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SENSORIAMENTO REMOTO

RAPHAEL TOMAZ

U N I D A D E 1
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO

Nesta unidade você vai conhecer o conceito de sensoriamento remoto, os seus princípios
físicos, o funcionamento dos principais tipos de sensores e as técnicas de análise de
imagens oriundas do processo de sensoriamento remoto.
UNIDADE 1 | OBJETIVOS

1. Definir o conceito de sensoriamento remoto, discernindo sobre sua aplicação em


diversas áreas de conhecimento científico e tecnológico.
2. Identificar e compreender os princípios físicos do sensoriamento remoto.
3. Entender o funcionamento dos principais tipos de sensores utilizados no processo de
sensoriamento remoto.
4. Aplicar as técnicas de análise de imagens oriundas do processo de sensoriamento
remoto.
INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO

Ao término deste capítulo, você será capaz de entender como funciona o sensoriamento
remoto. Isso será fundamental para o exercício de sua profissão.
DEFINIÇÃO DE SENSORIAMENTO REMOTO
A concepção do sensoriamento remoto liga-se intimamente à criação da pesquisa espacial e
ao desenvolvimento da fotografia. Um dos primeiros produtos empregados no
sensoriamento remoto foram as fotografias. .
Inicialmente, o sensoriamento remoto era responsável pelo processo de aquisição de
dados sem um contato físico direto com os elementos. A partir daí, tal conceito passou a
contemplar conhecimento e tecnologias mais complexas advindas das mais variadas áreas.
O sensoriamento remoto consiste em uma infinidade
de técnicas utilizadas com vistas a obter dados ligados
a elementos presentes na superfície terrestre sem um
contato físico direto entre os componentes.
O sensoriamento remoto parte da interação de quatro componentes principais, que são a
fonte, o sensor, o alvo e, no centro de tudo, a radiação eletromagnética. O último
componente é o responsável por promover a ligação dos outros, permitindo que se possam
efetuar as medições almejadas.
Com o sensoriamento remoto, é possível coletar
informações em larga escala. Dessa maneira, avaliam-se
avaliar de forma minuciosa vários elementos, como o uso
do espaço urbano, a malha urbana, entre outros. Tudo isso
se dá a partir de dados que podem ser estratificados em:
terrestres, suborbitais e orbitais.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO
REMOTO

Ao término deste capítulo, você será capaz de entender como funcionam os princípios
físicos do sensoriamento remoto.
PRINCÍPIOS FÍSICOS RELACIONADOS AO
SENSORIAMENTO REMOTO

De forma geral, a produção das imagens de sensoriamento remoto ocorre por meio da
radiação, componente que deixa a superfície da terra e, em seguida, atravessa a atmosfera
e interage com o satélite até alcançar os sensores presentes nesse componente.
Depois do processo de aquisição, tem-se a transmissão das informações novamente para a
superfície terrestre por meio da telemetria/comunicação sem fio.
As ondas são recebidas por diversas antenas, presentes nos mais variados pontos situados
ao redor do planeta
A REM é originária da transformação de outros modos de energia. O sol representa a fonte
principal da REM nos casos de sensoriamento remoto de superfícies terrestres, mesmo que
haja os chamados sistemas dos sensores ativos, responsáveis pela geração e registro de sua
energia própria.
Uma parcela da radiação eletromagnética é impactada de modo significativo pelos
elementos integrantes da atmosfera. Contudo, há determinadas regiões que integram o
espectro magnético chamadas de janelas atmosféricas em que a absorção atmosférica é
reduzida, o que propicia a passagem de parcelas significativas do sol.
SENSORES UTILIZADOS NO PROCESSO DO
SENSORIAMENTO REMOTO

Ao término deste capítulo, você será capaz de entender como funcionam os sensores
empregados no sensoriamento remoto.
GENERALIDADES DOS SENSORES
Os sensores são componentes essenciais para o sensoriamento remoto, uma vez que são
responsáveis pela captação e pelo registro de toda a radiação eletromagnética gerada.
Os sensores são formados por três
componentes principais: o processador, o
detector (filmes) ou sistema de registros
e um coletor (antenas, espelhos ou
lentes).
Cada um desses elementos conta com
uma função, por isso apresentam
características distintas.
Os sistemas de sensores são um tipo de
equipamento responsável por promover a
transformação da energia em um
componente/sinal que pode ser convertido
em uma informação. É possível estratificar
os sensores em função de vários aspectos.
Existem diversos tipos de sensores, divididos em classes distintas. As distinções são quanto
à fonte de energia (passivos e ativos) e quanto à fonte do espectro magnético (operam no
espectro do micro-ondas e no óptico).
Há a classificação do tipo de transformação que foi sofrida pela radiação detectada
(imageadores e não imageadores).
EXEMPLOS DE SENSORES EM SATÉLITES

Existem diversos sensores acoplados em satélites,


que estão em constante comunicação com a terra,
possibilitando, através do espaço, fornecer
informações acerca da superfície terrestre. Entre
os exemplos de tais componentes, destacam-se o
SPOT e o LANDSAT.
PROCESSO DE ANÁLISE DE IMAGENS

Ao término deste capítulo, você será capaz de entender como funcionam as análises de
imagem no processo de sensoriamento remoto. Isto será fundamental para o exercício de
sua profissão.
PROCESSO DE ANÁLISE DE IMAGENS

Os sensores remotos são responsáveis pela captação sequencial da


radiância média em determinado local, sendo esta equivalente às
dimensões de um pixel ou picture element.
É imprescindível aplicar as chamadas técnicas
destinadas ao processamento digital das
imagens, que propiciam a geração de novos
tipos de arranjos numéricos que asseguram a
obtenção de dados mais precisos das imagens.
As técnicas de processamento das imagens orbitais permitem individualizar, realçar,
restaurar e corrigir as feições de interesse que se encontram presentes nos dados que
foram coletados ao longo da superfície terrestre.
CORREÇÃO GEOMÉTRICA

A retificação geométrica busca corrigir ou


compensar os erros provenientes do
movimento de um satélite, que efetua a
varredura, e a terra, que é a curvatura. Além
disso, tal elemento permite sanar os
problemas em efeitos panorâmicos
(advindos do tamanho dos pixels que foram
coletados na varredura) e as variações na
plataforma (velocidade e altitude).
A correção geométrica tem o objetivo de corrigir ou ajustar os erros provenientes do
movimento do satélite no que tange à terra, bem como dos efeitos panorâmicos. Tal
elemento é considerado um tipo de processo de transformação da imagem, de maneira a
fazer que assuma as características de projeção e de escala de um mapa.
TÉCNICAS PARA REALCE

Com as técnicas de realce, corrigem-se vários


defeitos que ocorrem no processo de coleta, como
as características da região, os defeitos ligados ao
sensor, entre outros.
MODO LINEAR DA MISTURA ESPECTRAL

O modo linear de mistura espectral permite apontar


as proporções dos elementos que constituem o
pixel. Dessa maneira, estimam-se com precisão
sombras, águas, vegetações e solos por meio das
imagens espectrais obtidas.
CLASSIFICAÇÃO DIGITAL DAS IMAGENS

O processo de classificação digital das imagens


consiste em uma série de procedimentos
empregados para a identificação e a estratificação de
componentes existentes na superfície da terra, que
são detectados por sensores de satélites.
OBRIGADO !

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