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ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE UM LAGO ARTIFICIAL

1 - Considerações iniciais.

1.1 – Água.
Substância essencial para que exista vida em nosso planeta, sendo parte importante da composição do corpo dos
seres vivos. Está presente nas diferentes reações que ocorrem nos organismos.

1.2 – Importância de um lago (natural ou artificial).


O prazer do contato com a natureza é especial quando nos aproximamos de ambientes que possuem fontes de água
doce. O efeito desse contato transmite aos seres vivos serenidade, sensação de relaxamento, sendo que para alguns
representará fonte de subsistência.
Em algumas regiões, infelizmente, não existirá essa condição proporcionada naturalmente. Entretanto, o ser
humano, utilizando técnicas que permitem “imitar” a natureza, é capaz de obter excelente resultado final.
Poderá criar ambientes estéticos, agradavelmente saudáveis, valorizando o local destinado ao empreendimento,
desde que os projetos sejam moldados em harmonia com o ambiente escolhido e utilize equipamentos
corretamente dimensionados, que permitam garantir a qualidade da água utilizada.

2 – Parâmetros técnicos: Informativos geográficos e estudos do clima da região.

2.1 – Necessários para subtrair informações sobre variações climáticas durante os meses do ano. Evidentemente,
dependendo das dimensões do empreendimento poderá afetar ou criar microclima local.

2.2 – Usados também para calcular o consumo de água tratada, seja subtraída de poços, artesianos ou
concessionários locais, determinar volume de água de make-up que será necessária para recompor o lago
diariamente. Em alguns casos, apontaremos uso de água pluvial como forma de reposição, o que reduzirá a
subtração de água do lençol freático, preservando-o para futuras gerações. Essa água, tratada corretamente, poderá
ser uma fonte importante para essa reposição.

2.3 - Dimensionar corretamente os equipamentos que serão utilizados para manutenção da qualidade da água
circulada, tais como: controle biológico, desinfecção, controlando a turbidez, garantindo pH dentro das condições
impostas pela biota local (potabilidade necessária à sobrevivência da flora e da fauna aquática que farão parte do
ambiente criado).
3 – Estudo das condições climáticas locais. (fonte weather spark, o clima típico de qualquer lugar da Terra).

3.1 - Medidas anuais locais para Londrina (estimativa para o ano de 2019).

3.2 - Velocidade média do vento.

3.3 Probabilidade diária de Precipitação


3.4 - Temperatura média horária.

3.4 - Temperaturas máximas e mínimas – Estimativa 2019


4 – Informações básicas do projeto.
4.1 - Área em (m²) = 295
4.2 - Volume total (m³) = 147,5

4.3 - A quantidade de água evaporada da superfície de corpos hídricos dependerá do balanço de radiação.

4.3.1 - Taxa de evaporação diária (estimada) = 1,5% (Variável conforme condições climáticas)

4.3.2 - Água de make-up (m³/dia) (estimada) = 2,2m³ (Variável conforme condições climáticas)
5 – Equipamentos necessários para manutenção da qualidade da água do lago artificial.

5.1 – Bombas para circulação da água do lago (1,5 vezes o volume total/hora).
Volume identificado= 147,5 m³ x 1,5 vezes o volume = 221 m³/hora.
Para o cálculo da altura manométrica e potência da bomba (mca) levamos em consideração a distância que será
percorrida pela água dentro da tubulação, características da tubulação (diâmetro, rugosidade), número de curvas e
válvulas existentes, restrições causadas pelos filtros (contrapressão), altura do ponto de recalque até o ponto em
que essa água entrará novamente no lago, seja em forma de cascata ou não.
A velocidade da água dentro da tubulação e características de rugosidade é importante para evitar acúmulo de
detritos e reduzir possibilidade de incrustações.
Outro fator importante e fazer com que o ponto de alimentação de água no lago seja oposto ao ponto de sucção.
Dessa forma a circulação ocorrerá naturalmente.
É aconselhável utilizarmos duas bombas para atender essa condição, sendo que um dos motivos é garantir, em caso
de manutenção em uma delas, mantenhamos o mínimo necessário de circulação, indicando, por exemplo, 02
bombas de 110 m³ hora e 20 mca.
Sucção em 4” e recalque em 3” – Potência entre 12,5 cv e 15 cv -

5.2 – Bombas para manutenção da aeração do lago (manutenção da oxigenação da água).


Tão importante quanto à circulação é a manutenção da oxigenação do lago, principalmente para os habitantes do
meio, garantindo-lhes a sobrevivência, e reduzindo a produção de algas verdes devido a constante movimentação da
água.
Potência em 1 cv –
O bico injetor trabalha com várias pressões dependendo da bomba utilizada, mas dentro de uma pressão usual de 7
a 10 metros de coluna de água (m.c.a.) a capacidade de transferência de oxigênio na água é de 0,5 a 4,0 mg O2/m3
ar/kWh.

5.3 – Filtros Biológicos.


Apresentam uma eficiência de remoção de sólidos em suspensão de cerca 60%, ou seja, são importantes aliados na
remoção de excesso de nutrientes

Cuidados e Manutenções dos equipamentos para garantir a da qualidade da água

Filtro lagoa artificial com peixes


Substituição de 20% do volume de água/mês.

Lâmpada UV

Cliente: PETROBRAS
Local de Instalação: CENPES
Aplicação: Desinfecção de água sem ação de produtos químicos
Vazão do Sistema: 306 m³/h

Informações técnicas:

 Fabricado em aço inox 316L;


 Acabamento: eletropolido;
 8 lâmpadas protegidas por um tubo de quartzo cada;
 Painel digital fabricado em aço pintado epóxi, segundo a norma NEMA 12/IP54 para monitoramento das
lâmpadas;
 Sensor que mede a transmissão da luz ultravioleta na água ( 0 – 100% );
 Pressão Máxima: 10 bar;
 Conexão: 6″ Flange;
 Voltagem / Potência: – 208-240 V / 60 Hz – 1 Fase – 3 fios (incluindo terra);
 2140 watts / 15 amps;
 Reator Eletrônico com Saída Variável.
1) Areia, quartzo ou dolomita para remoção de sedimentos ou resíduos;

2) Carbonat, (vários tipos de carvão ativado) para gases e óleos, além de voláteis orgânicos e agrotóxicos;

3) Naturox tipo de zeolito puro para controle de ferro e manganês e sedimentos e resíduos;

4) Naturita tipo de zeólito que substitui com vantagens a areia de quartzo, pois, dependendo do tipo, remove
também amônia e metais pesados;

5) Resinas de troca iônica para remoção de dureza e íons contaminantes específicos;

6) Sintec, borossilicato moído e classificado que promete substituir a areia com a vantagem de remoção de partículas
e microrganismos ate 1 – 5 micra;

7) Antracito, carvão mineral para remoção de turbidez e resíduos e outros meios filtrantes específicos variados.

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