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Aulas teóricas
Professora: Maria Simone
Sumário
• Unidade 1: Medidas e vetores: Introdução, Unidades e
Dimensões
• Unidade 2: Movimento em uma dimensão
• Unidade 3: Movimento em duas e três dimensões
• Unidade 4: Leis de Newton
• Unidade 5: Aplicações das Leis de Newton
• Unidade 6: Trabalho e Energia
• Unidade 7: Conservação da Energia
• Unidade 8: Conservação da quantidade de movimento linear
• Unidade 9: Movimento Rotacional
Unidade 1
1
Revisão - Vetores
• Exemplos:
– Massa de uma bola: 0,25 kg.
– Tempo para a massa mover-se de uma certa distância.
– Energia de um corpo.
2
Vetores
Posição em um mapa
3
Soma de vetores
Subtração de vetores
Componentes vetoriais
4
Representação polar de um vetor
Produto escalar
5
Propriedades do produto escalar
Produto vetorial
6
Propriedades do produto vetorial
7
Unidades de medidas
Introdução
• Física , a ciência física mais fundamental,
lida com os princípios básicos do
universo.
• Ela é a fundamentação sobre a qual estão
baseadas as outras ciências, tais como
biologia, química, astronomia e geologia.
8
Unidades e dimensões
SI – Sistema
Unificação dos padrões de medida
internacional
de unidades
Metro
MKS Quilograma
Comprimento (L) Massa (M) Tempo (T) Segundo
Unidades e dimensões
Tempo - T
1s = 9192631770 x o período de
oscilação da radiação do
s - Segundo átomo de césio
http://www.bipm.org/
Unidades de medida
9
Unidades e Dimensões
Comprimento Tempo Massa
Dimensão L T M
Unidade (SI) m s kg
10
Unidades e Dimensões
Exemplo
Massa
m M
Densidade: []
V L3
Dimensão da densidade
Volume
Análise Dimensional
Exemplo:
1 hora = 1 quilograma
1 hora = 3600 segundos 1 hora > 1 quilograma
1 hora < 1 quilograma
11
Padrões de Comprimento, Massa e Tempo
m
N kg
s2
1 2
x(t ) at
2
onde a é a aceleração do carro. Verifique as dimensões.
1 2
x(t ) at
2
Posição x O lado direito da
equação também deve
[ x] L ter dimensão de
comprimento (L).
1
é um número, não tem dimensão.
2
Dv [v] L/T L
a [a ] [a ] [a ] 2
Dt [t ] T T
L 2
L T LL
T2
12
Exercício
A equação abaixo está correta dimensionalmente?
1
x v0t a t2
2
onde a é a aceleração do carro.
Exercício
Ponto de partida:
Solução:
Conversão de unidades
Exemplo:
1
1 km 1000 m 1m km
1000
1
1 h 3600 s 1s h
3600
13
Conversão de unidades
Dx 100m m
v v v 10
Dt 10 s s
1
km
1000 3600km
v 10 10 36km / h
1 1000h
h
3600
14
Notação científica
É usual em ciência e engenharia o uso da chamada notação
científica, que emprega potências de 10.
2
1 10 0 ; 10 101 ; 100 10 ; 1000 103 ; etc...
Notação científica
É também comum o uso de prefixos indicando as potências de 10
Ordens de Grandeza
15
Estimativa
Dados:
Raio da Terra = 6,37 x 106 m
Algarismos significativos
16
Algarismos significativos
Leitura da medida = 7, 8 cm
Algarismo duvidoso
Paquímetro
• O paquímetro permite a execução de medidas com
até 0,05mm de exatidão.
Algarismos significativos
2,54 cm 3 a.s.
0,0001 kg 1 a.s.
1,0000 x 103 J 5 a.s.
0,020001 s 5 a.s.
10,00001 V 7 a.s.
1 x 10100 J 1 a.s.
17
Algarismos significativos
Quando multiplicamos ou dividimos várias grandezas, o número de
algarismos significativos final será o da grandeza que tem menor
número de significativos.
Soma e subtração
Multiplicação e Divisão
18
Exercício
• Desenvolva uma relação para o tempo
de queda de uma maçã de massa M,
solta de uma altura H e que cai sob a
ação da aceleração da gravidade, g.
a
t M H bg c
:
Ponto de partida
H
t
g
Solução:
Conclusão do exercício
Unidade 2
19
Movimento unidimensional
Introdução
A mecânica clássica pode ser dividida em 2 partes principais
Dinâmica Cinemática
Movimento
20
Posição
• Definição: A posição de um corpo é definida por
meio de suas coordenadas ou do seu vetor posição
em relação a um referencial.
Deslocamento
• Definição: Deslocamento de um ponto A até um
ponto B é a diferença entre a posição de B até a
posição de A, em relação a um certo referencial
espacial.
Posição e Deslocamento
21
Deslocamento
D s s 2 s1
Tempo
• Instante e intervalo de tempo
Na mecânica clássica, a linha do tempo sempre cresce
no sentido positivo.
Instante de tempo: t = 3s
Intervalo de tempo:
Dt (5s) (3s) 2s
22
Velocidade média
• Definição: A velocidade média em que um móvel vai de
um ponto A até um ponto B, é a razão entre o
deslocamento de A até B e o intervalo de tempo
decorrido neste deslocamento.
DxAB xB xA
vm, AB
Dt AB tB t A
• Ou, Dx
vm
Dt
Velocidade média
Dx
vm
Dt
Velocidade média
Interpretação gráfica
Dx
tanq
Dt
Inclinação da
reta P1P2
23
Velocidade escalar média
• A velocidade escalar média é a razão entre a
distância percorrida e o intervalo de tempo
decorrido.
Ds
v em
Dt
Exemplo
24
Velocidade instantânea
Velocidade instantânea
• Aproximando-se cada vez mais o ponto B do ponto A, a
velocidade média entre A e B tende para a velocidade
instantânea em A.
xt Dt xt dx
v lim
Dt 0 Dt dt
Velocidade instantânea
25
Velocidade instantânea
Velocímetro
v = 29km/h
x 2 x1
v t1 t 2
x t 2 t1
x4
x3 No movimento uniforme:
x2
x 2 x1 x 3 x 2
x1 ...
t 2 t1 t 3 t2
a
t0 t1 t2 t3 t4 t v t1 t 2 v t 2 t 3 ... v
x (x1 – x0)
x4
x3
x2 (t1 – t0)
x1
x1 x 0
v
x0
t1 t 0
t0 t1 t2 t3 t4 t x1 = x0 + v x (t1 – t0)
26
Aceleração média
Definição :
DvAB vB vA Dv
am, AB ou am
Dt AB tB tA Dt
Exemplo
Aceleração instantânea
• A aceleração instantânea é o limite da aceleração
média, quando o intervalo de tempo tende a zero. Ela é
igual a taxa de variação da velocidade com o tempo.
2
Dv dv d x
a lim 2
Dt 0 Dt dt dt
dv É a derivada primeira da função v(t)
dt em relação a t.
27
Aceleração instantânea
• Em um gráfico da velocidade da partícula em função do
tempo, v(t) = f(t), a aceleração instantânea em qualquer
ponto, é igual à inclinação da tangente da curva nesse ponto.
Velocidade x Aceleração
O problema inverso
Dt
v
t0 t
28
Diferenciação x Integração
Derivada Integral
Área sob a curva
Inclinação da
reta tangente x vdt
Posição
dx v adt
v Velocidade
dt
dv
a Aceleração
dt
MRU
Dx
vv
Dt
x(t) - x(t 0 )
v Dt
t - t0 v
Chamando x(t0)=x0 :
x(t) x 0 v (t - t 0 ) t0 t
Se t0 = 0,
x(t) x 0 v t Área = v x Dt = Dx
29
Velocidade e posição por integração
v adt 1 2
x vdt , v 0 t
2
at
t0 t
Dti
Dt
t0 t
Dti
Dt
t
Área lim v(t i )Dt i v(t , )dt ,
Dt i 0 i
t0
Integral definida
30
Podemos então escrever:
t
x(t) v(t , )dt ,
t0
d v d2x
a constante
dt dt 2
v(t) adt a t 0 dt
v(t) at const.
Conseqüentemente:
v(t) v 0 at
31
dx
Sabemos que v , para determinar x(t) é preciso integrar v(t).
dt
vdt dx vdt dx
,
x(t) vdt
, ,
x(t) (v at )dt
0
, , ,
x(t) v dt a t dt
0
t2
x(t) v 0 t a const .
2
(0) 2
x(t 0) x 0 v 0 0 a const .
2
const . x 0
t2
x(t) x 0 v 0 t a
2
Equações da cinemática
32
GP de Mônaco
Vettel no GP de Mônaco
33
Aceleração
t0 t1
vM
vB
t1
t0
vMB vB
34
Queda livre de corpos
• Galileo concluiu que isso entra em contradição com a ideia de
que os corpos mais pesados (o martelo amarrado à bigorna)
deveriam cair mais rápido do que os mais leves (o martelo).
t0 t1
vB
vMB
t0 t1
vB
vMB
x y
a g
35
Queda livre de corpos
36
Exercício 1
Exercício 2
Unidade 3
37
Movimento em 2 dimensões
O vetor posição
r (t )
x
r (t ) Vetor posição
O vetor deslocamento
y
r (t )
r (t D t )
x
38
O vetor deslocamento
y
Vetor deslocamento
r (t ) Dr
r (t D t )
x
r (t ) D r r (t D t )
D r r (t D t ) r (t )
O vetor deslocamento
r (t D t )
r (t ) x (t ) i y ( t ) j
x
r (t D t ) x ( t D t ) i y ( t D t ) j
D r D x i Dy j
Exemplo 1
39
O vetor velocidade
y
Velocidade média no intervalo Dt:
Dr r (t ) Dr
vt t Dt
Dt
r (t D t )
x
Separando os componentes x e y:
Dx i Dy j Dx Dy
vt t D t i j
Dt Dt Dt
vt t Dt v x i v y j
O vetor velocidade
y
r (t ) Dr
r (t D t )
x
O vetor velocidade
y
Dr
tangente
r (t )
r (t D t )
40
O vetor velocidade
y
Dr
r (t )
r (t D t )
x
Quando Dt tende a zero, D r aponta na direção tangente à trajetória da partícula.
O vetor velocidade
y
v
r (t )
x
dr d
v (t ) x i y j
dt dt
dx dy
v (t ) i j v (t ) v x i v y j
dt dt
O vetor aceleração
y
v (t )
r (t ) v (t D t )
r (t Dt )
x
41
O vetor aceleração
y
v (t )
r (t ) v (t Dt )
r (t D t )
x
v (t D t ) v (t ) d
a (t ) lim a (t ) v (t )
Dt 0 Dt dt
O vetor aceleração
y
v (t )
r (t ) v (t Dt ) v (t )
r (t D t )
v (t D t ) Dv
x
A direção do vetor aceleração média
pode ser obtida calculando-se:
D v v (t D t ) v (t )
Exemplo 2
42
Exercício 1
• Um carro viaja para o leste a 60 km/h. Ele realiza uma curva e, 5,0 s após,
está viajando para o norte a 60 km/h. Encontre a aceleração média do
carro em m/s2.
Movimento relativo
• Até agora vimos a descrição do movimento
em um sistema de coordenadas.
43
Movimento Relativo
yB
P
yA
rPB
rPA Referencial B
xB
rBA
Referencial A
xA
rPA rPB rBA
Movimento Relativo
P
yA
rPA
xA
A velocidade do ponto P no referencial A é dada por:
dr
v PA PA
dt
Movimento Relativo
yB
P
Lembrando que
yA
rPA rPB rBA
rPB
rPA
podemos escrever
xB
rBA
dr d ( rPB rBA )
v PA PA xA
dt dt
d ( rPB ) d ( rBA )
v PA
dt
dt
v PA v PB v BA
44
Velocidade relativa
v PA v PB v BA
vPA • Velocidade da partícula em relação ao referencial A
v PB • Velocidade da partícula em relação ao referencial B
vBA • Velocidade do referencial B em relação ao referencial A
Aceleração relativa: a PA a PB
Exemplo 3
45
Exercício 2
• Um piloto deseja voar orientado para o norte em relação ao
solo . A rapidez do aeroplano em relação ao ar é de 200 km/h
e o vento está soprando de oeste para leste a 90 km/h. (a)
Qual a orientação que o aeroplano deve adotar? (b) Qual é a
rapidez do aeroplano em relação ao solo?
Movimento de projéteis
Movimento circular
Movimento de Projéteis
46
Movimento de Projéteis
y max
v0
q0
R x
Movimento de Projéteis
y
g
v0
q0
x
Movimento de Projéteis
47
Movimento de Projéteis
v0 y v0
y
q0
v0x
v0
q0
x
O movimento pode ser decomposto em dois, um movimento uniforme em x,
e um movimento uniformemente acelerado em y.
Movimento de Projéteis
v0 y v0
q0
v0 x
v0 v0 xi v0 y j
v0 v0 cos q 0 i v0 sen q 0 j
Movimento de Projéteis
O movimento na horizontal (uniforme) pode ser descrito por:
x (t ) x 0 v0 xt
Considerando x0=0,
x ( t ) v 0 cos q 0 t
O movimento na vertical é uniformemente acelerado:
g 2
y (t ) y 0 v0 y t t
2 Sistema de referência na
direção de y apontando
g para cima
y (t ) v 0 sen q 0 t t 2
2
48
Movimento de Projéteis
As equações que descrevem o movimento são:
x ( t ) v 0 cos q 0 t
g 2
y (t ) v 0 sen q 0 t t
2
v v 0 at v y v 0 sen q 0 gt
Equação da trajetória
y
y f (x)
Equação da trajetória
x
Substituindo t
v 0 cos q 0
g 2
na equação y ( t ) v 0 sen q 0 t t
2
2
x g x
y v 0 sen q 0
v
0 cos q 0 2 v
0 cos q 0
( v 0 sen q 0 ) x gx 2
y
2 v 0 cos q 0
2
v 0 cos q 0
49
Equação da trajetória
( v 0 sen q 0 ) x gx 2
y 2
v 0 cos q 0 2 v 0 cos q 0
sen q 0 g 2
y ( )x 2
x
cos q 0 2 ( v 0 cos q 0 )
Trajetória parabólica!
g 2
y (tan q 0 ) x 2 x
2 ( v 0 cos q 0 )
Alcance horizontal
y
y f (x)
x
R
g 2
y (tan q 0 ) x 2
x
2 ( v 0 cos q 0 )
g 2
(tan q 0 ) x 2
x 0
2 ( v 0 cos q 0 )
Colocando x em evidência:
g
x (tan q 0 ) 2
x 0
2 ( v 0 cos q 0 )
50
g
x (tan q 0 ) 2
x 0
2 ( v 0 cos q 0 )
A equação acima tem duas soluções, uma quando x=0, outra o que
está entre colchetes é igual a zero, que é quando x=R.
Portanto: y
g
(tan q 0 ) 2
x 0
2 ( v 0 cos q 0 )
x
2 ( v 0 cos q 0 ) 2 R
R tan q 0 . Trajetória simétrica!
g
2
2 . sen q 0 cos q 0 . cos q 0 .v 2 v0
R . x R sen ( 2 q )
cos q 0 g g
Altura Máxima
y
vy 0
x
O movimento em y é descrito pelas equações:
g 2
y (t ) v 0 sen q 0 t t
2
v y (t ) v 0 sen q 0 gt
51
Altura Máxima
y
vy 0
v y (t ) v 0 sen q 0 gt
h
Substituindo vy=0 na equação acima
vamos obter o tempo necessário para x
atingir a altura máxima.
v 0 sen q 0 gt 0
v 0 sen q 0
th
g
Altura Máxima
y
Para encontrar a altura máxima basta
substituir o tempo th na equação para a
h
altura.
x
h y (t t h )
g 2
y (t ) v 0 sen q 0 t t v 0 sen q 0
2 th
g
2
v sen q 0 g v 0 sen q 0
h v 0 sen q 0 0
g 2 g
Altura Máxima
2
v sen q 0 g v 0 sen q 0
h v 0 sen q 0 0
g 2 g
v 02 sen 2q 0 g v 02 sen 2q 0
h
g 2 g2 Trajetória simétrica!
2 2 2 2
v sen q 0 v sen q 0
0 0
h
g 2g y
v 02 sen 2q 0 h
h
2g x
52
Exercício 3
Numa pista de motocross, o piloto e sua moto deixam uma rampa no ponto A e, após
voar por alguns segundos, retornam à pista no ponto B. (a) Com que velocidade eles
devem abandonar a rampa? (b) Com que velocidade eles tocam a pista, na retomada?
yp r
q
x
xp
y y
q
v v
r r
q q
x x
o
90 q
53
Decompondo o vetor velocidade:
y y
q q
v v
r r
q q
x x
q yp
sen q
v
yp r
xp
r cos q
r
q
x
xp
54
Calculando a aceleração centrípeta
v v sen q i v cos q j
Substituindo a expressão
para seno e cosseno
yp xp
v v i v j
r r
dv r | r | constante
Lembramos que a
dt
v | v | constante
dv d y x
a v p i v p j
dt dt r r
v dy v dx
a i p j p
r dt r dt
v v
a i v y j v x
r r
v v y
a i v y j v x
r r q
v
Substituindo yp
r
v 2 v2 q
a cos q i sen q j
r r x
xp
55
Calculando a aceleração centrípeta
Como já sabemos, a direção da aceleração é perpendicular a direção da
velocidade, apontando para o centro do círculo. Vamos calcular o módulo
da aceleração.
ac (a x ) 2 (a y ) 2
v4 2 v4 2
ac cos q sen q
r2 r2
v2
ac cos 2 q sen 2
q
r
2
ac v
r
dv
Aceleração radial: mudança na direção do vetor
at | |
dt
v2
a r ac
r
2 r
v
T
56
Exercício 4
Você está em um carrinho de montanha russa, na parte
ascendente de uma das voltas. Neste momento, o carrinho viaja
a 20 m/s, perdendo rapidez à taxa de 5,0 m/s2. O raio de
curvatura do trilho é 25 m. Quais são os componentes centrípeta
e tangencial de sua aceleração neste instante?
Resp.: 16,0m/s2
Exercício 5
v ( 1 , 00 i 1, 73 j )m / s
a t ( 2 , 50 i 4 , 33 j )m / s 2
R 50 cm
0
q 30
Unidade 4
57
Leis de Newton
Introdução
58
Leis de Newton
Leis de Newton
Nature and Nature's laws lay hid in night, God said: "Let Newton be," and all was light.
Alexander Pope
Leis de Newton
Físico e matemático inglês
59
O conceito de força
1 unidade
2F
F1 F3
F1
F2
P
Sob a ação simultânea das
F2
F3
60
Tipos de força
TIPOS DE FORÇA
Força de contato:
Força de campo:
v
v
Inicialmente Galileu observou que excluindo as
causas externas da retardação de um movimento
a velocidade é mantida
v
61
Primeira Lei de Newton
Mesa de hóquei de ar – redução do atrito e consequentemente o corpo pode ser deslocado com
velocidade constante – em um movimento inercial.
Outro exemplo: nave espacial – para mudar sua velocidade precisa de um sistema de
propulsão, caso contrário anda sempre com v constante.
O princípio da inércia
Newton formalizou o enfoque do movimento realizado por Galileu e descreveu a sua primeira lei:
v
http://www.cleber_sm.oi.com.br/primeira_lei_newton-enunciado1.htm
Referenciais inerciais
Qualquer sistema de referência em movimento com velocidade constante em relação a um referencial inercial,
é ele próprio, um referencial inercial.
62
Resumindo...
F
m
Superfície
sem atrito.
m
a
m
F
m
Superfície
sem atrito.
a
m
2
63
Segunda Lei de Newton
m
2F
m
Superfície
sem atrito.
m
a
m
A aceleração de um corpo é diretamente proporcional à força resultante agindo sobre ele e inversamente
proporcional a sua massa.
F ma F ma
Está relacionado com a
Massa inercial
dificuldade em colocar um
corpo em movimento
Obs: “A massa inercial é igual em valor à massa gravitacional, que determina a atração gravitacional.”
Peso # Massa
F a2
1kg 1kg
a
m1a1 1kg a2 m1 kg 2
a1
64
Como quantificar a massa?
Conhecendo a massa de um corpo padrão podemos encontrar m 1
F 2m / s 2
m1 m1
F 4m / s 2
1kg 1kg
4m / s 2
m1 kg m1 2kg
2m / s 2
O que é massa? Propriedade que relaciona uma força que age sobre o corpo à aceleração
resultante.
Unidade de força
F 1 m / s2
1kg 1kg
1 N 1 kg m/s 2
Força que ao atuar sobre 1kg de massa produz aceleração de 1m/s2
Um corpo próximo da superfície da Terra sofre uma aceleração g
que aponta na direção do centro da Terra.
g3
Força gravitacional: Fg mg g2
g1
Peso: Fg mg
g1>g2>g3
65
Uma outra forma de quantificar a massa
Momento Linear
É interessante observar que a formulação F m a não corresponde
à formulação original de Newton. Este começa definindo o momento
linear, também chamado de quantidade de movimento:
p mv
O momento linear é o produto da massa da partícula por sua
velocidade.
Assim:
dp d(mv)
dt dt
Considerando a massa constante:
d(mv) d(v)
m ma
dt dt
F ma
66
Terceira Lei de Newton
Considere um astronauta (A) em órbita fora da estação espacial (E).
FAE ?
vA vE
FAE
vA vE
FAE
dp
0
dt
d[mA v A m E v E ]
0
dt
dv dv
mA A mE E 0
dt dt
m A aA m E aE 0
FAE FEA
67
Terceira Lei de Newton
De um modo geral, podemos afirmar:
As forças de ação e de reação são sempre aplicadas em corpos diferentes e são do mesmo tipo (contato/campo)
N F
mg
Exemplo 2:
F
68
F
F
F
Para resolver um problema com diversas forças é necessário desenhar o
diagrama de corpo livre, determinar a resultante das forças nos eixos x,
y e z, e aplicar a segunda lei de Newton.
mg
Fg
q
69
Plano inclinado
Em problemas de plano
inclinado, uma boa
estratégia é colocar os
eixos x e y, com a mesma
inclinação do plano. q
q
Fg
Fgx
q Fgy x
q q
Fg
Fg
F x ma x
Em x será:
Fgx Fgsenq mgsenq
mgsenq m(a)
Em y será: Fgy Fg cosq mg cosq
a gsenq
a?
Movimento positivo no sentido T?
horário!
70
Máquina de Atwood
DCL:
Objeto 1:
Objeto 2:
DCL:
o
60o 30o 30
T2 30o
T2
T1 60o
60o T1
Fg
Note que o quadro não deve se mover, ou seja,
F 0
F 0 30o
T2 y T2 T 60o T
1y 1
T2 x
F 0 x
T1x
Fg
F 0 y
Na direção x, temos,
F 0 x T 2 sen 30 o T1 sen 60 o 0
71
30o
F 0 x
T2 y T2 T 60o T
1y 1
F 0 y T2 x
T1x
Fg
Na direção y, temos,
F 0 y T 2 cos 30 o T1 cos 60 o F g 0
30o
o
T 2 sen 30 T1 sen 60 0 o
T2 y T2 T 60o T
1y 1
T2 x T1x
T 2 cos 30 o T1 cos 60 o F g 0
Fg
3 1
T T 0
2 1 2 2
1 T 3 T F
2 1 2
2 g
3 1
T2 Fg ; T1 Fg
2 2
Aplicação
• Pesando-se em um elevador A leitura é igual ao módulo da força normal
que a balança exerce sobre o passageiro.
• Um passageiro ilustre está de pé em uma Do DCL, vemos que as forças que agem
balança no interior de um elevador. Qual é sobre o passageiro são normal e
a leitura da balança quando o elevador gravitacional.
está parado e quando está se movendo
para cima e para baixo? Devemos aplicar a 2ª Lei a referenciais
inerciais. Desta forma escolhemos o solo
como um referencial.
DCL F y ma
FN Fg ma FN Fg ma
FN mg ma m( g a)
Logo a leitura da balança depende da
aceleração vertical.
72
Exemplo 4:Um bloco empurra outro
Um bloco empurra outro
• Aceleração do sistema?
• A força entre os dois blocos?
Exercício 1
Exercício 2
73
Unidade 5
74
Lei da Gravitação Universal
q2
F12
F12
q1
q1
F21 F21
q2
q2
75
Interações Eletromagnéticas
Lei de Coulomb
q1
q2
Interações forte
e 1,9 10 19 C
Segunda metade século XX: teoria de que
prótons e neutrôns sejam
constituídos de partículas menores
Cromodinâmica
Quarks quântica
2 1
e ou - e
3 3
0 x
76
Força de atrito - história
77
Coeficientes de atrito
78
Atrito de rolamento
• A força de atrito de rolamento (fr) é aquela que
desacelera naturalmente o movimento de uma roda
que rola sobre uma superfície horizontal plana.
f r r N
Atrito de rolamento
Forças que atuam sobre um automóvel de tração dianteira, que acelera a partir
do repouso.
O motor transmite potência para o eixo que faz com que as rodas dianteiras girem. Se
a estrada fosse sem atrito, essas rodam patinariam. Com o atrito existente, a força de
atrito exercida pela estrada sobre os pneus aponta para frente, em oposição à tendência
da superfície do pneu de escorregar para trás.
79
Os freios ABS
80
Velocidade terminal: queda dos corpos
Dividindo por m
81
Melhor aproximação para a força de arraste
82
Exemplo: Fazendo uma curva em uma pista inclinada
83
Exemplo: Fazendo uma curva em uma pista inclinada
Se q = 0: Se s = 0:
2
v
s
gr
84
Exemplo: Força normal e movimento circular
Exemplo
Uma pequena esfera de massa m
está ligada a um fio de comprimento
R, que gira sob a influência da força
gravitacional em um círculo vertical
ao redor de um ponto fixo O.
Determine a tensão no fio, quando a
velocidade escalar da esfera é v e
quando o fio faz um ângulo θ com a
vertical.
85
Exemplo
Exercícios de fixação
86
4. Uma esfera de massa M, presa ao teto por uma corda de
comprimento L, se move em uma circunferência horizontal de
raio R com velocidade constante (a corda descreve um cone
perfeito). Um arranjo desse tipo, é denominado de pêndulo
cônico. Determinar a força de tração da corda e a aceleração
radial do movimento.
Unidade 6
Trabalho e transferência de
energia
87
Introdução
Porque?
Leis de conservação
Introdução
No mundo físico existem várias leis de
conservação, algumas exatas, outras aproximadas
Leis de conservação
Massa
Carga elétrica
Conservação de Energia
88
Conservação do Momento Linear
É esta lei de conservação, que explica a maior facilidade em se equilibrar em uma bicicleta
em movimento do que parada.
89
Conservação do Momento Angular
Leis de Conservação
Leis de Conservação
90
Historicamente…
Historicamente…
A energia se transforma…
91
Conceituando trabalho ...
Trabalho
Trabalho
92
Trabalho
Note: uma força não realiza trabalho sobre um sistema se o ponto de aplicação da força não se mover, ou seja, d=0.
Trabalho
Trabalho
[W ] [ F ][ d ][cos q ]
2
[W ] ( M . L .T ). L
2 2
[W ] ML T
93
Exemplo
Uma senhora puxa uma mala com uma força de 50,0N. A força
faz um ângulo de 30o com a horizontal. Considerando um
deslocamento de 3,0m para a direita, calcule o trabalho realizado
por esta força!
W F .d . cos q
W (50)(3) cos 300
W 130 N .m 130 J
deslocameno
Trabalho
94
Energia cinética e trabalho
v 2f v i2 2 a x d
95
Energia cinética e trabalho
Energia cinética
[ K ] [1 / 2 ][ m ][ v 2 ]
[ K ] M .( L / T ) 2
[ K ] ML 2 T 2
96
Trabalho realizado pela força peso
97
Exemplo
98
Qual o trabalho realizado pela
força normal?
Exercício
• Prove que o trabalho realizado pela força
gravitacional (peso) de um corpo não depende da
trajetória (caminho), depende apenas da sua altura.
Na prática isso quer dizer que, tanto faz você subir
um prédio de 10 andares pelas escadas ou pelo
elevador, o trabalho do nosso peso é o mesmo, só
depende da altura do prédio!
99
Trabalho realizado por uma força variável
Área
Exemplo: Força elástica; força que um cinto de segurança exerce sobre um passageiro de um
automóvel no caso de uma redução brusca de velocidade.
Força restauradora
100
Trabalho realizado por uma mola
kx f
kx f
101
Exemplo
Exemplo
Exemplo
102
Mudança na energia cinética do sistema devida ao atrito
Considere um bloco que foi lançado por uma superfície. Imagine que o bloco tenha
uma velocidade inicial e que se torne mais lento devido ao atrito como a única força
na direção horizontal. A força resultante sobre o bloco é a força de atrito cinético, que
tem direção oposta ao deslocamento.
1 2 1 2
( Fx )Dx f k Dx mv f mvi DK
2 2
Se existem outras forças além do atrito agindo sobre o corpo, a mudança
na energia cinética é a soma da mudança devida às outras forças (vindas
do teorema do trabalho e energia cinética) e da mudança devida ao atrito:
DK fk Dx Woutras forças
Potência
Pense na seguinte situação:
Dois carros saem da praia em direção a serra. Um dos carros realiza a viagem em
1hora, o outro demora 2horas para chegar. Qual dos carros realizou maior
trabalho?
O Trabalho foi exatamente o mesmo. Entretanto, o carro que andou mais rápido
desenvolveu uma Potência maior.
Potência
103
Potência Instantânea
Potência
Potência
104
Potência
Importante:
Potência – unidades
105
Potência – unidades
1kwh – quilowatt-hora: energia transferida em 1 hora à taxa constante de 1kW.
Energia
1kWh=(103W).(3600s)=3,60x106J
Um pequeno motor é usado para operar um elevador que pesa 500N até uma
altura de 10m, em 20s, com velocidade constante. Sabendo que a carga total
do elevador nesta condição é de 300N, calcule a potência necessária a ser
desenvolvida pelo motor para relizar este trabalho.
106
Unidade 7
Energia potencial
Energia Potencial
Gravitacional Elástica
107
Energia Potencial
Energia Potencial
Energia potencial
Energia Potencial
108
Energia potencial
[U ] [ m ][ g ][ h ]
[U ] M .( L / T 2 ). L
[U ] ML 2 T 2
109
Energia Mecânica em um sistema isolado
(2)
vo
(3)
K>0, U=0, y=0
vo
mv 2
K + U =E = mgy
2
110
Exemplo: Bola caindo em queda livre
A energia potencial gravitacional depende apenas da altura vertical do corpo acima da superfície
da Terra.
Independe da trajetória
111
Forças Conservativas e não conservativas
112
Forças Conservativas e não conservativas
Testes para verificação
Um objeto (bola) lançado para cima retornando ao mesmo lugar percorre um circuito fechado.
A energia que é fornecida ao objeto ao arremessá-lo é armazenada como energia potencial do sistema bola-Terra.
A variação total de energia potencial do sistema para qualquer circuito fechado deve ser nula D U=0 e W=0.
Ao completar o circuito fechado toda a energia armazenada durante a subida é transformada em energia cinética
v
Força de atrito é não-conservativa
W
Fat
(-)
v
W
Fat
(-)
113
Conservação de Energia
Generalização
DK DU DEint 0
Onde DEint representa a variação da energia interna sob a forma, por exemplo, de energia térmica.
114
Força dissipativa e energia interna
yi
sen30 0
1,00
115
Exemplo: caixa deslizando sobre uma rampa
A força gravitacional é conservativa: pode-se identificar uma função energia potencial tal que o trabalho feito pela força
depende apenas dos valores inicial e final da função.
116
Energia potencial para forças gravitacionais
117
Energia potencial para forças gravitacionais
118
Exemplo: mudança na energia potencial
Fg GM T
g r
m r2
Lei de Coloumb
Definimos a energia potencial como sendo nula em uma separação infinita, logo para todas as separações reais a
energia tende a ser menor que a inicial.
Força gravitacional – sempre ocorre atração – logo o sinal negativo é explicitado na função.
Força elétrica – atrativa ou repulsiva – o sinal da expressão é resultado do produto das cargas com seus respectivos
sinais (positiva ou negativa).
Fazer com que partículas que se repelem possam se juntar a partir de uma separação infinita requer que trabalho seja
feito sobre o sistema, aumentando a energia potencial.
119
Diagramas de energia e estabilidade do equilíbrio
Um diagrama de energia mostra a energia potencial do sistema como função da posição de um dos membros do
sistema.
120
Exercícios de fixação
1. Considere um carrinho de 150 kg, colocado inicialmente em repouso no topo de uma
montanha-russa e altura 25,0 m em relação ao solo. (a) Qual é a energia potencial
gravitacional armazenada no sistema carrinho-Terra (em relação ao solo) no instante inicial
(ponto A)? (b) Qual é a energia cinética do carrinho no instante em que sua altura em
relação ao solo é de 10,0 m (ponto B)? Desprezar atritos e a resistência do ar.
2. Os sistema mola-massa é conservativo. O corpo de massa 2,50 kg está apoiado em uma
superfície horizontal encostado a uma mola de constante elástica 150 N/m, a qual se
encontra comprimida de 15,0 cm por este corpo. Em certo instante, o fio que prende o
corpo se rompe, a mola se distende e o corpo é empurrado para frente perdendo o contato
com a mola ao passar pelo ponto B. Qual a velocidade com que o corpo abandona a mola
em B?
(Ex. 2)
(Ex. 1)
Unidade 8
Momento e colisões
121
Momento linear e sua conservação
v=2,0m/s
v=2,0m/s
reduz a
122
Momento e sistemas isolados
Um canhão montado, apontando numa direção 30 graus com a horizontal, atira uma bala de 50kg, cuja
velocidade na boca do canhão é de 300m/s. A massa total do canhão é de 5 toneladas. Calcule a
velocidade de recuo do canhão.
123
Exemplo 1: recuo do canhão
vx
Exemplo 2: patinadores
Um garoto de 60kg e uma garota de 40kg, ambos de patins, estão de frente um para o outro em repouso. A garota
empurra o garoto mandando-o para leste com velocidade escalar de 4,0m/s. Qual o módulo e sentido da
velocidade da garota?
124
Impulso e momento
Impulso e momento
Impulso e momento
125
Exemplo 3: Força média
126
Exemplo 4: Brincadeira de mau gosto
Em uma brincadeirinha de mau gosto, alguém puxa uma cadeira quando uma pessoa
está prestes a se sentar, fazendo com que a vítima caia no chão. Suponha que a vítima
tem 70kg e que cai de uma altura de 0,50m e a colisão com o piso dura 0,082s. Quais
são os módulos (a) do impulso e (b) da força média aplicada pelo piso sobre a pessoa
durante a colisão?
I D p p f p i m .v f m .v i
vf ?
Consideran do que temos um movimento em queda livre, fazemos :
2 2
v f vi 2 g D y
v f 2 0 2 9 ,8 0 , 5
v f 3 ,13 m / s
Assim calculamos o impulso :
I D p p f p i 70 3 ,13 0 219 ,13 kg .m / s
Para calcular a força devemos lembrar que :
D P 219 ,13
F 2672 ,3 N
Dt 0 , 082
Colisões
O termo colisão é usado tanto para descrever interações macroscópicas de
contato, quanto interações microscópicas por meio de campos.
Colisões
A forças envolvidas em um processo de colisão podem ser extremamente complicadas. Mas, considerando o sistema
isolado, podemos aplicar a conservação do momento.
http://www.walter-fendt.de/ph14br/collision_br.htm
127
Colisões unidimensionais perfeitamente inelásticas
Considere dois corpos de massa m1 e m2 em movimento
com velocidades v1i e v2i, como na figura.
m 1 v 1i m 2 v 2i ( m 1 m 2 )v f
m1 v1i m 2 v 2i
vf
( m1 m 2 )
m 1 v 1i m 2 v 2 i m 1 v1 f m 2 v 2 f
1 1 1 1
m 1 v 12i m 2 v 22i m 1 v 12 f m 2 v 22 f
2 2 2 2
1 1 1 1
m 1 v 12i m 2 v 22i m 1 v 12 f m 2 v 22 f
2 2 2 2
m 1 v 12i m 2 v 22i m 1 v 12 f m 2 v 22 f
m 1 v 12i m 1 v 12 f m 2 v 22 f m 2 v 22i
m 1 ( v 12i v 12 f ) m 2 ( v 22 f v 22i )
128
Colisões unidimensionais elásticas
m 1 ( v 12i v 12 f ) m 2 ( v 22 f v 22i )
m 1 ( v 1 i v 1 f )( v 1 i v 1 f ) m 2 ( v 2 f v 2 i )( v 2 f v 2 i )
m 1 v 1i m 2 v 2 i m 1 v1 f m 2 v 2 f
m 1 v 1i m 1 v1 f m 2 v 2 f m 2 v 2 i
m 1 (v1i v1 f ) m 2 (v 2 f v 2 i )
m 1 ( v 1 i v 1 f )( v 1 i v 1 f ) m 2 ( v 2 f v 2 i )( v 2 f v 2 i )
m 1 (v1i v1 f ) m 2 (v 2 f v 2 i )
m 1 ( v 1 i v 1 f )( v 1 i v 1 f ) m 2 ( v 2 f v 2 i )( v 2 f v 2 i )
m 1 (v 1i v1 f ) m 2 (v 2 f v 2 i )
m 1 v 1i m 2 v 2 i m 1 v1 f m 2 v 2 f
m m2 2m 2
v 1 f 1 v 1 i v 2 i Deve-se tomar
2m1 m m1
v 2 f v 1 i 2 v 2 i
m1 m 2 m1 m 2
Exercício: Junte as duas equações e encontre os equações das velocidades acima
129
Colisões unidimensionais elásticas
m m2 2m 2
v1 f 1 v1i v 2 i
m1 m 2 m1 m 2
2 m1 m m1
v 2 f v1i 2 v 2i
m1 m 2 m1 m 2
v 2 f v1i
m m2 2m 2
v 1 f 1 v 1 i v 2 i
m
1 m 2 m1 m 2
2m1 m m1
v 2 f v 1 i 2 v 2 i
m1 m 2 m1 m 2
Se a partícula 2 está inicialmente em repouso as equações acima ficam na forma:
m m2
v 1 f 1 v 1 i
m1 m 2
2m1
v 2 f v 1 i
m1 m2
m m2 2m1
v 1 f 1 v 1 i v 2 f v 1 i
m1 m 2 m1 m2
m1 m2 m1 m1 m 2 m1
v 1 f v 1i v 2 f 2 v 1i
Quando um corpo pesado colide com um corpo leve inicialmente em repouso, o corpo pesado não
altera seu movimento, e o corpo leve é refletido com o dobro da velocidade escalar inicial do corpo
pesado.
130
Colisões unidimensionais elásticas
m m2 2m1
v 1 f 1 v 1 i v 2 f v 1 i
m1 m 2 m1 m2
m1 m2 m2 m1 m 2 m 2
v 1 f v 1i v2 f 0
Quando um corpo leve colide com um corpo pesado em repouso, o corpo leve é refletido e o corpo
pesado permanece em repouso.
O momento total antes da colisão é o momento do carro menor, porque o outro estava parado, logo
p i m 1 v i ( 900 kg )( 20 , 0 m / s ) 1, 80 10 4 kg m / s
Após a colisão, a massa que está em movimento é a soma das massas, portanto o momento após a colisão será
p f ( m 1 m 2 ) v f (2700 kg ) v f
pi p f
1, 80 10 4 kg m / s ( 2700 kg ) v f
1, 80 10 4 kg m / s
vf
2700 kg
v f 6 , 67 m / s
131
Colisões Bidimensionais
pi p f
m 1 v 1 ix m 2 v 2 ix m 1 v 1 fx m 2 v 2 fx
m 1 v 1 iy m 2 v 2 iy m 1 v 1 fy m 2 v 2 fy
Colisões Bidimensionais
Em x:
m 1 v 1 i 0 m 1 v 1 f cos q m 2 v 2 f cos
Em y:
0 0 m 1 v 1 f sen q m 2 v 2 f sen
Se a colisão for elástica, ainda podemos escrever (cons. da energ. cinética):
1 1 1 3 eqs. e 4 incógnitas!
m 1 v 12i m 1 v 12 f m 2 v 22 f
2 2 2
132
Exemplo: colisão de trânsito
Um carro de 1500 kg indo para leste à velocidade escalar de 25,0 m/s colide com outro de 2500 kg indo para norte com
velocidade de 20,0m/s como mostrado na figura. Encontre a direção e o módulo da velocidade dos destroços após a
colisão, supondo que os veículos realizem uma colisão perfeitamente inelástica.
p xi (1500 kg )( 25 m / s )
p xi 3 , 75 10 4 kg m / s
p xf ( 4000 kg ) v cos q
3 , 5 10 4 kg m / s ( 4000 kg ) v cos q
p yi p yf
p yi p yf
5 10 4 kg m / s ( 4000 kg ) v sen q
3 , 5 10 4 kg m / s ( 4000 kg ) v cos q
133
Exemplo: colisão de trânsito
5 10 4 kg m / s ( 4000 kg ) v sen q
3 , 5 10 4 kg m / s ( 4000 kg ) v cos q
5 10 4
tan q 4
q 53 ,1
3 , 75 10
5 10 4 kg m / s ( 4000 kg ) v sen( 53 ,1 )
5 10 4 kg m / s
v v 15 , 6 m / s
( 4000 kg ) sen( 53 ,1 )
Exercício
• Um corpo de massa m1, com rapidez inicial de 20m/s, sofre uma colisão
não frontal com um segundo corpo, de massa m2. O segundo corpo está
inicialmente em repouso. Depois da colisão, o primeiro corpo está se
movendo a 15m/s, a um ângulo de 250 graus com a orientação de sua
velocidade inicial. Qual é a orientação de afastamento do segundo corpo?
Resposta: θ=-450
Centro de Massa
É o ponto que se move como se toda a massa de um
sistema estivesse concentrada neste ponto e todas as
forças externas estivessem aplicadas neste ponto.
134
C.M. de um sistema de duas partículas
135
Centro de Massa
Centro de Massa
Até agora sempre julgamos que a força era aplicada exatamente na posição na qual não ocorria
rotação – no centro de massa – próximo capítulo – mov. rotacional
Cálculo do C.M.
136
Exemplo: C.M. do sistema Terra-Sol
Resposta: 450 km
137
2ª. Lei de Newton para um sistema de partículas
138
Exemplo – Centro de massa de três partículas
Exemplo
Resposta:
139
Exemplo: c.m. de uma barra uniforme
como:
• Suponha que uma barra seja não uniforme, tal que sua massa por unidade
de comprimento varie linearmente com x de acordo com a expressão λ = α
x, onde α é um constante. Encontre a coordenada x do c.m. como uma
fração de L.
Logo:
Momento linear
140
Conservação do momento linear
CM
O momento linear total de um sistema de partículas é constante se nenhuma força externa atua sobre o sistema –
para um sistema isolado o momento total é conservado.
Antes da explosão:
Depois da explosão:
141
Exercício de fixação
Unidade 9
Movimento Rotacional
142
Movimento Rotacional
- A Terra orbitando ao redor do sol executa um movimento rotacional – neste caso pode ser modelada como uma
partícula em trajetória circular.
- É entendida como um corpo extenso em rotação quando gira em torno de seu próprio eixo – modelo de corpo
rígido
Movimento Rotacional
Posição angular
143
Posição angular
Velocidade angular
+
- rad/s ou s-1
Aceleração angular
144
Exemplo: velocidade angular da terra
Corpo Rígido
Corpo Rígido
Corpo rígido
145
Não gira como CR
146
Cinemática rotacional – aceleração angular constante
147
Relação entre grandezas rotacionais e translacionais
velocidade tangencial
aceleração tangencial
velocidade
148
Relação entre grandezas rotacionais e translacionais
r
Exemplo 1
Exemplo 1
149
Energia cinética rotacional
O resultado do trabalho da força aplicada pelos pés nos pedais é a rotação da roda –
movimento rotacional relacionado com energia cinética.
Medida da resistência a variação da velocidade angular de um sistema – tem o mesmo papel que a massa no movimento
translacional – depende da massa e da forma como ela está distribuída ao redor do eixo de rotação
150
Energia cinética rotacional
Dmi
151
Cálculo do momento de inércia
Momento de inércia
Não contribui
para Iy pois
d=0.
152
Exemplo: Quatro esferas girando
Questão:
153
Exercício
Torque
Torque
154
Torque
Torque
• Se duas ou mais forças estão agindo sobre um corpo rígido, cada força tem uma tendência a
produzir uma rotação ao redor do eixo em O.
• F1 tende a girar o corpo no sentido anti-horário e F2 no sentido horário.
• Torque positivo – tendência a girar no sentido anti-horário
• Torque negativo – tendência a girar no sentido horário
Torque
Comparando...
155
Exemplo 1: Torque resultante sobre uma barra
156
Corpo rígido em equilíbrio
157
Exemplo 3: em pé em uma viga horizontal
Uma viga horizotal uniforme com comprimento l = 8,00m e peso 200 N é presa a
uma parede por uma conexão com pinos. Sua extremidade mais afastada é
sustentada por um cabo que forma um ângulo ϕ = 530 com a viga. Uma pessoa de
peso 600 N fica em pé a uma distância d = 2,00 m da parede. Encontre a tensão no
cabo bem como o módulo e a direção da força exercida pela parede sobre a viga.
158
Ação do torque sobre o corpo rígido
Aceleração tangencial
159
Exemplo 4: desenrolando um cabo
160
a = α r = 0,36 m/s2
Momento Angular
• Se r é paralelo a p L=0
• Se r é perpendicular a p L = mvr (L é máximo!)
Momento Angular
• Podemos relacionar o torque resultante agindo sobre uma partícula com a taxa temporal de
variação do momento angular da partícula, como fizemos com a segunda lei de Newton.
• Para isso utilizaremosa definição de torque:
161
Momento Angular
L é constante!
162
Exemplo 5: bola girando sobre uma superfície horizontal sem atrito
ri
Li L f mri vi mrv v vi
r
Exercício de fixação
• Um projétil de massa m move-se para a direita com velocidade vi. Ele bate
e gruda na extremidade de uma haste de massa M e comprimento d que está
montada num eixo sem atrito que passa por seu centro.
a) Calcule a velocidade angular do sistema imediatamente após a colisão;
b) Estime a energia perdida por causa da colisão.
6mvi mMvi2
Resp.: DK
(M 3m)d 2( M 3m)
163
Exercício de fixação
Um fio está enrolado num disco de raio R e massa m, e sua extremidade está
amarrada numa haste. O disco, inicialmente em repouso, é liberado e inicia um
movimento de translação e rotação enquanto o fio vai se desenrolando dele. (a)
calcule a aceleração do centro de massa; (b) calcule o valor da tensão no fio; (c)
utilizando conservação de energia, determine a velocidade do centro de massa em
função de h.
Resp.:
164