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NR 13
CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO,
TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS
DE ARMAZENAMENTO
Caldeiras
Instrutor: Gabriel Tonette Teixeira
Engenheiro Mecânico
CALDEIRAS
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CALDEIRAS
• CALDEIRAS:
Esse equipamento, por operar com pressões acima
da pressão atmosférica, sendo na grande parte das
aplicações industriais até quase 20 vezes maior e
nas aplicações para a produção de energia elétrica
de 60 a 100 vezes maior, podendo alcançar valores
de até 250 vezes mais, constitui um risco eminente
na sua operação.
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CALDEIRAS
• CALDEIRAS:
Por volta de 1835, haviam aproximadamente 6 mil teares operantes a vapor.
Entretanto, foi após a 1ª Guerra Mundial que o emprego do vapor se acentuou.
Mesmo com a tecnologia, normas, procedimentos e ensaios que hoje existem, as
caldeiras ainda explodem, imagina-se quantos acidentes ocorreram e quantas vítimas
houveram desde a época em que o vapor passou a ser o principal agente de
movimentação das máquinas. Atualmente as caldeira de uso industrial produzem até
10 toneladas ou mais de vapor por hora e o fator limitante da capacidade de
produção de vapor é as dimensões da unidade e as propriedades metalúrgicas dos
materiais utilizados.
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CALDEIRAS
• CALDEIRAS:
Aliado aos avanços da tecnologia na produção de vapor, houve a necessidade de
avanços nas técnicas de proteção tanto dos operadores dos equipamentos geradores
de vapor, quanto da comunidade ao redor da fábrica. Foi a partir de um dos
acidentes mais catastróficos ocorridos durante a revolução industrial, o qual
aconteceu em 1905 na cidade de Massachusetts/EUA, onde morreram 58 pessoas,
que a sociedade alertou-se para a necessidade de normas e procedimentos para a
construção, manutenção e operação das caldeiras. Assim, foram criados os códigos
da American Society of Mechanical Engineers (ASME), o qual se constituem na
principal fonte de referência normativa sobre caldeiras e vasos de pressão do mundo.
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CALDEIRAS
• CLASSIFICAÇÃO DE CALDEIRAS:
1. Caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior
a 1.960 kPa (19,98 kgf/cm²), com volume superior a 100 L;
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CALDEIRAS
ITEM COMPONENTES
1 Sistema de ignição
2 Corpo da caldeira
3 Bomba d'água
4 Válvulas de segurança
5 Pressostato
6 Quadro de comando
7 Saída da chaminé
8 Registro geral de vapor
9 Visor de nível
10 Manômetro
11 Bomba de combustível
12 Sistema de ventilação/exaustão
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3. Bomba d’água:
4. Válvula de segurança:
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7. Saída da Chaminé:
8. Registro geral de vapor:
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• PLACA DE IDENTIFICAÇÃO:
Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível,
placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações:
a) nome do fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) capacidade de produção de vapor;
g) área de superfície de aquecimento;
h) código de projeto e ano de edição.
• DOCUMENTAÇÃO DA CALDEIRA:
Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalada, a seguinte
documentação devidamente atualizada:
• DOCUMENTAÇÃO DA CALDEIRA:
b) Registro de segurança;
c) Projeto de instalação;
d) Projeto de alteração ou reparo;
e) Relatórios de inspeção de segurança;
f) Certificados de calibração dos dispositivos de segurança.
OBSERVAÇÃO:
Quando inexistente ou extraviado, o prontuário da caldeira deve ser reconstruído
pelo empregador, com a responsabilidade técnica do fabricante ou do PH, sendo
imprescindível a reconstituição das premissas de projeto, dos dados dos dispositivos
de segurança e da memória de cálculo da PMTA.
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• DOCUMENTAÇÃO DA CALDEIRA:
A documentação deve estar sempre à disposição para consulta dos operadores, do
pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do
empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, devendo o
empregador assegurar livre e pleno acesso a essa documentação, inclusive à
representação sindical da categoria profissional predominante do estabelecimento,
quando formalmente solicitado.
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• CONDENAÇÃO DA CALDEIRA:
Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o Registro de
Segurança deve conter tal informação e receber o encerramento formal.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
Este foi o primeiro tipo de caldeira construída. É também chamada de tubo-de-fogo,
tubo-de-fumaça ou pirotubular, por causa dos gases quentes provenientes da
combustão que circulam no interior dos tubos em um ou mais passes, ficando a água
por fora dos mesmos. É o tipo de caldeira mais simples. Muito usada em locomotivas
e navios, mesmo com o aparecimento de caldeiras mais modernas, este tipo ainda
continua em uso, posteriormente, com alguns aperfeiçoamentos, passou a chamar-
se caldeira escocesa.
A caldeira tipo flamotubular não passa de um cilindro externo que contém a água e
um cilindro interno destinado à fornalha. Sua tiragem ou saída de gases é normal. A
carcaça é construída de chapas que variam de espessura de acordo com o porte da
caldeira e a sua pressão pode variar entre 5 a 10 kgf/cm², sendo que as maiores
unidades atingem a produção de 6 ton/h, saturado e pressões não superiores a 17
kgf/cm². Maiores produções e pressões determinam a utilização de caldeiras
aquotubulares.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
Sucessivos estudos visando ao aperfeiçoamento das caldeiras revelaram que a
temperatura oscilava entre 316 a 4.270 °C, que era perdida na chaminé. Resolveram
aproveitar esta perda, a fim de reduzir o custo do combustível que, na época era o
carvão mineral. O problema foi resolvido, aumentando a superfície de aquecimento
da água colocando tubos em quantidade suficiente e forçando os gases quentes a
passarem pelos tubos em passes, depois, pela tiragem na chaminé. Com isso, o
rendimento foi aumentado, embora esse tipo de caldeiras não tivesse eficiência
superior a 60%.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
1. Caldeiras Verticais:
Nas caldeiras de tubos verticais, os tubos são colocados verticalmente num corpo
cilíndrico fechado nas extremidades por placas, chamadas espelhos. A fornalha
interna fica no corpo cilíndrico logo abaixo do espelho inferior. Os gases de
combustão sobem através dos tubos, aquecendo e vaporizando a água que está em
volta deles. As fornalhas externas são utilizadas principalmente no aproveitamento
da queima de combustíveis de baixo poder calorífico, tais como: serragem, palha,
casca de café e de amendoim e óleo combustível.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
1. Caldeiras Verticais:
Podem ser de fornalha interna ou de
fornalha externa. Geralmente as
fornalhas internas são envolvidas por
uma câmara de água formada pelo
prolongamento do corpo cilíndrico.
Atualmente a grande maioria das
caldeiras flamotubulares em operação
são automáticas ou semi-automáticas
embora se encontre ainda pequenas
caldeiras pirotubulares operando
normalmente. Os dispositivos
automáticos mais comumente
encontrados são os alimentadores de
água e de óleo.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:
As caldeiras de tubos horizontais
abrangem vários modelos, desde
as caldeiras Cornuália e Lancaster,
de grande volume de água, até as
modernas unidades compactas.
As principais caldeiras horizontais
apresentam tubulões internos nos
quais ocorre a combustão e
através dos quais passam os gases
quentes. Podem ter de 1 a 4
tubulões por fornalha.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:
a) Caldeira Cornuália:
Um dos primeiros modelos desenvolvidos, é constituída de um tubulão horizontal
ligando a fornalha ao local de saída de gases. É de funcionamento simples, porém de
rendimento muito baixo e sua pressão não ultrapassa 10 kgf/cm². Suas principais
características são:
• Pressão máxima de operação de 10 kgf/cm²,
• Vaporização específica 12 a 14 kg de vapor/m² e máximo de 100 m² de superfície.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:
b) Caldeira Lancaster:
É de construção idêntica à Cornuália, porém tecnicamente mais evoluída. Este tipo
de caldeira é chamado de tubo-de-fogo-direto, porque os gases percorrem os tubos
da caldeira uma única vez. Pode ser constituída de dois a quatro tubulões internos e
suas características são:
• Área de troca térmica de 120 a 140 m² e vaporização de 15 a 18 kg de vapor/m².
• Algumas delas apresentam tubos de fogo e de retorno, o que apresenta uma
melhoria de rendimento térmico em relação às anteriores.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:
c) Caldeira Multitubular:
A queima de combustível é efetuada em uma fornalha externa, geralmente
construída em alvenaria instalada abaixo do corpo cilíndrico. Os gases quentes
passam pelos tubos de fogo, e podem ser de um ou dois passes. A maior vantagem é
poder queimar qualquer tipo de combustível.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:
• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
2. Caldeiras Horizontais:
• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
As caldeiras flamotubulares apresentam as seguintes partes principais: corpo,
espelhos, feixe tubular ou tubos de fogo e caixa de fumaça.
1. O corpo da caldeira:
Também chamado de casco ou carcaça, é construído a partir de chapas de aço
carbono calandradas e soldadas. Seu diâmetro e comprimento estão relacionados à
capacidade de produção de vapor. As pressões de trabalho são limitadas
(normalmente máximo de 20 kgf/cm²) pelo diâmetro do corpo destas caldeiras.
2. Os espelhos:
São chapas planas cortadas em forma circular, de modo que encaixem nas duas
extremidades do corpo da caldeira e são fixadas através de soldagem. Sofrem um
processo de furação, por onde os tubos de fumaça deverão passar. Os tubos são
fixados por meio de mandrilhamento ou soldagem.
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• CALDEIRA FLAMOTUBULAR:
3. O feixe tubular:
É composto de tubos que são responsáveis pela absorção do calor contido nos gases
de exaustão usados para o aquecimento da água. Ligam o espelho frontal com o
posterior, podendo ser de um, dois ou três passes.
4. A caixa de fumaça:
É o local por onde os gases da combustão fazem a reversão do seu trajeto, passando
novamente pelo interior da caldeira (pelos tubos de fogo).
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
Somente foi possível a obtenção de maiores produções de vapor, a pressões elevadas
e altas temperaturas com o aparecimento das caldeiras aquatubulares (tubos de
água). O fato dos tubulões estarem situados fora dos corpos das caldeiras, a eles se
unindo para constituírem um feixe tubular de água que compõe a parte principal de
absorção de calor, permite a obtenção de grandes superfícies de aquecimento.
Nesse tipo de caldeira, os tubos que, nas caldeiras flamotubulares, conduziam gases
aquecidos, passaram a conduzir a água, o que aumentou muito a superfície de
aquecimento, aumentando bastante a capacidade de produção de vapor. A produção
de vapor nestes tipos de caldeiras pode atingir capacidades de 600 até 750 ton/h
com pressões de 150 a 200 kgf/cm², temperaturas de 450 - 500 °C existindo unidades
com pressões críticas (233 kgf/cm²) e supercríticas (350 kgf/cm²).
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
1. Tipo de Tubos Retos:
Essas foram as primeiras caldeiras tubo-de-água que surgiram e tinham uma
capacidade de produção de 3 a 30 toneladas de vapor/hora com pressões de até 45
Kgf/cm².
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
2. Tipo de Tubos Curvos:
As caldeiras aquatubulares de tubos curvos não apresentam limites de capacidade de
produção de vapor. A forma construtiva foi idealizada por Stirling, interligando os
tubos curvos aos tubulões por meio de solda ou mandrilhamento que representa
grande economia na fabricação e facilidade na manutenção.
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
2. Tipo de Tubos Curvos:
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
3. Tipo Compactas:
Com capacidade média de produção de
vapor em torno de 30 ton/h, elas são
equipamentos apropriados para instalação
em locais com espaço físico limitado. Por se
tratar de equipamento compacto,
apresenta limitações quanto ao aumento
de sua capacidade de produção.
• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
Há dois tipos de concepções que se distinguem pelo sistema de circulação, todas
utilizando como meio de circulação uma bomba centrífuga de construção especial,
para resistir às altas pressões de operação das unidades.
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
As caldeiras de circulação positiva apresentam inúmeras vantagens como a ausência
de limite de pressão, e de capacidade, conhecendo-se exemplos com pressões
supercríticas. Além disso apresentam dimensões menores, aplicam tubos de
pequeno diâmetro (da ordem de 25 a 28mm), ausência de formação de depósitos
internos, geram vapor instantaneamente, exibem rendimentos altos e dispensam
grandes tambores.
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
A primeira concepção de
caldeira de circulação forçada foi
dada por Benson, a qual se
caracteriza pela construção
monotubular, através da qual
circula a água unidirecional,
desde a entrada até a saída.
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
Existe também a caldeira Belser
ou Sulzer, que é a mesma
caldeira Benson acrescida de um
tambor separador intermediário
entre a seção geradora de vapor
e o super aquecedor. Este coleta
cerca de 4% da água evaporada
para aquecimento da água de
alimentação.
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• CALDEIRA AQUATUBULARES:
4. Tipo de Circulação Positiva:
A caldeira “Le Mont” aproveitou a
ideia do tambor separador com
bomba de recirculação. A bomba
de circulação opera com pressão
superior a da caldeira consumindo
de 0,5 a 0,6% da energia
produzida pela própria caldeira.
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• CALDEIRA ELÉTRICA:
É um equipamento cujo papel principal é transformar energia elétrica em térmica,
para transferi-la a um fluido apropriado, geralmente água e transformando-o em
vapor.
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• CALDEIRA ELÉTRICA:
A produção de vapor em caldeira elétrica baseia-se em um princípio pelo qual a
corrente elétrica, ao atravessar qualquer condutor, encontra resistência à sua livre
circulação e desprende calor (efeito Joule).
Água pura é considerada mal condutor de corrente elétrica. Portanto, para que se
possa obter condutividade desejada, deve ser adicionada a ela determinados sais.
Alguns fabricantes recomendam adição de produtos para ajuste da condutividade
(soda cáustica, fosfato trissódico, etc.) na água de alimentação.
Estas caldeiras encontram no seu baixo preço inicial, no menor espaço de instalação
e na fácil automação, um atrativo significativo para sua implantação, entretanto o
alto preço de energia e o fato de somente produzir vapor saturado as tornaram
inadequadas para acionamento de equipamentos.
Não queima combustível para produção de vapor (não possui ventiladores, fornalha,
queimadores e chaminé).
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• CALDEIRA ELÉTRICA:
Tipos de Caldeiras Elétricas:
1. De Eletrodos Submersos:
É geralmente destinada a
trabalhar com pressões de
vapor não muito elevadas
(aproximadamente 15
kgf/cm²).
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• CALDEIRA ELÉTRICA:
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• CALDEIRA ELÉTRICA:
3. De Resistência:
É destinada, geralmente, à produção de vapor em pequenas quantidades.
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1. Bombas Centrífugas;
2. Bombas Alternativas;
3. Injetores.
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• ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE
CALDEIRAS:
1. Bombas Centrífugas:
As bombas centrífugas são as mais
utilizadas e atendem a toda a gama
de capacidade e pressões
necessárias aos geradores de vapor,
podendo atingir vazões da ordem
de 500 m³/h. Nas pequenas
instalações de baixa pressão as
bombas centrífugas de um estágio
são suficientes. A medida que se
necessita depressão maiores,
utiliza-se bombas de vários
estágios. São acionados por moto
elétrico ou por turbinas auxiliares.
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Quando o ar ou vapor passa pelos cônicos divergentes, forma vácuo, faz com que a
válvula de admissão seja aberta e arrasta por sucção a água do reservatório para
dentro da caldeira. Se a água entra em excesso, sai através de uma válvula de
sobrecarga.
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Antes de se iniciar a operação da caldeira, deve ser feita uma drenagem no nível, a
fim de que se eliminem algumas impurezas que por ventura tenha-se localizado no
nível ou nas conexões do mesmo. Nas caldeiras manuais, o nível é importantíssimo
porque dará ao operador uma noção exata de quanto a água deverá ser introduzida
na caldeira.
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Assim, o valor da pressão exercida sobre o cristal gera uma corrente elétrica, que
pode ser indicada em escalas apropriadas ou transmitida para o sistema de controle.
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• Sensor Pneumático:
São pioneiros na instrumentação, possui um elemento de transferência que converte
o sinal detectado pelo elemento receptor de pressão em um sinal de transmissão
pneumático.
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Ocorrendo uma destas falhas, a fornalha da caldeira ficaria sujeita a uma explosão,
caso não houvesse a interrupção imediata do fornecimento do combustível.
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• Pressostato:
Tem por finalidade controlar a pressão máxima do vapor da caldeira (pressão
interna), por meio de comando para os queimadores. Ele tem uma conexão (tubo
metálico de fino diâmetro) com a câmara de vapor da caldeira, de modo que a
pressão possa atuar sobre um diafragma que movimenta uma haste contra uma
mola pré ajustada; este mecanismo atua então sobre uma chave elétrica, desligando
o queimador no caso de atingir a pressão máxima. No caso oposto, caindo a pressão,
a mola empurra de volta a haste fechando os contatos da chave e dando a partida no
queimador.
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• Chave Sequencial:
Tem por finalidade promover um ciclo completo e sequenciado durante o
acendimento da caldeira, esta sequência aplica-se nos casos de combustíveis fluidos.
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5. Válvula de Retenção:
Geralmente, á válvula de alimentação permanece totalmente aberta. As válvulas
de retenção, colocadas logo após a anterior, impedem o retorno da água sob
pressão do interior da caldeira.
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▪ Bombas de alimentação;
▪ Aquecimento de óleo;
▪ Injetores.
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10. Tubulações:
▪ Rede Geral de Alimentação de Água:
Esta rede se inicia no fornecedor de água para a caldeira. A rede de água não
deve ter vazamentos. É recomendável que a água sofra um tratamento químico
antes de ser bombeada para dentro da caldeira. Considerando que foi feito o
tratamento, a água é bombeada para o interior da caldeira, passando antes pelo
pré-aquecedor (se a caldeira assim estiver equipada).
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Se a água for lançada na parte onde tem vapor, estando ela bem mais fria,
provocará um choque térmico, que poderá causar sérias consequências.
Portanto, a admissão é feita abaixo do nível de água e o mais distante possível da
fornalha. Não se deve injetar água fria em caldeira quente quando o nível d’água
estiver baixo. Deve-se diminuir o fogo a até apagá-lo, esfriando a caldeira. Caso
isto não seja observado, corre-se o risco do choque térmico e da provável
implosão da caldeira.
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Se a rede de água não deve ter vazamentos, esta menos ainda. Os combustíveis
são inflamáveis, portanto podem provocar acidentes. Além disso, criam ainda
outra condição insegura no trabalho, pois eliminam o atrito e o operador pode
acidentar-se por quedas, etc.
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1. Tiragem Natural:
Quando normalmente sem a ajuda de equipamentos especiais o ar entra na
fornalha, alimenta a chama e sai pela chaminé, graças a diferença de
temperaturas existentes na sua base e no seu topo.
Tiragem
Induzida
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REFERÊNCIAS
• ALBERICHI, Mariano. Estudo das instalações e operações de caldeiras de uma indústria de produtos químicos
do Estado do Paraná, sob a ótica da nr-13 e nr28. 2013. Acesso em 22 de Março de 2020. Disponível em
<https//:repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3818/1/CT_CEEST_XXVI_2014_24.pdf>
• CASCALHO, Marcelo Soares. Caldeiras Aquatubulares. LINKEDIN. 2017. Acesso em 28 de Março de 2020.
Disponível em <https//:www.linkedin.com/pulse/caldeiras-aquatubulares-marcelo-soares-/>
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NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO,
TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE
ARMAZENAMENTO