Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof. Adalto Moreira Braz
B827s
ISBN 978-65-5663-315-2
ISBN Digital 978-65-5663-314-5
Impresso por:
Apresentação
A utilização de técnicas de sensoriamento remoto tem se mostrado,
de maneira recorrente, uma ótima alternativa para estudos em diferentes
campos de conhecimento, a exemplo de sua vasta aplicação em diferentes
ramos da Geografia. O sensoriamento remoto torna possível viajarmos pelo
espaço, sem ao menos tirarmos os pés do chão. Podemos dizer que é a arte
de ir sem estar. Quando iniciamos os estudos desta disciplina, notamos, de
início, sua multidisciplinaridade, como evidenciam seus conceitos físicos,
geográficos, químicos e também biológicos.
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 72
REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 153
REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 226
UNIDADE 1 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Ao final da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
1
CHAMADA
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
3
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Na Figura 1A, temos uma imagem área obtida por um pombo, e na Figura
1B, percebemos as asas do pombo, nas laterais da imagem, durante a obtenção da
fotografia.
4
TÓPICO 1 — HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO SENSORIAMENTO REMOTO
5
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
NTE
INTERESSA
6
TÓPICO 1 — HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO SENSORIAMENTO REMOTO
7
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
8
TÓPICO 1 — HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO SENSORIAMENTO REMOTO
9
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
DICAS
10
TÓPICO 1 — HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO SENSORIAMENTO REMOTO
11
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
12
TÓPICO 1 — HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO SENSORIAMENTO REMOTO
Cabe ressaltar que a pesquisa espacial no Brasil não é restrita ao INPE, mas
apesar do aumento de pesquisas em diversas universidades, o instituto ainda é o
principal pesquisador no tema, em âmbito nacional.
13
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
DICAS
TUROS
ESTUDOS FU
DICAS
FONTE: O autor
16
TÓPICO 1 — HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO SENSORIAMENTO REMOTO
17
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
18
AUTOATIVIDADE
( ) Desenvolvimento da Fotografia.
( ) Criação do Protocolo de Quioto.
( ) Desenvolvimento da projeção cartográfica Universal Transversa de
Mercator (UTM).
( ) Desenvolvimento de tecnologias do Infravermelho.
a) ( ) Sentinel.
b) ( ) SPOT.
c) ( ) CBERS.
d) ( ) Landsat.
19
I- Primeira fotografia por Daguerre e Niepce.
II- Primeira fotografia aérea tomada por um avião.
III- Recomendação do uso das fotografias em levantamentos topográficos.
IV- Desenvolvimento do sensor de infravermelho.
( ) 1840.
( ) 1839.
( ) 1939-1945.
( ) 1908.
20
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Para que isso ocorra, precisamos entender, passo a passo, quais são
as fontes de energia utilizadas, e como elas podem ser interpretadas por nós.
Iremos perceber que todo objeto existente na superfície pode refletir e emitir
energia, exercendo influência durante o processo de captação da imagem e,
consequentemente, no processo de interpretação visual.
É certo de que a energia captada pelos sensores remotos sofre diversas in-
terferências durante o seu percurso, e o entendimento desses processos é essencial
para que seus dados sejam interpretados da maneira mais adequada possível.
22
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
• Lei de Planck: utilizada para explicar a radiação emitida por um corpo em todo
seu espectro, bem como a forma característica da curva de emissão de cada
corpo. Pode ser descrita através da seguinte equação (Equação 1):
23
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
24
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
25
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Rosa (2009) ainda explica que há diversos fatores que influenciam direta-
mente na quantidade de irradiância recebida, alguns deles são a latitude geográfi-
ca, da época do ano (em função da posição da Terra ao longo da eclíptica) e estado
de transparência da atmosfera sobre a localidade, em particular da nebulosidade.
27
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
(9)
28
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Na Figura 15, podemos analisar como isso funciona de uma forma mais
prática. Perceba que na Figura 15A, a superfície possui poucas ondulações, com
uma textura mais lisa, naturalmente, seu ângulo de exitância é proporcional ao
seu ângulo de incidência. Na Figura 15B, a textura da superfície é claramente
mais rugosa, com notáveis ondulações, desta forma, a reflexão da energia ocorre
de forma heterogênea.
TUROS
ESTUDOS FU
Veremos mais a respeito dos comportamentos espectrais de cada objeto mais à frente.
29
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
30
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
31
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
32
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
34
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
(12)
NTE
INTERESSA
35
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
36
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Para entender a natureza das ondas de uma forma mais didática, Novo
(2010) cria a seguinte situação como exemplo (Figura 18): imagine que a antena
na Figura18A recebe uma carga positiva (Q+) em sua extremidade superior, e uma
carga negativa (Q-) na extremidade inferior.
38
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
39
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
40
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
41
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
42
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
FONTE: <https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2007/12/espectro-visivel-da-luz.
jpg>. Acesso em: 10 jul. 2020.
43
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
FONTE: <https://interna.coceducacao.com.br/ebook/content/pictures/2002-11-123-01-i001.
jpg>. Acesso em: 11 jul. 2020.
Intervalo Propriedades
Denominação Fonte de radiação
espectral da medida
Visível 0,45-0,76µm Sol Reflectância
Infravermelho
0,76-0,91µm Sol Reflectância
próximo
Infravermelho 1,19-1,34µm
Sol Reflectância
de ondas curtas 1,55-2,5µm
Objetos com altas
temperaturas, como
Infravermelho 3,5-4,2µm
florestas em situação Emitância
médio 4,5-5,0µm
de incêndios ou
vulcões ativos
Terra e objetos que
Infravermelho 8,0-9,2µm
emitem radiação Emitância
termal 10,2-14µm
eletromagnética
Micro-ondas Reflectância
3,2-100cm Artificial
(radar) retroespelhada
44
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
45
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
É certo que cada uma das cores apresentadas por um objeto será
identificada de forma diferente pelo ser humano, de acordo com as características
dos comprimentos de onda emitido pelo objeto, e cada alvo responderá de
uma forma, conforme a proporção em que absorver ou refletir mais ou menos
determinadas radiações. Em uma imagem digital no formato matricial, Fitz
(2008) explica que pode estabelecer diferentes espaços de cor, entretanto, os mais
utilizados são o RGB e CYMK, e estes espaços podem ser definidos como:
46
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Legenda: (A) Jato F-L 16 em voo, observe as turbinas aquecidas; (B) imagem infravermelha
termal da energia radiante emanando de uma casa, especialmente pelas janelas. Observe como
o teto isolado e a calha metálica são frios; (C) helicóptero apache com os motores quentes.
FONTE: Adaptado de Jensen (2009)
47
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
48
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Em relação a uma vegetação sadia, Moraes (2002) diz que essa apresenta
alta absorção da energia eletromagnética na região do espectro visível, em função
da clorofila, que a captura para a realização da fotossíntese. Dentro do espectro
visível, a absorção é mais fraca na região que caracteriza a coloração da vegetação,
neste caso, o verde. A alta reflectância no infravermelho próximo (até 1,3 µm) é
justificada pela estrutura celular das folhas que formam o dossel, sendo que a
partir desse comprimento de onda é o conteúdo de água na vegetação que irá mo-
dular as bandas de absorção presentes no comportamento espectral da vegetação.
TUROS
ESTUDOS FU
50
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
DICAS
• https://on.doi.gov/3n9lkC4;
• https://bibliotecaespectral.wixsite.com/esalq.
52
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
53
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
A água do solo pode ser descrita como uma solução que contém uma variedade
de compostos. As moléculas de água também podem ser encontradas como
componentes estruturais em alguns cristais laminares (EPIPHANIO et al., 1992).
54
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
No que diz respeito à umidade dos solos, quanto mais úmidos, menor será
sua reflectância, e quanto mais secos, maior será sua capacidade de reflectância,
efeitos ocorrentes por todo o espectro eletromagnético, porém, Novo e Ponzoni
(2001) ressaltam que este efeito não é o mesmo para todos os tipos de solos.
55
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Tipo de Região do
Feição espectral Característica do solo
Curva espectro
Boa reflectância
1 0,32 - 1,00 µm -
Forma côncava
56
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Gradiente decrescente
Alto conteúdo de ferro
Não há banda de
5 0,75 - 1,30 µm e baixo conteúdo de
absorção de água em
matéria orgânica.
1,45 µm
57
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
58
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
59
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
60
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Portanto, é certo que a água limpa absorve mais a luz que água suja. Ao
longo do espectro, a água vai diminuindo a reflectância a medida em que se desloca
para comprimentos de ondas maiores. Na região do visível, mais especificamente
nos comprimentos de onda do azul e verde, observa-se significativa reflectância
da água, decrescendo gradualmente na direção do infravermelho.
61
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
E
IMPORTANT
62
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
63
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Material e métodos
Este artigo tem como eixo norteador o uso das imagens orbitais em
estudos da cobertura vegetal, conforme os seguintes aspectos principais: (1) a
evolução dos sistemas sensores; (2) técnicas de realce da resposta espectral da
vegetação; e (3) o monitoramento de desmatamentos. O material de análise é
a vasta literatura disponível, principalmente aquela publicada em periódicos
indexados e arbitrados, bem como os vários dados e resultados obtidos pelos
autores ao longo dos últimos anos.
Resultados e discussão
64
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Company (Eosat), atual Space Imaging. O sensor Enhanced Thematic Mapper (ETM+),
lançado a bordo do Landsat 7, em abril de 1999, trouxe poucas, mas importantes
inovações em relação ao sensor TM, entre estas, uma banda pancromática de 15m
e a preocupação, sem precedentes em sensores de uso geral, com a qualidade e
calibração dos dados. Desde maio de 2003, em função de problemas técnicos,
24% das cenas ETM+ (principalmente em direção às bordas) apresentam falhas
de recobrimento.
65
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
66
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
67
ORIGEM, HISTÓRIA E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SENSORIAMENTO REMOTO
68
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
69
AUTOATIVIDADE
70
a) ( ) Espectro eletromagnético – onda eletromagnética – nuvens.
b) ( ) Espectro eletromagnético – radiação eletromagnética – ondas.
c) ( ) Sol – radiação eletromagnética – ondas.
d) ( ) Sol – onda eletromagnética – radiações.
71
REFERÊNCIAS
AFFONSO, A. Introdução ao geoprocessamento e ao sensoriamento remoto.
2002. 52 f. Monografia (Bacharelado em Agronomia) – Universidade de Taubaté,
Taubaté, 2002.
FREIRE, S. C. Luz na faixa espectral do visível: efeitos na área dos poros digitais.
2003. 96 f. Dissertação (Mestrado em Bioengenharia) – Instituto de Pesquisa e
Desenvolvimento, Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), 2003.
72
LORENZZETTI, J. A. Princípios físicos de sensoriamento remoto. São Paulo:
Blucher, 2015.
73
PEDROSA, S. A. Discriminação espectral de variações faciológicas de carbo-
natos por meio de espectrorradiometria e imagens ASTER na região da Serra
do Ramalho – BA. 2010. 117f. Dissertação (Mestrado em Geociências Aplicadas)
– Instituto de Geociências, Universidade de Brasília (UnB), 2010. Disponível em:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/8747/1/2010_SandraAparecidaPedro-
sa.pdf. Acesso em: 9 jul. 2020.
74
UNIDADE 2 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
75
CHAMADA
76
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Por isso, neste tópico, iremos conhecer um pouco mais desses sensores
e suas respectivas plataformas de aquisição de dados de sensoriamento remoto,
para que seja possível obter informações úteis para as mais diversas aplicações.
77
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
NOTA
78
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
FONTE: O autor
79
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
80
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
Aplicações Características
a) Oceanografia;
Estudo e monitoramento
dos processos da b) Limnologia;
hidrosfera
c) Hidrologia.
81
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Mapeamento da vegetação
Discriminar diferentes gêneros de vegetações aquáticas.
aquática
3 SENSORES PASSIVOS
Os sensores passivos podem ser definidos como os equipamentos que
registram a energia, seja ela refletida ou emitida pelos objetos da superfície
terrestre. Esta energia é transformada em sinais elétricos e são transmitidos
para as estações de recepção existentes na superfície terrestre. A partir disso, os
sinais são processados e transformados em imagens, e para captador os dados
da superfície terrestre, os sensores a bordo dos satélites estão sempre apontados
para a Terra (FLORENZANO, 2008).
82
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
83
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Legenda: (A) o Sol emite a radiação eletromagnética, e ao entrar em contato com a Terra é
refletida e captada pelo sensor acoplado ao satélite. (B) a energia emitida pelo Sol em interação
com os objetos na superfície terrestre, é refletida e captada pelo sensor acoplado ao satélite.
FONTE: O autor
84
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
85
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Esse sistema foi utilizado pelos sensores MSS e TM, a bordo dos satélites
Landsat, porém não é mais empregado, sendo considerada uma tecnologia
ultrapassada, que foi substituída pelos sistemas de varredura eletrônica.
86
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
Informação não
Recebimento As câmeras
transmitida
de grande área fotográficas foram
telemetricamente.
geográfica por substituídas pelas
Qualidade da
cena adquirida. câmeras digitais.
Câmeras imagem depende
Elevada Os programas de
fotográficas do processamento
densidade de sensoriamento remoto
do filme e sujeita
informação. baseados em sistemas
a perda ou dano
Elevada precisão fotográficos foram
irrecuperável em
cartográfica. descontinuados.
caso de falha.
A necessidade de
um sistema óptico
Maior tempo de de amplo campo de
integração para visada implica em
Necessidade de
Sistema de cada detector. maior complexidade
um sistema óptico
varredura Maior fidelidade na construção da
de grande campo
eletrônica na geometria ao câmara com aumento
de visada.
longo da linha de dos requisitos de
varredura. tamanho e potência
das plataformas de
suporte aos sensores.
87
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Os sistemas de
varredura mecânica
foram usados
amplamente em todo
Pequeno tempo
Detectores o programa Landsat,
de integração do
simples. e foram responsáveis
sinal proveniente
Subsistema óptico pela aquisição de um
de um ponto
com pequeno volume imenso de
da cena. Partes
campo de visada. imagens do planeta
móveis, sujeitas
Sistema de Capacidade Terra ao longo de 3
a desgaste
varredura de varredura décadas. O sistema
mecânico. Menor
mecânica de faixas mais ainda se encontra
fidelidade
amplas. Fácil em operação de
geométrica
utilização forma mais ou menos
devido a variações
com múltiplos precária nos satélites
da plataforma ao
comprimentos de da série Landsat e
longo da linha de
onda. seus dados, apesar da
varredura.
degradação que vêm
sofrendo, ainda são
usados para várias
aplicações.
88
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
DICAS
Para obter mais informações dos sensores a bordo dos satélites, o website da
University of Twente (ITC) fornece diversas informações a respeito dos sistemas sensores e
também dos satélites. Nesta página, você poderá consultar o nome dos sensores, descrição
de sua atividade, o número de bandas que possuem e a sua missão espacial. Disponível em:
https://webapps.itc.utwente.nl/sensor/default.aspx?view=allsensors.
FONTE: O autor
89
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
FONTE: O autor
4 SENSORES ATIVOS
Diferentemente dos sensores passivos, que necessitam de uma fonte
de energia para realizar o seu imageamento, os sensores ativos possuem a sua
própria fonte de energia acoplada a sua plataforma, conforme demonstra a Figura
9. Esta é a diferença fundamental entre os sensores.
90
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
Legenda: (A) plataforma emite radiação eletromagnética em direção à Terra; (B) a radiação
emitida pela plataforma interage com os objetos da superfície terrestre, e é refletida e captada
pelos sensores acoplados à plataforma.
FONTE: O autor
91
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
92
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
ATENCAO
Frequência
Sensor Operação da Banda Origem Observação
(Polarização)
Satélites europeus de
1991 - 2000 ESA sensoriamento remoto
ERS-1/2 C (VV)
1995 - 2011 (Europa) (primeiros satélites
SAR europeus).
93
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Satélite Japonês de
JAXA Recursos Terrestres
J-ERS-1 1992 - 1998 L (HH)
(Japão) (primeiro satélite
japonês SAR).
Missão de radar de
NASA /JPL
imagem do ônibus
Abril e (EUA)
SIR-C/X- L & C (quad) espacial, primeira
outubro de DLR
SAR X (VV) demonstração de
1994 (Alemanha)
SAR multifrequência
ASI (Itália)
espacial.
Primeiro satélite
SAR com tecnologia
ENVISAT/ ESA de módulo de
2002 - 2012 C (dual)
ASAR (Europa) transmissão/recepção,
largura de faixa de até
400 km.
Satélite de Observação
ALOS/ JAXA Avançada de Terra
2006 - 2011 L (quad)
PalSAR (Japão) (Daichi), largura de
faixa de até 360 km.
Primeiro radar
2007 - biestático no espaço,
Terra- DLR/
Atualmente, resolução de até 1
SAR-X X (quad) Astrium
2010 - m, topografia global
TanDEM-X (Alemanha)
Atualmente disponível até o final
de 2014.
Resolução de até: 1
2007 - CSA m x 3 m (alcance x
Radarsat-2 C (quad)
Atualmente (Canadá) azimute), largura de
faixa de até 500 km.
94
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
Satélite multiuso 5 da
2013 - KARI
Kompsat-5 X (dual) Coreia, resolução de
Atualmente (Coreia)
até 1 m.
Resolução de até: 1
2013 - JAXA m x 3 m (alcance x
ALOS-2 L (quad)
Atualmente (Japão) azimute), largura de
faixa de até 490 km.
Constelação de dois
Sentinel- 2013/2015 - ESA
C (dual) satélites, largura de
1a/1b Atualmente (Europa)
faixa de até 400 km.
Primária Secundária
95
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Aplicações Características
96
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
a) mapeamento/classificação de gelo;
Gelo e neve
b) monitoramento de degelo-inundações.
97
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
DICAS
98
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
• http://www.geoportal.eb.mil.br/portal/index.php/projetos/147-projeto-cartografia-da-
amazonia;
• https://mundogeoconnect.com/2013/arquivos/palestras/20_jun-ab-ronalt-vieira.pdf.
5 SENSORES AEROTRANSPORTADOS
Conforme vimos na Unidade 1, as atividades de sensoriamento remoto
tiveram início com a utilização de pombos, e se mantiveram e constante evolução,
posteriormente, utilizando pipas, balões, aviões e os VANT (Veículos Aéreos
Não Tripulados). Esses sistemas citados podem ser classificados como sensores
aerotransportados, justamente por estarem acoplados há plataformas aéreas.
de aplicação militar, autônomos ou não (ANAC, 2019). Por este motivo, o termo
não é utilizado na regulação técnica da ANAC. São chamados aeromodelos os
equipamentos de uso recreativo, enquanto os VANT são aqueles empregados
em finalidades não recreativas. O termo Aeronave Remotamente Pilotada (RPA)
denota um subgrupo de VANT destinado à operação remotamente pilotada,
porém, vale ressaltar que isso não é uma regra a ser seguida.
Quanto aos VANT, há uma ampla variedade de sensores que podem ser
utilizados em seus voos. O mais comum é o sensor na faixa do visível ou RGB,
usando desde câmeras mais simples, sem georreferenciamento da imagem, até
câmeras profissionais estabilizadas, de alta resolução e com determinação de
coordenadas de cada pixel. Outros sensores que também podem ser utilizados
são o infravermelho, o multiespectral, o hiperespectral, o de monitoramento do
espectro de frequência, o Radar e o LiDAR (MUNARETTO, 2017).
100
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
101
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
102
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
103
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
FIGURA 13 – (A) ESQUEMA DE UMA FOTOGRAFIA OBLÍQUA BAIXA. (B) FOTOGRAFIA AÉREA
OBLÍQUA BAIXA DE UMA PONTE
FIGURA 14 – (A) ESQUEMA DE UMA FOTOGRAFIA OBLÍQUA ALTA. (B) FOTOGRAFIA AEREA
OBLÍQUA BAIXA, OBTIDA EM 1940
104
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
105
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
FONTE: O autor
6 SENSORES TERRESTRES
Nos subtópicos anteriores tivemos a oportunidade de conhecer alguns
dos sensores terrestres, com princípio de funcionamento ativo e também passivo,
como, por exemplo, os radiômetros e os espectrômetros, porém, não explorados
em detalhe as suas características. Neste subtópico, discutiremos com maior
profundidade as características dos sensores terrestres.
Existem, hoje, vários sistemas sensores que podem ser utilizados em nível
de solo (QUADRO 9), alguns desses, e suas principais características, em quais
faixas do espectro operam e suas possíveis aplicações.
1) é um espectrorradiômetro
portátil, óptico-eletrônico, com a) Resolução espectral: 10
espectro contínuo; nm;
Spectron b) Faixa espectral de
2) é capaz de adquirir 256 medidas
SE-590 operação: 350 a 1100 nm;
espectrais em intervalos bastante
c) Tempo de aquisição: 1/60
estreitos, na faixa espectral
até 64/60 seg.
compreendida entre 350 e 1.100
nm do espectro eletromagnético.
107
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
108
TÓPICO 1 — SATÉLITES E SENSORES IMAGEADORES COMPARADOS
Por fim, lembramos que, nos últimos anos, os sensores LiDAR têm ganhado
notoriedade, também, para coleta de dados em nível terrestre, sobretudo na área
florestal e arquitetura, utilizados para escanear florestas nativas e comerciais, ou
para elaboração de modelos 3D muito detalhados de construções relacionadas ao
patrimônio cultural.
109
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os sensores podem ser classificados, de uma forma geral, em função da sua fonte
de energia (passivo ou ativo), do tipo de produto que é gerado (imageadores
e não imageadores), e do seu princípio de funcionamento (varredura e não
varredura).
110
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Aerotransportados e passivos.
b) ( ) Passivos e terrestres.
c) ( ) Passivos e ativos.
d) ( ) Ativos e passivos.
111
3 Durante muitas décadas os principais sensores utilizados em sensoriamento
remoto eram os aéreos. Os satélites foram desenvolvidos posteriormente,
demandando um intenso desenvolvimento científico e tecnológico. No
entanto, ao longo dos anos, os sensores aerotransportados também se
desenvolveram e se diversificaram. Assinale a alternativa que corresponde
corretamente aos três principais exemplos de sensores aéreos:
112
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
113
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Por fim, ao final deste tópico, você terá ao seu dispor uma autoatividade
para reforçar o conteúdo apresentado e para que você possa exercitar seus
aprendizados a respeito das (muitas) características das imagens de sensoriamento
remoto. Bons estudos!
2 ESTRUTURA MATRICIAL
Conforme vimos anteriormente, as imagens de satélites são constituídas,
basicamente, por amostras de energia eletromagnética que são incidias e refletidas
pela superfície terrestre, captadas pelos sensores e finalmente transformadas num
arquivo raster (imagem).
114
TÓPICO 2 — CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO
Na qual:
As linhas podem ser aplicadas para objetos lineares, como, por exemplo,
rios, redes viárias, estruturas de rede etc. E os polígonos para representação de
estruturas bidimensionais, com a possibilidade de calcular sua área.
116
TÓPICO 2 — CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO
Para fenômenos
Representa melhor fenômenos
Análise, contínuos a
com variação contínua no espaço.
simulação e representação é indireta.
A simulação e modelagem são
modelagem A álgebra de mapas é
facilitadas.
limitada.
Depende da escala de
Escala de Depende da dimensão do pixel do
coleta ou da escala dos
trabalho terreno (resolução espacial).
dados de entrada.
117
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Formato Características
É um dos mais populares, amplamente utilizado,
especialmente por se tratar um formato de
TIFF (Tagged Image File arquivo bastante flexível projetado para atender
Format) às necessidades profissionais de diversos campos
e, principalmente, por ser uma compressão sem
perdas na qualidade do arquivo.
118
TÓPICO 2 — CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO
Segundo Marques Filho e Vieira Neto (1999), o JPEG não substitui o GIF,
pois este é superior ao JPEG quando se trata de codificar imagens com poucas cores
ou grandes áreas com o mesmo valor de pixel, ainda complementa dizendo que:
119
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
4 TIPOS DE RESOLUÇÕES
Os sensores utilizados para a captura das imagens de satélite é o principal
componente que difere cada imagem gerada, e para compreender os diferentes
tipos de imagens geradas pelos diferentes sensores é essencial conhecer a sua
estrutura, conforme vimos no item anterior, e as suas resoluções.
120
TÓPICO 2 — CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO
121
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
FIGURA 21 – RESOLUÇÃO ESPECTRAL DOS SENSORES MSS, TM, ETM+, OLI/OLI-2 E TIRS/TIRS-
2 DOS SATÉLITES LANDSAT
FONTE: <https://landsat.gsfc.nasa.gov/wp-content/uploads/2016/10/all_Landsat_bands-
1024x488-1.png>. Acesso em: 25 de ago. 2020.
Se um sensor que opera na faixa de 0,4 a 0,5 µm, por exemplo, tem uma
resolução espectral maior que um sensor que opera na faixa de 0,4 a 0,6 µm, este
sensor será capaz de registrar pequenas variações no comportamento espectral
em regiões mais estreitas do espectro eletromagnético (NOVO, 2010).
122
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
123
AUTOATIVIDADE
124
3 O sensoriamento remoto acompanhou a evolução tecnológica, de um modo geral,
a tal ponto que o formato de imagens digitais também é uma necessidade de
escolha quando trabalhos com informações provenientes desta disciplina. Desse
modo, toda imagem captada por um sensor, é armazenada em arquivos
computacionais, assim como qualquer outro arquivo de dados. Atualmente,
há uma variedade razoável de formatos de imagens digitais adequados
para o sensoriamento remoto, sendo eles:
a) ( ) TIFF e XLS.
b) ( ) GIF e XLS.
c) ( ) JPG2000 – TIFF.
d) ( ) JPG2000 e DOC.
125
126
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
NOTA
127
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
DICAS
128
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
DICAS
129
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
O Landsat-1 foi equipado com dois sensores, sendo o Return Beam Vidicon
(RBV) e o Multiespectral Scanner (MSS), sendo que o MSS se tornou o principal
sensor de imageamento deste satélite, tendo 80 m de resolução espacial.
NTE
INTERESSA
130
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
FONTE: <https://landsat.gsfc.nasa.gov/wp-content/uploads/2020/03/Landsat_
timeline_20200318_title.gif>. Acesso em: 18 ago. 2020.
131
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
132
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
DICAS
133
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
FONTE: <http://processamentodigital.com.br/2018/08/03/radar-caracteristicas-da-missao-
sentinel-1/>. Acesso em: 18 ago. 2020.
134
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
135
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
Comprimento de Resolução
Banda Nome da Banda
Onda Central Espacial
1 AerosSol 442 nm 60 m
2 Azul 49 nm 10 m
3 Verde 559 nm 10 m
4 Vermelho 665 nm 10 m
5 Red Edge 1 704 nm 20 m
6 Red Edge 2 740 nm 20 m
136
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
DICAS
137
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
138
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
0,50-0,90 µm
0,51-0,85 µm (Pan)
0,45-0,52 µm (B) 0,45-0,52 µm (B)
(Pan) 1,55-1,75 µm
0,52-0,59 µm (G) 0,52-0,59 µm (G)
Bandas 0,52-0,59 µm (G) (SWIR)
0,63-0,69 µm (R) 0,63-0,69 µm (R)
Espectrais 0,63-0,69 µm (R) 2,08-2,35 µm
0,77-0,89 µm 0,77-0,89 µm
0,77-0,89 µm (SWIR)
(NIR) (NIR)
(NIR) 10,40-12,50 µm
(TH)
Largura
da Faixa 120 km 60 km 120 km 866 km
Imageada
Aponta-
não ±32º não não
mento
Resolução
Temporal
(Período 26 dias 26 dias 26 dias 5 dias
de
Revisita)
Resolução
Radiomé- 8 bits 8 bits 8 bits 10 bits
trica
139
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
ATENCAO
Centre National
Multiespectral: 2 m /
Pléiades Ativo d’Etudes Spatiales
Pancromático: 0,5 m
(CNES) / França
Instituto de Pesquisa
KOMPSAT- Multiespectral: 1,6 m
Ativo Aeroespacial da Coreia
3A / Pancromático: 0,4 m
(KARI) / Coréia do Sul
140
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
Maxar Technologies
Multiespectral: 4 m / (antes Space Imaging
IKONOS Inativo
Pancromático: 1 m e DigitalGlobe) /
Estados Unidos
Kazakhstan Gharysh
KazEOSat-2 6,5 m Ativo Sapary (KGS) /
Cazaquistão
GaoFen-1 Multiespectral: 8 m /
Inativo Space Will / China
(GF-1) Pancromático: 2 m
Maxar Technologies
Multiespectral: 2,4 m
QuickBird Inativo (antes DigitalGlobe) /
/ Pancromático: 0,6 m
Estados Unidos
Maxar Technologies
Multiespectral: 2 m /
GeoEye-1 Inativo (antes DigitalGlobe) /
Pancromático: 0,5 m
Estados Unidos
Twenty First Century
Multiespectral: 5 m /
TH 01 Ativo Aerospace Technology
Pancromático: 2 m
(21AT) / Singapura
SkySat Planet Labs / Estados
0,8 m Ativo
(Constelação) Unidos
PlanetScope Planet Labs / Estados
3m Ativo
(Constelação) Unidos
FONTE: O autor
141
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
142
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
143
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
E
IMPORTANT
144
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
O acesso aos dados relevante, como revela a criação do Group on Earth Ob-
servation (GEO). O GEO surgiu de uma parceria de mais de 100 governos nacio-
nais e mais de 100 organizações participantes, todos interessados em planejar um
futuro no qual decisões e ações para o benefício da humanidade sejam pautadas
em observações da Terra. O GEO afirma que o acesso total e aberto aos dados, in-
formações e conhecimentos de observação da Terra é crucial para a humanidade
pois enfrenta desafios sociais, econômicos e ambientais sem precedentes.
DICAS
• Baixe imagens dos satélites CBERS-4, CBERS-4A e série Landsat, através do website
http://www.dgi.inpe.br/catalogo.
• Assista ao vídeo Baixar imagens de satélite do Catálogo de Imagens do INPE,
disponibilizado pelo canal Geoaplicada no YouTube, o qual explica detalhadamente
como conseguir o acesso às imagens dos satélites CBERS-4, CBERS-4A e série Landsat:
https://www.youtube.com/watch?v=CerATBCheLM,
• As imagens do satélite CBERS-4A também podem ser adquiridas pelo endereço:
http://www2.dgi.inpe.br/catalogo/explore. O INPE disponibiliza um Manual de uso que
contém todos os caminhos necessários para solicitar o download dessas imagens.
• Para o download das imagens dos satélites da série Landsat, disponibilizadas pela
plataforma Earth Explorer, utilize o endereço: https://earthexplorer.usgs.gov/.
• Você pode consultar o vídeo Download de imagens Landsat no site EarthExplorer,
também disponibilizado pelo canal Geoaplicada no YouTube, que ensina todas as
etapas para registro e aquisição das imagens dos satélites da série Landsat. Acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=WKp4cp-CcKI.
DICAS
145
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
147
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
148
TÓPICO 3 — PLATAFORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS
149
UNIDADE 2 - SATÉLITES, SENSORES E NÍVEIS DE COLETA: DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO
150
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
151
AUTOATIVIDADE
a) ( ) CBERS-5C.
b) ( ) KOMPSAT-3.
c) ( ) Landsat-9A.
d) ( ) Landsat-8.
a) ( ) Catálogo de Imagens.
b) ( ) Caderno de Imagens.
c) ( ) SatVeg.
d) ( ) Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais.
152
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, P. C. G.; SANTOS, C. C. GPS para iniciantes. São José dos
Campos: INPE, 2003.
DATTA, A. How many satélites orbit Earth and why space traffic management
is crucial. Geospatial World, [S. l.], 23 ago. 2020. Disponível em: https://bit.
ly/2IyFGWg. Acesso em: 20 ago. 2020.
153
EPIPHANIO, J. C. Satélites de sensoriamento remoto. São José dos Campos:
INPE, 2002.
154
LILLESAND, T. M.; KIEFER, R. W.; CHIPMAN, J. W. Remote sensing and image
interpretation. 7. ed. New York: John Wiley & Sons, 2015.
155
PARANHOS FILHO, A. C.; LASTORIA, G.; TORRES, T. G. Sensoriamento
remoto ambiental aplicado: introdução as geotecnologias. Campo Grande: Ed.
UFMS, 2008.
156
UNIDADE 3 —
SENSORIAMENTO REMOTO
PARA OBSERVAÇÃO DA
TERRA: INTERPRETAÇÕES E
DIFERENTES APLICAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades que têm o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
157
CHAMADA
158
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Para reforçar tudo que estudarmos ao longo deste tópico, você terá
disponível uma autoatividade para praticar os conhecimentos aqui adquiridos.
Bons estudos!
159
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
Legenda: A) banda 2 (verde): 0,52 – 0,59µm; B) banda 4 (infravermelho próximo): 0,77 – 0,89µm.
FONTE: O autor
160
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
161
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
FONTE: O autor
FONTE: O autor
162
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
163
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
DICAS
164
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
7 (Infravermelho
2,11 – 2,29 μm Mapeamento hidrotermal.
de Ondas Curtas)
FONTE: O autor
3 ELEMENTOS DE FOTOINTERPRETAÇÃO
As imagens provenientes de sensores remotos contêm diversas informações
acerca da superfície terrestre. Qualquer alvo ou objeto disposto sobre a superfície
e que esteja em interação com energia eletromagnética, é capaz de ser imageado
por sensores, o que faz das imagens de sensoriamento remoto, um dado espacial
muito relevante para diversas áreas do conhecimento, a exemplo da Geografia
(interessada no relevo, nas águas, na vegetação etc.), da Geologia (interessada nas
características espectrais das rochas superfícies), da Agronomia (interessada no
monitoramento da agricultura), entre muitos outros temas.
165
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
FONTE: O autor
166
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
Por isso, para que seja possível obtermos bons resultados em uma
fotointerpretação, há alguns elementos reconhecidos que podem nos orientar,
enquanto intérpretes, sendo eles: tonalidade/cor; textura; tamanho; forma e
padrão dos alvos.
FONTE: O autor
167
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
NOTA
O nível de cinza está relacionado aos Números Digitais (ND) das imagens, que,
por sua vez, dependem da intensidade do fluxo de radiação que é captado pelo sensor.
Posteriormente, a radiação é convertida num sinal elétrico e proporcionalmente convertido
num ND, associado a cada pixel de uma imagem.
FONTE: O autor
168
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
170
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
FONTE: O autor
Com relação à forma dos alvos, podemos adotar a premissa de que, objetos
de formas irregulares tendem a ser indicadoras de alvos naturais (floresta, lagoas,
feições de relevo etc.), enquanto objetos que possuem formas regulares, tendem a
indicar alvos superficiais ou antropogênicos, como áreas agrícolas, vias de acesso,
ocupação urbana planejada e assim por diante (FLORENZANO, 2011).
171
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
FONTE: <https://www.gifex.com/fullsize-en/2011-01-24-12816/Satellite_map_of_downtown_
Barcelona_2004.html>. Acesso em: 3 ago. 2020.
Como você pôde perceber, muitos elementos possuem uma relação direta
na fotointerpretação e, por isso, devemos interpretá-los de maneira integrada,
para uma melhor assertividade na identificação dos alvos, como é o exemplo
da relação entre cor e textura, tamanho e forma, padrão e forma e assim por
diante. Por isso, Jensen (2009) afirma que um bom fotointérprete utiliza de forma
integrada os elementos de interpretação de imagens, e evita pensar em cada um
individualmente (Figura 16).
172
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
173
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
174
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
Porém, lembre-se de que nem sempre a resolução espacial mais alta será
a mais adequada simplesmente porque oferece mais detalhes. Se o objetivo for
identificar grandes áreas – a exemplo do desmatamento da Amazônia –, médias
resoluções espaciais poderão ser soluções mais adequadas.
176
TÓPICO 1 — ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
Por fim, é preciso avaliar os custos das imagens. Uma das diferenciações
mais comuns em sensoriamento remoto é a divisão entre satélites gratuitos ou
comerciais. Os satélites gratuitos são distribuídos, de um modo geral, por agências
espaciais estatais (INPE, ESA, NASA) e possuem um aspecto comum: resoluções
espaciais médias ou baixas, além do tempo de revisita conforme o período pré-
definido da órbita do satélite.
DICAS
178
AUTOATIVIDADE
FONTE: O autor
180
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Ao final deste tópico, estará disponível uma autoatividade para que você
possa reforçar o conteúdo que foi aprendido. Bons estudos!
FONTE: O autor
182
TÓPICO 2 — PROCESSAMENTO DE IMAGENS ORBITAIS
ATENCAO
183
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
DICAS
184
TÓPICO 2 — PROCESSAMENTO DE IMAGENS ORBITAIS
NOTA
185
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
186
TÓPICO 2 — PROCESSAMENTO DE IMAGENS ORBITAIS
187
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
FONTE: O autor
188
TÓPICO 2 — PROCESSAMENTO DE IMAGENS ORBITAIS
189
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
NOTA
E
IMPORTANT
190
TÓPICO 2 — PROCESSAMENTO DE IMAGENS ORBITAIS
191
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
ATENCAO
FONTE: O autor
193
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
195
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
DICAS
196
TÓPICO 2 — PROCESSAMENTO DE IMAGENS ORBITAIS
E
IMPORTANT
De acordo com Davis e Câmara (2001), os SIG são compostos pela interface
com o usuário, entrada e integração de dados, funções de consulta e análise
espacial, visualização e plotagem, armazenamento e recuperação dos dados (na
forma de banco de dados), conforme representado na Figura 31.
198
TÓPICO 2 — PROCESSAMENTO DE IMAGENS ORBITAIS
NOTA
199
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
200
TÓPICO 2 — PROCESSAMENTO DE IMAGENS ORBITAIS
DICAS
201
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
202
AUTOATIVIDADE
203
( ) A classificação por regiões está associada à segmentação das imagens que,
por sua vez, é o processo de agrupamento de pixels com características
espectrais semelhantes.
( ) A análise de imagens baseada em objetos (GEOBIA) é também conhecida
como classificação orientada a objetos, e tem como principal vantagem
a consideração das informações espectrais e contextuais (espaciais,
temporais e de vizinhança) para detecção de objetos e classificação de
imagens.
( ) A classificação pixel a pixel utiliza apenas informação espectral,
analisando valores individualmente de cada pixel que compõe a
estrutura da imagem.
204
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, daremos início, a partir de agora, ao último item desta uni-
dade. Foi uma longa jornada aqui, repleta de conhecimentos do fascinante mundo
do sensoriamento remoto. Esperamos que este livro tenha sido de grande utilidade
para você, e que tenha fornecido todo o suporte necessário para sua aprendizagem.
205
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
206
TÓPICO 3 — PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO SENSORIAMENTO REMOTO
DICAS
207
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
208
TÓPICO 3 — PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO SENSORIAMENTO REMOTO
DICAS
209
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
210
TÓPICO 3 — PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO SENSORIAMENTO REMOTO
Temperatura
Temperatura
de brilho e
Parâmetro de brilho da Altura da
Cor do mar. rugosidade da
primário superfície do
superfície do
superfície do mar.
mar.
mar.
211
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
a) altura dinâmica;
b) correntes geos-
tróficas;
a) temperatura
a) concentração c) geoide oceânico;
subpele e
de clorofila; d) batimetria;
salinidade da
b) concentração e) velocidade e
Temperatura da superfície do
Parâmetro de material em direção do vento;
pele da superfície mar;
derivado suspensão; do mar. b) chuva;
f) altura de onda;
c) turbidez da g) espectro de
c) conteúdo de
água; onda;
vapor d’água na
d) batimetria. h) ondas internas;
atmosfera.
i) exsudações
naturais;
j) óleo no mar.
212
TÓPICO 3 — PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO SENSORIAMENTO REMOTO
213
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
DICAS
Uso de mapa-imagem da
Cobertura regional ou área afetada para avaliações
Elaboração de cenários
local inicias da extensão e
magnitude do evento.
214
TÓPICO 3 — PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO SENSORIAMENTO REMOTO
Uso de sensoriamento
Disposição de dados em Planejamento de
remoto para derivar
tempo quase real reconstrução.
parâmetros/variáveis
É importante
considerar tanto a Rápida disponibilidade Monitoramento das ações
resolução espacial do produto final de reconstrução.
como a espectral
215
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
Comprimento
Banda Útil para Satélites/Sensores
de onda
a) Mapemanto da vegetação,
Aqua/Modis
uso do solo, áreas urbanas, rede
GeoEye/MS e PAN
de drenagem (informação útil
Ikonos/MS e PAN
para a gestão de desastres);
IRS/Liss e PAN
b) Mapeamento de cicatrizes de
Kompsat/MSC
deslizamento;
Landsat/MSS, TM,
c) Avaliação de danos de
ETM+ e OLI
terremotos, deslizamentos e
NOAA/AVHRR
incêndios florestais;
Pleiades/Hiri
d) Mapeamentos para apoiar a
0,4 mm – 0,7 QuickBird/MS e
Visível gestão de desastres
mm PAN
e) Elaboração de mapas
RapidEye/Reis
urbanos;
ResourceSat/Liss,
f) Planejamento de
PAN e AwiFS
infraestrutura;
Spot/HRV, HRVIR,
g) Preparação e resposta a
HRG, P, M e
desastres;
Vegetation
h) Estudos de topografia
Terra/Modis e Aster
e gradiente de bacias de
WorldView/PANe
drenagem;
MS
i) Cartografia de precisão.
Aqua/Modis
a) mapeamento de vegetação, GeoEye/MS
geologia, geomorfologia, rede de Ikonos/MS
drenagem (informação útil para IRS/Liss
Infraverme- a gestão de desastres); Landsat/MSS, TM,
0,7 mm – 1,0
lho próxi- b) Mapeamento de inundação; ETM+ e OLI
mm
mo c) Preparação e resposta a NOAA/AVHRR
desastres; Pleiades/Hiri
d) Estudos de topografia e QuickBird/MS
gradiente de bacias de drenagem. RapidEye/Reis
ResourceSat/Liss
Spot/HRV, HRVIR,
a) Detecção de fogo ativo; HRG, P, M e
b) Identificação de focos de Vegetation
incêndio; Terra/Modis e Aster
Infraverme- 3,0 mm – 14 c) Mapeamento de cicatrizes de WorldView/PAN e
lho termal mm áreas queimadas; MS
d) Preparação e resposta a Aqua/Modis
desastres; NoaA/AVHRR
e) Detecção de erupção vulcânica. Terra/Modis e Aster
216
TÓPICO 3 — PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO SENSORIAMENTO REMOTO
217
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
DICAS
218
TÓPICO 3 — PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO SENSORIAMENTO REMOTO
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
220
TÓPICO 3 — PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO SENSORIAMENTO REMOTO
Resultados
221
UNIDADE 3 — SENSORIAMENTO REMOTO PARA OBSERVAÇÃO DA TERRA: INTERPRETAÇÕES E DIFERENTES APLICAÇÕES
Assim, com frequência são utilizadas imagens dos satélites CBERS, LAND-
SAT e MODIS, com a finalidade de definir data e extensão aproximada do dano
ambiental, configurando, na maioria das vezes, prova segura e científica do fato.
Conclusão
222
A produção de Mapas Indicativos, com a individualização dos polígonos
de desmatamento, possibilita uma maior precisão, temporal e espacial, das ações
de campo, bem como uma estimativa de área do desflorestamento a ser autuado.
FONTE: MESQUISA JÚNIOR, H. N.; SILVA, M. C.; WATANABE, N. Y.; ESTEVES, R. L. Aplicações de
sensoriamento remoto para o monitoramento do desmatamento da Amazônia. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO – SBSR, 13., 2007, Florianópolis. Anais [...]. São José
dos Campos: INPE, 2007. p. 6835-6842. Disponível em: http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/
sbsr@80/2006/11.15.23.56.56/doc/6835-6842.pdf. Acesso em: 26 set. 2020.
223
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
224
AUTOATIVIDADE
225
REFERÊNCIAS
ASPRS – American Society for Photogrammetry and Remote Sensing. Manual of
photographic interpretation. Bethesda: ASPRS, 1960.
BLASCHKE, T. Object based image analysis for remote sensing. ISPRS Journal
of Photogrammetry and Remote Sensing, [S. l.], v. 65, p. 2-16, 2010.
226
BRAZ, A. M. et al. Áreas verdes e temperatura da superfície na cidade de Três
Lagoas/MS. Revista Formação, Presidente Prudente, v. 25, n. 45, p. 93-122, maio/
ago., 2018.
FAYYAD, U.; SHAPIRO, G. P.; SMYTH, P. The KDD process for extracting useful
knowledge from volumes of data. Communications of the ACM, [S. l.], v. 39, n.
11, p. 27-34, nov., 1996.
227
FLORENZANO, T. G. Geotecnologias na Geografia aplicada. Difusão e acesso.
Revista do Departamento de Geografia (USP), São Paulo, v. 17, p. 24-29, 2005.
228
ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: EDUFU, 2007.
229
SOUZA, R. B. Introdução à oceanografia por satélites. In: SOUZA, R. B.
Oceanografia por satélites. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
230