MANUTENÇÃO

ROLAMENTOS

Ivair Junior
Weberson Corrêa
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 HISTÓRICO
Alguns situam o início do seu uso por volta do ano 4.000
A.C., ajudando os Scandinavos a deslizar com seus trenós.
Através de pictografias existentes na Noruega podemos ver
uma estrutura formada por madeiras com rodas que se
assemelhava a um trenó. Outros historiadores preferem
apontar o seu início por volta de 3.500 A.C., quando os
Sumérios utilizaram um cubo de roda construído em madeira
montado sobre um eixo também de madeira, conforme uma
ilustração de uma biga usada por este povo.

3500 A.C.
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Já os egípcios apresentam diversas provas do seu uso. A construção
de seus inúmeros monumentos foi muito facilitada quando passaram
a usar rolos de madeiras para transportar pedras de grande peso. Há
inclusive uma ilustração datada de cerca de 1.800 A.C., que mostra
um egípcio na ponta da pedra entornando um lubrificante no chão.
Essa ilustração é freqüentemente referida como a mais antiga figura
de um "engenho de lubrificação" trabalhando.

1100 A.C.
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Nas civilizações clássicas, Grécia e Roma, temos grandes aplicações
de "elementos rolantes". Em muitos escritos gregos encontramos
referências ao uso de "rolimãs" ou "esferas" e sobre as vantagens do
uso de objetos esféricos para propósitos geométricos e para
aplicações de engenharia, como em suas catapultas.

4000 A.C.
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Por volta do ano 1.500 é que Leonardo da Vinci consubstanciou um
dos sonhos mais antigos da humanidade, o de possuir um veículo que
se locomove sem o emprego de força muscular, em idéia concreta,
fixando suas concepções em desenhos técnicos. Não há qualquer
dúvida a respeito de que foi Leonardo da Vinci também quem
primeiro pensou num veículo de locomoção por força própria.

Somente no século XVIII surgiu uma fonte de energia razoável, com

a máquina movida a vapor, que facultou James Watt em 1.759 a
construir um pequeno modelo de um veículo autopropulsionado,
próprio para locomover-se pelas ruas. Um certo desenvolvimento
técnico destes veículos a vapor ocorreu nos séculos XVIII e XIX. Mas
só com a descoberta do motor á combustão foi dada uma base
decisiva para o advento do automóvel como nós o conhecemos
hoje.Assim,houve diversas modernizações e otimizações uma delas
os primeiros rolamentos.
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 DEFINIÇÃO

Vídeo 2
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Rolamentos :
São elementos de máquinas ou componentes mecânicos,
caracterizados pela existência de corpos rolantes entre
anéis
• Rolamentos são feitos para :

– Reduzir atrito
– Suportar cargas
– Guiar partes móveis

• Rolamentos servem para: “Facilitar no movimento de duas

ou mais partes suportando várias cargas”.
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 DESIGNIÇÃO DAS PARTES ROTATIVAS REPRESENTATIVAS DOS
ROLAMENTOS:
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 CONSTITUIÇÃO DOS ROLAMENTOS:

• Os rolamentos são em geral,

constituídos por anéis, corpos rolantes
e gaiola; e principalmente, em função
da direção da carga que irá apoiar.
• São divididos em dois grupos:

1.Radiais
2.Axiais

Ainda, em função do tipo de corpo

rolante é possível separar em:
1 - Rolamentos de esferas
2 - Rolamentos de rolos.
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Principais tipos de rolamentos
e suas aplicações
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 CARGAS NOS ROLAMENTOS:
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• Suporta cargas radiais e pequenas cargas axiais e é
apropriado para rotações mais elevadas.

• Sua capacidade de ajustagem angular é limitada, por

conseguinte, é necessário um perfeito alinhamento entre o
eixo e os furos da caixa.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

MOTORES E GERADORES ELÉTRICOS

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• Ambos os tipo de rolamento axial de esfera (escora simples e
escora dupla) admitem elevadas cargas axiais, porém, não
podem ser submetidos a cargas radiais. Para que as esferas
sejam guiadas firmemente em suas pistas, é necessária a
atuação permanente de uma determinada carga axial
mínima.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO

GANCHO/MUNHÕES PARA PONTE ROLANTE

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• Possui grande capacidade de carga axial e, devido à
disposição inclinada dos rolos, também pode suportar
consideráveis cargas radiais.
• A pista esférica do anel da caixa confere ao rolamento a
propriedade de alinhamento angular, compensando possíveis
desalinhamentos ou flexões do eixo.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO

FUSOS DE MÁQUINAS FERRAMENTAS

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ROLAMENTOS DE AGULHA
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• São inseridos um grande número de rolos finos e alongados
com comprimento de 3 a 10 vezes o diâmetro.

• Possuem capacidade de carga radial maior.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

FUSOS E BARRAMENTOS DE MÁQUINAS

FERRAMENTAS
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• É apropriado para cargas radiais elevadas e seus componentes
são separáveis, o que facilita a montagem e desmontagem.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

CILINDROS DE LAMINADORES
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• É um rolamento para os mais pesados serviços. Os rolos são
de grande diâmetro e comprimento.
• Possui grande capacidade de carga axial e, devido à
disposição inclinada dos rolos, também pode suportar
consideráveis cargas radiais.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO

MOTOREDUTORES INDUSTRIAIS
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• Admite cargas axiais somente em um sentido, portanto,dev
e sempre ser montadocontraposto a um outro rolamento qu
e possa receber a carga axial no sentido contrário.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

BOMBAS CENTRÍFUGAS
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 ROLAMENTOS HÍBRIDOS

Benefícios dos rolamentos com esferas de cerâmica

 Maior capacidade de rotação

 Melhoria da vida do lubrificante
 Baixa condutividade térmica
 Elevada resistência ao calor (até 2.400ºC)
 Maior rigidez
 Mais silencioso
 Resistentes à corrosão e à abrasão

São fabricadas com materiais cerâmicos de alto desempenho,

como zircônia ZrO2 e ZrSiO4), carbeto de silício (SiC),
alumina (Al2O3) e nitreto de silício (Si3N4). As aplicações
incluem moinho de tintas e pigmentos, esferas de precisão
para equipamentos de medição e rolamentos.
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 COMPARATIVO ENTRE OS ROLAMENTOS:

TIPO VELOCIDADE CARGA PRECISÃO

Esfera Muito Alta Radial ou Muito Alta

Axial
Rolo Média Radial Alta
Cônico Baixa Radial ou Média
Axial
Agulha Muito Baixa Radial Baixa
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LUBRIFICAÇÃO
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 Função do Lubrificante:

 Reduzir atrito, desgastes

 Prevenir corrosão

 Refrigerar, conduzir o calor para fora do rolamento

 Atuar como barreira dos contaminantes

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O que a graxa deve fazer?
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Principais razões para a falha dos
rolamentos
 SELEÇÃO INCORRETA

 MONTAGEM ERRADA

 CONTAMINAÇÃO

 DESALINHAMENTO

 FALHA NA LUBRIFICAÇÃO
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Método de controle para diagnóstico de
falhas em rolamentos
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 MANUTENÇÃO PREDITIVA

 É uma técnica que indica as condições reais de

funcionamento de componentes de máquinas com base em
dados coletados que informa o seu desgaste e/ou processo
de degradação. Trata-se de uma manutenção que prediz o
tempo de vida útil dos componentes de máquinas.

Análise de Vibração com ênfase na diagnose e falha de Rolamentos

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 COMPONENTES UTILIZADOS NA COLETA DE DADOS
VIBRACIONAIS
 Sensor acelerômetro
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 COLETOR DE DADOS ANALISADOR DE FREQUÊNCIAS

 Instrumento dotado de programa para coleta e análise de dados

de vibração, os dados são transferidos para um Programa de
gerenciamento de informações para o banco de dados.
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 SOFTWARE DE ANÁLISE E GERENCIAMENTO DA ROTINA

 É a Estrutura lógica de organização e armazenamento de informaçõe

dos Equipamentos, contendo rotas, pontos, direções,
parâmetros de acompanhamento,Limites de alarme, etc.
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 ESPECTROS

 Gráfico de Amplitude / freqüência que permite analisar e

identificar os componentes causadores da vibração, e indicar os
defeitos.
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 TÉCNICA UTILIZADA NA DETECÇÃO DE FALHA DE ROLAMENTOS
 A técnica de envelope nada mais é que um processo eletrônico onde os
sinais de defeitos de rolamentos que aparecem com destaque em alta
freqüência são transferidos para uma faixa de baixa freqüência onde
podem ser vistos com maior nitidez. Detalhadamente, depois de enviados
pelo transdutor ao amplificador, os sinais de alta freqüência são
separados por um filtro de passa banda alta. Esses sinais de alta
freqüência aparecem modulados (Amplitude Modulada) pelos sinais de
baixa freqüência. O que temos a seguir é a demodulação que consiste
basicamente da retificação destes sinais modulados e a conseqüente
separação das freqüências moduladoras que posteriormente podem ser
analisados isoladamente no espectro.
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 FALHAS DETECTADAS EM ROLAMENTOS PELA ANÁLISE DE VIBRAÇÃO

 FOLGAS

 DESGASTES POR FADIGA

 EXCENTRICIDADE

 FALHA DE LUBRIFICAÇÃO

 ESCAMAMENTO DE PISTA
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 CUSTOS DE MANUTENÇÃO
• Os tipos de manutenção mais comuns aplicadas à
rolamentos na indústria são a preventiva e a
preditiva, sendo que a manutenção corretiva é o
resultado das duas manutenções mal aplicadas ou
ainda referente ao final da vida útil de um
determinado tipo de rolamento. Geralmente as
manutenções corretiva e preventiva estão
vinculadas à equipe de manutenção da fábrica,
tendo os seus custos vinculados ao custo
operacional do maquinário.
• A manutenção preditiva é amplamente aplicada na área de equipamentos
rotativos, tendo como função predominante prever com antecedência a
avaria ou a quebra, por meio de aparelhos que exercem vigilância
constante predizendo a necessidade do reparo. Para este tipo de
manutenção, geralmente é utilizada uma mão de obra especializada, em
muitos dos casos funcionários “terceirizados”, devido ao alto custo deste
processo.
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FIM