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CAMPUS MACAÉ
CURSO DE ENGENHARIA
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE MEDIÇÃO
PROF.: CESAR ISIDORO
MICRÔMETRO E PAQUÍMETRO
Aluno:
Jorge Mateus de Freitas da Silveira
Macaé-RJ / 2022
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Sumário
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................3
OBJETIVO................................................................................................................................................7
MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................................................7
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...........................................................................................................7
RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................................................8
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
Os pesos e medidas usados nas civilizações antigas eram levados a outras através do
comércio ou da conquista. Assim, no início da Idade Média, as unidades adotadas eram as dos
romanos, o último e maior império da Antiguidade, que levaram-nas por toda a Europa, oeste da
Ásia e África. Sem dúvida, os mais usados eram ainda aqueles das dimensões humanas.
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Obviamente eram necessárias medidas mais precisas para certas atividades, como no caso das
construções bizantinas e árabes. Esses povos certamente possuíam seus padrões de pesos e
medidas, embora fossem diferentes para cada região.
Ao que tudo indica, nenhum padrão foi criado em termos nacionais, até que, na Inglaterra,
Ricardo I (reinou de 1189 a 1199, já no século XII) determinou unidades para comprimento e
para capacidade. Estas eram de ferro e mantidas em várias regiões do país por autoridades
regionais com o objetivo de comprovar a veracidade de uma medida. Datam desta época a jarda
e o galão, até hoje usados pelos países de língua inglesa. De todos os padrões de pesos e
medidas criados, nenhum conseguiu uma utilização internacional e homogênea, existindo ainda
aqueles remanescentes da Antiguidade. A situação se tornava mais delicada e confusa, devido a
reprodução inexata, erros de interpretação e desonestidade de alguns.
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Figura 2: Cilindro de Platino-irídio representando a massa padrão
Na 26ª. Conferência Geral de Pesos e Medidas realizada nesta sexta em Versalhes, porém,
os 60 Estados membros votaram unanimemente por redefinir o quilograma: a partir do ano que
vem, a unidade de massa não será um objeto físico, e sim um valor derivado de uma constante
da natureza, após mais de um século utilizado a massa padrão de irídio.
O quilograma recebe especial atenção por ser a última unidade fundamental cuja definição
ainda depende da magnitude de um objeto físico. Segundo os cientistas isso traz um problema,
porque tal objeto não é imutável. No último século, a massa do padrão flutuou. Continua sendo
um quilograma, já que por convenção não pode haver incerteza em seu valor, mas com relação à
massa de outros padrões do quilograma variou em pelo menos 50 microgramas (milionésimos de
grama). Isto ocorre porque o cilindro pode acumular partículas de sujeira do ar, e perde
pequenas quantidades de material quando é limpo.
A balança de Watt lembra uma balança de pratos, mas o objeto a pesar não se equilibra
com outra massa, e sim com uma potência eletromagnética. A potência é calculada a partir do
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valor da corrente elétrica aplicada para gerá-la e do valor da constante de Planck, ambos
conhecidos. Quando alcança um equilíbrio com o prato do peso, permite calibrar padrões de
massa com a menor margem de erro obtida até hoje (para um quilo, a margem de erro é de 20
microgramas).
Apesar desse avanço para muitos laboratórios e aplicações mais comuns, as massas padrão
continuam sendo utilizadas e suas margens de erro seguem sendo rigorosamente estabelecidas
pela OIML, a organização Internacional de Metrologia legal. As massas padrões possuem
diferentes classes para diferentes aplicações, sendo definidas por sua exatidão. As mais comuns
são as classes: E1, E2, F1, F 2, M1, M2, M3. Segue abaixo uma tabela demonstrando os valores de
massa padrão mais comuns e suas incertezas permitas para cada classe:
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OBJETIVO
de incertezas.
MATERIAIS E MÉTODOS
b) Balança pediátrica.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
i. Com o paquímetro meça o diâmetro interno, altura e profundidade (se tiver). A partir
das medidas determinar o valor médio e a incerteza total (combinada) para cada dimensão;
ii. com o micrômetro meça o diâmetro externo da peça. A partir das medidas
determinar o valor médio e a incerteza total (combinada) para cada dimensão;
iii. introduzir o a peça na proveta graduada para medir o deslocamento de água com a
finalidade de determinar o seu volume.
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Durante a coleta de dados deve-se analisar se as medições apresentam resultados
coerentes, buscando identificar possíveis erros nas medidas o que levaria a resultados
incorretos e dificultaria a análise e discussão.
A organização na coleta dos dados é fundamental. Para isso fez-se a coleta dos dados em
tabelas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O objeto a ser medido era uma peça metálica cilíndrica cuja fotos abaixo representam
respectivamente a vista frontal, de topo e de parte inferior da peça.
As medições com o Paquímetro foram realizadas e deram origem a seguinte tabela feita no
Excel.
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Figura 5:Medições Paquimetro
Para este objeto o cálculo do volume deve ser feito por partes. Primeiro calcula-se o
volume da peça maior como se ela fosse maciça utilizando o diâmetro externo e a altura, e
então subtrai-se o valor do volume da parte oca através do diâmetro interno e da profundidade.
Ao final deve-se somar o volume da parte superior e menor da peça. Desta forma obtém-se o
volume esperado.
Essa fórmula infere a incerteza do Volume como sendo a raiz quadrada da derivada parcial
do Volume na dimensão diâmetro, vezes a incerteza do diâmetro ao quadrado, somado com a
derivada parcial do volume em função da altura, multiplicada pela incerteza acumulada da
altura também ao quadrado. Para este experimento o volume encontrado foi de 21.059,120
milímetros cúbicos com uma incerteza de 62,386 milímetros cúbicos. Convertendo para mL
temos 21,069 mL de volume com incerteza de 0,062 mL.
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Figura 7: Proveta
Com estes dados é possível afirmar que as medições com o paquímetro estão
suficientemente próximas do valor real. E a medição feita com o micrômetro ajuda a sustentar
essa análise, como pode ser visto pela proximidade dos valores medidos com o paquímetro
como mostrado abaixo:
REFERÊNCIAS
https://www.toledobrasil.com/produto/pesos-e-massas-padrao
https://www.fisica.net/unidades/pesos-e-medidas-historico.pdf
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/massa-tempo.htm
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https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/13/ciencia/1542109733_360096.html
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/3664/3664_4.PDF
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