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DIAGNÓSTICO FINAL – 20/01/2022

1 WWW.ECOLOGIC.ECO.BR
Dr. Sena
- Mestrado e Doutorado pela
Universidade de São Paulo
- Responsável pelo tratamento na
cidade de São Paulo : ETE Barueri
(10 m3/s)
- Responsável pelo tratamento de
esgotos no litoral de São Paulo: 09
cidades (18 unidades de
tratamento), 300 elevatórias de
esgotos.
- Professor e Palestrante
Internacional: trabalhos nos EUA e
França

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1º temos de obter confiabilidade na Vazão
Impossível em 43 horas de
funcionamento ter apenas 1 m3 =
0,02 m3/hora

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1º temos de obter confiabilidade na Vazão
Nos dados enviados há registro de
uma vazão em torno de 3,0 m3/hora
com picos de 10 m3/hora.

 Agora temos duvidas quanto a


este dado.

 Vazão é fundamental para avaliar


o processo.

 Vazão é exigência da CETESB

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1º temos de obter confiabilidade na Vazão
Sugestão de retirar o medidor de vazão da bomba

Instalar na tubulação do esgoto bruto

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Não atendimento de DBO

Não atendimento a remoção de Amônia

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Relatório não trouxe nenhuma
informação relevante.

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Entendendo o sistema

30-40%

Temos de ter
quantidade
adequada de lodo

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2º fundamental que seja obtido a vazão média de projeto

Aqui é vazão de pico

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Para a ETE Mandu temos a relação:

Portanto para a ETE Tanabi

Q máx 3,74 m3/h

Qméd calc 1,5 m3/hora

Considerando que se trata da mesma empresa que fez o projeto, o raciocínio do


projetista é o mesmo, portanto para a ETE Tanabi teremos uma vazão média de 1,5 m3/h

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Para operar com 1,5 m3/hora
Considerando que é possível haver pico de vazão de até 10 m3/hora. Portanto é imprescindível e urgente que se
faça as medições de vazão corretamente. Pode haver alteração do que definirmos aqui.

Operar com dois


tanques de equalização

Regular a válvula de
saída e “tamponar” o
by-pass

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PONTOS CRITICOS
Soprador não está fazendo o seu papel.
 Não há ar suficiente no tanque de aeração.
 Não há mistura entre o lodo a ser formado e a carga orgânica.

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PONTOS CRITICOS
Não há recirculação do lodo
 A relação entre Alimento e microrganismos é
inexistente.
 O sistema deve operar com F/M < 0,5 d-1

No reator aerado da Usina Tereos


Tanabi deveria ser no mínimo

Conc 1.017 mgSSV/L

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ALGUNS RESULTADOS
Avaliações prévias

 Remoção apenas de 23% no Reator


Anaeróbio (Deveria ser para DQO e DBO,
respectivamente de 65 a 75%;

Após alguns meses de operação, espera-se a presença de um lodo


no fundo do reator bastante concentrado (4% a 10%, ou seja, em
torno de 40 a 100 g de sólidos totais por litro)

Massa mínima no Reator Anaeróbio 50,304 kgSSV

Massa existente (com base em muitas hipóteses) = 305 kgSSV


Baixo tempo de detenção:
 Hipóteses devido a baixa remoção do RA  Verificar a vazão real de operação (não há
• Lodo ruim = muito material refratário, areia, terra. confiabilidade alguma)
• Baixo tempo de detenção  O volume do RA foi estimado. Necessário
• Inibição informações da Tecniplas

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PONTOS NÃO TÃO CRÍTICOS
Volume do tanque de lodo pequeno: capacidade de 3,5 m3

Necessidade de descarte atual é de 8 m3

 Sugestão aguardar mais dados : Q, Conc de Lodo, eficiência

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PONTOS POSITIVOS
A Usina Tereos Tanabi tem um laboratório para fazer o controle operacional da maioria dos parâmetros

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PLANO DE AÇÃO
a) Verificar qual a vazão de projeto?  1,5 m3/h  URGENTE

b) Verificar a vazão real de operação  URGENTE. Isto poderá alterar a decisão de operar com 02 tanques
de equalização. TROCAR DE LOCAL O MEDIDOR DE VAZÃO DA BOMBA.

c) Soprador insuficiente. Equipamento que opere com 0,5 m3Ar/min

d) Instalar sistema de recirculação de lodo

e) Verificar/confirmar a necessidade de instalar local de descarte de lodo (Tanque com maior volume ou
Leito de Secagem)

f) Iniciar o trabalho de registro de dados da ETE: data/hora de descarte de lodo; registro do volume do
tratado

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PLANO DE AÇÃO
g) Verificar a concentração de oxigênio dissolvido diariamente

h) Verificar a concentração de sulfeto no efluente tratado – necessário compra de kit de análises

i) Realizar análises diariamente durante o ajuste do sistema para os parâmetros


- DQO – afluente, efluente do RA, efluente tratado
- ST/SV – Lodo do RA
- SST/SSV – Lodo do tanque de aeração
- pH/temperatura – afluente, lodo anaeróbio, lodo aerado, efluente tratado
 pH é fundamental, pois alterar a bioquímica do processo.

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AVALIAR = MONTAR LABORATÓRIO
PARA ATENDER AS DEMAIS UNIDADES QUANTO A
DBO

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ANALISADOR DE DBO

neves@cqaquimica.com.br

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PROPOSTA DE REUNIÃO VIRTUAL
- 30 DIAS APÓS INSTALAÇÃO DO SOPRADOR E RECIRCULAÇÃO DE LODO

- DÚVIDAS NOS PROCEDIMENTOS ENVIAR EMAIL OU MENSAGEM


WHATUPP

helcsena@gmail.com

12 9 5798 9030

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ANÁLISE DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO

marketing@marte.com.br

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KIT DE ANÁLISE DE SULFETO

fernando@precisionlabs.com.br

Zuleide@precisionlabs.com.br

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LEITO DE SECAGEM

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CARACTERISTICA DO LODO ATIVADO
Aparência do Lodo Ativado.

Atenção no equipamento: não fazer em cone de


Inhoff

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Memorial de cálculo – Massa a ser deixa no reator anaeróbio
Q média 2 m3/hora
Conc. Média 524 mgDQO/L

Carga 524 mg 2 m3 1000 L 1 kg 24 horas


L hora 1 m3 1000000 mg 1 dia

Carga 25,152 kgDQO/dia

Carga a ser removida no Reator Anaeróbio


40%

Carga a ser removida 10,0608 kgDQO/dia

Massa mínima no Reator Anaerobio 50,304 kgSSV/dia

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Memorial de cálculo
Massa dentro do reator anaeróbio e massa a ser descartada

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Memorial de cálculo
Considerando F/M < 0,5 d-1

DBO afl 165 mgDBO/L

rem. Anaer 40%

Vazão afl 1,5 m3/hora

Carga 3,564 kgDBO/dia

Massa 7,128 kgSSV

Massa Conc x Vol tanque

Vol tanque 7,007739308 m3

Conc 1.017 mgSSV/L

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DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE

30 WWW.ECOLOGIC.ECO.BR
DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE

31 WWW.ECOLOGIC.ECO.BR

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