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MÓDULO 2

NR 13
CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO,
TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS
DE ARMAZENAMENTO
Caldeiras
Instrutor: Gabriel Tonette Teixeira
Engenheiro Mecânico
CALDEIRAS

• O QUE SÃO CALDEIRAS?


São equipamentos geradores de vapor que a partir de uma determinada fonte de
energia que é capaz de transformar essa energia em vapor utilizando para isso
também uma fonte de água.

• CONCEITO DA NR 13 SOBRE CALDEIRAS:


Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob
pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, projetados
conforme códigos pertinentes, executando-se refervedores e similares.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS:
Esse equipamento, por operar com pressões acima
da pressão atmosférica, sendo na grande parte das
aplicações industriais até quase 20 vezes maior e
nas aplicações para a produção de energia elétrica
de 60 a 100 vezes maior, podendo alcançar valores
de até 250 vezes mais, constitui um risco eminente
na sua operação.

A primeira tentativa do homem em produzir vapor


na evolução da história da humanidade foi no
século II a.C., quando Heron de Alexandria
concebeu um aparelho que vaporizava água e
movimentava uma esfera em torno de seu eixo.
Esse foi o aparelho percursor das caldeiras e das
turbinas a vapor. Entretanto, foi na época da
Revolução Industrial que teve impulso o uso do
vapor sob pressão para movimentar as máquinas.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS:
Por volta de 1835, haviam aproximadamente 6 mil teares operantes a vapor.
Entretanto, foi após a 1ª Guerra Mundial que o emprego do vapor se acentuou.
Mesmo com a tecnologia, normas, procedimentos e ensaios que hoje existem, as
caldeiras ainda explodem, imagina-se quantos acidentes ocorreram e quantas vítimas
houveram desde a época em que o vapor passou a ser o principal agente de
movimentação das máquinas. Atualmente as caldeira de uso industrial produzem até
10 toneladas ou mais de vapor por hora e o fator limitante da capacidade de
produção de vapor é as dimensões da unidade e as propriedades metalúrgicas dos
materiais utilizados.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS:
Aliado aos avanços da tecnologia na produção de vapor, houve a necessidade de
avanços nas técnicas de proteção tanto dos operadores dos equipamentos geradores
de vapor, quanto da comunidade ao redor da fábrica. Foi a partir de um dos
acidentes mais catastróficos ocorridos durante a revolução industrial, o qual
aconteceu em 1905 na cidade de Massachusetts/EUA, onde morreram 58 pessoas,
que a sociedade alertou-se para a necessidade de normas e procedimentos para a
construção, manutenção e operação das caldeiras. Assim, foram criados os códigos
da American Society of Mechanical Engineers (ASME), o qual se constituem na
principal fonte de referência normativa sobre caldeiras e vasos de pressão do mundo.

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CALDEIRAS

• CLASSIFICAÇÃO DE CALDEIRAS:
1. Caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior
a 1.960 kPa (19,98 kgf/cm²), com volume superior a 100 L;

2. Caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação seja superior a


60 kPa (0,61 kgf/cm²) e inferior a 1.960 kPa (19,98 kgf/cm²), volume interno
superior a 100 L e o torque seja superior a 6 kgf.m.

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CALDEIRAS

• COMPONENTES PRINCIPAIS DA CALDEIRA:

ITEM COMPONENTES
1 Sistema de ignição
2 Corpo da caldeira
3 Bomba d'água
4 Válvulas de segurança
5 Pressostato
6 Quadro de comando
7 Saída da chaminé
8 Registro geral de vapor
9 Visor de nível
10 Manômetro
11 Bomba de combustível
12 Sistema de ventilação/exaustão

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CALDEIRAS

• COMPONENTES PRINCIPAIS DA CALDEIRA:


1. Sistema de ignição: 2. Corpo da caldeira:

3. Bomba d’água:
4. Válvula de segurança:

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• COMPONENTES PRINCIPAIS DA CALDEIRA:


5. Pressostato: 6. Quadro de comando:

7. Saída da Chaminé:
8. Registro geral de vapor:

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• COMPONENTES PRINCIPAIS DA CALDEIRA:


9. Visor de nível: 10. Manômetro:

12. Sistema de ventilação/exaustão:


11. Bomba de combustível:

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• PLACA DE IDENTIFICAÇÃO:
Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível,
placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome do fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) capacidade de produção de vapor;
g) área de superfície de aquecimento;
h) código de projeto e ano de edição.

Além da placa de identificação, deve conter, em


local visível, a categoria da caldeira e seu
número ou código de identificação.
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CALDEIRAS

• DOCUMENTAÇÃO DA CALDEIRA:
Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalada, a seguinte
documentação devidamente atualizada:

a) Prontuário da caldeira, fornecido pelo fabricante, contendo as informações:


1. Código de projeto e ano de edição;
2. Especificação dos materiais;
3. Procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final;
4. Metodologia para estabelecimento da PMTA;
5. Registros de execução do teste hidrostático de fabricação;
6. conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da vida
útil da caldeira;
7. características funcionais;
8. dados dos dispositivos de segurança;
9. ano de fabricação;
10. categoria da caldeira.
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• DOCUMENTAÇÃO DA CALDEIRA:

b) Registro de segurança;
c) Projeto de instalação;
d) Projeto de alteração ou reparo;
e) Relatórios de inspeção de segurança;
f) Certificados de calibração dos dispositivos de segurança.

OBSERVAÇÃO:
Quando inexistente ou extraviado, o prontuário da caldeira deve ser reconstruído
pelo empregador, com a responsabilidade técnica do fabricante ou do PH, sendo
imprescindível a reconstituição das premissas de projeto, dos dados dos dispositivos
de segurança e da memória de cálculo da PMTA.

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• DOCUMENTAÇÃO DA CALDEIRA:
A documentação deve estar sempre à disposição para consulta dos operadores, do
pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do
empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, devendo o
empregador assegurar livre e pleno acesso a essa documentação, inclusive à
representação sindical da categoria profissional predominante do estabelecimento,
quando formalmente solicitado.

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CALDEIRAS

• PMTA – Pressão Máxima de Trabalho Admitida:


A PMTA é o maior valor de pressão a que um equipamento pode ser submetido
continuamente, de acordo com o código de projeto, a resistência dos materiais
utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros operacionais.

Deve ser compatível com os seguintes parâmetros:


1. Código do projeto;
2. Resistência dos materiais utilizados;
3. Dimensões do equipamento;
4. Parâmetros operacionais.

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• CONDENAÇÃO DA CALDEIRA:
Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o Registro de
Segurança deve conter tal informação e receber o encerramento formal.

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CALDEIRAS

• CASA DAS CALDEIRAS:


A autoria do projeto de instalação de caldeira de vapor, é de responsabilidade do PH,
e deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previsto nas
Normas Regulamentadoras, convenções e disposições legais aplicáveis.

As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em casa de caldeiras


ou em local específico para tal fim, denominado área de caldeiras.

Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a área de caldeiras deve


satisfazer aos seguintes requisitos:

a) estar afastada de, no mínimo, 3 m de:


1. Outras instalações do estabelecimento;
2. De depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com
até 2 000 L de capacidade;

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• CASA DAS CALDEIRAS:

3. Do limite de propriedade de terceiros;


4. Do limite com as vias públicas.

b) dispor de pelo menos 2 saídas amplas, permanentemente desobstruídas,


sinalizadas e dispostas em direções distintas;
c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira,
sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam
a queda de pessoas;
d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão, para fora da área de operação atendendo às normas
ambientais vigentes;
e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
f) ter sistema de iluminação de emergência caso opere à noite.

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CALDEIRAS

• CASA DAS CALDEIRAS:


Quando a caldeira estiver instalada em ambiente fechado, a casa de caldeiras deve
satisfazer os seguintes requisitos:

a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter


apenas uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento, porém com
as outras paredes afastadas de, no mínimo, 3 m de outras instalações, do limite de
propriedade de terceiros, do limite com as vias públicas e de depósitos de
combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2.000 L de
capacidade;
b) dispor de pelo menos 2 saídas amplas, permanentemente desobstruídas,
sinalizadas e dispostas em direções distintas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira
a combustível gasoso;

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• CASA DAS CALDEIRAS:

e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;


f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira,
sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam
a queda de pessoas;
g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas
ambientais vigentes;
h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de
iluminação de emergência.

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CALDEIRAS

• CASA DAS CALDEIRAS:


Quando o estabelecimento não puder atender os itens acima, deve ser elaborado
projeto alternativo de instalação, com medidas complementares de segurança, que
permitam a atenuação dos riscos, comunicando previamente a representação
sindical dos trabalhadores predominante do estabelecimento.

As caldeiras classificadas na categoria A devem possuir painel de instrumentos


instalados em sala de controle.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
Este foi o primeiro tipo de caldeira construída. É também chamada de tubo-de-fogo,
tubo-de-fumaça ou pirotubular, por causa dos gases quentes provenientes da
combustão que circulam no interior dos tubos em um ou mais passes, ficando a água
por fora dos mesmos. É o tipo de caldeira mais simples. Muito usada em locomotivas
e navios, mesmo com o aparecimento de caldeiras mais modernas, este tipo ainda
continua em uso, posteriormente, com alguns aperfeiçoamentos, passou a chamar-
se caldeira escocesa.

A caldeira tipo flamotubular não passa de um cilindro externo que contém a água e
um cilindro interno destinado à fornalha. Sua tiragem ou saída de gases é normal. A
carcaça é construída de chapas que variam de espessura de acordo com o porte da
caldeira e a sua pressão pode variar entre 5 a 10 kgf/cm², sendo que as maiores
unidades atingem a produção de 6 ton/h, saturado e pressões não superiores a 17
kgf/cm². Maiores produções e pressões determinam a utilização de caldeiras
aquotubulares.

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CALDEIRAS

• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
Sucessivos estudos visando ao aperfeiçoamento das caldeiras revelaram que a
temperatura oscilava entre 316 a 4.270 °C, que era perdida na chaminé. Resolveram
aproveitar esta perda, a fim de reduzir o custo do combustível que, na época era o
carvão mineral. O problema foi resolvido, aumentando a superfície de aquecimento
da água colocando tubos em quantidade suficiente e forçando os gases quentes a
passarem pelos tubos em passes, depois, pela tiragem na chaminé. Com isso, o
rendimento foi aumentado, embora esse tipo de caldeiras não tivesse eficiência
superior a 60%.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
1. Caldeiras Verticais:
Nas caldeiras de tubos verticais, os tubos são colocados verticalmente num corpo
cilíndrico fechado nas extremidades por placas, chamadas espelhos. A fornalha
interna fica no corpo cilíndrico logo abaixo do espelho inferior. Os gases de
combustão sobem através dos tubos, aquecendo e vaporizando a água que está em
volta deles. As fornalhas externas são utilizadas principalmente no aproveitamento
da queima de combustíveis de baixo poder calorífico, tais como: serragem, palha,
casca de café e de amendoim e óleo combustível.

Os tubos são colocados verticalmente num corpo cilíndrico, fechado nas


extremidades por placas chamadas espelhos. A fornalha interna fica no corpo
cilíndrico, logo abaixo do espelho inferior. Os gases de combustão sobem através dos
tubos, aquecendo e vaporizando a aguda que se encontra externamente aos
mesmos.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
1. Caldeiras Verticais:
Podem ser de fornalha interna ou de
fornalha externa. Geralmente as
fornalhas internas são envolvidas por
uma câmara de água formada pelo
prolongamento do corpo cilíndrico.
Atualmente a grande maioria das
caldeiras flamotubulares em operação
são automáticas ou semi-automáticas
embora se encontre ainda pequenas
caldeiras pirotubulares operando
normalmente. Os dispositivos
automáticos mais comumente
encontrados são os alimentadores de
água e de óleo.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:
As caldeiras de tubos horizontais
abrangem vários modelos, desde
as caldeiras Cornuália e Lancaster,
de grande volume de água, até as
modernas unidades compactas.
As principais caldeiras horizontais
apresentam tubulões internos nos
quais ocorre a combustão e
através dos quais passam os gases
quentes. Podem ter de 1 a 4
tubulões por fornalha.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:

a) Caldeira Cornuália:
Um dos primeiros modelos desenvolvidos, é constituída de um tubulão horizontal
ligando a fornalha ao local de saída de gases. É de funcionamento simples, porém de
rendimento muito baixo e sua pressão não ultrapassa 10 kgf/cm². Suas principais
características são:
• Pressão máxima de operação de 10 kgf/cm²,
• Vaporização específica 12 a 14 kg de vapor/m² e máximo de 100 m² de superfície.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:

b) Caldeira Lancaster:
É de construção idêntica à Cornuália, porém tecnicamente mais evoluída. Este tipo
de caldeira é chamado de tubo-de-fogo-direto, porque os gases percorrem os tubos
da caldeira uma única vez. Pode ser constituída de dois a quatro tubulões internos e
suas características são:
• Área de troca térmica de 120 a 140 m² e vaporização de 15 a 18 kg de vapor/m².
• Algumas delas apresentam tubos de fogo e de retorno, o que apresenta uma
melhoria de rendimento térmico em relação às anteriores.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:

c) Caldeira Multitubular:
A queima de combustível é efetuada em uma fornalha externa, geralmente
construída em alvenaria instalada abaixo do corpo cilíndrico. Os gases quentes
passam pelos tubos de fogo, e podem ser de um ou dois passes. A maior vantagem é
poder queimar qualquer tipo de combustível.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:

d) Caldeira Locomóvel ou Locomotivas:


Também é do tipo multitubular. Sua
característica principal é a fornalha que
apresenta uma dupla parede em chapa,
por onde circula a água. Quando o
combustível é lenha ou carvão, possui, na
parte inferior um conjunto de grelhas que
servem para manter a lenha em posição
de queima e dar escoamento às cinzas.
Estas são captadas em uma caixa
colocada logo abaixo das grelhas,
chamadas de cinzeiro. De fácil
transferência de local e utilizada em
Serrarias e Campos de Petróleo.
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CALDEIRAS

• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:

e) Caldeira Escocesas ou Compactas:


Este tipo de caldeira teve largo emprego na
Marinha, por ser construída de forma que
todos os equipamentos colocados formam
uma única peça. Seu diâmetro é bastante
reduzido, sendo de fácil transporte e pode
ser operada de imediato. Os gases
produzidos na fornalha circulam várias vezes
pela tubulação, sendo impulsionados por
ventiladores. É destinada à queima de óleo
ou gás, tendo ainda pressão máxima de 18
kgf/cm², rendimento térmico em torno de
83% e taxa de vaporização de 30 a 35 kg de
vapor/m².
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
As caldeiras flamotubulares apresentam as seguintes partes principais: corpo,
espelhos, feixe tubular ou tubos de fogo e caixa de fumaça.

1. O corpo da caldeira:
Também chamado de casco ou carcaça, é construído a partir de chapas de aço
carbono calandradas e soldadas. Seu diâmetro e comprimento estão relacionados à
capacidade de produção de vapor. As pressões de trabalho são limitadas
(normalmente máximo de 20 kgf/cm²) pelo diâmetro do corpo destas caldeiras.

2. Os espelhos:
São chapas planas cortadas em forma circular, de modo que encaixem nas duas
extremidades do corpo da caldeira e são fixadas através de soldagem. Sofrem um
processo de furação, por onde os tubos de fumaça deverão passar. Os tubos são
fixados por meio de mandrilhamento ou soldagem.

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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
3. O feixe tubular:
É composto de tubos que são responsáveis pela absorção do calor contido nos gases
de exaustão usados para o aquecimento da água. Ligam o espelho frontal com o
posterior, podendo ser de um, dois ou três passes.

4. A caixa de fumaça:
É o local por onde os gases da combustão fazem a reversão do seu trajeto, passando
novamente pelo interior da caldeira (pelos tubos de fogo).

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CALDEIRAS

• CALDEIRA AQUATUBULARES:
Somente foi possível a obtenção de maiores produções de vapor, a pressões elevadas
e altas temperaturas com o aparecimento das caldeiras aquatubulares (tubos de
água). O fato dos tubulões estarem situados fora dos corpos das caldeiras, a eles se
unindo para constituírem um feixe tubular de água que compõe a parte principal de
absorção de calor, permite a obtenção de grandes superfícies de aquecimento.

Nesse tipo de caldeira, os tubos que, nas caldeiras flamotubulares, conduziam gases
aquecidos, passaram a conduzir a água, o que aumentou muito a superfície de
aquecimento, aumentando bastante a capacidade de produção de vapor. A produção
de vapor nestes tipos de caldeiras pode atingir capacidades de 600 até 750 ton/h
com pressões de 150 a 200 kgf/cm², temperaturas de 450 - 500 °C existindo unidades
com pressões críticas (233 kgf/cm²) e supercríticas (350 kgf/cm²).

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• CALDEIRA AQUATUBULARES:

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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
1. Tipo de Tubos Retos:
Essas foram as primeiras caldeiras tubo-de-água que surgiram e tinham uma
capacidade de produção de 3 a 30 toneladas de vapor/hora com pressões de até 45
Kgf/cm².

Consiste em um feixe de tubos retos e paralelos que se interligam com o tambor de


vapor, através de câmaras, sendo que através dos espaços existentes entre os tubos
circulam os gases quentes.

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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
2. Tipo de Tubos Curvos:
As caldeiras aquatubulares de tubos curvos não apresentam limites de capacidade de
produção de vapor. A forma construtiva foi idealizada por Stirling, interligando os
tubos curvos aos tubulões por meio de solda ou mandrilhamento que representa
grande economia na fabricação e facilidade na manutenção.

Partindo deste modelo, foram projetadas novas caldeiras. Com o objetivo de se


aproveitar melhor o calor irradiado na fornalha, reduziu-se o número e o diâmetro
dos tubos, e acresceu-se uma parede de água em volta da fornalha o que serviu
como meio de proteção ao refratário da mesma, diminuição da caldeira, eliminação
total dos refratários de alta qualidade e vaporização mais rápida.

Vaporização específica maior, variando na faixa de 30 kg de vapor/m² a 50 kg de


vapor/m² para as caldeiras com tiragem forçada. Fácil manutenção, limpeza e
inspeção nos componentes.

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CALDEIRAS

• CALDEIRA AQUATUBULARES:
2. Tipo de Tubos Curvos:

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CALDEIRAS

• CALDEIRA AQUATUBULARES:
3. Tipo Compactas:
Com capacidade média de produção de
vapor em torno de 30 ton/h, elas são
equipamentos apropriados para instalação
em locais com espaço físico limitado. Por se
tratar de equipamento compacto,
apresenta limitações quanto ao aumento
de sua capacidade de produção.

Com produções até 100 toneladas de vapor


por hora e obtenção de eficiência térmica
elevada (até 80%), estas unidades são
oferecidas para pronto funcionamento,
dispensado a montagem no campo,
fazendo apenas as interligações e
instalações elétricas-eletrônicas e
hidráulicas.
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CALDEIRAS

• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
Há dois tipos de concepções que se distinguem pelo sistema de circulação, todas
utilizando como meio de circulação uma bomba centrífuga de construção especial,
para resistir às altas pressões de operação das unidades.

No 1º tipo, toda água introduzida na caldeira circula uma só vez, através do


economizador, caldeira e superaquecedor, transformando-se diretamente em vapor.
A bomba de alimentação injeta na caldeira exatamente a quantidade de vapor a
produzir.

No 2º tipo, além da bomba de alimentação existe outra destinada a recirculação da


água na caldeira.

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CALDEIRAS

• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
As caldeiras de circulação positiva apresentam inúmeras vantagens como a ausência
de limite de pressão, e de capacidade, conhecendo-se exemplos com pressões
supercríticas. Além disso apresentam dimensões menores, aplicam tubos de
pequeno diâmetro (da ordem de 25 a 28mm), ausência de formação de depósitos
internos, geram vapor instantaneamente, exibem rendimentos altos e dispensam
grandes tambores.

Em contrapartida exigem apurado controle da água de alimentação e manutenção


cuidadosa na bomba de circulação associado a aperfeiçoados e sensíveis
instrumentos de controle.

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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
A primeira concepção de
caldeira de circulação forçada foi
dada por Benson, a qual se
caracteriza pela construção
monotubular, através da qual
circula a água unidirecional,
desde a entrada até a saída.

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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
Existe também a caldeira Belser
ou Sulzer, que é a mesma
caldeira Benson acrescida de um
tambor separador intermediário
entre a seção geradora de vapor
e o super aquecedor. Este coleta
cerca de 4% da água evaporada
para aquecimento da água de
alimentação.

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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
A caldeira “Le Mont” aproveitou a
ideia do tambor separador com
bomba de recirculação. A bomba
de circulação opera com pressão
superior a da caldeira consumindo
de 0,5 a 0,6% da energia
produzida pela própria caldeira.

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• CALDEIRA ELÉTRICA:
É um equipamento cujo papel principal é transformar energia elétrica em térmica,
para transferi-la a um fluido apropriado, geralmente água e transformando-o em
vapor.

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• CALDEIRA ELÉTRICA:
A produção de vapor em caldeira elétrica baseia-se em um princípio pelo qual a
corrente elétrica, ao atravessar qualquer condutor, encontra resistência à sua livre
circulação e desprende calor (efeito Joule).

Água pura é considerada mal condutor de corrente elétrica. Portanto, para que se
possa obter condutividade desejada, deve ser adicionada a ela determinados sais.
Alguns fabricantes recomendam adição de produtos para ajuste da condutividade
(soda cáustica, fosfato trissódico, etc.) na água de alimentação.

Estas caldeiras encontram no seu baixo preço inicial, no menor espaço de instalação
e na fácil automação, um atrativo significativo para sua implantação, entretanto o
alto preço de energia e o fato de somente produzir vapor saturado as tornaram
inadequadas para acionamento de equipamentos.

Não queima combustível para produção de vapor (não possui ventiladores, fornalha,
queimadores e chaminé).
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• CALDEIRA ELÉTRICA:
Tipos de Caldeiras Elétricas:

1. De Eletrodos Submersos:
É geralmente destinada a
trabalhar com pressões de
vapor não muito elevadas
(aproximadamente 15
kgf/cm²).

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• CALDEIRA ELÉTRICA:

2. De Jato D’água (cascata):


É usada para aplicações de maior produção de vapor.

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• CALDEIRA ELÉTRICA:

3. De Resistência:
É destinada, geralmente, à produção de vapor em pequenas quantidades.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS


Dependendo do tipo de produto a ser queimado, existem vários arranjos que são
utilizados, ou seja, tipo de grelhas, tipo de fornalhas, etc... Os aspectos relativos à
segurança são praticamente os mesmos de uma caldeira a óleo combustível, sendo
que dependendo do tipo de alimentação empregada alguns outros aspectos
precisam ser levados em consideração, tais como EPI adequados.

Características das caldeiras a combustíveis sólidos:


▪ De fácil Operação;
▪ Constituídas com paredes de água;
▪ Limita o uso de Refratário;
▪ Menor custo de manutenção;
▪ Diminui vazamentos e depósito de cinzas nas fornalhas.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E


GASOSOS
1. A Gás:
Em diversas regiões de país o uso de caldeiras a
gás vem aumentando bastante, principalmente
devido a oferta de gás natural. O uso de caldeiras
a gás apresenta muitas vantagens, pois o gás em
mistura com o ar entra em ignição facilmente,
permitindo regulagens simples, chama estável e
ausência de poluição. Existem diversos tipos de
queimadores a gás utilizados em caldeiras e que
operam de uma forma segura e eficiente. Não
existe necessidade de modificações das
fornalhas das caldeiras a óleo quando
modificadas para queimarem gás.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS


2. A Óleo Combustível:
Devido ao fato de ainda a maioria dos queimadores de geração de vapor, existentes
nas indústrias, utilizarem óleo combustível como fonte térmica.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS


3. Queimadores:
São dispositivos com as funções de liberar combustível e ar para a câmara de
combustão; promover a mistura do combustível com o ar; permitir condições para a
queima contínua do combustível e pulverizar e vaporizar o combustível, no caso de
combustíveis líquidos. Os queimadores podem ser de dois tipos: simples (queimam
um tipo de combustível) e combinado ou misto (queimam óleo e/ou gás).

a) Queimadores de Combustíveis Líquidos:


Os combustíveis líquidos são queimados nas câmaras de combustão, sempre em
suspensão, na forma pulverizada por meio de vários processos.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS


3. Queimadores:
• Pulverização a ar:
O óleo escoa por gravidade ou por impulsão de uma bomba de baixa pressão, o ar é
insuflado por ventilador, sendo o veículo responsável pela pulverização do óleo em
gotículas

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E


GASOSOS
3. Queimadores:
• Pulverização a ar:
Conforme a pressão do ar, os queimadores são
denominados de baixa pressão (até 500 mm.c.a.)
ou de média pressão (da ordem de 100 mm.c.a.).
São indicados para unidades de pequeno porte,
queimando uma quantidade máxima de 50 kg
óleo/h. O ar de pulverização, denominado ar
primário, representa 20% do ar total necessário
à combustão. Opera com 30 a 40% de excesso de
ar e apresentam uma pulverização não uniforme,
dificultando a regulagem da queima. Uma
concepção mais moderna deste tipo, procura dar
uma rotação aos dois fluxos, o que tem
permitido uma melhora na sua performance.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS


3. Queimadores:
• Pulverização a vapor:
Substituem o ar pelo vapor produzido na própria caldeira, promovendo uma
pulverização mais fina e fortemente acentuada pelo aquecimento. Tem o
inconveniente de parte do calor produzido na combustão ser consumido pelo vapor,
quando este for saturado Maçarico a Óleo com Atomização a Vapor.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS


3. Queimadores:
• Pulverização Mecânica:
Caracterizados pela ausência completa de peças rotativas, garantindo a pulverização
do óleo por escoamento estrangulado em alta velocidade através de orifícios de
pequenas dimensões. A energia necessária para o líquido atravessar o orifício em
alta velocidade é mantida por uma bomba de engrenagens.

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS


3. Queimadores:
b) Queimadores de Combustíveis Gasosos:
Graças ao estado gasosos, o gás é o combustível mais simples de ser queimado pois a
mistura com o comburente se processa de forma muito mais fácil do que com
qualquer outro combustível, podendo ter sua velocidade de ignição
consideravelmente aumentada mediante pré aquecimento do suprimento do
comburente. Basicamente distinguem-se dois tipos:
• Queimadores de Mistura:

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CALDEIRAS

• CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS


3. Queimadores:
• Queimadores de Difusão:

Em corrente paralela; Cruzadas; Turbulentas.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Aparelhos de Alimentação de Água:
A cada quilograma de vapor extraído da caldeira, deve corresponder equivalente
quantidade de água injetada. Não se verificando a reposição, o nível de água, no
interior da caldeira, começa a baixar. Enquanto, as superfícies metálicas, expostas ao
contato dos gases quentes, estiverem banhados pela água, nenhum dano ocorre ao
equipamento.

No momento porém, que o nível ultrapassar o limite mínimo ao estabelecido,


compromete-se a segurança da unidade. Criam-se condições de ruptura das paredes
metálicas ou mesmo de explosões devido o superaquecimento da placa metálica. Por
essa razão, cabe ao operador, embora auxiliado pela automação do processo de
alimentação, vigiar permanentemente o nível exibido pelo visor transparente
existente na caldeira.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


A introdução da água, nos Geradores de Vapor, se faz com os aparelhos de
Alimentação.

Sob o ponto de vista termodinâmico, o aparelho de alimentação, realiza um trabalho


representado pelo deslocamento de uma massa de água associada a uma pressão
capaz de vencer as resistências oferecidas pelo circuito.

Existem três tipos de aparelhos de alimentação normalmente usadas nos geradores


de vapor:

1. Bombas Centrífugas;
2. Bombas Alternativas;
3. Injetores.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE
CALDEIRAS:
1. Bombas Centrífugas:
As bombas centrífugas são as mais
utilizadas e atendem a toda a gama
de capacidade e pressões
necessárias aos geradores de vapor,
podendo atingir vazões da ordem
de 500 m³/h. Nas pequenas
instalações de baixa pressão as
bombas centrífugas de um estágio
são suficientes. A medida que se
necessita depressão maiores,
utiliza-se bombas de vários
estágios. São acionados por moto
elétrico ou por turbinas auxiliares.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


É necessário que o reservatório de alimentação de água para a caldeira esteja a pelo
menos 4 metros acima da entrada da bomba, a fim de se ter uma pressão positiva na
sucção da bomba, já que a água no tanque deve estar a uma temperatura elevada.
Para maior garantia deve-se consultar o fabricante da bomba esse respeito.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


2. Bombas Alternativas:
As bombas alternativas oferecem a vantagem da economia de força, porém tem
limitações de capacidade e pressão. Normalmente, são indicadas para vazão máxima
de 50 m³/h e pressão de 20 kgf/cm². Apresentam o inconveniente de arrastar óleo e
graxas lubrificantes das partes móveis juntamente com o vapor de escape,
necessitando a instalação de separadores.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


3. Injetores:
São equipamentos para alimentação de água usados em pequenas caldeiras de
comando manual e também foram muito empregados em locomotivas a vapor. Seu
princípio, simples, baseia-se no uso do próprio vapor de caldeira ou de ar
comprimido que é injetado dentro do aparelho, onde existe os cônicos divergentes e
as válvulas de retenção, de controle, e de sobrecarga.

Quando o ar ou vapor passa pelos cônicos divergentes, forma vácuo, faz com que a
válvula de admissão seja aberta e arrasta por sucção a água do reservatório para
dentro da caldeira. Se a água entra em excesso, sai através de uma válvula de
sobrecarga.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Regulador de Nível com Eletrodos:
Este sistema consiste em aproveitar a condutividade elétrica da água, através de três
eletrodos que podem ser de aço inoxidável e tamanhos diferentes, correspondendo,
cada tamanho, a um nível de água: o central, o máximo e o mínimo. Este dispositivo
é montado na parte superior do tambor de vapor, e os eletrodos estão ligados a um
relé de nível de água que, através de seus contatos, comandará a bomba de
alimentação de água.

A bomba entrará em funcionamento quando a água atingir a ponta de eletrodo


central e deverá parar quando a água atingir o eletrodo de nível máximo (o menor
eletrodo). Se o nível da água atingir a ponta do eletrodo maior o relé desligará o
queimador ou em alguns sistemas poderá fazer funcionar um alarme que dará ao
operador a indicação do defeito.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Regulador de Nível com Eletrodos:

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Regulador de Nível com Boia:
Poderão ser construídos de várias formas mas os principais constam de uma garrafa
que é ligada ao tambor de vapor e uma boia que flutua no seu interior. Qualquer
flutuação do nível interno é transmitidos a esta boia, presa na parte superior por
uma haste.

A haste movimenta-se dentro do recipiente, e ao passar pelo campo magnético


produzido pelo imã permanente faz movimentar a célula de mercúrio pelo pino
pivotado.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Regulador de Nível com Boia:

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Visor de Nível:
Consiste em um tubo de vidro colocado no tambor de vapor e que tem a finalidade
de dar ao operador a noção exata da altura onde se encontra a água da caldeira. Na
maioria das caldeiras o nível de água é exatamente no centro do tubo de vidro, o que
corresponde ao centro do tambor de vapor. Existem, porém, caldeiras que não
seguem esta regra cabendo ao operador certificar-se do quanto corresponde a marca
do nível dos indicadores.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Visor de Nível:
Manter o nível de água da caldeira é um importante papel do operador que terá que
dispensar-lhe uma especial atenção.

Antes de se iniciar a operação da caldeira, deve ser feita uma drenagem no nível, a
fim de que se eliminem algumas impurezas que por ventura tenha-se localizado no
nível ou nas conexões do mesmo. Nas caldeiras manuais, o nível é importantíssimo
porque dará ao operador uma noção exata de quanto a água deverá ser introduzida
na caldeira.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Manômetro:
O conhecimento das pressões em uma caldeira é obrigatório, não só sob o ponto de
vista de segurança como também para uma operação econômica e segura. Cada
caldeira tem uma capacidade de pressão determinada, que, por norma deve ter um
instrumento de indicação extremamente visível, com escala também extremamente
visível, e situar-se em local de fácil observação do operador. A pressão máxima de
funcionamento da caldeira deverá estar sempre marcada sobre a escala do
manômetro, com um traço feito à tinta vermelha, para servir de alerta ao operador
para controle da pressão.

Cada caldeira tem uma capacidade de pressão determinada. Sendo assim, os


manômetros utilizados em cada caldeira devem ter a escala apropriada. A pressão
máxima de funcionamento de caldeira deverá estar sempre marcada sobre a escala
do manômetro, com um traço feito a tinta vermelha, para servir de alerta ao
operador de controle da pressão.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Manômetro:

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Sensor de Pressão:
Com a evolução da instrumentação digital, existem hoje transdutores de pressão
extremamente confiáveis e de tamanho reduzido, indicados para caldeiras nas quais
o controle é item importante de segurança, como em caldeiras críticas e caldeiras de
alta vazão de vapor. Entre os demais tipos de medidores, tem-se o transdutor de
pressão e o com base em cristal piezoelétrico, mais comum. Esse instrumento utiliza
um cristal de quartzo, ao qual, quando aplicada pressão, apresenta variação de
propriedades elétricas proporcionais às tensões (consequência das pressões) a que
foi submetido.

Assim, o valor da pressão exercida sobre o cristal gera uma corrente elétrica, que
pode ser indicada em escalas apropriadas ou transmitida para o sistema de controle.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Sensores de Pressão:
• Sensor Eletrônico de Pressão tipo Piezoelétrico:
É um instrumento que tem seu transdutor baseado na variação de comprimento e
diâmetro, e, portanto, na variação de resistência que ocorre quando um fio de
resistência sofre uma deformação elástica proveniente de uma tensão mecânica
gerada por uma pressão.

• Sensor Pneumático:
São pioneiros na instrumentação, possui um elemento de transferência que converte
o sinal detectado pelo elemento receptor de pressão em um sinal de transmissão
pneumático.

• Sensor Eletrônico Analógico:


São sucessores dos pneumáticos, possui elementos de detecção similares ao
pneumático porém utiliza elementos de transferência que convertem o sinal de
pressão detectado em sinal elétrico padronizado
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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Medição de Temperatura:
Para medir a temperatura da caldeira, é necessário à utilização de transdutores de
temperatura. Medidas de temperatura podem ser feitas utilizando-se diodos,
transistores, sensores específicos. A escolha do transdutor mais adequado deve
obedecer a algumas diretrizes, como o tempo de resposta e intervalo de temperatura
de operação.

Diodo Transistores Sensores Específicos

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Medição de Vazão:
A medição de vazão inclui, no seu sentido mais amplo, a determinação da
quantidade de líquidos, gases e sólidos que passa por um local específico na unidade
de tempo; podem também ser incluídos os instrumentos que indicam a quantidade
total movimentada, num intervalo de tempo.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Segurança:
Toda caldeira deve possuir dispositivos de segurança para proteger o pessoal e os
equipamentos de possíveis falhas que ocorram durante seu funcionamento. Um
dispositivo de segurança pode se apresentar de diversas formas, como um simples
alarme, um bloqueio de algum componente da caldeira, ou mesmo um desarme de
toda a caldeira, parando de forma imediata a geração de vapor. Todos os dispositivos
de segurança de uma caldeira devem estar em serviço durante a operação. A retirada
de um dispositivo de segurança de serviço só poderá ser autorizada após minucioso
estudo dos riscos envolvidos e da colocação em prática de técnicas que substituam
temporariamente a proteção desativada.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Segurança:
• Válvulas de Segurança:
Sua função é de promover o escape de excesso do vapor, caso a pressão máxima do
trabalho permitida da caldeira venha a ser ultrapassada, e os outros dispositivos de
segurança venha a falhar. Quando uma caldeira possui duas válvulas de segurança,
uma delas deverá abrir com 5% acima da pressão máxima de trabalho permitida e a
outra com 10% acima da pressão máxima permitida.

Para garantir um perfeito funcionamento da válvula de segurança, deve-se observar


o seguinte:

1. Todas as válvulas de segurança deverão ser experimentadas uma vez ao dia,


acionando-se a alavanca de teste manual.
2. Promover a inspeção das sedes das válvulas pelo menos uma vez por ano.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Segurança:
• Válvulas de Segurança:
3. Fazer periodicamente um teste de funcionamento da válvula. Isto se faz
colocando uma manômetro aferido na caldeira e, em seguida, fechando todas as
saídas de vapor até que a válvula comece a funcionar. Para a aferição da válvula
devem ser observadas as porcentagens acima indicadas, e também deve-se
observar que durante o teste a pressão máxima da caldeira não deve ultrapassar
10% da pressão máxima permitida.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Segurança:
• Válvulas de Segurança:

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Segurança:
• Proteção e Controle de Chama:
Caldeiras que usam queimadores de sólidos pulverizados (carvão), líquidos (BPF,
diesel,...) ou gasosos (gás de gasogênio, GLP,...) necessitam de um sistema de
proteção e controle de chama para supervisionar principalmente:

1. Procedimento incorreto de ligação;


2. Falta de chama por qualquer motivo.

Ocorrendo uma destas falhas, a fornalha da caldeira ficaria sujeita a uma explosão,
caso não houvesse a interrupção imediata do fornecimento do combustível.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
Estes dispositivos são projetados para garantir que a caldeira funcione em perfeita
segurança.

• Pressostato:
Tem por finalidade controlar a pressão máxima do vapor da caldeira (pressão
interna), por meio de comando para os queimadores. Ele tem uma conexão (tubo
metálico de fino diâmetro) com a câmara de vapor da caldeira, de modo que a
pressão possa atuar sobre um diafragma que movimenta uma haste contra uma
mola pré ajustada; este mecanismo atua então sobre uma chave elétrica, desligando
o queimador no caso de atingir a pressão máxima. No caso oposto, caindo a pressão,
a mola empurra de volta a haste fechando os contatos da chave e dando a partida no
queimador.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Pressostato:

• Chave Sequencial:
Tem por finalidade promover um ciclo completo e sequenciado durante o
acendimento da caldeira, esta sequência aplica-se nos casos de combustíveis fluidos.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
1. Válvula Solenoide:
São válvulas comandas eletricamente (possuem uma bobina que movimenta a,
haste da válvula) abrindo ou fechando a passagem de um fluido; por exemplo,
combustível para o queimador, ou ar comprimido.

2. Válvula Principal de Saída de Vapor:


Permite a vazão de todo o vapor produzido pela caldeira. Na maior parte das
aplicações são válvulas do tipo globo, por assegurarem controle mais perfeito da
vazão. A válvula conhecida como gaveta, aplica-se em grandes unidades, sem
responsabilidade sobre o controle da vazão.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
3. Válvula de Alimentação:
Destinam-se a permitir ou interromper o suprimento de água no gerador de
vapor. São do tipo globo com passagem reta.

4. Válvula de Escape de Ar:


Outra válvula do tipo globo que controla a saída ou entrada de ar na caldeira, nos
inícios e fins de operação. Apresenta dimensões de ¾ “a 1”.

5. Válvula de Retenção:
Geralmente, á válvula de alimentação permanece totalmente aberta. As válvulas
de retenção, colocadas logo após a anterior, impedem o retorno da água sob
pressão do interior da caldeira.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
6. Válvula de Descarga:
Também conhecidas como válvulas de dreno. Estão sempre ligadas às partes
mais inferiores das caldeiras. O lodo do material sólido em suspensão,
geralmente acumulado no fundo dos coletores ou também inferiores das
caldeiras é projetado violentamente para fora da unidade, quando se abrem
estas válvulas. Há dois tipos de válvulas de descarga que se instalam em série:

▪ Válvula de descarga lenta, cuja função principal é assegurar a perfeita


vedação do sistema. É uma válvula de passagem reta do tipo globo.
▪ Válvula de descarga rápida, que abre a secção plena instantaneamente,
assegurando a vazão da água com violência capaz de arrastar os depósitos
internos. Além da descarga de fundo, caldeira de certo porte, recebem outro
sistema de descarga para assegurar uma dessalinização contínua da água,
feita por meio de válvula globo agulha.
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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
7. Válvula de Vapor de Serviço:
É uma válvula do tipo globo , cuja secção corresponde a 10% da válvula principal.
Sua função é assegurar o suprimento de vapor para acionamento de órgãos da
própria caldeira, como:

▪ Bombas de alimentação;
▪ Aquecimento de óleo;
▪ Injetores.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
8. Válvula de Introdução de Produtos Químicos e de Descarga Contínua:
São ambas do tipo globo agulha de fina regulagem.

A primeira emprega-se quando se procede o tratamento interno de água da


caldeira, permitindo a vazão regulada de produtos químicos.

A segunda assegura a descarga contínuo da caldeira, a fim de manter a


concentração de sólidos totais em solução na água, aquém dos limites máximos
permitidos para evitar incrustações.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
9. Válvula de Alívio:
É uma válvula instalada na parte superior do pré-aquecedor de óleo, para evitar
que o óleo combustível atinja pressões superiores aos níveis adequados no
mesmo.

10. Tubulações:
▪ Rede Geral de Alimentação de Água:
Esta rede se inicia no fornecedor de água para a caldeira. A rede de água não
deve ter vazamentos. É recomendável que a água sofra um tratamento químico
antes de ser bombeada para dentro da caldeira. Considerando que foi feito o
tratamento, a água é bombeada para o interior da caldeira, passando antes pelo
pré-aquecedor (se a caldeira assim estiver equipada).

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
10. Tubulações:
▪ Rede Geral de Alimentação de Água:
Nesse trecho, dependendo da caldeira, há todo um jogo de dispositivos
automáticos que controlam o momento em que deve ser a água adicionada e o
momento que ela já é suficiente, ativando e desativando a bomba.

Se a água for lançada na parte onde tem vapor, estando ela bem mais fria,
provocará um choque térmico, que poderá causar sérias consequências.
Portanto, a admissão é feita abaixo do nível de água e o mais distante possível da
fornalha. Não se deve injetar água fria em caldeira quente quando o nível d’água
estiver baixo. Deve-se diminuir o fogo a até apagá-lo, esfriando a caldeira. Caso
isto não seja observado, corre-se o risco do choque térmico e da provável
implosão da caldeira.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
10. Tubulações:
▪ Rede Geral de Óleo Combustível:
Esta rede começa no reservatório principal de combustível, conduzindo o mesmo
até a bomba e daí ao combustor. Os esquemas de distribuição do combustível
variam, pois dependem do projeto do fabricante.

De maneira geral, dispositivos elétricos controlam a bomba e dosam o fluxo de


combustível para a mistura correta com o ar.

Se a rede de água não deve ter vazamentos, esta menos ainda. Os combustíveis
são inflamáveis, portanto podem provocar acidentes. Além disso, criam ainda
outra condição insegura no trabalho, pois eliminam o atrito e o operador pode
acidentar-se por quedas, etc.
92
CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
10. Tubulações:
▪ Rede de Drenagem:
Esta é a rede que sai da parte mais baixa da caldeira e vai terminar fora da
caldeira. Próximo da caldeira ela tem uma válvula comum. A rede conduz uma
mistura de água e vapor para um local protegido, onde não passa atingir algumas
pessoas. O objetivo é drenar a caldeira, isto é, eliminar os detritos, sujeiras e
compostos de corrosão que se acumulam dentro dela.

Esta rede, normalmente, é acionada manualmente e convém estar protegida.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
10. Tubulações:
▪ Rede de Vapor:
O vapor é um fluido pouco corrosivo, para o qual os diversos materiais podem ser
empregados, até a sua temperatura limite de resistência mecânica aceitável.

Os limites de temperatura estão fixados, principalmente em função da resistência


à fluência dos diversos materiais. Os tubos do aço (de qualquer tipo), são ligados
com solda de encaixe para diâmetro até 1 ½ - 2”, e com solda de topo para
diâmetro maiores.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
10. Tubulações:
▪ Rede de Vapor:
Em quaisquer tubulações para vapor, é muito importante a perfeita e completa
drenagem do condensado formado, por meio de purgadores. Para auxiliar a
drenagem, é feita, algumas vezes, a instalação dos tubos com um pequeno
caimento constante na direção do fluxo, principalmente em linhas de vapor
saturado, onde é maior a formação de condensado. Alguns projetista têm por
norma colocar, também , eliminadores de ar nos pontos altos das tubulações.

Todas as tubulações de vapor devem ter isolamento térmico.

a) Registro de saída de vapor - estabelece demanda de vapor para os


utilizadores.
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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Válvulas e Tubulações:
10. Tubulações:
▪ Rede de Vapor:

b) Rede de vapor para preaquecimento óleo combustível no pré-aquecedor;


c) Estabelece demanda de vapor preaquecimento de óleo combustível no pré-
aquecedor;
d) Rede de vapor para preaquecimento do óleo combustível no tanque de
armazenamento;
e) Estabelece demanda de vapor para preaquecimento do óleo combustível no
tanque de armazenamento.

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Tiragem:
É o processo de retirada da caldeira para a atmosfera, dos gases provenientes da
combustão. A tiragem pode ser efetuada de várias maneiras: natural, forçada e
mista.

1. Tiragem Natural:
Quando normalmente sem a ajuda de equipamentos especiais o ar entra na
fornalha, alimenta a chama e sai pela chaminé, graças a diferença de
temperaturas existentes na sua base e no seu topo.

2. Tiragem Forçada e Induzida:


Quando os gases são eliminados por ventiladores sopradores, são conhecidas
como tiragem forçada. Suas dimensões porém, dependem da capacidade da
caldeira para um suficiente suprimento de ar de combustão e para que os gases
sejam totalmente eliminados.
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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Tiragem:
2. Tiragem Forçada e Induzida:
Nas caldeiras em que os gases são eliminados através de exaustores, aspirando os
gases e projetando-os para a atmosfera, a tiragem é chamada induzida.

As caldeiras que possuem este tipo de tiragem são chamadas de caldeiras


despressurizadas e precisam ter muito boa vedação para evitar a entrada de ar falso,
através de suas paredes ou duplos invólucros.
Tiragem
Forçada

Tiragem
Induzida
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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Tiragem:
3. Tiragem Mista ou Balanceada:
Neste sistema, são empregados dois ventiladores sendo que um deles tem a
finalidade de introduzir o ar dentro da caldeira (ventilador soprador) e o outro tem a
finalidade de retirar o ar da caldeira (ventilador exaustor).

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CALDEIRAS

• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRAS:


Dispositivos de Controle:
• Tiragem:
4. Controle de Tiragem:
Para que uma caldeira possa ter um bom funcionamento, a tiragem tem que ser
muito bem controlada. Este controle é feito por registros colocados no circuito dos
gases. Estes registros constam de uma ou mais palhetas que podem ser comandada
manual ou automaticamente, chamados de “dampers”.

100
REFERÊNCIAS

• ALBERICHI, Mariano. Estudo das instalações e operações de caldeiras de uma indústria de produtos químicos
do Estado do Paraná, sob a ótica da nr-13 e nr28. 2013. Acesso em 22 de Março de 2020. Disponível em
<https//:repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3818/1/CT_CEEST_XXVI_2014_24.pdf>

• CASCALHO, Marcelo Soares. Caldeiras Aquatubulares. LINKEDIN. 2017. Acesso em 28 de Março de 2020.
Disponível em <https//:www.linkedin.com/pulse/caldeiras-aquatubulares-marcelo-soares-/>

• ENIT. SST, NR13. Acesso em 11 de Março de 2020. Disponível em


<https//:enit.trabalho.gov.br/protal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf>

• MARGONAR, Renan. Caldeiras. SLIDESHARE. 2012. Acesso em 02 Abril de 2020. Disponível em


<https//:pt.slideshare.net/RenanMargonar/caldeiras-apostila>

• STROBEL. Caldeiras, TM 364, Máquinas Térmicas I. Acesso em 13 de Março de 2020. Disponível em


<https//:ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM364/Material%20de%20Aula/Aula%20de%20cal
deiras.pdf>

101
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO,
TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE
ARMAZENAMENTO

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