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SUMÁRIOS PROGRAMÁTICO
2-Sistemas de coordenadas
3-Sistema de referência
2.4-Escala
Desde que existe o direito de propriedade também existe um modo de medição ou distinção de
parcelas de terra dentre pessoas. Alguns historiadores dizem que o homem já fazia mapas antes mesmo
de desenvolver a escrita. Algumas referências do emprego da Topografia em tempos antigos:
Etimologicamente, a Topografia significa descrição de um lugar, pois deriva das palavras gregas "topos"
(lugar) e "graphen" (descrever). Assim, Topografia é a ciência que estuda a representação detalhada
de um “trecho”, limitado da superfície da terra, sem levar em consideração a curvatura resultante de
sua esfericidade.
Segundo Domingues (1979), devido à superfície terrestre ser quase esférica entende-se por “trecho”
uma região limitada por um raio de, aproximadamente, 30 km.
SECÇÃO Nº 1
A Topografia pode ser entendida como parte da Geodesia, ciência que tem por objetivo determinar a
forma e dimensões da Terra.
“A Topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção
limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a curvatura resultante da esfericidade terrestre”
ESPARTEL (1987).
Assim sendo, pode-se sempre representar em um plano horizontal a imagem do terreno em estudo,
com sua forma, limites, dimensões, relevo, bem como todas as particularidades de importância, tanto
naturais como artificiais. Estas particularidades podem ser: rios, lagos, cercas, vegetações, estradas,
pontes, canais, construções isoladas, etc., e serão detalhadas (mais ou menos) conforme a finalidade
do trabalho
Na Topografia trabalha-se com medidas (lineares e angulares) realizadas sobre a superfície da Terra e
a partir destas medidas calculam-se coordenadas, áreas, volumes, etc. Além disto, estas grandezas
poderão ser representadas de forma gráfica através de mapas ou plantas. Para tanto é necessário
um sólido conhecimento sobre instrumentação, técnicas de medição, métodos de cálculo e
estimativa de precisão (KAHMEN; FAIG, 1988)
De acordo com BRINKER; WOLF (1977), o trabalho prático da Topografia pode ser dividido em cinco
etapas:
A Topologia tem por objetivo o estudo das formas exteriores do terreno e das leis que regem o seu
modelado.
A topografia é muito importante porque é base de qualquer obra realizada por engenheiros civis
ou arquitetos;
É fundamental conhecer o terreno com todos os seus pormenores, tanto na fase do planejamento
tanto na fase de execução
SECÇÃO Nº 3
2 – Sistema de coordenadas
Coordenadas são magnitudes linhares e/ou angular que determinam a posição de um ponto na
superfície espacial.
Quando se posiciona um ponto nada mais está se fazendo do que atribuindo coordenadas ao
mesmo. Estas coordenadas por sua vez deverão estar referenciadas a um sistema de coordenadas.
Existem diversos sistemas de coordenadas, alguns amplamente empregados em Geometria e
Trigonometria, por exemplo. Estes sistemas normalmente representam um ponto no espaço
bidimensional ou tridimensional
SECÇÃO Nº 3
Um ponto é definido neste sistema através de uma coordenada denominada abscissa (coordenada
X) e outra denominada ordenada (coordenada Y). Uma das notações P(x, y) ou P= (x, y) é utilizada
para denominar um ponto P com abscissa x e ordenada y.
Apresenta-se um sistema de coordenadas, cujas coordenadas da origem são O (0,0). Nele estão
representados os pontos A(10,10), B(15,25) e C(20,-15).
SECÇÃO Nº 3
Um ponto do espaço tridimensional pode ser determinado de forma unívoca, Supõe-se o sistema de
coordenadas esféricas sobreposto a um sistema de coordenadas cartesianas (TORGE, 1980, p.16).
Assim, o ponto R, determinado pelo termo cartesiano (x, y, z) pode ser expresso pelas coordenadas
esféricas (r, α, β), sendo o relacionamento entre os dois sistemas obtido pelo vetor posicional:
SECÇÃO Nº 4
3 – Superfície de Referência
Modelo Esférico;
Modelo Elipsoidal;
Modelo Geoidal;
Modelo Plano.
SECÇÃO Nº 4
3 – Superfície de Referência
Em diversas aplicações a Terra pode ser considerada uma esfera, como no caso da Astronomia. Um
ponto pode ser localizado sobre esta esfera através de sua latitude e longitude. Tratando-se de
Astronomia, estas coordenadas são denominadas de latitude e longitude astronômicas.
Latitude Astronômica (Φ): é o arco de meridiano contado desde o equador até o ponto
considerado, sendo, por convenção, positiva no hemisfério Norte e negativa no hemisfério Sul.
Longitude Astronômica (Λ): é o arco de equador contado desde o meridiano de origem
(Greenwich) até o meridiano do ponto considerado. Por convenção a longitude varia de 0º a
+180º no sentido leste de Greenwich e de 0º a -180º por oeste de Greenwich.
SECÇÃO Nº 4
3 – Superfície de Referência
Um elipsóide de revolução fica definido por meio de dois parâmetros, os semieixos a (maior) e b
(menor). Em Geodesia é tradicional considerar como parâmetros o semieixo maior a e o
achatamento f, expresso pela equação
SECÇÃO Nº 4
3 – Superfície de Referência
Latitude Geodésica (φ): ângulo que a normal forma com sua projeção no plano
do equador, sendo positiva para o Norte e negativa para o Sul.
Longitude Geodésica (λ): ângulo diedro formado pelo meridiano geodésico de
Greenwich (origem) e do ponto P, sendo positivo para Leste e negativo para
Oeste.
PRIMEIRA PROVA DE TOPOGRAFIA
3 – Superfície de Referência
O modelo Geoidal é o que mais se aproxima da forma da Terra. É definido teoricamente como
sendo o nível médio dos mares em repouso, prolongado através dos continentes. Não é uma
superfície regular e é de difícil tratamento matemático. A figura á baixo representa de forma
esquemática a superfície física da Terra, o elipsóide e o geoide
SECÇÃO Nº 6
3 – Superfície de Referência
3 – Superfície de Referência
Considera a porção da Terra em estudo com sendo plana. É a simplificação utilizada pela
Topografia. Esta aproximação é válida dentro de certos limites e facilita bastante os cálculos
topográficos. Face aos erros decorrentes destas simplificações, este plano tem suas
dimensões limitadas. Tem-se adotado como limite para este plano na prática a dimensão de
20 a 30 km. Execução de Levantamento Topográfico) admite um plano com até
aproximadamente 80 km.
Uma vez que a Topografia busca representar um conjunto de pontos no plano é necessário
estabelecer um sistema de coordenadas cartesianas para a representação dos mesmos. Este
sistema pode ser caracterizado da seguinte forma:
3 – Superfície de Referência
4 – Escala
Para que isto seja possível, teremos que representar as feições levantadas em uma escala
adequada para os fins do projeto.
De forma simples, podemos definir escala com sendo a relação entre o valor de uma distância
medida no desenho e sua correspondente no terreno. Ou seja A escala representa a relação de
medida entre o desenho e o mundo real.
As escalas podem ser de redução (1:n), ampliação (n:1) ou naturais (1:1). Em Topografia as
escalas empregadas normalmente são: 1:250, 1:200, 1:500 e 1:1000. Logicamente que não é algo
rígido e estes valores dependerão do objetivo do desenho.
4 – Escala
4.1 – Tipos de escala
A escala pode ser numérica ou gráfica, a escala numérica pode ser expressas como:
5.1 – Montanhas
As montanhas são um tipo de relevo caracterizado pelas suas acentuadas elevações, ou seja, é a
parte da superfície que apresenta as maiores altitudes e as mais intensas declividades. Quando elas
apresentam-se em um conjunto extenso, recebem o nome de cadeias montanhosas, que também
podem ser chamadas de cordilheiras.
SECÇÃO Nº 7
5.2 – Planaltos
Os planaltos são áreas com uma relativa altitude e uma superfície mais ou menos plana, com
limites bem nítidos, estes geralmente constituídos por escarpas ou serras. Apesar de serem
entendidos como áreas planas, suas superfícies são mais acidentadas do que as das planícies,
com um maior número de serras e ondulações em suas paisagens, além de ser o tipo de relevo
onde encontramos as chapadas.
SECÇÃO Nº 7
5.3 – Planícies
São áreas com uma fisionomia plana, ou seja, com uma paisagem menos acidentada, que, por
possuírem altitudes menores do que os dois tipos anteriormente apresentados, recebem uma
grande quantidade de sedimentos. Estes são provenientes do desgaste de outras formas de
relevo.
SECÇÃO Nº 7
5.3 – Depressão
São regiões que apresentam, quase sempre, pequenas altitudes e que são mais baixas do que o
nível do mar ou a região em seu entorno. Possuem, geralmente, uma superfície plana ou
côncava, uma vez que passaram por um longo período de erosão e que agora se caracterizam
pela predominância do acúmulo de sedimentos provenientes das regiões circundantes.
Existem dois tipos de depressões: as absolutas, que são aquelas que se encontram abaixo do
nível do mar, a exemplo da região do Mar Morto, a maior depressão absoluta do mundo; e
as relativas, aquelas que são mais baixas do que o relevo ao seu redor.
SECÇÃO Nº 7
O relevo da superfície terrestre é uma feição contínua e tridimensional. Existem diversas maneiras
para representar o terreno, sendo as mais usuais as curvas de nível e os pontos cotados.
SECÇÃO Nº 7
Ponto Cotado: é a forma mais simples de representação do relevo; as projeções dos pontos
no terreno têm representado ao seu lado as suas cotas ou altitudes . Normalmente são
empregados em cruzamentos de vias, picos de morros, etc.
SECÇÃO Nº 7
Curvas de nível: forma mais tradicional para a representação do relevo. Podem ser definidas
como linhas que unem pontos com a mesma cota ou altitude. Representam em projeção
ortogonal a interseção da superfície do terreno com planos horizontais.
SECÇÃO Nº 8
As curvas de nível devem ser numeradas para que seja possível a sua leitura. Apresenta a
representação de uma depressão e uma elevação empregando-se as curvas de nível.
Neste caso esta numeração é fundamental para a interpretação da representação.
SECÇÃO Nº 8
As curvas mestras são representadas por traços mais espessos e são todas
cotadas
Como mostra a figura a seguir, curvas muito afastadas representam terrenos planos.
SECÇÃO Nº 8
Da mesma forma, a figura a seguir mostra que curvas muito próximas representam terrenos
acidentados.
SECÇÃO Nº 8
Como indicado na figura a seguir, a maior declividade (d%) do terreno ocorre no local onde
as curvas de nível são mais próximas e vice-versa.
SECÇÃO Nº 8
d) Quanto mais próximas entre si, mais inclinado é o terreno que representam.
SECÇÃO Nº 8
O número de pontos e sua posição no terreno influenciarão no desenho final das curvas
de nível.
SECÇÃO Nº 8
O primeiro passo para o desenho de um perfil é traçar uma linha de corte, na direção
onde se deseja representá-lo. Em seguida, marcam-se todas as interseções das curvas de
nível com a linha básica, as cotas de altitude, os rios, picos e outros pontos definidos.
Método gráfico;
Método analítico;
Método mecânico.
SECÇÃO Nº 9
É Quando se trabalha com áreas geométricas, como quadrados, retângulos e outras, sobre
mapas e é aconselhável transformar os valores dos relativos lados de tais figuras geométricas
em valores reais em metros ou quilômetros, para depois calcular a respectiva área.
SECÇÃO Nº 9
GOSTOU DA FORMAÇÃO?