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CURSO TECNICO INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

PROFESSOR: EDUARDO LUIZ FERREIRA SILVA

TURMA HTE/HTC-ATI-1-31

MATERIAL DE APOIO PARA REVISAO DA DISCIPLINA FUNDAMENTOS DA


INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL NO PERIODO DA QUARENTENA VIRUS CORONAVIRUS

2020
25/11/2012 1
Metrologia Aplicada e Instrumentação e Controle

A disciplina de Metrologia Aplicada e Instrumentação e Controle, com 40


horas/aulas, será dividida em 2 (duas) partes, sendo :

 Metrologia Aplicada – 22 horas;

 Instrumentação e Controle – 18 horas.

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Instrumentos de Medição

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Instrumentos de Medição Dimensional

ok
1. Escalas graduadas, trenas (diversas) e metros;

2. Paquímetros; ok

3. Micrômetros; ok

4. Goniômetros e Transferidores.
VAMOS TERMINAR ESSE ASSUNTO QUANDO VOLTARMOS DA QUARENTENA)

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4 4
Escala Graduada, Trena, e Metro.

A escala graduada, o metro articulado e a trena (metálica ou de fibra)


são os mais simples instrumentos de medida linear.
A escala graduada de boa qualidade é feita de aço-carbono ou aço
inoxidável e as medidas são gravadas com os principais sistemas
métricos: centímetro (cm) / milímetro (mm) ou polegada (“ ou inch) e
suas frações, conforme o sistema métrico usado.
As escalas graduadas são utilizadas nas medições onde o erro
admissível é superior a menor graduação, onde normalmente é de 0,5
mm ou 1/32”.

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Escala Graduada, Trena, e Metro.

A trena é um instrumento de medida usada para medir distâncias. Estas


podem ser designadas de uma fita flexível e graduada, fixas ou
retráteis, que consistem numa fita de aço carbono, plástico ou fibra de
vidro enrolada num invólucro. As unidades de medidas das trenas são:
centímetros, milímetros, polegadas e pés.
As trenas são utilizadas nas medições onde o erro admissível é
superior a menor graduação, onde normalmente é de 1 mm ou 1/16”.

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Escala Graduada, Trena, e Metro.

Trenas

Metro

Escala graduada

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Escala Graduada, Trena, e Metro.

Trenas
As trenas podem ser de fitas de aço ou fibra natural/sintética. Possuem
uma caixa com recolhimento manual ou automático.
Trenas de aço
As trenas de aço são classificadas em Tipo I (face graduada reta) e
Tipo II (face graduada curva), também são classificadas em duas
classes de erro :

Classe 1 : erro =  0,3 mm (L até 1000 mm)


erro =  (0,3 + L/10000) para L > 1000 mm

Classe 2 : erro =  0,6 mm (L até 1000 mm)


erro =  (0,6 + L/5000) para L > 1000 mm

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(L é comprimento da régua em mm) 8
Escala Graduada, Trena, e Metro.

Trenas de fibra (natural/sintética)

As trenas de fibra são classificadas em Tipo I (face graduada em forma de


traços) e Tipo II (face graduada em forma de traços e com limite de cores),
também são classificadas em duas classes de erro :
Classe 1 : erro =  (0,3 + 0,2 L) mm (Tipo I)
erro =  2 (0,3 + 0,2 L) mm (Tipo II)
Classe 2 : erro =  2 (0,3 + 0,2 L) mm (Tipo I)
erro =  4 (0,3 + 0,2 L) mm (Tipo II)
(L é comprimento da régua em mm)
Se o ponto zero da trena estiver na extremidade do puxador acrescentar 0,5
mm aos valores apresentados. Evite usar trenas com unidades fora do SI.

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Escala Graduada, Trena, e Metro.

Escalas graduadas
As escalas graduadas em aço com seção retangular, possuem
graduações com traços transversais ao longo de seu comprimento,
são utilizadas nas indústrias em aplicações onde é exigida uma grande
exatidão.
As réguas são dividas em Tipo I (rígida) e Tipo II (flexível), e cada tipo
em duas categorias :

Classe 1 : erro  ( 50 + 0,15 L ) m


Classe 2 : erro  ( 100 + 0,3 L ) m
(L é comprimento da régua em mm)

As réguas devem ser utilizadas apoiadas em superfície plana e


graduação voltada para cima.
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10
Escala Graduada, Trena, e Metro.

Escalas graduadas

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Escala Graduada, Trena, e Metro.
Leitura no sistema métrico, em escalas graduadas
No sistema métrico cada centímetro está dividido em 10 partes iguais
de valor 1 mm. Onde a leitura pode ser feita em milímetros (mm).

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Escala Graduada, Trena, e Metro.
Leitura no sistema inglês (polegadas), em escalas
No sistema inglês, a polegada se divide 2, 4, 8, 16... partes iguais. As
escalas de precisão podem apresentar até 32 divisões por polegada. A
mais comum é de 16 divisões divididas em frações de 1”/16.

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Escala Graduada, Trena, e Metro.
Outros modelos de escalas graduadas

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14
Escala Graduada, Trena, e Metro.
Exercícios de verificação de leitura
Determine o valor das leituras.

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15
Escala Graduada, Trena, e Metro.
Exercícios de verificação de leitura
Determine o valor das leituras.

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16
Escala Graduada, Trena, e Metro.
Exercícios de verificação de leitura
Determine o valor das leituras.

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17
Instrumentos de Medição Dimensional

1. Escalas graduadas, trenas (diversas) e metros;

2. Paquímetros;

3. Micrômetros;

4. Goniômetros e Transferidores.

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Paquímetro

O paquímetro é usado para medições lineares internas, externas,


ressaltos e de profundidade em peças. É uma régua graduada, com
encosto fixo, onde existe um cursor deslizante. O cursor ajusta-se a
régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga.
Possui um escala auxiliar para a leitura de frações da menor divisão da
escala principal, qual é chamada de nônio ou vernier.

Os paquímetros costumam apresentar resoluções de 0,05 mm, 0,02


mm, e 1”/128 e 0,001”.

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Paquímetro
Partes do paquímetro

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20
Paquímetro
Partes do paquímetro

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21
Paquímetro
Leituras com o paquímetro

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22
Paquímetro
Tipos e Modelos de paquímetros

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23
Paquímetro
Tipos e Modelos de paquímetros

Digital

Medição de profundidade

Modelo universal

Para materiais moles

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24
Paquímetro
Tipos e Modelos de paquímetros

Para cavidades externas Para materiais curvos

Para cavidades internas


Bico reversível

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25
Paquímetro
Resolução no sistema métrico

A resolução é o menor valor fornecido pelo instrumento. Nos


paquímetros a resolução pode ser calculada pela fórmula :

Resolução = UEF (unidade de escala fixa)


NDN (número de divisões do nônio)

Exemplo : Nônio com 20 divisões


Resolução = 1 mm = 0,05 mm
20 divisões

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26
Paquímetro
Resolução no sistema métrico
A leitura na escala fixa é feita até o zero do nônio. Depois conte os
traços do nônio até o que está totalmente coincidente com um dos
traços da escala fixa.
Exemplo de leitura :

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27
Paquímetro
Leitura no sistema métrico

Exemplos de leitura :

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28
Paquímetro
Leitura no sistema métrico

Exemplos de leitura :

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29
Paquímetro
Leitura no sistema métrico

Exemplos de leitura :

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30
Paquímetro
Leitura no sistema inglês (milesimal)
No sistema inglês de polegada milesimal, a escala fixa é dividida em
40 partes iguais e cada divisão corresponde a 1”/40 ou 0,025”.
O processo de leitura é o mesmo do sistema métrico, conta-se as
unidades de 0,025” que estão antes do zero do nônio e somam-se os
milésimos de polegadas dos traço do nônio até o que está coincidindo
com um traço da escala fixa. Exemplo :

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31
Paquímetro
Leitura no sistema inglês (milesimal)
Exemplos de leitura :

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32
Paquímetro
Leitura no sistema inglês (fracionária)
Neste sistema, a escala fixa é graduada em polegada e frações de
polegada ( nônio ).
Resolução = UEF =1”/16 = 1”/128
NDN 8
Como cada traço equivale a 1”/128, duas divisões são iguais a 2”/128
ou 1”/64 (forma reduzida da fração).

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33
Paquímetro
Leitura no sistema inglês (fracionária)

Exemplos de leitura :

O este sistema possui a seguinte relação de unidades :


.
1 2 4 8
  
16 32 64 128

Usada para transformar a parte fracionária da escala fixa para o


mesmo denominador do nônio.

Escala fixa = 1” + 3”/16 = 1 3”/16


Nônio = 5 x 1”/128 = 5”/128
Leitura final = 1” + (3” x 8”/128) + 5”/128 = 1
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34
Paquímetro
Leitura no sistema inglês (fracionária)

Exemplos de leitura :

1 2 4 8
  
16 32 64 128

Escala fixa = 1”/16


Nônio = 6 x 1”/128 = 6”/128 = 3”/64
7"
Leitura final = (1” x 4”/64) + 3”/64 = 64

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35
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema inglês (fracionária)
Determine o valor das leituras.

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36
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema inglês (fracionária)
Determine o valor das leituras.

25/11/2012 37
37
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema inglês (fracionária)
Determine o valor das leituras.

1 2 4 8
  
16 32 64 128

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38
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema inglês (fracionária)
Determine o valor das leituras.

1 2 4 8
  
16 32 64 128

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39
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema métrico (mm)
Determine o valor das leituras.

25/11/2012 40
40
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema métrico (mm)
Determine o valor das leituras.

25/11/2012 41
41
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema inglês (milesimal)
Determine o valor das leituras.

25/11/2012 42
42
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema inglês (milesimal)
Determine o valor das leituras.

25/11/2012 43
43
Paquímetro
Exercícios de leitura no sistema inglês (milesimal)
Determine o valor das leituras.

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44
Paquímetro
Medição Incorreta
 

ERRADO

CERTO
CERTO
ERRADO


ERRADO


CERTO
 ERRADO

 ERRADO

CERTO

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45
Paquímetro
Medição Incorreta


ERRADO

CERTO

CERTO


CERTO

ERRADO


ERRADO

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46
Paquímetro
Medição Incorreta

Ângulo de leitura correto,


evita o erro de paralaxe.


ERRADO


CERTO


ERRADO

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47
Paquímetro
Cuidados com o instrumento


ERRADO

CERTO

- Após o uso limpar com pano seco e


macio para retirar a poeira e marcas dos
- Evitar choques dedos



ERRADO

CERTO
- Não usar para marcar/traçar - Lubrificar todo o paquímetro com óleo
- Não usar como compasso anti-ferrugem quando for guardar por
muito tempo

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48
Paquímetro
Exatidão e erros

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49
Paquímetro
Recomendações

ABRIR O CURSOR

FECHAR O CURSOR

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50
Instrumentos de Medição Dimensional

1. Escalas graduadas, trenas (diversas) e metros;

2. Paquímetros;

3. Micrômetros;

4. Goniômetros e Transferidores.

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Micrômetro

O micrômetro é usado para medições lineares internas, externas e de


profundidade em peças. É uma régua graduada, baseada no
deslocamento axial de um parafuso micrométrico com passo de alta
exatidão dentro de uma porca ajustável. Girando o parafuso
micrométrico, este avança proporcionalmente ao passo de 0,5 mm ou
0,025” em relação a circunferência da rosca ( tambor ) que é dividida
em 50 partes iguais no sistema métrico e em 25 partes iguais no
sistema de polegada. Esta disposição permite leituras de 0,01 mm ou
0,001”.
Resumindo, uma volta completa do tambor corresponde ao passo da
rosca, meia volta corresponde a metade do passo da rosca e assim
por diante.

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52
Micrômetro
Partes do micrômetro

FACE DE MEDIÇÃO
TAMBOR
CATRACA
FUSO
BATENTE

ARCO

BAINHA

TRAVA
0 – 25 mm 0,01 mm

CAPACIDADE
ISOLANTE TÉRMICO
RESOLUÇÃO

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53
Micrômetro
Micrômetro em corte

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54
Micrômetro
Partes do micrômetro

BAINHA : Possui a escala fixa do micrômetro normalmente com resolução


de 0,1 mm ou 0,25”.
TAMBOR : Possui a escala móvel do micrômetro normalmente com
resolução de 0,01 mm ou 0,001”.
NÔNIO : Possui a escala fixa de maior resolução do micrômetro
normalmente com resolução de 0,001 mm ou 0,0001”.
CATRACA : Gira o tambor mantendo um pressão constante e ideal para
medição.
TRAVA : Fixa a leitura indicada pelo micrômetro, travando o movimento do
tambor.

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55
Micrômetro

Os micrômetros podem possuir nônio, possibilitando uma medição


de 0,001 mm ou 0,0001”.

MICRÔMETRO COM NÔNIO

MICRÔMETRO SEM NÔNIO

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56
Micrômetro
Tipos de micrômetros

Comum, para pequenos e EXTERNOS


médios diâmetros

Digital, para pequenos e médios


diâmetros

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57
Micrômetro
Tipos de micrômetros

Com pontas cônicas EXTERNOS

Com batente em “V”

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58
Micrômetro
Tipos de micrômetros

Superfícies curvas
EXTERNOS

Para roscas

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59
Micrômetro
Tipos de micrômetros

ARCO RASO

EXTERNOS

ARCO LONGO

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60
Micrômetro
Tipos de micrômetros

LATAS EM GERAL

EXTERNOS
LATAS DE BEBIDAS
(ALUMINIO)

LATAS DE SPRAY

25/11/2012 61
61
Micrômetro
Tipos de micrômetros

INTERNOS
TIPO PAQUÍMETRO

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62
Micrômetro
Tipos de micrômetros

INTERNOS

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63
Micrômetro
Tipos de micrômetros

TUBULAR : Medição de furos e canais. Este


micrômetro possui hastes intercambiáveis de 25
mm a 2000 mm

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64
Micrômetro
Tipos de micrômetros

PROFUNDIDADE : Medição de profundidade de furos


e canais. Possui hastes intercambiáveis.

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65
Micrômetro
Tipos de micrômetros

De Pratos: Medição de passo “W” de dentes de


engrenagens de dentes retos..

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66
Micrômetro
Tipos de micrômetros

EXTERNOS

De grandes dimensões, com


partes intercambiáveis

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67
Micrômetro
Resolução do micrômetro (Sistema métrico e inglês)

O micrômetro, possui três resoluções : bainha, tambor e Nônio.

RESOLUÇÃO DA BAINHA capacidade


( PASSO DA ROSCA )

divisões da bainha

resolução da bainha
RESOLUÇÃO DO TAMBOR 
divisões do tambor

resolução do tambor
RESOLUÇÃO DO NÔNIO 
divisões do nônio

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68
Micrômetro
Micrômetro
Leitura da medição com o micrômetro

Sem nônio
1- faça a leitura do valor na bainha em milímetros.
2- faça a leitura do valor na bainha em décimo de milímetro.
3- faça a leitura do valor indicado pelo tambor em centésimo
de milímetros e some todos os valores.

Com nônio
Acrescente a leitura do nônio em milésimos de milímetro.

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69
Micrômetro
Leitura da medição com o micrômetro (sistema métrico)

Exemplos de leitura :

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70
Micrômetro
Leitura da medição com o micrômetro (sistema métrico)

Exemplos de leitura :

25/11/2012 71
71
Micrômetro
Leitura da medição com o micrômetro (sistema métrico)

Exemplos de leitura :

25/11/2012 72
72
Micrômetro
Leitura da medição com o micrômetro (sistema métrico)

Exemplos de leitura :

25/11/2012 73
73
Micrômetro
Leitura da medição com o micrômetro (sistema inglês)

Exemplos de leitura :

25/11/2012 74
74
Micrômetro
Leitura da medição com o micrômetro (sistema inglês)

Exemplos de leitura :

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75
Micrômetro
Exercícios de leitura com o micrômetro
Determine o valor das leituras:

Leitura =

Leitura =

25/11/2012 76
76
Micrômetro
Exercícios de leitura com o micrômetro
Determine o valor das leituras.

Leitura =

Leitura =

25/11/2012 77
77
Micrômetro
Exercícios de leitura com o micrômetro
Determine o valor das leituras:

Leitura =

Leitura =

25/11/2012 78
78
Micrômetro
Exercícios de leitura com o micrômetro
Determine o valor das leituras.

Leitura =

Leitura =

25/11/2012 79
79
Micrômetro
Exercícios de leitura com o micrômetro
Determine o valor das leituras.

Leitura =

Leitura =

25/11/2012 80
80
Micrômetro

25/11/2012 81
81
Micrômetro
Calibração do micrômetro

O micrômetro pode ser calibrado com a utilização de blocos padrão


(externos) e calibradores (internos, tubulares), determinando a
incerteza e o erro do equipamento.

Antes da calibração o micrômetro pode ser verificado se está em


condições ideais para realizar as medições. Esta verificação é
realizada com um paralelo ótico que mostra as condições quanto a
planeza e paralelismo das superfícies de medição.

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82
Micrômetro
Calibração do micrômetro

É determinado com o uso de uma sequência de blocos padrão


escolhidos para cada volta completa do fuso e também para
posições intermediárias. Seguindo esta indicação, com o bloco
padrão de 5 mm a linha de referência da bainha coincidirá com o
zero do tambor depois de 10 voltas completas.

Com os resultados das medições combinar as incertezas envolvidas


e gerar a incerteza expandida a um nível de confiança de 95%.

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83
Micrômetro
Cuidados com a medição com o micrômetro

Planeza:
um paralelo ótico é colocado sobre as superfícies de medição e
sua condição é verificada pela presença de franjas de
interferência, onde o número de franjas indicam o grau de planeza
da superfície.
Sob a luz comum (policromática) contam-se a franjas de cor
vermelha que em condições ideais não devem ser superior a
quatro. O valor atribuído a cada franja é de 0,32 µm. Na presença
de luz monocromática (Ex: vapor de sódio) as franjas podem ser
visualizadas com mais clareza.

25/11/2012 84
84
Micrômetro
Cuidados com a medição com o micrômetro

Verificação da planeza:

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85
Micrômetro
Cuidados com a medição com o micrômetro

Paralelismo:

O paralelismo pode ser verificado com um jogo de quatro paralelos


óticos com espessuras distintas, normalmente com diferença de um
quarto de passo. Com o jogo a verificação é realizada com uma
rotação completa da superfície de medição. O paralelo ótico é
colocado entre superfícies de medição simulando uma medição. O
número de franjas visualizadas não deve ser maior do que oito.

25/11/2012 86
86
Micrômetro
Cuidados com a medição com o micrômetro

Verificação do paralelismo:

A e B = ANGULO DE VISÃO
P = PARALELO ÓTICO

25/11/2012 87
87
Micrômetro
Cuidados com a medição com o micrômetro

TEMPERATURA DE USO
Para medições de alta exatidão climatizar a peça e o micrômetro antes de
realizar a medição. Como exemplo uma peça de aço de 100 mm possui um
coeficiente aproximado de 0,0012 mm / °C. Faça a correção quando for medir
fora da temperatura de referência ( 20 °C ).

LIMPEZA
Antes do uso limpe as faces de medição usando um papel macio, prenda o
papel entre as faces de medição usando a catraca e movimente o papel sem
soltá-lo.

25/11/2012 88
88
Micrômetro
Cuidados com a medição com o micrômetro
ÂNGULO DE VISÃO DA LEITURA

ERRADO
 
ERRADO

CERTO

GIRAR O TAMBOR SEMPRE PELA CATRACA

CATRACA

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89
Micrômetro
Cuidados com a medição com o micrômetro

MEDIÇÃO COM SUPORTE

ERRADO


CERTO

ERRADO

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90
Micrômetro
Cuidados com a medição com o micrômetro

MANUSEIO CORRETO

SEMPRE SEGURAR OU PRENDER


PELA CAMADA DE ISOLANTE TÉRMICO

25/11/2012 91
91
Instrumentos de Medição Dimensional

1. Escalas graduadas, trenas (diversas) e metros;

2. Paquímetros;

3. Micrômetros;

4. Goniômetros e Transferidores.

25/11/2012
92 92
Micrômetro
Cuidados com o uso do micrômetro

- Após o uso limpar com pano seco e macio para retirar a poeira e marcas dos
dedos
- Evitar choques

- Não deixar o fuso travado


- Não girar sobre seu eixo
- Lubrificar todo o micrômetro com fina camada de óleo anti-ferrugem quando for
guardar por muito tempo
- Não expor diretamente a luz do sol

- Proteger contra umidade e poeira


- Não deixar diretamente no chão
- Guardar com as faces de medição ligeiramente afastadas entre 0,1 a 1 mm

25/11/2012 93
93
Goniômetro

O goniômetro é um Instrumento que serve para medir ou verificar


ângulos de superfícies e elementos geométricos

O disco graduado e o esquadro formam uma só peça, apresentando


quatro graduações de 0º a 90º. O articulador gira com o disco do
vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável à régua.

Resumindo, uma volta completa do tambor corresponde ao passo


da rosca, meia volta corresponde a metade do passo da rosca e
assim por diante.

25/11/2012 94
94
Goniômetro
Partes do goniômetro

25/11/2012 95
95
Goniômetro
Tipos de goniômetro

25/11/2012 96
96
Goniômetro
Medições de goniômetro

25/11/2012 97
97
Goniômetro
Medições de goniômetro

Sem nônio

Faça leitura do valor na escala em graus (°).

Com nônio

Acrescente a leitura do nônio em minutos (‘).

25/11/2012 98
98
Goniômetro
Leitura da medição com o goniômetro (sem nônio)

Exemplos de leitura :

Medição: 11°

Medição: 15°.

25/11/2012 99
99
Goniômetro
Leitura da medição com o goniômetro (com nônio)

Exemplos de leitura :

Medição: 0° e 5’.

Medição: 0° e 10’.

25/11/2012 100
100
Goniômetro
Leitura da medição com o goniômetro (com nônio)

Exemplos de leitura :

Medição: 29º 25’

25/11/2012 101
101
Goniômetro
Exercícios de leitura com o micrômetro
Determine o valor das leituras.

25/11/2012 102
102
Goniômetro
Exercícios de leitura com o micrômetro
Determine o valor das leituras.

25/11/2012 103
103
OBS:
Os exercicios deverão ser enviados de acordo com a
coordenadora do curso, serão corrigidos e comentados
por email, live,ou outro meio digital.

Professor ; Eduardo Luiz 27997413968


efsilva@senai-es.org.br

Vamos nos esforçar para vencermos essa provação, não desanime


e não desistam do seus sonhos, a recompensa vira !

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