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ELETROMECÂNICA EQUIPAMENTOS

MÓVEIS PESADOS

TURMA: QUA.329.PRE.001
HORÁRIO: 18H ÀS 22H

INSTRUTOR: JOCIMAR GOMES


GRADE
CURRICULAR
OBJETO DE ESTUDO

MODELO: SCANIA P420 CB6X4


CHASSI: 9BSP6X400C3698793
ANO: BR13/13
METROLOGIA BÁSICA

• CONCEITO DE • CALIBRE DE FOLGA


METROLOGIA • PAQUÍMETRO
• UNIDADES DE MEDIDA • MICRÔMETRO
• FORÇA, TORQUE E • RELÓGIO COMPARADOR
PRESSÃO • SÚBITO
• MATEMÁTICA • TORQUIMETRO
• PREFIXOS • DILATAÇÃO TÉRMICA
• CONVERSÃO DE MEDIDAS
• CÁLCULOS
O QUE É METROLOGIA ???

Ciência da medição que abrange todos os aspectos teóricos e práticos


relativos às medições, qualquer que seja a incerteza, em quaisquer campos
da ciência ou tecnologia.
(INMETRO. VIM - 2. ED. BRASÍLIA, SENAI/DN, 2000 75P).
RESUMINDO...

Um conjunto de conhecimentos científico abrangendo todos os


aspectos relativos às medições.
A METROLOGIA É UMA FERRAMENTA PARA:

• Avaliar a conformidade de produtos e processos.


• Garantia de justas relações de troca (relações comerciais).
• Promover a cidadania (saúde, segurança e meio ambiente).
• Qualidade, inovação e competividade.
• Assegurar reconhecimento nacional e internacional.
QUAIS AS ÁREAS DA METROLOGIA?

• Metrologia Científica.

• Metrologia Industrial.

• Metrologia Legal.
QUAIS AS ÁREAS DA METROLOGIA?

• Metrologia Científica: que se utiliza de instrumentos laboratoriais e das


pesquisas e metodologias científicas que têm por base padrões de
medição nacionais e internacionais para o alcance de altos níveis de
qualidade metrológica.
• Metrologia Industrial: cujos sistemas de medição controlam processos
produtivos industriais e são responsáveis pela garantia da qualidade dos
produtos acabados.
• Metrologia Legal: que está relacionada a sistemas de medição usados nas
áreas de saúde, segurança e meio ambiente.
QUAIS OS OBJETIVOS DA METROLOGIA?

• Traduzir a confiabilidade nos sistemas de medição.


• Garantir que especificações técnicas, regulamentos e normas existentes
proporcionem as mesmas condições de perfeita aceitabilidade na
montagem e encaixe de partes de produtos finais, independentemente de
onde sejam produzidas.
• Melhoria do nível de vida das populações através do consumo de
produtos com qualidade e preservação da segurança, saúde e do meio
ambiente
QUAIS AS VANTAGENS DA METROLOGIA?

• Garante a qualidade do produto final favorecendo as negociações pela confiança


do cliente, diferenciador tecnológico e comercial para as empresas.
• Reduz o consumo e o desperdício de matéria prima devido à calibração de
componentes e equipamentos proporcionando um aumento da produtividade.
• Elimina a possibilidade de rejeição do produto,
• Resguarda os princípios éticos e morais da empresa no atendimento das
necessidades da sociedade em que está inserida,
• Evita desgastes que podem comprometer sua imagem no mercado.
UNIDADES DE MEDIDAS
SISTEMA INTERNACIONAL (SI)

Sistema Internacional de Unidades é a forma moderna do sistema


métrico e é geralmente um sistema de unidades de medida concebido
em torno de sete unidades básicas e da conveniência do número dez.
O SI é um conjunto sistematizado e padronizado de definições para
unidades de medida, utilizado em quase todo o mundo moderno, que
visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações internacionais
daí decorrentes.
UNIDADES BÁSICAS

Definiram-se sete grandezas físicas postas como básicas ou fundamentais, passando


a existir sete unidades básicas correspondentes. As unidades bases são:
UNIDADES BÁSICAS

• COMPRIMENTO: Trata-se da grandeza física que expressa a distância percorrida


entre dois pontos. O SI estabelece que a sua unidade é o metro. Da mesma forma, é a
extensão longitudinal entre duas extremidades.
• MASSA: É uma grandeza física fundamental, ela dá a medida da inércia ou da
resistência de um corpo em ter seu movimento acelerado ou seja, a quantidade de
matéria presente num corpo.
• TEMPO: Tempo é a duração de fatos. É a maneira como contabilizamos os
momentos, seja em horas, dias, semanas, séculos, etc...
UNIDADES BÁSICAS

• CORRENTE ELÉTRICA: Corrente elétrica é o movimento ordenado entre as cargas


elétricas presentes em um condutor metálico.
• TEMPERATURA TERMODINÂMICA: A temperatura é uma grandeza física pode
ser definida como a quantidade de agitação de moléculas que um corpo possui.
• QUANTIDADE DE MATÉRIA: Está relacionado ao número de partículas que
compõe um sistema. O mol é considerado a quantidade de matéria que um sistema
com entidades elementares pode ter.
• INTENSIDADE LUMINOSA: Refere-se à intensidade da luz projetada em uma
determinada direção.
UNIDADES DERIVADAS

A partir das Grandezas Bases são obtidas as demais grandezas. As unidades


derivadas são:
UNIDADES BÁSICAS

• FORÇA: é uma grandeza física vetorial capaz de modificar a direção, o


sentido e a velocidade dos corpos, retirá-los do repouso e ocasionar
deformações neles. É expressa em Newton (N).
• POTÊNCIA: é a grandeza que determina a quantidade de energia concedida
por uma fonte a cada unidade de tempo. Expressa em watt (W).
• PRESSÃO: grandeza escalar definida como o módulo da força aplicada
dividida por unidades de área. Expressa em Pascal (Pa).
UNIDADES BÁSICAS

• RESISTÊNCIA ELÉTRICA: É a capacidade física de um corpo qualquer se


opor à passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de
potencial aplicada. Expressa em ohm (Ω ou R).
• TEMPERATURA EM CELSIUS: O grau Celsius ou centígrado é uma unidade
que se utiliza para expressar a grandeza física temperatura e representa-se por
°C.
• TENSÃO ELÉTRICA: É a força elétrica que provoca a circulação de corrente,
que faz as cargas elétricas entrarem em movimento. Quando entre dois corpos,
ou entre dois pontos, existe uma diferença de potencial elétrico (d.d.p) ou uma
tensão elétrica.
SISTEMA INGLÊS/IMPERIAL OU AMERICANO

Sistema paralelo ao Sistema Internacional (SI) que foi descontinuado na grande maioria dos países.
Foi o sistema inicial adotado como unidade de medida que consistia em medições relativas a
realidade da época.
•POLEGADA (INCH): unidade de medida de comprimento (pol, in, ”)
1 in = 2,45 cm = 25,4 mm
•PÉ (FOOT): unidade de medida de comprimento (ft,’)
1 ft = 12 in = 0,3048 m = 30,48 cm
•LIBRA (POUND): unidade de medida de massa (lb)
1 lb = 0,45359237 kg = 453,59237 g
SISTEMA INGLÊS/IMPERIAL OU AMERICANO

Sistema paralelo ao Sistema Internacional (SI) que foi descontinuado na grande maioria dos
países. Foi o sistema inicial adotado como unidade de medida que consistia em medições
relativas a realidade da época.

•PSI (POUND-FORCE PER SQUARE INCH): Unidade de medida de pressão (PSI, lbf/in²)
1PSI = 0,0689476 bar = 0,07031kgf/cm²

•BAR: unidade de medida de pressão (bar)


1 bar = 14,5 PSI = 100.000 Pa
FORÇA PESO

F = m.a
Onde:
F = Força (N)
m = massa (kg)
a = aceleração (m/s²)
Consideramos a = 10m/s²
EXERCÍCIO
Uma pessoa na Terra possui um peso de 1000 N, mas em um planeta B ela possui
um peso de 1600 N. Considerando isso, calcule a aceleração da gravidade no
planeta B. Considere a aceleração da gravidade na Terra como 10 m/s².

a) 12 m/s²
b) 13 m/s²
c) 14 m/s²
d) 15 m/s²
e) 16 m/s²
TORQUE

Também conhecido como momento de alavanca ou momento de forças, é uma grandeza vetorial da
física associada às forças que produzam rotação em um corpo

T = F.d
onde:
T = torque (N.m)
F = Força (N)
d = distância (m)
EXERCÍCIO
Dois garotos estão sobre uma
Resposta:
gangorra que se encontra em uma
praça. Um dos garotos tem massa de a) 1,2
50 kg e está a 1,5 m do centro do b) 2,0
brinquedo. Sabendo que a massa do
c) 1,5
segundo garoto é de 62,5 kg,
determine a distância entre ele e o d) 0,8
centro da gangorra para que o e) 1,0
brinquedo permaneça em equilibrio.
PRESSÃO

P = F/A
onde:
P = pressão (Pa)
F = força (N)
A = área (m²)
Obs: 1 N/m² = 1 Pa
CLASSE DE PARAFUSOS (OFF TOPIC)
CLASSE DE PARAFUSOS

A classificação de resistência indica a resistência à tração, à ruptura e ao escoamento de


um parafuso. De acordo com a norma ISO 898 parte 1, deve ter dois números gravados na
superfície da cabeça dos parafusos. Esses números precisam ser legíveis.

“Quanto mais altos os números, mais resistente é o produto. Por outro lado, quanto
menores forem os números, menos capacidade de resistência e mais ductilidade tem o
fixador”
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO E DUCTILIDADE

• Resistência a tração: É a máxima tensão que um material pode suportar ao ser esticado
ou puxado antes de falhar ou quebrar.

• Ductilidade: É a propriedade que representa o grau de deformação que um material


suporta até o momento de sua fratura. O oposto de dúctil é frágil.
DUCTILIDADE X FRAGILIDADE
LIMITE DE ESCOAMENTO

O limite de escoamento significa o


fim do comportamento elástico do
material e o início do comportamento
plástico. Isso significa que a partir do
momento em que o limite de
escoamento é excedido, o material
sofre uma deformação plástica
irreversível, ou seja, permanente.
CLASSE DE PARAFUSOS

O número à esquerda do ponto, multiplicado por 100 nos dá o valor da resistência à


tração. Já o número à direita do ponto, multiplicado pelo valor da resistência a tração
(obtido no cálculo anterior), nos dá o limite de escoamento. Veja o exemplo abaixo:
MATEMÁTICA BÁSICA

• Adição (+)
• Subtração (-)
• Multiplicação (x ou .)
• Divisão (÷ ou /)
ORDEM DAS OPERAÇÕES

• Multiplicação ( X )
• Divisão (÷ ou / )
• Adição ( + )
• Subtração ( - )
Ex:
2 X 1 + 3 / 4 – 5 = ???
ORDEM DAS OPERAÇÕES

• Parênteses ( )
• Colchetes [ ]
• Chaves { }
Ex:
{2 X (1 + 3)} / [4 – 5] = ???
FRAÇÃO
O número que fica em cima é conhecido como numerador da fração e
representa quantas partes temos em relação ao todo. O número que fica
embaixo é o denominador da fração e representa em quantas partes o todo
foi dividido.
NÚMEROS DECIMAIS
Os números decimais são caracterizados por ter uma parte inteira e uma
parte decimal separadas por uma vírgula
CONVERSÃO DE NÚMEROS DECIMAIS EM
FRAÇÃO
CONVERSÃO DE FRAÇÃO EM NÚMERO
DECIMAIS
POTÊNCIA DE BASE 10
POTÊNCIA DE BASE 10

Todo número que possui vários algarismos zero pode ser escrito na forma de potência de
base 10. A generalização pode ser vista a seguir:
POTÊNCIA DE BASE 10
Observe que todos os expoente são números
naturais, ou seja, positivos. Caso o expoente
tenha sinal negativo, a generalização para as
potências de base dez é a seguinte.
POTÊNCIA DE BASE 10
Utilizamos as potências de base dez para escrever números muito grandes ou muito
pequenos. Ao transformarmos esses números em um produto com potência de base dez,
estamos fazendo uma notação científica.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
EXECÍCIO DESAFIADOR
OPERAÇÕES COM POTÊNCIA DE BASE 10

• Multiplicação
OPERAÇÕES COM POTÊNCIA DE BASE 10

• Divisão
PREFIXOS
• Os prefixos utilizados no Sistema Internacional permitem uma
representação compacta de números extensos, o que facilita sua leitura e
escrita, tornando sua compreensão universal.
• Para simplificarmos a escrita e leitura de valores com tantos dígitos, o
Sistema Internacional de Unidades permite-nos utilizar diversos
prefixos.
TABELA DE PREFIXOS
EXEMPLOS UTILIZANDO PREFIXOS
EXEMPLOS UTILIZANDO PREFIXOS
OUTRA FORMA DE CONVERTER

Note que se você quiser converter metro (m) para milímetro (mm) é necessário
multiplicar por 10 três vezes.
OUTRA FORMA DE CONVERTER
Exemplo:
4 m → mm
4 x 10 x 10 x 10 = 4 x 1000 = 4000 mm

Já para converter metro (m) em quilômetro (km) é necessário dividir a medida por 10
três vezes.

Exemplo:
6000 m → km
6000 : 10 : 10 : 10 = 6000 : 1000 = 6 km
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Converta as medidas a seguir para unidades do


Sistema Internacional representando os valores
em potência de 10:
COULOMB???
O coulomb (símbolo: C) é a unidade de
carga elétrica no Sistema Internacional
(SI). É, por definição, a carga elétrica
transportada em 1 segundo por uma
corrente de 1 ampere. Seu nome foi dado
em homenagem a Charles de Coulomb.
CONVERSÃO DE UNIDADE DE ÁREA
A unidade do SI para a grandeza área é o metro quadrado (m2). Essa unidade apresenta
como múltiplos quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2) e decâmetro
quadrado (dam2). Já os submúltiplos são decímetro quadrado (dm2), centímetro
quadrado (cm2), milímetro quadrado (mm2).
EXEMPLO DE CONVERSÃO DE ÁREA
Exemplos:

5 m2 → cm2
5 x 100 x 100 = 5 x 10000 = 50 000 cm2

10000 dam2 → km2


10000 : 100 : 100 = 10000 : 10000 = 1 km2
Observe no quadro a seguir como fazer a conversão entre as unidades.
CONVERSÃO DE UNIDADE DE VOLUME
A unidade do SI para a grandeza volume é o metro cúbico (m3). Essa unidade
apresenta como múltiplos quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3),
decâmetro cúbico (dam3). Já os submúltiplos são decímetro cúbico (dm3), centímetro
cúbico (cm3) e milímetro cúbico (mm3). As unidades de volume são convertidas
através da multiplicação e divisão por 1000, conforme o quadro a seguir.
EXEMPLO DE CONVERSÃO DE VOLUME
Exemplos:

4 dm3 → mm3
4 x 1000 x 1000 = 4 x 1 000 000 = 4 000 000 mm3

10 000 000 m3 → km3


10 000 000 : 1000 : 1000 : 1000 = 10 000 000 : 1 000 000 000 = 0,01 km3
UNIDADE DE VOLUME EM LITRO
Outra unidade bastante utilizada para medidas de volume é o litro, que equivale a um
decímetro cúbico.

1 L = 1 dm3

Para realizar conversões utilizando o litro como unidade base, consulte o quadro a
seguir.
CONVERSÃO DE UNIDADE DE TEMPO
Como sabemos, 1 hora equivale a 60 minutos e cada minuto contém 60 segundos.
Sendo assim, 1 hora contém 3600 segundos.

Portanto, se temos o tempo expresso em horas e queremos mudar para minutos


devemos multiplicar por 60. Se quisermos transformar o tempo expresso em segundos
para minutos, nós dividimos por 60.
CONVERSÃO DE UNIDADE DE TEMPO
Exemplos:
2 h → min
2 x 60 = 120 min

180 s → min
180 : 60 = 3 min
Confira na tabela abaixo outras formas de expressar o tempo.
EXERCÍCIOS
1 - Um ano bissexto possui 366 dias, sabendo disso quantos minutos possui um ano
bissexto?

2 - 3h 30min possui quantos segundos?

3 - 4680 segundos equivalem a quantas horas?

4 - Um aluno começou uma provas às 7h 30min 20s e terminou às 9h 40min 10s.


Quanto tempo esse aluno demorou para fazer a prova?

5 - Segundo uma pesquisa, os estudantes brasileiros na faixa dos 15 anos, passam em


média 190 minutos na internet por dia. De acordo com essa informação, ao final de um
mês, quantos dias aproximadamente um estudante passa na internet?
CONVERSÃO DE UNIDADE DE
TEMPERATURA
No SI, a unidade para a medida da grandeza temperatura é o Kelvin. O termômetro é o
instrumento utilizado para mensurar a temperatura e as escalas termométricas utilizadas
são: graus Celsius (º C), graus Fahrenheit (º F) e Kelvin. As três escalas são
relacionadas da seguinte forma:
UNIDADE DE TEMPERATURA
Escala Celsius

A escala termométrica mais utilizada no mundo é


a escala Celsius. Essa escala é baseada na água
pura e tem como pontos fixos os pontos de fusão
(0 ºC) e ebulição da água (100 ºC), em condições
normais de pressão. A escala Celsius foi criada
no ano de 1722, pelo astrônomo sueco Anders
Celsius.
UNIDADE DE TEMPERATURA
Escala Fahrenheit
A escala Fahrenheit foi descoberta por Daniel
Gabriel Fahrenheit, um físico e engenheiro alemão,
no ano de 1724.

Ambas escalas, Celsius e Fahrenheit, são


consideradas escalas usuais, isto é, não são escalas
termodinâmicas. Uma importante diferença entre a
escala Fahrenheit e as demais escalas é que essa não
é uma escala centígrada, isso é: a distância entre os
seus pontos fixos não é de 100 graus, mas sim de
180 graus.
UNIDADE DE TEMPERATURA
Escala Kelvin

Primeira escala que levou em conta a não utilização de


valores negativos de temperatura foi a escala Kelvin,
adotada atualmente pelo Sistema Internacional de
Unidades. A escala Kelvin atribui a temperatura à
agitação térmica dos átomos, por isso, seu limite inferior é
o 0 K, conhecido como zero absoluto. A escala Kelvin foi
proposta em 1848 por William Thomson, um físico e
engenheiro irlandês. Diferentemente de outras medidas de
temperatura, a escala Kelvin não utiliza a terminologia de
graus
PROPORÇÃO ENTRE AS ESCALAS
CONVERSÃO DE UNIDADE DE
TEMPERATURA
1) Um termômetro mede uma temperatura igual a 20 ºF, determine o valor dessa
temperatura na escala Celsius e Kelvin.

2) Determine qual a temperatura para que o valor seja igual em Celsius e Fahrenheit.
RÉGUA GRADUADA
O mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas é a régua graduada
(escala). É usada para medidas lineares, quando não há exigência de grande precisão.
Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do
sistema métrico e do sistema inglês

A escala ou régua graduada é construída de aço inox, tendo sua graduação inicial
situada na extremidade esquerda. É fabricada em diversos comprimentos
RÉGUA GRADUADA
A régua graduada apresenta-se em vários tipos, conforme:
RÉGUA GRADUADA
O uso da régua graduada torna-se
frequente nas oficinas
RÉGUA GRADUADA
O uso da régua graduada torna-se
frequente nas oficinas
RÉGUA GRADUADA
O uso da régua graduada torna-se
frequente nas oficinas
RÉGUA GRADUADA
Características da boa Régua Graduada
•Ser, de preferência, de aço inoxidável.
•Ter graduação uniforme.
•Apresentar traços bem finos, profundos e salientados em preto.

Conservação
•Evitar quedas e contato com ferramentas de trabalho.
•Evitar flexioná-la ou torcê-la, para que não se empene ou quebre.
•Limpe-o após o uso, para remover o suor e a sujeira.
•Aplique-lhe ligeira camada de óleo fino, antes de guardá-la.
GRADUAÇÕES DA ESCALA - SISTEMA INGLÊS
( “ ) polegada - 1” = uma polegada
Representações (IN) polegada - 1 IN = uma polegada da polegada (INCH) palavra
inglesa que significa polegada
GRADUAÇÕES DA ESCALA - SISTEMA INGLÊS
As graduações da escala são feitas dividindo-se a polegada em 2,
4, 8 e 16 partes iguais, existindo em alguns casos escalas com 32
divisões
GRADUAÇÕES DA ESCALA - SISTEMA INGLÊS
As graduações da escala são feitas dividindo-se a polegada em 2,
4, 8 e 16 partes iguais, existindo em alguns casos escalas com 32
divisões
GRADUAÇÕES DA ESCALA - SISTEMA INGLÊS
As graduações da escala são feitas dividindo-se a polegada em 2,
4, 8 e 16 partes iguais, existindo em alguns casos escalas com 32
divisões
GRADUAÇÕES DA ESCALA - SISTEMA INGLÊS
As graduações da escala são feitas dividindo-se a polegada em 2,
4, 8 e 16 partes iguais, existindo em alguns casos escalas com 32
divisões
GRADUAÇÕES DA ESCALA - SISTEMA
MÉTRICO
1 METRO = 10 DECÍMETROS
1m = 10 dm
1 DECÍMETRO = 10 CENTÍMETROS
1 dm = 10 cm
1 CENTÍMETRO = 10 MILÍMETROS
1 cm = 10 mm
GRADUAÇÕES DA ESCALA - SISTEMA
MÉTRICO
A graduação da escala consiste em dividir 1cm em 10 partes
iguais
GRADUAÇÕES DA ESCALA - SISTEMA
MÉTRICO
Na figura 18, no sentido da seta, podemos ler 13 mm.
PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER
Utilizado para a medição de peças, quando a quantidade não justifica um instrumental
específico e a precisão requerida não desce a menos de 0,02mm
PRINCÍPIO DO NÔNIO
A escala do cursor, chamada Nônio (designação dada pelos portugueses
em homenagem a Pedro Nunes, a quem é atribuída sua invenção) ou
Vernier (denominação dada pelos franceses em homenagem a Pierre
Vernier, que eles afirmam ser o inventor), consiste na divisão do valor N
de uma escala graduada fixa por N.1 (nº de divisões) de uma escala
graduada móvel
PRINCÍPIO DO NÔNIO
Tomando o comprimento total do nônio, que é igual a 9mm (fig.2), e
dividindo pelo nº de divisões do mesmo (10 divisões), concluímos que
cada intervalo da divisão do nônio mede 0,9mm
PRINCÍPIO DO NÔNIO
Observando a diferença entre uma divisão da escala fixa em uma divisão
do nônio, concluímos que cada divisão do nônio é menor 0,1mm do que
cada divisão da escala fixa. Essa diferença é também a aproximação
máxima fornecida pelo instrumento.
PRINCÍPIO DO NÔNIO
Assim sendo, se fizermos
coincidir o 1º traço do
nônio com o da
escala fixa, o paquímetro
estará aberto em 0,1mm
(fig.5), coincidindo o 2º
traço com 0,2mm (fig.6), o
3º traço com 0,3mm (fig.7)
e assim sucessivamente.
ERROS DE LEITURA
Paralaxe
O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas, tem uma espessura
mínima a. Assim, os traços do nônio TN são mais elevados que os traços
da régua TM
ERROS DE LEITURA
Paralaxe
Colocando-se o paquímetro perpendicularmente a nossa vista e estando
superpostos os traços TN e TM, cada olho projeta o traço TN em
posições opostas
ERROS DE LEITURA
A maioria das pessoas possuem maior acuidade visual em um dos olhos,
o que provoca erro de leitura. Recomenda-se a leitura feita com um só
olho, apesar das dificuldades em encontrar-se a posição certa.
ERROS DE LEITURA
Pressão de Medição

É a pressão necessária para se vencer o atrito do cursor sobre a


régua, mais a pressão de contato com a peça por medir. Em virtude do
jogo do cursor sobre a régua, que e compensado pela mola interna, a
pressão pode resultar numa inclinação do cursor em relação
perpendicular à régua. Por outro lado, um cursor muito duro elimina
completamente a sensibilidade do operador, o que pode ocasionar
grandes erros. Deve o operador regular a mola, adaptando o instrumento
à sua mão.
ERROS DE LEITURA
Pressão de Medição
ERROS DE MEDIÇÃO
a) DE INFLUÊNCIAS OBJETIVAS: São aqueles motivados pelo
instrumento
• erros de planidade;
• erros de paralelismo;
• erros da divisão da régua;
• erros da divisão do nônio;
• erros da colocação em zero.
b) DE INFLUÊNCIAS SUBJETIVAS: São aqueles causados pelo
operador (erros de leitura).
TIPOS
Dos diversos tipos de
paquímetros existentes,
mostramos alguns
Exemplos.
TIPOS
Dos diversos tipos de paquímetros
existentes, mostramos alguns
Exemplos.
TIPOS
Dos diversos tipos de paquímetros
existentes, mostramos alguns
Exemplos.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
Medir diâmetro externo e uma operação frequentemente realizada
pelo Inspetor de Medição, a qual deve ser feita corretamente, a
fim de se obter uma medida precisa e sem se danificar o
instrumento de medição.
MEDIR DIÂMETROS EXTERNOS
1º) Passo: POSICIONE O PADRÃO.
a. Observe o número do padrão (fig.1).
b. Apoie o padrão sobre a mesa, com a face numerada para baixo.
MEDIR DIÂMETROS EXTERNOS
2º) Passo: SEGURE O PAQUÍMETRO. Observação: Utilize a mão
direita (fig.3).
MEDIR DIÂMETROS EXTERNOS
3º) Passo: FAÇA A LIMPEZA DOS ENCOSTOS.
Observação: Utilize uma folha de papel limpo.
a. Desloque o cursor do paquímetro.
b. Coloque a folha de papel entre os encostos.
c. Feche o paquímetro até que a folha de papel fique presa entre os
encostos.
d. Desloque a folha de papel para baixo.
MEDIR DIÂMETROS EXTERNOS
4º) Passo: FAÇA A PRIMEIRA MEDIDA.
a. Desloque o cursor, até que o encosto apresente uma abertura
maior que a primeira medida por fazer no padrão.
b. Encoste o centro do encosto fixo em uma das extremidades
do diâmetro por medir (fig.4).
MEDIR DIÂMETROS EXTERNOS
4º) Passo: FAÇA A PRIMEIRA MEDIDA.
c. Feche o paquímetro suavemente, até que o encosto móvel
toque a outra extremidade do diâmetro.
d. Exerça uma pressão suficiente para manter a peça
ligeiramente presa entre os encostos.
e. Posicione os encostos do paquímetro na peça, de maneira
que estejam no plano de medição
MEDIR DIÂMETROS EXTERNOS
4º) Passo: FAÇA A PRIMEIRA MEDIDA.
f. Utilize a mão esquerda, para melhor sentir o plano de
medição.
MEDIR DIÂMETROS EXTERNOS
4º) Passo: FAÇA A PRIMEIRA MEDIDA.
g. Faça a leitura da medida.
h. Abra o paquímetro e retire-o da peça, sem que os encostos a
toquem.
i. Registre a medida feita na folha de tarefa, no local indicado,
de acordo com o número do padrão.
USO DO VERNIER (NÔNIO)
De acordo com a procedência do paquímetro e o seu tipo,
observamos diferentes aproximações, isto é, o nônio com número
de divisões diferentes: 10, 20 e 50 divisões (fig.6).
CÁLCULO DE APROXIMAÇÃO
Cada divisão do nônio é menor 0,02mm do que cada divisão da escala
(fig.7).
CÁLCULO DE APROXIMAÇÃO
Se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com o da
escala, a medida será 0,02mm (fig.8), o segundo traço 0,04mm (fig.9), o terceiro traço 0,06mm
(fig.10), o decimo sexto 0,32mm (fig.11).
MICRÔMETRO
A precisão de medição que se obtém com o paquímetro, às vezes, não é suficiente. Para
medições mais rigorosas, utiliza-se o micrômetro, que assegura uma exatidão de 0,01mm.
O micrômetro é um instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta, as
dimensões reais com uma aproximação de até 0,001mm.

O princípio utilizado é o do sistema parafuso e porca. Assim, se, numa porca fixa, um parafuso
der um giro de uma volta, haverá um avanço de uma distância igual ao seu passo.
MICRÔMETRO
CARACTERÍSTICAS DO MICRÔMETRO
Arco
É construído de aço especial e tratado termicamente, a fim de eliminar as tensões, e munido de
protetor antitérmico, para evitar a dilatação pelo calor das mãos.

Parafuso Micrométrico
E construído de aço de alto teor de liga, temperado a uma dureza de 63 RC. Rosca retificada,
garantindo alta precisão no passo.

Contatores
Apresentam-se rigorosamente planos e paralelos, e em alguns instrumentos são de metal duro,
de alta resistência ao desgaste.
CARACTERÍSTICAS DO MICRÔMETRO
Fixador ou Trava
Permite a fixação de medidas.

Luva Externa
Onde é gravada a escala, de acordo com a capacidade de medição do instrumento.

Tambor
Com seu movimento rotativo e através de sua escala, permite a
complementação das medidas.

Porca de Ajuste
Quando necessário, permite o ajuste do parafuso micrométrico.
CARACTERÍSTICAS DO MICRÔMETRO
Catraca
Assegura uma pressão de medição constante.

Tipos e Usos
Para diferentes usos no controle de peças, encontram-se vários tipos de micrômetros, tanto
para medições em milímetros como em polegadas, variando também sua capacidade de
medição.
TIPOS EXISTENTES
Micrômetro para medição externa
TIPOS EXISTENTES
Micrômetro para a medição de espessura de tubos
TIPOS EXISTENTES
Micrômetro com discos, para a medição de papel, cartolina couro e borracha. Também e
empregado para a medição de passo de engrenagem
TIPOS EXISTENTES
Micrômetro Oltilmeter. Utilizado para a medição de diâmetros externos de peças com números
ímpares de divisões, tais como: machos, fresas, eixos entalhados, etc.
TIPOS EXISTENTES
Micrômetro para a medição de roscas.
TIPOS EXISTENTES
Micrômetro para a medição de profundidade.
TIPOS EXISTENTES
Micrômetro para medição externa, com hastes intercambiáveis.
MICRÔMETRO - SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Inicialmente observaremos as divisões da escala da luva. Nas figuras 1 e 2, mostramos a escala
da luva do micrômetro com os traços em posições diferentes, porém sem alterar a distância
entre si.
MICRÔMETRO - SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Sabendo-se que, nos micrômetros do sistema métrico, o comprimento da escala da luva mede
25,00mm, se dividirmos o comprimento da escala pelo nº de divisões existentes,
encontraremos o valor da distância entre as divisões (0,50mm), que é igual ao passo do
parafuso micrométrico.
MICRÔMETRO - SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Estando o micrômetro fechado, dando uma volta completa no tambor rotativo, teremos um
deslocamento do parafuso micrométrico igual ao seu passo (0,50mm), aparecendo o primeiro
traço na escala da luva (fig.4). A leitura da medida será 0,50mm. Dando-se duas voltas
completas, aparecerá o segundo traço, e a leitura será 1,00mm (fig.5). E assim sucessivamente.
LEITURA DO TAMBOR
Sabendo que uma volta no tambor equivale a
0,50mm, tendo o tambor 50 divisões,
concluímos que cada divisão equivale a
0,01mm.
LEITURA DO TAMBOR
Sabendo a leitura da escala da luva e do tambor, podemos ler qualquer medida registrada no
micrômetro (fig.10). Para efetuarmos a leitura da medida, somamos a leitura da escala
da luva com a do tambor: 8,50 + 0,32 = 8,82mm.
LEITURA DO TAMBOR
Na figura 11, mostramos outro exemplo, com a utilização de um micrômetro em que a escala
da luva apresenta a posição dos traços de forma diferente.
USO DO NÔNIO
Ao utilizarmos micrômetros possuidores de
nônio (fig.12), precisamos conhecer a
aproximação do instrumento.
USO DO NÔNIO
Cada divisão do nônio é menor 0,001mm do que cada divisão do tambor. Se girarmos o
tambor até que o primeiro traço coincida com o do nônio, a medida será 0,001mm (fig.13), o
segundo 0,002mm (fig.14), o quinto 0,005mm (fig.15).
LEITURA POR ESTIMATIVA
Nos micrômetros não possuidores de nônio, fazemos a leitura por estimativa. Sabendo-se que
0,01mm = 0,010mm, na figura 16, utilizando-se a estimativa, a leitura da medida será de
3,605mm.
MEDIÇÃO ANGULAR
Sistema Sexagesimal
Sabe-se que o sistema que divide o círculo em 360 graus, e o grau em minutos e segundos, é
chamado sistema sexagesimal. É este o sistema freqüentemente utilizado em mecânica. A
unidade do ângulo é o grau. 0 grau se divide em 60 minutos, e o minuto se divide em 60
segundos. Os símbolos usados são: grau (º), minuto (') e segundo ("). Exemplo: 54º31'12" lê-
se: 54 graus, 31 minutos e 12 segundos.
OPERAÇÕES COM ÂNGULOS
Para somarmos ou subtrairmos graus, devemos colocar as unidade iguais sob as outras.
OPERAÇÕES COM ÂNGULOS
Devemos operar da mesma forma, quando temos as unidades graus, minutos e segundos.
ÂNGULOS: RETO, AGUDO, OBTUSO E RASO
Ângulo reto: A unidade legal é o ângulo
formado por duas retas
que se cortam perpendicularmente,
formando ângulos adjacentes
iguais (fig.1). Esse valor, chamado ângulo
reto (90°), é sub
dividido de acordo com os sistemas
existentes.
ÂNGULOS: RETO, AGUDO, OBTUSO E RASO
Ângulo agudo: é aquele cuja abertura é menor do que a do ângulo reto (fig.2).
ÂNGULOS: RETO, AGUDO, OBTUSO E RASO
Ângulo obtuso: é aquele cuja abertura é maior do que a do ângulo reto (fig.3).
ÂNGULOS: RETO, AGUDO, OBTUSO E RASO
Ângulo raso: é aquele cuja abertura mede 180º (fig.4).
GONIÔMETRO
O goniômetro é um Instrumento
que serve para medir ou verificar
ângulos. Na figura 1, temos um
goniômetro de precisão. O disco
graduado e o esquadro formam
uma só peça, apresentando
quatro graduações de 0º a 90º. O
articulador gira com o disco do
vernier, e, em sua extremidade,
há um ressalto adaptável à régua.
TIPOS E USOS
Para usos comuns, em casos de medidas
angulares que não exigem extremo rigor, o
instrumento indicado é o goniômetro simples
(transferidor de grau)
TIPOS E USOS
TIPOS E USOS
As figuras a seguir dão exemplos de diferentes medições de ângulos de peças ou ferramentas,
mostrando várias posições da lâmina.
DIVISÃO ANGULAR
Em todo tipo de goniômetro, o ângulo
reto (90º) apresenta 90 divisões. Daí
concluímos que cada divisão equivale a
1º (um grau). Na figura 10, observamos
a divisão do disco graduado do
goniômetro.
LEITURA DO GONIÔMETRO
Lee-se os graus inteiros na graduação do disco com o traço zero do nônio (fig.11). O sentido
da leitura tanto pode ser da direita para a esquerda, como da esquerda para a direita (fig.12).
TORQUÍMETRO
É uma ferramenta, também conhecida por chave dinamométrica, usada para ajustar
precisamente o torque de um parafuso em uma porca. Normalmente tem a forma de alavanca,
com um porta soquetes, onde se podem encaixar várias medidas de soquetes. O torquímetro
tem ainda algum tipo de dispositivo dinamométrico que possibilita medir a força de torque,
(força rotacional) dimensionada em projeto, que permita o máximo de aperto sem o risco de
danificar o material. Ao se aplicar a força necessária na alavanca, o dispositivo desarma o
soquete ou emite algum tipo de aviso ao operador. Isso impede por um lado que se deixe a
peça solta e por outro que o aperto excessivo danifique a rosca. Existem vários tipos de
dispositivos de medição de torque, desde modelos exclusivamente mecânicos até modernos
aparelhos com display eletrônico e precisão muito boa. Como toda ferramenta de precisão,
deve ser calibrada periodicamente.
TORQUÍMETRO MECÂNICO
VERIFICADOR DE TORQUE
TORQUÍMETRO ELETRÔNICO
INSTRUMENTOS MEDIDORES DE PRESSÃO
Manômetro de tubo U
Considerado pelo seu funcionamento simples bem como sua construção, temos nesse medidor
de pressão uma eficiência considerável, embora possamos dizer que é um instrumento medidor
dos mais baratos.

Construção e funcionamento
Consiste em um tubo de vidro de diâmetro interno nunca inferior a 5mm dobrado em forma de
U, contendo geralmente H2O ou Hg (água ou Mercúrio). As pressões são aplicadas em ambos
os tubos e produzem uma diferença entre as alturas das colunas, indicando assim o diferencial
de pressão. Pode ser usada para medir pressão relativa, vácuo ou pressão absoluta, desde que
se deixe um dos lados para a pressão atmosférica ou evacuado.
MANÔMETRO DE TUBO U
P = h.w
P = Pressão
h = altura da diferença de pressão lida na escala
w = peso específico do líquido usado no
manômetro
MANÔMETRO DE TUBO U
BOURDON
Manômetro de Bourdon em C, consiste de um tubo metálico (Bourdon) de paredes finas,
achatado para formar uma secção elíptica e recurvado para formar um segmento de circulo.
Uma extremidade acha-se adaptada para a ligação com a fonte de pressão, a outra está selada e
pode-se movimentar livremente. A pressão do tubo atua sobre a secção elíptica, forçando-a a
assumir a forma circular ao mesmo tempo que o tubo recurvado tende a desenrolar. Por serem
estes movimentos muito pequenos são amplificados por uma coroa e um pinhão, o suficiente
para girar o eixo de um ponteiro em redor de uma escala graduada
calibrada em unidades de pressão. Um fator bastante importante nesses aparelhos é a
elasticidade do material de que é feito o Bourdon. Geralmente emprega-se ligas de cobre e
níquel por terem baixo coeficientes de Dilatação pelo calor. O aço inox também é utilizado,
mas uma variação de temperatura de 50ºC pode causar 2% de erro.
BOURDON
TESTES EM MANÔMETROS
Para efetuarmos testes em Manômetros temos a balança de peso estático ou ainda conhecido
como “Aferidor de Manômetro”, o qual damos abaixo seu desenho. O funcionamento é
simples: instalamos no testador o manômetro a ser aferido, enroscando-o na sua conexão. Em
seguida
colocamos os pesos estáticos que são calculados de acordo com a faixa do manômetro a ser
aferido. Feito isto, acionamos a manivela que irá comprimir o óleo para dentro do Bourdon do
manômetro e também na parte inferior do pistão onde estão colocados os pesos estáticos.
Quando o peso se movimentar para cima isto quer dizer que atingimos a pressão calculada.
Logo, basta apenas verificarmos a indicação do manômetro aferido, e se a indicação está
correta ou não. Ainda podemos adaptar através de uma conexão um manômetro padrão para
que esta aferição seja efetuada com o menor erro possível.
TESTES EM MANÔMETROS
TRANSDUTORES E TRANSMISSOR DE
PRESSÃO
Transdutor de pressão e transmissor de pressão
são dois dispositivos muito semelhantes. Um
transdutor de pressão é um dispositivo
eletromecânico para converter valores de
pressão em tensões através de uma carga de
alta impedância (5.000 ohms ou mais).

Um transmissor, por outro lado, traduz os


valores de pressão em correntes (geralmente 4-
20 mA) através de uma carga de baixa
impedância. Em geral, os transmissores são
preferidos quando se envia um sinal em
distâncias relativamente longas.
RELÓGIO COMPARADOR
É um instrumento de precisão
de grande sensibilidade. É
utilizado tanto na verificação
de medidas, superfícies
planas, concentricidade e
paralelismo, como para
leituras diretas.
Por sua elevada precisão e
versatilidade, o relógio pode
ser usado medindo ou
comparando diversas formas
de peças
PRINCÍPIO
A ponta apalpadora fica em contato com a peça. A
diferença de medida da peça provoca um
deslocamento retilíneo da ponta, transmitido por um
sistema de amplificação ao ponteiro do relógio.
A posição do ponteiro no mostrador indica a leitura
da medida. A precisão do instrumento baseia-se no
sistema de amplificação, geralmente usado por meio
de engrenagens, alavancas ou sistema misto.
CONTROLE DO RELÓGIO
Antes de medirmos uma peça com o relógio, devemos estar certos de que este se encontra
aferido. Para verificarmos possíveis erros, fazemos, com o auxílio de um suporte de relógio,
a medição de blocos-padrão de medidas diferentes e observamos se as medidas registradas no
relógio correspondem às dos blocos.
LEITURA DO RELÓGIO
Os valores são indicados por intermédio de 2 ponteiros de
tamanhos diferentes. O ponteiro grande, colocado no
centro do mostrador, que está dividido em 100 partes, indica
valores de 1 em 1 centésimo, completando 1 mm por volta.
O
ponteiro pequeno, deslocado do centro, indica os valores de
1 em 1 milímetro, sendo que uma volta completa é igual à
capacidade total do instrumento: 10 mm (fig.5).
Os mostradores dos relógios são giratórios. Esse movimento
permite a colocação em zero, a uma posição inicial
qualquer.
RECOMENDAÇÕES
1) Ao utilizar o relógio, desça suavemente o
apalpador sobre a peça.
2) Ao retirar a peça, levante ligeiramente o
apalpador.
3) O relógio deverá estar perpendicular à
superfície da peça, para que não se cometam erros
de medidas.
4) Evite choques, arranhões e sujeiras.
5) Mantenha o relógio guardado em estojo
próprio.
DILATAÇÃO TÉRMICA
é o aumento das dimensões de um
corpo ocasionado pelo aumento de sua
temperatura, o que causa o aumento no
grau de agitação de suas moléculas e
consequentemente aumento na distância
média entre estas. A dilatação ocorre de
forma mais significativa nos gases, de
forma intermediária nos líquidos e de
forma menos explícita nos sólidos,
podendo-se afirmar que:

Dilatação nos gases > Dilatação nos


líquidos > Dilatação nos sólidos.
OBRIGADO

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