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Curso Online:

Manutenção de Compressores
Norma Regulamentadora – NR-13......................................................................2

Vasos de pressão................................................................................................3

Caldeiras a vapor.................................................................................................4

Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras..........................................6

Relatório de Inspeção.........................................................................................8

Aspectos gerencias de inspeção de equipamentos...........................................10

Registro de Segurança......................................................................................11

Prontuário do Vaso de Pressão.........................................................................12

Procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio


ambiente............................................................................................................13

Segurança na Manutenção de Vasos de Pressão.............................................16

Referências bibliográficas .................................................................................18

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NORMA REGULAMENTADORA – NR-13

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para gestão


da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas
tubulações de interligação nos aspectos relacionados à instalação, inspeção,
operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores.

A partir das portarias determinadas têm entre as disposições gerais:

NR-13.1.1. Caldeiras de vapor são equipamentos destinados a produzir e


acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte
energéticas, exceto os refervedores e equipamentos similares utilizados em
unidade de processos industriais;

NR-13.1.2. Para efeito desta NR, considera " Profissional Habilitado" aquele
que tem competência legal para o exercício das profissões: engenheiro de
projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção
e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade
com a regulamento profissional vigente no país;

NR-13.1.3. A Pressão Máxima de Trabalho Permitida-PMTP ou Pressão


Máxima de Trabalho Admissível- PMTA é o de maior valor de pressão
compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as
dimensões do equipamento e de seus parâmetros operacionais.

13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil
acesso e bem visível, placa de identificação indelével.

a) fabricante;

b) número de identificação;

c) ano de fabricação;

d) pressão máxima de trabalho admissível;

e) pressão de teste hidrostático;

f) código de projeto e ano de edição.

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VASOS DE PRESSÃO

Vasos de pressão são todos os recipientes estanques de qualquer tipo,


formatos, dimensões ou finalidades, sujeitos ou não a chamas, fundamentais
nos processos industriais que contenham fluidos e sejam projetados para
resistir com segurança a pressões internas diferentes da pressão atmosférica,
ou submetidos à pressão externa, cumprindo assim a função básica de
armazenamento.

Em refinarias de petróleo, Usinas de Açúcar e Etanol, Indústrias Químicas e


Petroquímicas os vasos de pressão constituem um conjunto importante de
equipamentos que abrangem os mais variados usos. O projeto e a construção
de vasos de pressão envolve uma série de cuidados especiais e exige o
conhecimento de normas e materiais adequados para cada tipo de aplicação,
pois as falhas em vasos de pressão podem acarretar consequências
catastróficas até mesmo com perda de vidas, sendo considerados os Vasos de
Pressão equipamentos de grande periculosidade.

13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constar, em local visível, a


categoria do vaso.

Prontuário do Vaso de Pressão

Registro de Segurança

Projeto de Instalação Projetos de Alterações ou Reparo

Relatórios de Inspeção

13.7.1 Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos,
respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando
existentes, sejam facilmente acessíveis.

13.7.7 O "Projeto de Instalação" deve conter pelo menos a planta baixa do


estabelecimento, com o posicionamento e a categoria de cada vaso e das
instalações de segurança.

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CALDEIRAS A VAPOR

Caldeira é um recipiente cuja função é, entre muitas, a produção


de vapor através do aquecimento da água. As caldeiras produzem vapor para
alimentar máquinas térmicas, autoclaves para esterilização de materiais
diversos, cozimento de alimentos e de outros produtos
orgânicos, calefação ambiental e outras aplicações do calor utilizando-se o
vapor.

A inspeção da caldeira deve ser feita pelo engenheiro naval ou pelo engenheiro
mecânico. Muitos pensam que o caldeireiro é responsável pela inspeção,
porém este é responsável apenas pela produção da caldeira.

O gerador de vapor ou caldeira é um componente integral de um motor de


vapor onde é considerado com o motor primário. A caldeira inclui uma fornalha
ou forno, de modo a queimar o combustível e produzir calor; o calor gerado é
transferido para a água transformando-a em vapor, processo de ebulição. Isto
produz vapor saturado a uma taxa que pode variar de acordo com a pressão da
água fervente. Quanto mais elevada for a temperatura do forno, mais rápida
será a produção de vapor. O vapor saturado produzido pode então ser utilizado
para produzir energia através de uma turbina e alternador, ou então pode ser
ainda sobreaquecido a uma temperatura mais elevada; este notadamente
reduz o teor de água em suspensão fazendo um dado volume de vapor
produzir mais trabalho e cria um gradiente de temperatura maior, o que ajuda a
reduzir o potencial de formar condensação. Todo o calor remanescente nos
gases de combustão, pode então ser evacuado ou feito passar através de um
economizador, cujo papel é para aquecer a água de alimentação, antes que ele
atinja a caldeira.

13.4.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular


vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia,
projetados conforme códigos pertinentes, excetuando-se refervedores e
similares.

13.4.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular


vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia,
projetados conforme códigos pertinentes, excetuando-se refervedores e
similares.

13.4.1.2 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3


(três) categorias, conforme segue:

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a)caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou
superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2);

b)caldeiras da categoria C são aquelas cuja pressão de operação é igual ou


inferior a 588 kPa (5,99 kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior a 100 l
(cem litros);

c)caldeiras da categoria B são todas as caldeiras que não se enquadram nas


categorias anteriores.

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:

a)válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou


inferior a PMTA, considerados os requisitos do código de projeto relativos a
aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;

b)instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;

c)injetor ou sistema de alimentação de água independente do principal que


evite o superaquecimento por alimentação deficiente, acima das temperaturas
de projeto, de caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com queima
em suspensão;

d)sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de recuperação


de álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo operador;

e)sistema automático de controle do nível de água com intertravamento que


evite o superaquecimento por alimentação deficiente.

13.4.1.4 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso
e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes
informações:

a)nome do fabricante;

b)número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;

c)ano de fabricação;

d)pressão máxima de trabalho admissível;

e)pressão de teste hidrostático de fabricação;

f)capacidade de produção de vapor;

g)área de superfície de aquecimento;

h)código de projeto e ano de edição.

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INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE CALDEIRAS

A água passa por um recipiente (caldeira) que é esquentado, transformando-se


em vapor. Foi projetada em 1708 (sec XVIII), por José Amilton de Almeida
Neto. Essa caldeira é das mais antigas, tendo sido criada para retirar a água
depositada nas minas de carvão, permitindo a mineração. Seu projeto é da
época da Revolução Industrial, na Inglaterra.

Pelo grande volume de água que encerram, atendem também as cargas


flutuantes, ou seja, aos aumentos instantâneos na demanda de vapor.
Construção fácil, de custo relativamente baixo. São bastante robustas. Exigem
tratamento de água menos apurado. Exigem pouca alvenaria. Pressão elevada.
O vapor de alta pressão para um motor a vapor vem de uma caldeira.

Regulamentação:

NORMA REGULAMENTADORA NR - 13

No Brasil, após a publicação da NR-13 (Norma Regulamentadora do Ministério


do Trabalho e Emprego), estabeleceram-se critérios mais rigorosos para o
projeto, inspeção, manutenção e operação de caldeiras, tendo como objetivo
principal a diminuição de acidentes envolvendo estes equipamentos.

ASME

Internacionalmente a norma aceita é código ASME. Através da secção I -


Power Boilers, orienta de forma rígida e segura a construção das caldeiras.
Normalmente os fabricantes brasileiros fabricam de acordo com a ASME,
porém poucos no Brasil podem estampar o equipamento com o selo "S", já que
para tal necessita-se de um maior controle de qualidade e inúmeras inspeções
tanto na fase de projeto quanto na execução, através de uma instituição
certificadora.

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13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes
itens:

a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada


em valor igual ou inferior à PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema
que o inclui;

b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta


não estiver instalada diretamente no vaso;

c) instrumento que indique a pressão de operação

2.3. Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras:

2.3.1. Dispositivo de alimentação

2.3.2. Visor de nível

2.3.3. Sistema de controle de nível

2.3.4. Indicadores de pressão

2.3.5. Dispositivos de segurança

2.3.6. Dispositivos auxiliares

2.3.7. Válvulas e tubulações

2.3.8. Tiragem de fumaça

As Normas Regulamentadoras (NRs) tratam-se do conjunto de requisitos e


procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, de observância
obrigatória às empresas privadas, públicas e órgãos do governo que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada


proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em
segurança no trabalho.”

DESTA FORMA APENAS OFERECEMOS EM NOSSO SITE UM CONTEÚDO


INTRODUTÓRIO TEÓRICO E ONLINE PARA INTERPRETAÇÃO TEÓRICA
DA NORMA REGULAMENTADORA - NR.

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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

Operação de equipamento enquadrado nesta NR com deterioração atestada


por meio de recomendação de sua retirada de operação constante de parecer
conclusivo em relatório de inspeção de segurança, de acordo com seu
respectivo código de projeto ou de adequação ao uso.

13.3.11.1 A comunicação deve ser encaminhada até o segundo dia útil após a
ocorrência e deve conter:

a)razão social do empregador, endereço, local, data e hora da ocorrência;

b)descrição da ocorrência;

c)nome e função da(s) vítima(s);

d)procedimentos de investigação adotados;

e)cópia do último relatório de inspeção de segurança do equipamento


envolvido;

f)cópia da comunicação de acidente de trabalho (CAT).

13.4.4.13.1Mediante o recebimento de requisição formal, o empregador deve


encaminhar à representação sindical predominante no estabelecimento, no
prazo máximo de 10 (dez) dias após a sua elaboração, a cópia do relatório de
inspeção.

13.4.4.13.2A representação sindical da categoria profissional predominante no


estabelecimento poderá solicitar ao empregador que seja enviada de maneira
regular cópia do relatório de inspeção de segurança da caldeira em prazo de
30 (trinta) dias após a sua elaboração, ficando o empregador desobrigado a
atender os itens 13.4.4.13 e 13.4.4.13.1.

13.4.4.14O relatório de inspeção, mencionado no item 13.4.1.6, alínea "e",


deve ser elaborado em páginas numeradas contendo no mínimo:

a)dados constantes na placa de identificação da caldeira;

b)categoria da caldeira;

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c)tipo da caldeira;

d)tipo de inspeção executada;

e)data de início e término da inspeção;

f)descrição das inspeções, exames e testes executados;

g)registros fotográficos do exame interno da caldeira;

h)resultado das inspeções e providências;

i)relação dos itens desta NR que não estão sendo atendidos;

j)recomendações e providências necessárias;

k)parecer conclusivo quanto à integridade da caldeira até a próxima inspeção;

l)data prevista para a nova inspeção de segurança da caldeira;

m)nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do


PH e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.

13.4.4.15As recomendações decorrentes da inspeção devem ser registradas e


implementadas pelo empregador, com a determinação de prazos e
responsáveis pela execução.

13.4.4.16Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações dos


dados de projeto, a placa de identificação e a documentação do prontuário
devem ser atualizadas.

1. Deve ser elaborado e mantido pelo proprietário da caldeira um programa de


inspeção documentado, detalhado e individual para cada caldeira, levando-se
em conta diferenças de concepção, idade, condições de operação e outras
particularidades. Este programa deve ser continuamente revisado e atualizado,
levando em consideração novas observações e experiências. Prioritariamente
o programa deve observar a conformidade aos requisitos legais, conforme
enfatizado em 1.1.

2. Registros históricos de cada inspeção devem ser mantidos documentados


para futura referência.

3. As inspeções devem ser executadas por agente qualificado e habilitado,


podendo ser pessoal próprio ou contratado.

4. Por ocasião das inspeções, quaisquer anomalias já conhecidas pelo


proprietário da caldeira devem ser reportadas ao inspetor comissionado para
os trabalhos.

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ASPECTOS GERENCIAS DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

As inspeções devem ser constituídas de exame interno, exame externo e


testes complementares. Cada uma destas etapas é descrita neste documento
de forma sucinta, como orientação apenas. Cabe ao inspetor utilizar sua
experiência e conhecimento para determinar a extensão, abrangência e
detalhamento das verificações e ensaios a serem aplicados. É necessário que
sejam gerados relatórios escritos conclusivos sobre os exames realizados e
recomendações deles resultantes.

O inspetor deverá certificar-se de que todos os reparos e modificações


advindas das inspeções sejam executados em conformidade com as normas e
códigos de projeto e construção da caldeira, conforme estabelecido pela
legislação vigente. Exceção a este requisito é aceitável em se tratando de
novas tecnologias, já consagradas e ainda não previstas à época do código
utilizado no projeto e construção da caldeira.

Deve-se assegurar que medidas adequadas de controle e garantia da


qualidade para os trabalhos a serem executados na parada tenham sido
implementados no tempo devido. Por exemplo, qualificação de soldadores,
certificados de materiais e especificações de procedimentos de soldagem
(EPSs) devem estar disponíveis no campo por ocasião do início da parada.

Recomenda-se que se proceda a uma verificação interna preliminar à limpeza


da caldeira, de forma a observar as possíveis incrustações, obstruções e
depósitos excessivos, sua natureza e localização, arranjo do fundido
remanescente, etc. Entretanto esta verificação deve ser cercada das
precauções de segurança exigíveis, especialmente quanto à possível queda de
blocos de sulfato.

É recomendável, especialmente se houver qualquer suspeita de vazamento na


caldeira, a execução de um teste de estanqueidade na mesma (com não mais
que a pressão de operação) no início da parada, antecedendo as inspeções
propriamente ditas. Esta providência permite evidenciar os possíveis
vazamentos em tempo hábil para sua correção, evitando a sua constatação
apenas no teste hidrostático final.

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REGISTRO DE SEGURANÇA

13.5.1.8 O Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas


numeradas, pastas ou sistema informatizado com confiabilidade equivalente
onde serão registradas:

a)todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de


segurança dos vasos de pressão;

b)as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias,


devendo constar a condição operacional do vaso.

13.5.1.9 A documentação referida no item 13.5.1.6 deve estar sempre à


disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de
inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador na
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, devendo o empregador
assegurar pleno acesso a essa documentação inclusive à representação
sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento, quando
formalmente solicitado.

Documentação:

13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constar, em local visível, a


categoria do vaso.

Prontuário do Vaso de Pressão

Registro de Segurança

Projeto de Instalação Projetos de Alterações ou Reparo

Relatórios de Inspeção

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PRONTUÁRIO DO VASO DE PRESSÃO

13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver


instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada:

a) "Prontuário do Vaso de Pressão" a ser fornecido pelo fabricante, contendo


as seguintes informações: (113.033-1 / I2)

- código de projeto e ano de edição;

- especificação dos materiais;

- procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e


determinação da PMTA;

- conjunto de desenhos e demais dados necessários para o


monitoramento da sua vida útil;

- características funcionais;

- dados dos dispositivos de segurança;

- ano de fabricação;

- categoria do vaso;

b) "Registro de Segurança" em conformidade com o subitem 13.6.5; (113.034-0


/ I4)

c) "Projeto de Instalação" em conformidade com o item 13.7; (113.035-8 / I4)

d) "Projeto de Alteração ou Reparo" em conformidade com os subitens 13.9.2 e


13.9.3; (113.036-6 / I4)

e) "Relatórios de Inspeção" em conformidade com o subitem 13.10.8.

13.6.4.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Prontuário do Vaso de Pressão"


deve ser reconstituído pelo proprietário com responsabilidade técnica do
fabricante ou de "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, sendo
imprescindível a reconstituição das características funcionais, dos dados dos
dispositivos de segurança e dos procedimentos para determinação da PMTA.
(113.037-4 / I2)

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PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA, SAÚDE E DE
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Requisitos para Certificação de "Serviço Próprio de Inspeção de


Equipamentos" Antes de colocar em prática os períodos especiais entre
inspeções, estabelecidos nos subitens

13.5.4 e 13.10.3 desta NR, os "Serviços Próprios de Inspeção de


Equipamentos" da empresa, organizados na forma de setor, seção,
departamento, divisão, ou equivalente, devem ser certificados pelo Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO
diretamente ou mediante "Organismos de Certificação" por ele credenciados,
que verificarão o atendimento aos seguintes requisitos mínimos expressos nas
alíneas "a" a "g". Esta certificação pode ser cancelada sempre que for
constatado o não atendimento a qualquer destes requisitos:

a) existência de pessoal próprio da empresa onde estão instalados caldeira ou


vaso de pressão, com dedicação exclusiva a atividades de inspeção, avaliação
de integridade e vida residual, com formação, qualificação e treinamento
compatíveis com a atividade proposta de preservação da segurança;

b) mão-de-obra contratada para ensaios não-destrutivos certificada segundo


regulamentação vigente e para outros serviços de caráter eventual,
selecionada e avaliada segundo critérios semelhantes ao utilizado para a mão-
de-obra própria;

c) serviço de inspeção de equipamentos proposto possuir um responsável pelo


seu gerenciamento formalmente designado para esta função;

d) existência de pelo menos 1 (um) "Profissional Habilitado", conforme definido


no subitem 13.1.2;

e) existência de condições para manutenção de arquivo técnico atualizado,


necessário ao atendimento desta NR, assim como mecanismos para
distribuição de informações quando requeridas;

f) existência de procedimentos escritos para as principais atividades


executadas;

g) existência de aparelhagem condizente com a execução das atividades


propostas.

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13.6.1.1As empresas que possuem tubulações e sistemas de tubulações
enquadradas nesta NR devem possuir um programa e um plano de inspeção
que considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas descritas
abaixo:

a) os fluidos transportados;

b) a pressão de trabalho;

c) a temperatura de trabalho;

d) os mecanismos de danos previsíveis;

e) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente


trazidas por possíveis falhas das tubulações.

13.2.1 A autoria do "Projeto de Instalação" de caldeiras a vapor, no que


concerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade de "Profissional
Habilitado", conforme citado no subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos
de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentados,
convenções e disposições legais aplicáveis.

13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em


"Casa de Caldeiras" ou em local específico para tal fim, denominado "Área de
Caldeiras".

13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a "Área de


Caldeiras" deve satisfazer aos seguintes requisitos:

a) estar afastada de, no mínimo, 3,00m (três metros) de: (113.010-2 / I4)

- outras instalações do estabelecimento;

- de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com


até 2000 (dois mil) litros de capacidade;

- do limite de propriedade de terceiros;

- do limite com as vias públicas;

b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente


desobstruídas e dispostas em direções distintas;

c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da


caldeira, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter
dimensões que impeçam a queda de pessoas; (113.011-0 / I4)

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d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão, para fora da área de operação atendendo às
normas ambientais vigentes;

e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; 113.012-9 / I4)

f) ter sistema de iluminação de emergência caso operar à noite.

No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) estabelecida pela Lei


No. 6.938 de 31 de agosto de 1981 e regulamentada pelo Decreto nº 99.274,
de 6 de junho de 1990 define meio ambiente como "o conjunto de condições,
leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas".

O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:

Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um


sistema natural.

Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite


claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga
elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas.

A Conferência de Estocolmo, organizada pelas Organização das Nações


Unidas em 1972, abordou o tema da relação da sociedade com o meio
ambiente. Foi a primeira grande atitude mundial no sentido de tentar preservar
o meio ambiente. Nessa conferência, o meio ambiente foi definido como
sendo "o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais
capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo,
sobre os seres vivos e as atividades humanas.”

13.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados


e em boas condições operacionais, constituindo condição de risco grave e
iminente o emprego de artifícios que neutralizem sistemas de controle e
segurança da caldeira. (113.017-0 / I2)

15
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO

13.9.1 Todos os reparos ou alterações em vasos de pressão devem respeitar o


respectivo código de projeto de construção e as prescrições do fabricante no
que se refere a: (113.052-8 / I4)

a) materiais;

b) procedimentos de execução;

c) procedimentos de controle de qualidade;

d) qualificação e certificação de pessoal.

13.9.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deverá


ser respeitada a concepção original do vaso, empregando-se procedimentos de
controle do maior rigor, prescritos pelos códigos pertinentes.

Segurança na Manutenção de Vasos de Pressão

13.9.4 Todas as intervenções que exijam soldagem em partes que operem sob
pressão devem ser seguidas de teste hidrostático;

13.9.4.1 Pequenas intervenções superficiais podem ter o teste hidrostático


dispensado, a critério do "Profissional Habilitado“;

13.9.5 Os sistemas de controle e segurança dos vasos de pressão devem ser


submetidos à manutenção preventiva ou preditiva.

13.10.3.2 Vasos com enchimento interno ou com catalisador podem ter a


periodicidade de exame interno ou de teste hidrostático ampliada, de forma a
coincidir com a época da substituição de enchimentos ou de catalisador, desde
que esta ampliação não ultrapasse 20% do prazo estabelecido.

13.10.3.3 Vasos com revestimento interno higroscópico devem ser testados


hidrostaticamente antes da aplicação do mesmo, sendo os testes
subsequentes substituídos por técnicas alternativas.

16
13.10.3.4 Quando for tecnicamente inviável, o teste hidrostático pode ser
substituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo ou inspeção que permita
obter segurança equivalente.

13.10.3.6 Vasos com temperatura de operação inferior a 0ºC e que operem em


condições nas quais a experiência mostre que não ocorre deterioração, ficam
dispensados do teste hidrostático periódico, sendo obrigatório exame interno a
cada 20 (vinte) anos e exame externo a cada 2 (dois) anos.

13.10.3.7 Quando não houver outra alternativa, o teste pneumático pode ser
executado, desde que supervisionado pelo PH e cercado de cuidados
especiais por tratar-se de atividade de alto risco.

13.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser


desmontadas, inspecionadas e recalibradas por ocasião do exame interno
periódico.

13.10.5 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes


oportunidades:

a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que
comprometa sua segurança;

b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes


de alterar sua condição de segurança;

c) antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer


inativo por mais de 12 (doze) meses;

d) quando houver alteração do local de instalação do vaso

Manutenção:

Ao manusear o vaso, nunca levante o mesmo por um único olhal (ponto de


fixação);

Antes de afrouxar ou soltar quaisquer conexões do vaso, tenha certeza de que


o vaso esteja despressurizado. Desconfie da leitura do manômetro como
redundância em favor à segurança dos envolvidos.

O operador do vaso deve ter o hábito de verificar diariamente se a pressão de


trabalho ou de operação está conforme especificado na placa de identificação
instalada no vaso.

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Referências Bibliográficas

Guia Trabalhista. NR 13 - NORMA REGULAMENTADORA 13. CALDEIRAS E


VASOS DE PRESSÃO.

Disponível em:

http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr13.htm

Wikipédia, a enciclopédia livre.Vasos de Pressão.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_de_press%C3%A3o

Wikipédia, a enciclopédia livre.Caldeira.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Caldeira

Fábio Henrique Lucas da Costa. GUIA PARA INSPEÇÃO PERIÓDICA DE


CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO - CSCRB.

Disponível em:

https://www.linkedin.com/pulse/guia-para-inspe%C3%A7%C3%A3o-
peri%C3%B3dica-de-caldeiras-recupera%C3%A7%C3%A3o-da-costa

Blog Grupo Opersan. ENQUADRAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS


DE ÁGUA.

Disponível em:

http://info.opersan.com.br/enquadramento-e-classifica%C3%A7%C3%A3o-dos-
corpos-de-%C3%A1gua

18
Wikipédia, a enciclopédia livre.Meio Ambiente.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente

VaporTec. 12 dicas sobre Vasos de Pressão na Indústria.

Disponível em:

https://www.vaportec.com.br/ind/2018/04/04/12-dicas-sobre-vasos-de-pressao-
na-industria/

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