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METROLOGIA E MATEMÁTICA
ÍNDICE
METROLOGIA
Conceito, Histórico.................................................................................................................05
Métodos de medição..............................................................................................................14
Calibradores .........................................................................................................................64
Rugosidade............................................................................................................................98
MATEMÁTICA
Medida de Comprimento........................................................................................................125
Ângulos..................................................................................................................................129
Cleumar Antohaki
Circunferência e Circulo.........................................................................................................134
Medida de superfície..............................................................................................................147
Triângulos ..............................................................................................................................153
Medida de capacidade...........................................................................................................175
Unidade de Massa.................................................................................................................178
ANEXOS................................................................................................................................194
Cleumar Antohaki
METROLOGIA
CONCEITO E HISTÓRICO
Conceito
A metrologia (palavra de origem grega - metron = medida e logos = ciência) é a ciência
das medidas e das medições.
A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, as dimensões
lineares e angulares das peças mecânicas.
Nenhum processo de usinagem permite que se obtenha rigorosamente uma dimensão
prefixada. Por essa razão, é necessário conhecer a grandeza do erro tolerável, antes de se
escolherem os meios de fabricação e controle convenientes.
Histórico
As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que
eram referências universais, pois ficava fácil chegar-se a uma medida que podia ser verificada
por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé,
a jarda, a braça e o passo.
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Alguns valores do sistema inglês e seus correspondentes no sistema métrico:
1 polegada 2,54cm 25,4mm
1 palmo 9 polegadas 22,86cm 228,6mm
1 pé 12 polegadas 30,48cm 304,8mm
1 cúbito 18 polegadas 45,72cm 457,2mm
1 côvado 3 palmos 27polegadas 68,58cm 685,8mm
1 jarda 36 polegadas 91,44cm 914,4mm
1 braça 10 palmos 90 polegadas 228,6cm 2286mm 2,286m
1 milha 1609m 1,609km
Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei.
Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida de comprimento, o
cúbito: distancia do cotovelo à ponta do dedo médio.
Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de uma pessoa para outra,
ocasionando as maiores confusões nos resultados nas medidas.
Para serem úteis, era necessário que os padrões fossem iguais para todos. Diante desse
problema, os egípcios resolveram criar um padrão único: em lugar do próprio corpo, eles
passaram a usar, em suas medições, barras de pedra com o mesmo comprimento. Foi assim
que surgiu o cúbito-padrão.
Com o tempo, as barras passaram a ser construídas de madeira, para facilitar o
transporte. Como a madeira logo se gastava, foram gravados comprimentos equivalentes a um
cúbito-padrão nas paredes dos principais templos. Desse modo, cada um podia conferir
periodicamente sua barra ou mesmo fazer outras, quando necessário.
Na França, no século XVII, ocorreu um avanço importante na questão de medidas. A
Toesa, que era então utilizada como unidade de medida linear, foi padronizada em uma barra
de ferro com dois pinos nas extremidades e, em seguida, chumbada na parede externa do
Grand Chatelet, nas proximidades de Paris. Dessa forma, assim como o cúbito-padrão, cada
interessado poderia conferir seus próprios instrumentos. Uma toesa È equivalente a seis pés,
aproximadamente, 182,9 cm.
Entretanto, esse padrão também foi se desgastando com o tempo e teve que ser refeito.
Surgiu, então, um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural, isto é, que
pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmente copiada, constituindo um padrão
de medida. Havia também outra exigência para essa unidade: ela deveria ter seus submúltiplos
estabelecidos segundo o sistema decimal.
Cleumar Antohaki 6
O sistema decimal já havia sido
inventado na ÍNDIA, quatro séculos
antes de Cristo. Finalmente, um
sistema com essas características foi
apresentado por Talleyrand, na
França, num projeto que se
transformou em lei naquele país,
sendo aprovada em 8 de maio de
1790.
Estabelecia-se, então, que a
nova unidade deveria ser igual à
décima milionésima parte de um
quarto do meridiano terrestre.
Essa nova unidade passou a ser
chamado metro (o termo grego
metron significa medir)
Metro é à distância entre os eixos de dois traços principais marcados na superfície neutra
do padrão internacional depositado no B.I.P.M. (Bureau Internacional des Poids et Mésures),
na temperatura de zero grau Celsius e sob uma pressão atmosférica de 760 mmHg e apoiado
sobre seus pontos de mínima flexão.
Plano neutro
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Padrões do metro no Brasil
Em 1826, foram feitas 32 barras-padrão na França. Em 1889, determinou-se que a barra
nº 6 seria o metro dos Arquivos e a de nº 26 foi destinada ao Brasil.
Este metro-padrão encontra-se no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Ocorreram outras modificações. Hoje, o padrão do metro em vigor no Brasil é
recomendado pelo INMETRO, baseado na velocidade da luz, de acordo com decisão da 17ª
Conferência Geral dos Pesos e Medidas de 1983.
O metro atual
Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante o intervalo de
tempo de do segundo.
1
1m =
299.792.458
Múltiplos e submúltiplos do metro
A tabela abaixo é baseada no Sistema Internacional de Medidas (SI).
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NORMAS: INMETRO, ABNT, DIN E ISO
Conceito
Normalização é a maneira de organizar as atividades pela elaboração, publicação e
promoção do emprego de Normas e Regras, visando contribuir para o desenvolvimento
econômico e social do País. Ou seja, estabelece soluções para problemas de caráter repetitivo
existentes ou potenciais.
“Fazer Igual e da Melhor Forma”
Objetivos da Normalização
A Normalização dependendo do Produto, Processo ou Serviço, pode ter um ou mais
objetivos específicos, quais sejam:
Simplificação; Eliminação Das Barreiras Comerciais;
Segurança; Comunicação;
Proteção Ao Consumidor; Economia.
Classificação das Normas
As normas podem ser classificadas de diversas maneiras, dependendo do enfoque que
se deseja dar. Duas das principais classificações, sob as quais se encontram as normas, são:
quanto ao Tipo e quanto ao Nível.
Tipos de Normas
Há 7 (sete) Tipo de Normas:
De Procedimento; De Classificação;
De Especificação; De Terminologia;
De Padronização; De Simbologia.
De Ensaio;
Níveis de Normas
A atividade de normalização tem lugar
em diversos níveis, de modo a servir um
propósito específico. Assim sendo, a
classificação das normas quanto ao nível
se refere mais ao nível de sua utilização do
que de sua elaboração, embora quase
sempre ambos coincidam.
Cleumar Antohaki 9
INMETRO
O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro - é uma
autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).
Foi criado pela Lei 5.966, de 11 de dezembro de 1973, para substituir o então Instituto
Nacional de Pesos e Medidas (INPM).
Sua missão é trabalhar decisivamente para o desenvolvimento sócio-econômico e para a
melhoria da qualidade de vida da sociedade brasileira, contribuindo para a inserção
competitiva, para o avanço científico e tecnológico do país e para a proteção do cidadão,
especialmente nos aspectos ligados à saúde, segurança e meio-ambiente.
ABNT
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela
normalização técnica no País, sendo fundada em 1940, para fornecer a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, a qual
compete coordenar, orientar e supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras,
bem como numerar e editar as referidas normas.
Exemplos de associações nacionais de normalização de outros países
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MEDIDAS E CONVENÇÕES
Quando alguém vai à loja de autopeças para comprar alguma peça de reposição, tudo
que precisa é dizer o nome da peça, a marca do carro, o modelo e o ano de fabricação.
Isso acontece devido à normalização, isto é, por causa de um conjunto de normas
estabelecidas de comum acordo entre fabricantes e consumidores. Essas normas simplificam o
processo de produção e garantem um produto confiável.
Mas para que este processo ocorra. Um dos dados mais importante é a unidade de
medida. Graças a ela, você tem certeza de que o parafuso quebrado que prendia a roda de seu
carro poderá ser facilmente substituído, uma vez é fabricada com unidades de medida
padronizadas.
O Milímetro (Sistema Métrico)
O milímetro é a milésima parte do metro, ou seja, é igual a uma parte do metro que foi
dividido em 1000 partes iguais. Na mecânica, essa unidade de medida é considerada enorme,
quando se pensa no encaixe de precisão, como no caso de rolamentos, buchas, eixos etc...
Assim, a Mecânica emprega medidas ainda menores que o milímetro confira na tabela.
Submúltiplos do Milímetro Correspondência Representação
1mm
Décimo de milímetro 0,1mm
10
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Da mesma forma que o milímetro a polegada também foi dividida Submúltiplos, Ela tem
subdivisões que podem ser usadas nas medidas de peças de precisão.
Assim, a polegada foi dividida em 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128 partes iguais. Nas escalas
graduadas em polegada, normalmente a menor divisão corresponde a 1/16". Essas
subdivisões são chamadas de polegadas fracionárias.
Observe que, na ilustração, estão indicadas somente frações de numerador ímpar. Isso
acontece porque, sempre que houver numeradores pares, a fração é simplificada.
22 1" 88 1"
Exemplo: = =
16 2 8 16 8 2
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Como Transformar Polegada em Milímetros
Para transformar uma medida dada em polegadas para milímetros, basta apenas
multiplicar a fração por 25,4 mm. 1” polegada = 25,4 mm
Exercícios
1” mm
a) =
8
1” mm
b) =
4
5” mm
c) =
16
3” mm
d) =
8
1” mm
e) =
2
5” mm
f) =
8
3” mm
g) =
4
7” mm
h) =
8
1” mm
i) 1 =
8
3” mm
j) 1 =
4
k) 1.5875 mm Polegada
...............
l) 3.175 mm ............... Polegada
m) 6.35 mm ............... Polegada
n) 9.525 mm ............... Polegada
o) 14.2875 mm ............... Polegada
p) 17.4625 mm ............... Polegada
q) 19.05 mm ............... Polegada
r) 28.575 mm ............... Polegada
s) 44.45 mm ............... Polegada
t) 47.625 mm ............... Polegada
u) 57.15 mm ............... Polegada
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METODOS DE MEDIÇÃO
Finalidade do controle
Destina-se a orientar a fabricação, evitando erros, e não somente reter ou rejeitar os
produtos fabricados fora das normas; por conseguinte, representa um fator importante na
redução das despesas gerais e no acréscimo da produtividade.
Medição
O conceito de medir traz, em si, uma idéia de comparação. Como só se podem comparar
“coisas” da mesma espécie, cabe apresentar para a medição a seguinte definição, que, como
as demais, esta sujeita a contestações:
Unidade
Entende-se por unidade um determinado valor em função do qual outros valores são
enunciados.
Método, Instrumento e Operador.
Um dos mais significativos índices de progresso, em todos os ramos da atividade
humana, é a perfeição dos processos metrológicos que neles se empregam. Principalmente no
domínio da técnica, a metrologia é de importância transcendental.
O sucessivo aumento de produção e a melhoria de qualidade requerem um ininterrupto
desenvolvimento e aperfeiçoamento na técnica de medição; quanto maiores são as exigências,
com referência à qualidade e ao rendimento, maiores são as necessidades de aparatos,
ferramentas de medição e elementos capazes. Na tomada de quaisquer medidas, devem ser
considerados três elementos fundamentais: Método, Instrumento e Operador.
Métodos: Medição Direta
Consiste em avaliar a grandeza por medir, por comparação direta com instrumentos,
aparelhos e máquinas de medir. Esse método é, por exemplo, empregado na confecção de
peças protótipos, isto é, peças originais utilizadas como referência, ou, ainda, quando o número
de peças por executar for relativamente pequeno.
Exemplos de medição direta: Com uma trena, régua, paquímetro, etc....
Métodos: Medição Indireta
Medir por comparação é determinar a grandeza de uma peça com relação a outra, de
padrão ou dimensão aproximada; daí a expressão: medição indireta. Os aparelhos utilizados
são chamados indicadores ou comparadores-amplificadores, os quais, para facilitarem a leitura,
amplificam as diferenças constatadas, por meio de processos mecânicos ou físicos
(amplificações mecânicas, óticas, pneumáticas, etc.).
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Exemplos de medição indireta: Com calibre de boca, tampão passa não passa....etc.
Operador
O operador é, talvez, dos três, o elemento mais importante. É ele a parte inteligente na
apreciação das medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão conseguida.
Um bom operador, servindo-se de instrumentos relativamente débeis, consegue melhores
resultados do que um operador inábil com excelentes instrumentos.
Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa
para adaptar às circunstâncias o método mais aconselhável e possuir conhecimentos
suficientes para interpretar os resultados encontrados.
Instrumentos de Medição
A exatidão relativa das medidas depende, evidentemente, da qualidade dos instrumentos
de medição empregados. Assim, a tomada de um comprimento com um metro defeituoso dará
resultado duvidoso, sujeito a contestações. Portanto, para a tomada de uma medida, é
indispensável que o instrumento esteja aferido e que a sua aproximação permita avaliar a
grandeza em causa, com a precisão exigida.
Classificação dos Instrumentos, segundo sua aplicação, capacidade e precisão.
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INSTRUMENTOS DE CONTROLE
Régua de Controle
Réguas de controle são instrumentos para a verificação de superfícies planas,
construídas de aço, ferro fundido ou de granito. Apresentam diversas formas e tamanhos, e
classificam-se em dois grupos:
Réguas de fios retificados;
Réguas de faces lapidadas, retificadas ou rasqueteadas.
Réguas de fio retificado (biselala)
Construída de aço-carbono, em forma de faca
(biselada), temperada e retificada, com o fio
ligeiramente arredondado.
É utilizada na verificação de superfícies planas.
Para verificar a planicidade de uma superfície, coloca-se a régua com o fio retificado em
contato suave sobre essa superfície, verificando se há passagem de luz. Repete-se essa
operação em diversas posições.
Dimensões
Sempre que for possível, a régua deve ter um comprimento maior que o da superfície que
será verificada.
Conservação
Não pressionar nem atritar a régua de fios retificados contra a superfície;
Evitar choques;
Não manter a régua de controle em contato com outros instrumentos;
Após o uso, limpá-la e lubrificá-la adequadamente (a régua de granito não
deve ser lubrificada);
Guardar a régua de controle em estojo;
Em caso de oxidação (ferrugem) nas superfícies da régua de aço ou ferro
fundido, limpá-las com pedra-pomes e óleo. Não usar lixa.
Tamanho
Os tamanhos são dados pelo comprimento da lâmina e da base
L1 = Lamina
L2 = Base
Conservação
Manter os esquadros livres de batidas;
Conservá-los sem rebarbas, limpos;
Lubrificá-los e guardá-los em lugar onde não haja atrito com outras ferramentas (o
esquadro de granito não deve ser lubrificado).
Gabaritos
Em determinados trabalhos em série, há necessidade de se lidar com perfis complexos,
com furações, suportes e montagens. Nesse caso, utilizam-se gabaritos para verificação e
controle, ou para facilitar certas operações.
Verificador de rosca
Utilizado para verificar roscas em todos os sistemas. Em suas lâminas está gravado o
número de fios por polegada ou o passo da rosca em milímetros.
Verificador de folga
O verificador de folga é confeccionado de lâminas de aço temperado, rigorosamente
calibradas em diversas espessuras. As lâminas são móveis e podem ser trocadas. São usadas
para medir folgas nos mecanismos ou conjuntos.
De modo geral, os verificadores de folga se apresentam em forma de canivete. Em
ferramentaria, entretanto, utilizam-se calibradores de folga em rolos.
Escantilhões
Servem para verificar e posicionar ferramentas para roscar em torno mecânico.
Trena
Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço (trenas de bolso),
fibra ou tecido (trenas longas), graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico
e/ou no sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços transversais.
Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que
permite recolher a fita de modo manual ou automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou
não ser dotado de trava.
Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam curvas.
As trenas apresentam, na extremidade livre, uma pequena chapa metálica dobrada em
ângulo de 90º. Essa chapa È chamada encosto de referência (gancho de zero absoluto).
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Encosto de referência
Metro articulado
O metro articulado (dobrável) é um instrumento de medição linear, de largo uso nas
oficinas de carpintaria, marcenaria, mecânica, serralheria e outras.
A sua aproximação é de 1mm. É normalmente empregado para efetuar medição de pouca
precisão.
Possui graduações idênticas às da escala métrica e geralmente é feito de madeira,
alumínio ou plástico.
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INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO – RÉGUA
Conceito
O mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas é a régua graduada
(normalmente denominada de escala). É usada para medidas lineares, quando não há
exigência de grande precisão. A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de
aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro
(cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico, ou em polegada e suas frações, conforme
o sistema inglês.
Tipos e usos
A régua graduada apresenta-se em vários tipos, conforme mostram as figuras a seguir:
Régua rígida: Fabricada de aço-carbono com seção retangular. Utilizada para medição
de deslocamento em máquinas-ferramenta, controle de dimensões lineares, traçagem etc.
Régua com encosto: Destinada á medição de comprimento a partir de uma face externa,
a qual é utilizada como encosto.
Cleumar Antohaki 26
Régua de profundidade: Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos.
Características
De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas
e bem definidas, e faces polidas.
As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados
termicamente. É necessários que os traços da escala sejam gravados, bem definidos,
uniformes, eqüidistantes e finos.
Cleumar Antohaki 27
Exercícios
Cleumar Antohaki 28
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO – PAQUÍMETRO
Conceito
E um instrumento finamente acabado, com as superfícies planas e polido. Este sistema
de medição e constituído basicamente de dois corpos, os quais permitem geralmente quatro
maneiras de medição e, por isso, são chamados de paquímetros quadrimensionais.
Nomenclatura
Recursos de Aplicação
Cleumar Antohaki 29
Alguns Tipos e aplicações de paquímetros.
Paquímetros Universais
Para medidas externas, internas,
ressaltos e de profundidade.
Capacidade 0 a 150mm
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Paquímetro com bicos longos e
com ajuste fino
Para medir peças de grande porte.
Capacidade 0 a 1000mm
Paquímetros Especiais
Paquímetro para canhotos com
haste de profundidade
Paquímetros Especiais
Paquímetro com as faces de
medição de metal duro, com haste
de profundidade.
Paquímetros Especiais
Paquímetro com bico ajustável e
com haste de profundidade.
Cleumar Antohaki 31
Sistema de graduação para leitura
Os paquímetros são fabricados geralmente com dois sistemas de leitura: métrico e
polegada; porem alguns são fabricados em um sistema somente.
A graduação que define o tipo de leitura é feita nas partes móveis do instrumento e cada
uma tem as particularidades que se indica a seguir.
Régua principal
Nesta régua geralmente o paquímetro tem dupla gravação de traços: sistema métrico e
polegada. No sistema métrico são gravados traços com distância de 1mm, e no sistema
polegada estes podem corresponder a 1 polegada dividida em 16 partes ou 40 partes.
Cursor
Nesta parte são gravados dois conjuntos de traços chamados “NÔNIO” ou “VERNIER” um
para trabalhar com a escala do sistema métrico e outro para a escala do sistema polegada.
A quantidade de traços gravados em cada conjunto define o valor da leitura em relação ao
valor do traço da escala principal.
Paquímetros: resolução
A resolução ou leitura de um paquímetro está definida pelo resultado da divisão do valor
do menor traço gravado na escala principal pelo número de traços do nônio.
Escala principal
nônio
Cleumar Antohaki 32
Exemplo 2 (nônio com 20 divisões):
1mm = 0,05mm
Leitura =
Menor traço da escala = 1 mm 20
Número de traços do nônio = 20
Leitura: 26,45mm
Cleumar Antohaki 33
Paralaxe
Dependendo do ângulo de visão do
operador, pode ocorrer o erro por paralaxe,
pois devido a esse ângulo, aparentemente
há coincidência entre um traço da escala
fixa com outro da móvel.
O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas de construção, normalmente tem
uma espessura mínima (a), e é posicionado sobre a escala principal. Assim, os traços do nônio
(TN) são mais elevados que os traços da escala fixa (TM).
Colocando o instrumento em posição não perpendicular à vista e estando sobrepostos os
traços TN e TM, cada um dos olhos projeta o traço TN em posição oposta, o que ocasiona um
erro de leitura.
Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura situando o
paquímetro em uma posição perpendicular aos olhos.
Pressão de medição
Já o erro de pressão de medição origina-se no jogo do cursor, controlado por uma mola.
Pode ocorrer uma inclinação do cursor em relação à régua, o que altera a medida.
Cleumar Antohaki 34
Para ser usado corretamente, o paquímetro precisa ter:
Seus encostos limpos;
A peça a ser medida deve estar posicionada corretamente entre os encostos.
É importante abrir o paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto a
ser medido.
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel toque a
outra extremidade.
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem que os
encostos a toquem.
Recomendações para algumas medições:
Nas medidas externas, a peça a
ser medida deve ser colocada o mais
profundamente possível entre os bicos
de medição para evitar qualquer
desgaste na ponta dos bicos.
Para maior segurança nas medições, as superfícies de medição dos bicos e da peça
devem estar bem apoiadas.
Cleumar Antohaki 35
Para maior segurança nas medições de diâmetros internos, as superfícies de medição
das orelhas devem coincidir com a linha de centro do furo.
Dicas de Conservação
Manejar o paquímetro sempre com todo cuidado, evitando choques.
Não deixar o paquímetro em contato com outras ferramentas, o que pode lhe causar
danos.
Evitar arranhaduras ou entalhes, pois isso prejudica a graduação.
Ao realizar a medição, não pressionar o cursor além do necessário.
Limpar e guardar o paquímetro em local apropriado, após sua utilização.
Cleumar Antohaki 36
Exercícios
Cleumar Antohaki 37
i) Leitura: .................................. j) Leitura: ..................................
Cleumar Antohaki 38
q) Leitura: .................................. r) Leitura: ..................................
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INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO – GONIÔMETRO
Conceito
O goniômetro é um instrumento de medição ou de verificação de medidas angulares.
Tipo:
Goniômetro simples: também conhecido como transferidor de grau, é utilizado em
medidas angulares que não necessitam extremo rigor. Sua menor divisão é de 1º (um grau).
Compõe-se de uma régua móvel, que determina a posição com o traço de referencia da base
do corpo, e um parafuso para fixação da régua no ângulo desejado. Há diversos modelos de
goniômetro. A seguir, mostramos dois tipos bastante usados, em que podemos observar as
medidas de um ‚ângulo agudo e de um ‚ângulo obtuso.
Cleumar Antohaki 40
Goniômetro de precisão: Na figura abaixo temos um goniômetro de precisão, Onde o
disco graduado apresenta quatro graduações de 0 a 90º. E o articulador gira com o disco do
vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável à ranhura da régua. Estando fixado o
articulador na régua, pode-se girá-la de modo a adaptá-la, com uma das bordas do esquadro,
aos lados ou às faces do ângulo que se quer medir. A posição variável da régua em torno do
disco graduado permite a medição de qualquer angulo e o vernier nos dá a aproximação até 5
minutos de ângulo.
Cleumar Antohaki 41
Leitura do goniômetro:
Para goniômetros simples: basta verificar qual traço da escala coincide com o traço da
régua móvel.
Para goniômetros de precisão: Os graus inteiros são lidos na graduação do disco, tendo
como referencia o traço zero do nônio, sendo que, na escala fixa, a leitura pode ser feita tanto
no sentido horário quanto no sentido anti-horário, após, efetua-se a leitura dos minutos,
verificando qual traço no nônio corresponde ao traço da escala fixa.
Exemplos:
64º 42º 9º
+ 30’ + 20’ + 15’
64º 30’ 42º 20’ 9º 15’
Cleumar Antohaki 42
Exercício Leia e escreva as medidas abaixo dos desenhos.
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INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO – MICRÔMETRO
Origem do Micrômetro
Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez,
um micrômetro para requerer sua patente. O
instrumento permitia a leitura de centésimos de
milímetro, de maneira simples.
Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi
aperfeiçoado e possibilitou medições mais rigorosas e
exatas do que o paquímetro. De modo geral, o Micrômetro de Palmer 1848
Bucha
Batente Fuso Bainha Interna
Porca de Ajuste
Faces de
Medição
Arco Catraca
Tambor
Linha de Referência
Trava
Isolante Térmico
Cleumar Antohaki 44
Características das partes principais do Micrômetro:
Arco: É construído de aço especial e tratado termicamente, a fim de eliminar as tensões,
e munido de protetor antitérmico, para evitar a dilatação pelo calor das mãos.
Isolante Térmico: Fixado ao arco, evita sua dilatação porque isola a transmissão de
calor das mãos para o instrumento.
Parafuso Micrométrico: E construído de aço de alto teor de liga, temperado, retificado
para garantir exatidão no passo da rosca.
Faces de Medição: Tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se
rigorosamente planos e paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal duro, de
alta resistência ao desgaste.
Bainha: Onde é gravada a capacidade de medição do instrumento, sendo esta gravada
de 1 em 1 mm, e de 0,5 a 0,5mm.
Tambor: É onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico.
Portanto, a cada volta completa, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico.
Porca de Ajuste: Quando necessário, permite o ajuste da folga do parafuso
micrométrico.
Catraca: Assegura uma pressão de medição constante.
Trava: Permite imobilizar o fuso numa medida predeterminada.
Características
A capacidade de medição:
Normalmente é de 25 mm (ou 1"), variando o tamanho do arco de 25 em 25 mm (ou 1 em
1"). Podem chegar a 2000 mm (ou 80").
A resolução:
A resolução nos micrômetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001" ou .0001".
No micrômetro de 0 a 25 mm ou de 0 a 1", quando as faces dos contatos estão juntas, a
borda do tambor coincide com o traço zero (0) da bainha. A linha longitudinal, gravada na
bainha, coincide com o zero (0) da
escala do tambor.
Cleumar Antohaki 45
Tipos e Aplicações:
Micrômetro para medição externa
Aplicado para medição externas sempre
variando sua capacidade de 25 em 25mm,
podendo ter uma resolução de 0,01mm ou
0,001mm.
Micrômetro para medição externa, com
hastes intercambiáveis.
Em um único equipamento pode se
regular varias capacidades de medição.
Cleumar Antohaki 46
Micrômetro com contatos esfericos
Para medição de superfícies curvas como
paredes de tubos, mancais, anéis, etc.
Cleumar Antohaki 47
Micrômetro Sistema de leitura Métrico
Vejamos como se faz o cálculo de leitura em um micrômetro. A cada volta do tambor, o
fuso micrométrico avança uma distância chamada passo.
A resolução de uma medida tomada em um micrômetro corresponde ao menor
deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo número de divisões do
tambor.
Passo da rosca do fuso micrométrico
Resolução =
número de divisões do tambor
Cleumar Antohaki 48
Exercício de leitura de medidas micrometro externo centesimal
01) 02)
Cleumar Antohaki 49
Leitura de micrômetro com resolução de 0,001 mm (milésimal)
Ao utilizarmos micrômetros que possuem nônio, precisamos conhecer a aproximação do
instrumento.
a = aproximação
e = menor valor da escala do tambor = 0,01mm
n = nº de divisões do nônio = 10 divisões
e 0,01
a= = = 0,001mm
n 10
Exemplo de leitura
Bainha = 5,500 mm
Tambor = 0,210 mm
Nônio = + 0,003 mm
Leitura = 5,713 mm
Cleumar Antohaki 50
Exercício de leitura de medidas micrometro externo milesimal
01) 02)
Cleumar Antohaki 51
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO – RELÓGIO COMPARADOR
Conceito
O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação, dotado de uma
escala e um ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato.
PONTEIRO PRINCIPAL
CAPA DO FUSO
PARAFUSO DE FIXAÇÃO DO ARO
ARO
LIMITADOR DE TOLERÂNCIA
MOSTRADOR
CONTADOR DE VOLTAS
CANHÃO
FUSO
PONTA DE CONTATO
Princípio
A ponta apalpadora fica em contato com a peça. A diferença de medida da peça provoca
um deslocamento retilíneo da ponta, Movimento
transmitido por um sistema de
amplificação ao ponteiro do relógio.
A posição do ponteiro no
Pinhão
mostrador indica a leitura da medida. Central
A precisão do instrumento
baseia-se no sistema de
Pinhão
amplificação, geralmente usado por Intermediário
meio de engrenagens, alavancas ou
sistema misto.
Engrenagem
Movimento
Cleumar Antohaki 52
Amplificação por engrenagem
Os instrumentos mais comuns para medição por
comparação possuem sistema de amplificação por
engrenagens.
As diferenças de grandeza que acionam o ponto de
contato são amplificadas mecanicamente.
A ponta de contato move o fuso que possui uma
cremalheira, que aciona um trem de engrenagens que, por
sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador.
Amplificação por alavanca
Consiste no movimento da mesma, provocado pela subida da
ponta apalpadora. Este sistema, embora tenha um campo de
medição restrito, alcança uma precisão de até 0,001mm.
Durante a medição, a haste que suporta o cutelo móvel Mola de
chamada
desliza, a despeito do esforço em contrário produzido pela mola de
contato. O ponteiro-alavanca, mantido em contato com os dois Mola de
contato
cutelos pela mola de chamada, gira em frente à graduação.
Amplificação mista
É o resultado da combinação entre alavanca e engrenagem. Permite levar a sensibilidade
até 0,001 mm, sem reduzir a capacidade de medição.
Controle do Relógio
Antes de medirmos uma peça com o relógio, devemos estar certos de que este se
encontra aferido. Para verificarmos possíveis erros, fazemos, com o auxílio de um suporte de
relógio, a medição de blocos-padrão de medidas diferentes e observamos se as medidas
registradas no relógio correspondem às dos blocos.
Cleumar Antohaki 53
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados possuem resolução
de 0,001mm e 0,01mm. O curso do relógio também varia de acordo como modelo, porém os
mais comuns são de 1mm, 10 mm.
Recomendações
1) Ao utilizar o relógio, desça suavemente o apalpador sobre a peça.
2) Ao retirar a peça, levante ligeiramente o apalpador.
3) O relógio deverá estar perpendicular à superfície da peça, para que não se cometam
erros de medidas.
4) Evite choques, arranhões e sujeiras.
5) Mantenha o relógio guardado em estojo próprio.
Cleumar Antohaki 54
Resolução
A resolução está ligada ao grau de ampliação do deslocamento que experimenta a ponta
de contato no processo de medição. Assim uma volta completa do ponteiro corresponde a um
certo valor de movimento do fuso.
Esta volta está dividida angularmente em frações iguais.
1 volta do ponteiro 1 mm
Leitura = Leitura = 0,01mm
Nº de divisões do relógio 100
Exemplo de leitura
Leitura: 3,15 mm
Relógio com ponta de contato de alavanca (apalpador)
É um dos relógios mais versáteis que se usa na mecânica. Seu corpo
monobloco possui três guias que facilitam a fixação em diversas posições.
Existem dois tipos de relógios apalpadores.
Um deles possui reversão automática do
movimento da ponta de medição; outro tem
alavanca inversora, a qual seleciona a direção
do movimento de medição ascendente ou
descendente.
Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de aplicações, tanto
na produção como na inspeção final.
- Excentricidade de peças.
- Alinhamento e centragem de peças nas máquinas.
- Paralelismos entre faces.
- Medições internas.
- Medições de detalhes de difícil acesso.
Cleumar Antohaki 55
Exercício de leitura de medidas relógio comparador
01) 02)
Cleumar Antohaki 56
07) 08)
Cleumar Antohaki 57
MICROMETRO INTERNO
Medições internas
Micrometros externos convencionais são muito utilizados na industria metal-mecânica,
porem surgiu à necessidade de se fazer medições de partes internas, como furos, rasgos,
partes internas de tubos, entre outras.
Possuem hastes intercambiáveis que o torna compatível com as mais diversas dimensões.
Muito utilizado para medições internas de rasgos e furos. Sua capacidade de medição é
similar ao micrometro externo, porem limita-se a medir a partir de 5mm. Veja a tabela abaixo.
Cleumar Antohaki 64
Calibrador chato
Para dimensões internas, na faixa de 80 a 260 mm, tendo em vista a redução de seu
peso, usa-se o calibrador chato ou calibrador de contato parcial.
Calibrador de Vareta
Para dimensões acima de 260 mm, usa-se o calibrador tipo vareta, que são hastes
metálicas com as pontas em forma de calota esférica.
Cleumar Antohaki 65
Calibrador de boca
Tem superfícies de contato planas e paralelas que permitem controlar peças cilíndricas e
prismas com faces paralelas.
Possui duas bocas para controle, uma passa (medida máxima) e a outra não (medida
mínima). O lado não passa é identificado por uma marca e é chanfrado. Usado até 100 mm
Cleumar Antohaki 66
Calibrador de boca Ajustável
Este calibrador resolve o problema das indústrias médias e pequenas pela redução do
investimento inicial. Tem dois ou quatro parafusos de fixação e pinos de aço temperado e
retificado. É confeccionado de ferro fundido, em forma de ferradura. As dimensões máximas e
mínimas são ajustadas entre os pinos.
Calibrador de rosca
São peças de aço, temperadas e retificadas, obedecendo a dimensões e condições de
execução para cada tipo de rosca.
O tipo anel, composto por dois anéis, sendo que um lado passa e o outro não passa,
para a verificação da rosca externa.
O tipo tampão e utilizado para verificação de rosca interna, sendo que possui em uma
das extremidades o lado passa e do outro o lado não passa.
Cleumar Antohaki 67
Calibrador regulável de rosca
Geralmente é de boca progressiva, o que torna a operação muito rápida.
Os roletes cilíndricos podem ter roscas ou sulcos circulares, cujo perfil e passo são iguais
aos do parafuso que se vai verificar.
As vantagens em relação aos de anéis são: verificação mais rápida; desgaste menor, pois
os roletes giram; regulagem exata; uso de um só calibrador para vários diâmetros.
Cleumar Antohaki 68
MEDIÇÃO DE DUREZA HV, HB E HRC
Nos ensaios de dureza Rockwell existem diversas escalas diferentes, as quais não devem
ser comparadas, uma peça ensaiada em uma escala não pode ser comparada a mesma peça
ensaiada em outra escala.
Recomendações:
Ao medir a dureza de um material desconhecido, deve-se primeiro tentar uma escala
mais alta para evitar a danificação do penetrador.
A primeira leitura do ensaio Rockwell deve-se ser desprezada, porque esta impressão
serve para ajustar o penetrador na máquina.
Se a superfície da amostra não for plana deve-se fazer uma correção no valor da
dureza (existem tabelas para correção), porque a dureza Rockwell se baseia na profundidade e
não na área.
A espessura da amostra deve ser no mínimo 10p ou seja 10 vezes maior que a
profundidade da impressão.
As impressões devem ser espaçadas de no mínimo 3X o diâmetro da impressão.
A distância da borda deve ser no mínimo 2X o diâmetro da impressão.
O ensaio Brinell é usado especialmente para avaliação de dureza de metais não ferrosos,
ferro fundido, aço, produtos siderúrgicos em geral e de peças não temperadas. O seu uso é
limitado a dureza da esfera empregada, pois um material mais duro do que a esfera causaria
danos a ela impossibilitando a leitura.
A propriedade elástica do material que esta sendo medido é uma considerável fonte de
erro, pois o diâmetro da calota não é o mesmo quando a esfera esta em contato com o material
e depois de aliviada a carga.
O ensaio não deve ser realizado em superfícies
cilíndricas com raio de curvatura menor que 5 vezes o
diâmetro da esfera utilizada, porque haveria escoamento
lateral do material e a dureza medida seria menor que a real.
Tipo CARGA
ENSAIO NORMAL 5-120 Kgf
MICRODUREZA: < 1 Kgf
Cleumar Antohaki 79
Terminologia de Tolerâncias
As dimensões de peças diferentes, fabricadas com mesma dimensão nominal, cujo
funcionamento foi experimentado e considerado adequado, podem oscilar dentro de certos
limites, mantendo-se as condições de funcionamento anteriormente previstas. Assim, a
montagem e o funcionamento de duas peças se assegura somente quando as dimensões
limites de tolerância tenham sido previamente estabelecidas.
Dimensão nominal: é a medida representada no desenho, a
partir da qual são derivadas as dimensões limites pela aplicação
dos afastamentos superior e inferior.
Dimensão máxima: A maior dimensão admissível de um
elemento.
Dimensão mínima: A menor dimensão admissível de um
elemento.
Linha zero: Linha reta que representa a dimensão nominal e
serve de origem aos afastamentos em uma representação gráfica
de tolerâncias e ajustes.
Nota: De acordo com a convenção, a linha zero é desenhada
horizontalmente, com afastamentos positivos mostrados acima e
afastamentos negativos abaixo.
Afastamento superior (ES, es): Diferença entre a dimensão máxima e a dimensão
nominal. As letras “ES” são designadas para afastamentos em furos e as letras “es” para
afastamentos em eixos.
Afastamento inferior (EI, ei): Diferença entre a dimensão mínima e a dimensão nominal.
As letras “EI” são designadas para
Afastamento inferior (EI, ei)
afastamentos em furos e as letras “ei”
para afastamentos em eixos. Campo de tolerância
Tolerância: É a variação
Tolerância
admissível da dimensão da peça. A
tolerância indica uma faixa de valores Afastamento
superior (ES, es)
compreendidos entres as dimensões
limites. Também denominada de Zona Linha zero
Dimensão
nominal
Cleumar Antohaki 80
Eixo: Termo convencional utilizado para
descrever uma característica externa de uma
peça, incluindo também elementos não
cilíndricos.
Furo: Termo convencional utilizado para
descrever uma característica interna de uma
peça, incluindo também elementos não
cilíndricos.
Terminologia de Ajustes
Ajuste é o modo de se conjugar duas peças introduzidas uma na outra. Através do ajuste
pode-se assegurar que as peças acopladas terão movimento relativo entre si ou estarão
firmemente unidas.
Folga: Diferença positiva entre
as dimensões do furo e do eixo,
antes da montagem, quando o
diâmetro do eixo é menor que o
diâmetro do furo.
Folga mínima: Diferença
positiva entre a dimensão mínima do
furo e a dimensão máxima do eixo.
Folga máxima: Diferença positiva entre a dimensão máxima do furo e a dimensão mínima
do eixo.
Cleumar Antohaki 81
Ajuste: Relação resultante da diferença, antes da montagem, entre as dimensões dos dois
elementos a serem montados.
Nota: Os dois elementos em um ajuste têm em comum a dimensão nominal.
Ajuste com folga: Ajuste no qual sempre ocorre uma folga
entre o furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensão
mínima do furo é sempre maior ou, em caso extremo, igual à
dimensão máxima do eixo.
Cleumar Antohaki 82
Sistemas de ajustes
É um conjunto de princípios, regras, tabelas e fórmulas que permite uma escolha racional
de tolerâncias no acoplamento eixo-furo, para se obter uma condição pré-estabelecida.
Sistema furo base: É um sistema de ajuste no qual a dimensão mínima dos furos é igual à
dimensão nominal. A linha zero constitui o limite inferior da tolerância. Os eixos são maiores ou
menores conforme o tipo de ajuste desejado. Ai = 0
Note que todos os furos têm a mesma dimensão nominal e a mesma tolerância H7; já as
tolerâncias dos eixos variam: f7, k6, p6. A linha zero, que você vê representada no desenho,
serve para indicar a dimensão nominal e fixar a origem dos afastamentos. No furo A, o eixo A’
deve girar com folga, num ajuste livre; no furo B, o eixo B’ deve deslizar com leve aderência,
num ajuste incerto; no furo C, o eixo C’ pode entrar sob pressão, ficando fixo.
Sistema eixo-base: É um sistema de ajuste nos qual as dimensões máximas dos eixos
são iguais à dimensão nominal. A linha zero constitui o limite superior da tolerância. Os furos
são maiores ou menores conforme o tipo de ajuste desejado. as = 0
O eixo A ’ encaixa-se no furo A com folga; o eixo B ’ encaixa-se no furo B com leve
aderência; o eixo C ’ encaixa-se no furo C com interferência.
Cleumar Antohaki 83
Graus de tolerância-padrão (IT)
Grupo de tolerância considerado como correspondente ao mesmo nível de precisão para
todas as dimensões nominais.
Os graus de tolerância-padrão são designados pelas letras IT e por um número (por
exemplo: IT7). Quando o grau de tolerância é associado a um afastamento fundamental para
formar uma classe de tolerância, as letras IT são omitidas (por exemplo: h7).
Nota:
O sistema prevê um total de 20 graus de tolerância-padrão, dos quais os graus IT1 a
IT18 são de uso geral. Os graus IT0 e IT01 têm pequeno uso na prática.
As letras do símbolo IT significam International Tolerance.
Campos de tolerância
Em uma representação gráfica de tolerâncias, o campo compreendido entre duas linhas,
representando as dimensões máxima e mínima, é definido pela magnitude da tolerância e sua
posição relativa em relação à linha zero.
O sistema ISO prevê 28 campos representados por letras, sendo as maiúsculas para furos
e as minúsculas para eixos:
Furos:
A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC
Eixos:
a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc
Classe de tolerância
Combinação de letras representando o afastamento fundamental (posição do campo de
tolerância), seguida por um número representando o grau de tolerância (qualidade de trabalho).
Exemplo:
H7 (furos);
h7 (eixos).
Afastamento
Qualidade de trabalho
Dimensão nominal
Cleumar Antohaki 84
Representação convencional de algumas posições do campos
Cleumar Antohaki 85
Grupos de dimensões nominais
Por conveniência, as tolerâncias-padrão e os afastamentos fundamentais não são
calculados individualmente para cada dimensão nominal, mas para grupos de dimensões
nominais. Estes grupos estão separados em grupos principais e grupos intermediários.
Os grupos intermediários são usados somente em certos casos para cálculo das
tolerâncias-padrão e dos afastamentos para furos.
a) Dimensões nominais até 500mm (inclusive)
Grupos principais Grupos intermediários *
Até e Até e
Acima Acima a) Dimensões nominais acima de 500mm até
inclusive inclusive
3150mm (inclusive)
- 3
Grupos principais Grupos intermediários **
3 6 Nenhuma subdivisão
Até e Até e
6 10 Acima Acima
inclusive inclusive
10 14 500 560
10 18 500 630
14 18 560 630
18 24 630 710
18 30 630 800
24 30
710 800
30 40
30 50 800 900
40 50 800 1000
900 1000
50 65
50 80 1000 1120
65 80 1000 1250
80 100 1120 1250
80 120
100 120 1250 1400
1250 1600
120 140 1400 1600
120 180 140 160 1600 1800
160 180 1600 2000
1800 2000
180 200
2000 2240
180 250 200 225 2000 2500
2240 2500
225 250
250 280 2500 2800
250 315 2500 3150
280 315 2800 3150
315 355
315 400
355 400
400 450
400 500
450 500
* São usados em certos casos, para afastamentos “a” a “c” e “r” a “zc” para eixos, e “A” a “C” e “R” a “ZC”.
** Eles são usados para afastamentos “r” a “u” e “R” a “U”.
Cleumar Antohaki 86
Para estabelecer a tolerância, usa-se a tabela a seguir:
Mecânica
Mecânica
Mecânica
Ordinária
Preciso
Precisa
Média
Tipo de Exemplo de
Extra
Exemplo de Ajuste
Ajuste Aplicação
Peças cujos
funcionamentos
Livre H7 e7 necessitam de folga
H6 e7 H11 a11 H8 e9
H7 e8
por força de dilatação,
Montagem à mão, com mau alinhamento, etc.
facilidade.
Peças que giram ou
deslizam com boa
Rotativo H10 d10 lubrificação.
H6 f6 H7 f7 H8 f8
H11 d11
Ex: eixos, mancais,
Montagem à mão podendo etc.
girar sem esforço.
Peças que deslizam
ou giram com grande
Deslizante H10 h10 precisão.
H8 g8
H6 g5 H7 g6
H8 h8
H11 h11 Ex: anéis de
rolamentos,
Montagem à mão com leve
pressão. corrediças, etc.
Encaixes fixos de
precisão, órgãos
Deslizante Lubrificados
Justo deslocáveis à mão.
H6 h5 H7 h6
Ex: punções, guias,
Montagem à mão, porém, etc.
necessitando de algum
esforço.
Órgãos que
necessitam de
Aderente freqüentes
Forçado desmontagens.
Leve H6 j5 H7 j6
Ex: polias,
Montagem com auxílio de engrenagens,
martelo.
rolamentos, etc.
Órgão possível de
montagens e
Forçado
Duro H6 m5 H7 m6 desmontagens sem
deformação das
Montagem com auxílio de peças.
martelo pesado.
Peças impossíveis de
serem desmontadas
À Pressão sem deformação.
Com Ex.: buchas à pressão,
Esforço H6 p5 H7 p6
etc.
Montagem com auxílio de
balancim ou por dilatação
Cleumar Antohaki 87
Indicações de tolerância
Cleumar Antohaki 88
Tolerância dos furos em µ (milésimos de milímetro)
Limite de Diâmetros 1–3 Acima 3–6 Acima 6-10 Acima 10-18 Acima 18-30 Acima 30-50 Acima 50-80 Acima 80-120 Acima 120-180 Acima 180-250 Acima 250-315 Acima 315-400 Acima 400-500
H6 0 +6 0 +8 0 +9 0 +11 0 +13 0 +16 0 +19 0 +22 0 +25 0 +29 0 +32 0 +36 0 +40
Qualidade
J6 -4 +2 -3 +5 -4 +5 -5 +6 -5 +8 -6 +10 -6 +13 -6 +16 -7 +18 -7 +22 -7 +25 -7 +29 -7 +33
6
M6 – – -9 -1 -12 -3 -15 -4 -17 -4 -20 -4 -24 -5 -28 -6 -33 -8 -37 -8 -41 -9 -46 -10 -50 -10
H7 0 +10 0 +12 0 +15 0 +18 0 +21 0 +25 0 +30 0 +35 0 +40 0 +46 0 +52 0 +57 0 +63
Qualidade
J7 -6 +4 -6 +6 -7 +8 -8 +10 -9 +12 -11 +14 -12 +18 -13 +22 -14 +26 -16 +30 -16 +36 -18 +39 -20 +43
7
M7 – – -12 0 -15 0 -18 0 -21 0 -25 0 -30 0 -35 0 -40 0 -46 0 -52 0 -57 0 -63 0
H8 0 +14 0 +18 0 +22 0 +27 0 +33 0 +39 0 +46 0 +54 0 +63 0 +72 0 +81 0 +89 0 +97
Qualidade
J8 -8 +6 -8 +10 -10 +12 -12 +15 -13 +20 -15 +24 -18 +28 -20 +34 -22 +41 -25 +47 -26 +55 -29 +60 -31 +66
8
M8 – – -16 +2 -21 +1 -25 +2 -29 +4 -34 +5 -41 +5 -48 +6 -55 +8 -63 +9 -72 +9 -78 +11 -86 +11
E9 +14 +39 +20 +50 +25 +61 +32 +75 +40 +92 +50 +112 +60 +134 +72 +159 +85 +185 +100 +215 +110 +240 +125 +265 +135 +290
Qualidade
H9 0 +25 0 +30 0 +36 0 +43 0 +52 0 +62 0 +74 0 +87 0 +100 0 +115 0 +130 0 +140 0 +155
9
JS9 -13 +12 -15 +15 -18 +18 -22 +21 -26 +26 -31 +31 -37 +37 -44 +43 -50 +50 -58 +57 -65 +65 -70 +70 -78 +77
H10 0 +40 0 +48 0 +58 0 +70 0 +84 0 +100 0 +120 0 +140 0 +160 0 +185 0 +210 0 +230 0 +250
Qualidade 10
JS10 -20 +20 -24 +24 -29 +29 -35 +35 -42 +42 -50 +50 -60 +60 -70 +70 -80 +80 -93 +92 -105 +105 -115 +115 -125 +125
H11 0 +60 0 +75 0 +90 0 +110 0 +130 0 +160 0 +190 0 +220 0 +250 0 +290 0 +320 0 +360 0 +400
Qualidade 11
JS11 -30 +30 -38 +37 -45 +45 -55 +55 -65 +65 -80 +80 -95 +95 -110 +110 -125 +125 -145 +145 -160 +160 -180 +180 -200 +200
H12 0 +100 0 +120 0 +150 0 +180 0 +210 0 +250 0 +300 0 +350 0 +400 0 +460 0 +520 0 +570 0 +630
Qualidade 12
JS12 -50 +50 -60 +60 -75 +75 -90 +90 -105 +105 -125 +125 -150 +150 -175 +175 -200 +200 -230 +230 -260 +260 -285 +285 -315 +315
H13 0 +140 0 +180 0 +220 0 +270 0 +330 0 +390 0 +460 0 +540 0 +630 0 +720 0 +810 0 +890 0 +970
Qualidade 13
JS13 -70 +70 -90 +90 -110 +110 -135 +135 -165 +165 -195 +195 -230 +230 -270 +270 -315 +315 -360 +360 -405 +405 -445 +445 -485 +485
H14 0 +250 0 +300 0 +360 0 +430 0 +520 0 +620 0 +740 0 +870 0 +1000 0 +1150 0 +1300 0 +1400 0 +1550
Qualidade 14
JS14 -125 +125 -150 +150 -180 +180 -215 +215 -260 +260 -310 +310 -370 +370 -435 +435 -500 +500 -575 +575 -650 +650 -700 +700 -775 +775
g5 -2 -6 -4 -9 -5 -11 -6 -14 -7 -16 -9 -20 -10 -23 -12 -27 -14 -32 -15 -35 -17 -40 -16 -43 -20 -47
h5 0 -4 0 -5 0 -6 0 -8 0 -9 0 -11 0 -13 0 -15 0 -18 0 -20 0 -23 0 -25 0 -28
j5 +2 -2 +3 -2 +4 -2 +5 -3 +5 -4 +6 -5 +6 -7 +6 -9 +7 -11 +7 -13 +7 -16 +7 -18 +7 -20
Qualidade
k5 +4 0 +6 +1 +7 +1 +9 +1 +11 +2 +13 +2 +18 +2 +18 +3 +21 +3 +24 +4 +27 +4 +29 +4 +32 +5
5
m5 – – +9 +4 +12 +6 +15 +7 +17 +8 +20 +9 +24 +11 +28 +13 +33 +15 +37 +17 +43 +20 +46 +21 +50 +23
n5 +8 +4 +13 +8 +16 +10 +20 +12 +24 +15 +28 +17 +33 +20 +38 +23 +45 27 +51 +31 +57 +34 +62 +37 +67 +40
p5 +10 +6 +17 +12 +21 +15 +26 +18 +31 +22 +37 +26 +45 +32 +52 +37 +61 +43 +70 +50 +79 +56 +87 +62 +95 +68
g6 -2 -8 -4 -12 -5 -14 -6 -17 -7 -20 -9 -25 -10 -29 -12 -34 -14 -39 -15 -44 -17 -49 -18 -54 -20 -60
h6 0 -6 0 -8 0 -9 0 -11 0 -13 0 -16 0 -19 0 -22 0 -25 0 -29 0 -32 0 -36 0 -40
j6 +4 -2 +6 -2 +7 -2 +8 -3 +9 -4 +11 -5 +12 -7 +13 -9 +14 -11 +16 -13 +16 -16 +18 -18 +20 -20
Qualidade
k6 +6 0 +9 +1 +10 +1 +12 +1 +15 +2 +18 +2 +21 +2 +25 +3 +28 +3 +33 +4 +36 +4 +40 +4 +45 +5
6
m6 – – +12 +4 +15 +6 +18 +7 +21 +8 +25 +9 +30 +11 +35 +13 +40 +15 +46 +17 +52 +20 +57 +21 +63 +23
n6 +10 +4 +16 +8 +19 +10 +23 +12 +28 +15 +33 +17 +39 +20 +45 +23 +52 +27 +60 +31 +66 +34 +73 +37 +80 +40
p6 +12 +6 +20 +12 +24 +15 +29 +18 +35 +22 +42 +26 +51 +32 +59 +37 +68 +43 +79 +50 +88 +56 +98 +62 +108 +68
f7 -6 -16 -10 -22 -13 -28 -16 -34 -20 -41 -25 -50 -30 -60 -36 -71 -43 -83 -50 -96 -56 -108 -62 -119 -68 -131
h7 0 -10 0 -12 0 -15 0 -18 0 -21 0 -25 0 -30 0 -35 0 -40 0 -46 0 -52 0 -57 0 -63
Qualidade j7 +6 -4 +8 -4 +10 -5 +12 -6 +13 -8 +15 -10 +18 -12 +20 -15 +22 -18 +25 -21 +26 -26 +29 -28 +31 -32
7 k7 +10 0 +13 +1 +16 +1 +19 +1 +23 +2 +27 +2 +32 +2 +38 +3 +43 +3 +50 +4 +56 +4 +61 +4 +68 +5
m7 – – +16 +4 +24 +6 +25 +7 +29 +8 +34 +9 +41 +11 +48 +13 +55 +15 +63 +17 +72 +20 +78 +21 +86 +23
n7 – – +20 +8 +25 +10 +30 +12 +36 +15 +42 +17 +50 +20 +58 +23 +67 +27 +77 +31 +86 +34 +94 +37 +103 +40
d8 -20 -34 -30 -48 -40 -62 -50 -77 -65 -98 -80 -119 -100 -146 -120 -174 -145 -208 -170 -242 -190 -271 -210 -299 -230 -327
e8 -14 -28 -20 -38 -25 -47 -32 -59 -40 -73 -50 -89 -60 -106 -72 -126 -85 -148 -100 -172 -110 -191 -125 -214 -135 -232
Qualidade
f8 -6 -20 -10 -28 -13 -35 -16 -43 -20 -53 -25 -64 -30 -76 -36 -90 -43 -106 -50 -122 -56 -137 -62 -151 -68 -165
8
h8 0 -14 0 -18 0 -22 0 -27 0 -33 0 -39 0 -46 0 -54 0 -63 0 -72 0 -81 0 -89 0 -97
Js8 +7 -7 +9 -9 +11 -11 +14 -13 +17 -16 +20 -19 +23 -23 +27 -27 +32 -31 +36 -36 +41 -40 +45 -44 +49 -48
d9 -20 -45 -30 -60 -40 -76 -50 -93 -65 -117 -80 -142 -100 -174 -120 -207 -145 -245 -170 -285 -190 -320 -210 -350 -230 -385
e9 -14 -39 -20 -50 -25 -61 -32 -75 -40 -92 -50 -112 -60 -134 -72 -159 -85 -185 -100 -215 -110 -240 -125 -265 -135 -290
Qualidade
f9 -6 -31 -10 -40 -13 -49 -16 -59 -20 -72 -25 -87 -30 -104 -36 -123 -43 -143 -50 -165 -56 -186 -62 -202 -68 -223
9
h9 0 -25 0 -30 0 -36 0 -43 0 -52 0 -62 0 -74 0 -87 0 -100 0 -115 0 -130 0 -140 0 -155
Js9 +13 -12 +15 -15 +18 -18 +22 -21 +26 -26 +31 -31 +37 -37 +44 -43 +50 -50 +58 -57 +65 -65 +70 -70 +78 -77
d10 -20 -60 -30 -78 -40 -98 -50 -120 -65 -149 -80 -180 -100 -220 -120 -260 -145 -305 -170 -355 -190 -400 -210 -440 -230 -480
Qualidade 10 h10 0 -40 0 -48 0 -58 0 -70 0 -84 0 -100 0 -120 0 -140 0 -160 0 -185 0 -210 0 -230 0 -250
Js10 +20 -20 +24 -24 +29 -29 +35 -35 +42 -42 +50 -50 +60 -60 +70 -70 +80 -80 +93 -92 +105 -105 +115 -115 -125 -125
d11 – – -30 -105 -40 -130 -50 -160 -65 -195 -80 -240 -100 -290 -120 -340 -145 -395 -170 -460 -190 -510 -210 -570 -230 -630
Qualidade 11 h11 0 -60 0 -75 0 -90 0 -110 0 -130 0 -160 0 -190 0 -220 0 -250 0 -290 0 -320 0 -360 0 -400
Js11 +30 -30 +38 -37 +45 -45 +55 -55 +65 -65 +80 -80 +95 -95 +110 -110 +125 -125 +145 -145 +160 -160 +180 -180 +200 -200
h12 0 -100 0 -120 0 -150 0 -180 0 -210 0 -250 0 -300 0 -350 0 -400 0 -460 0 -520 0 -570 0 -630
Qualidade 12
Js12 +50 -50 +60 -60 +75 -75 +90 -90 +105 -105 +125 -125 +150 -150 +175 -175 +200 -200 +230 -230 +260 -260 +285 -285 +315 -315
h13 0 -140 0 -180 0 -220 0 -270 0 -330 0 -390 0 -460 0 -540 0 -630 0 -720 0 -810 0 -890 0 -970
Qualidade 13
Js13 +70 -70 +90 -90 +110 -110 +135 -135 +165 -165 +195 -195 +230 -230 +270 -270 +315 -315 +360 -360 +405 -405 +445 -445 +485 -485
h14 0 -250 0 -300 0 -360 0 -430 0 -520 0 -620 0 -740 0 -870 0 -1000 0 -1150 0 -1300 0 -1400 0 -1550
Qualidade 14
Js14 +125 -125 +150 -150 +180 -180 +215 -215 +260 -260 +310 -310 +370 -370 +435 -435 +500 -500 +575 -575 +650 -650 +700 -700 +775 -775
Cleumar Antohaki 89
Exercícios
1) Analise o desenho abaixo e escreva o que se pede.
a) dimensão nominal:
b) afastamento superior:
c) afastamento inferior
d) dimensão máxima
e) dimensão mínima
2) Faça um traço embaixo das medidas que se encontram no campo de tolerância da cota
16 −−0,18
0.05 .
a) 16 mm
b) 15,5 mm
c) 16,05 mm
d) 15,82 mm
e) 15,95 mm
−0,13
3) Calcule a tolerância da cota 28 −0.20
Cleumar Antohaki 90
6) Analise o desenho técnico abaixo, consulte tabelas e escreva as informações
solicitadas.
2) 33J7n6
3) 200F6g6
4) 6H7r6
5) 10H7m6
6) 40J7k6
7) 14R7r6
8) 120J7j6
9) 18M7h6
10)8N7m6
Cleumar Antohaki 91
9) Escreva, junto às cotas dos desenhos abaixo, as tolerâncias ISO-ABNT de acordo com
os tipos de ajuste indicados.
Cleumar Antohaki 92
BLOCOS PADRÃO
Breve historico
Ao longo do tempo, diversos padrões foram adotados: o pé, o braço etc. Mais tarde, no
século XVIII, foi introduzido, na França, o sistema métrico.
Em 1898, C. E. Johanson solicitou a patente de blocospadrão: peças em forma de
pequenos paralelepípedos, padronizados nas dimensões de 30 ou 35mm x 9mm, variando de
espessura a partir de 0,5 mm. Atualmente, nas indústrias são encontrados blocos-padrões em
milímetro e em polegada.
Definição
São padrões de comprimento de duas faces específicas de
um bloco, ditas “faces de medição”, sendo que estas faces
apresentam uma planicidade que tem as propriedades de se
aderir à outra superfície de mesma qualidade, por atração
molecular.
A característica marcante destes padrões está associada
aos pequenos erros de
comprimento, em geral de décimos ou até centésimos de
micrometros (µm), que são obtidos no processo de fabricação dos
mesmos. Em função disto, pode-se
afirmar que os Blocos Padrão
exercem papel importante como
padrões de comprimento em todos os níveis da Metrologia
Dimensional.
Tipos:
Quanto à forma da seção transversal do bloco, esta pode
ser quadrada, retangular ou circular. Os blocos de secção
quadrada ou circular podem
ou não ser furados no centro.
As dimensões dos blocos de secção quadrada são
normalizadas pela norma GGGG-15, norma americana. A
grande vantagem destes blocos é a estabilidade
proporcionada pela forma da secção quando o mesmo é
utilizado na posição vertical.
Cleumar Antohaki 93
No Brasil praticamente não se utiliza este tipo de bloco. As dimensões dos blocos de
secção retangular são normalizadas pela norma ISO 3650 e outras.
Os blocos maiores de 100 mm apresentam furos em cada extremidade, cuja finalidade é
permitir a montagem de um dispositivo que garanta a união de uma composição formada por
dois ou mais blocos.
Material
Os materiais mais utilizados para a fabricação dos blocos-padrão são:
Aço: Atualmente é o mais utilizado nas indústrias. O aço é tratado termicamente para
garantir a estabilidade dimensional, além de assegurar dureza acima de 800 HV.
Metal duro: São blocos geralmente fabricados em carbureto de tungstênio. Hoje, este tipo
de bloco-padrão é mais utilizado como bloco protetor. A dureza deste tipo de bloco padrão
situa-se acima de 1500 HV.
Cerâmica: O material básico utilizado é o zircônio. A utilização deste material ainda é
recente, e suas principais vantagens são a excepcional estabilidade dimensional e a resistência
à corrosão. A dureza obtida nos blocos-padrão de cerâmica situa se acima de 1400 HV.
Classificação
De acordo com o trabalho, os blocos-padrão são encontrados em quatro classes:
DIN/ISO/JIS BS FS Aplicação
00 00 1 Para aplicação científica ou calibração de blocos-padrão.
Calibração de blocos-padrão destinados à operação de inspeção,
0 0 2
e calibração de instrumentos.
Para inspeção e ajuste de instrumentos de medição nas áreas de
1 I 3
inspeção.
Cleumar Antohaki 94
Dimensão Exatidão a 20ºC (mm)
(mm)
Classe 00 Classe 0 Classe 1 Classe 2
Até 10 ± 0.06 ± 0.06 ± 0.20 ± 0.45
10 - 25 ± 0.07 ± 0.07 ± 0.30 ± 0.60
25 - 50 ± 0.10 ± 0.10 ± 0.40 ± 0.80
50 - 75 ± 0.12 ± 0.12 ± 0.50 ± 1.00
75 - 100 ± 0.14 ± 0.14 ± 0.60 ± 1.20
100 - 150 ± 0.20 ± 0.20 ± 0.80 ± 1.60
150 - 200 ± 0.25 ± 0.25 ± 1.00 ± 2.00
200 - 250 ± 0.30 ± 0.30 ± 1.20 ± 2.40
250 - 300 ± 0.35 ± 0.35 ± 1.40 ± 2.80
300 - 400 ± 0.45 ± 0.45 ± 1.80 ± 3.60
400 - 500 ± 0.50 ± 0.50 ± 2.20 ± 4.40
500 - 600 ± 0.60 ± 0.60 ± 2.60 ± 5.00
600 - 700 ± 0.70 ± 0.70 ± 3.00 ± 6.00
700 - 800 ± 0.80 ± 0.80 ± 3.40 ± 6.50
800 - 900 ± 0.90 ± 0.90 ± 3.80 ± 7.50
900 - 1000 ± 1.00 ± 1.00 ± 4.20 ± 8.00
Bloco-padrão protetor
A fabricação dos protetores obedece às mesmas normas utilizadas na construção dos
blocos-padrão normais. Entretanto, emprega se material que permite a obtenção de maior
dureza.
Geralmente são fornecidos em jogos de dois blocos, e suas espessuras normalmente são
de 1, 2 ou 2,5 mm, podendo variar em situações especiais.
Os blocos protetores têm como finalidade proteger os blocos padrão no momento de sua
utilização.
Cleumar Antohaki 95
Exemplo da composição de um jogo de blocos-padrão:
114 peças, já incluídos dois blocos protetores:
2 - blocos-padrão protetores de 2,00 mm de espessura;
1 - bloco-padrão de 1,0005 mm;
9 - blocos-padrão de 1,001; 1,002; 1,003 ...... 1,009 mm;
49 - blocos-padrão de 1,01; 1,02; 1,03 ....... 1,49 mm;
49 - blocos-padrão de 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 ....... 24,5 mm;
4 - blocos-padrão de 25; 50; 75 e 100 mm.
Cleumar Antohaki 96
Acessórios
Os blocos, principalmente os de trabalho, nem sempre são usados isoladamente. Em
conjunto com outros acessórios podem ter diversas funções.
Base: é útil quando se utilizar blocos grandes sem que haja o perigo de tombarem. Junto
com outros acessórios pode formar um graminho de precisão.
Porta blocos: serve para manter vários blocos aderidos em conjunto com blocos de
transferência.
Blocos de transferência: há vários tipos que junto com o porta blocos cria uma gama de
instrumentos: graminho, calibrador de roscas internas, etc.
Conservação
Evitar a oxidação pela umidade, marcas dos dedos ou aquecimento utilizando luvas
sempre que possível.
Evitar quedas de objetos sobre os blocos e não deixá-los cair.
Limpar os blocos após sua utilização com benzina pura, enxugando-os com camurça ou
pano. Antes de guardá-los, é necessário passar uma leve camada de vaselina (os blocos de
cerâmica não devem ser lubrificados).
Evitar contato dos blocos-padrão com desempeno, sem o uso dos blocos protetores.
Cleumar Antohaki 97
RUGOSIDADE
É o conjunto de irregularidades, isto é, pequenas saliências e reentrâncias que
caracterizam uma superfície. Essas irregularidades podem ser avaliadas com aparelhos
eletrônicos, a exemplo do rugosímetro. A rugosidade desempenha um papel importante no
comportamento dos componentes mecânicos.
Ela influi na:
- Qualidade de deslizamento;
- Resistência ao desgaste;
- Possibilidade de ajuste do acoplamento forçado;
- Resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluidos e lubrificantes;
- Qualidade de aderência que a estrutura oferece às camadas protetoras;
- Resistência à corrosão e à fadiga;
- Vedação;
- Aparência.
Conceitos básicos
Para estudar e criar sistemas de avaliação do estado da superfície é necessário definir
previamente diversos termos e conceitos que possam criar uma linguagem apropriada.
Superfície geométrica
Superfície ideal prescrita no projeto, na
qual não existem erros de forma e
acabamento.
Superfície real
É a superfície que resulta do método empregado
na sua produção. Por exemplo: torneamento, retífica,
ataque químico etc. Superfície que podemos ver e
tocar.
Cleumar Antohaki 98
Superfície efetiva
É a superfície apresentada e analisada pelo
aparelho de medição. É importante esclarecer que
existem diferentes sistemas e condições de medição
que apresentam diferentes superfícies efetivas.
Critérios para avaliar a rugosidade
Comprimento de amostragem (Cut off)
Toma-se o perfil efetivo de uma superfície num comprimento lm, comprimento total de
avaliação. Chama-se o comprimento le de comprimento de amostragem (NBR 6405/1988).
O comprimento de amostragem nos aparelhos eletrônicos, chamado de cut-off (le), não
deve ser confundido com a distância total (lt) percorrida pelo apalpador sobre a superfície.
É recomendado pela norma ISO que os rugosímetros devam medir 5 comprimentos de
amostragem e devem indicar o valor médio. A distância percorrida pelo apalpador deverá ser
igual a (5 x le) mais a distância para atingir a velocidade de medição (lv) e para a parada do
apalpador (lm).
Cleumar Antohaki 99
Rugosidade média (Ra)
É a média aritmética dos valores absolutos das ordenadas de afastamento (yi), dos
pontos do perfil de rugosidade em
relação à linha média, dentro do percurso
de medição (lm). Essa grandeza pode
corresponder à altura de um retângulo,
cuja área é igual à soma absoluta das
áreas delimitadas pelo perfil de
rugosidade e pela linha média, tendo por
comprimento o percurso de medição
(lm).
Vantagens do parâmetro Ra
É o parâmetro de medição mais utilizado em todo o mundo;
É aplicável à maioria dos processos de fabricação;
Devido a sua utilização, quase todos os equipamentos apresentam esse parâmetro;
Os riscos superficiais inerentes ao processo não alteram muito seu valor.
Desvantagens do parâmetro Ra
O valor de Ra em um comprimento de amostragem indica a média da rugosidade. Por
isso, se um pico ou vale não típico aparecer na superfície, o valor da média não sofrerá grande
alteração, ocultando o defeito;
O valor de Ra não define a forma das irregularidades do perfil. Dessa forma,
poderemos ter um valor de Ra para superfícies originadas de processos diferentes de
usinagem;
Nenhuma distinção é feita entre picos e vales;
Para alguns processos de fabricação com frequência muito alta de vales ou picos,
como é o caso dos sinterizados, o parâmetro não é adequado.
Os aparelhos para avaliação da textura superficial são compostos das seguintes partes:
Apalpador: Também chamado de “pick-up”, desliza
sobre a superfície que será verificada, levando os sinais da
agulha apalpadora, de diamante, até o amplificador.
Unidade de acionamento - Desloca o apalpador sobre a
superfície, numa velocidade constante e por uma distância
desejável, mantendo-o na mesma direção.
Amplificador - Contém a parte eletrônica principal, dotada de um indicador de leitura que
recebe os sinais da agulha, amplia-os, e os calcula em função do parâmetro escolhido.
Registrador
É um acessório do amplificador (em certos casos fica incorporado a ele) e fornece a
reprodução, em papel, do corte efetivo da superfície.
Esses símbolos podem ser combinados entre si, ou utilizados em combinação com os
símbolos que tenham a indicação da característica principal da rugosidade Ra.
Quadro 4: Símbolos para indicações simplificadas
Símbolo Significado
Símbolo Interpretação
Perpendicular ao plano de
⊥ projeção da vista sobre o qual
o símbolo é aplicado.
M Muitas direções
Aproximadamente central em
C relação ao ponto médio da
superfície ao qual o símbolo é
referido.
Aproximadamente radial em
R
relação ao ponto médio da
superfície ao qual o símbolo é
referido.
DEZENAS
UNIDADES
DECIMAIS
CENTESIMAIS
DÉCIMO DE MILÉSIMO
CENTÉSIMO DE MILÉSIMO
1 ⇒ Numerador
4 ⇒ Denominado r
O inteiro foi dividido em quatro partes iguais e foi tomada somente uma parte. A parte
1
tomada representa um quarto do todo.
4
5
= = Cinco dezesseis avos
16
O inteiro foi dividido em dezesseis partes iguais e foram tomadas somente cinco partes.
Representação Gráfica
5 ⇒ Numerador = Dividendo
16 ⇒ Denominado r = Divisor
Leitura de frações
1
a) = Um sexto
6
1
b) = Um nono
9
15
c) = Quinze trinta e dois avos
32
3
d) = Três décimos
10
4
e) = Quatro milésimos
1000
1
f) 1 = Um inteiro e um meio
2
Luiz Vicente / Cleumar Antohaki 117
Tipos de frações
Próprias
1 3 7 Numerador
, ,
2 4 8 Denominado r
Impróprias
5 3 6 Numerador
, ,
4 2 5 Denominado r
Número misto
1
Parte Inteira ⇒ 1 ⇒ Fração própria
3
Fração aparente
2 16 10 15 10 Numerador
, , , ,
4 16 5 3 2 Denominado r
Transformação de frações
Fração imprópria em numero misto
Ex. 16 , 4 , 1
64 16 4
Simplificação de frações
Simplificar uma fração significa transformá-la numa fração equivalente de tal forma que
seus termos, se tornem menores que os da primeira.
Ex. 16 , 8 , 4 , 2 , 1
64 32 16 8 4
Adição de frações
a) Com o mesmo denominador
Para se adicionarem números racionais sob a forma de frações com o mesmo
denominador, adicionam-se os numeradores, mantendo-se o mesmo denominador.
2 1 3 3 4 7
Ex1 : + = Ex 2 : + =
5 5 5 8 8 8
1 3 8 3 5 1
Ex2 : 9 + 5 = 9 + 5 = 14 = 15
2 4 4 4 4 4
Para subtrair números sob forma de frações com o mesmo denominador, subtraem-se os
numeradores, mantendo-se o mesmo denominador.
4 2 2
Ex : − =
5 5 5
Para subtrair números sob forma de frações com denominadores diferentes, é necessário
transformar as frações dadas em suas equivalentes com mesmo denominador, e subtraírem-se
os numeradores mantendo-se os mesmos denominadores.
7 1 21 − 8 13
Ex : − = =
8 3 24 24
4 5 8 15 26 15 11
Ex2 : 15 − 8 = 15 − 8 = 14 − 8 = 6
9 6 18 18 18 18 18
Multiplicação de frações
2ª Simplificar as frações.
4ª Extrair os inteiros.
3 3 8 3 24
Ex2 : 1 x = x =
5 9 5 9 45
Divisão de frações
3ª Simplificar.
5ª Extrair os inteiros.
3 2 3 3 9 1
Ex1 : ÷ = x = =1
4 3 4 2 8 8
1 3 33 1 11 3
Ex2 : 8 ÷ = x = = 2
4 1 4 3 4 4
Exercícios
3 15
1) + =
4 16
5 1
2) 1 +2 =
16 4
3 2 8
3) + + =
14 14 14
1 3
4) 2 + 1 =
2 4
4 1
5) 5 + 2 =
5 3
3º) Ler a parte inteira acompanhada da unidade de medida do seu último algarismo e a
parte decimal acompanhada da unidade de medida do último algarismo da mesma.
15 metros e 48 milímetros
Outros exemplos:
6,07 km = lê-se "seis quilômetros e sete decâmetros"
82,107 dam = lê-se "oitenta e dois decâmetros e cento e sete centímetros".
0,003 m = lê-se "três milímetros".
Transformação de Unidades
Quando escrevemos a mesma medida, usando unidades diferentes dizemos que estamos
transformando a medida de uma unidade para a outra.
Podemos transformar através de calculo ou tabela, veja a seguir os dois métodos:
Calculo
Transforme 16,584hm em m.
Para transformar hm em m devemos multiplicar por 100 (10 x 10).
16,584 x 100 = 1.658,4
Ou seja:
16,584hm = 1.658,4m
b) Transformar 2376,5 cm em m.
km hmdam m dm cm mm
2 3 7 6, 5
Neste caso deslocamos a virgula para a esquerda ate a coluna do m.
km hm dam m dm cm mm
2 3, 7 6 5
Exercícios
a) 2km = mm i) 19cm = dam
b) 72km = dm j) 35dam = dm
c) 0,8km = hm l) 480hm = km
d) 5m = hm m) 419dm = mm
e) 3,8m = cm n) 316dam = dm
f) 4dm = dam o) 88cm = hm
g) 52dm = mm p) 916mm = km
h) 110mm = m q) 141m = hm
Abertura
V
a B Indica-se : A Ô B ou a
O B Ô C ou b
e ainda A Ô C
b
90º
B
O
Ângulo Agudo: É o ângulo cuja medida é maior do que zero e menor que 90°.
A
O
Ângulo Obtuso: O ângulo cuja medida é maior que 90° e menor do que 180º.
A
O
Ângulo Congruente: São aqueles que tem a mesma medida e coincidem por superposição
B
O D
A
C
O
Ângulo (A ô B) = Ângulo (C ô D)
A O
Pleno ou Volta Completa: O ângulo cuja medida é 360º, é denominado ângulo pleno.
360º
0 A=B
0 A=B
48 B
42
A
O
Ângulo suplementar: Dois ou mais ângulos são suplementares quando a soma de suas
medidas forem iguais a 180º.
B
130º
50º
A O C
Ângulo replementar: Dois ou mais ângulos são replementares quando o soma de suas
medidas for igual a 360º. B
120º
A
O
240º
Subtração
1) exemplo 26º 11’25º 71’
- 10º 30’ =
- 10º 30’
15º 41’
Obs. De 11 minutos não podemos subtrair 30 minutos. Então Transformamos 1 grau em
60 minutos, adicionamos aos 11minutos, e desta forma poderemos subtrair 30 minutos de 71
minutos.
Multiplicação
A multiplicação é uma adição de parcelas; sendo assim, o processo para multiplicar
apresenta as mesmas características daquelas que você usou para adicionar.
1) exemplo 6º 14’ 29”
X5
30º 70’ /60 145”/60
31º 12’ 25”
Divisão
Operação inversa à multiplicação veja.
1) exemplo 22º 20’+60’ 39”+120” 3
-21º -78’ -159” 7º 26’ 53”
1º 2’ 0
Diâmetro
Corda Raio = OC
Diâmetro = AB
Corda = DE
Raio
Flecha = GF
Flecha
B B B
Tangentes: Uma reta tangente a uma circunferência é uma reta que intercepta a
circunferência em um único ponto P. Este ponto é conhecido como ponto de tangência ou
ponto de contato.
Polígonos circunscritos
Polígono circunscrito a uma circunferência é o que possui seus lados tangentes à
circunferência. Ao mesmo tempo, dizemos que esta circunferência está inscrita no polígono.
Observe este resultado: 188,40cm = 1,884 m. Isso significa que uma volta completa da
roda desta bicicleta equivale a uma distância de aproximadamente 1 metro e 88 centímetros.
2) Uma broca helicoidal gira a 520RPM, sabendo-se que seu diâmetro é de 20mm. Qual é
a trajetória (em metros) que esta broca percorrerá em 1 minuto?
b)
c)
e)
f)
Nomenclatura
Conforme o número de lados, os polígonos recebem os seguintes nomes:
Perímetro
Perímetro é a medida do contorno de uma figura geométrica plana.
Perímetro de um polígono
Para entender melhor, imagine-se uma figura com o contorno feito em arame. Para medir
seu perímetro, pode-se abrir o arame até que fique reto, e medir seu comprimento.
Cada parte do contorno de uma figura tem uma medida. Para calcular o perímetro, basta
somar as medidas das partes do contorno.
5,0cm
5,0cm
2,5cm
+ 2,5cm
15,0cm
Quadrado Pentágono
P = l + l + l+ l P=l+l+l+l+l
P=4·l P=5·
Hexágono
P=l+l+l+l+l+l
P=6·l
6. Numa sala quadrada, foram gastos 24,80 m de rodapé de madeira. Essa sala tem
apenas uma porta de 1,20 m de largura. Considerando que não foi colocado rodapé na largura
da porta, calcule a medida de cada lado dessa sala.
Área = b x h
Área = a 2
Retângulo
Quadrado
a h
Lado = área A A
b= h=
h b
b
a
Área = b x h a +b
Área = xh
Trapézio
h 2 h
A A
b= h= b
h b b
2A 2A
a= −b b= −a
h h
xn
bxh 2
Área =
Triângulo
h
2 R
2A 2A h
b= h= b
h h
l
Área = Pi x raio ao quadrado Área = área circular maior - área circular menor
Coroa Circular
π π π
Área = x d2 Área = x D2 − x d2
4 4 4
Círculo
r
D
d
Área = π x r 2 d Área = π (R 2 - r 2 )
360 π
Área = xDxd
Elipse
π d2 x α 4
Área = x
d
x 360
r d Área = π x R x r
D
b)
e)
f)
g)
3) Qual deve ser a medida “x” da peça, se a área da superfície for de 42,9cm² ? (Obs:
cotas do desenho em mm).
Vértices: A, B, C.
Lados: AB, BC e AC.
Ângulos internos: a, b e c.
Exemplo:
Considerando o triângulo abaixo, podemos escrever que:
70º + 60º + x = 180º e dessa forma, obtemos.
x = 180º - 70º - 60º = 50º
5) Um material redondo é fresado por cima com uma profundidade de 20mm. Qual é a
largura da superfície plana?
8) Para a engrenagem ao lado precisamos a medida “x” (1/100mm) para furar os mancais
para o eixo.
Triângulo Retângulo
Lembrando que triângulo retângulo é todo triângulo que possui um ângulo reto (90 graus).
Neste triângulo, o maior lado é chamado de Hipotenusa, enquanto os menores de catetos
(Oposto e Adjacente) a um determinado ângulo.
b)
c)
d)
f)
O metro cúbico é o volume de um cubo com arestas O decímetro cúbico é o volume de um cubo com
3 3
que medem 1 metro. Seu símbolo é m . arestas que medem 1 decímetro. Seu símbolo é dm .
Unidade de medida do volume
O metro cúbico (símbolo: m³) é uma unidade de medida para volumes equivalentes a mil
litros. É o padrão no Sistema Internacional de Unidades, e é derivado do metro, sendo
equivalente a um cubo (sólido) com arestas de 1 metro. O metro cúbico equivale também a um
quilolitro.
Múltiplos e submúltiplos do metro cúbico
Múltiplos Submúltiplos
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
1.000.000 0,000001m 0,000000001
1.000.000.000m3 1.000m3 1m3 0,001m3
m3 3
m3
Como se vê no quadro dos múltiplos e submúltiplos, a variação dessa unidade é de 1.000
em 1.000. Constitui, portanto, um sistema milésimal.
Exercícios
1) Transforme 8,132 km3 em hm3
2) Transforme 180 hm3 em km3
3) Transforme 1 dm3 em dam3
4) Expresse em metros cúbicos o valor da expressão: 3.540dm3 + 340.000cm3
Sb = Área da base
b) Chassi.
c) Gabine
e) Paralama traseiro
f) Suporte do eixo
g) Tanque
i) Eixo traseiro
j) Eixo dianteiro
g) Roda dianteira
h) Roda traseira
Transformação de unidades
Na transformação de unidades de capacidade, no sistema métrico decimal, devemos
lembrar que cada unidade de capacidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente
inferior.
02) Num caminhão há 100 caixas. Cada caixa possui 2 dúzias de garrafas. Cada garrafa
possui 290 ml de refrigerante. Quantos litros de refrigerante há no caminhão?
03) Imagine que, para cada uma das 600 pessoas de uma festa, você vai servir 2 copos
de suco, cada copo com 200 ml. Para preparar o suco, você possui 5 recipientes com
capacidade de 50 litros cada. Vai dar para servir os 2 copos para cada pessoa? Sobrará ou
faltará suco? Quantos litros?
05) A leitura de um hidrômetro feita em 30 de agosto assinalou 2897 m3. Um mês depois,
a leitura do mesmo hidrômetro assinalou 2932 m3. Qual foi, em litros, o consumo de água
nesse período?
Transformação de Unidades
Cada unidade de massa é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Observação:
Peso bruto: peso do produto com a embalagem.
Peso líquido: peso somente do produto.
3) Uma lata contendo água pura até seus 2/3 tem 2750 kg de massa; se estiver vazia, tem
1520 kg. Calcular o volume em cm3.
Massa específica
Massa específica (ou densidade) de uma substância é a massa dessa substância por
unidade de volume. Assim, quando se diz, por exemplo, que a massa específica de ferro
fundido é 7,2, significa que o ferro fundido tem 7,2 gramas por centímetro cúbico (cm3)
Se, ao invés de centímetros cúbicos, se tomar o volume em dm3, o número que indica a
massa específica representa kg (quilogramas). Assim, o 7,2 do ferro fundido quer dizer que
esse material tem 7,2 kg por dm3 de massa.
No quadro a seguir tem-se a indicação da massa específica de diversos metais. Com
esses dados, pode-se resolver em mecânica diversos problemas de massa ou volume. A
fórmula será sempre:
Exemplo:
Calcular o volume de uma peça de latão com 68 gramas de massa. Aqui, o problema é
inverso: já se conhece a massa; procura-se o volume logo para encontrá-lo deve-se efetuar a
divisão.
Massa
Volume
massa específica
68g
Volume = = 8cm3
8,5
Relação de Conversão
min => s = x 60 h => min = x 60 h => s = x 3600
s => min = ÷ 60 min => h = ÷ 60 s => h = ÷ 3600
Adição:
Devem ser alinhadas as unidades de tempo
a) 3 h 45 min + 18 h 14 min = 21 h 59 min
03 h 45 min
18 h 14 min
+
21 h 59 min
17 h 15 min
04 h 50 min
+
21 h 65 min
Subtração:
Também devem ser alinhadas as unidades de tempo
a) 16 h 50 min b) 18 h 30 min
12 h 30 min 17 h 45 min
− −
04 h 20 min 0 h 45 min
6 h 14 min 29 s
x5
30h 70min 145s ÷ 60
+ 1h 2min - 120
31h ÷ 24 72min ÷ 60 25s
- 24 - 60
07 12min
Divisão:
Ocorre o inverso da multiplicação
Transformar:
a) 12,05h =
b) 2,5h =
c) 14,25h =
d) 32,25h =
e) 4,5h =
f) 2,2h =
Escalas termométricas
E uma linha graduada que indica o valor da temperatura nos termômetros sendo que
existem várias escalas termométricas, das quais estudaremos a escala Celsius, Fahrenheit e
Kelvin.
Escala Celsius
A escala Celsius foi criada por Anders Celsius,
um astrônomo sueco, em 1742. Celsius arbitrou a
temperatura de 0 ºC ao ponto de fusão do gelo sob
pressão normal, e 100 ºC para a temperatura de
ebulição da água em condições normais de
pressão. Entre os limites citados, a escala foi
dividida em cem partes iguais, cada uma das partes
denomina grau Celsius . Mistura de água e gelo
(ITA) O verão de 1994 foi particularmente quente nos Estados Unidos da América. A
diferença entre a máxima temperatura do verão e a mínima do inverno anterior foi de 60ºC.
Qual o valor desta diferença na escala Fahrenheit?
(UEL PR/Janeiro) Quando Fahrenheit definiu a escala termométrica que hoje leva o seu
nome, o primeiro ponto fixo definido por ele, o 0ºF, corresponde à temperatura obtida ao se
misturar uma porção de cloreto de amônia com três porções de neve, à pressão de 1atm. Qual
é esta temperatura na escala Celsius?
Livros e Apostilas
SENAI.RS. Informações tecnológicas – Mecânica. 11.ed. Porto Alegre: Diretoria de Educação e
Tecnologia / Unidade de Negócios em Educação profissional, 2005. 272p. il.
SANTOS Jr., Manual da. Metrologia dimensional: teoria e prática. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS,
1995. 190 p.
SENAI/DR/PE: Metrologia: micrômetro. Recife: SENAI/PE/DITES/DE, 2003.
GONÇALVES JR, Armando Albertazzi. Metrologia-Parte I -2004. UFSC. Florianópolis, 2001
SENAI-SP. Metrologia. Coleção Telecurso 2000. São Paulo, Editora Globo, 1996.
GUIMARÃES, Vagner Alves. Controle dimensional geométrico. Editora. UPF.
SENAI-SP. Cálculo técnico. Coleção Telecurso 2000. São Paulo, Editora Globo, 1995.
SENAI. DN. Módulos instrucionais: Matemática. Rio de Janeiro, 1980.
ANDRINI, A. - "Praticando Matemática - 7ª série", Editora do Brasil S.A., S.P., 1ª edição, 1989.
BARBOSA, João Lucas Marques - Geometria Euclidiana Plana - SBM, 1995
KENNEDY, Edward S. - História da Trigonometria. Atual, São Paulo, 1992.
CASTRUCCI, B., PERETTI, R.G. e GIOVANNI, J.R. - "Matemática - 5ª série", Ed. FTD S.A., S.P,
1ª edição, 1978.
Normas
ABNT. NBR 6158: Sistema de tolerância e ajustes, Rio de Janeiro: Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, 1995.
NBR 6409:1996 - Tolerâncias de forma e tolerâncias de posição - Procedimento
NBR ISO 2768-1:2001 - Tolerâncias gerais - Parte 1 - Tolerâncias para dimensões lineares e
angulares sem indicação de tolerância individual
NBR ISO 2768-2:2001 - Tolerâncias gerais - Parte 2 - Tolerâncias geométricas para elementos
sem indicação de tolerância individual
Catálogos
Guia de Suprimentos Industriais: Ferramentas Gerais. 2 ed. Porto Alegre: Editora Palotti, 2003.
Mitutoyo Catálogo PG 905
Série 102
Especificações DIN 863-1 Design robusto.
Escalas: Bainha e tambor com
acabamento cromado 102–305 Tambor de fricção
tambor com Ø 18 mm
Fuso: Passo de rosca de
0,5 mm com trava de fuso 102–301
Faces de medição: Metal-duro,
micro-lapidadas
Arco: Esmaltado
Força de medição: 5–10 N
Inclui estojo, barra padrão (para maiores que
25mm) e chave.
Série 102
Especificações • Tambor e catraca integrados em um único dispositivo.
Escalas: Bainha e tambor com • Estrutura ideal para operações com uma só mão.
acabamento cromado
Fuso: Passo de rosca de • Isolante térmico no arco.
0,5 mm com trava de fuso
Faces de medição: Metal-duro, • Sistema patenteado.
micro-lapidadas
Arco: Esmaltado
Inclui estojo, barra padrão (para maiores que
25mm) e chave.
102–701
27
Paquímetros Digitais “ABSOLUTE”
• Primeiro paquímetro digital do mundo com escala “ABSOLUTE”.
Funções Série 500 • Uma vez programada, a origem da escala “ABSOLUTE” permanece como posição de referência
ON / OFF absoluta até que bateria seja trocada.
ZERO • Exatidão inalterada até em movimentos de alta velocidade. Dígitos grandes permitem fácil leitura.
ORIGIN • Sistema de medição quadrimensional, possui faces de medição temperadas, inoxidáveis e fina-
Saída de dados mente lapidadas para assegurar medições com exatidão.
• Sistema “ABSOLUTE” (patenteado) com limpador de poeira na guia.
Série 500
Especificações DIN 862, com saída de dados para CEP
Inclui estojo e 1 bateria,
Acessórios Opcionais
959149 Cabo de comunicação
com botão DATA (1 m)
959150 Cabo de comunicação
com botão DATA (2 m) 500–171-20B
959143 Unidade de congelamento “HOLD”
Acessórios de Consumo
938882 Bateria (SR44)
Capacidade Código Resolução Exatidão Medidor Conversão Faces de Faces de Peso
de pol/mm medição externa medição interna
profundidade de metal de metal
mm mm mm duro duro g
0–100 500–150** 0,01 ± 0,02 137
0–150 500–196-20B* 0,01 ± 0,02 164
0–150 500–151-20 0,01 ± 0,02 164
0–150 500–158** 0,01 ± 0,02 164
0–150 500–171-20B 0,01 ± 0,02 164
0–150 500–154-20 0,01 ± 0,02 164
0–150 500–155 0,01 ± 0,02 164
0–200 500–197-20B* 0,01 ± 0,02 194
0–200 500–152 0,01 ± 0,02 194
0–200 500–172-20B 0,01 ± 0,02 194
0–200 500–156 0,01 ± 0,02 194
0–200 500–157 0,01 ± 0,02 194
0–300 500–173 0,01 ± 0,03 350
0–300 500–193* 0,01 ± 0,03 350
*Sem saída de dados para CEP
Capacidade L a b c d
** Haste de profundidade Ø1,9mm mm mm mm mm mm mm
0–100 180 40 21,0 16,5 16
0–150 231 40 21,0 16,5 16
0–200 288 50 24,5 20,0 16
0–300 403 64 27,5 21,8 20
75
Exercício medição paquímetro resolução 0,05mm
Cleumar Antohaki
Exercício medição paquímetro resolução 0,02mm
Cleumar Antohaki
Exercício medição interna com Micrômetro interno
Micrômetro de 6 a 8 e 20 a 25
Micrômetro de 8 a 10 e 25 a 30
Cleumar Antohaki
Micrômetro de 10 a 12 e 30 a 35
Micrômetro de 12 a 14 e 35 a 40
Cleumar Antohaki
Micrômetro de 12 a 16 e 40 a 45
Micrômetro de 16 a 20 e 45 a 50
Cleumar Antohaki
Micrômetro de 50 a 60
Micrômetro de 60 a 70
Cleumar Antohaki
Exercício medição interna
Realize a medição dos diâmetros internos e suas respectivas alturas.
Peça ∅A ∅B ∅C A1 A2 A3
Cleumar Antohaki
Exercício medição ângulos
Realize a medição das peças e anote os valores nos respectivos desenhos.
Cleumar Antohaki
Cleumar Antohaki
Cleumar Antohaki