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INSTITUTO FEDERAL DE

Campus EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Maracanaú


DO CEARÁ

Curso de Engenharia Ambiental

Disciplina: PETE

Maria do Socorro R Hortegal Filha


Profa. Dra. Engeharia Civil/ Saneamento Ambiental
Engenhareira Civil

Aula On line - Atividade Remota


Contatos: e-mail: socorrohortegal@ifce.edu.br Fone: 999839469 (WhatsApp)
Regras Gerais
PETE

Aula 10 –Conteúdo

Lagoa Facultativa

▪ Teoria
▪ Dados de projeto
▪ Dimensionamento
▪ Exemplo de dimensionamento
Revisão sobre Lagoa Facultativa

Definição

• São lagoas naturais ou artificiais construídas com dimensões definidas


• São usadas como tratamento de águas residuárias domésticas e industriais

Primária – 1 lagoa da série


Tipos de Lagoas
Facultativas
Secundária – recebe efluente de outra
lagoa a montate (geralmente L. anaeróbia
Revisão sobre Lagoa Facultativa
Mecanismo de Degradação
Zonas

Aeróbia Facultativa Anaeróbia


Características das zonas
Facultativa

Noite- sem oxigênio

NO3= condições anóxicas

SO2e CO2- anaeróbia

Anaeróbia

Hidrolise Acetogenese

Acidogenese Metanogenese
Influência das condições
Ambientais

• Radiação solar- influencia da


fotossíntese
• Temperatura - influência da
velocidade da fotossintética, taxa
de decomposição, solubilidade
dos gases, condição de mistura

• Vento- condição de mistura, distribuição vertical das algas, transporte de


oxigênio, reaeração.
Revisão sobre Lagoa Facultativa
• Estratificação- divisão das
camadas,sem que ocorra
mistura

• Mistrua e Estratificção – ocorre


pelo vento e diferencial de
temperatura, sendo importante
para:

- Minimização de zonas estagnadas


- Minimização de curto-circuito
- Homogeneização vertical
- Transporte de algas não motoras
- Transporte de oxigênio
Revisão sobre Lagoa Facultativa
Influência das algas
Revisão sobre Lagoa Facultativa
Algas predominantes
Revisão sobre Lagoa Facultativa

• As algas produzem 15x mais O2 que o consumo deste pelas bactérias


• Situam-se mais na superfície (50 cm
Lagoa Facultativa
Arranjo das lagoas

• Células em série- é mais eficiente que uma única lagoa com o mesmo TDH
• Células em paralelo- possui eficiência igual a uma única lagoa
Lagoa Facultativa
Eficiência
Dimensionamento - Lagoa Facultativa
Principais parâmetros:

1) Taxa de Aplicação Superficial– varia com locar, altitude, exposição


solar, etc.

OBS:
Pode ser também por meio de equação que leva em consideração a temperatura.
Dimensionamento - Lagoa Facultativa
2) Tempo de Detenção – 15 a 45 dias
3) Profundidade – 1,5 a 3,0m
3) Modelo Hidráulico dos Reatores- depende da forma da lagoa

Modelo do Reator Equação


Fluxo Pistão

Mistura completa (1
célula)
Reator de mistura
completa em série
(células iguais em
série)

Fluxo disperso

OBS:
t= TDH tempo de detenção hidráulica
Exercício - Lagoa Facultativa

1) Área da Lagoa

Pela temperatura:

Ls- 120 a 240 Kg DBO/ ha.d


Ls – 180 Kg DBO/ha.d (adotado)

OBS:
Área com mais 15 ha- obrigatório dividir a lagoa em 2
OBS: Pode mudar a H para que o TDH
2) Tempo de Detenção
não fique tão baixo

3) Volume da Lagoa

4) Dimensões da Lagoa

5) Concentração da DBO efluente


DBO efluente: solúvel DBO total

6) Eficiência do Sistema

DBO efluente: particulada

OBS:
Tx- 1 mmg SS= 0,3 a 0,4 mgDBO/L
Adimite-se que a concentração de SS no
efluente é aproximadamente 80 mg/L
Lagoa Facultativa (LF)

96,54m

A B

241,4m
coroamento
talude H= 2,0m
Lagoa Facultativa
Recomendações Dispositivo de Entrada

1- carga com variação elevada entre o inicio e


final de plano é importante obedecer
rigorosamente os critérios de projetos
2- Quando dividir a lagoa- sempre que a carga
inicial é baixa e/ou implantação por etapas.
3- A concentração da DBO no efluente – depende
do modelo hidráulico dos reatores
4- Entrada da lagoa – obrigatória por baixo

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