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Modelos Informacionais:

Espaço Urbano e Regional


Profa Ivana Arruda Silveira Saraiva
Geoprocessamento:
Sensoriamento Remoto
1. Conceito

“Sensoriamento Remoto consiste na utilização conjunta


de modernos instrumentos (sensores), equipamentos
para processamento e transmissão de dados e
plataformas (aéreas ou espaciais) para carregar tais
Fonte: https://www.geoaplicada.com/sensoriamento-remoto/
instrumentos e equipamentos, com o objetivo de
estudar o ambiente terrestre através do registro e da
análise das interações entre a radiação eletromagnética
e as substâncias componentes do planeta Terra, em
suas mais diversas manifestações.” (NOVO, 1992)

Fonte: https://waterservicestech.com/event/sensoriamento-remoto-em-
estudos-hidrologicos-e-hidrogeologicos/
2. Aplicações

Com o advento dos satélites, os estudos


ambientais deram um grande salto em termos de
qualidade, agilidade e número de informações.
Através de seu uso, dentre outros, é possível:

• Monitorar mananciais e corpos hídricos


superficiais Fonte: FLORENZANO (2002)
• Monitorar crescimento da mancha urbana

(FLORENZANO, 2002)
• Atualizar a cartografia existente
• Monitorar desmatamentos

Fonte: INPE / Notícias - INPE lança novo portal de dados e mapas sobre desmatamento e facilita acesso ao PRODES
Acesso em: Abril/2021
• Estimativa da taxa de desflorestamento da Amazônia Legal Brasileira - ALB

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais A taxa consolidada de desmatamento por


(INPE) divulga a taxa consolidada de corte raso para os nove estados da Amazônia
desmatamento para os nove estados da Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO)
Amazônia Legal Brasileira (ALB). em 2019 é de 10.129 km2

Fonte: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=5465
Acesso em: Abril / 2021
Publicado: Jun 09, 2020 (INPE)
• Monitorar desastres ambientais tais como enchentes, poluição de rios e reservatórios, erosão,
deslizamentos de terras, secas

Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/11/google-earth-mostra-fotos-da-tragedia-em-mariana-mg-antes-e-depois.html
Acesso em: Abril / 2021
• Monitorar obras

Imagens do satélite Pleiades (50 cm), monitorando


a evolução das obras do Parque Olímpico no Rio de
Janeiro.

Fonte: http://www.engesat.com.br/monitoramento-com-imagens-de-satelite/
Acesso: Agosto/2017
• Mapear o uso e ocupação do solo

Fonte: http://marte.sid.inpe.br/col/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.18.10.30/doc/969.pdf
Acesso em: Abril / 2021
• Análise temporal do uso e ocupação do solo

Fonte: http://marte2.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/marte2/2013/05.29.01.00.45/doc/p1549.pdf
Acesso em: Abril / 2021
3. Níveis de Coleta de Dados

Os dados do Sensoriamento Remoto podem


ser obtidos em diferentes níveis de altitude:

• Orbital (sensores a bordo de satélites)

• Aéreo (sensores a bordo de aviões, balões,


drones)

• Campo / Laboratório

Fonte: FLORENZANO (2002)


4. Coleta de Dados no Nível Orbital
“Sensoriamento Remoto é a tecnologia que permite
obter imagens e outros tipos de dados, da superfície
terrestre, através da captação e do registro da energia
refletida ou emitida pela superfície”. (FLORENZANO 2002)

SENSORIAMENTO REMOTO
Refere-se à obtenção Significa que a obtenção
dos dados através de dos dados é feita à
sistemas sensores distância, ou seja, sem o
contato físico entre o
sensor e a superfície Fonte: FLORENZANO (2002)
terrestre
MODELO ESQUEMÁTICO DOS 4 ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO SERE

• Radiação Eletromagnética (REM):


elemento de ligação entre todos os demais
que se encontram nos vértices

• Fonte: fonte de REM


- Sensores Passivos: Sol
- Sensores Ativos: Microondas / Laser

• Sensor: instrumento capaz de coletar e


registrar a REM refletida ou emitida pelo
objeto

• Alvo: elemento do qual se pretende extrair


Fonte: NOVO & PONZONI, 2001
informação Acesso: Abril/2021
5. Sensores: Captação de Energia
SENSORES PASSIVOS SENSORES PASSIVOS
Captam a energia refletida ou emitida por um alvo que
foi iluminado por uma fonte de radiação externa,
geralmente o sol.
Depende das condições atmosféricas, pois regiões com
nuvens ou bruma não serão imageadas adequadamente. SENSORES ATIVOS
Exemplo: Satélite / Câmera Fotográfica

SENSORES ATIVOS
Possuem fonte própria de radiação, que incide em um
alvo, captando em seguida o seu reflexo.
Fonte: http://www3.inpe.br/crs/crectealc/pdf/ronald_ceos.pdf
Exemplo: Radar / Laser Acesso em: Abril/2021
SENSORES ATIVOS

Fonte: https://pt.slideshare.net/maigon/aula-3-da-imagem-ao-mapa
Acesso: Abril/2021
6. Fontes de Radiação Eletromagnética em SERE

O Sol é a principal fonte de energia


eletromagnética disponível para o
Sensoriamento Remoto da superfície terrestre.

Quando o Sol incide em uma dada superfície,


três fenômenos podem ocorrer: a energia pode
ser refletida, absorvida e/ou transmitida.

A proporção com que cada um destes


fenômenos ocorre possibilita o reconhecimento
das características de cada elemento da Fonte: UFMG (2000)
Disponível em: http://www.csr.ufmg.br/geoprocessamento/publicacoes/cursoisr.pdf
superfície, em uma imagem. Acesso em: Abril/2021
Isaac Newton (1642-1727) provou que a radiação solar poderia ser separada (dispersa) em um
espectro colorido, como acontece num arco-íris.

Sua experiência, mostrou que a radiação solar visível (luz branca) é uma mistura de luzes de cores
diferentes.

Experimentos realizados posteriormente mostraram que o espectro solar contém outros tipos de
radiação não visíveis aos olhos humanos, como o ultravioleta e o infravermelho.

Fonte: http://www3.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm
Acesso: Abril / 2021
7. Espectro Eletromagnético

O conjunto de comprimentos de onda que


compõem a REM é conhecido como “Espectro
Eletromagnético”.

Segundo seu comprimento de onda e/ou


freqüência, a REM apresenta comportamento
análogo em determinadas faixas do espectro
eletromagnético, o que nos permite organizá-
lo em bandas espectrais.

Fonte: http://www3.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm
Acesso: Abril / 2021
O espectro eletromagnético abrange desde curtos comprimentos de onda (raios cósmicos
e raios gama), de alta freqüência, até longos comprimentos de onda (ondas de rádio e TV),
de baixa freqüência.

Fonte: FLORENZANO (2002)


BANDAS DO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Raios Gama: são emitidos por materiais radioativos e pelo sol. Possuem altas freqüências e,
por isto, são muito penetrantes (alta energia). Na prática, tem aplicações na medicina
(radioterapia) e em processos industriais, principalmente, na conservação de alimentos;

Raios X: são gerados pela parada ou freamento de elétrons de alta energia, sendo altamente
penetrantes e uma poderosa ferramenta na pesquisa sobre a estrutura da matéria, sendo
também muito usados em radiografias. Os Raios X provenientes do Sol são absorvidos
pelos gases na alta atmosfera;

Raios Ultravioleta: são radiações compreendidas na faixa de 0,01 a 0,38 m e são muito
produzidas durante as reações nucleares no sol. Entretanto, a forte atenuação atmosférica
nesta faixa se apresenta como um grande obstáculo à sua utilização. Possui um relativo
potencial de aplicações, tais como a detecção de minerais e poluição dos mesmos por
luminescência;
Espectro visível (luz): única REM que pode ser percebida pelos nossos olhos.

Infravermelho próximo: Pode também ser chamado de infavermelho reflectivo ou fotográfico.


Importante na discriminação de vegetação e umidade ( 0,76 a 3 µm);

Infravermelho médio: Onde se mesclam os processos de reflecção da luz solar e emissão de calor
da superfície terrestre. Útil para se estimar o conteúdo de umidade na vegetação e na detecção de
focos de alta temperatura ( 3 a 6 µm);

Infravermelho distante ou termal: inclui a porção emissiva do espectro terrestre, onde se detecta
o calor proveniente da maior parte das coberturas superficiais ( 6 a 15 µm);

Microondas: Energia muito transparente à cobertura de nuvens;

Ondas de rádio: ondas utilizadas para comunicação a longa distância pois, além de serem pouco
atenuadas pela atmosfera, são refletidas pela ionosfera, propiciando uma propagação a longo
alcance.
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO E SUAS PRINCIPAIS REGIÕES PARA O SERE

As principais faixas do espectro utilizadas para o sensoriamento remoto dos recursos terrestres são:

- região do visível;
- infravermelho; O espectro eletromagnético e suas
principais regiões para o SERE
- microondas.
Sensores passivos: operam na faixa do visível e do
infravermelho, como os satélites, e utilizam a
energia refletida ou emitida pela superfície
terrestre.

Sensores ativos: operam na faixa das microondas,


como os radares. Por ser uma faixa pouco atenuada
pela atmosfera ou por nuvens, esses sensores
podem operar em qualquer condição de tempo.
ESPECTRO VISÍVEL
No conjunto do espectro eletromagnético, as radiações visíveis, isto é, aquelas sensíveis ao olho
humano, têm comprimentos de onda que vão desde 380 até 760 nanômetros (*)  (0,38 a 0,76 µm)

Espectro visível (luz): única REM que pode ser percebida pelos nossos olhos. Estes comprimentos de
onda coincidem com a região de máxima radiação solar.

Cada faixa dessas radiações corresponde a uma luz de determinada cor, assim categorizadas:

(*) Um nanômetro (nm) é igual a 10-9m, ou seja, um bilionésimo do metro (0,000 000 001 m).
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS CORES – SÍNTESE ADITIVA

Superpõe-se parcialmente três feixes luminosos (vermelho, verde e azul - RGB) em uma câmara
escura, sobre uma parede branca:

Na superposição total das três luzes coloridas


forma-se o branco;

Na superposição parcial do verde com o


vermelho forma-se o amarelo (yellow);

Na superposição parcial do azul com o ver-


melho aparece o magenta;

Na superposição parcial do verde com o azul


define-se o azul-esverdeado (cyan). Fonte: INPE, 2003
Disponível em: https://docs.ufpr.br/~felipe/SR01_08.pdf
8. Composição Colorida das Imagens - RGB
As imagens coloridas obtidas por sensores
eletrônicos, em diferentes canais, são
individualmente produzidas em tons de cinza, que
variam do branco (quando refletem toda energia)
ao preto (quando absorvem toda energia).

Ao projetar e sobrepor essas imagens, através de


filtros coloridos (vermelho, verde e azul - RGB), é
possível gerar imagens coloridas.
Fonte: FLORENZANO (2002)

Assim, uma imagem colorida é uma composição


RGB, a partir de três bandas do satélite.
COMPOSIÇÃO COLORIDA DAS IMAGENS - RGB

Fonte: FLORENZANO (2002) Fonte: FLORENZANO (2002)


COMPOSIÇÃO COLORIDA DAS IMAGENS - RGB
• Esta combinação, que utiliza apenas as bandas da porção do visível do espectro
eletromagnético, é a que mais se aproxima das cores reais. Esta combinação de
bandas é boa para realçar informações sobre regiões de água rasa, turbidez,
correntes e sedimentos em suspensão.

• Nesta imagem, as tonalidades de azul mais claro representam águas mais rasas e
com sedimentos em suspensão, enquanto os tons de azul mais escuros
representam águas mais profundas e com pouco sedimento em suspensão. As
áreas urbanas aparecem em tonalidades de marrom claro, e a vegetação, em tons
de verde.

• Com a banda 4 (infravermelho próximo) os limites entre o solo e a água são mais
definidos que na combinação 1, 2, 3.
• Os corpos d’água com sedimentos em suspensão aparecem em tonalidade azul
clara e os com pouco sedimentos em suspensão, em azul escuro.
• As áreas urbanas e o solo exposto aparecem em tonalidades de azul. A banda 4
(filtro vermelho) é bastante sensível à clorofila, permitindo que se observem
variações da vegetação, que aparecem em tonalidades de vermelho.

Fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
Acesso: Abril/2021
COMPOSIÇÃO COLORIDA DAS IMAGENS - RGB
• Esta combinação com duas bandas no infravermelho do espectro eletromagnético
mostra uma maior diferenciação entre solo e água do que as combinações
anteriores.

• A vegetação é mostrada em diversas tonalidades de verde e rosa, que variam em


função do tipo e das condições da vegetação.

• As áreas urbanas e o solo exposto são apresentados em tons rosados. A água,


independente da quantidade de sedimentos em suspensão, aparece em preto.

• Esta combinação, com uma banda no visível e duas no infravermelho, utiliza as


mesmas bandas da combinação 3, 4 e 5, porém associadas a cores diferentes,
permitindo uma diferenciação da vegetação em tons marrons, verdes e amarelos.

• As áreas urbanas e os solos expostos são mostrados em tonalidades de azul claro,


enquanto as áreas alagadas e a água aparecem em tons azuis escuros.

Fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
Acesso: Abril/2021
9. Comportamento Espectral dos Alvos

O que mais interessa ao SERE é a forma como


o sistema sensor capta a energia
eletromagnética, que é refletida pelos alvos
da superfície terrestre.

Todos os objetos da superfície possuem um


comportamento de reflectância diferente
para cada região do espectro
eletromagnético e pode ser visualizado
através de uma curva em um gráfico
denominado curva espectral ou assinatura
espectral. Fonte:UFBA / 2002
Disponível em:
http://www.geodesia.ufba.br/SLIDES%20CURSO%20DE%20SR/Slide%2002.pdf
Acesso em: Abril / 2021
TM – Sensor Thematic Mapper (Landsat-5)
10. Exemplos de Sistemas Sensores
LANDSAT (http://www.dgi.inpe.br/documentacao/satelites/landsat)
A série teve início na segunda metade da
década 60, a partir de um projeto desenvolvido
pela Administração Nacional de Aeronáutica e
Espaço (NASA), sendo dedicado exclusivamente à
observação dos recursos naturais terrestres.

Esse programa foi inicialmente denominado ERTS


(Earth Resources Technology Satellite) e em 1975
passou a se denominar LANDSAT.
Fonte:
http://www.dgi.inpe.br/documentacao/satelites/landsat
Acesso: Abril/2021
O LANDSAT-1 foi o primeiro satélite de sensoriamento remoto no mundo e foi
desenvolvido para atuar diretamente em pesquisas de recursos naturais, tendo
sido denominado ERTS-1 ou LANDSAT-1. Foi lançado em 1972 e operou por um
período de cinco anos adquirindo mais de 300.000 imagens, com repetidas
coberturas da superfície da Terra.

De lá até hoje foram lançados 8 satélites da série, todos com imagens


multiespectrais.

No catálogo do INPE é possível encontrar imagens dos seguintes sensores:

- Multispectral Scanner (MSS) 80m resolução espacial, para os satélites LANDSAT


1,2 e 3 (1972-1992);
LANDSAT-5

- Sensor Thematic
Mapper (TM) de 30m
resolução espacial
(1984-2011)

http://www.dgi.inpe.br/documentacao/satelites/landsat
LANDSAT-7

- Sensor Enhanced
Thematic Mapper
Plus (ETM +) de 15
a 30 m de
resolução (desde
1999)

http://www.dgi.inpe.br/documentacao/satelites/landsat
LANDSAT-8
-Sensor OLI
(Operational Terra
Imager) e TIRS
(Thermal Infrared
Sensor) 15 a 30
metros de dados
multiespectrais
(desde 2013).
As imagens do
LANDSAT-8 são
ortorretificadas e
todos os produtos
do catálogo estão
em formato
http://www.dgi.inpe.br/documentacao/satelites/landsat
GeoTIFF.
LANDSAT-5 E 7 LANDSAT-8

Disponível em:
http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm
Acesso: Ago/2017
10. Exemplos de Sistemas Sensores
SPOT (https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot)
A série de satélites SPOT é controlada pela
empresa francesa Spot Image. O projeto foi
iniciado no final da década de 70 sob liderança
do governo francês, pelo Centre National
d´Etudes Spatiales (CNES) e apoio da Suécia e
Bélgica.
Os satélites da família SPOT foram desenhados
para operarem com sensores ópticos, em
bandas do visível, infravermelho próximo e
Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot
infravermelho médio. Ao todo foram lançados 7 Acesso: Abril/2021
satélites, divididos em gerações, de acordo
com alterações de suas cargas úteis.
Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot
Acesso: Abril/2021

Atuando em conjunto e devido à capacidade de visadas dos sensores, a série fornece imagens das
regiões de interesse em intervalos de 1 a 3 dias e é interessante por sua versatilidade na
disponibilidade de imagens, na frequência e tamanho das áreas imageadas, na disponibilidade de
vários níveis de correção e na possibilidade de programação de imageamento.
SPOT-1, SPOT-2, SPOT-3

Os 3 primeiros satélites da série SPOT (lançados em


1986, 1990 e 1993) levaram a bordo sensores HRV
idênticos, capazes de oferecer resolução espacial de
10m e 20m em modo pancromático e multiespectral,
respectivamente.

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot
Acesso: Abril/2021
SPOT-4

O quarto satélite, lançado em 1998, inovou com o


acréscimo do sensor VEGETATION e alterou alguns
parâmetros do sensor HRV, transformando-o no sensor
HRVIR.

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot
Acesso: Abril/2021
SPOT-5
O quinto satélite da série foi lançado em 2005, com três tipos
de sensores a bordo: HRG (evolução do sensor HRVIR com
aumento na resolução espacial das imagens e retorno do
canal pancromático), o sensor VEGETATION-2 (idêntico ao
seu antecessor) e o novo sensor HRS especializado em
adquirir imagens stereo.

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot
Acesso: Abril/2021
Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot
Acesso: Abril/2021
SPOT-6 e 7
Em 9 de setembro de 2012 foi lançado o SPOT 6 e em 30 de
junho de 2014 foi lançado o SPOT 7.

O produto pancromático inclui uma banda pancromática


(que cobre comprimentos de onda entre 0,450 μm e 0,745
μm de espectro visível com 2 metros de resolução espacial) e
quatro bandas multiespectrais com resolução de 8 metros.

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot
Acesso: Abril/2021
10. Exemplos de Sistemas Sensores
CBERS (http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=17) CBERS-4A

CBERS: China-Brazil Earth Resources Satellite.

Em português, Satélite Sino-Brasileiro de


Recursos Terrestres.

É um programa de cooperação tecnológica entre


o Brasil e a China, cujo objetivo é o Fonte: http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=17
Acesso: Abril/2021
desenvolvimento e a operação em órbita de
satélites de sensoriamento remoto.
O primeiro satélite CBERS-1 foi lançado no dia 14 de outubro de 1999 à 1h15 (horário de Brasília).

O satélite CBERS-2 foi lançado no dia 21 de outubro de 2003. O horário do lançamento foi às
11h16 (horário de Pequim), o que corresponde a 1h16 em Brasília.

O lançamento do CBERS-2B ocorreu no dia 19 de setembro de 2007.

O CBERS-3 foi lançado em 9 de dezembro de 2013, às 11h26, mas devido a uma falha ocorrida
com o veículo lançador Longa Marcha 4B, o satélite não foi colocado na órbita prevista, resultando
em sua reentrada na atmosfera da Terra.

O lançamento do CBERS-4, inicialmente previsto para dezembro de 2015, foi antecipado para 07
de dezembro de 2014. Após a falha do lançamento, Brasil e China decidiram antecipar o
lançamento do CBERS-4 em um ano, sendo lançado em 07 de dezembro de 2014, com sucesso, da
base de Taiywan, localizada a 500 km de Pequim.
Fontes: http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=17
https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/cbers
SENSORES CBERS-1, 2, 2B, 3, 4 e 04A

Os satélites da série CBERS possuem em seu conjunto diversos sensores ou instrumentos:


- WFI (Câmera de Amplo Campo de Visada, do CBERS-1, 2 e 2B),
- CCD (Câmera Imageadora de Alta Resolução, do CBERS-1, 2 e 2B),
- IRMSS (Imageador por Varredura de Média Resolução, do CBERS-1, 2 e 2B),
- HRC (Câmera Pancromática de Alta Resolução, do CBERS-1, 2 e 2B),
- PAN (Câmera Pancromática e Multiespectral, do CBERS-3 e 4),
- MUX (Câmera Multiespectral Regular, do CBERS-3, 4 e 04A),
- IRS (Imageador Multiespectral e Termal, do CBERS-3 e 4),
- WFI (Câmera de Campo Largo, do CBERS-3, 4 e 04A),
- WPM (Câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla Varredura, do CBERS 04A) com alto
potencial de atender a múltiplos requisitos de aplicações.
Porém, cada um desses sensores tem características próprias que os tornam mais adequados a
certas categorias de aplicações.
Fonte:
http://www.cbers.inpe.br/sobre/usos_aplicacoes.php#:~:text=No%20sat%C3%A9lite%20CBERS%2004A%20a,altitude%20de%20opera%C3%A7%C3%A3o%20do%20sat%C3%A9lite
CBERS-4A
Podem-se ser geradas fusões do
modo pancromático com bandas
multiespectrais para obtenção de
imagens coloridas, o que pode
facilitar a interpretação visual e
substituir em muitos casos, o uso
de fotografias aéreas.

Fonte: http://www.cbers.inpe.br/sobre/cameras/cbers04a.php
10. Exemplos de Sistemas Sensores
IKONOS (https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/ikonos)
O IKONOS foi um satélite de alta resolução
espacial operado pela Empresa GeoEye.

Em janeiro de 2000 o IKONOS tornou-se o


primeiro satélite de Observação da Terra a
oferecer imagens de alta resolução para uso
comercial e além das aplicações comerciais,
deu origem a uma ampla aplicabilidade em
trabalhos científicos baseados em dados e
informações detalhadas da superfície
terrestre.
Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/ikonos
Acesso: Abril/2021
IKONOS

O primeiro satélite da série (IKONOS-I) não obteve sucesso no lançamento em abril de 1999 e com
isso, o projeto do IKONOS-II teve que ser adiantado para entrar em órbita em setembro de 1999.

O IKONOS operou com sensores imageadores, da faixa do visível e infravermelho próximo e as


imagens resultantes foram geradas em modo pancromático e multiespectral com resolução
espacial de 1 metro e 4 metros respectivamente.

Também foi capaz de adquirir imagens stereo úteis na elaboração de Modelos de Elevação Digital
(MDE) ou Modelos Digitais de Superfície (MDS).

O satélite foi desativado pela empresa mantenedora em janeiro de 2015, por apresentar
problemas relacionados à acurácia.

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/ikonos
Acesso: Abril/2021
IKONOS

https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/ikonos

Os sensores a bordo do IKONOS operaram no modo pancromático e multiespectral, oferecendo


produtos com 0,8 m (no modo pancromático nadir) ou 1,0 m (no modo pancromático 26º off-nadir).

Podem ser geradas fusões do modo pancromático com bandas multiespectrais para obtenção de
imagens coloridas, o que pode facilitar a interpretação visual e substituir em muitos casos, o uso de
fotografias aéreas.
10. Exemplos de Sistemas Sensores
QUICKBIRD (https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/quickbird)
A série de satélites comerciais QUICKBIRD foi
mantida pela Empresa DigitalGlobe.

O primeiro satélite da série não obteve sucesso


no lançamento, ocorrido no ano 2000.

O segundo satélite, lançado em outubro de


2001 permaneceu em operação até 2015,
adquirindo imagens comerciais de alta
resolução espacial.
Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/quickbird
Acesso: Abril / 2021
QUICKBIRD
As imagens derivadas do sistema apresentam 61 centímetros de resolução espacial no modo
pancromático e 2,4 metros no modo multiespectral em um vasto campo de visada.
O satélite era capaz de realizar visadas no ângulo de imageamento, resultando na agilidade de
obtenção de imagens, além da geração de pares estereoscópicos.
Devido a alta resolução espacial oferecida pelo satélite, as imagens são aplicadas na área de
mapeamentos urbanos e rurais que requerem alta precisão dos dados, além de aplicações voltadas à
área ambiental, dinâmica de uso e cobertura das terras, agricultura e recursos florestais.

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/quickbird
QUICKBIRD

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/quickbird

O satélite QUICKBIRD possui imagens em amplas faixas de


imageamento, com cenas de 16,5 km x 16,5 km.

Operou nos modos pancromático e multiespectral, nas faixas do


visível e infravermelho próximo.

As imagens oferecidas pelo satélite são voltadas ao uso comercial e


possuem aplicações nas mais diversas áreas de interesse.
10. Exemplos de Sistemas Sensores
WORLDVIEW
(https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/worldview)

A missão WorldView teve seu primeiro satélite


lançado em 2007 com o WorldView-1 e o
segundo em 2009.

Ambos possuem um sensor pancromático de


alta resolução, além das bandas
multiespectrais inseridas no WorldView-2.

São os primeiros satélites de uso comercial a


utilizarem a tecnologia Control Moment
Gyroscopes (CMGs), que confere agilidade ao Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/worldview
Acesso: Abril / 2021
satélite na obtenção de imagens.
WORLDVIEW Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/worldview
Com a tecnologia Control Moment Gyroscopes (CMGs), o tempo para realizar a cobertura de uma
faixa de 300 km, foi reduzido de 60 segundos para 9 segundos, significando que o satélite
WorldView-2 pode mover-se de um alvo para outro com precisão e rapidez, permitindo a
observação de múltiplos alvos em uma única passagem orbital.

O satélite Worldview-3, lançado em agosto de 2014, inclui uma banda espectral a mais: a do
Infravermelho de ondas curtas (SWIR) com resolução espacial de 3,7 metros. Além disso, foi
incluído um sensor que monitora a atmosfera (nuvens, aerossóis, vapores, gelo e neve com
resolução espacial de 30m) e fornece dados para melhorar a correção atmosférica das imagens do
Worldview-3.

Em novembro de 2016 o mais recente satélite da série foi lançado e nomeado como Worldview-4,
adquirindo imagens de satélite de altíssima resolução espacial durante seu curto funcionamento
de 03 anos, sendo desativado em Janeiro de 2019 devido a uma falha em seu sistema CMGs
(Control Moment Gyros).
WORLDVIEW

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/worldview
Acesso: Abril / 2021
WORLDVIEW

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/worldview
Acesso: Abril / 2021

O sensor PAN a bordo o Worldview-1 adquire imagens de resolução


espacial submétrica, que alcança 50 cm. Opera a uma altitude de
496 quilômetros, com período médio de revisita de 1,7 dias. O uso
do sensor PAN é ideal para projetos que demandam um alto nível de
detalhamento e precisão, sendo que os produtos podem alcançar
escalas cartográficas de 1:2000.
WORLDVIEW

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/worldview
Acesso: Abril / 2021

A bordo do WorldView-2, o sensor MS foi o primeiro sensor de um satélite


comercial a operar com oito bandas de multiespectro. O sistema WorldView-2 é
capaz de recolher até 975.000 quilômetros quadrados de dados por dia, sendo
quatro bandas clássicas (vermelho, azul, verde e infravermelho próximo) e
quatro novas bandas (coastal, amarelo, red edge e infravermelho próximo-2).
WORLDVIEW

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/worldview
Acesso: Abril / 2021

A bordo do WorldView-3, o sensor CAVIS capta nuvens, vapor d’água, gelo e


aerossóis dispersos na atmosfera terrestre tal como fornecer dados de
correção atmosférica para melhorar as imagens de alta resolução do satélite.
Possui 30m de resolução espacial.
Além disso foi incluída a banda do Infravermelho Curto (SWIR) no sensor MS
do Worldview-3.
SATÉLITES DE ALTA RESOLUÇÃO (http://www.engesat.com.br/imagem-de-satelite/)
A classificação abaixo foi elaborada em base ao melhor produto que cada satélite oferece.
)

Vários satélites oferecem um “mix” de imagens de várias resoluções.


SATÉLITES DE ALTA RESOLUÇÃO

Disponível em: http://www.geoambiente.com.br/mapainteligente/Geoambiente-


MapaInteligente_IMAGENS_DE_SATELITE_DEM_MAPA_DE_USO_E_OCUPACAO_DO_SOLO.html
Acesso: Ago/2017
11. Resolução dos Sensores
RESOLUÇÃO ESPACIAL

A resolução espacial é definida pela capacidade


do sistema sensor em detectar objetos na
superfície terrestre; ou ainda:

A resolução espacial é definida como a menor Imagens dos satélites Landsat com resolução espacial de 30m,
área da qual o sensor é capaz de registrar a SPOT com 10m e IKONOS com 1m (Meneses e Almeida, 2012)
REM.

Assim: Quanto menor o objeto possível de ser


visto, maior será a resolução espacial.
Fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/patrimonio-da-uniao/programa-de-
modernizacao/linha-do-tempo/02_02_ted_uff-spu_apostila_sensoriamento_2017-12-18.pdf
RESOLUÇÃO ESPACIAL

Fonte: FLORENZANO, 2002


RESOLUÇÃO ESPACIAL

Fonte:
http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/satelite_sistema_sensores.pdf
Acesso: Abril/2021
RESOLUÇÃO ESPACIAL

Fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
Acesso: Abril/2021
RESOLUÇÃO ESPACIAL – ESCALA DE TRABALHO
Satélite de alta resolução

Fonte:
http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/satelite_sistema_sensores.pdf
Fonte: https://mundogeo.com/seminarios/1001/arquivos/wilson_holler.pdf Acesso: Abril/2021
RESOLUÇÃO ESPACIAL - CARACTERÍSTICAS

Fonte: https://mundogeo.com/seminarios/1001/arquivos/wilson_holler.pdf
Acesso: Abril/2021
RESOLUÇÃO ESPECTRAL

A resolução espectral é um conceito inerente às imagens


multiespectrais de Sensoriamento Remoto.

A resolução espectral é definida pelo número de bandas


espectrais de um sistema sensor e pela largura do
intervalo de comprimento de onda coberto por cada
banda.

Assim: Quanto maior o número de bandas e menor a


largura do intervalo, maior é a resolução espectral de
um sensor.
Fonte:
http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/satelite_sistema_sensores.pdf
Acesso: Abril/2021
RESOLUÇÃO ESPECTRAL

Um sistema sensor que opera na faixa de


0,4 a 0,5 µm tem uma resolução espectral
maior que um sensor que opera na faixa
de 0,4 a 0,6 µm, pois este sensor é capaz
de registrar pequenas variações no
comportamento espectral em regiões
mais estreitas do espectro
eletromagnético.

Fonte:
http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/satelite_sistema_sensores.pdf
Acesso: Abril/2021
RESOLUÇÃO ESPECTRAL
Exemplo:
• O primeiro sistema sensor (vermelho) tem um
grande número de bandas espectrais e uma
grande sensibilidade espectral.
• O outro sistema sensor (azul), possui poucas
bandas e uma menor sensibilidade espectral.
• Comparando os dois sistemas sensores, verifica-
se que o primeiro pode caracterizar e distinguir
melhor um objeto na imagem do que o outro
sistema.
• Assim: Quanto maior o número de bandas e
menor a largura do seu intervalo, maior a
discriminação do alvo na cena e melhor a
resolução espectral (MELO, 2002).
RESOLUÇÃO ESPECTRAL LANDSAT-7

Disponível em:
http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm
Acesso: Ago/2017
RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA
A resolução radiométrica é dada pelo número de níveis digitais (DN), representando níveis de cinza,
usados para expressar os dados coletados pelo sensor.

Assim: Quanto maior o


número de níveis de cinza –
DN’s, maior é a resolução
radiométrica.

Fonte: http://www3.inpe.br/crs/crectealc/pdf/ronald_ceos.pdf
RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA

8 BITS 11 BITS
http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/satelite_sistema_sensores.pdf

O valor em bits é sempre uma potência


do número 2.

Assim, “6 bits” quer dizer 26 = 64 níveis


de cinza
RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA
Observe que, comparando as
diversas imagens, as
diferenças são maiores nos
níveis 2 e 4 do que nos níveis
256 e 2048, devido ao fato
do olho humano não possuir
sensibilidade às mudanças de
intensidade acima de 30
níveis de cinza (Crosta,
1993).
RESOLUÇÃO TEMPORAL

• A resolução temporal refere-se ao período de tempo


compreendido entre duas coletas de dados sobre
uma mesma superfície do terreno.

• Assim: Um sensor possui maiores resoluções


temporais quanto menores forem os períodos de
tempo entre coletas de dados.

Fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-
Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
Acesso: Abril/2021
ESCOLHA DA IMAGEM SEGUNDO ESCALA DOS PRODUTOS DOS DIFERENTES SENSORES

Considerando que a resolução espacial determina o A forma mais simples para definir o
tamanho do menor objeto que é possível representar na TIPO DE RESOLUÇÃO ESPACIAL que
imagem, o usuário deve escolher suas imagens de acordo deve ser utilizado é estabelecer uma
com a magnitude da escala do seu trabalho, em outras relação entre a resolução espacial e a
palavras, a resolução espacial da imagem deve ser escala do trabalho (visual) que se
equivalente com o tamanho do menor objeto que se pretende realizar.
deseja identificar.
Resolução Espacial Escala do Trabalho
0,70 m 1:2.000

5 metros 1:12.000

10 metros 1:25.000

20 metros 1:50.000

30 metros 1:80.000

1.000 metros 1:1.500.000


ESCOLHA DA IMAGEM SEGUNDO ESCALA DOS PRODUTOS DOS DIFERENTES SENSORES

Fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-
Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
Acesso: Abril/2021
ESCOLHA DA RESOLUÇÃO ESPACIAL SEGUNDO NÍVEL DE INFORMAÇÃO QUE SE DESEJA OBTER

RESOLUÇÃO ESPACIAL CARACTERÍSTICAS


Também é
possível definir a
 Permite diferenciar tipos de edificações (casas, forma dos prédios, características dos tetos).
resolução 0,7 a 5 metros
 Geração de cartografia a escala humana, ou seja, é possível individualizar árvores, carros, ônibus,
monumentos e arruamento intraurbano.
espacial segundo  Identificação de áreas agrícolas menores
o tipo de
informação que  Identificação dos quarteirões de uma cidade, edifícios e ruas principais.
10 – 15 metros  Detalhamento de áreas florestais.
se deseja obter.  Identificação de minerações e áreas agrícolas.

 Identificação de regiões urbanas, aeroportos, rodovias principais e ferrovias.


 Identificação de grandes áreas florestais e agrícolas, bacias hidrográficas e caracterização da
20 – 30 metros
cobertura do solo.
 Identificação de lineamentos geológicos.

 Cartografia de estruturas geológicas regionais.


80 – 100 metros
 Cartografia de grandes bacias hidrográficas e extensas áreas florestais e agrícolas.
ESCOLHA DA RESOLUÇÃO ESPACIAL SEGUNDO NÍVEL DE INFORMAÇÃO QUE SE DESEJA OBTER
ESCOLHA DA IMAGEM SEGUNDO A RESOLUÇÃO ESPECTRAL (BANDAS)

• A resolução espectral dos sensores indica as faixas do espectro eletromagnético nas quais o
sensor é capaz de gerar uma imagem de níveis de cinza, e o intervalo de comprimentos de
onda incluídos em cada uma dessas faixas.

• Dado que os objetos refletem de maneira diferente os diversos comprimentos de onda do


espectro eletromagnético, as imagens de diferentes regiões do espectro permitem a
identificação dos objetos a partir das suas características espectrais.

• Para a escolha das imagens, conhecidas como BANDAS ESPECTRAIS, é necessário que os
usuários conheçam, de uma forma geral, as características espectrais dos objetos que estão
interessados em observar.

• Desta forma, poderão selecionar as bandas que melhor caracterizam os objetos de


interesse.
ESCOLHA DA IMAGEM SEGUNDO A RESOLUÇÃO ESPECTRAL (BANDAS)
ESCOLHA DA IMAGEM SEGUNDO A RESOLUÇÃO ESPECTRAL (EX: BANDAS LANDSAT-7)

Banda 1: “apresenta grande penetração Banda 2: “apresenta grande Banda 3: “apresenta bom contraste entre
em corpos d’água, sendo particularmente sensibilidade à presença de áreas cobertas com vegetação e solo
interessante para estudos batimétricos. sedimentos em suspensão na água, exposto, bem como discrimina diversos
Permite detalhar a turbidez da água e o sendo utilizada para estudos de tipos de vegetação. É a banda mais
traçado de correntes em corpos d’água. qualidade d’água e mapeamento de utilizada para a delimitação das
Boa para mapeamento de águas costeiras. correntes em corpos d’água. Tem boa “manchas” urbanas e traçado do sistema
Apresenta sensibilidade a plumas de penetração em corpos d’água. Boa para viário. É adequada também para
fumaça oriundas de queimadas ou mapeamento de vegetação e áreas mapeamentos de uso do solo, agricultura
atividade industrial”. onde ocorrem atividades antrópicas”. e estudos de qualidade d’água”.
Fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
Acesso: Abril/2021
ESCOLHA DA IMAGEM SEGUNDO A RESOLUÇÃO ESPECTRAL (EX: BANDAS LANDSAT-7)

Banda 4: “apresenta bom contraste entre solo e corpos d’água, Banda 5: “permite observar o teor de
permitindo o mapeamento de rios de grande porte, lagos, lagoas, umidade nas plantas e detectar possíveis
reservatórios e áreas úmidas. É também sensível à morfologia do estresses na vegetação causados por falta
terreno, sendo muito utilizada para mapeamentos de geologia e de água. Utilizada também para obter
geomorfologia. Serve para mapear a vegetação que foi queimada e informações sobre a umidade do solo, no
permite ainda a visualização de áreas ocupadas por macrófitas entanto, pode sofrer perturbações se
aquáticas (por exemplo, aguapé). Banda muito sensível à absorção ocorrerem chuvas um pouco antes de a
da radiação eletromagnética pelos óxidos de ferro e titânio, muito cena ser imageada pelo satélite”.
comuns nos solos tropicais muito intemperizados”.
Fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
Acesso: Abril/2021
ESCOLHA DA IMAGEM SEGUNDO A RESOLUÇÃO ESPECTRAL (EX: BANDAS LANDSAT-7)

Banda 6: “pode ser utilizada para Banda 7: “apresenta sensibilidade à


mapeamento de estresse térmico em morfologia do terreno, servindo para
plantas, estudos de propriedade termal estudos nas áreas de geologia, solos e
dos solos, mapeamento da temperatura geomorfologia. Utilizada também para a
de superfície de águas oceânicas identificação de minerais e detecção de
superficiais, informações importantes umidade no solo e na vegetação”.
para pesca e clima. Pode ser utilizada
para estudos de ilhas urbanas”.

Fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
Acesso: Abril/2021
ESCOLHA DA IMAGEM SEGUNDO A RESOLUÇÃO ESPECTRAL (BANDAS)

Fonte: http://www.geociencias.ufpb.br/leppan/disciplinas/sensoriamento/pos/download/apostila_sensoriamento.pdf
Acesso: Abril/2021
12. Produtos do Sensoriamento Remoto
PRODUTOS: EXEMPLOS

Mosaico de 2 imagens TM-Landsat-5

Composição colorida das bandas:


RGB-543

TM-3  (azul)
TM-4  (verde)
TM-5  (vermelho)

FLORENZANO, 2002
PRODUTOS: EXEMPLOS

Imagem Landsat-5: São Paulo São Paulo: Mapa Temático

Fonte: http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/satelite_sistema_sensores.pdf
Imagem de média resolução
PRODUTOS: EXEMPLOS
Imagem de alta resolução

Imagem de média resolução Imagem de baixa resolução

Fonte: http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/satelite_sistema_sensores.pdf
PRODUTOS: EXEMPLOS
PRODUTOS: EXEMPLOS
REGIONAL PAMPULHA - BH

1:10.000

1:75.000

CBERS: Fusão Bandas 1; 2; 3 (8m) + Banda Pancromático (2m)


Elaboração: SARAIVA, Ivana Arruda S., Abril/2021 1:5.000
Composição Colorida RGB-321
MODELO DIGITAL DO TERRENO - MDT
Regional Pampulha - BH

Elaboração: SARAIVA, Ivana Arruda S., Abril/2021


Composição Colorida RGB-321

CBERS: Fusão Bandas 1; 2; 3 (8m) + Banda Pancromático (2m)


SENSOR LANDSAT-5 (TM)
PRODUTOS: EXEMPLOS

Composição Colorida
RGB-345

Composição Colorida
RGB-543
DA IMAGEM AO MAPA Enquanto os mapas contêm “informações”,
as imagens obtidas de sensores remotos
contêm “dados brutos”, que só se tornam
informações após a sua interpretação.

FLORENZANO, 2002
DA IMAGEM AO MAPA
DA IMAGEM AO MAPA
BIBLIOGRAFIA
• NOVO, Evlyn Marcia Leão de Moraes. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. 2. ed. São
Paulo: E. Blucher, 1992. 308p.

• NOVO, Evlyn Márcia Leão de Moraes & PONZONI, Flávio Jorge. Introdução ao Sensoriamento Remoto. São
José dos Campos, 2001. (Apostila)
Disponível em: https://www.dpi.inpe.br/Miguel/AlunosPG/Jarvis/SR_DPI7.pdf

• FLORENZANO, Teresa Gallotti. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo: Oficina de Textos,
2002.

• TERESA GALLOTTI FLORENZANO. Iniciação em sensoriamento remoto. Oficina de Textos 130


ISBN9788579750168. Livro Eletrônico

• MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 2. ed.


Viçosa: UFV, 2004. 307p.
BIBLIOGRAFIA
LINKS:

• http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/satelite_sistema_sensores.pdf
• http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=5465
• http://www3.inpe.br/crs/crectealc/pdf/ronald
• https://pt.slideshare.net/maigon/aula-3-da-imagem-ao-mapa
• http://www.csr.ufmg.br/geoprocessamento/publicacoes/cursoisr.pdf
• http://www3.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm
• https://docs.ufpr.br/~felipe/SR01_08.pdf
• http://www.geodesia.ufba.br/SLIDES%20CURSO%20DE%20SR/Slide%2002.pdf
BIBLIOGRAFIA
• http://www.dgi.inpe.br/documentacao/satelites/landsat
• https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/spot

• http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=17
• http://www.cbers.inpe.br/sobre/usos_aplicacoes.php#:~:text=No%20sat%C3%A9lite%20CBERS%2004A%20a,
altitude%20de%20opera%C3%A7%C3%A3o%20do%20sat%C3%A9lite
• https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/cbers
• http://www.cbers.inpe.br/sobre/cameras/cbers04a.php
• https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/ikonos
• https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/quickbird
• https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/worldview
BIBLIOGRAFIA
• http://www.engesat.com.br/imagem-de-satelite/
• https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/patrimonio-da-uniao/programa-de-modernizacao/linha-do-
tempo/02_02_ted_uff-spu_apostila_sensoriamento_2017-12-18.pdf
• https://mundogeo.com/seminarios/1001/arquivos/wilson_holler.pdf
• http://www.geociencias.ufpb.br/leppan/disciplinas/sensoriamento/pos/download/apostila_sensoriamento.pdf
• https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/103388/1/Cap.-4.pdf
• http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_sen.html#:~:text=Infravermelho%3A%20grande
%20import%C3%A2ncia%20para%20o,A%20radia%C3%A7%C3%A3o%20I.V.&text=Importante%20para%20o%2
0Sensoriamento%20Remoto,a%20experi%C3%AAncia%20visual%20do%20int%C3%A9rprete.
• https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf
BIBLIOGRAFIA
IMAGENS:

• INPE / Notícias - INPE lança novo portal de dados e mapas sobre desmatamento e facilita acesso ao PRODES
• https://www.geoaplicada.com/sensoriamento-remoto/
• https://waterservicestech.com/event/sensoriamento-remoto-em-estudos-hidrologicos-e-hidrogeologicos/
• http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=5465
• https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/11/google-earth-mostra-fotos-da-tragedia-em-
mariana-mg-antes-e-depois.html
• http://www.engesat.com.br/monitoramento-com-imagens-de-satelite/
• http://marte.sid.inpe.br/col/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.18.10.30/doc/969.pdf
BIBLIOGRAFIA

• http://marte2.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/marte2/2013/05.29.01.00.45/doc/p1549.pdf
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