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UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco

Laboratório de Topografia da UNICAP - LABTOP

Material de Apoio para a disciplina de Topografia II


I
do Curso de Engenharia Civil da UNICAP

Apostila de Exercícios
Topografia 2

Autores:
Prof. Fernando José de Lima Botelho
Prof. Eduardo Oliveira Barros
Prof. Glauber Carvalho Costa
Prof. Diogo Coelho Maia

Recife, 2016
Revisão 1
UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco
Laboratório de Topografia da UNICAP - LABTOP

Sumário

1. Delimitação Bacias Hidrográficas

2. Interpolação na Malha Triangular e Quadriculada

3. Cálculo de Volumes de Barragem

4. Aerofotogrametria

5. Sensoriamento Remoro

6. Noções de Greide, Perfil Longitudinal, Seções


Transversais e Cubação
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Topografia 2 - Delimitação de Bacias Hidrográficas

UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco


Laboratório de Topografia da UNICAP - LABTOP
Topografia 2 - Delimitação de Bacias Hidrográficas

Exercícios Delimitação de
Bacias Hidrográficas

Autores:
Prof. Fernando José de Lima Botelho
Prof. Eduardo Oliveira Barros
Prof. Glauber Carvalho Costa
Prof. Diogo Coelho Maia

Recife, 2016
Delimitação de Bacias Hidrográficas
Revisão 1 Página 1
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Topografia 2 - Delimitação de Bacias Hidrográficas

Exercício 1

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Topografia 2 - Delimitação de Bacias Hidrográficas

Gabarito Exercício 1

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=R36101vzits
Nome: LABTOPOPE - Aula 2 - Interpretação de Curvas de Nivel

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Exercício 2

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Gabarito Exercício 2

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Exercício 3

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Gabarito Exercício 3

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Exercício 4

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Gabarito Exercício 4

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Exercício 5

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Gabarito Exercício 5

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Exercício 6

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Gabarito Exercício 6

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Exercício 7

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Gabarito Exercício 7

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Exercício 8

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Gabarito Exercício 8

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Exercício 9

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Gabarito Exercício 9

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Exercício 10

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Gabarito Exercício 10

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Exercício 11

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Gabarito Exercício 11

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Exercício 12

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Gabarito Exercício 12

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Exercício 13

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Gabarito Exercício 13

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Topografia 1 - Interpolação com Malha Triangular e Quadriculação

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Topografia 2 - Interpolação com Malha Triangular e Quadriculação

Exercícios de Interpolação
com Malha Triangular e
quadriculação

Autores:
Prof. Fernando José de Lima Botelho
Prof. Eduardo Oliveira Barros
Prof. Glauber Carvalho Costa
Prof. Diogo Coelho Maia

Recife, 2016
Interpolação com Malha Triangular e Quadriculação
Revisão 1 Página 1
3.0 – TRAÇAR AS CURVAS DE NÍVEL DA QUADRICULAÇÃO ABAIXO:

100,4 99,3 98,7 97,2 98,4 100,1 101,4


F

99,3 98,5 97,3 96,1 97,4 98,7 100,2


E

98,2 97,5 96,5 95,2 96,3 97,5 98,4


D

97,1 96,6 95,2 94,4 95,2 96,4 97,1


C

95,1 94,5 93,9 92,1 94,3 95,1 96,1


B

94,5 93,1 92,1 94,3 95,3 96,3 97,2


1 2 3 4 5 6 7
A

Observações: ESCALA HORIZONTAL - 1:1000


MALHA DE 30,0m x 30,0m
AS EQUIDISTÂNCIAS DAS CURVAS DE NÍVEL DE 1,0m x 1,0m.
Gabarito

Malha Triangular e Quadriculação


Exercício 1

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 1
Exercício 2

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 2
Gabarito Exercício 1 e 2

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 3
Exercício 3

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 4
Exercício 4

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 5
Exercício 5

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 6
Gabarito Exercício 3, 4 e 5

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 7
Exercício 6

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 8
Exercício 7

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 9
Exercício 8

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 10
Gabarito Exercício 6, 7 e 8

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 11
Exercício 9

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 12
Exercício 10

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 13
Exercício 11

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 14
Gabarito Exercício 9, 10 e 11

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 15
Exercício 12

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 16
Exercício 13

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 17
Exercício 14

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 18
Gabarito Exercício 12, 13 e 14

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 19
Exercício 15

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 20
Gabarito Exercício 15

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 21
Exercício 16

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 22
Gabarito Exercício 16

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 23
Exercício 17

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 24
Gabarito Exercício 17

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 25
Exercício 18

57,1 55,2 54,2

60,1 58,9 57,6

62,2 61,4 60,8

63,6 62,9 61,9

OBS: ESCALA DA QUADRICULAÇÃO = 1:1000


TRAÇAR AS CURVAS DE NÍVEL NA EQUIDISTANCIA DE 1(HUM)
METRO.

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 26
Gabarito Exercício 18

quadriculacao_TIPO2.dgn 04/09/2014 15:50:24

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 27
Exercício 19

37,1 35,2 34,1

40,1 38,9 37,6

42,2 41,4 40,8

43,6 42,9 41,9

OBS: ESCALA DA QUADRICULAÇÃO = 1:1000


TRAÇAR AS CURVAS DE NÍVEL NA EQUIDISTANCIA DE 1(HUM)
METRO.

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 28
Gabarito Exercício 19

quadriculacao_TIPO3.dgn 04/09/2014 15:50:54

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 29
Exercício 20

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 30
Gabarito Exercício 20

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 31
Exercício 21

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 32
Gabarito Exercício 21

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 33
Exercício 21

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 34
Gabarito Exercício 21

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 35
Exercício 22

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 36
Exercício 23

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 37
Exercício 24

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 38
Gabarito Exercício 22, 23 24

Interpolação_Malha_Triangular_Quadriculacao Página 39
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Topografia 2 - Cálculo de Volume de Barragem

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Topografia 2 - Cálculo de Volume de Barragem

Exercícios Cálculo de Volume


de Barragem

Autores:
Prof. Fernando José de Lima Botelho
Prof. Eduardo Oliveira Barros
Prof. Glauber Carvalho Costa
Prof. Diogo Coelho Maia

Recife, 2016
Cálculo de Volume de Barragem
Revisão 1 Página 1
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Topografia 2 - Cálculo de Volume de Barragem

Exercício 1

Considerando uma barragem no município de Belo Jardim/PE, situada a 20 quilômetros da nascente do Rio Ipojuca/PE. O
lago formado pela barragem tem capacidade para fornecer parte do abastecimento da zona urbana da referida cidade. A
delimitação da sua bacia hidrográfica foi feita na carta do IBGE com escala de 1:50.000. O levantamento planialtimétrico da
bacia hidráulica foi feito na planta com escala de 1:2.000 (planta anexa), onde consta o local da barragem escolhida. Foi
estabelecido que a cota de coroamento da barragem é de 30 m. No escritório fazendo uso do AutoCAD, foram obtidos os
valores das áreas contidas nas curvas de nível, indicadas na tabela abaixo, exceto de umas das curvas de nível, que deverá
ser obtida utilizando o desenho anexo, onde consta a indicação da posição da barragem:
COTA (m) ÁREA REAL (m²) ÁREA GRÁFICA (cm²)
20 637,78
22 5,46
24 14,30
26 10.690,11
28
30 19.925,34

a) Determine a área real (m² e hectares) da bacia hidrográfica, sabendo que a delimitação da bacia hidrográfica na carta do
IBGE foi medida e obteve-se uma área gráfica de 34 cm².

b) Determine o volume total d’ água armazenado nesta barragem (em m³ e litros).

c) Determine o volume total que verteu ("sangrou") dessa barragem (em m³ e litros), após 3 anos de chuvas intensas,
depois do enchimento completo da barragem, sabendo que a taxa média que verte do sangradouro da barragem é de
2,0m/ano, e considerando que a mesma não teve qualquer consumo ao longo dos 3 anos e não houve perdas por
evaporação.

Exercício 2

Considerando uma barragem no município de Belo Jardim/PE, situada a 20 quilômetros da nascente do Rio Ipojuca/PE. O
lago formado pela barragem tem capacidade para fornecer parte do abastecimento da zona urbana da referida cidade. A
delimitação da sua bacia hidrográfica foi feita na carta do IBGE com escala de 1:50.000. O levantamento planialtimétrico da
bacia hidráulica foi feito na planta com escala de 1:2.000 (planta anexa), onde consta o local da barragem escolhida. Foi
estabelecido que a cota de coroamento da barragem é de 30 m. No escritório fazendo uso do AutoCAD, foram obtidos os
valores das áreas contidas nas curvas de nível, indicadas na tabela abaixo, exceto de umas das curvas de nível, que deverá
ser obtida utilizando o desenho anexo, onde consta a indicação da posição da barragem:
COTA (m) ÁREA REAL (m²) ÁREA GRÁFICA (mm²)
8 14,77
10 433,31
12 3.800,11
14 1.666,11
16
18 13.261,54

a) Determine a área real (m² e hectares) da bacia hidrográfica, sabendo que a delimitação da bacia hidrográfica na carta do
IBGE foi medida e obteve-se uma área gráfica de 122 cm²;

b) Determine o volume total d’ água armazenado nesta barragem (em m³ e litros).

c) Determine o volume d'água remanescente que sobrou da barragem (em m³ e litros), após consumo d'água por parte dos
moradores de uma cidade de 1.200 habitantes, depois do enchimento total barragem, consumo este ocorrido durante o
período de 1 ano, e considerando que não houve chuvas na região ao longo desse ano. Sabe-se também que consumo
médio per capita é de 100 litros/dia.

Cálculo de Volume de Barragem Página 2


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Topografia 2 - Cálculo de Volume de Barragem

Exercício 3

Considerando uma barragem que abastece um povoado próximo da cidade de Santa Cruz do Capibaribe. O lago formado
pela barragem tem capacidade para fornecer parte do abastecimento do povoado. A delimitação da sua bacia hidrográfica
foi feita na carta do IBGE com escala de 1:100.000. O levantamento planialtimétrico da bacia hidráulica foi feito na planta
anexa, onde consta o local da barragem escolhida. No escritório fazendo uso do AutoCAD, foram obtidos os valores das
áreas contidas nas curvas de nível indicadas na tabela abaixo, exceto de umas das curvas de nível, que deverá ser obtida
utilizando o desenho anexo, onde consta a indicação da posição da barragem:

2 2
Cotas (m) Área Real (ha) Área Real (m ) Área Gráfica (cm )
595 0,062300 623,00 0,2492
600 1,343575 5,3743
605 3,363375 33.633,75 13,4535
610
615 10,747200 42,9888

a) Determine o volume total d’ água armazenado nesta barragem (em m³ e litros).

b) Determine a área real (m² e hectares) da bacia hidrográfica, sabendo que a delimitação da bacia hidrográfica na carta do
IBGE foi medida e obteve-se uma área gráfica de 2,4 cm².

c) Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC), a referida barragem devido ao período de estiagem entrou
em seu volume morto, que segundo informações da COMPESA equivale a 30% do volume total da barragem. Determine o
tempo total que poderíamos abastecer este povoado de 3450 habitantes e consumo per capita de 80 litros/dia seria no
máximo de um semestre.

Exercício 4

Considerando uma barragem que abastece um povoado próximo da cidade de Santa Cruz do Capibaribe. O lago formado
pela barragem tem capacidade para fornecer parte do abastecimento do povoado. A delimitação da sua bacia hidrográfica
foi feita na carta do IBGE com escala de 1:250.000. O levantamento planialtimétrico da bacia hidráulica foi feito na planta
anexa, onde consta o local da barragem escolhida. No escritório fazendo uso do AutoCAD, foram obtidos os valores das
áreas contidas nas curvas de nível indicadas na tabela abaixo, exceto de umas das curvas de nível, que deverá ser obtida
utilizando o desenho anexo, onde consta a indicação da posição da barragem:

2 2
Cotas (m) Área Real (ha) Área Real (m ) Área Gráfica (mm )
600 3.752,75
605 1,129100
610 903,56
615 43.140,50
620

a) Determine o volume total d’ água armazenado nesta barragem (em m³ e litros).

b) Determine a área real (m² e hectares) da bacia hidrográfica, sabendo que a delimitação da bacia hidrográfica na carta do
IBGE foi medida e obteve-se uma área gráfica de 1,6 cm².

c) Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC), a referida barragem devido ao período de estiagem entrou
em seu volume morto, que segundo informações da COMPESA equivale a 25% do volume total da barragem. Determine o
tempo total que poderíamos abastecer esta cidade de 5245 habitantes e consumo per capita de 154 litros/dia.

Cálculo de Volume de Barragem Página 3


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Topografia 2 - Cálculo de Volume de Barragem

Gabaritos
Exercício 1

a) Scarta = 34 cm²

ܵோ௘௔௟ = ܵ஼௔௥௧௔ . ‫ܯ‬ଶ => ܵோ௘௔௟ = 34ܿ݉² . (500)ଶ => ܵோ௘௔௟ = 8.500.000݉²

b)
COTA (m) ÁREA REAL (m²) ÁREA GRÁFICA (cm²)
20 637,78 1,59
22 2.184,23 5,46
24 5.718,54 14,30
26 10.690,11 26,73
28 14.991,84 37,48
30 19.925,34 49,81
Volume (m³) 87.732,54

c) Volume Água Evaporada = 77.007,77m³ ; Volume Água Remanescente = 10,724,77m³

Exercício 2

a) Scarta = 122 cm²

ܵோ௘௔௟ = ܵ஼௔௥௧௔ . ‫ܯ‬ଶ => ܵோ௘௔௟ = 34ܿ݉² . (500)ଶ => ܵோ௘௔௟ = 30.500.000݉²

b)
COTA (m) ÁREA REAL (m²) ÁREA GRÁFICA (mm²)
8 59,08 14,77
10 1.733,24 433,31
12 3.800,11 950,03
14 6.664,43 1.666,11
16 10.088,97 2.522,24
18 13.261,54 3.315,38
Volume (m³) 57.894,13

c)
100litro
(1.200hab x dia x365dias)
Volume Água Remanescente = (57.894,13 mଷ ) − hab mଷ
1000

Volume Água Remanescente = 14.094,13 mଷ

Cálculo de Volume de Barragem Página 4


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Topografia 2 - Cálculo de Volume de Barragem

Exercício 3

a)
Escala = 1/5000 M = 50
2 2 2
Cotas (m) Área Real (ha) Área Real (m ) Área Gráfica (cm ) Área Gráfica (mm )
595 0,062300 623,00 0,2492 24,92
600 1,343575 13.435,75 5,3743 537,43
605 3,363375 33.633,75 13,4535 1345,35
610 6,593450 65.934,50 26,3738 2637,38
615 10,747200 107.472,00 42,9888 4298,88
20 Volume (m³) 835.257,500
Altura Barragem Volume (litros) 835.257.500,00

b) Scarta = 2,4 cm²

ܵோ௘௔௟ = ܵ஼௔௥௧௔ . ‫ܯ‬ଶ => ܵோ௘௔௟ = 2,4ܿ݉² . (100)ଶ => ܵோ௘௔௟ = 24.000,0݉²

c)
(835.257.500,00 litros x 30%)
Número de Dias = dias => Número de Dias = 907 dias
80 litro
(3450 hab x dia )
hab

Exercício 4

a)
Escala = 1/5000 5 M= 50
2 2 2
Cotas (m) Área Real (ha) Área Real (m ) Área Gráfica (cm ) Área Gráfica (mm )
600 0,375275 3.752,75 1,5011 150,11
605 1,129100 11.291,00 4,5164 451,64
610 2,258900 22.589,00 9,0356 903,56
615 4,314050 43.140,50 17,2562 1725,62
620 7,574150 75.741,50 30,2966 3029,66
20 Volume (m³) 583838,125
Altura Barragem Volume (litros) 583.838.125,00

b) Scarta = 1,6 cm²

ܵோ௘௔௟ = ܵ஼௔௥௧௔ . ‫ܯ‬ଶ => ܵோ௘௔௟ = 1,6ܿ݉² . (250)ଶ => ܵோ௘௔௟ = 100.000,0݉²

c)
(583.838.125,00 litros x 25%)
Número de Dias = dias => Número de Dias = 180 dias
154 litro
(5245 hab x dia )
hab

Cálculo de Volume de Barragem Página 5


Exercício 1

Página 6
Exercício 2

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Topografia 2 - Aerofotogrametria

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Topografia 2 - Aerofotogrametria

Exercícios Aerofotogrametria

Autores:
Prof. Fernando José de Lima Botelho
Prof. Eduardo Oliveira Barros
Prof. Glauber Carvalho Costa
Prof. Diogo Coelho Maia

Recife, 2016
Aerofotogrametria
Revisão 1 Página 1
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Topografia 2 - Aerofotogrametria

Fotogrametria
1.1 Definição

A palavra FOTOGRAMETRIA, deriva de três palavras de origem grega, tem o seguinte significado: Luz,
descrição e medidas. Ela pode ser definida como a ciência e a arte de se obterem medidas dignas de confiança por
meio de fotografias .
Uso mais comum da Fotogrametria é na preparação de mapas plani-altimétricos a partir de fotos aéreas.
A Fotogrametria tem sido usada nos estudos e nas explorações do espaço. Vestígios de furacões e outros
distúrbios da natureza que se movem através da Terra podem ser observados e estudados através da
Fotogrametria.
Quando alguém examina uma fotografia aérea, acha muito razoável que as posições dos objetos nela
observados sejam facilmente determinados. Além disso é possível determinar-se a altura de prédios, montanhas,
árvores, etc.. As elevações ( vistas em 3ª dimensão) são usualmente representadas em mapas por meio de curvas
de nível (linha que na superfície da Terra possui uma elevação constante a partir de um plano de referência).
As fotografias são colocadas em projetores cujas posições e altitudes podem ser ajustadas de maneira a
restabelecer a posição e altitude da câmara aérea no momento em que a fotografia foi tomada.
As posições e elevações determinadas pela Fotogrametria são de razoável precisão. É perfeitamente
possível locar um ponto com um erro menor do que 1,00 metro a partir de fotografias tomadas a uma altitude
acima de 2000 metros.
Muito associada à Fotogrametria está a Fotointerpretação. Esta envolve a determinação da natureza e
descrição dos objetos que aparecem na fotografia.

1.2 Pioneiros da Fotogrametria

Desde as mais primitivas civilizações, o homem procurou obsaervar a Terra e mapeá-la. Um grande
desenvolvimento neste setor de observações e mapeamentos aconteceu durante a Primeira Grande Guerra quando
o homem necessitou de maiores e melhores informações para fins militares. Com esse desenvolvimento, o
trabalho do topógrafo na Terra foi diminuindo e os custos decresceram.
O grande avanço ou desenvolvimento no século 20 em cartas e mapas foi, sem dúvida nenhuma, devido ao
uso de fotografias aéreas. Mas, a aplicação da fotografia começou há mais de um século, quando os cientistas
franceses NIEPCE e DAGUERRE deram as primeiras notícias sobre o assunto publicamente. O primeiro trabalho
prático de fotografia aérea, isto é, o uso de uma máquina fotográfica para problemas de observação começou com
Aimé LAUSSEDAT no ano de 1850, enquanto trabalhava como oficial engenheiro do exército francês.
LAUSSEDAT, que é considerado como o “Pai da Fotogrametria”.
Foram desenvolvidos vários estudos desde essa época, mas grandes desenvolvimentos surgiram na 2ª
Guerra Mundial.
1.3 Aplicações da Fotogrametria além do Mapeamento

Porque a maioria das aplicações dos métodos fotogramétricos tem ocorrido na arte do mapeamento, pensa-
se geralmente que a Fotogrametria é a ciência das medidas para os inventários da superfície da Terra. Entretanto,
a Fotogrametria pode ser usada em diferentes campos.
Em Geologia, as aplicações da Fotogrametria são numerosas e muito bem documentadas. A revista
“Photogrammetric Engineering”, no número de dezembro de 1947, dedicou um capítulo inteiro sobre as
aplicações da Fotogrametria em Geologia.

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Em Agricultura as fotografiasas aéreas oferecem uma enorme quantidade de dados sobre a Terra. Pode-sePode
medir o tamanho de uma propriedade agrícola, estudar o uso atual da terra, determinar o tipo e a qualidade dos
solos, planejar o controle de erosão, programar reflorestamentos, planejar
planejar o uso da terra, etc...
No Planejamento de Cidades e Desenvolvimento Urbano, todos os estudos são feitos através de fotos
aéreas. Estudam-se se os melhoramentos para o tráfego, aumentos de áreas de estacionamento, aumento de
utilidades públicas, tais como parques, etc...
Na Medicina e Cirurgia fotografias de Raios X são utilizadas para diagnosticar e tratar algumas condições
médicas. A localização e medidas das fraturas, crescimento de corpos estranhos ao corpo humano são
frequentemente acompanhados atravéss da Fotogrametria.
No campo da Odontologia, as cavidades e anormalidades com os dentes tem sido estudadas principalmente
através da fotogrametria.
Na arquitetura e escultura, os processos estereoscópicos e fotográficos são usados para delinear e duplicar a
arte da gravura, modelos e esculturas.
No campo da astronomia e tecnologia do espaço, a fotogrametria é largamente aplicada e tem uma função
bastante importante. Em muitos outros interessantes campos, as técnicas fotogramétricas podem ser aplicadas.

1.4 Progresso Educacional na Fotogrametria

A Fotogrametria começou a ser lecionada nos Estados Unidos em 1929. No Brasil, várias universidades já
introduziram no seu currículo a disciplina Fotogrametria. Órgãos governamentais e instituições particulares foram
f
criados, para desenvolver projetos de todo tipo, usando as sofisticadas técnicas da Fotogrametria e dos Sensores
Remotos. Um exemplo: O Projeto RADAM-BRASIL
RADAM BRASIL ( antigo Projeto Radam) desenvolvido pela LASA, a qual
foi contratada pelo Ministério de Minas e Energia. Outro órgão federal que vem desenvolvendo pesquisas de alto
nível em Sensores Remotos é o INPE, o qual desenvolve curso de pós-graduação.
pós

1.5 Maiores Problemas da Fotogrametria

As dificuldades que os fotogrametristas encontram para obterem medidas precisas e cópias seguras, de
mapas em outras datas diferentes daquela em que as fotos foram feitas e obtidas são: a) As condições para obter e
preservar os negativos são raramente ideais;
b) A transferência de informações contidas
contidas nos negativos originais para os mapas compilados raramente
pode ser feita com completa exatidão;
c) A superfície da Terra não é plana, horizontal e lisa.

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1.6 Categorias da Fotogrametria

A fotogrametria é freqüentemente dividida em categorias de acordo com o tipo de fotografias usadas ou a


maneira como são utilizadas. Assim, temos duas categorias;
a) Fotogrametria terrestre – neste caso as fotografias são tiradas da Terra, com o eixo ótico da câmara
da horizontal. São também
ém chamadas fotografias horizontais.
b) Fotogrametria aérea – existe em geral dois tipos de fotografias aéreas: fotografias verticais e
fotografias oblíquas. As fotografias oblíquas estão divididas em: oblíqua alta e oblíqua baixa.
Existem outras classificações: de acordo com a localização, com o sistema, com a unidade, com a distância
focal, com escala e com o tipo de filme.

2 - Plano de Vôo Aerofotogramétrico – Câmaras e Fotografias

2.1 – Câmaras Aéreas

Os dois tipos de câmaras, aérea e terrestre, possuem a mesma função, ou seja, a obtenção de fotografias,
porém com exigências diferentes. Apresentamos logo a seguir as mais importantes diferenças quanto as
exigências.
A câmara terrestre
errestre permanece estacionada durante o momento da exposição. Assim podem ser usados
neste caso, filmes de baixa velocidade e emulsão de granulação fina. A câmara aérea encontra-se
encontra em movimento
durante o momento da exposição. Portanto a exposição deve ser ser mais curta possível. Tal câmara necessita de
lentes rápidas, alta velocidade, obturador digno de confiança e um filme com emulsão para alta velocidade.

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2.2 Características das Câmaras Aéreas

As câmaras aéreas com lentes simples têm em comum os seguintes principais componentes:
a) Lentes
b) Cone das Lentes
c) Obturador
d) Corpo da Câmara
e) Mecanismo de Operação
f) Magazine

As lentes das câmaras aéreas precisam ter discriminados seus padrões de acuicidade características
car de
distorsão e distância focal. As distâncias focais mais comumente encontradas nas câmaras aéreas são: 88, 100,
131, 153, 210 e 305 mm.

2.3 Requerimentos de Precisão para as Câmaras Aéreas

Todas as máquinas fotográficas aéreas usadas com o propósito de mapeamento possuem as marcas
fiduciais, também chamadas marcas de colimação, as quais são registradas no negativo, em cada exposição, no
meio dos quatro lados da fotografia. Essas marcas podem ser de vários tipos, as quais são projetadas em direção
ao centro da fotografia. A intersecção das duas linhas que unem as marcas fiduciais opostas estabelecem o centro
geométrico (centro ótico) e também o eixo geométrico da fotografia. O eixo X da fotografia é usualmente a linha
de vôo
ôo e o eixo Y é perpendicular à linha de4 vôo.
É desejável que o ponto principal da fotografia coincida com o centro geométrico da máquina fotográfica.
Portanto, para que uma máquina fotográfica seja aprovada para a produção de fotografias requeridas para fins de
mapeamento, deve ser testada e calibrada por órgãos especiais como o Bureau of Standard nos Estados Unidos e o
National Research Council no Canadá. Depois de testada e calibrada, a organização entrega ao interessado o
certificado de precisão da máquina
uina fotográfica.

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2.5 – Fotografias Aéreas

2.5.1 Natureza das Fotografias Aéreas


As fotografias aéreas, tais como são, não podem ser consideradas como mapas, mas por métodos
fotogramétricos, usando-se
se a geometria sólida e plana , pode-se
pode fazer mapas planimétricos e topográficos a partir
de fotografias.

2.5.2 Tirando Fotografias Aéreas


Para se tirarem fotografias aéreas, é necessária uma combinação muito bem integrada: do conveniente
avião, da precisão da máquina fotográfica e seus acessórios e umas grande habilidade pessoal dos operadores.

2.5.3 Distorção

É a reprodução deformada do objeto fotografado. Assim se uma fotografia reproduz por duas vezes a
imagem de um mesmo objeto, este se apresenta mais deformado e menor quanto mais distanciado está do centro
da fotografia. A variação na altitude do vôo acarreta distorção; quando uma estação está acima ou abaixo da
outra, há variação da escala e distorção. A distorção afeta a posição dos detalhes da imagem, mas não a qualidade
quali
da imagem.

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2.6 – Plano de Vôo Aerofotogramétrico

2.6.1 Elementos Básicos para um Plano de Vôo

Os Elementos básicos para um plano de vôo são: altura de vôo acima do plano de referência; distância entre
sucessivas exposições; distância entre linhas
linha de vôo.

Para uma dada altura de vôo, um largo ângulo de cobertura ou uma pequena distância focal permitiria
aumentar a distância entre exposições.
Aumentando-se se a distância focal e a altura de vôo consegue-se
consegue se um decréscimo considerável na variação da
escala.
Duplicando-se
se o tamanho da distância focal, f, deve-se
deve se quadruplicar o número de fotos requeridas para
cobrir uma data área.
A altura de vôo, para o recobrimento fotográfico de uma área, não deve ser inferior a 300 metros de altura.
Isso
sso porque abaixo dessa altitude as perturbações atmosféricas são bem maiores. Quanto maior a altitude,
menores serão as perturbações atmosféricas.
Quando se têm fotografias ampliadas ou reduzidas, portanto, escala diferente da foto original, deve-se
deve levar
em consideração a distância focal dessas fotografias (F). Essa distância focal pode ser obtida pela fórmula:
F = n.f
Onde: F = distância focal da fotografia ampliada ou reduzida,
f = distância focal da câmara aérea,
n = coeficiente de aumento ou redução
A escala também sofre variação devido às diferenças no relevo do terreno

Exemplo: Um aclive constante da superfície quando são tomadas fotografias a baixa altitude.

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2.6.2 Missão de Vôo

Quando uma área está para ser fotografada, deve ser feito um estudo de todos os mapas e fotografias
disponíveis que poderão ajudar no planejamento do vôo.
As informações necessárias para um plano de vôo consistem em:
a) Área a ser fotografada;
b) Distância focal das lentes;
c) Escala desejada para as fotografias;
d) Recobrimento longitudinal e lateral;
e) Velocidade do avião;
f) Mapa de vôo.

Essas informações possibilitam o cálculo da:


a) Altitude do avião acima do nível do mar;
b) Área a ser coberta por cada fotografia;
c) Intervalo de tempo entre exposições;
d) Número de linhas de vôo;
e) Número de fotografias.

2.6.3 Custo de um Plano de Vôo

No custo de um plano de vôo ou de um projeto leva-se em conta os seguintes elementos:


1) Custo do avião / piloto;
2) Custo da máquina / fotógrafo;
3) Viagem de ida e volta até a área;
4) Custo de negativos e positivos;
5) Custo de cópias.

3 – Estereoscopia

3.1 Generalidades

A Estereoscopia está intimamente ligada ao campo da Fotogrametria, bem como ao da Fotointerpretação.


Estereoscopia é a ciência e a arte que permite a visão estereoscópica ( terceira dimensão) e o estudo dos métodos
que tornam possíveis esses efeitos. A sua aplicação em Fotogrametria está no uso das fotografias em instrumentos
óticos, com o propósito de observação e obtenção de medidas dignas de confiança.
A visão estereoscópica permite a percepção de profundidade no intervalo correspondente à distância
interpupilar do observador (± 7 cm). A profundidade é dada pela diferença de ângulos com que as imagens são
recebidas.

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As fotografias aéreas são tomadas de tal maneira que um mesmo objeto aparece em duas fotografias
sucessivas, tiradas de ângulos diferentes. Uma vez feita a fusão das duas imagens, obtém-se
obtém a percepção
estereoscópica (3ª dimensão).
Cada posição do avião ao bater a foto corresponderá a cada um dos olhos e permitirá a visão
estereoscópica.
O jogo de duas fotografias, com essas características, é chamado estereopar. Normalmente, nas fotografias
aéreas, o recobrimento horizontal
ntal (linha de vôo) é de 60% e o lateral (entre faixas de vôo) é de 30%.

3.2 Métodos de Percepção Estereoscópica

i)Visualização Anaglífica

Utiliza um par estereoscópico em cores complementares (verde e vermelho), obtendo-se


obtendo a 3ª dimensão com
a utilização de óculos com filtros nas ditas cores complementares. Este tipo é empregado nos instrumentos
Multiplex, Balplex e Kelsh Ploter.

ii)Visualização Polaróide

É usualmente obtida através de Vectógrafo. Obtem-se


Obtem se a 3ª dimensão por meio da luz polarizada. Sendo
uma fotografia iluminada e projetada numa tela polarizada, tendo o eixo de polarização vertica e a outra
fotografia o eixo de polarização na horizontal. A imagem resultante é transformada numa simples impressão
tridimensional.

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iii) Imagem Estereoscópica (Estereograma)

Um estereograma pode ser definido como um par estereoscópico de fotografias ou desenhos corretamente
montado e orientado para uma observação estereoscópica. O conjunto pode ser fotografado novamente em branco
e preto ou colorido e reproduzido. Quando se faz a reprodução, deve-se
se tomar o cuidado com a orientação e o
espaçamento das fotografias.

3.3 Tipos de Estereoscópios

Os instrumentos usados no estudo de fotografias aéreas em 3ª dimensão estão agrupados em dois grupos
gerais:
a) Estereoscópio de lente ou de bolso.

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b) Estereoscópio de espelho ou de reflexão.

4 – Geometria Básica para Fotografias Aéreas

4.1 Generalidades
Geralmente, presume-se
se que as fotografias aéreas possuam alguns graus de inclinação (tilt) e “swing”.
Inclinação (tilt)
tilt) é o ângulo formado entre o eixo da máquina fotográfica e a linha vertical e “swing” é a
direção do “tilt” com respeito ao eixo geométrico da fotografia.
Nas fotografias obtidas com equipamento moderno e executado por uma tripulação bem treinada, o
deslocamento
slocamento da imagem ou erros devido à inclinação é relativamente pequeno e dentro dos limites de trabalho a
que se propõe a fotografia aérea.

4.2 Geometria da Fotografia

A Figura abaixo apresenta um esquema com a geometria de uma fotografia aérea perfeitamente
perfei na vertical.

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4.3 Escalas das Fotografias e dos Mapas

(Coordenadas Terrestres e Fotográficas, Deslocamentos das Imagens e suas Medidas)


A escala do mapa ou da fotografia é usualmente definida como a relação entre o comprimento de uma linha
ou a distância no mapa ou fotografia e a correspondente distância medida na Terra. É representada em termos de
fração. Se a escala de um mapa ou fotografia é 1:5000, significa que 01 cm no mapa ou fotografia corresponde a
5000 cm na Terra ( 1cm = 50 m).
Pela geometria básica, a relação entre as coordenadas fotográficas e as terrestres elimina todo o problema
levantado pela variação da escala devido às diferenças de elevações dos diferentes pontos da Terra.

4.4 Paralaxe e suas Medidas

Paralaxe é o deslocamento aparente da posição de um objeto causada pela mudança do ponto de


observação, tendo como referência uma linha ou um ponto, tais como os eixos geométricos que ligam as marcas
fiduciais opostas. A paralaxe é medida ao longo do eixo X nas fotografias de recobrimento , quando são
fotografias verticais, caso contrário, vai existir paralaxe tanto no eixo X (linha de vôo), como no eixo Y
(perpendicular à linha de vôo).
A fórmula para a paralaxe no eixo X é: p = x – x1, onde:
p = paralaxe absoluta;
x = medida na fotografia à esquerda;
x1 = medida na fotografia à direita.

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4.5 Barra de Paralaxe

É o instrumento que mede a paralaxe absoluta, sendo constituída essencialmente por um micrômetro em
forma de barra que pode às vezes ser solidário ao estereoscópio.
A barra de paralaxe pode ser usada com o estereoscópio de bolso e com o de espelho. Na barra são fixadas
duas placas pequenas de vidro, contendo cada uma no centro um ponto chamado
chamado “ponto flutuante ou marca de
medição”. Uma das placas é solidária com a barra, enquanto a outra pode mover-se mover na direção do eixo
longitudinal (eixo X ou linha de vôo), quando se gira um parafuso denominado micrômetro; pode-se,pode dessa
maneira, variar a distância
istância entre as placas de medição. O curso do parafuso é normalmente de 35mm. O eixo guia
traz as divisões em milímetros enquanto o parafuso micrométrico possui divisões com intervalo de 0,05 mm,
permitindo fazer estimativa até da ordem de um centésimo de de milímetro. Cada giro completo do parafuso
corresponde a um intervalo de curso de 1mm.

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Como usar a Barra de Paralaxe:

1 – Orientar as fotografias na linha de vôo;


2 – Visualizar a superfície terrestre. Girar o estereoscópio para ver se os pontos se separam na direção y;
3 – Começar separadamente com os pontos para a direita;
4 – Fazer coincidir os dois pontos movendo-se o ponto flutuante da direita para a esquerda;
5 – Assim que houver a coincidência, parar o movimento do ponto da direita;
6 – Fazer a leitura para os pontos, mais altos e mais baixo, deslocando-se o ponto flutuante, sempre da
esquerda para a direita;
7 – Usar sempre o mesmo instrumento durante os trabalhos de um projeto;
8 – O ponto a ser observado deve ser bem nítido, livre de qualquer obstáculo.
9 – Fazer três leituras para cada ponto; levar o ponto da direita para a esquerda, retornando em seguida para
a nova leitura. A diferença máxima entre as leituras deve ser 0,03 mm.
Como a finalidade da barra de paralaxe não é medir distância, mas a diferença de distância, os números que
aparecem na escala de leitura não correspondem necessariamente à distância entre as duas marcas de medição; a
escala é, além disso, invertida em muitas barras; assim ao diminuir a distância entre as marcas, aumenta-se o
valor lido. É este o caso, por exemplo, do estero-micrômetro da Zeiss, cuja escala invertida é graduada de 0 a 35.

4.7 – Determinação de Alturas

A determinação de alturas baseada em fotografias aéreas pode ser feita de três maneiras:

i - Determinação da Altura devido ao Deslocamento dos Objetos

O deslocamento exagerado de objetos altos, situados nos bordos de fotografias aéreas verticais, muitas
vezes permite a medida exata da altura dos objetos através de uma única fotografia.

ii - Uso da Barra de Paralaxe


A paralaxe diferencial é usualmente medida estereoscopicamente, através da barra de paralaxe, usando-se o
princípio do ponto flutuante. Entretanto a paralaxe diferencial pode ser calculada pela medida direta com régua,
quando as imagens são excessivamente deslocadas.

iii - Método das Sombras

Foi visto previamente que a altura de diferentes objetos pode ser determinada devido ao deslocamento da
imagem a partir de uma única fotografia ou, medindo-se as diferenças de paralaxe num par estereoscópico sob
condições especiais, a altura, também, pode ser determinada a partir do comprimento das sombras. Devido à
grande distância entre o sol e a Terra, os raios solares são considerados paralelos para a área representada na
fotografia aérea vertical. Assim, o comprimento da sombra de um objeto será diretamente proporcional à sua
altura.

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4.8 Precisão na Determinação de Alturas

A precisão das medidas de alturas depende de um certo número de fatores, incluindo a habilidade do
indivíduo na percepção estereoscópica da paralaxe. Maiores precisões podem ser obtidas em terrenos planos onde
a mudança da escala da foto é menor.
Para que se possa obter medidas precisas de alturas:
1 – Em terreno com topografia irregular, é necessário calcular a escala exata e a altura de vôo para cada par
estereoscópio;
2 – uma vez alinhado um par de fotografias para estudos estereoscópicos, este precisa ser bem fixado, de
maneira a não se movimentar, pois ligeiros movimentos causarão
c grandes erros;
3 – repetir as leituras das diferentes medidas, no mínimo três vezes e usar a média dos mesmos no cálculo
da altura.

5 – Instrumentos de Restituição

5.1 - Generalidades
Em áreas onde a superfície terrestre é plana, a escala das fotografias
fotografias pode ser considerada como precisa
para diferentes propósitos. Nesses casos, muitas vezes pode-se
pode se obter um mapa, fazendo-se
fazendo uma cópia direta da
fotografia; entretanto, não pode ser considerado como um mapa verdadeiro. Embora a fotografia aérea nos
proporcione uma correta leitura de ângulos, as mudanças frequentes de escala horizontal nos impedem de obter
medidas precisas de distâncias. Assim, a alternativa é transferir os detalhes da fotografia para mapas
planimétricos com escala uniforme.
MAPA PLANIMÉTRICO – é aquele que nos dá a posição horizontal correta de todas as características
naturais e culturais do terreno.

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MAPA TOPOGRÁFICO - é aquele que, além de nos dar a posição correta, nos dá a elevação das
características naturais e culturais através das curvas de nível.
Os detalhes de uma fotografia podem ser transferidos para qualquer mapa já existente, os quais podem ser
obtidos em diferentes instituições, como por exemplo, o IGG ( Instituto Geográfico e Geológico).
Um tipo de mapa a ser confeccionado depende de uma série de fatores, entre os quais o grau de precisão
requerido para os resultados, a disponibilidade de instrumentos apropriados, etc...
As operações necessárias para se confeccionar o mapa são:

a) eliminação dos deslocamentos de imagem devido ao relevo;


b) compensação da escala geral de cada foto em relação à escala do mapa. A escala deve ser
arredondada e não muito diversa da escala aproximada das fotografias;
c) correções dos deslocamentos das imagens devido à inclinação (As fotografias não devem ter
inclinação maior que 3º );
d) determinação da orientação real das imagens de cada foto em relação às imagens das outras fotos e
de todo o conjunto em relação ao norte;
e) eventual ligação da área do mapa ao sistema de coordenadas geográficas.

O processo de estabelecimento da posição correta, em um mapa, das várias imagens fotográficas,


executando as operações com a finalidade de corrigir os itens descritos acima, chama-se RESTITUIÇÃO.
O primeiro passo para efetuar a restituição será o de determinar uma rede, suficientemente densa, de pontos
de controle planimétrico, isto é, de pontos facilmente identificáveis nas fotos e oportunamente dispostos, dos
quais se conhece as exatas posições planimétricas do terreno.
Depois de estabelecidos os pontos de controle e representados na FOLHA-BASE, na escala requerida, por
meio de suas coordenadas, será possível transferir corretamente à folha os vários pormenores fotográficos de
importância cartográfica.
Um levantamento completo no terreno, de tais pontos de controle, por meio dos métodos topográficos
normais seria difícil, custoso e demorado. É, portanto, vantajoso aplicar um método de laboratório, por meio do
qual, baseando-se em um número limitado de pontos de controle no terreno, seja possível estabelecer um número
grande de pontos suplementares de controle.

5.2 Triangulação Radial Gráfica

A triangulação radial gráfica pode ser realizada através de três métodos:


1 – Método dos moldes transparentes,
2 – Método dos moldes fissurados,
3 – Método com moldes metálicos.
O primeiro método apresenta a vantagem de não necessitar de equipamentos especiais, com as
desvantagens de ser muito trabalhoso e demorado.

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Sequência da Triangulação Radial Gráfica

5.3 Controles Terrestres para Plantas Topográficas

Antigamente a compilação de plantas topográficas dependia totalmente de trabalhos de campo. Tais mapas
são agora produzidos por métodos fotogramétricos e trabalho de campo; neste, determinam-se
determinam os pontos de
controle terrestre,
rrestre, os quais são necessários aos trabalhos executados nos instrumentos estereorestituidores. Os
pontos de controle na Terra devem ter sua posição cuidadosamente locada mostrando a longitude, a latitude e a
elevação acima do nível médio dos mares. O controle
controle horizontal é necessário para que se possa manter a escala
correta, a posição e a orientação do mapa. Para essa finalidade, dentro da área a ser mapeada determina-se
determina uma
rede de coordenadas composta de muitos pontos através da observação de campo. Da mesma maneira os controles
verticais são necessários para a localização correta das curvas de nível.

5.4 Obtenção de Mapas Topográficos a partir de Cópias Fotográficas


Os fotointérpretes interessados em manter mapas diretamente das fotografias visam outros
ou tipos de
instrumentos que não exigem a confecção de diapositivos. Um desses instrumentos é o ESTEREOTOPO ZEISS
(Figura), que é um estereoplotador compacto, composto de: um estereoscópio de espelho colocado sobre uma
plataforma móvel, sobre a qual é fixado
ixado o par estereoscópico de fotografias; uma barra de paralaxe e um
pantógrafo. O estereotopo é usado principalmente na confecção de mapas topográficos com escala no intervalo de

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1:25000 até 1:100000. A relação recomendada entre a escala do mapa e a escala


escala da foto é aproximadamente 0,7 X
a 1,6 X. A marca flutuante permanece estacionária no centro da ocular de observação enquanto as correções das
paralaxes X eY são feitas movendo-se
se a plataforma.

5.5 Instrumentos Estereoplotadores

Os aparelhos utilizados
izados na restituição são chamados de ESTEREOPLOTADORES, e são instrumentos
próprios para fornecer soluções analógicas, hoje soluções digitais, para posições de pontos a partir de posições
correspondentes em par de fotografias. Em geral os componentes ótico-mecânicos
ótic mecânicos e digitais são de alta precisão,
oferecendo resultados de alta qualidade.
O conceito básico desses aparelhos considera dois projetores especiais com seus eixos óticos na
perpendicular.
Como instrumentos podemos citar: Estereotopo Zeiss, Kelsh Plotter,
Plotter, Balplex, Planicart E2 Zeiss, PG2
Kern, Restituidor Digital. (Figuras)

Estereoplotador KELSH KPP-3B DP1 CARL ZEISS Estereoplotador PG-2


PG KERN

5.5 Mosaico

Um Mosaico aerofotográfico é a reunião de duas ou mais fotografias, recortadas e sitematicamente coladas


para formar uma vista geral da área que foi fotografada. O mosaico da a aparência de uma simples fotografia,
mostrando entretanto toda a área coberta. Os mosaicos são particularmente usados em estudos de recursos
naturais. Áreas com depósito de materiais usados em construção, tais como pedra, areia, cascalho e madeira, são
freqüentemente determinados através de estudos feitos em mosaicos.
Os mosaicos podem ser convenientemente agrupados em duas categorias gerais: controlado e não
controlado.
ntrolado. O mosaico controlado é uma reunião de fotografias retificadas, pela ajuda dos pontos de controle e
triangulação radial, sendo os erros eliminados e medidas reais podem ser obtidas. Com um mosaico não
controlado, os detalhes fotografias são acertados
acertados sem a ajuda dos pontos de controle e da triangulação radial.
Neste caso, somente a área central de cada fotografia deve ser usada, não devendo ser feitas medidas de distância
sobre os mesmos.

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Mosaico não-controlado
não mostrando a cidade
de
Piracicaba – SP

BIBLIOGRAFIA

MARCHETTI, Delmar A B. e GARCIA, Gilberto J., PRINCÍPIOS DE FOTOGRAMETRIA E


FOTOINTERPRETAÇÃO, 1ª Edição, 1977, Livraria Nobel S/A.

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Fotointerpretação
1- Conceito

A fotointerpretação é a técnica de examinar as imagens dos objetos na fotografia e deduzir sua significação. A
fotointerpretação é bastante importante à elaboração de mapas temáticos (Ex.: zeomorfologia, vegetação, uso do solo, etc.).

A fotointerpretação difere na fotogrametria no que se refere ao tratamento do dado. A fotogrametria está relacionada com a
acurácia posicional e geométrica dos objetos, aspecto quantitativo, enquanto a fotointerpretação está relacionado com a
significância do objeto, aspecto qualitativo. Na verdade no que se refere à cartografia tanto os aspectos qualitativos quanto
quantitativos dos dados são importantes e seu grau de acurácia e/ou detalhe dependem da escala do mapeamento.

Interpretação e medidas
Dado qualitativo: lago
Dado quantitativo: área, perímetro, coordenadas

No campo da engenharia a fotointerpretação pode ser usada em estudos de localização de estradas, diferentes traçados
propostos, exploração mineral, agricultura e planejamento urbano dentre outros.

2- Elementos

Na fotointerpretação visual utilizamos elementos de reconhecimento, os quais servem de fatores-guia no processo de


reconhecimento e identificação dos alvos na superfície terrestre através de uma fotografia aérea ou imagem de satélite. Estes
elementos básicos de leitura de uma fotografia ou imagem são os seguintes:

1. Tonalidade e cor;
2. Forma e tamanho;
3. Padrão;
4. Textura;
5. Associação e
6. Sombra.

2.1- Tonalidade e cor

A tonalidade refere-se a intensidade de energia eletromagnética refletida por um tipo de alvo na superfície terrestre, em uma
determinada banda do espectro eletromagnético, em outras palavras, a tonalidade está estreitamente relacionada com o
comportamento espectral das diferentes coberturas da superfície terrestre. Em fotografias aéreas a cor está associada ao tipo
de filme (preto e branco, colorido normal, infravermelho preto e branco e infravermelho colorido). Em uma imagem de
satélite, devido à reflexão seletiva dos alvos existentes na superfície terrestre, nas distintas bandas do espectro
eletromagnético, analisamos os tons de cinza nas bandas individualmente ou as cores através das composições coloridas. O
olho humano é mais sensível a cores que a tons de cinza. Desta forma associamos cores aos tons de cinza (Figura 1).

Figura 01 – Imagem LANDSAT /TM do encontro das águas dos rios Solimões (azul claro) e Negro (preto) formando o rio
Amazonas.

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Tonalidade: intensidade de energia eletromagnética refletida por um tipo de alvo na superfície terrestre, em uma
determinada banda do espectro eletromagnético.

2.2- Forma e tamanho

A forma é definida através da geometria dos objetos e o tamanho é diretamente proporcional à escala. A forma é um
elemento importante, pois facilita o reconhecimento de alguns alvos na superfície terrestre, tais como: estradas e linhas
férreas (que apresentam formato longitudinal), cultivos (que tem formas regulares e bem definidas pois as culturas são
plantadas em linha ou em curva de nível), reflorestamentos (que tem formas regulares) (Figura 2), áreas irrigadas por pivô
central (que apresentam formas arredondadas) reservatórios, complexos industriais, aeroportos, estruturas geológicas e
geomorfológias, cidades (que apresentam formas reticulares devido aos cruzamentos de suas avenidas e ruas) (Figura 3), rios
(que apresentam forma sinuosa) etc.

Paralelamente a forma deve-se também levar em consideração o tamanho dos alvos, pois algumas vezes alvos diferentes
apresentam formas semelhantes, mas tamanhos diferentes, o que auxilia na sua caracterização. Por exemplo, as áreas de
horticultura têm forma semelhante às áreas de plantio de cana-de-açúcar, porém elas têm tamanhos diferentes. O mesmo
acontece com rios, os rios principais e os tributários têm a mesma forma sinuosa, mas tamanhos diferentes.

Figura 02 – Imagem IKONOS de área agrícola com padrão quadriculado bem definido.

Forma: definida através da geometria dos objetos e o tamanho é diretamente proporcional à escala. É um elemento
importante, pois facilita o reconhecimento de alguns alvos na superfície terrestre.

2.3- Padrão (modelo)

Este elemento é bastante utilizado em fotografias aéreas e em imagens de alta resolução. O padrão é definido a partir da
união e extensão das formas que podem se repetir regularmente com variações tonais na imagem. O padrão pode ser
representado por obras feitas pelo homem ou feições naturais, p. ex. padrões de drenagem, padrão das plantações, de
construções, de minerações, etc. Em estudos de bacias de drenagem o padrão de drenagem é um elemento importante, pois
ele está associado ao tipo de solo, rocha e estrutura geológica na área que está sendo estudada. O Padrão também nos permite
identificar alguns tipos de coberturas artificiais tais como plantações, áreas de reflorestamento, áreas urbanas, distritos
industriais, área urbana

(Figura 4) e algumas áreas de lazer, etc (Figura 5).

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Figura 05 – Padrão linear, típico em áreas de plantios agrícolas ou florestais.

Padrão: é um elemento importante, pois ele está associado ao tipo de solo, rocha e estrutura geológica.

2.4- Textura

Arranjo dos tons numa área da imagem, resultando no aspecto suave até rugoso de um alvo na fotografia ou imagem. O
elemento textural passa a ser a menor feição contínua e homogênea distinguível em uma fotografia aérea, porém passível de
repetição, por exemplo, uma árvore ou um grupo de árvores”. A textura varia sempre com a escala.

Figura 06 – Comparação entre a imagem LANDSAT e IKONOS de uma parte da Bacia Paracatú na escala 1:25.000.

2.5- Associação (ou convergência de evidências)

Elementos ou objetos que estão comumente associados, nos quais um tende a ocorrer em função do outro. Por exemplo, a
ocorrência de mangue se dá por uma conjuntura de fatores de influência fluvio-marinha.

2.6- Sombra

É outro elemento importante na interpretação de imagens de satélite,mas na maioria das vezes dificulta a interpretação das
imagens, porque esconde a informação onde ela está sendo projetada. De um modo geral o relevo sempre provoca uma
sombra do lado oposto a incidência do sol, fazendo com que estas áreas apresentem tonalidades escuras na imagem,
dificultando assim a caracterização dos alvos na superfície terrestre (Figura 7).

Figura 07 – Imagem CBERS apresentando a nuvem em branco e a sombra da nuvem em preto, esta última confunde-se com
a tonalidade preta da água do açude que está na porção inferior da imagem.

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Com base nestes elementos elabora-se então uma chave de classificação, a qual serve de guia ao fotointérprete para
identificar rapidamente os alvos na fotografia ou na imagem.

A chave vem a ser descrição e ilustração típica dos alvos.

Este tipo de interpretação visual pode ser muito interessante quando não se quer ou não é viável realizar uma classificação
digital da imagem. Este produto é muito interessante e pode muitas vezes atender o objetivo do trabalho. Este material
também pode ser preparado um trabalho com finalidades de interpretação preliminar em campo para posterior classificação
automática.

As chaves de interpretação não têm aplicabilidade ampla, ou seja, ela deve ser desenvolvida para uma determinada região e
imagem. Podem ocorrer erros de identificação quando os alvos diferentes apresentam textura, cor e/ou forma muito
semelhantes.

A vantagem da utilização de chaves é que elas podem ser adaptadas para sensores de diferentes satélites e permite que o
fotointérprete iniciante organize as informações na fotografia ou imagem, de modo a melhorar a eficiência do mapeamento.

Em seguida apresentamos uma chave de interpretação (Tabela 1) para uma composição colorida para a Imagem IKONOS no
município de Nova Esperança – PR. Na imagem onde a vegetação aparece em vermelho, a combinação de bandas foi feita da
seguinte forma: a cor azul foi associada à banda 2 (visível), a cor verde à banda 3 (visível) e a cor vermelha à banda 4 (infra-
vermelho próximo). Esta combinação é chamada de falsa-cor, porque os alvos aparecem na imagem em cores falsas, e não
como são vistos na natureza.

Este tipo de combinação é muito usado para identificação de diferentes tipos de matas ou diferenciar áreas de mata sadia das
atacadas por enfermidades, ou para realçar sedimentos em suspensão na água.

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Tabela 01 – Exemplo dos elementos de interpretação para a Imagem IKONOS, composição B4, B3 e B2 em RGB. Descrição
em Campo Imagem IKONOS Característica

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Exercícios
1) A que altura deveria voar um avião para que as fotografias fossem produzidas na escala 1:6000; utilizando-se uma câmera
aérea com distância focal f=15,0cm?

2) Um avião equipado com uma câmera fotográfica com distância focal f=30,0cm, está fotografando a superfície da Terra a
uma altura de vôo de 4320,0m. Qual será a escala da fotografia?

3) A distância de uma determinada estrada foi mensura em uma foto aérea obtendo-se o valor de 56 mm. A Câmera
fotográfica possui uma distancia focal de 123 mm. O vôo para a captura desta foto vertical foi realizado a uma
ALTURA de 1500m. A altitude média para o terreno equivale a 526,75 metros. Qual a distância da estrada no
terreno?

4) Com uma câmera de 80mm e para uma escala de 1:50000, qual a área, em hectares, que uma foto vertical cobrirá em
um vôo fotogramétrico. Sabe-se que a foto possui 23cm de lado.

5) Conceitue fotogrametria, fotograma e Projeção fotográfica.

6) Explique e relacione visão binocular, visão estereoscópica, paralaxe e acuidade visual.

7) Descreva o principio da marca flutuante e onde aplica-se esta técnica.

8) Relacione a tecnologia Laserscanner (perfilamento a Laser) com a aerofotogrametria. Fale sobre suas aplicações.

9) Quais os principais elementos que devemos considerar para a realização de um vôo fotogramétrico?

10) Qual a área de superposição dado por dois pares estereoscópicos consecutivos em uma única linha de vôo? Dê esse
valor em percentagem, em metros no terreno considerando a escala 1:25000, distancia focal 80mm, e foto com 23cm x
23 cm.

11) Qual a diferença entre a fotogrametria digital e analógica?

12) Uma equipe de planejamento urbano da Secretaria de Obras de Sergipe –SE, BRASIL necessita realizar trabalho de
AEROLEVANTAMENTO em uma ZEPA (zona especial de proteção ambiental) em NEÓPOLIS-SE. Sabe-se que a
referida área tem cobertura aerofotográfica, realizada pela FAB, em fotografias aéreas. Para realizar o trabalho, o
profissional adquire as fotos da referida área na escala de E = 1:6.000 obtida na divisão de Cartografia do estado de SE
e a transforma por restituição fotogramétrica em planta ou produto vetorial.

a) A extensão aproximada (m²) da área total desta ZEPA recoberta pelo par estereoscópico (RECOBRIMENTO de
60%), sabendo que a foto é aérea e tem 23 cm x 23cm.

b) Sabendo-se que a altitude média do terreno é de 600m e a câmara aérea tem f = 150mm,ache a altura e altitude de
vôo da aeronave.

c) Se está ZEPA tem cerca de 240 km² determine a quantidade de plantas (produto vetorial) com dimensões no papel
de 1000mm x 1000mm.

d) Fale de maneira resumida todas as fases do aerolevantamento desde o planejamento até a obtenção da planta ou
produto vetorial.

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13) Foi feito um levantamento aerofotogramétrico na Região Metropolitana do Recife – RMR solicitado pela FIDEM,
realizado pela FAB – Força Aérea Brasileira na escala de vôo 1:8000. Sabendo disso responda e justifique as questões
abaixo:

a) Sabendo que a FAB fez o vôo com altura de 1200m, determine a distância focal da câmera utilizada no
levantamento.

b) Na escala de vôo de 1:8000, determine a aérea recoberta de cada aerofoto e pelo par estereoscópico em km²,
considerando que as aerofotos são verdadeiramente verticais.

14) Determine a quantidade de plantas no formato A1 (594mm x 841mm), considerando margens de 1,0cm de topo, base e
direita e de 2,5cm para a margem esquerda , para desenhar a área coberta por uma aerofotografia, sabendo que a escala de
vôo foi de Ev=1/6.000, e que a foto tem dimensões de 23cm x 23cm.

݂ ݂ ݈
‫ܧ‬௩ = = =
‫ܪ‬௩ (‫ ܪ‬− ℎ௠ ) ‫ܮ‬
Sendo,

Hv = Altura de Vôo Hm = Altitude média do terreno da área levantada s = Área gráfica


f = Distância Focal l = Comprimento medido na foto S = Área Real
H = Altitude de Vôo L = Comprimento real em campo Ev = Escala de
Vôo

A- Área Real coberta por uma aerofoto


1ܿ݉ 0,23݉
=
6.000ܿ݉ ‫)݉(ܮ‬
L=1.380,00m
S=L2 => S=1.904.400,00m2
S=1,904km2

B- Área Gráfica de uma Prancha


Comprimento = 84,1-(2,5+1,0) = 80,6cm
Altura = 59,4 – (1,0+1,0) = 57,4cm
s = 80,6cm x 57,4cm => s= 4.626,44cm2

C- Área Real de uma Prancha


Para um aerolevantamento na escala de vôo de 1/6000 temos uma escala Cartográfico-Topográfica = 1/2.000
1ܿ݉ଶ 4.626,44ܿ݉ଶ
=
(20)ଶ ݉ଶ ܵଵ௣௥௔௡௖௛௔ (݉ଶ )
S1prancha=1.850.576,00 m2
S1prancha=1,854 km2
ܵ 1,904݇݉ଶ
ܰº௣௥௔௡௖௛௔ = =
ܵଵ௣௥௔௡௖௛௔ 1,854݇݉ଶ
ܰº௣௥௔௡௖௛௔ = 1,03 = 2

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15) A distância de uma determinada estrada foi mensura em uma foto aérea obtendo-se o valor de 56 mm. A Câmera
fotográfica possui uma distancia focal de 123 mm. O vôo para a captura desta foto vertical foi realizado a uma
Altitude de 1500m. A altitude média para o terreno equivale a 526,75 metros. Qual a distância da estrada no
terreno, ou seja, a sua distância real?

݂ ݂ ݈
‫ܧ‬௩ = = =
‫ܪ‬௩ (‫ ܪ‬− ℎ௠) ‫ܮ‬

12,3ܿ݉ 5,6ܿ݉
=
(1.500,00݉ − 526,75݉) ‫)݉(ܮ‬

L(m)=443,11m (distância real da estrada)

16) Com uma câmera de 80mm e para uma escala de 1:50.000, qual a área, em hectares, que uma foto vertical cobrirá em
um vôo fotogramétrico. Sabe-se que a foto possui 23cm de lado.

݂ ݂ ݈
‫ܧ‬௩ = = =
‫ܪ‬௩ (‫ ܪ‬− ℎ௠) ‫ܮ‬

1ܿ݉ 23,0ܿ݉
=
500݉ ‫)݉(ܮ‬

L(m)=11.500,00m
S=L2 => S=132.250.000,00m2
S=13.225,00ha

17) Uma área de zona especial de proteção ambiental (ZEPA) foi levantada através de uma cobertura aerofotogramétrica,
realizada pela Força Aérea Brasileira – FAB, sabendo que a foto aérea tem 24cm x 24cm, a altitude média do terreno
(hm) é de 100m, a largura da área coberta é 4,0km2, e que a câmera aérea tem distância focal de f = 150mm.
Determinar a altura (HV) e altitude (H) de vôo da aeronave no momento da aquisição das aerofotos.

݂ ݂ ݈
‫ܧ‬௩ = = =
‫ܪ‬௩ (‫ ܪ‬− ℎ௠ ) ‫ܮ‬

S = 4 km2 = 4.000.000m2
L = (4,0km2)1/2 = (4.000.000m2)1/2
L = 2.000,00m

15,0ܿ݉ 24ܿ݉
=
Hv(m) 2.000,00m

Hv(m) = 1.250m (Altura de Vôo)

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Hv(m)=[H(m) - hm(m)]
H(m) = [Hv(m) + 100(m)]

H(m) = 1.350m (Altitude de Vôo)

18) Foi realizado um levantamento aerofotogramétrico na Região Metropolitana do Recife – RMR solicitado pela FIDEM,
pela Força Aérea Brasileira- FAB na escala de vôo 1:8000. Determine qual a distância focal da câmera sabendo que o
vôo foi realizado com altura de 1.600,00m, determine também a aérea recoberta de cada aerofoto, área recoberta pelo
par possível de realizar estereoscopia e área recoberta total pelo par em km², sabendo que a aerofoto tem 23cm x 23cm

݂ ݂ ݈
‫ܧ‬௩ = = =
‫ܪ‬௩ (‫ ܪ‬− ℎ௠ ) ‫ܮ‬

1ܿ݉ ݂(ܿ݉)
=
80݉ 1.600,00݉

f = 20cm = 200mm

1ܿ݉ 23ܿ݉
=
80݉ ‫)݉(ܮ‬

L(m)=1.840,00m

Área recoberta de cada aerofoto:


S=L2 => S=3.385.600,00m2 => S=3,39km2

Área recoberta pelo par possível de realizar estereoscopia:


Spar_estereoscopia = 60% x S => Spar_estereoscopia =2,03km2

Área total recoberta pelo par:


Spar_total = S + 40% x S = 1,4 x S => Spar_total =4,74km2

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19) Através do Programa Águas de Pernambuco para apoio ao planejamento urbano e rural realizou-se cobertura
aerofotográfica recente e através da COMPESA. A cidade de BODOCÓ-PE e demais cidades tiveram esta realização
com fotografias aéreas verticais e perfilamento a laser. Para realizar o trabalho, aerofotos da referida área na escala
de vôo abaixo foram obtidas e a partir destas obtidas as ortofotocartas digitais. Responda completando as questões,
sabendo que no trabalho foi usado o material fotográfico mostrado na aula.

a) Determine a área total (m² e ha) recoberta por uma faixa de 2 aerofotos (adotar recobrimento de fotos mínimo de
65%), sabendo que a foto aérea , tem 23 cm x 23cm e a escala de vôo foi de 1:15.000.

b) Se ao invés da aerofotografia vertical (levantamento aerofotogramétrico) fossem usadas imagens orbitais


multiespectrais de resolução espacial 0,60 m x 0,60m (dimensões correspondentes ao tamanho no terreno e equivalente
a um 1 pixel) do sensor Quikbird. Exemplifique quais acidentes fotoidentificáveis de uma área urbana coberta por essa
imagem, seriam possíveis de serem identificadas, por um estudo de fotointerpretação para elaboração de projeto de
engenharia.

c) Qual é a altura de vôo para um vôo realizado na escala de 1:8.000, sabendo que câmara aérea analógica usada no
levantamento tem distância focal 153 mm.

d) Qual seria a altitude aproximada de um vôo na escala de 1:8.000 de um levantamento realizado na área urbana da
cidade de BODOCÓ-PE, sabendo que sua altitude média é de 544,389 m, sendo usada a mesma câmera aérea da questão
anterior.

20) A Empresa Base Aerofotogrametria realiza levantamentos aerofotogramétricos em todo o Brasil, atendendo à pedidos
de clientes privados e públicos, como também a solicitações de Universidades. Supondo que a empresa Base
Aerofotogrametria, realizou um aerolevantamento com especificações indicada abaixo, responda o que se pede:

Dados Técnicos das Aerofotos:

• Local: Ilha de Itaparica /BA


• Sobreposição longitudinal as aerofotos: 60% (garantir a visualização estereoscópica)
• Projeto: Elaboração do Projeto da Ponte Salvador/BA - Ilha de Itaparica /BA, sobre a Baia de todos os Santos
• Licença do Ministério da Defesa: autorizada
• Câmara: RMK TOP - Distância Focal: 152,87mm
• Data do Voo: Julho/2013
• Escala do Voo: 1: 8.000
• Dimensões da Foto: 23cm x 23cm

a) Determine a quantidade de plantas no formato A3 (420mm x 297mm), considerando margens de 1,0cm de topo, base
e direita e de 2,5cm para a margem esquerda , necessárias para representar a área total coberta por um par de
aerofotografias, use os dados informados acima.

b) Qual a altura e a altitude deste vôo do Aerolevantamento destinado a elaboração do Projeto da Ponte Salvador/BA -
Ilha de Itaparica /BA, sobre a Baia de todos os Santos, sabendo que a altitude média do terreno da área levantada tem
4,56m.

c) Determinar qual a aérea total coberta por uma aerofoto, como também a área coberta por um par de aerofotos, sendo
apenas a área possível de se realizar a estereoscopia, em hectares e km².

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Sensoriamento Remoto

Autores:
Prof. Fernando José de Lima Botelho
Prof. Eduardo Oliveira Barros
Prof. Glauber Carvalho Costa
Prof. Diogo Coelho Maia

Recife, 2016
Sensoriamento Remoto
Revisão 1 Página 1
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Teoria Sensoriamento Remoto - Imagens de Satélite


Como escolher uma imagem de satélite:

Uma das grandes qualidades das imagens de satélite é que qualquer pessoa pode interpretá-las visualmente sem
muitas dificuldades, realizando uma associação simples entre as feições observadas na imagem e o conhecimento
que a pessoa tem do mundo real adquirido pela observação da paisagem ao longo da sua vida. Muito diferente dos
radares, onde é necessário ter olhos treinados para interpretar. Por analogia, podemos comparar uma imagem de
satélite óptico a uma foto de bebê enquanto uma imagem de radar comparar-se-ia com o resultado de uma ultra-
sonografia, onde apenas o médico, que é treinado, consegue interpretar.

Contudo, existem características diferentes entre as imagens de sensoriamento remoto, que devem ser
consideradas pelo usuário na hora de escolher e interpretar suas imagens, pois dependendo destas características
particulares, algumas imagens poderão ser mais úteis que outras em determinadas aplicações.

As principais características são:

1. Tamanho da área de cobertura pela imagem


2. Resolução espacial
3. Resolução espectral
4. Resolução temporal
5. Resolução radiométrica
6. Ângulo de iluminação solar.

Embora seja importante conhecer todas as características de uma imagem, os fatores relacionados com a
resolução espacial e espectral são, na prática, os que diferenciam uma imagem de outra e definem o tipo de
aplicação na que podem ser utilmente aplicadas.

Você pode escolher a imagem de satélite ideal através das seguintes características:

1. Eleição da imagem segundo a resolução espacial


2. Eleição da imagem segundo a resolução espectral – bandas
3. Eleição da imagem segundo a área de cobertura da imagem-mosaico
4. Eleição da imagem segundo a resolução temporal
5. Eleição da imagem segundo a resolução radiométrica
6. Eleição da imagem segundo a escala de trabalho.

Eleição da imagem segundo a resolução espacial

A resolução espacial determina o tamanho do menor objeto que é possível representar na imagem. Portanto, o
usuário deve escolher suas imagens de acordo com a magnitude da escala do seu trabalho, em outras palavras, a
resolução espacial da imagem deve ser equivalente com o tamanho do menor objeto que se deseja identificar.

Na Figura 1 podemos observar como pode variar a representação dos objetos do mundo real, segundo a resolução
espacial da imagem:

A forma mais simples para definir o TIPO DE RESOLUÇÃO ESPACIAL que deve ser utilizado é estabelecer
uma relação entre a resolução e a escala do trabalho que se pretende realizar. Algumas relações gerais são as
seguintes:

Sensoriamento Remoto Página 2


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Resolução Espacial Escala do Trabalho


0,70 m 1:2.000
1 metro 1:2.000
5 metros 1:12.000
10 metros 1:25.000
20 metros 1:50.000
30 metros 1:80.000
1.000 metros 1:1.500.000

Por outro lado, também é possível definir o TAMANHO DA RESOLUÇÃO ESPACIAL SEGUNDO O TIPO DE
INFORMAÇÃO QUE SE DESEJA OBTER, por exemplo:

RESOLUÇÃO
CARACTERÍSTICAS
ESPACIAL
0,7 a 5 metros - Permite diferenciar tipos de edificações (casas, forma dos prédios, características dos
tetos).
- Geração de cartografia a escala humana, ou seja, é possível individualizar árvores,
carros, ônibus, monumentos e arruamento intra-urbano.- Identificação de áreas
agrícolas menores
10 – 15 metros - Identificação dos quarteirões de uma cidade, edifícios e ruas principais.
- Detalhamento de áreas florestais.
- Identificação de minerações e áreas agrícolas.
20 – 30 metros - Identificação de regiões urbanas, aeroportos, rodovias principais e ferrovias.
- Identificação de grandes áreas florestais e agrícolas, bacias hidrográficas e
caracterização da cobertura do solo.
- Identificação de lineamentos geológicos.
80 – 100 metros - Cartografia de estruturas geológicas regionais.
- Cartografia de grandes bacias hidrográficas e extensas áreas florestais e agrícolas.

Quadro de aplicações

Sensoriamento Remoto Página 3


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Eleição da imagem segundo a resolução espectral - Bandas

A RESOLUÇÃO ESPECTRAL dos sensores indica a quantidade de regiões do espectro eletromagnético


nas quais o sensor é capaz de gerar uma imagem de níveis de cinza, e o intervalo de comprimentos de onda
incluídos em cada uma das regiões.
Dado que os objetos refletem de maneira diferente os diversos comprimentos de onda do espectro
eletromagnético, as imagens de diferentes regiões do espectro permitem a identificação dos objetos a partir das
suas características espectrais.
Para a escolha das imagens, conhecidas como BANDAS ESPECTRAIS, é necessário que os usuários
conheçam, de uma forma geral, as características espectrais dos objetos que estão interessados em observar. Desta
forma, poderão selecionar as bandas que melhor caracterizam os objetos de interesse.

Na tabela abaixo se faz uma relação entre as bandas espectrais mais utilizadas do espectro eletromagnético e suas
aplicações mais comuns.

Eleição da imagem segundo a área de cobertura da imagem - mosaico

Um fator importante associado à resolução espacial é a ÁREA TOTAL COBERTA PELA IMAGEM DE
SATÉLITE SOBRE A SUPERFÍCIE.

Sensoriamento Remoto Página 4


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Região do Espectro (BANDA


APLICAÇÕES ASSOCIADAS
ESPECTRAL)
Azul Visível - Estudos batimétricos. Visualização de diferentes profundidades em meio
(0.4 mm - 0.5mm) aquático.
- Cartografia de LINHAS COSTEIRAS e diferenciação entre SOLO E
VEGETAÇÃO.
- Detecção de plumas de fumaça provocadas por QUEIMADAS OU
EMISSÕES INDUSTRIAIS
Vermelho Visível - Diferenciação entre estágios de maturidade fisiológica da vegetação.-
(0.6 mm – 0.7mm) Diferenciação entre áreas de VEGETAÇÃO E EROSÕES.
- Identificação de ÁREAS AGRÍCOLAS e DELIMITAÇÃO DA ÁREA
URBANA.
- Delimitação das REDES DE DRENAGEM.
- Caracterização litológica de áreas sem vegetação.
- Verificação de distintos TIPOS DE SOLO
Infravermelho próximo - Diferenciação do teor de água e ATIVIDADE FOTOSSINTÉTICA da
(0.7 mm - 1.5 mm) vegetação.
- Mapeamentos de áreas de QUEIMADAS E DESFLORESTAMENTO
- CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA do terreno.
- Delimitação de corpos de água.
- CARACTERIZAÇÃO DE ÁREAS AGRÍCOLAS.
Infravermelho Médio - Diferenciação do TEOR DE ÁGUA e a ATIVIDADE FOTOSSINTÉTICA
(1.5 mm - 3 mm) da vegetação
- Identificação de ESTRESSE HÍDRICO DA VEGETAÇÃO.
- CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA do terreno
- Identificação de áreas com AFLORAMENTOS MINERAIS e
CARTOGRAFIA DE ESTRUTURAS GEOLÓGICAS.
Infravermelho Distante - Identificação de CONTRASTES TÉRMICOS ENTRE DIFERENTES
(3.0mm - 1000 mm) COBERTURAS DA SUPERFÍCIE
- Mapeamento de ILHAS DE CALOR e identificação de LAGOS, RIOS,
AÇUDES

De forma geral, quanto maior a resolução espacial da imagem, menor será o tamanho total da imagem.
Este fenômeno se deve às características ópticas dos sensores, e é semelhante ao efeito que se produz quando as
pessoas se aproximam sobre um objeto para observar seus detalhes, perdendo a possibilidade de observar o objeto
inteiro e as coisas ao redor dele. Em outras palavras, o campo de visada do observador diminuiu.

Desta forma, e embora para o usuário quanto maior a resolução da imagem, maior é a quantidade de informações
obtidas, é recomendável para o usuário escolher imagens com resoluções que se ajustem às suas necessidades.

Contudo, muitas vezes acontece que a área de interesse do usuário não está contida totalmente numa única
imagem, seja pelo extenso tamanho da área ou porque esta não se localiza dentro de uma única unidade do
sistema de cobertura global do satélite.

Nestes casos, é aconselhável realizar um MOSAICO de duas ou mais imagens adjacentes até cobrir a totalidade
da área de interesse.
Um MOSAICO é uma composição de imagens que tem como resultado, a representação de uma área maior da
superfície terrestre que possui as mesmas características de resolução espacial que as imagens que a compõem.

Eleição da imagem segundo a resolução temporal

A resolução temporal se refere ao intervalo de tempo em dias ou horas, que o sistema demora em obter duas
imagens consecutivas da mesma região sobre a Terra.

Sensoriamento Remoto Página 5


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A resolução temporal é também conhecida como tempo de revisita e depende das características da órbita do
satélite. Porém, sensores com capacidade de imageamento com visada lateral ou off-nadir, podem aumentar o
tempo de revisita, nominalmente estabelecido pela órbita do satélite para imageamento no nadir.
A resolução temporal é de fundamental importância quando se pretende monitorar processos dinâmicos como, por
exemplo: a ocorrência de incêndios ou queimadas em reservas florestais, derramamento de óleo no oceano,
mudanças fenológicas de culturas e o crescimento de uma cidade.

Da mesma forma em que a resolução espacial das imagens deve ser associada a uma escala espacial para uma
determinada aplicação, a escolha da resolução temporal deve ser coerente com a escala temporal e dinamismo do
processo monitorado.

Eleição da imagem segundo a resolução radiométrica

As imagens de Sensoriamento Remoto são uma representação, em formato digital ou analógico, de uma parte da
superfície terrestre. As imagens adquiridas por sensores satelitais têm geralmente formatos digitais (raster, nunca
vetor), já as fotografias aéreas são tradicionalmente imagens analógicas (papel).

Uma imagem digital, ou imagem raster é a composição de um


conjunto de elementos denominados pixels (picture elements)
ordenados na forma de uma matriz bidimensional.

Para cada um destes elementos de imagem existe uma única


posição na matriz, indicada pela interseção de uma linha e uma
coluna.

Cada pixel ou elemento da matriz representa uma área definida da superfície terrestre, assim a área total do
conjunto de todos os pixels da matriz corresponde à área total coberta pela imagem sobre a superfície.

Para cada pixel é associado um valor de intensidade denominado número digital (DN) que representa a medida
física da quantidade de energia eletromagnética incidente nos detectores do sensor (radiância), seja pela reflexão
da energia solar nos objetos sobre a superfície terrestre, ou pela radiação infravermelha emitida por eles.

O número digital é armazenado com uma quantidade finita de bits, ou seja, números compostos de valores 0 e 1.

Por exemplo, o número 10010110 é um número binário de 8 bits por ter 8 dígitos com valores 0 ou 1.

Por exemplo, uma imagem é formada por números digitais de 8 bits, o total de níveis de cinza para representar a

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imagem será 256 ( 28 = 256). Desta forma, a imagem será identificada como tendo uma resolução radiométrica de
8 bits, na qual o valor zero é associado à cor preta e o valor 255 à cor branca.

Eleição da imagem segundo a escala de trabalho

O usuário pode optar por escolher o satélite a ser utilizado, de acordo com a ESCALA em que irá trabalhar.
Observe a tabela abaixo:

ESCALA SATÉLITE / SENSOR


1:500.000 - 1:250.000 Landsat 5/TM; Landsat 7/ETM+; Radarsat-1

1:250.000 - 1:100.000 Landsat 5/TM; Landsat 7/ETM+; SPOT 4/HRVIR; Radarsat-1

1:000.000 - 1:50.000 Landsat 5/TM; Landsat 7/ETM+; SPOT 4/HRVIR; Radarsat-1

1:50.000 - 1.25.000 Landsat 5/TM; Landsat 7/ETM+; SPOT 4/HRVIR; IRS-D/LISSIII Radarsat-
1
1:25.000 - 1.10.000 IRS-1D/LISSIII; QUICKBIRD; IKONOS; EROS A1, SPOT 5

1:10.000 - 1:5.000 QUICKBIRD; IKONOS; EROS-A1, SPOT 5

1:5.000 - 1:2.000 QUICKBIRD; IKONOS

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Exercícios
Noções de Greide, Perfil Longitudinal,
Seções Transversais e Cubação

Autores:
Prof. Fernando José de Lima Botelho
Prof. Eduardo Oliveira Barros
Prof. Glauber Carvalho Costa
Prof. Diogo Coelho Maia

Recife, 2016
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Exercício 1

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Exercício 2

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Exercício 3

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Exercício 4

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Exercício 5

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Exercício 6

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Exercício 7

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Exercício 8

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Exercício 9

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Exercício 10
Nivelamento Geométrico de Eixo
Visadas (mm) PR Cota
ESTAÇÃO Estaca Observações
Ré Vante (mm) (m)
RN_1152 - IBGE 621 - 640760 640.139 RN_1152 - IBGE (646,139m)
1 702 + 0.00 2686 640760 638.074
703 + 0.00 3515 640760 637.245
703 + 0.00 365 - 637610 637.245
704 + 0.00 4738 637610 632.872
705 + 0.00 4301 637610 633.309
2 706 + 0.00 3480 637610 634.130
707 + 0.00 2247 637610 635.363
708 + 0.00 1884 637610 635.726
709 + 0.00 2624 637610 634.986
709 + 0.00 2369 - 637355 634.986
710 + 0.00 3217 637355 634.138
711 + 0.00 4070 637355 633.285
3
711 + 1.70 4074 637355 633.281 Rodovia
712 + 0.00 3500 637355 633.855
713 + 0.00 1833 637355 635.522
713 + 0.00 3659 - 639181 635.522
714 + 0.00 2961 639181 636.220
715 + 0.00 2235 639181 636.946
4
716 + 0.00 1968 639181 637.213
717 + 0.00 725 639181 638.456
718 + 0.00 2890 639181 636.291
Gabarito Exercício 10
Exercício 11
Nivelamento Geométrico de Eixo
Visadas (mm) PR Cota
ESTAÇÃO Estaca Observações
Ré Vante (mm) (m)
RN_456 - IBGE 695 - 640834 640.139 RN_456 - IBGE (640,139m)
717 + 0.00 2378 640834 638.456
718 + 0.00 4543 640834 636.291
1
719 + 0.00 5174 640834 635.660
720 + 0.00 5959 640834 634.875
720 + 15.50 8262 640834 632.572 Bueiro
720 + 15.50 3698 - 636270 632.572
2 721 + 0.00 3020 636270 633.250
722 + 0.00 507 636270 635.763
722 + 0.00 3698 - 639461 635.763
723 + 0.00 2926 639461 636.535
3 724 + 0.00 2410 639461 637.051
725 + 0.00 3403 639461 636.058
726 + 0.00 4575 639461 634.886
726 + 0.00 2698 - 637584 634.886
727 + 0.00 3171 637584 634.413
728 + 0.00 3482 637584 634.102
4
728 + 14.50 5386 637584 632.198 Bueiro
729 + 0.00 4234 637584 633.350
730 + 0.00 1659 637584 635.925
730 + 0.00 3171 - 639096 635.925
731 + 0.00 2211 639096 636.885
5
732 + 0.00 1537 639096 637.559
733 + 0.00 1302 639096 637.794
Gabarito Exercício 11

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