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CAMPUS: ANGICOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
DISCIPLINA(S)/ÁREA: HIDRÁULICA
Introdução à Hidráulica
Conceitos básicos e Sistemas de unidades
Prof. Dr. Osvaldo Nogueira
hydor – água
aulos – condução/tubo
Portos
Hidráulica marítima
Obras marítimas
Hidráulica industrial
Diversos (Drenagem de Estradas, Defesa contra inundações, etc)
Hidráulica Aplicada
Conservação
Irrigação do solo
Sistemas de Unidades de Medidas
COMPRIMENTO
MASSA
“O quilograma é a unidade de massa (e não de peso ou força): ele é igual a
massa do protótipo internacional do quilograma”.
“A massa de um cilindro em platina-irídio (90% Pt e 10% Ir) é conservado na
Repartição Internacional de Pesos e Medidas em Sèvres (França) (1901).”
TEMPO
“O segundo é a duração de 9.192.621.770 períodos da radiação correspondente
à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de
Césio 133”.
SI, INMETRO (2012)
Sistemas de Unidades de Medidas
F = M. L. T-2
M = F. L-1. T2
PERES (2006)
Massa e Peso
❑ Massa (m): trata-se da quantidade de matéria contida em um corpo e
corresponde a uma medida de sua inércia, ou seja, resistência a mudança no
seu estado de movimento.
p – peso (N);
m – massa do corpo (kg); e,
a – aceleração que o corpo está submetido (m s-2).
HILLEL (2003)
Princípios básicos
Definição e propriedades físicas dos fluidos;
Fluidos
Matéria
Líquido Gás
FN FT
=
A
F
FT → kgf .m −2
→ N .m−2
A → dina.cm−2
❑ Notas Introdutórias;
❑ Propriedades físicas dos fluidos
- Massa específica;
- Peso específico;
- Densidade relativa;
- Compressibilidade;
- Viscosidade (Dinâmica e Cinemática);
- Coesão, Adesão, Ângulo de Contato, etc;
- Solubilidade;
- Pressão de Vapor.
Notas Introdutórias
Embora todas as propriedades físicas dos fluidos sejam
importantes para caracterizar o seu comportamento geral, essas
podem apresentar diferentes graus de importância, a depender do
processo de estudo. Salienta-se:
SI → =
N .s 2
=
kg = L3
m4 m3
dina.s 2 F ..L−1.T 2
CGS → = =
g = = F .L− 4 .T 2
cm4 cm3 L3
A massa específica da água pode ser dada pela seguintes expressões:
kgf
MK S → =
Por análise dimensional: m3
W = F SI → =
N
m3
= L3
dina
F CGS → =
= cm 3
L3
Tabela 2. Peso específico de fluidos típicos a pressão de 1 atm e g igual a 9,81 ms-2.
PERES. (2006).
Propriedades Físicas dos Fluidos
3a) Densidade relativa (d)
Também chamada simplesmente de densidade, trata-se da razão entre a
massa específica (ou peso específico) do material e a massa específica (ou
peso específico) de uma substância tomada como padrão. Logo é uma
grandeza adimensional.
No caso de líquidos e sólidos a substância padrão
adotada é a água a 4 °C de temperatura e 1atm de
pressão (ρ = 1000 kg m-3 e γ = 1000 kgf m-3).
No caso gases adota-se o ar a nas CNTP
(Condições Normais de Temperatura (20 °C) e
Pressão (1 atm)).
PERES. (2006).
Propriedades Físicas dos Fluidos
4a) Compressibilidade
Todas as substâncias são compressíveis, em maior ou menor grau,
reduzindo o seu volume quando submetidas a um esforço de compressão.
Consequentemente, ocorre um aumento da sua massa específica.
p p +dp
m
Sabendo que: = → m = cte.
;
Com isso:
1
= (módulode elasticidade cúbica)
Obs:
Volume
Os líquidos são poucos compressíveis
1
d = − ..dp → d = − ..dp
.dp MK S → kgf .m −2
=−
SI → N .m−2
d
L3.F .L−2 CGS → dina.cm−2
= 3
−2
= F .L
L
Propriedades Físicas dos Fluidos
Exemplo: Pede-se a redução de volume em cm3 de posse dos seguintes dados:
Pi = 1 atm = 10.000 kgf/m2
Dados Pf = 2 atm = 20.000 kgf/m2
Vi = 1 m3
ΕH2O 10°C = 2,09 x 108 kgf/m2 (Tabela pag. 124)
então:
Quando considera-se,
hipoteticamente, um fluido não-
viscoso e incompressível, tem-
se o chamado Fluido Perfeito ou
Ideal.
Propriedades Físicas dos Fluidos
5a) Viscosidade
FT
v+dv
y A
v
A
dy
1
Temos que: FT (dv. A. )
V(m.s-1)
dy
1
Por análise dimensional: FT = .dv. A.
L dy
dv
dv
=
T = T −1 FT = . A.
dy L dy
L
FT dv dv
dv T = . → = .
= = T −1 A dy dy
dy L
dv
−2 = . → =
= F.L−1 = F .L− 2 .T dy dv
T dy
Propriedades Físicas dos Fluidos
5a) Viscosidade
FT
v+dv
y A
v
A
dy
V(m.s-1)
dv
Por análise dimensional: = . → =
dy dv
dv
L
T = T −1
dy
=
dy L
kgf .s
L MK S → = Obs: A viscosidade dinâmica
2
dv T m possui valor diferente para
= = T −1 N .s
dy L SI → = cada fluido e para o mesmo
m2 fluido, varia com a
F .L−2
= = F .L− 2 .T CGS → =
dina .s temperatura.
T −1
m2
Propriedades Físicas dos Fluidos
5a) Viscosidade
CARVALHO (2012).
Propriedades Físicas dos Fluidos
▪ Atrito externo
CARVALHO (2012).
Propriedades Físicas dos Fluidos
6a) Coesão, Adesão, Ângulo de Contato, Tensão Superficial e Capilaridade
a) Coesão
É a força de atração eletroquímica entre moléculas de mesma natureza e
estado (líquido x líquido). Permite que as partículas fluidas resistam a
pequenos esforços de tensão. A formação da gota deve-se a coesão.
b) Adesão
É a força de atração eletroquímica entre moléculas de natureza e estados
diferentes (líquido x sólido). A adesão ocorre quando a atração exercida
pelas moléculas dos sólidos é maior do que a existente entre as moléculas
do próprio líquido.
Propriedades Físicas dos Fluidos
c) Ângulo de Contato
É o ângulo que a superfície líquida faz em relação a superfície sólida na
interface sólido-líquido-gás.
❑ Camada superficial de
espessura “r” denominada
de camada ativa;
❑ O raio “r” é a distância
limite para a qual a molécula
consegue exercer forças de
atração sobre as outras (não
excede 0,5 nm para a água).
Forças na moléculas de um líquido.
M
N
Tabela 5. Tensão superficial para alguns fluidos típicos à pressão de 1 atm (σ, N m-1).
PERES, (2006).
Propriedades Físicas dos Fluidos
d) Tensão superficial (σ, “sigma”)
❑ A tensão superficial varia com a temperatura (diminuindo com o
aumento da temperatura), e, com o material eventualmente dissolvido
na água: os sais minerais normalmente aumentam a tensão superficial;
enquanto compostos orgânicos (sabão e álcool) e ácidos em geral,
diminuem o seu valor (AZEVEDO NETTO et al., 1998).
e) Capilaridade
É o fenômeno que ocorre em tubos de pequenos diâmetros, como uma
consequência da tensão superficial do líquido e de suas forças de adesão e
coesão. Pode se observar uma sobre-elevação ou um rebaixamento da
superfície líquida:
❑ Quando as forças de adesão ao capilar são maiores que as forças de
coesão entre moléculas, tem-se a sobre-elevação do líquido e a
formação de um menisco côncavo.
❑ Quando as forças de coesão entre moléculas são maiores que as forças
de adesão ao capilar, tem-se o rebaixamento do líquido e a formação de
um menisco convexo.
Propriedades Físicas dos Fluidos
e) Capilaridade
❑ Azevedo Netto et al. (1998) recomenda o
emprego de tubos de plástico ou vidro com
diâmetro superior a 1cm para a medir pressões
(piezômetros). Peres (2006) recomenda para
esses casos diâmetros superiores a 0,5 cm;
❑ A altura de ascensão ou depressão capilar do
líquido é inversamente proporcional ao
diâmetro do tubo (lei de Jurin);
❑ O equilíbrio se dá quando o peso (p) da coluna
líquida deslocada se igualar as forças de adesão
e coesão.
Propriedades Físicas dos Fluidos
e) Capilaridade
Temos que:
F
cos = V FV = F . cos
F
r → raio do tubo;
→ ângulode contato;
curva lim ite entre a águae o vidro→ 2r
F = .L F = 2 .r.
FV = 2 .r. . cos
Coluna h
P
Volume da coluna h = .r 2 .h ; =
P = .r 2 .h.
Igualando FV a P