlados pelo operador, num
vai e vem que se estende até que o equipamento chegue a completar um girode 360º,
voltando ao seu ponto inicial.

Montanha russa – consiste em carrinhos que vão andando sobre trilhos imprimindo
altas velocidades e com loops.

Roda gigante – Equipamento mais antigo de todos, consiste num equipamento na qual
duas pessoas por gondolas ficam girando em volta de uma grande roda. Não háaltas
velocidades.

Kamikaze - O equipamento tem uma coluna central, onde estão fixados dois pêndulos
com uma gôndola de 16 lugares cada uma. Os movimentos circulares sãocontrolados
pelo operador, um vai e vem que se estende até que o equipamento chegue a
completar um giro de 360°, voltando ao seu ponto inicial. A emoção começa quando os
pêndulos se movimentam e atingem 90°, a cada balanço a altura fica maior e a
velocidade aumenta, atingindo 18m de altura e imprimindovelocidade crescente de até
50 km por hora. Giros de 360° são seu ponto forte, mas se colocadas em seu ponto de
equilíbrio, as duas gôndolas podem ser paralisadas no alto do equipamento, que atinge
18m de altura deixando todos os ocupantes de pernas para o ar.

Tiro ao alvo – Onde o público recebe armas de pressão para atirar em determinados
alvos. Quando acertados, recebem variados prêmios.

22. Dicas de Negócio


Qualquer atividade da vida social ou pessoal, quanto melhor planejada melhor será
executada. Assim, também em qualquer negócio, o tempo que se gasta antes
decomeçar é dinheiro que se deixa de perder: os problemas, prováveis ou meramente
possíveis, já foram pensados e a solução equacionada antes que ele vireperda. Para o

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Características Específicas do Empreendedor
caso de parques de diversão, leva-se em média 5 anos da ideia à
inauguração.Entretanto, de nada vale planejar se não for para cumprir o planejamento.
Muito importante: isto não significa um engessamento das ações. Significa, sim, não
fugir do eixo, muito embora ao longo do processo algumas das coisas que se planejou
tenham que ser revistas e/ou adaptadas. Ou seja, o planejamento é uminstrumento
dinâmico, mas o foco não deve ser perdido. Para um parque de diversões o importante
é dimensionar a quantidade de atrações e o espaço para a infraestrutura.Um caso
típico desta flexibilidade é a freqüente aparição de gastos imprevistos nos 100
primeiros dias da empresa. Isto ocorre com frequência quando existe excesso de
otimismo no cálculo das possibilidades da empresa, sacrificando o capital de giro. A
recomendação é sempre considerar uma hipótese menos otimista, evitando surpresas
desagradáveis. Pode ser interessante iniciar com apenas poucas atrações para depois
ir acrescentando, conforme a necessidade, outras diferentes. Uma atração de peso
pode aumentar de 7% a 11% o volume de pessoas no parque.Outro cuidado relevante
é com o foco da empresa: é fundamental evitar a tentação de improvisar para agregar
valor: acaba fazendo muitas coisas e mal feitas.

Sempre seguir planejamento e simulações. Depois do negócio se concretizar, busque


formas de diversificação para agregar valor ao produto ou para a empresa. Nessa ideia
de negócio foram apresentadas algumas formas para agregação de valor. Procure
entender e verificar a possibilidade de utilização de alguma delasou mesmo de outra
que seja interessante.Avaliar permanentemente a receptividade da clientela aos
brinquedos, sua qualidade e atrações, isto fará o diferencial na hora do boca-a-boca de
suas massas;Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade
do serviço, ambiente agradável, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados
pelo cliente, além de comodidades adicionais com respeito a estacionamento.
Importante se preocupar com a higiene das atrações e das praças de alimentação.
Como se trata de um empreendimento na qual há riscos associados à sua execução, o
futuro empresário deve investir e tomar muito cuidado com a manutenção e segurança
dos equipamentos utilizados.

23. Características Específicas do Empreendedor


O empreendedor envolvido com atividades ligadas a este setor precisa adequar-se a
um perfil fortemente comprometido com a evolução acelerada de um ramoaltamente
disputado por concorrentes nem sempre fáceis de serem vencidos. Algumas
características desejáveis ao empresário desse ramo são:

•Ser bom comunicador, simpático, atencioso com os clientes;

•Gostar e conhecer bem o ramo de negócio;

•Pesquisar e observar permanentemente o segmento de mercado onde está


competindo, promovendo ajustes e adaptações no negócio;

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Bibliografia Complementar
•Ter atitude e iniciativa para promover as mudanças necessárias;

•Saber administrar todas as áreas internas da empresa;

•Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos;

•Ter visão clara de onde quer chegar;

•Planejar e acompanhar o desempenho da empresa;

•Ser persistente e não desistir dos seus objetivos;

•Manter o foco definido para a atividade empresarial;

•Assumir somente riscos calculados;

•Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças;

•Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para
aproveitá-

las;

•Ter habilidade para liderar sua equipe de profissionais;

•Imaginação criativa;

•Sentido artístico e estético;

•Sentido de pormenor e precisão;

•Boa coordenação visual/motora;

•Boa presença – apresentação – higiene pessoal.

24. Bibliografia Complementar


ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE PARQUE DE DIVERSÕES DO BRASIL
(ADIBRA). Cenário Brasileiro do Entretenimento: Crescimento e Oportunidades. São
Paulo, 2009. Disponível em:http://www.adibra.com.br. Acessado em: 10 de abril de
2011.

AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA (ANVISA). Legislação. Disponível


em: http://www.anvisa.gov.br/e-legis/ . Acesso em: 30 jan. 2007.ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (ABIMAQ).

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Bibliografia Complementar
Máquinas e Equipamentos para Parques de Diversões. Disponível
em: http://www.abimaq.org.br. Acesso em: 18 Jan. 2010. BRASIL. Código civil
brasileiro, 2003.

BRASIL. Lei Complementar 123/2006 – Estatuto da Micro e Pequena Empresa.


Disponível em:HTTP://

DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DE COMÉRCIO – DNRC. Serviços-


Código Civil/2002. Disponível em:http://www.dnrc.gov.br. Acessado em: 17 Jan. 2010.

LOPES, Francisco. Diversão sem brincadeira. Sala do Empresário. Ed. 475, São
Paulo, 2001. Disponível em: http://ww

w.empresario.com.br/memoria/entrevista.php3?pic_me=475. Acessado em: 17 abril


2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010. Rio


de Janeiro, 2011. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acessado em: 17 abril 2010.

INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (INPI). Disponível


em: http://www.inpi.org.br. Acessado em:17 Jan. 2010.

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br.


Acessado em: 17 Jan. 2010.

SERVIÇO BRASILEIRO APOIO A MICRO E PEQUENA EMPRESA (SEBRAE).


Unidade de Orientação Empresarial. Disponível em: http://www.sebrae.com.br.br.
Acesso em: 18 Jan. 2010.

TASCHNER, Gisela B. Lazer, cultura e consumo. RAE – Revista de Administração de


Empresas. v.40, n. 4 p.38-47, Out/Dez, São Paulo, 2000.

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