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SENSORIAMENTO REMOTO

DA IMAGEM AO MAPA

PROFESSORA: KARINE BESSA


DA IMAGEM AO MAPA
As imagens de sensores remotos (fonte de dados da superfície terrestre)
são cada vez mais utilizadas para a elaboração de diferentes tipos de
mapas.

 Imagens obtidas de sensores remotos: contêm dados.


 Mapas: contêm informação.

Os dados se tornam informação somente depois de


interpretados!!!
DA IMAGEM AO MAPA
Imagens de Satélites e Fotografias Aéreas
 Retratos da superfície terrestre.
 O ambiente é representado em todos os seus aspectos: geologia,
relevo, solo, água, vegetação e uso da terra.

Imagem TMLLandsat-5 – Fonte: Livro


Iniciação em Sensoriamento Remoto.
DA IMAGEM AO MAPA
Mapas
 Representações, em uma superfície plana, do todo ou de uma parte
da superfície terrestre, de forma parcial e por meio de símbolos.
 Realidade representada de forma reduzida e selecionada.
 Seus aspectos em geral são representados separadamente (ex: mapa
de solos, mapa de vegetação etc.).
 Representam e localizam áreas, objetos e fenômenos.
 Facilitam a orientação no espaço.
 Aumentam o conhecimento sobre o espaço.
 Uma das formas mais antigas de comunicação entre os homens.
 Evoluiu a partir de observações feitas no terreno até imagens
geradas com sensores remotos.
DA IMAGEM AO MAPA
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Mapa gerado a partir da interpretação da imagem – Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.
DA IMAGEM AO MAPA
 O aspecto multitemporal das imagens de satélites auxilia o
monitoramento dos ambientes e a atualização de cartas e
mapas.

 As imagens de satélites podem ser utilizadas tanto na


elaboração de novos mapas como na atualização dos que já
existem.

 As imagens registradas por sensores (em aeronaves ou


satélites), são obtidas:
- visão vertical (visada nadir)
- visão oblíqua (visada lateral, com um ângulo de
inclinação)

 É importante diferenciar/interpretar a perspectiva observada


Fonte: Livro Iniciação em
(visão horizontal, visão vertical e visão oblíqua). Sensoriamento Remoto.
IMAGENS EM 3D E ESTEREOSCOPIA
Imagem em 3D
 Permitem perceber a altura, o comprimento e a largura de cada
objeto e proporciona a sensação de volume e profundidade.

 Imagens e fotografias obtidas de posições diferentes permitem uma


visão tridimensional da paisagem.
IMAGENS EM 3D E ESTEREOSCOPIA
Estereoscopia
 É o uso da visão binocular na observação de um par de fotografias ou
imagens.
 É um recurso que usa a visão vertical e proporciona uma visão de
imagens em 3D.
 Hoje existem software que auxiliam a visualização de imagens
digitais em 3D na tela do computador.
 Em mapas onde não há o recurso da estereoscopia a realidade que é
tridimensional é representada de forma bidimensional (comprimento
e largura).

Estereoscópio. Fonte: Livro Iniciação


em Sensoriamento Remoto.
IMAGENS EM 3D E ESTEREOSCOPIA
 Os sensores mais modernos permitem obter dados digitais de
altitude (Modelos Digitais de Elevação-MDE).

 Usando um software (SIG) é possível gerar dados por exemplo de


declividade, orientação de vertentes etc.

MDE em níveis de cinza


Quanto mais claro (branco),
maior é a altitude, e quanto
mais escuro (preto), menor é
a altitude do relevo.
Imagem gerada a partir de dados do sensor Aster (satélite
Terra). Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.
IMAGENS EM 3D E ESTEREOSCOPIA
MDE em relevo sombreado

Possibilita visualizar
Imagem gerada a partir de dados do sensor Aster (satélite
Terra). Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto. melhor a drenagem e
o relevo em 3D.
MDE em relevo sombreado colorido

Imagem gerada a partir de dados do sensor Aster (satélite


Terra). Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.
IMAGENS EM 3D E ESTEREOSCOPIA
Imagem multiespectral bidimensional + MDE

Em um único produto
há dados espectrais e
topográfico.

Imagem gerada pela Embrapa com dados do SRTM.


Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.
IMAGENS EM 3D E ESTEREOSCOPIA
Projeto “Topodata”
 Projeto criado pelo INPE (com dados do SRTM de 2000).
 Banco de dados de altitude (topográficos) para várias aplicações
(geologia, geografia, pedologia...).
 Livre acesso pela internet.
 Cobrem todo o território brasileiro.
 Acesso: http://www.dsr.inpe.br/topodata/acesso.php
IMAGENS EM 3D E ESTEREOSCOPIA
Projeto “O Brasil em Relevo”
 Projeto realizado pela Embrapa (com dados do SRTM de 2000).
 Visa um público mais amplo de professores e alunos do ensino
básico.
 Imagem digital de fácil consulta.
 Banco de dados de altitude (topográficos).
 Livre acesso pela internet.
 Cobrem todo o território brasileiro.
 Acesso: https://www.cnpm.embrapa.br/projetos/relevobr/
ESCALA
 É razão ou proporção existente entre um objeto real ou área e a sua
representação em uma imagem ou mapa.

 A medida que a escala diminui, o denominador aumenta, a área


representada aumenta e o nível de informação diminui.
 A medida que a escala aumenta, o denominador diminui, a área
representada diminui e o nível de informação aumenta.
 Conhecendo a escala é possível calcular áreas e distâncias entre
lugares.
 A escolha da escala da imagem ou mapa depende do objetivo de
estudo.
 A extensão e a característica da área também influenciam na escala.
 Pode ser indicada de forma numérica ou gráfica.
ESCALA
Imagem da região de Corumbá na escala de 1:800.000 -
Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.

Imagem da região de Corumbá na escala de 1:200.000 -


Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.
DISTÂNCIA DOS SENSORES À SUPERFÍCIE
Os dados de sensoriamento remoto podem ser obtidos em diferentes
níveis de altitude:
 Orbital (sensores a bordo de satélites artificiais)
 Aéreo (sensores a bordo de aviões)
 Campo/laboratório

Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.


DISTÂNCIA DOS SENSORES À SUPERFÍCIE
O nível de altitude para obter as imagens influencia:
 O tamanho da área observada
 A resolução Imagens -
Fonte: Livro
 A escala das imagens Iniciação em
Sensoriamento
Remoto.

a) Satélite Goes (36.000km de


altitude)
b) Landsat-5 (705km de
altitude)
c) Fotografias aéreas (1.000 a
10.000m de altitude)
d) Fotografias locais/pontuais
DISTÂNCIA DOS SENSORES À SUPERFÍCIE
Algumas conclusões...
 Quanto maior for a altitude da plataforma que tem o sensor maior
será a distância em relação a superfície da terra e maior será a
dimensão da área observada.

 Quanto maior a área observada maior a resolução temporal (maior


frequência de imageamento da superfície terrestre).

 Sensores de alta resolução temporal e com baixa resolução espacial


captam imagens de grandes áreas da superfície terrestre até a face
inteira da Terra.

 Quanto mais próximo o sensor da terra, menor é a área coberta pelo


sensor e maior é a resolução espacial e a escala (maior riqueza de
detalhe).
DISTÂNCIA DOS SENSORES À SUPERFÍCIE
Algumas conclusões...
 Sensores de alta resolução espacial captam imagens de pequenas
áreas da superfície terrestre, entre 10 a 20km.

 É possível, mesmo com grandes distâncias, obter imagens de alta


resolução espacial.

 Usar a visada lateral (inclinada) para adquirir imagens permite


ampliar a resolução temporal e a área imageada.
LEGENDA
 Explica o significado dos símbolos e das cores de um mapa.

 Os símbolos são elementos gráficos utilizados para representar de


forma simplificada objetos, pessoas, ambientes, pontos de referência
e fenômenos.

 Todo mapa tem uma legenda (explicação).

 A interpretação de uma imagem também pode ser apresentada em


forma de uma carta-imagem quando corrigida (georreferenciada) e
acrescida de informações cartográficas (escala, legenda, etc.).

 Exemplo de carta-imagem: mosaico da região do vale do Paraíba e


litoral norte do Estado de São Paulo.
LEGENDA

Mosaico de duas imagens TM-Landsat-5 - Fonte: Livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.

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