CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL

DISCIPLINA: HIDRÁULICA I

AULA 1:
APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE
ENSINO/DIDÁTICO

PROFA LUCIANA PEIXOTO AMARAL

CONTEXTUALIZAÇÃO DA
DISCIPLINA
 INTRODUÇÃO

• HIDRÁULICA É UMA PARTE DA FÍSICA QUE SE DEDICA A

ESTUDAR O COMPORTAMENTO DOS FLUIDOS EM
MOVIMENTO E EM REPOUSO.
 HIDRÁULICA

HYDRA AULOS
água condução

• Conjunto de técnicas ligadas ao transporte de líquido, em

geral, e da água, em particular.

• Engenharia Hidráulica: área da engenharia correspondente

à aplicação dos conceitos da mecância dos fluidos na
resolução de problemas ligados à captação,
armazenamento, controle, transporte e uso da água.
 HISTÓRIA

A Hidráulica esteve presente ao longo de praticamente toda a história da humanidade, em

função da necessidade essencial da água para a vida humana. De fato, tendo em vista que a
água se distribui de forma irregular, no tempo e no espaço, torna-se necessário o seu
transporte dos locais onde está disponível até os locais onde o seu uso é necessário (BAPTISTA
& LARA, 2003).
HISTÓRIA
HISTÓRIA
 APLICAÇÕES - HIDRÁULICA
SANEAMENTO AMBIENTAL
• SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA;
• SISTEMAS DE COLETA E TRATAMENTO DE EFLUENTES.
 APLICAÇÕES - HIDRÁULICA
RECURSOS HÍDRICOS
• PLANEJAMENTO INTEGRADO DOS RECURSOS HÍDRICOS;
• ESTRUTURAS HIDRÁULICAS DE RESERVAÇÃO, GERAÇÃO E CONTROLE.
 APLICAÇÕES - HIDRÁULICA
GEOTENCIA E HIDROGEOLOGIA
• DRENAGEM E PERCOLAÇÃO EM OBRAS DE TERRA.;
• BOMBEAMENTO E RECARGA DE AQUÍFERO.
 APLICAÇÕES - HIDRÁULICA
• INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS
 APLICAÇÕES - HIDRÁULICA
• SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
 PLANO DE ENSINO
- HIDRÁULICA I -
OBJETIVO:
• CAPACITAR O ALUNO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E
PROPOSIÇÃO DE SOLUÇÕES TÉCNICAS ECONÔMICA E
AMBIENTALMENTE VIÁVEIS NOS DIVERSOS CAMPOS DE
APLICAÇÃO DA HIDRÁULICA ENVOLVENDO
ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS E
INSTALAÇÕES DE RECALQUE.
 PLANO DE ENSINO

EMENTA:
• ESCOAMENTO SOB PRESSÃO: CONCEITOS BÁSICOS, TIPOS DE PERDA DE
CARGA, ESCOAMENTO UNIFORME EM TUBULAÇÕES, EXPERIÊNCIA DE
NIKURADSE. PROBLEMAS PRÁTICOS EM ENCANAMENTOS. FÓRMULAS
PRÁTICAS. SISTEMAS HIDRÁULICOS DE TUBULAÇÕES: TIPOS DE TRAÇADOS.
DISTRIBUIÇÃO DE VAZÃO EM MARCHA. CONDUTOS EQUIVALENTES:
SISTEMAS EM SÉRIE E PARALELO. SISTEMAS ELEVATÓRIOS: DEFINIÇÕES,
POTÊNCIA. BOMBAS - TIPOS E CARACTERÍSTICAS, CURVAS
CARACTERÍSTICAS DE BOMBAS E SISTEMAS. DIMENSIONAMENTO
ECONÔMICO DE RECALQUE, FÓRMULA DE BREESE. ASSOCIAÇÃO DE
BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO, ASSOCIAÇÃO DE TUBULAÇÕES. NPSH E
CAVITAÇÃO.
 PLANO DE ENSINO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAPTISTA, Márcio B.
& COELHO, Márcia M.
Lara P. Fundamentos de
engenharia hidráulica.
 PLANO DE ENSINO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PORTO, Rodrigo
de Melo.
Hidráulica Básica.
 PLANO DE ENSINO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AZEVEDO NETTO,
J. M. Manual de
Hidráulica
PLANO DIDÁTICO
CONSIDERAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA
• As aulas terão início às 07h30min, com um intervalo de 15 minutos
(das 9h às 9h15min);
• Dúvidas: estarei disponível às Quartas-feiras (8h às 9h30min), na
sala 304 e por email: lupeixoto_04@yahoo.com.br;
• Somente poderá ser substituída uma única prova;
• Apenas os alunos que perderam 1 das 3 provas poderão fazer a
prova substitutiva;
• Não será permitida a entrega de atividades após a data
definida pela professora;
• Todas as atividades avaliativas serão individuais, a menos que a
professora proponha algo contrário.
• Correção das provas
REVISÃO DE FENÔMENO DOS
TRANSPORTES
1. SISTEMAS DE UNIDADES

2. PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FLUIDOS

3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

4. EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS ESCOAMENTOS

 MECÂNICA DOS FLUIDOS
• FLUIDOS SÃO LÍQUIDOS E GASES QUE TÊM A CAPACIDADE DE FLUÍREM
OU ESCOAREM COM GRANDE FACILIDADE.
• FLUIDOS TÊM A PROPRIEDADE DE SE DEFORMAREM FACILMENTE QUANDO
SUBMETIDAS À TENSÃO DE CISALHAMENTO, CAUSADA PELA APLICAÇÃO
DE UMA FORÇA PARALELA AO MOVIMENTO DO FLUIDO EM UMA
SUPERFÍCIE. POR MENOR QUE SEJA, ELA CONSEGUE PROVOCAR O
ESCOAMENTO DO LÍQUIDO.

O líquido possui volume

definido, mas sua forma
varia de acordo com o
recipiente em que foi
inserido.
 1. SISTEMAS DE UNIDADES

• É UTILIZADO PARA A PADRONIZAÇÃO DAS UNIDADES DE

MEDIDA, ADOTANDO-SE UMA UNIDADE PARA CADA
GRANDEZA FÍSICA.

• APÓS A 11a CONFERÊNCIA GERAL DE PESOS E MEDIDAS –

1962- O BRASIL ADOTA, OFICIALMENTE, O SISTEMA
INTERNACIONAL (SI).
• O SI BASEIA-SE EM 7 UNIDADES BÁSICAS.
 SISTEMA INTERNACIONAL (SI)
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS – SÍMBOLOS E
UNIDADE
GRANDEZA UNIDADE SÍMBOLO SÍMBOLO
DIMENSIONAL
Comprimento metro m L
Massa quilograma kg M
Tempo segundo s T
Corrente Elétrica Ampère A I
Temperatura Kelvin K 
Quantidade de mole mol N
matéria

Intensidade candela cd I0
Luminosa
SISTEMA INTERNACIONAL (SI) E SISTEMA TÉCNICO
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS – SÍMBOLOS E
UNIDADE

• SISTEMA TÉCNICO: UTILIZA-SE A FORÇA [F] COMO

GRANDEZA FUNDAMENTAL, NO LUGAR DA MASSA [m].
• A MASSA PASSA A SER UMA GRANDEZA DERIVADA, CUJA
UNIDADE É DENMINADA UNIDADE TÉCNICA DE MASSA (UTM)
– 1 UTM = 9,81 kg 1 kgf = 9,81N
 EXERCÍCIOS
- TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES -

• 5 km = __________ m
• 30 mm = ___________ m
• 120.000 cm² = __________ m²
• 100 dam = ___________ cm
• 216 km/h = _____________ m/s
• 4” = ___________ mm
• 625.000 cm3 = _____________ L
• 10 m3 = ____________ L
• 0,065 m3/s = _____________ L/s
 EXERCÍCIOS
- TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES -

• 50 m3/h = ___________ m3/s

• 90 m3/h = ___________ L/s
• 30 L/min = ___________ m3/s
• 6,2 kgf = ___________ N
• 10 kgf/cm2 = ___________ Pa
• 4,2 kgf/m2 = ___________ N/m2
 2. PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FLUIDOS

2.1 MASSA ESPECÍFICA OU DENSIDADE ABSOLUTA ()

É A QUANTIDADE DE MASSA DE FLUIDO POR UNIDADE DE VOLUME.
=m/ [kg/m3] [utm/m3]

 (DEPENDE DA PRESSÃO E DA TEMPERATURA). ENTRETANTO, EM

CONDIÇÕES NORMAIS, A VARIAÇÃO DESTA GRANDEZA É PEQUENA E,
COMUMENTEMENTE, CONSIDERADA CONSTANTE.
 (água) = 1000 kg/m3 (SI) = 102 kgf.s2/m4 (SISTEMA TÉCNICO)

FLUIDO INCOMPRESSÍVEL:  cte (água)

2.2 PESO ESPECÍFICO ()
É A RAZÃO ENTRE O "PESO" E O VOLUME DO FLUIDO, OU MAIS
CORRETAMENTE: A FORÇA, POR UNIDADE DE VOLUME, EXERCIDA
SOBRE UMA MASSA ESPECÍFICA SUBMETIDA A UMA ACELERAÇÃO
GRAVITACIONAL.
=W/ [N/m3] [kgf/m3]

 (DEPENDE DA PRESSÃO E DA TEMPERATURA). ENTRETANTO, EM

CONDIÇÕES NORMAIS, A VARIAÇÃO DESTA GRANDEZA É
PEQUENA E, COMUMENTEMENTE, CONSIDERADA CONSTANTE.
 (água) = 9810 N/m3 (SI) = 1000 kgf/m3 (SISTEMA TÉCNICO)
RELAÇÃO ENTRE  E :  = .g
2.3 DENSIDADE RELATIVA (D) OU (DR)

É A RAZÃO ENTRE A MASSA ESPECÍFICA DE UM FLUIDO E A MASSA

ESPECÍFICA DE UM FLUIDO DE REFERÊNCIA (ÁGUA, NO CASO LÍQUIDO).

DR =  / ÁGUA [ADIMENSIONAL]
2.4 VISCOSIDADE
• É A PROPRIEDADE FÍSICA QUE CARACTERIZA A RESISTÊNCIA DE UM
FLUIDO AO ESCOAMENTO.
A) ABSOLUTA OU DINÂMICA (m) [kg/m.s]: É A MEDIDA DA RESISTÊNCIA
AO ESCOAMENTO DO FLUIDO, OU SEJA, A RAZÃO ENTRE A TENSÃO DE
CISALHAMENTO (OU FORÇA DE COESÃO ENTRE AS CAMADAS
ADJACENTES DE FLUIDOS) E A RAZÃO DE MUDANÇA DA VELOCIDADE
PERPENDICULAR À DIREÇÃO DO ESCOAMENTO.
FLUIDO TEMPERATURA VISCOSIDADE
Líquido Aumenta Diminui
Gás Aumenta Aumenta
2.4 VISCOSIDADE

B) CINEMÁTICA (n): É A RAZÃO DA VISCOSIDADE ABSOLUTA PELA

MASSA ESPECÍFICA DO FLUIDO.

n = m /  [m2/s]

GERALMENTE, ADOTA-SE NOS PROBLEMAS DE HIDRÁULICA:

n = 10-6 m2/s (T = 20º C)

OBS.: A VISCOSIDADE DOS FLUIDOS DEPENDE FORTEMENTE DE

TEMPERATURA.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

• EM RELAÇÃO AO TEMPO, O ESCOAMENTO PODE SER:

A) PERMANENTE: QUANDO AS GRANDEZAS NÃO

VARIAM COM O TEMPO NA SEÇÃO DE ESTUDO.

B) NÃO-PERMANENTE OU TRANSIENTE: QUANDO AS

GRANDEZAS VARIAM COM O TEMPO NA SEÇÃO DE
ESTUDO.
 3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS
• EM RELAÇÃO AO ESPAÇO, O ESCOAMENTO PODE SER:

A) UNIFORME: QUANDO A VELOCIDADE É CONSTANTE

EM QUALQUER SEÇÃO NORMAL AO ESCOAMENTO.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS
• EM RELAÇÃO AO ESPAÇO, O ESCOAMENTO PODE SER:

B) VARIADO: QUANDO AS VELOCIDADES VARIAM EM

CADA SEÇÃO TRANSVERSAL AO LONGO DO
ESCOAMENTO.
 3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

• QUANTO À TRAJETÓRIA DAS PARTÍCULAS, O

ESCOAMENTO PODE SER:

A) LAMINAR: QUANDO AS PARTÍCULAS MOVEM-SE EM

TRAJETÓRIAS BEM DEFINIDAS, EM LÂMINAS OU
CAMADAS, NÃO HAVENDO MISTURA MACROSCÓPICA
DE CAMADAS DE FLUIDO ADJACENTES.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

• QUANTO À TRAJETÓRIA DAS PARTÍCULAS, O

ESCOAMENTO PODE SER:

B) TURBULENTO: QUANDO AS PARTÍCULAS MOVEM-SE

EM TRAJETÓRIAS IRREGULARES, COM MOVIMENTOS
ALEATÓRIOS.
 3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

• NÚMERO DE REYNOLDS (RE): É UM PARÂMETRO ADIMENSIONAL,

DEFINIDO PELA RELAÇÃO ENTRE AS FORCAS DE INÉRCIA (RUGOSAS) DO
ESCOAMENTO E AS FORÇAS VISCOSAS.
 3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS
• QUANTO À PRESSÃO REINANTE NO CONDUTO, O
ESCOAMENTO PODE SER:

A) FORÇADO: A PRESSÃO É SEMPRE DIFERENTE DA

PRESSÃO ATMOSFÉRICA.

B) LIVRE: A PRESSÃO NA SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO É

IGUAL À PRESSÃO ATMOSFÉRICA.
 3. CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

• QUANTO AO NÚMERO DE DIMENSÕES ENVOLVIDAS NO FENÔMENO, O

ESCOAMENTO PODE SER:

A) UNIDIMENSIONAL (ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS)

B) BIDIMENSIONAL (VERTEDOR)

C) TRIDIMENSIONAL (CURSO D´ÁGUA NATURAL)

UM ESCOAMENTO É CLASSIFICADO COMO UNI, BI OU TRIDIMENSIONAL

DEPENDENDO DO NÚMERO DE COORDENADAS ESPACIAIS REQUERIDAS NA
ESPECIFICAÇÃO DO CAMPO DE VELOCIDADES.
EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS
ESCOAMENTOS
 EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS
ESCOAMENTOS
1. EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

• É DECORRENTE DA LEI DE CONSERVAÇÃO DE MASSA

(QUE ESTABELECE QUE A MASSA NÃO PODE SER CRIADA
OU DESTRUÍDA).
Q [m3/s] = A1.V1 = A2. V2
 EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS
ESCOAMENTOS
2. EQUAÇÃO DE BERNOULLI

• DESCREVE O COMPORTAMENTO DOS FLUIDOS EM

MOVIMENTO NO INTERIOR DE UM TUBO.
• ELA RECEBE ESSE NOME EM HOMENAGEM A DANIEL
BERNOULLI, MATEMÁTICO SUÍÇO QUE A PUBLICOU
EM 1738.
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
 EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS
ESCOAMENTOS
4. 2. EQUAÇÃO DE BERNOULLI

• ESSA EQUAÇÃO OBEDECE AO PRINCÍPIO DE BERNOULLI: “UM

FLUIDO SEM VISCOSIDADE AUMENTA SUA VELOCIDADE
QUANDO HÁ UMA DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO OU NA
ENERGIA POTENCIAL DO FLUIDO”
• DESSA FORMA, QUANDO HÁ UMA REDUÇÃO NA PRESSÃO,
HÁ UM AUMENTO NA VELOCIDADE. TAL VARIAÇÃO DA
PRESSÃO PODE, POR EXEMPLO, ACONTECER COM A
VARIAÇÃO NO DIÂMETRO DE UM CANO, POR EXEMPLO.
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
 EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS
ESCOAMENTOS
4. 2. EQUAÇÃO DE BERNOULLI
• CASO PARTICULAR DA 1ª LEI DA TERMODINÂMICA.

(fluido ideal)

velocidade do fluido, aceleração

gravitacional, sua altura em relação a um
referencial, pressão no recipiente e massa
específica
 EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS
ESCOAMENTOS
4. 2. EQUAÇÃO DE BERNOULLI
 EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS
ESCOAMENTOS
4. 2. EQUAÇÃO DE BERNOULLI
- FLUIDO REAL -

Entretanto, em condições reais, a viscosidade do fluido dá

origem a tensões de cisalhamento, por consequência, o
fluxo se realiza com uma perda de carga (ou energia).
 EQUAÇÃO DE BERNOULLI
• O PRINCÍPIO DE BERNOULLI ESTABELECE QUE A
VARIAÇÃO DA ENERGIA DE UMA PARTÍCULA NUMA
TRAJETÓRIA QUALQUER É DADA POR:
(condutos forçados)

Lado esquerdo da equação: gasto médio de energia para o fluido ser

transportado da seção 1 para a seção 2.

Cada parcela de energia da equação representa um tipo de energia do

elemento fluido de peso unitário.
 EQUAÇÃO DE BERNOULLI

• REPRESENTA A ENERGIA TOTAL DE UMA PARTÍCULA FLUIDA, POR

UNIDADE DE PESO ESPECIFICO E DE VOLUME.
2
1
Q

(fluido ideal)

(fluido real)
 EQUAÇÃO DE BERNOULLI
- FLUIDO REAL -

• O PRINCÍPIO DE BERNOULLI ESTABELECE QUE A VARIAÇÃO

DA ENERGIA DE UMA PARTÍCULA NUMA TRAJETÓRIA
QUALQUER É DADA POR:
Coeficiente de Coriolis

Energia (ou carga) Energia (ou carga)

Energia (ou carga)
de pressão cinética
potencial
 EQUAÇÃO DE BERNOULLI
- FLUIDO REAL -

• PERFIL DA VELOCIDADE NA SEÇÃO DE UM ESCOAMENTO

FORÇADO

Para escoamentos sob pressão, adota-se a = 1.

 EQUAÇÃO DE BERNOULLI
- FLUIDO REAL -

• REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA EQUAÇÃO DE BERNOULLI

Sempre decresce no sentido
do escoamento 3
P.C.E.

ou datum
 EXERCÍCIO 1
EXEMPLO 1.1 (PORTO, p. 19) Numa tubulação de 300 mm de
diâmetro, a água escoa em uma extensão de 300 m, ligando um
ponto A na cota topográfica 90,0 m, no qual a pressão interna é de
275 kN/m2, a um ponto B na cota topográfica de 75,0 m, no qual a
pressão interna é de 345 kN/m2. Calcule a perda de carga entre A e
B e o sentido do escoamento.

Dados: A
VELOCIDADE DE ATRITO
 VELOCIDADE DE ATRITO
Considere o escoamento de um fluido real, incompressível, em regime
permanente, através de uma tubulação circular de diâmetro constante e
área A.

CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO DINÂMICO ENTRE AS FORÇAS QUE ATUAM SOBRE A

MASSA D´ÁGUA
 VELOCIDADE DE ATRITO
Na condição de equilíbrio dinâmico, na direção x:

2
z2 – z1
SFX = p1A – p2A – toPL – Wsen = 0 1

(p1 – p2)A – toPL – gA(z2 – z1) = 0

 VELOCIDADE DE ATRITO

(I)

Aplicando Bernoulli entre 1 e 2:

Como Q = cte e D = cte, V1 = V2.

( II )
 VELOCIDADE DE ATRITO

Perda de carga unitária:

Substituindo (II) em (I):

Igualando à Eq. Universal da

perda de carga

∗ velocidade de atrito (m/s)

 EXERCÍCIO 2
(1.11, PORTO, 2006, p. 25) Quando água escoa em uma
tubulação horizontal de 100 mm de diâmetro, a tensão de
cisalhamento sobre a parede é de 16 N/m2. Determine a perda
de carga unitária na tubulação e a velocidade de atrito.